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1998-02-02-GM-Latino-Americana

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g da integraçao
GAZET ERC TIL 
FW*
ANO z _ N° 94 . DE 2 A 5 DE |=EvEnE|i=¡0 051993 Diretor Responsável: Luiz Fernapçlgpgfélrärievy
_ ' ,_-.fii
I*
CIRCULA COM:
GAZETA MERCANTIL
(BRASIL)
EL OBSERVADOR
(URUGUAI)
el Día
(PARAGUAI)
(MIAMI - ESTADOS UNIDOS)
(CHUBUT - ARGENTINA)
Los ANDES
(MENDOZA - ARGENTINA)
§ElT1ibu1to
(SALTA - ARGENTINA)
sszraaz.aeJq|"gz_
(JUJUY - ARGENTINA)
(COR TINA)
tcHAcoW- ARGENTINA)
elÊer_ri¿I¿
(MISIONES - ARGENTINA)
llHIÍIÍÀ
olxrsolànerewoani _
(FORMOSA - ARGENTINA)
Preço do exemplar:
Argentina: $ 2,00/2.20
(interior) ; Chile $ 1000.
Demais paises: US$ 2.00 + correio
A caminho
hid ` ' 'I`0Vl‹':lI`18.
Fernando Lopes. Mario Orcinoli
e Janaina Figueiredo
São Paulo, Assunção e Buenos Aires
Encerradas as obras da eclusa
de Jupiá, que consumiu US$ 54
milhões, os governos do Brasil,
do Paraguai e da Argentina já
começam a negociar como via-
bilizar a transposição da barrei-
ra de Itaipu, que permitirá a in-
tegração das hidrovias Paraná-
Paraguai e Tietê-Paraná.
A princípio, há três soluções
possíveis: a construção de eclu-
sas convencionais, a utilização
de elevadores de barcaças ou o
transbordo por rodovias e ferro-
vias. Pelos altos custos das duas
primeiras opções (que podem
chegar a US$ 3 bilhões), a ter-
ceira parece mais próxima. A
principal vantagem da interliga-
ção é a' redução dos custos dos
fretes para as transportadoras.
IPtígínas Il a. 13
¡-E
A América atina exigeét
mudanças no comercio
Governos e empresários querem redefinir as relaçoes-com EUA e Europa
Guillermo Piernes e Yolanda Stein
Miami e Rio de Janeiro
s' países da América Latina
O começam nesta semana
uma série de ações para re-
definir suas relações comerciais e
políticas com seus principais par-
ceiros internacionais,.os Estados
Unidos e a União Européia. Nesta.
quarta-feira, em Brasília, os em-
presários privados brasileiros que
vão participar do IV Fóro empre-
sarial das Américas, que se reali-
za em março em São José da Cos-
ta Rica, reúnem-se para discutir
subsídios agrícolas, legislação
anti-”dumping”, livre concorrên-
cia e as posições do Mercosul nas
negociações para a formação da
Area de Livre Comércio' das
Américas (Alca). Na cidade do
Panamá, no dia ll de fevereiro,
os chanceleres dos doze países
que integram o Grupo do Rio de-
batem as relações com a Europa.
No Rio, os ministros de Indústria
e Comércio da Argentina e do
Brasil encontram-se para traçar
um plano de ação conjunta para
negociar o fim das barreiras im-
postas às suas exportações para o
mercado norte-americano.
Assim, acelera-se a ação políti-
ca de governos e setor privado dos
Vasp entra na
disputa pelas
rotas da Viasa
Guido Nejamkis
Buenos Aires
A linha aérea brasileira Vasp vai
entrar na disputa para comprar as
rotas que pertenceram à linha aé-
rea Viasa, da Venezuela, que que-
brou em janeiro de 1997. Segundo
estimativas do Ministério dos
Transportes da Venezuela, o valor
da marca' e dos ativos da Viasa -
um DC-10, um Boeing 727 e um
simulador de vôo - soma US$ 21
milhões. A esse valor deve-se
acrescentar o preço das rotas inter-
nacionais. As linhas venezuelanas
Láser, Aeropostal, Aserca e
SkyVen e a italiana Royal Caribe
também querem as rotas da Viasa.
lPtí.gím:| 5
países latino-americanos nos dias
que antecedem à Cúpula das Amé-
ricas, marcada para abril, em San-
tiago do Chile, que contará com a
participação dos presidentes e
chefes de governo dos 34 países
americanos, com a presença do
presidente Bill Clinton.
Os empresários brasileiros, se-
gundo informou o vice-presidente
da Associação de Comércio Exte-
rior do Brasil, Márcio Fortes de
Almeida, vão defender que os paí-
ses-membros da Alca devem acei-
tar, como ponto de partida, as dire-
trizes da Organização Mundial de
Comércio (OMC), que prevê a eli-
minação dos subsídios, de forma
que os preços agrícolas reflitarn as
estruturas reais de custos.
Já os chanceleres do Grupo do
Rio, integrado por (Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,
Equador, México, Panamá, Para-
guai, Peru, Uruguai e Venezuela,
vão examinar as relações com a
União Européia, que está preocu-
pada com o avanço dos Estados
Unidos na América Latina. Os eu-
ropeus querem defender os inte-
resses de seus investimentos no
continente, temendo que a criação
da Alca possa enfraquecer a posi-
ção de suas empresas na região.
Os empresários privados, em
Brasília, vão sugerir que se crie
no hemisfério uma legislação
anti-”dumping”. Segundo o do-
cumento, “o fortalecimento efe-
tivo de uma política de defesa da
concorrência é essencial para
que a Alca funcione de forma
apropriada”. Também serão de-
batidos os monopólios estatais.
O documento ressalta ainda que,
além de uma política de concor-
rência, “se deve prestar atenção
especial para evitar práticas des-
leais de comércio, entre elas o
uso do trabalho infantil”.
IPrígína3
Receita para investir Queda HO
COIII lIlâlOI`
Angela Bittencourt'
São Paulo
s departamentos de pesquisa
O de bancos de investimento
não transferiram para a
América Latina sua posição de livre
de caixa (dinheiro disponível) para
aquisição de novas ações e conti-
nuam, portanto, a deter cifra estima-
da em 15% dos recursos que admi-
nistram em dinheiro vivo. Em con-
traparfida, a favor da América Lati-
na, algumas d_as instituições com
maior trânsito no mercado interna-
cional de capitais divulgaram suas
projeções ,e classificações para o se-
leto elenco de companhias da re-
gião. Algumas estão entre as maio-
res do mundo por faturamento - co-
mo a Petrobrás, a Telebrás e a YPF
segurança
`- e entre elas estão representadas as
chamadas “multilatinas", responsá-
veis pelo incremento dos negócios
na regiões, mas além de suas fron-
teiras. Seguem abaixo as observa-
ções dos especialistas da Caspian
Securities, Bozano, Simonsen e
Credit Suisse First Boston para as
seguintes companhias: Petrobrás,
Telebrás, Brahma, YPF, Televisa,
Andina, Maseca, Siderca, Bimbo,
Elektra, Imsa e Panarnco:
0 Petrobrás - O Credit Suisse
First Boston afirma que o fluxo de
caixa da Petrobrás deverá benefi-
ciar-se de ganhos de eficiência
materiais e de uma produção em
rápido crescimento, apoiada por
reservas maciças.
(continua na página 8)
rendimento
dos fundos
Mara Luquet'
Rio de Janeiro
Os papéis latino-americanos ne-
gociados no mercado intemacional
sofreram forte retração neste início
de ano, reflexo da baixa captação
dos fundos “off shore”, um dos
principais instrumentos de demanda
por esses ativos. As perdas com a
crise nos mercados asiáticos marca-
ram a rentabilidade dessas carteiras,
principalmente as alavancadas. Este
ano, segundo a Lipper Analytical,
os fundos alavancados com posi-
ções em ativos brasileiros tiveram
uma perda média de 3,38% até o úl-
timo dia 23 de janeiro.
*Panorama Setorial
I Página 31
Image 10
_... ___--¬___,.,.._..
DE 2 A a DE FEVEREIRO DE 199o GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA 111
Fernando Lopes
de Jupiá, o mais importante
marco para a viabilização da
hidrovia Tietê-Paraná no Brasil,
os governos dos países do Merco-
sul começam a negociar o projeto
mais importante para o transporte
fluvial da região: a transposição
da barreira de Itaipu, que corta o
rio Paraná causando o desnível
das águas e impossibitando a pas-
sagem direta dos barcos.
Em relação a Jupiá, que demo-
rou três décadas para efetivamen-
te sair do papel e custou cerca de
US$ 54 milhões ao governo brasi-
leiro (federal e do Estado de São
Paulo), a transposição é mais rá-
pida - as obras em si devem le-
var aproximadamente três anos,
conforme a solução escolhida _
e mais cara também. Dependendo
da tecnologia empregada, o in-
vestimento necessário pode che-
gar a US$ 2 bilhões (no Paraguai,
fala-se em US$ 3 bilhões).
Segundo Carlos Roberto Sil-
vestrin, diretor executivo da bra-
sileira Agência de Desenvolvi-
mento Tietê-Paraná (ADTP), en-
tidade privada que promove a
utilização da hidrovia, há três ca-
minhos tecnológicos possíveis: o
primeiro, que exigiria mais re-
cursos mas daria competitivida-
de ao transportador, prevê a
construção de eclusas conven-
cionaise canais.
Outra opção, que para Silves-
trin absorveria menos investi-
mentos e seria igualmente com-
petitiva para as empresas, solu-
ciona a transposição com a utili-
zação de elevadores debarcaças.
A terceira saída seria a utilização
de rodovias e ferrovias para o
transbordo das cargas.
Se aparentemente não é o cami-
nho mais atraente para as trans-
portadoras, é o que atualmente es-
tá mais perto de. se tornar realida-
de. “Ainda estamos em uma fase
embrionária de estudos, que está
sendo conduzida, no Brasil, pelo
Ministério dos Transportes. Mas,
num primeiro momento, a solu-
ção viável parece ser o transbordo
das mercadorias, de uma barcaça
para outra, por caminhão”, diz
Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe
da divisão América Meridional I,
do Itamaraty.
A transposição .permitirá ainte-
Sao Paulo
Concluídas as obras da eclusa
gração do sistema Paraná, o ter-
ceiro mais importante sistema flu-
vial do mundo, perdendo apenas
para o Amazonas e o Nilo, mas à
frente do Congo e do Mississippi.
No total, são 5,8 mil quilômetros
de hidrovias, somadas à Tietê-Pa-
raná e à Paraná-Paraguai.
Segundo levantamento reali-
zado pelo Programa “Brasil em
Ação”, do governo federal, em-
presas nacionais e estrangeiras
~ tê-Paraná é a redução de custos
_, metros -, exige entre US$ 34,5 [
z tor executivo da ADTP. 1999 a obra chegará até Porto Í
. que a hidrovia terá com a outra Grande do Sul. Os dois projetos 
_do mais da metade do total.
A integração atravésdas hidrovÍ,as*»T
Custos competitivos
ma das vantagens do
transporte de cargas
através da hidrovia Tie-
que pode ser proporcionada. Se-
gundo um estudo da Agência de
Desenvolvimento Tietê-Paraná
(ADTP), o transporte de soja
apenas por rodovia entreos mu-_
nicípios de Jataí, no estado bra- I
sileiro de Goiás, e o porto de `
Santos, em São Paulo -- uma
distância de cerca de rriil quilô-
e US$ 46 P01' tonelada- “Com 3 Carlos Roberto Silvestrin ¡
interrnodalidade, ou seja, a utili-
zação de rodovias, ferrovias e raçao em dezembro deste ano. A
hidrovia, o custo cai para até Inicialmente, o duto transportará ,
US$ 25 por tonelada”, afirma o gás natural boliviano até Paulí-
Í Carlos Roberto Silvestrin, dire- nia, no interior paulista., mas em I
A Ele destaca também a sinergia Alegre, capital do Estado do Rio
grande obra de 'infra-estrutura do atravessam muitas áreas em co- A
Cone Sul, o gasoduto Bolívia- mum, tomado-as mais atraentes I
Brasil, que deverá entrar em ope- aos investidores. (F.L.)
. ________ < _____ _ __ .___ __ ,,__._,_ _ __ . . _ ._ . ___ . _ _ ___ __., . ._ . . _, _ _ _ _ _ .¡
estão investindo US$ 7,6 bilhões
na área de influência da hidrovia
Tietê-Paraná. A maior parte dos
recursos vem do setor petroquí-
mico (US$ 2,52 bilhões), segui-
do pela indústria automobilística
(US$ 790 milhões), pela área de
telecomunicações (US$ 595 mi-
lhões) e pelas indústrias quími-
cas (US$ 416 milhões). As em-
presas brasileiras estão aplican-
Tietê-Paraná, volume que, na
avaliação de Sivestrin, deverá
crescer pelo menos 50% até a vi-
rada do milênio, em razão do tér-
mino das obras de Jup_iá.
Em uma apresentação em Lon-
dres, na semana passada, o presi-
dente da ADTP, Wilson Quintel-
la, mostrou aos europeus que, se
o sistema Paraná pudesse ser
transportado para aquele conti-
nente, ligaria Moscou a Madrid.
A apresentação na capital inglesa
foi providencial. De acordo com
Silvestrin, há empresas européias
interessadas em executar a trans-
posição da represa de Itaipu. I
Além dos produtos dos setores
citados, a hidrovia transporta
principalmente grãos. 'No total,
foram transportados 5,7 milhões
de toneladas no ano passado pela
*_ :_ "___Ú `_ ,_______ _ _ Editoria de ArtoI'Gazeta MercantIl_Latino-Americana
I' A região Tiete-Paraná inúmeros
r-››..-..-..»-.-
,..¬'._..
,u_uÉ Indicadores (1995, salvo onde indicado) `¡Tletâ-Pararál Brasil
I
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n.n.._«u.-.sou---o
i População (milhões nao.) I=on1ozIBGE Í 74,1 1
, População urbana (%) 91,9”,
-. Populaçãorural (%) ' 8,1
~ Dcncidodc dcmogràfico (non./I‹m2I 43,9 J
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Arez(mâII<m2› E II I E Ii"1.¿àv,orI, B.54r,4oÍ
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PIB(Foorr1oos,1ss4,prococoonâran1osdo19ss)Fomo.IBGE , 404.0 ,I
Participação no PIB Brasil (g/c) 73 _.
' PIB por capita (Rs mII) s.4õa W»
¿_ Taxa médio anual crescimento do Pia (%,a5-94) 1.?
Exportações (US$ bilhões FOB, 1994) 5 26.51
fi Arrocadoçâo do IcMs (Rs orihõoc) 23.75 I
i_ ICMS per capita (R$l i1
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1 Númorodciom1i1asrcId1õniooo(mm1õoc,19sa) ' 0.3 1, _
Taxa dcarraI1aIzcismo(%) â 12.61
= Taxa de mortalidade Inlantil (por mil habitantes) 2 29-54 `I
Domlcllios com água ermnada (% 1991) 34.7°/o
if", Domicriics com oogoio (°/.. 1991) I 57,9% Í,
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Fonte: ADTP - Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná
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RodovIasprIrrcipdIs+cocundâr¡zs(I‹rn) _1e4.11aI 1.660.352
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GOVERNO DO ESTADO DO
Rio de Janeiro
PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO
COMISSAO DIRETORA
COMUNICADO RELEVANTE
Aviso DE AUDIÊNCIA PúnL|cA
A COMISSÃO DIRETORA Do PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO
toma público, para conhecimento dos interessados, que realizará no próximo dia
03 de fevereiro do corrente ano, às 10:00 h, no Auditório da Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro - BVRJ - Praça XV de Novembro, 20 - 2° andar - Sede Nova, Rio de
. Janeiro - RJ , Audiência Pública, nos termos do art. 39 da lei ng 8.666, de 21106/93.
. relativa ao processo licitatório de privatização da Companhia Estadual de Águas e
Esgotos - CEDAE.
Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1998.
coIIIIIssAo DIRETORA Do PRDGQAIIIIA EsTADuAI.
DE DEsEsTA11zAçAo
GOVERNO DO ESTADO DO
Rio de Janeiro
PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO
cor/IIssÃo DIRETORA
COMUNICADO RELEVENTE
EDITAL DE VENDA PED/ERJ Ng 03/97
CONERJ
A COMISSAO DIRETORA DO PROGRAMA ESTADUAL DE DESES-
TATIZAÇAO - CD/PED, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela Lei ng 2.470/95 e pelo Decreto ng 22.45.?/96, comunica aos interes-
sados em adquirir as ações objeto do LEILAO a que se refere o Edital
de Venda PED/ERJ ng 03/97 - CONERJ, que o BNDES se dispõe a ex-
aminar a concessão de financiamento de até 50% (cinquenta por cento)
do preçomínimo determinado para as ações, dentro de seus critérios e
políticas operacionais.
O BNDES poderá ser contatado no seguinte endereço:
Área de Infra-Estrutura
Departamento de Operações do Transportes Urbanos
Av. República do Chile, 100
Centro - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: -(021) 227-6806 -
Fax: (021) 220-1494
Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1998.
COMISSAO DIRETORA DO PROGR_AMA ESTADUAL'
DE DESESTATIZAÇAO
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12 I GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA DE 2 A 3 DE |=EvE|=¡E||=¡Q DE 1993
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Í) ÕÊ älI0fll2lIlV2lS Áfgenfina apóia O
-fr 1ronspffo;§IÍ£¿_fod`o Iroipn zorâcoro, o no longo prazo “ prgjgtg Tietê--Paraná
Mario Orcinoli ` E - '
Assunção, Janaina Figueiredo ou marítima. A transposição em
1 t Maio Grosso B A' I ' f f' ptincipa proje o_ _r rovi o
que o governo de"Juan Car-
los Wasmosy está promo-
vendo é o Paraguai-Paraná, que
compreende mais de mais de 3,3
Íiuil quilômetros desdeo porto de
'77 CCorumbá _- próximo ao Pantanal, no
'Ê `1'1zEstado brasileiro do Mato Grosso
' 5 L Ido Sul- até o porto de Nueva Palmi-
ra, no Uruguai. Como o própno pre-
1 1 "asidente afirmou em várias oportuni-
" 1 dfldfifi. este ë um 008 sfflfldfifi iflstw- zmm .-.~....z..... .
. - - iA5ê=¡-Ezê5:E;E=5=E=5=zê:2z.z.z.z--.-¿¿z;5âr-“*'⧧§§§=¬f'gs_;¡:3==§=¿i====='===‹¿smentos de integração do Mercosul,
principalmente quando estiver inte-
grada à hidrovia Tietê-Paraná.
Para viabilizar a navegação desde
Gk¡m¡ GOÍÉS
Minas
5¡°5¡""'g° Gerais
Moto Grosso
do Sul
Uãfso|.iv|A __.,
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gi..-N A
O FIO Tiete, CITI. São PHUIÚ, até O RIO tu' ¿,la ; É
Jc I.. <“¬ *--$*da Prata, devem ser resolvidos os
obstáculos para a navegação do rio
Paraná na altura da represa de Itai-
pu. De acordo com o presidente da
Administração Nacional de Nave-
firbpag
Rbum-9U‹5¡
›-r~_=- =› :=,';› ' ¬.'- "':¿ , :~~ ¬ ziwâ- z : ;:â :~<>'<:-_ _. ~ _ - -z _zz;/:-..'. ..;.1._...-... _
R1 ° G r u n d a __4-__'-ll?-'.;z;¡;§_;,;>;Á-_ _; _'. ;'fjÇ:-ä~fç':§<:;;¡§Ê5F›i;,;¡;¿Ê/×Ã';Ê_Ê:5_-;3¿¿ ii* t tar- "¬~:¿d 0 S u | : ~“ ..-*==Izs¬;.¿¿<+.~.;~:›1- 4,..-« -.sí =-=-z_z‹---=_.- :-. -=~z:. ss =~ ~› :-z...-›z›.'-z=zz..z-l=z=z'.=f-›'=-="==-==:-=E=z=E==E*=z:=E==i:=z==z==l==='=l-E'..,,I¬Ê§`¿*¡§,_=.z;;z'zí-;zëzš5e_=_z;.=‹¡z. ...ê size-azlafa-5155;;azzazaazaazãagézz
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~ ~ MM z.:iii ' ' .-azeclusa de navegaçao em Itaipu, en- ° “ ~ *I - --- g- 1' ~* E: *i * *PR-~*~':'^'*`:-'^'-* --'T
tretanto, é um projeto que só poderá
ser concretizado no longo prazo de-
vido ao seu alto custo. Por outro la-
do, sua execução não depende dire-
tamente dos governos paraguaio e
brasileiro, mas do conselho de ad-
ministração da binacional, cujos es-
tatutos ll1e concedem autonomia pa-
ra tomar decisões em vários temas.
“Trata-se de um desnível de 100
metros, e a eclusa poderia custar até
US$ 3 bilhões”, acrescentou Cruz
Roa - no Brasil, fala-se em US$ 2 bi-
lhões. Diante das dificuldades finan-
ceiras da hidrelétrica, cujos diretores
em 1997 tiveram que reprograrnar o
pagarnento das dívidas até 2023, pa-
rece improvável que uma obra deste
tipo possa vir a ser executada.
:-:Z-1' :r::z
O projeto global da hidrovia-
que ainda espera aprovação, uma
vez que não forarn concluídos os es-
tudos de impacto ambiental -, in-
clui obras com baixo impacto am-
biental, como a dragagem e a cons-
trução de eclusas, que a princípio po-
dem ser executadas. Mas no caso de
Itaipu, por ainda não ter sido aprova-
do o projeto em geral, há dificulda-
des para a obtenção do financiamen-
to das obras, conforme explioou Gil-
da Aréllaga, especialista do Ministé-
rio de Iritegração do Paraguai.
Cruz Roa diz que a inauguração
da eclusa de Jupiá é um fato que po-
de acelerar o cronograma no gover-
no paraguaio para iniciar a constru-
¬_.¿_.
zw .nuçao do terminal de graos. Urna vez
concluído o porto, os produtores dc
soja terão uma via de transporte mais
barata que _a terrestre para chegar até
o porto paulista de Santos e, dali, ga-
nhar os mercados ultramarinos. “Te-
mos os recursos para construir esse
porto graneleiro, mas não estão no
orçamento que o Congresso aprovou
para 1998. Contudo, caso necessá-
rio, estamos em condições de fazer
uma reprogramação para iniciar as
obras antes do fim do ano.” Também
há propostas do setor privado para
construir um porto para o armazena-
mento de contêineres. _ '
A região produz uma grande
quantidade de grãos. Do lado para-
guaio, os produtores de soja alcan-
çarão nesta safra o recorde históri-
co dos 3 milhões de toneladas. O
projeto do porto compreende a
construção de vias férreas e rodo-
vias para a instalação do sistema de
transporte multimodal, através do
qual os navios podem chegar a por-
tos em outros iios e superar, assim,
as dificuldades de navegabilidade
do rio Paraná na represa de Itaipu.
Com relação à hidrovia Para-
guai-Paraná, o governo de Was-
mosy acredita ser este um meio al-
tamente eficaz para aumentar o in-
tercâmbio comercial em uma re-
gião do Mercosul muitoprodutiva
em grãos e rica em minerais. Mas
várias entidades ecológicas são
contra a dragagem e a retificação
da maior parte das curvas dos rios,
porque assim aumentaria a veloci-
dade da água e reduziria a superfí-
cie dos esteiros. Estes cumprem
uma função vital na renovação do
ecossistema e na purificação da
água. Wasmosy responde, entretan-
to, que essa hidrovia existe há sécu-
los e que as modificações buscam
agilizar o -tráfego-fluvial sem provo-
car,grandes dist_úrbi_o_s ecológicos, Ç
'nt
I Ê
311:'
uenos ires
pleno' fiincionarnento da hi-
drovia Tietê-Paraná, no Bra-
sil, conta com todo apoio das
autoridades portuárias argentinas,
segundo afinuou à Gazeta Mercantil
Latino-Americana o subsecretário
de Portos e Vias Navegáveis, Jesús
González. “Aplaudimos a ativação
da hidrovia Tietê-Paraná, porque
vai nos permitir reduzir os custos de
navegação e arnpliar o comércio in-
ter-regional”, disse González.
A estratégia do govemo argentino
prevê a utilização dos 5,8 mil quilô-
metros de hidrovias, distância total
quando somadas à hidrovia Para-
guai-Paraná, no rio Uruguai, e à hi-
drovia Tietê-Paraná. “O que aconte-
ce é que para a utilização daTietê-Pa-
raná primeiro deve ser percorrida a
Paraguai-Paraná e quando se chega a
Itaipu é necessário descarregar e per-
correr 27 quilômetros por terra. Exis-
te um projeto de se construir uma es-
clusa, o que permitiria o transporte de
entre 8 milhões e 9 milhões- de tone-
ladas, mas a obra custa USS 800 mi-
lhões e seria preciso que os países da
região chegassem a um acordo sobre
a questão”, disse Gonúlez.
“Nós não privilegiamos a hidro-
via Paraguai-Paraná. Queremos é
gerar mecanismos de transporte
que reduzam os custos- de fretes”,
afirmou o subsecretário. Segundo
as declarações do funcionário, o
governo argentino tem grandes
expectativas na ativação da hidro-
via Tietê-Paraná,mas sua utiliza-
ção está condicionada às obras na
região de Itaipu. Hoje, quase não
circulam cargas argentinas pelo
rio Tietê, e o transporte das merca-
dorias destinadas ao mercado de
São Paulo chega por via terrestre
Porto do 
taipu encarece o retc,_ o que az
com que os exportadores adotem
outro sistema.
O projeto que prevê a construção
de uma esclusa em Itaipu não é novo,
mas nunca deixou de ser apenas uma
boa intenção. “Nos buscamos dar
eficiência aos portos. O que aconte-
ce é que antes de nos lançarmos na
utilização da hidrovia temos que ba-
ratear os custos de transferência.
Quando conseguirmos substituir a
via terrestre pela maiítima., os custos
de frete deverao ser reduzidos em
35%”, destacou González.
Segtmdo o subsecretário, o gover-
no recebe muitas reclarnações dos
exportadores das regiões de Córdo-
ba e Santa Fé para que seja encontra-
da uma solução no caso Itaipu. No
ano passado, foi realizado um semi-
nário na cidade de Rosário para de-
bater o tema, quecontou com a parti-
cipação do vice-govemador do esta-
do brasileiro de Mato Grosso. Ante-
riormente foi feit_o outro com prefei-
tos de cidades brasileiras.
Hoje em dia, as cargas são trans-
portadas pelo rio Uruguai e pela
hidrovia Paraguai-Paraná.
No primeiro estão sendo feitas
obras para a dragagem de 372 qui-
lômetros, até as cidades de Salto
(Uruguai) e Concordia (Argentina),
que deverão ser finalizadas dentro
de seis meses. O custo de dragagem
é de US$ 30 rnilhões. Na hidrovia
Paraguai-Paraná também existem
obras, segundo González, para a
manutenção das vias navegáveis.
“É uma hidrovia que funciona des-
de o ano de 1600. As denúncias de
que o meio ambiente estaria sendo
prejudicado não representam mais
do que os interesses de alguns seto-
res”, finalizou D subsecretário. I
haco quer
acesso fluvial direto
Sergio Schneider
Resistencia
ara os administradores do
porto de Barranqueras, no li-
toral da província argentina
do Chaco, a inauguração da esclu-
sa de Jupia foi recebida como uma
boa notícia, mas que dificilmente
alterará o cotidiano do terminal
fluvial mais impoftante do Nor-
deste argentino.
Para a província, o fato mais es-
perado é a dragagem da parte norte
da hidrovia Paraná-Paraguai, que
inclui os acessos a Barranqueras e
que o governo nacional prometeu
executar neste verão. Por isso, a no-
vidade sobre Jupiá' não causou eu-
t01ian0.00r..t0. s1a.B0vínsiê.d0 Cha;
co. algo promissor, visto a longo
prazo, mas não enquanto perdura-
rem os problemas em Itaipu, que
nos obrigam a entrar em contato
com o rio Tietê através de um trans-
porte rodoviário que encarece os
fretes”, destacou DanieI_Gaborov,
administrador de Barranqueras.
O percurso que as mercadorias
percorrem por terra quando saem
de Barranqueras até o Tietê chega
a-encarecer o frete em até US$ 15
por tonelada. Se é levado em conta
que o transporte de ferro entre o
Chaco e o porto de Corumbá, no
estado brasileiro de MatoGrosso
do Sul, tem um valor de US$ 12
por tonelada, fica em evidência a
_ _. .incidência ds. tal limitação- I
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_ z.iili sz.. Hi*til
Francisco Góes.
Porto Alegre
porto fluvial de Itacoatiara,
inaugurado pelo presidente
Fernando Henrique Cardo-
so em abn`l de' 1997 no Estado do
Amazonas, no Brasil,-poderá per-
mitir o escoamento da soja produ-
zida e exportada pela Bolivia país
que integra a Comunidade Andina
com a qual o Mercosul negocia um
acordo. O projeto, em fase de análi-
se, possibilitaria aos produtores bo-
livianos reduzir custos com frete e
abreviar o tempo médio necessário
para colocar a soja no mercado eu-
ropeu. Para a administração de Ita-
coatiara, a operação representaria
mais um passo no aumento da mo-
vimentação de cargas do porto, que
tem capacidade para escoar 3 mi-
lhões de toneladas por ano. `
A construção do porto de Itacoa-
tiara, situado às margens do rio Ama-
zonas, demandou investimentos de
US$ 30,7 milhões, dos quais 57%
cotresponderam a recursos do grupo
André Maggi, que tem sede em Ron-
donópolis, no Estado de Mato Gros-
so, e os restantes 43% ao governo do
_- lzf -. ,
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André Maggi
Amazonas. O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES), através do Fundo de
Marinha Mercante (FMM), finan-
ciou 85% (USS 23 milhões) doin-
vestimento aplicado na frota do por-
to. Os outros 15% (US$ 4 milhões)
saíram do grupo Maggi.
Em 1997, Itacoatiara movimen-
tou 321 mil toneladas de soja para
exportação, das quais 150 mil tone-
ladas pertencentes ao gnipo André
Maggi. Em 1998, a administração
do pono já fechou contratos para a
remessa de 550 mil toneladas de so-
ja, além de 100 mil toneladas de fer-
tilizantes. “O porto de Itacoatiara
pode propiciar um fluxo de mão du-
pla: o escoamento da soja boliviana
e o envio para a Bolívia de produtos
de Mato Grosso, de Rondônia e do
Amazonas”, diz Luiz Antonio Pa-
got, diretor-superintendente da Her-
masa Navegação da Amazônia
S.A., empresa _que tem a participa-
ção do grupo André Maggi e do go-
verno do Amazonas.
Segundo Pagot, estudos de viabi-
lidade econômica e levantamentos
hidrográficos indicam que o volume
mínimo seria. de 150 mil tonela-
daslano. A Bolívia produz cerca de
1 milhão de toneladas de soja por
ano, das quais exporta mais de 300
mil , principalmente via porto de
Nova Palmira, no Uruguai, num
percurso de 44 dias até o porto de
Roterdã, na Holanda, ao custo de
US$ 90,00 por tonelada. Por Itacoa-
tiara, diz Pagot, a demora até o mes-
mo porto europeu seria de 27 dias e
o custo por tonelada, 30% menor. I
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iasil combate a pirataria
..;l;Í.{§fenado aprova Lei do Software que depende da sanção presidencial
Carlos Alberto Júnior
Brasilia 9
Brasil paissäu ,pra o
primeiro time ,lo ãornbate à
pirataria de pt -amas de
computador. Com a Lei de Soft-
ware recém-aprovada pelo Senado
- o presidente Fernando Henrique
Cardloso ainda prelcíisafisancioná-la
-, o¡ regime de_co¿15g§§ão de pro-
priedade rntelectualdpara os pro-
grarnas será o _rnesätto,ponfe1ido às
obras literárias,.e pçsaptores estarão
protegidos por,5Q apos.
“O texto danovra¿ei,é de nível in-
ternacional . e 1 ppmpre diversos
acordos com os qtiais o Brasil se
havia comprometido no exterior”,
diz o diretor jorídico da Associ-
ação Brasileira .das Empresas de
Software (Abçs), Manoel Antônio
dos Santos. A entidade reclama,
entretanto, do fato de o Senado não
ter associado a prática de pirataria
à sonegação fiscal.
Dessa forma, os juízes poderiam
deterrninarçque a Receita Federal
apurasse a existência de sonegação
fiscal, 0 que diminuiria bastante a
comercialização indevida de sis-
temas não autorizados. Segundo a
Embaixada dos Estados Unidos, as
empresas americanas perderam no
Brasil US$'3S6,7 milhões com a pi-
rataria de software em 1996.
Um levantamento da Abes
mostra que entre 1991 e 1997, as
gr'- m'f*'Hrf ="
- * :_.'.'..!".{Ê7ly? . J
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1996
1997
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1999
Pirataria no software - Brasil
Mercado potencial
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1 Venda efetiva 5, Perda pirataria Índice pirataria
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Fonte: Associação Brasileira das Empresas de Software (Abas). . `
perdas no País por causa da pi-
rataria atingiram US$ 4,7 bilhões.
A estimativa é que, até o ano 2000,
as empresas deixem de arrecadar
outros US$ 3,5 bilhões.
Pela nova lei, os programas de
.computador estão protegidos por
50 anos. O tratamento é o mesmo
dispensado às obras literárias,-se-
gundo a' legislação de direito au-
toral vigente. Também acaba a
obrigatoriedade de cadas_tr_ar_os
programas de computador noi Mi-I'
nistério da Ciência e Tecnol__ogia'.'_=- -
O cadastramento é hoje condição?
essencial para que os programas
possam ser comercializados no
País e as empresas efetu_'en_1 remes-
_ 1
¡
_
flu-
_¡ .
1'
1
.f
sas de divisas decorrentes do direi-
to autoral para o exterior.
A prestação de serviços técni-
cos complemenfares relativos ao
funcionamento do programa de
computador passa agora a ser res-
ponsabilidade da empresa que
comercializa o software, e' não
mais da legislaçao. O texto-asse-
gura direitos relativos à criação de
software, mesmo a estrangeiros
residentes no exterior, se'o país de
origem do programa conceder os
mesmos direitos a brasileiros e es-
trangeiros domiciliados no Brasil.
O' licenciamento exclusivo para
a distribuição de programas es-
trangeiros no País acaba. A negoci-
..- - ¡
.-
1-
ação dos contratos de distribuição
de programas* de computador passa
aser' livre. Quem violar os direitos
do autor do programa poderá ser
punido com multa ou ser condena-
do à p_risão_po,f; prazo entre seis
meses'e¿d'ois*anos.Se a violação
consiist-if"em pirataria para fins
c`om_erc_iais - venda ilegal com re-
produção do software - , a pena au-
menta para um período entre um e
quatro anos de prisão, mais multa.
O ti_tu_l`ar do software agora pode
decidir? ,se autoriza ou não o
aluguel._c_omercial do programa. O
dispositivo não é válido se o pro-
grarnairitegrar computador, veícu-
los ou outros equipamentos. I
uem tem direito à marca
Suponha que uma universidade
brasileira quer fazer um simpósio
de engenharia e pretende usar o lo-
gotipo oficial do Mercosul- qua-
tro estrelas lembrando o Cruzeiro
do Sul sobre uma linha curva - no
cartaz do evento. A universidade
pode ou não utilizar a logomarca?
Ou, então, imagine uma empresa
que incorpora o -nome Mercosul ã
sua razão social. Neste caso, o uso
do nome é legal ou indevido? Es-
tas e outras questões relacionadas
à marca Mercosul serão avaliadas
pelo grupo “ad hoc” para assuntos
institucionais em reuniãof¶Í§1fç=:ÍÍ\f_ist;ztf§ _=
para a primeira semana de março
em Buenos Aires, na Argentina.
1
'›. '*r-. - ¡.--
` iserio pfi'meiro-encopçtro~do_--_;.¿gráfico argentino Carlos Valau. A
gn1`po'des'i:inado a diseutirI'or=rçgi_s--__ ¿¿5'1óg-omarca`de-Valeo, selecionada
tro da marca Mercosul."'¡°Será uma I/"entre-*1_.4-lg trabalhos inscritos em
primeira ifriiõiativa para delimitari_5.:_cor1¿c_urso`,.prornovido pelos gover-
o uso do nome e do logotipo do
Mercosul”, diz um integrante da
nos do blocoj; foi apreseptada ofi-
cialmente em reunião-"de cúpula
Diiílšiãö-de *1*1`¢ffÊá§1.0i-*Có1.Eil'í1Ê1i1d9Íi'i i:`ÇÍ.¡.Í$i i5ÍfšSÊ¡'§.¿Ífif°S (105 M¢f¢0S111› CHI
Sul .do ltamara_ty_.__Q lp_gotipp'__do¿ Fortaleza, no Ceará, em dezembro
bloc`o' fõi õriado pelo `dëser`1_his'tã de 1996. (1=.o.) n
Protocolo
facilitará
registro
Francisco Góes
Porto Alegre
A entrada em vigor de um acordo
na área de propriedade intelectual,
aprovado pelos países do Mercosul
em 1995, deverá representar um
primeiro passo na facilitação dos
registros de marcas dentro do blo-
co. O acordo, denominado Proto-
colo de Harmonização do Direito
de Propriedade Intelectual no Mer-
cosul em Matéria de Marcas, Indi-
cações de Procedência e Denomi-
nação de Origem, foi ratificado pe-
los quatro países do bloco, por
meio da decisão 8/95 do Conselho
do Mercado Comum (CMC), mas
não entrou em vigência até o mo-
mento devido ao fato de que so-
mente o Paraguai o referendou. O
CMC é o órgão superior do Merco-
sul, integrado por ministros das re-
lações exteriores e da economia.
“É preciso a aprovação por dois
países para que o protocolo entre
em vigência”, diz uma fonte da área
de coordenação de cooperação téc-
nica do Instituto Nacional de Pro-
priedade Industrial (INPI) do
Brasil. O INPI é o coordenador da
comissão de propriedade intelectu-
al dentro do subgrupo 7 (indústria)
do Mercosul. Foi dentro deste. sub-
grupo que se desenvolveu a dis-
cussão sobre o referido protocolo
que, nos catorze artigos que tratam
de marcas, envolve temas variados,
como definição de marca, condição
do registro, preferência para o
registro de marcas, marcas irregis-
tráveis, prazo do registro e prorro-
gação, direitos conferidos pelo
registro, uso por terceiros, caduci-
dade e impugnação, entre outros.
No Brasil, o protocolo encon-
tra-se tramitando no Congresso
Nacional, segundo informação da
Divisão de Política Comercial
(DP.C) do Itamaraty, embora não
exista-uma previsão_sobre a data
de sua aprovação. _I
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DE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 1998 "í`II|-Í "*" 'H ÍlC|f5O PG15
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Um pólo para o capital estrangeiro
Retomada econômica trará investimentos de US$ 31,1 bilhões até 1999
LauraiTermine
Rio de Janeiro
ue o Rio de Janeiro tem
carnaval, samba, mulatas,
_ natureza que cresce até
entre as pedras e turistas que
desfrutam da sua beleza o _ano
todo, 0 mundo todo o conhece-
pelos postais da Cidade Mara-
vilhosa. As imagens violentas da
cidade que concentra 5 milhões
e meio dos l3.,4 milhões de habi-
tantes do estado fluminense tam-
bérn se multiplicam dentro e fora
de um país grande em tamanho e
em contradições sociais. Mas há
qllúmeros que descrevem o fenô-
eno econômico que está trans-
formando o Rio de Janeiro em
um atraente pólo para os investi-
dores estrangeiros.
Segundo os dados da Federa-
ção de Indústrias do Rio ` de
Janeiro, chegarão US$ 31,1 bi-
lhões até 1999, dos quais US$
4,6 bilhões serão aplicados no
setor de indústrias de transfor-
mação, o que representará a cri-
ação de mais de 16 mil postos de
trabalho, e US$ 13,7 bilhões em
projetos para melhorar a infra-
estrutura. O Rio está inserido em
uma região que inclui parte de
São Paulo, de Minas Gerais e do
Espírito Santo e que, em um raio
de 500 quilômetros, concentra*
dois terços do PIB brasileiro.
Em 1997, o Estado do Rio res-
ndeu por cerca de 15% do PIB
todo o país, ou seja, por US$
5,18 bilhões, e o governo local
projeta alcançar 17% com a re-
tomada do crescimento
econômico. Entre 1990 e 1995, a
economia fluminense cresceu
47,9% enquanto que a de São
Paulo aumentou 28,3% e a de
Minas Gerais 27,8%, segundo
uma pesquisa da Fundação
Getúlio Vargas.
Para explicar essa recupe-
ração, o governo e os em-
presários garantem que o Rio
custou muito a encontrar o seu
perfil econômico desde que
perdeu a condição de capital do
Brasil no começo da década de
60 e com ela o seu lugar' privile-_
giado como sede de empresas
que fomeciam às gigantescas -es-
tatais como- a Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) e a
Vale do Rio Doce, que hoje pas-
saram ao setor privado. Muitas
dessas empresas fornecedoras
fecharam suas portas no Rio e
foram para São Paulo. A Petro-
brás, a companhia r_iac_i_`on_al__de__
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_. _..- .-_.-. . -1 -1:-.-..,. -.-_
petróleo, está abrindo o seu mer-
cado por meio de licenças para
grupos privados para a explo-
ração do subsolo e mantém seu
plano de investimentos que, até
1999, calcula em US$ 6,3 bi-
lhões. A companhia de telefones
do Rio (Telerj), que está no
Plano Nacional de Desestatiza-
ção, está investindo na melhoria
do seu serviço, com a instalação
de fibras óticas, o que envolverá
investimentos de US$ 2,5 bi-
lhões até 1999.
O processo devénda de empre-
sas estatais*já arrecadou' US$ 1;5
bilhão, e o governador do Rio de
Janeiro, Marcello Alencar, espera
captar até US$ 5 bilhões com as
transferências que faltam, di-
11.h.=iI° ass na ara. m_fli°f P“"° ss.
_ . _ _,`_`
destina a obras 'públicas e à me-
lhoria da -infra-estrutura,
condição primordial para o de-
sembarque de negócios rentáveis.
Nesse panorama otimista, que
o presidente da Firjan, Eduardo
Gouvêa Vieira, definiu como
“uma revolução”, o governo
preocupa-se com a descentra-
-lização do crescimento econômi-
co. As áreas privilegiadas pelos
investimentos concentram-se na
região metropolitana, do Médio
Paraíba e do norte fluminense,
este último regado pelos investi-
mentos da Petrobrás. A região do
Paraíba está desenvolvendo um
pólo industrial em tomo da CSN,
cuja última aquisição é a auto-
mobilística francesa Peugeot em
, f'_orto¡R_ea-l, _qu_e. conta com a
¡. . _ _.4 _ -. - _
fábrica de caminhões da Volks-
wagen em Resende, a de vidros
Guardian, também em Porto Re-
al, e a White Martins, em Volta
Redonda.
Na região metropolitana, está
sendo levantado o pólo gás-
químico, que produzirá poli-
etileno apartir da transformação
de gás natural. O governo espera
atrair centenas de empresas fa-
bricantes de plástico em torno da
refinaria deD.uque de.Caxias.
Para isso, oferecerá incentivos
em crédito e continuará com
seus projetos de melhoria da in-
fra-estrutura, segundo o se-
cretário de Indústria e Comér-
cio, Márcio Fortes. “Nós nos as-
sociaremos a todos os projetos
que signifiquem enriquecer as
. fu -o . . _ r
l
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.L . -o_ _ _ :_ . _ . _ ._ ._ ._ ._ _. _ J 4. ~. _ _ . __ _ _ 1 _
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vocações {n¬a'tíi*r'ai'si de deseii'¿-'“
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o Rio”, explilc'ó"ü';'dèstacando`a`“
associação `dó"'§"6'\?erno com a"'-
IfPeugeot mecÍiã`ií'l'e a-ísubscriçãoi
de ações dá¡“ai'1tor'rfiobilística
francesa. Valéidëštacar que, -no
Rio de JaneiroÍ"è'štã'o concen-
tradas 86% dá'sÍ“ 'fešervas de
petróleo e gás nátllfál do Brasil.
Outra iniciativãláfraente para
os investidores éso porto de
Sepetiba, que está'ër:ri' processo
de modernização e perfila-se co-
mo uma vantagem comparativa
significativa para a economia
fluminense, porque”-uma das
suas conseqüências* será a
diminuição das tarifas por-
tuárias. Na área qué' rodeia
Sepetiba, classificado 'como o
primeiro porto concentrador de
cargas do Atlântico Sul, çstima-
se que cheguem investimentos
em tomo de US$ 1,5 bilhão, que
poderão garantir 50 mil novos
empregos. Além disso, com o
assessoramento da Firjan, está
chegando à região do norte flu-
minense um consórcio japonês
que, com recursos e tecnologia
próprios, estudará as possibili-
dades de criar um centro de de-
senvolvimento agroindustrial e
que poderá beneficiar-se com a
exploração do eventual em-
preendimento.
A indústria metalúrgica lidera
a lista de atividades de acordo
com os investimentos que rece-
berá este setor até 1999. Serão
US$ 1,642 bilhão, segundo a
Firjan. Em segundo lugar, está a
indústria química, com US$
1,021 bilhão até 1999, e por trás
estão a indústria de material de
transporte (US$ 794 milhões), a
de minerais não-metálicos (US$
220 milhões) c a de material
elétrico (US$ 200 milhões). En-
tretanto, a indústria de cons-
trução civil continua crescendo
e prevê investimentos de US$
5,3 bilhões, concentrados em
“shopping centers” e hotéis.
Apesar do “boom” de investi-
mentos, o governo não deixa de
se preocupar com a imagem de
cidade perigosa que o Rio de
Janeiro transmite para o exterior.
O secretário de Indústria e
Coméi:cio_contou como os ale-
mães .da fábrica automobilística
Audi desistiram de se instalar no
Rio por causa desse medo. “Essa
imagem impede os investimen-
tos, e nossa tarefa é revertê-la”,
garantiu o funcionário. I
Image-'15
_ _ I
16 1' dÃü;r__¿r_MEHcAnjrj|j)¬r¡>¡r_¿uo-AMEnrcANA - DE 2 A 6 DE r=EvE|=tE|Ro DE 1996 a Iã
5 $ lsionandoprojetos caminho d()5_
Prilimiizaçoes reforçam caixa cio governo Infra-estrutura encabeça
=`¬ ,*1'-11*-"'¬°§ jlrnrestimento do governo -~1' 998 l
Í _. .'.§(_} I_+_.' ._ `. .-._ ....... -.-._ _.. . .,_. ... . . _.. _. _ ._ r.
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rfr i '¿s1=~
: \ ' l' 'IQ '
I Limpeza da baía de Guanabara
Rede subterrânea
i.-:Baixada Viva _¡_ ,Mr _
l
l
Saneamento básico (Pr_q§anearlProintrafProconslusão) 32
_t°Habitat_Brasil _ ,__ “fm
1. Rodovias (construçáofeampllação)
Reformas de escolas' `
Plano estadual deffiãnrišporte (PET)
r Reforma do Éstadö'--i '*
IrE de hospitais, eq'úip'ai'nentos sociais etc)
, _,. . _ . 0,* . _ _ . _ . .
(em FI$ milhões)
H D¡"|"°¡f° 9° °5Í°d°" Outros recursos 5
12° . _400 (BID e governo japonês) `
12° 916 BNDES (financiamento de obras); 9o BNDES (Ernane)
140 16o aro"
6o oouv*
4 1aoou***195 _
50 _
' 180 (BIRD)
- ' 256 (e1|=1D)****
1 Outros programási'(Relorma e ampliação da rede
239 -
' Dinheiro proveniente de privatizações de empresa estaduais. "Espera aprovação do Senado.
*“ Orçamento Geral da .União. ““ Reembolso de dinheiro utilizado
Fonte: Secretaria de`Planejamento (Governo do Rio de Janeiro).
,1 \'_t
govemo do Rio de Janeiro vai
0 investir, este ano, R$900 nri-
lhões em projetos sociais e`de
melhoria de infra-estrutura. O di-
nheiro vem do -Fundo de Mobiliza-
ção Social .(-FMS), uma caixa que
guarda os recursos obtidos com as
privatizações das empresas estaduais
e que, até 0 momento, já recolheu R$
1,5 bilhão. Tal quantia, administrada
pelo secretário de Fazenda, Marco
Aurélio Alencar, ñlho do governador
Marcello Alencar, integra o dinheiro
das vendas do Banco do Estado do
Rio de Janeiro (B anerj), da Compa-
nhia de Eletricidade do Estado do
Rio de Janeiro (Cerj), da Companhia
Estadual de Gás (CEG) e da Riogás,
estas duas últimas responsáveis pela
distribuição de gás natural na capital
e no interior do estado.
“Este ano, temos três privatiza-
ções importantes para realizar, que
nos criam um considerável hori-
zonte de captação de recursos”, assi-
nalou o secretário de Planejamento
do govemo do Rio, Edgar Monteiro
Gonçalves da Rocha. A Companhia
de Navegação do Estado (Conerj),
com um preço-base de R$ 35 mi-
lhões, a Companhia Estadual de
Agua_ (Cedae), cujas condições de
venda ainda não foram anunciadas,
e a Companhia Fluminense de Trens
Urbanos (Flumitrens), que será con-
cedida para exploração- em 31 de
março próximo, são as transferên-
cias que estão na agenda do govemo
flurninense.
Por enquanto, o dinheiro das em-
presas privatizadas alimenta o plano
de obras públicas, sobre o qual o go-.
vemo do Rio apoiará sua candidatura
nos comícios de outubro, quando dis-
putará a reeleição. Entre esses proje-
tos, que também recebem auxílio de
empréstimos internacionais, destaca-
se o programa Baixada Viva, um
plano de saneamento em quatro bair-
rospilotos da área metropolitana do
estado, para ondejá foram destinados
R$ 75 milhões e cujas obras, segundo
o cronograma do govemo, deveriam
terminar em julho; o Programa de
Recuperação de Rodovias, que en-
globa estradas e ruas da região metro-
politana e do interior fluminense e
que inclui a finalização das obras na
rodovia RJ-134, no trecho que vai de
São José do Vale do Rio Preto a
Posse, um caminho importante para
fazer conexão com a est1'ada BR- 1 Al 6,
que une o Rio ao Estado da Bahia. A
construção da Via Light, que unirá
Nova Iguaçu à Pavuna (até onde se
projeta estender a linha do metrô)
servirá para aliviar o trânsito na
rodovia Presidente Duna e será uma
alternativa para o trajeto Nova
Iguaçu-Rio. Receberá R$ 48 mi-
lhões, sendo R$ 37 concedidos pelo
govemo estadual e R$ 1 1 da empresa
nacional Light (já privatizada).
Para o Plano Estadual de Trans-
porte (PET), serão destinados, este'
ano, R$ 180rnilhões por meio de um
crédito do Bird, que, segundo
Gonçalves da Rocha, terão por fi-
nalidade a modernização dos
equipamentos da Flumitrens. A
__ *iq `_...àq_t___ _ ___ _ _ _ _ _ _ ___ EdItgrl_a_de Arte¡‹_Gazet._a M_e_rrcarrtü La_tl_|:_ro:¡_\r|'rericana
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limpeza da baía de Guanabara au-
menta a lista de prioridades do
govemo e, ao longo do ano, o proje-
to consurrrirá R$ 520 milhões, entre
recursos próprios e privados. O
-governo também planeja investi-.
mentos na rede do metrô, hospitais e
construção de moradias.
“A política do nosso govemo é in-
vestir no desenvolvimento das
regiões, considerando que algumas
delas têm uma vocação bem definida
em _nível industrial, como a área
privilegiada pelo corredor do porto
de Sepetiba ou a região de Resende e
Porto Real, com as fábricas da Volks-
wagen e Peugeot. Também estamos
fazendo um grande esforço para or-
ganizar as atividades do '_ setor
agropecuário na região noroeste”,
explicou Gonçalves da Rocha. “Ho-
je, a regiãometropolitana nos pre-
ocupa muito, porque, ao longo dos
anos, recebeu muita população em
condições precárias de infra-estrutu-
ra. Nossa política de desenvolvimen-
to regional está mostrando resultados
nessa área, em que o crescimento de-
mográficovem diminuindo e a taxa
de desemprego é a mais baixa do
País, não alcançando 4%”, analisou o
secretário de Planejamento. Segundo
ele, outra vantagem comparativa do
estado é sua vocação portuária. “A
expansão no interior dos Estados de
São Paulo, Minas Gerais, Mato
Grosso e Goiás está reafirmando a
necessidade de ter umcorredor de
exportação no porto de Sepetiba",
acrescentou o secretário. (L.T.) I
Planos semmudanças
epois do pacote de ajuste fis-
D cal que o govemo de Fernan-
do Henrique Cardosoilançou
em novembro do ano passado, co-
mo resposta â sacudidela que a crise
das bolsas asiáticas podia provocar
no Brasil, os planos dos investi-
dores privados com relação ao Rio
de Janeiro não mudaram muito.
Uma sondagem feita pela Fede-
ração das Irrdústrias do Rio de Janeiro
(Firjan) revelou que-, dos US$ 3,562
bilhões que 25 empresas do setor de
'indústrias de transforrnação previarn
investir até 1999,.foram mantidos-os
programas de investimento por US$
3,382 bilhões. Só três firrnas anuncia-
ram que alterariarn seus planos de in-
vestimento, o que equivale a US$ 26
milhões. Outras seis empresas .res-
ponderam que estavam avaliandoos
impactos das medidas econômicas
(que incluíram. uma alta- das taxas de
-juros), 0 que en-volveria um volume-
de.US$ .154`milhõesz *_ - -- '- `-. f
Entre' as* empresas que não modi-
ficaram seus planos, estão a francesa
Peugeot, que conñrmou seu ingres-
so no Rio de_Janeiro, a Volkswagen,
Guardian, Gerdau e»a.CSN.- (L.Tz)z I
Laura Termine
_ Rio de Janeiro
setor de infra-estrutura en-
cabeça as estatísticas de in-
vestimentos que o Rio de
Janeiro vem recebendo, mesmo
que, nos doisúltimos anos, o esta-
do fluminense esteja vivendo um
“boom” da construção civil.
Dos US$ 31,1 bilhões que o es-
tado vai receber até 1999, US$
13,7 bilhões estão concentrados
em projetos para melhorar a infra-
estrutura, de acordo com um estu-
do realizado pela Federação de
Indústrias d_o Rio de Janeiro (Fir-
jan), que analisou os investimen-
tos desde o ano passado e com
uma projeção até 1999. Na área
de construção civil, o estudo con-
sidera que o montante será de
US$ 5,3 bilhões. Entretanto, uma
sondagem anterior feita pela Fir-
jan (que considera os projetos de
investimento decididos até fins de
1996) calcula o mesmo montante
de investimentos em infra-estru-
tura, enquanto o dinheiro para ex-
pandir a construção civil apenas
supera US$ 2 bilhões.
Crescimento
“O crescimento do setor da
construção civil durante o ano
passado é explicado pelo aumento
..nm
fz-1-.r-....,.¡\ |''r
\ r u I
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nfra-estrutura
Í Construção Civil
Petrobrás
3 Pólo Audiovisual _
i . Pólo Tecnológico de Xerem
¡ Outros Investimentos
ne-_.--p
r
"
Fonte: Firjam - Federação das Indústrias do Estado
dos investimentos destinados aos
'shopping centers”, para onde vão
US$ 1,9 bilhão para a construção
de novos edifícios e ampliação
dos já existentes até 1999. Os
hotéis e 'resorts' receberão US$
1,3 bilhão, enquanto para» wra-
dia serão destinados US$ "r,... bi-
lhão”, explicou Samuel Cruz dos
Santos, chefe do Departamento
de Promoção Industrial e Novos
Investimentos da Firjan, respon-
sável pela publicação “Decisão
Rio”, que contém o trabalho sobre
o destino dos investimentos. Os
US$ 9 milhoes restantes estao
distribuídos entre escolas e hospi-
Eixos para
l I m documento criado -pela Se-
cretaria de Planejamento de-
nominado “Ação Estratégica”
define as linhas do govemo Marcello
Alencar para o desenvolvimento do
Rio de Janeiro. Divide os eixos de de-
senvolvimento do estado em tradi-
cionais e em novos e por aí pretende
encarninhar os investimentos públi-
cos e privados para a melhoria no se-
tor de estradas, ferrovias, gasodutos_ e
energia elétrica. Os eixos descritos
são os seguintes:
l. Eixo Rio de Janeiro-São Paulo: é
o principal e tem características in-
dustriais. Conecta a região do Médio
Paraíba com a região metropolitana e
une-se aos eixos centro-sul, litorãneo
e Rio-Minas Gerais.
2. Eixo .-Rio de Janeiro-Minas
Gerais: possui características comer-
ciais e conecta a região metropolitana
com a região serrana ea centro -sul. 1
3; Eixo litorãneo: 'atravessa o es-
-tado, de' Rarati a Camposš E- carac-
terizado pelo tuiismo e pela expan-
são demofgráfica-'.*Conecta aifegião
metropolitana'com`a baía de›=Ilha
Grande, as baixadas litorâneas e a
região norte.
4. Eixo centro-sul: conecta o Médio
Paraíbacom o centrozsul e a região
“Açao Estratégica" define
 l
' - As potencialidades do Estado do
Rio de Janeiro (excluindo sua capi-_.
tal) são tema de um estudo que a
Fundação Getúlio Vargas (FGV)
está realizando a pedido da Pede-'
ração das Indústrias do Rio de
Janeiro (Firjan). O trabalho pre-:
tende descobrir as atividades indus¬}
triais que têm mais possibilidades
de serem desenvolvidas nai
diferentes-regiões do interior e qui
possam ser traduzidas em vantaz'
gens competitivas para 0 estado. 1;'
F
serrana. Tem grande potencial de de- :'
senvolvimento. 'r: ' -:
5. Eixo noroeste: conecta a região É
metropolitana e as 'baixadas -lito-Í
râneas 'com- a -região serranai e to'
noroeste.: . . - ' :f_‹.' c-
f-I Os nô'v'os eixos são traçados. na?
região' do Médio Paraíba, Lagoš (noi
sul da baixada litorânea), centraljf
(uma área que inclui parte da regiãoz
centro-sul fluminense e part_e daí
região serrana) e Serra-mar (parte da;
`!
I
Investir
1 997!
Image-'16
I ‹e r. Emmmnmaw- Mw z -DE 2 A 6 DE FEvEnErno DE 1996 - GAZETA MEndl›RirlHEÁTiNo-AMEnicANA u 17
.B
Editoria do Artot'Ga2eta Mercantil Latino-Amulcana
I..
IIBIIIIOS t -
'FI
1999 n
31 ,1. bilhões `_¿ƒ¿
4,6 bilhões
13,7 trilhões ii,
lei5,3 bilhões 'D
6,3 bilhões 7
0,04 bilhão f
0.09 bilhão
1,0 bilhão z
z
'_ 5›-_-1,5 -\ -..--2-nr.. -:--._.,._v,¬-l'.,.z_5.¢zv..¡.‹v.‹,-_..-t-. -' ' ; _, - '- 1.... ¬f- z,.-..Ê.«.-auf. -.- _z,__ ; -r.
:lo Rio da Janeiro '
tais (investimento de US$ 5 mi-
lhões) e parques temáticos (US$ 4
milhões).
O setor de infra-estrutura, que,
segundo o governador do Rio de
Janeiro, Marcello Alencar, tem
pogcial para oferecer mais
be rcios que em qualquer outro
estado do Brasil, espera investi-
mentos signiftcativos nas áreas de
telecomunicações, transportes e
energia. A Telerj, companhia tele-
fônica que presta serviços no esta-
do, destinará US$ 4 bilhões_até
1999 para melhorar seu serviço (já
colocou`US$ 1,5 bilhão), enquanto
no porto de Sepetibase espera um
investimento de US$ 345 milhões
na construção civil de terminais de
carga e obras de superestrutura.
Na área de energia, a Eletrobrás
prevê colocar no estado flumi-
nense US$ 490 milhões, a Com-
panhia de Eletricidade do Rio de
Janeiro (Cerj), US$ 339 milhões, a
Light, US$ 170 milhões, e a Com-
panhia Estadual de Gás (CEG),
US$ 250 milhões, até 1999.
Segundo o estudo da Firjan, os
investimentos na indústria até
1999 somarão US$ 4,6 bilhões,
um valor inferior aos US$ 6,3 bi-
lhões que a Petrobrás, que está
perdendo seu caráter de
monopólio, destinará.
Petrobrás
Comparando os dois trabalhos
sobre investimentos, detecta-se
que, no último trimestre do ano
passado, a Petrobrás retardou sua
previsão de investimentos até
1999 em US$ 1,2 bilhão, enquan-
to que, no setor industrial, as
perspectivas melhoraram, au-
ITlCI'll§3I`lClO 3. PIGVISHO CII1 ql.laSC
US$ 800 rnilhões.
“Vale destacar a continuidade
dos investimentos em todos os se-
tores. Desde 1993, nós vemos cres-
centes intenções de investir no Es-
tado do Rio”, concluiu Santos. I
a expansão
z para onde vaio dinheiro
lr
O estudo quer estabelecer as varr-
tagens e apontar as deficiências, so-
bretudo na área de infra-estrutura,
para o desenvolvimento de diferen-
tes atividades industriais.
A etapa de levantarnento de da-
dos nas oito regiões doestado - que
incluiu entrevistas com empresários
e políticos - está terminada. Uma
vez padronizados, esses dados pas-
sarão a ser avaliados por especialis-
tas das áreas de transporte, energia
elétrica, comunicações, agribusi-
I
¡ região serrana e o sul do noroeste flu-
minense), com um plano de melhoria
t r e de construção de rodovias.
- 'No trabalho,-o governo destacao
reixozcriado no porto de Sepetiba, um
projeto que recebe investimentos do
:plano do governo federal Brasil em
f Ação. A região de Itagu`a`i,' onde está
localizada Sepetiba, promove uma
conexão entre a região metropolitana,
o Médio Paraíba e a região centro-'sul
por.meio de rodovias e ferrovias. Entre
s e contras 1
ness, recursos naturais e humanos e
mercado. As conclusões do traba-
lho perrnitirão conhecer o mapa das 1
oportunidades no Estado do Rio de
Janeiro, considerando-se que a l
capital e a área metropolitana con- '
centram mais de 70% da atividade
econômica do estado.
O trabalho está sendo coordena-
do por Sérgio Gustavo da Costa,
chefe do Centro de Estudo de Em-
presas do Instituto Brasileiro de _
Economia da FGV. (L.T.)
as iniciativas com maior impacto na
. economia local, o documento destaca
os investimentos da Petrobrás, o heli-
porto (Petrópolis e Teresópolis), a arn-
pliação de aeroportos (Cabo Frio, Três
- Riçs, Itaperunae Resende), as ter-
írioelétricas (em Macaé e .Carnpos),. o
"pólo gás-quimico (Duque de Caxias),
as estaçõesalfandegárias (região me-
tropolitana, Médio Paraíba e centro-
sul fluminense) e o complexo
hoteleiro (Angra dos.Reis).(L.T.) _ I
Laura Termine
ração das Indústrias do Rio
de Janeiro (Firjan), o estado
fluminense está vivendo uma
“revolução” n_a área de transfor-
mação econômica e calcula que 0
pontapé inicial desse processo
deu-se com a chegada da atual ad-
ministração, que pertence ao mes-
mo partido politico do governo
nacional. Segundo Eduardo Eu-
gênio Gouvêa Vieira, o cresci-
mento do Brasil é “irreversível” e
o Rio de Janeiro oferece melhores
condições que outros lugares da
América Latina para os investi-
mentos. Os pilares do desenvolvi-
mento são cinco: infra-estrutura,
telecomunicações, energia, trans-
portes e pessoal qualificado.
O titular da Firjan mantém 0
cargo de diretor-superintendente
da companhia Ipiranga Química,
das Empresas Petróleo Ipiranga, o
maior grupo privado nacional, cu-
jo faturamento alcança US$ 5,2
bilhões anuais. Entusiasmado
com 0 recorde deinvestimentos
dos últimos anos, Gouvêa Vieira
propôs interiorizar a economia do
estado, hoje concentrada na
região sul fluminense, como uma
forma de evitar o aumento do de-
sequilíbrio social.
Gazeta Mercantil Latino-
Americana - Como a indústria
pode expandir-se por fora da região
metropolitana, assim como a região
do Médio Para.íba, que concentra a
atividade industrial do estado?
Rio de Janeiro
Para o presidente da Fede-
Qi
Trabalhamos
. .P.¡"rnterrorrzar s
a economia __
É
Eduardo Eugênio Gouvêa
Vieira - Nós estamos fazendo um
trabalho 'para lnteriorizar a
economia, porque não podemos
imaginar um crescimento pe rma-
nente do grande metrópole com
um aumento do desequilíbrio so-
cial, que já é grave.
GMLA - Quais seriam as áreas
com maior potencial de desen-
volvimento industrial?
Gouvêa Vieira - O sul flumi-
nense, que une o estado do Rio u
São Paulo, tem um desenvolvimen-
to industrial quase natural, ofluxo
de investimentos pesados está
nesse eixo Rio-São Paulo. Temos
ar' um pólo metal-mecânico, do
qual a Companhia Siderúrgica na-
cional e' o centro, e, em torno dela,
há importantes investimentos, co-
mo a Volkswagen, o empresa de
vidros Guardian e todos as indús-
trias que 'serão instaladas para
fornecer equipamentos e poços
para esse pólo. O sul do Rio, junto
aoporto de Sepetiba, tem umplano
industrial desenvolvido. .I r..
; investimentos ma revolução noiíastado
3 |¡5r¿-1 com US$ 13,7 bilhões Firjan propõe a interiorização da econonfimsflhminense
. ;»:.-5-;"=:-_T“=.:Ç~'¿_¬..
_-'//. '*¬=-'xl ._ “Tá \;.-_..-,r_'zT.“' ' "-_. . -
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r'|_
i' * '='- i"-=i`:¬.è-5- rIëz=.f..si.>.d.-x-:- Is_ -r .'-Ft.”
Eduardo Euqenio Gouvea Vieira
GMLA - Quais são as perspec-
tivas na área serrana?
Gouvêa Vieira - Queremos
levar a tecnologia para o interior
por meio de centros de pesquisa,
de treinamento e de desenvolvi-
mento tecnológico na região ser-
rana. Estamos trabalhando no
Centro Tecnológico Petrópolis e
pensamos em fazer alguma coisa
em Nova Friburgo.
Eu acho qu
o Rio tem
vocação
industrial
-.-.-t
GMLA - E as expectativas na
zona norte do Estado do Rio?
` Gouvêa Vieira -_ No norte flumi-
nense, onde está a área alcooleira,
acabamos de lançar um trabalho
com um grupo japonês para desen-
volver o setor agroindustrial. Du-
rante quatro meses, com tecnologia
e recursos próprios, os japoneses
farão um estudo para ver se a terra
tem condições de desenvolver a
agroindústria. Se os resultados
forempositivos, o govemo do estado
lhes cederá o plano para explorar
essa área. 0 que a Firjan faz é
planejarprojetos de desenvolvimen-
to e colocar o .retorprivodo em con-
tato com o govemo, ou seja, influen-
ciar para que as coisas aconteçam.
.láfizemos o estudo do viabilidade
do porto de Sepetiba e de uma estra-
da que pennitiria transportar o car-
ga desde o norte fluminense até
Sepetiba. Eu acho que o Rio tem vo-
cação industrial. _
GMLA - E que políticas faltam para
desenvolver essa vocação industrial?
Gouvêa Vieira - O setor de infra-
estrutura e' fundamental. Pre-
cisamos contar com portos,
estradas e ferrovias competentes
por meio das privatizações. A 'infor-
mático ë importante, e o Rio está
desenvolvendo o projeto do Tele-
porto, para facilitar os comuni-
cações. Outm' indústriafimdamen-
tal e' a de derivados de petróleo e
gás, com opálo gás-químico do Rio.
GMLA - Além da infra-estrutu-
ra, os investidores têm outras pre-
ocupações?
Gouvêa Vieira - Ao contrário, e-
xistca crença de que o crescimen-
to do Brasil e' irreversível. Estamos
condenbdos do crescimento. Os in-
vestidores não têm multas opções
para r`nve.rtr`r em lugares similares
dentro da América Latina. O Rio
de Janeiro esta em primeiro lugar
- " . ;=<'-z-`..-.-'¿=.:-ä` ”
'._-_z_›¡¿___._'¿_z_.¿,-__- . . .
no Brasil e representa a imagem
I. ¡,,____ nacional. Tem p mão-de-obra mais
quallficdddfldtbdo o País. o índice
de educação mais alto e está in-
cluído emfilmgrffitçicudo importan-
tíssimo que repjrqsenta 61 % do PIB
nacional. Contgpdo com infra-es-
trutura, enerzgju, telecomuni-
cações, transp_o_ntçs c gente, os in-
vestidores não têm razão para não
escolher o Rio. .Por que escolheri-
am um lugar satitrqdo e com difi-
culdades de cr`rculação ?
GMLA - No entanto, outros esta-
dos do Brasil oferecem possibi-
lidades. O Ceará, por exemplo, tem
planos de isenção de impostos.
Gouvêa Vieira - Sim, mos, com
o avanço dos privatizações, o Rio
está tendo o melhor infra-estrutu-
ra e as melhores possibilidades de
mercado. _
GMLA '- O setor .industrialrepresenta quase 40% da econo-
mia fluminense. Com esse
panorama tão otimista, essa por-
centagem pode aumentar com re-
lação ao setor majoritário de
serviços?
Gouvêa Vieira - Estou conven-
cido de que a 'indústria fomenta o
crescimento global. Se .tomarmos
o setor industrial, serviços e agri-
cultura, ct média de crescimento
do Rio é superior à média nu-
cional. Por isso, continua aumen-
tando o índice do PIB do Rio no
PIB brasileiro.
GMLA - Que perspectivas têm
os exportadores com o porto de
Sepetiba?
O porto de
Sepetiba é
fundamental
para o estado
Gouvêa Vieira -' O porto e' fun-
damental por causa da redução
de custos para as indústrias. Isso,
ligado a uma malha rodoviária e
ferroviário competente. induzirá
os investimentos para a expor-
tação. A petroquímica no estado,
perto de um porto, significa ex-
portação.
GMLA - A instalação da
Volkswagen e da Peugeot signifi-
ca um novo pólo automobilístico
no Mercosul? _
Gouvêa Vieira - Sim. Quando a
Peugeot anunciou sua insta-
lação., anunciou também a che-
gada dos fornecedores de au-
topeças, e o secretário de Indús-
tria e Comércio do estudo, Már-
cio Fortes, garantiu que seriam
dez só no começo. I
1.? 7 _ í _ Í 7 _ F _ 7
Image4?
_` 
a _ _ Il Q' _ i-
1snoAzErA MEncANr|1__|_Ar1No-AMEn|cANA a DE zâs DE 1=EvE1=rE||=io DE 1993
:~A_l _l|T|/IÀQÍ '
1-1' Áí ln? 41 iu 1 III' 1 _ _ 7 ¡_ ¡ 1 _ _ _ í í _
j›š2 5
Laura Temrine
Rio de Janeirifflwa) 15' -
s perspectivas' eëófierãicaš
A para o Rio de .Pe>1'PêlrQiÊ são
otimistas. Tud`t§_li'lt_irlea~`iji_1e o
Estado continuará ó`pi*öEec§s'õ de
reativação iniciado nos últimos
quatro anos e que-o volume de in-
vestimentos previstos pelo setor
privado aprofundar-se-lá,'ie“special-
mente na área de i1:l_frã`Í_ãsfiiutura,-
devido à onda de privatêiisãções das
empresas estaduaisefñflciohais.
Entre os númefõsfâfiefeiibem o
cenário de boñaiii;§_a,'~' pode-se
destacar o aumento"l:lê16% nas ven-
das reais da ind`1isti*iãl'¿le`t|'arisfor-
mação em 1997, repetindo a per-
formance de l996Clde -acordo com
os dados da Fede'i'aí;šão de Indús-`
trias do Rio de Janeiro (Firjan). A
produtividade da'íifi'dúst1'ia flumi-
nense também mostrou bom de-
sempenho (cons_iderando-se sem-
pre como base o ano 1992, cresceu
16,29% no ano'Í`d`e 1995, 35% em
1996 e 54%'no°ario passado). Os
setores mais beiieficiados pelo au-
mento das vendas, caso se compare
1996 com o arto passado, foram a
indústria me`e'ãnica, com 64,36%
de- melhoria, e a de material elétri-
co, com 26,23% de aumento.
Em troca, o desemprego, a quan-
tidade de horas trabalhadas e os
salários reaiscaíram 6,63%, 3,28%
......:_- -F¬
Uma onda de bonan a
oduttvldade da |r1oIustr1a_cresceu_ 54% nos ultimos cinco anos _ _
_.._~ - ~i_ _f;_E_.-_; ' E 4.-...-___; :;¿ _ _'-zw' 4-U .- _ff`|--..=-:_ ,E
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-Total
Exlrativa mineral _ ._¿
- Indústria- de transformação `.¡
- Minerais não metálicos- M talú ' *
1 0 e , I '_ , u l
. ° 3 - ^ f ¬ 1 ¬›¡ - - . ' ' | _ 4 , .
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Materieteletrioo e de comunicações ,
1 1 . _. 12-Fannaoeutioa
_ _ ,1 .z _ - .Wet-:l 13--PerIumaria,sabõe_seveIas
'Material de transporte L V;
Papete papelão '=-¬.
B rrache '9 - _ 0 ;;
' 10 - Couros e peles {j§
11 --Química
1 :fr ,14 -'Produtos de materi_as'ptás'tlces '
~ 1 4. 15 -rézfit ' ._ f._-
.. 16 - Vestuário, calçados e artefatos de tecidos, .
g §¿ 17- Produtosallmentares ` ' " 11 1a f.zazuaas . .=
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e 1,67% respectivamente, caso se
compare o período dejaneiro a no-
vembro de 1997 com o mesmo de
1996. No setor têxtil, o pessoal
empregado d_iminuiu 22,51%,
seguido pelo. de minerais não-
metálicos, com 15,59%, e o
químico, com 11%. No final de
1997, 34% das empresas conside-
ravam que fechariam o ano com
menos empregados, enquanto que
60% prognosticavarn que manteri-
am os postos de trabalho. As pi-
ores quedas _de postos de trabalho
foram registradas pelos setores de
' I
materiais plásticos (75% das suas
indústrias esperam uma redução
de pessoal), têxtil (67%) e quími-
co (56%), segundo as estatísticas
feitas pela Fiijan.
Em apenas três setores, a por-
centagem de empresas que esti-
maram que aumentariam os postos
de trabalho superou as que in-
dicaram redução: produtos farma-
cêutieos, perfumaria, sabões, ve-
las e material elétrico.
` A redução de empregos na in-
dústria está relacionada com o
processo de reestruturação que de-
A aposta da Peugeot
Grupo frances escolhe o Rio para sediar sua primeira fabrica
Yolanda Ste'm
Rio de Janeiro
e olho no mercado da
D América Latina, a Peugeot-
Citroën - sétima maior
montadora do mundo - escolheu D
Estado do_ Rio para sediar sua
primeira fábrica no' Brasil. Com
um investimento de R$ 600 mi-
lhões, o grupo francês, que man-
terá o controle do empreendimento
(51% das ações), está à procura de
empresas nacionais para assumir
17% da sociedade, ficando 32%
com o govemo estadual.
O presidente da empresa,_ Jean
Martin Folz, informou, na semana
passada, que o. grupo Monteiro
Aranha manifestou interesse em
participar do investimento, que de-
verá chegar a US$ l bilhão. Já foi
assinado contrato com o Banco
Nacional de_ Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES)'
para o financiamento de US$ 300
milhões, o que será feito emtrês
parcelas. 1 ` '
A montadora começará a s`e'r
construída no início deste ano
num terreno de 3 milhões de me-
tros quadiados (2 milhões para a
fábrica e 1 milhão para -os-
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