Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CORDEIROS: HIPO OU AGAMAGLOBULINÊMICOS? LAMBS: HYPO OR AGAMMAGLOBULINEMICS? Ulian, C.M.V., Chiacchio, S.B., Fernades, S., Ramos, P.R.R., Dias, A., Pilan, G.J.G. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus Botucatu, SP; email: carla.ulian@yahoo.com.br. Na espécie ovina, a placentação é do tipo sineptéliocorial e não permite a passagem de substâncias com alto peso molecular. Esta barreira impede que os anticorpos maternos sejam transferidos ao feto ainda no útero, fazendo-se necessária a ingestão do primeiro leite, ou colostro, assim que nascem para adquirir imunidade. Por não ocorrer circulação desses anticorpos os cordeiros, ao nascer, são considerados agamaglobulinêmicos. Utilizando-se a técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida 7% Nativa, a corrida eletroforética foi feita a partir do soro sanguíneo colhido após centrifugação do sangue total obtido em tubo a vácuo, de 29 cordeiros da raça Bergamácia. A análise dos géis foi feita a partir da densitometria e a estatística no programa Asisstat Statistical. Observou-se a presença de fração gama no momento zero hora, ou seja, logo após o nascimento, indicando que os cordeiros nasceram com algum grau de concentração de imunoglobulinas. A concentração média obtida foi de 0,111±0,07 g/dL o que indica que os filhotes nascem hipogamaglobulinêmicos, e não agamaglobulinêmicos como relatado na literatura. Apoio: CNPq
Compartilhar