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Proliferação Celular - Câncer - BIOQUÍMICA

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Bioquímica
Câncer
O câncer é um grupo de várias doenças diferentes, onde há uma proliferação de células anormais decorrente de mutações. Ocorre uma maior vascularização pois, essas células anormais necessitam de mais nutrientes do que uma célula comum
· Características comuns aos canceres: resistência a morte celular, indução a angiogênese (conforme tumor avança), desregulação energética, metástase (presente conforme o tumor avança) e evasão de supressores
Ciclo celular
 Para uma célula desenvolver uma mutação, normalmente ocorre durante sua replicação, o organismo tem mecanismos de controle para detectar e corrigir essas mutações
 Quando a célula não está se dividindo chama-se interfase, que é dividida em G1 (crescimento), S (replicação de DNA) e G2 (preparação para a divisão celular)
 Durante todo o processo há proteínas específicas detectando erros que podem ocorrer em cada fase, se houver um erro ela pode corrigir o erro, se for muito extenso ou incorrigível a célula entra em morte celular -apoptose - para que a falha não passe adiante
 Qualquer célula que tenha núcleo pode desenvolver câncer
· A interfase (G1, S, G2) leva cerca de 16-24 horas na maioria das células. 
· Mitose dura cerca de 1-2 horas. 
· Fase G1 Fase de crescimento Cromossomos não duplicados. 
· Fase S Fase em que ocorre a replicação do DNA 
· Fase G2 Preparação para divisão celular
Mecânismos que promovem alterações no material genético:
Genéticos - altera a estrutura do DNA
Epigenético - Não modifica estrutura, mas adiciona um componente que altera o resultado. Ex: uma substância que se liga ao DNA, impedindo que ele se replique e não produza proteína - dá para desfazer
 Quando a alteração é em um grupo de genes específicos envolvidos no controle celular da proliferação, há maior probabilidade de câncer. Há dois grupos de genes críticos: supressores e proto-oncogênicos
· Supressores: codificam proteínas envolvidas no controle do ciclo celular - para ter câncer inibe
· Oncogenes: codifica proteínas que atuam como fatores de crescimento (ou seus receptores), como fatores de transcrição e etc. - para ter câncer precisa estimular
Marcadores Tumorais
Qualquer substância presente no tumor, no sangue ou em outros fluidos biológicos, produzida/liberadas primariamente por ele ou, secundariamente, pelo paciente, em resposta à presença do tumor
 Pacientes com câncer nem sempre possuem os marcadores
 Existência dos marcadores não diagnostica câncer
 Marcador ideal: substância exclusiva de uma paciente com câncer e que sempre seja liberado - não existe
 Resultado de marcador positivo não confirma câncer e negativo não descarta
 
Aplicação dos marcadores:
· Rastreio
· Diagnóstico
· Prognóstico
· Acompanhamento
 Genes envolvidos nos marcadores:
• Genes mutados = proteínas alteradas. 
• Estímulo ou inativação dos genes. 
• Mais células = maior produção de determinadas substâncias. 
• Liberação de substâncias quando a célula morre.
Marcador Tumoral LDH:
 As formas de LDH produzidas nos diversos tecidos podem ser distinguidas no laboratório e são chamadas isoenzimas
 Enzima presente na maioria das células, faz parte do metabolismo anaeróbico da célula
 Após dosar o LDH é possível fazer um exame adicional para descobrir a sua origem: eletroforese, esse exame consegue detectar a estrutura e diferenciar o LHD em 5 tipos, dependendo do tipo corresponde a um tecido, ex: LDH-3 vem dos pulmões
 Em uma coleta de sangue normal após a centrifugação ela deve ter a parte liquida amarela, já um indivíduo doente ela pode se apresentar vermelha devido a hemácias estouradas, entretanto, as hemácias também podem estourar devido a coleta mal-feita
 Hemácias possuem muito LDH, se a coleta for mal-feita ele será liberado e pode dar um diagnóstico incorreto
 Durante o tratamento também é interessante dosar LDH, pois haverá destruição de células neoplásicas o que deve elevar os níveis da enzima
✔ LDH-1 - coração e hemácias 
✔ LDH-2 - coração 
✔ LDH-3 - pulmões 
✔ LDH-4 - rins e pâncreas 
✔ LDH-5 - fígado e músculo esquelético
Fosfatase ALcalina
 Enzima encontrada em maiores concentrações no fígado e nos ossos
 Pode ser produzida em maior quantidade em decorrência do maior número de células e liberada em maior quantidade devido a destruição celular
 As formas da fosfatase alcalina produzidas nos diversos tecidos podem ser distinguidas no laboratório e são chamadas de isoenzimas
 Não é necessário eletroforese, já que só existem dois locais de maior produção da fosfatase alcalina
 Entretanto, deve-se atentar que a placenta produz a fosfastase, então a interpretação é diferente em gestantes
 Não é específico, ou seja, não detecta verdadeiros negativos
CEA – Antígeno carcinoembrionário
Não tem local específico, pode ser usado para diversas neoplasias
 Produzido na vida intrauterina e após o nascimento os níveis de produção são baixos
 Se houver neoplasia vai ativar novamente a produção dessa substância
 Tumor ou metástase em crescimento há CEA se elevando, ou seja, há relação com o tamanho do tumor
 Com base no CEA pode-se avaliar a resposta ao tratamento
 Fumantes tem valor de referência aumentado devido a agressão da fumaça, que estimula a produção de CEA mesmo que não haja neoplasia
 CEA é muito utilizado para pulmão e neoplasias gastrointestinais
 Não se eleva nos estágios iniciais
 Muito utilizado para prognóstico e acompanhamento - diagnóstico não, pelo menos em estágios iniciais
Este paciente não está respondendo ao tratamento, pois o câncer aumentou
CA 72.4
 Estômago, colorretal e pâncreas
 Possui uma sensibilidade diferente para cada órgão
 Específico, quase sempre dá um diagnóstico
 Nem todo paciente com câncer nesses locais vão ter esse marcador, mas qualquer um que tiver esse marcador aumentado há 90% de probabilidade que seja mesmo um câncer
 Ela é específica para câncer (dificilmente se estiver elevada não será), mas não diz o local
ca 19.9
 Entre 80-90% chances de ser câncer
 Sensibilidade alta, mas varia conforme o local
 Outras doenças podem elevar o marcador, mas não ultrapassando 120 U/ml (referência até 37 U/ml)
 Muito bom para diagnósticos diferenciais
 Não tem eficácia em paciente assintomático, pois são cânceres de baixa incidência, mas demonstra alta eficácia nos casos sintomáticos, por isso não é utilizado em rastreios populacionais, pois poucas pessoas terão esse tipo de câncer, mas quem tiver vai elevar o marcador 
 Estômago Colorretal Pâncreas Fígado

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