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Image g da integraçao GAZET ERC TIL FW* ANO z _ N° 94 . DE 2 A 5 DE |=EvEnE|i=¡0 051993 Diretor Responsável: Luiz Fernapçlgpgfélrärievy _ ' ,_-.fii I* CIRCULA COM: GAZETA MERCANTIL (BRASIL) EL OBSERVADOR (URUGUAI) el Día (PARAGUAI) (MIAMI - ESTADOS UNIDOS) (CHUBUT - ARGENTINA) Los ANDES (MENDOZA - ARGENTINA) §ElT1ibu1to (SALTA - ARGENTINA) sszraaz.aeJq|"gz_ (JUJUY - ARGENTINA) (COR TINA) tcHAcoW- ARGENTINA) elÊer_ri¿I¿ (MISIONES - ARGENTINA) llHIÍIÍÀ olxrsolànerewoani _ (FORMOSA - ARGENTINA) Preço do exemplar: Argentina: $ 2,00/2.20 (interior) ; Chile $ 1000. Demais paises: US$ 2.00 + correio A caminho hid ` ' 'I`0Vl‹':lI`18. Fernando Lopes. Mario Orcinoli e Janaina Figueiredo São Paulo, Assunção e Buenos Aires Encerradas as obras da eclusa de Jupiá, que consumiu US$ 54 milhões, os governos do Brasil, do Paraguai e da Argentina já começam a negociar como via- bilizar a transposição da barrei- ra de Itaipu, que permitirá a in- tegração das hidrovias Paraná- Paraguai e Tietê-Paraná. A princípio, há três soluções possíveis: a construção de eclu- sas convencionais, a utilização de elevadores de barcaças ou o transbordo por rodovias e ferro- vias. Pelos altos custos das duas primeiras opções (que podem chegar a US$ 3 bilhões), a ter- ceira parece mais próxima. A principal vantagem da interliga- ção é a' redução dos custos dos fretes para as transportadoras. IPtígínas Il a. 13 ¡-E A América atina exigeét mudanças no comercio Governos e empresários querem redefinir as relaçoes-com EUA e Europa Guillermo Piernes e Yolanda Stein Miami e Rio de Janeiro s' países da América Latina O começam nesta semana uma série de ações para re- definir suas relações comerciais e políticas com seus principais par- ceiros internacionais,.os Estados Unidos e a União Européia. Nesta. quarta-feira, em Brasília, os em- presários privados brasileiros que vão participar do IV Fóro empre- sarial das Américas, que se reali- za em março em São José da Cos- ta Rica, reúnem-se para discutir subsídios agrícolas, legislação anti-”dumping”, livre concorrên- cia e as posições do Mercosul nas negociações para a formação da Area de Livre Comércio' das Américas (Alca). Na cidade do Panamá, no dia ll de fevereiro, os chanceleres dos doze países que integram o Grupo do Rio de- batem as relações com a Europa. No Rio, os ministros de Indústria e Comércio da Argentina e do Brasil encontram-se para traçar um plano de ação conjunta para negociar o fim das barreiras im- postas às suas exportações para o mercado norte-americano. Assim, acelera-se a ação políti- ca de governos e setor privado dos Vasp entra na disputa pelas rotas da Viasa Guido Nejamkis Buenos Aires A linha aérea brasileira Vasp vai entrar na disputa para comprar as rotas que pertenceram à linha aé- rea Viasa, da Venezuela, que que- brou em janeiro de 1997. Segundo estimativas do Ministério dos Transportes da Venezuela, o valor da marca' e dos ativos da Viasa - um DC-10, um Boeing 727 e um simulador de vôo - soma US$ 21 milhões. A esse valor deve-se acrescentar o preço das rotas inter- nacionais. As linhas venezuelanas Láser, Aeropostal, Aserca e SkyVen e a italiana Royal Caribe também querem as rotas da Viasa. lPtí.gím:| 5 países latino-americanos nos dias que antecedem à Cúpula das Amé- ricas, marcada para abril, em San- tiago do Chile, que contará com a participação dos presidentes e chefes de governo dos 34 países americanos, com a presença do presidente Bill Clinton. Os empresários brasileiros, se- gundo informou o vice-presidente da Associação de Comércio Exte- rior do Brasil, Márcio Fortes de Almeida, vão defender que os paí- ses-membros da Alca devem acei- tar, como ponto de partida, as dire- trizes da Organização Mundial de Comércio (OMC), que prevê a eli- minação dos subsídios, de forma que os preços agrícolas reflitarn as estruturas reais de custos. Já os chanceleres do Grupo do Rio, integrado por (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Para- guai, Peru, Uruguai e Venezuela, vão examinar as relações com a União Européia, que está preocu- pada com o avanço dos Estados Unidos na América Latina. Os eu- ropeus querem defender os inte- resses de seus investimentos no continente, temendo que a criação da Alca possa enfraquecer a posi- ção de suas empresas na região. Os empresários privados, em Brasília, vão sugerir que se crie no hemisfério uma legislação anti-”dumping”. Segundo o do- cumento, “o fortalecimento efe- tivo de uma política de defesa da concorrência é essencial para que a Alca funcione de forma apropriada”. Também serão de- batidos os monopólios estatais. O documento ressalta ainda que, além de uma política de concor- rência, “se deve prestar atenção especial para evitar práticas des- leais de comércio, entre elas o uso do trabalho infantil”. IPrígína3 Receita para investir Queda HO COIII lIlâlOI` Angela Bittencourt' São Paulo s departamentos de pesquisa O de bancos de investimento não transferiram para a América Latina sua posição de livre de caixa (dinheiro disponível) para aquisição de novas ações e conti- nuam, portanto, a deter cifra estima- da em 15% dos recursos que admi- nistram em dinheiro vivo. Em con- traparfida, a favor da América Lati- na, algumas d_as instituições com maior trânsito no mercado interna- cional de capitais divulgaram suas projeções ,e classificações para o se- leto elenco de companhias da re- gião. Algumas estão entre as maio- res do mundo por faturamento - co- mo a Petrobrás, a Telebrás e a YPF segurança `- e entre elas estão representadas as chamadas “multilatinas", responsá- veis pelo incremento dos negócios na regiões, mas além de suas fron- teiras. Seguem abaixo as observa- ções dos especialistas da Caspian Securities, Bozano, Simonsen e Credit Suisse First Boston para as seguintes companhias: Petrobrás, Telebrás, Brahma, YPF, Televisa, Andina, Maseca, Siderca, Bimbo, Elektra, Imsa e Panarnco: 0 Petrobrás - O Credit Suisse First Boston afirma que o fluxo de caixa da Petrobrás deverá benefi- ciar-se de ganhos de eficiência materiais e de uma produção em rápido crescimento, apoiada por reservas maciças. (continua na página 8) rendimento dos fundos Mara Luquet' Rio de Janeiro Os papéis latino-americanos ne- gociados no mercado intemacional sofreram forte retração neste início de ano, reflexo da baixa captação dos fundos “off shore”, um dos principais instrumentos de demanda por esses ativos. As perdas com a crise nos mercados asiáticos marca- ram a rentabilidade dessas carteiras, principalmente as alavancadas. Este ano, segundo a Lipper Analytical, os fundos alavancados com posi- ções em ativos brasileiros tiveram uma perda média de 3,38% até o úl- timo dia 23 de janeiro. *Panorama Setorial I Página 31 Image 10 _... ___--¬___,.,.._.. DE 2 A a DE FEVEREIRO DE 199o GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA 111 Fernando Lopes de Jupiá, o mais importante marco para a viabilização da hidrovia Tietê-Paraná no Brasil, os governos dos países do Merco- sul começam a negociar o projeto mais importante para o transporte fluvial da região: a transposição da barreira de Itaipu, que corta o rio Paraná causando o desnível das águas e impossibitando a pas- sagem direta dos barcos. Em relação a Jupiá, que demo- rou três décadas para efetivamen- te sair do papel e custou cerca de US$ 54 milhões ao governo brasi- leiro (federal e do Estado de São Paulo), a transposição é mais rá- pida - as obras em si devem le- var aproximadamente três anos, conforme a solução escolhida _ e mais cara também. Dependendo da tecnologia empregada, o in- vestimento necessário pode che- gar a US$ 2 bilhões (no Paraguai, fala-se em US$ 3 bilhões). Segundo Carlos Roberto Sil- vestrin, diretor executivo da bra- sileira Agência de Desenvolvi- mento Tietê-Paraná (ADTP), en- tidade privada que promove a utilização da hidrovia, há três ca- minhos tecnológicos possíveis: o primeiro, que exigiria mais re- cursos mas daria competitivida- de ao transportador, prevê a construção de eclusas conven- cionaise canais. Outra opção, que para Silves- trin absorveria menos investi- mentos e seria igualmente com- petitiva para as empresas, solu- ciona a transposição com a utili- zação de elevadores debarcaças. A terceira saída seria a utilização de rodovias e ferrovias para o transbordo das cargas. Se aparentemente não é o cami- nho mais atraente para as trans- portadoras, é o que atualmente es- tá mais perto de. se tornar realida- de. “Ainda estamos em uma fase embrionária de estudos, que está sendo conduzida, no Brasil, pelo Ministério dos Transportes. Mas, num primeiro momento, a solu- ção viável parece ser o transbordo das mercadorias, de uma barcaça para outra, por caminhão”, diz Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe da divisão América Meridional I, do Itamaraty. A transposição .permitirá ainte- Sao Paulo Concluídas as obras da eclusa gração do sistema Paraná, o ter- ceiro mais importante sistema flu- vial do mundo, perdendo apenas para o Amazonas e o Nilo, mas à frente do Congo e do Mississippi. No total, são 5,8 mil quilômetros de hidrovias, somadas à Tietê-Pa- raná e à Paraná-Paraguai. Segundo levantamento reali- zado pelo Programa “Brasil em Ação”, do governo federal, em- presas nacionais e estrangeiras ~ tê-Paraná é a redução de custos _, metros -, exige entre US$ 34,5 [ z tor executivo da ADTP. 1999 a obra chegará até Porto Í . que a hidrovia terá com a outra Grande do Sul. Os dois projetos _do mais da metade do total. A integração atravésdas hidrovÍ,as*»T Custos competitivos ma das vantagens do transporte de cargas através da hidrovia Tie- que pode ser proporcionada. Se- gundo um estudo da Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná (ADTP), o transporte de soja apenas por rodovia entreos mu-_ nicípios de Jataí, no estado bra- I sileiro de Goiás, e o porto de ` Santos, em São Paulo -- uma distância de cerca de rriil quilô- e US$ 46 P01' tonelada- “Com 3 Carlos Roberto Silvestrin ¡ interrnodalidade, ou seja, a utili- zação de rodovias, ferrovias e raçao em dezembro deste ano. A hidrovia, o custo cai para até Inicialmente, o duto transportará , US$ 25 por tonelada”, afirma o gás natural boliviano até Paulí- Í Carlos Roberto Silvestrin, dire- nia, no interior paulista., mas em I A Ele destaca também a sinergia Alegre, capital do Estado do Rio grande obra de 'infra-estrutura do atravessam muitas áreas em co- A Cone Sul, o gasoduto Bolívia- mum, tomado-as mais atraentes I Brasil, que deverá entrar em ope- aos investidores. (F.L.) . ________ < _____ _ __ .___ __ ,,__._,_ _ __ . . _ ._ . ___ . _ _ ___ __., . ._ . . _, _ _ _ _ _ .¡ estão investindo US$ 7,6 bilhões na área de influência da hidrovia Tietê-Paraná. A maior parte dos recursos vem do setor petroquí- mico (US$ 2,52 bilhões), segui- do pela indústria automobilística (US$ 790 milhões), pela área de telecomunicações (US$ 595 mi- lhões) e pelas indústrias quími- cas (US$ 416 milhões). As em- presas brasileiras estão aplican- Tietê-Paraná, volume que, na avaliação de Sivestrin, deverá crescer pelo menos 50% até a vi- rada do milênio, em razão do tér- mino das obras de Jup_iá. Em uma apresentação em Lon- dres, na semana passada, o presi- dente da ADTP, Wilson Quintel- la, mostrou aos europeus que, se o sistema Paraná pudesse ser transportado para aquele conti- nente, ligaria Moscou a Madrid. A apresentação na capital inglesa foi providencial. De acordo com Silvestrin, há empresas européias interessadas em executar a trans- posição da represa de Itaipu. I Além dos produtos dos setores citados, a hidrovia transporta principalmente grãos. 'No total, foram transportados 5,7 milhões de toneladas no ano passado pela *_ :_ "___Ú `_ ,_______ _ _ Editoria de ArtoI'Gazeta MercantIl_Latino-Americana I' A região Tiete-Paraná inúmeros r-››..-..-..»-.- ,..¬'._.. ,u_uÉ Indicadores (1995, salvo onde indicado) `¡Tletâ-Pararál Brasil I -«I n.n.._«u.-.sou---o i População (milhões nao.) I=on1ozIBGE Í 74,1 1 , População urbana (%) 91,9”, -. Populaçãorural (%) ' 8,1 ~ Dcncidodc dcmogràfico (non./I‹m2I 43,9 J ruzw-I Arez(mâII<m2› E II I E Ii"1.¿àv,orI, B.54r,4oÍ ' ' I 155,3 79,4 20,6 16,2 i›._---_ _ › _ - __ _ _ z___.______ _ ¬¬___z ___ _, _, __ _z____.___,i zjz ______. __ __I)_ __ PIB(Foorr1oos,1ss4,prococoonâran1osdo19ss)Fomo.IBGE , 404.0 ,I Participação no PIB Brasil (g/c) 73 _. ' PIB por capita (Rs mII) s.4õa W» ¿_ Taxa médio anual crescimento do Pia (%,a5-94) 1.? Exportações (US$ bilhões FOB, 1994) 5 26.51 fi Arrocadoçâo do IcMs (Rs orihõoc) 23.75 I i_ ICMS per capita (R$l i1 É I ' l I ..-...,~.š . 1. . . É ' - _-M7 554,6 100 3.561 0,3 43,55 37,06 ' 320,51 ~ 237,34 M 1-1 ' 1 Númorodciom1i1asrcId1õniooo(mm1õoc,19sa) ' 0.3 1, _ Taxa dcarraI1aIzcismo(%) â 12.61 = Taxa de mortalidade Inlantil (por mil habitantes) 2 29-54 `I Domlcllios com água ermnada (% 1991) 34.7°/o if", Domicriics com oogoio (°/.. 1991) I 57,9% Í, I); . II . ^:^.:.i'A4D4'í^'I_Il' io '-_-1-:'_^-_Í`f:':":';_'_1-1:;¿Ç_"'_-'¬¬-*"'-. ¡ r Tr. L . ....- ,'- ...T1 ,,_¡¡.._ L..-_-__.~ .` g* _, * ,` Fonte: ADTP - Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná __- _- _. -- --_ ~ «_ _ _-_-_ _ - - -_ ..z__z_z_- __ , _ _. Q' cor£rncIdzrddi1cizIzdocnorgIzinIdrcIéIrIzzI(r.1w) §`3a.124.30' 50384.50 capocIdodoIrrsioIadooncrgioermcoIémco(Mw) É 1960.5, 4.‹-107.20 I I°Cor=soncdocncrgIaorérrIca(mflMIM¬) 150.02I 243.33 I" 12,31 ' Terminais telelönioos per capita (1990) I 0.1 1 I 0.09 13,40 67,03 27,7 RodovIasprIrrcipdIs+cocundâr¡zs(I‹rn) _1e4.11aI 1.660.352 Rodovias pavimonizdoâ (km) = eaaiz * 14s.1oa I=crrovIas(I‹rn) .f 16.401 l¡ 30.379 I-IIdrovIaâ+ rrocnzvogévdc (km) E 4.z"~oo 30.000 J' ~^.'.=^ “T ' ' _ " l J I !I l -4›_. -4A-_-4-rir-rn.-¢~ =›¬.1_-‹›g__.-._- I ...ref5-"Ti I fl 5 1 'lili _ __g."ƒ-E l II I T-r.__ I l lIII › l I GOVERNO DO ESTADO DO Rio de Janeiro PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO COMISSAO DIRETORA COMUNICADO RELEVANTE Aviso DE AUDIÊNCIA PúnL|cA A COMISSÃO DIRETORA Do PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO toma público, para conhecimento dos interessados, que realizará no próximo dia 03 de fevereiro do corrente ano, às 10:00 h, no Auditório da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ - Praça XV de Novembro, 20 - 2° andar - Sede Nova, Rio de . Janeiro - RJ , Audiência Pública, nos termos do art. 39 da lei ng 8.666, de 21106/93. . relativa ao processo licitatório de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE. Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1998. coIIIIIssAo DIRETORA Do PRDGQAIIIIA EsTADuAI. DE DEsEsTA11zAçAo GOVERNO DO ESTADO DO Rio de Janeiro PROGRAMA ESTADUAL DE DESESTATIZAÇAO cor/IIssÃo DIRETORA COMUNICADO RELEVENTE EDITAL DE VENDA PED/ERJ Ng 03/97 CONERJ A COMISSAO DIRETORA DO PROGRAMA ESTADUAL DE DESES- TATIZAÇAO - CD/PED, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei ng 2.470/95 e pelo Decreto ng 22.45.?/96, comunica aos interes- sados em adquirir as ações objeto do LEILAO a que se refere o Edital de Venda PED/ERJ ng 03/97 - CONERJ, que o BNDES se dispõe a ex- aminar a concessão de financiamento de até 50% (cinquenta por cento) do preçomínimo determinado para as ações, dentro de seus critérios e políticas operacionais. O BNDES poderá ser contatado no seguinte endereço: Área de Infra-Estrutura Departamento de Operações do Transportes Urbanos Av. República do Chile, 100 Centro - Rio de Janeiro - RJ Tel.: -(021) 227-6806 - Fax: (021) 220-1494 Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1998. COMISSAO DIRETORA DO PROGR_AMA ESTADUAL' DE DESESTATIZAÇAO Image-11 "NC 12 I GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA DE 2 A 3 DE |=EvE|=¡E||=¡Q DE 1993 " "11 _ 1'-Tp - .J _IITI/IAOF \_ _-- _ _ _ ___ _ I _ Í) ÕÊ älI0fll2lIlV2lS Áfgenfina apóia O -fr 1ronspffo;§IÍ£¿_fod`o Iroipn zorâcoro, o no longo prazo “ prgjgtg Tietê--Paraná Mario Orcinoli ` E - ' Assunção, Janaina Figueiredo ou marítima. A transposição em 1 t Maio Grosso B A' I ' f f' ptincipa proje o_ _r rovi o que o governo de"Juan Car- los Wasmosy está promo- vendo é o Paraguai-Paraná, que compreende mais de mais de 3,3 Íiuil quilômetros desdeo porto de '77 CCorumbá _- próximo ao Pantanal, no 'Ê `1'1zEstado brasileiro do Mato Grosso ' 5 L Ido Sul- até o porto de Nueva Palmi- ra, no Uruguai. Como o própno pre- 1 1 "asidente afirmou em várias oportuni- " 1 dfldfifi. este ë um 008 sfflfldfifi iflstw- zmm .-.~....z..... . . - - iA5ê=¡-Ezê5:E;E=5=E=5=zê:2z.z.z.z--.-¿¿z;5âr-“*'⧧§§§=¬f'gs_;¡:3==§=¿i====='===‹¿smentos de integração do Mercosul, principalmente quando estiver inte- grada à hidrovia Tietê-Paraná. Para viabilizar a navegação desde Gk¡m¡ GOÍÉS Minas 5¡°5¡""'g° Gerais Moto Grosso do Sul Uãfso|.iv|A __., RbParagIn.. «ego ge 'is' O .si=' rg.*it Hero. “P0 _ Ganda. “amamPaulo Rio do .Infiel-ro Sá» P -noP A R U  I 8Q ___, __ - .- › si._×: .F 0 I' ll Ii ú '_- ' . . ›.5::-.:¡::i::i::¡:.i:f:.' T.. -INPI! .;.....hÊÊiI§›aiIaiaëëzaiaaësisëêzë ¬;ɬ ,- -:¡¿-EIíiíii'í=íI;[fÊI;IíI;I:líl:1:i11:15512:;$ã;E:5:¡:§$§Z{z'¡$¡:¿E|:$:i|:|:'<: :i: :f::¡: 5:1.: :E1 'c-. š ' 'N.\;.-. ~ \- ¬ É '~ r ~;-' - EI' .-.-:i:-.._-:Í-_-:-:=:I'¡' .,. f-:'§5.'§2-:ÊP ` : 7.153 §fEÊ=.iÉ7`¡"išEí_Í' :" ;` ' E1 --E'-':*=E5=5:5:5:5:5:5=5=5=5=z=z:5=====§ieëë§5íÊ*-5i=1"z z.. *i=?zE=3=5===”5*-z-Fig;zâ~;s.l:.z._,- .- 5sziE===5E===5t=â=:=;=tÊsa=â=5=;=§=$s$¿,. z - -. xzzë.zƒrz-'.~'r .=- _zEÉÊe=it=5=5=5=5=s=5=35i=5=51=§...i‹ ..-.-..s==>;. -és-àigšisifsasifi -"-. '--1 ..1'1:1'H.1"1'=:1:i:=:=:i:=:?ií:¬:=:i:=:=:¡..¡'¡'E . _' :I :Í-:I¡' 'É:'.i . . . _: =“, ;.5 Il I'I 7 GI fer .›.' fit. ':=*fi$===e=:=ea=a=a=é=:=i=t§ z-.-?.=;z=z-‹;z§~.=-.r_ffës‹-Ê... s... Roshhlrrctl ARGEN 0 C Cl 1 O I' I II II pari :Í gi' 'if8 9 É . . \. \.'\\.'\-e^'“Ã\.-'Ê;_›¿-¿ ,§;,“¿_¿}3$ _* A ‹s~..~2.1: - sd- A gi..-N A O FIO Tiete, CITI. São PHUIÚ, até O RIO tu' ¿,la ; É Jc I.. <“¬ *--$*da Prata, devem ser resolvidos os obstáculos para a navegação do rio Paraná na altura da represa de Itai- pu. De acordo com o presidente da Administração Nacional de Nave- firbpag Rbum-9U‹5¡ ›-r~_=- =› :=,';› ' ¬.'- "':¿ , :~~ ¬ ziwâ- z : ;:â :~<>'<:-_ _. ~ _ - -z _zz;/:-..'. ..;.1._...-... _ R1 ° G r u n d a __4-__'-ll?-'.;z;¡;§_;,;>;Á-_ _; _'. ;'fjÇ:-ä~fç':§<:;;¡§Ê5F›i;,;¡;¿Ê/×Ã';Ê_Ê:5_-;3¿¿ ii* t tar- "¬~:¿d 0 S u | : ~“ ..-*==Izs¬;.¿¿<+.~.;~:›1- 4,..-« -.sí =-=-z_z‹---=_.- :-. -=~z:. ss =~ ~› :-z...-›z›.'-z=zz..z-l=z=z'.=f-›'=-="==-==:-=E=z=E==E*=z:=E==i:=z==z==l==='=l-E'..,,I¬Ê§`¿*¡§,_=.z;;z'zí-;zëzš5e_=_z;.=‹¡z. ...ê size-azlafa-5155;;azzazaazaazãagézz .:5.'ši1:==_IEFE=:E1?z;z-=;z;zz;zz;z:;zz;É“`-'S11 ›==z=5z5;š;- 5*-'cgfggzgz'-1-=:5:5fi›1:5::=:I'=:= Ítšfiti"~"-=~›'+.'='~.-1i1:I:11:-' .. tz:-=-ir.-^-=E-iiiz à ~ -ff=c='i€*:1-ëtñiis. *°-=~l` "-“li-="““`¬“"?*=*:“__,¡-¡zj€;;:¡.‹1.z.¬...z. z. :z.-_._ -,z¬- ¡._._¡:›5¬;-,¬.4¿¡¡4¿I_ I_ ¡_.._fl - I _"-5; 5 .z _ _.-,_.:_D;¿::;;¿,_¿_z=I¿,\¿¡¬.-:Ê ::: *wii "T*--_-~›¬-. .- .L :->.-. -. :' f-..-'.Lg-zR-54:-:-:‹o'ñ‹-.=:i.+-›fi`:¿¿::É fx: :;: _ : : .~;=e1l.-¬“-:›::.'$.'-..-:: .#91 ^'\ 4' ¿¿s-.~r:‹-.-.- ..z=z-zz-z'-_,z-z=;=Iz=zz1zs§=Iz.Iz;.z_‹ -, "giz;íI=I'iz=5=5=5:5=i=e=¿§¿Ei=i§§g§:-=-Há .=“,_,='-gv'-':i;*g°'-*‹=5___¡_¡_._;_._¡¡,¡_-.¿;¡,-,.¡_¡ ¡ ¡._¡.¡.¡¡.¡-.¡.-.:¿¿..¬,_ --...J-. -.. . ...z .-.-zz..-.-.-.-.I.¬rf.-. ..¡-: : _-_.-' . .¡.. - _` - ._ -.*-.. --:-:-:-:-:':.'‹:-:" --: .-,/c --\ *I Q- _ ;~;-i-;1;;-- -f_¢¿'.<šz1‹z'.-,'-. 1 ns:-¡-i*-_: ' H_:-; - :§:~_::§Ê:;:e_.U R U G U A | > p Isiâfiêfaêfiâi°"°5.eita-tiiii=E=E'šiãfiëiiffiiíiãsàâššf-zsiessísáêsêíiilfäí *êIffi===g===.- -gação e Portos (ANNP) do Paraguai "°"'°”'°“" 0 C'd°gg“g _ O ¬.›:i: .gifs-šílfiçlziizzššišlãrflšif ' ::§:¬¡-*S11César Cruz Roa. construir uma .......... ,_ _ƒ°"ts= -10"' ~ ~ MM z.:iii ' ' .-azeclusa de navegaçao em Itaipu, en- ° “ ~ *I - --- g- 1' ~* E: *i * *PR-~*~':'^'*`:-'^'-* --'T tretanto, é um projeto que só poderá ser concretizado no longo prazo de- vido ao seu alto custo. Por outro la- do, sua execução não depende dire- tamente dos governos paraguaio e brasileiro, mas do conselho de ad- ministração da binacional, cujos es- tatutos ll1e concedem autonomia pa- ra tomar decisões em vários temas. “Trata-se de um desnível de 100 metros, e a eclusa poderia custar até US$ 3 bilhões”, acrescentou Cruz Roa - no Brasil, fala-se em US$ 2 bi- lhões. Diante das dificuldades finan- ceiras da hidrelétrica, cujos diretores em 1997 tiveram que reprograrnar o pagarnento das dívidas até 2023, pa- rece improvável que uma obra deste tipo possa vir a ser executada. :-:Z-1' :r::z O projeto global da hidrovia- que ainda espera aprovação, uma vez que não forarn concluídos os es- tudos de impacto ambiental -, in- clui obras com baixo impacto am- biental, como a dragagem e a cons- trução de eclusas, que a princípio po- dem ser executadas. Mas no caso de Itaipu, por ainda não ter sido aprova- do o projeto em geral, há dificulda- des para a obtenção do financiamen- to das obras, conforme explioou Gil- da Aréllaga, especialista do Ministé- rio de Iritegração do Paraguai. Cruz Roa diz que a inauguração da eclusa de Jupiá é um fato que po- de acelerar o cronograma no gover- no paraguaio para iniciar a constru- ¬_.¿_. zw .nuçao do terminal de graos. Urna vez concluído o porto, os produtores dc soja terão uma via de transporte mais barata que _a terrestre para chegar até o porto paulista de Santos e, dali, ga- nhar os mercados ultramarinos. “Te- mos os recursos para construir esse porto graneleiro, mas não estão no orçamento que o Congresso aprovou para 1998. Contudo, caso necessá- rio, estamos em condições de fazer uma reprogramação para iniciar as obras antes do fim do ano.” Também há propostas do setor privado para construir um porto para o armazena- mento de contêineres. _ ' A região produz uma grande quantidade de grãos. Do lado para- guaio, os produtores de soja alcan- çarão nesta safra o recorde históri- co dos 3 milhões de toneladas. O projeto do porto compreende a construção de vias férreas e rodo- vias para a instalação do sistema de transporte multimodal, através do qual os navios podem chegar a por- tos em outros iios e superar, assim, as dificuldades de navegabilidade do rio Paraná na represa de Itaipu. Com relação à hidrovia Para- guai-Paraná, o governo de Was- mosy acredita ser este um meio al- tamente eficaz para aumentar o in- tercâmbio comercial em uma re- gião do Mercosul muitoprodutiva em grãos e rica em minerais. Mas várias entidades ecológicas são contra a dragagem e a retificação da maior parte das curvas dos rios, porque assim aumentaria a veloci- dade da água e reduziria a superfí- cie dos esteiros. Estes cumprem uma função vital na renovação do ecossistema e na purificação da água. Wasmosy responde, entretan- to, que essa hidrovia existe há sécu- los e que as modificações buscam agilizar o -tráfego-fluvial sem provo- car,grandes dist_úrbi_o_s ecológicos, Ç 'nt I Ê 311:' uenos ires pleno' fiincionarnento da hi- drovia Tietê-Paraná, no Bra- sil, conta com todo apoio das autoridades portuárias argentinas, segundo afinuou à Gazeta Mercantil Latino-Americana o subsecretário de Portos e Vias Navegáveis, Jesús González. “Aplaudimos a ativação da hidrovia Tietê-Paraná, porque vai nos permitir reduzir os custos de navegação e arnpliar o comércio in- ter-regional”, disse González. A estratégia do govemo argentino prevê a utilização dos 5,8 mil quilô- metros de hidrovias, distância total quando somadas à hidrovia Para- guai-Paraná, no rio Uruguai, e à hi- drovia Tietê-Paraná. “O que aconte- ce é que para a utilização daTietê-Pa- raná primeiro deve ser percorrida a Paraguai-Paraná e quando se chega a Itaipu é necessário descarregar e per- correr 27 quilômetros por terra. Exis- te um projeto de se construir uma es- clusa, o que permitiria o transporte de entre 8 milhões e 9 milhões- de tone- ladas, mas a obra custa USS 800 mi- lhões e seria preciso que os países da região chegassem a um acordo sobre a questão”, disse Gonúlez. “Nós não privilegiamos a hidro- via Paraguai-Paraná. Queremos é gerar mecanismos de transporte que reduzam os custos- de fretes”, afirmou o subsecretário. Segundo as declarações do funcionário, o governo argentino tem grandes expectativas na ativação da hidro- via Tietê-Paraná,mas sua utiliza- ção está condicionada às obras na região de Itaipu. Hoje, quase não circulam cargas argentinas pelo rio Tietê, e o transporte das merca- dorias destinadas ao mercado de São Paulo chega por via terrestre Porto do taipu encarece o retc,_ o que az com que os exportadores adotem outro sistema. O projeto que prevê a construção de uma esclusa em Itaipu não é novo, mas nunca deixou de ser apenas uma boa intenção. “Nos buscamos dar eficiência aos portos. O que aconte- ce é que antes de nos lançarmos na utilização da hidrovia temos que ba- ratear os custos de transferência. Quando conseguirmos substituir a via terrestre pela maiítima., os custos de frete deverao ser reduzidos em 35%”, destacou González. Segtmdo o subsecretário, o gover- no recebe muitas reclarnações dos exportadores das regiões de Córdo- ba e Santa Fé para que seja encontra- da uma solução no caso Itaipu. No ano passado, foi realizado um semi- nário na cidade de Rosário para de- bater o tema, quecontou com a parti- cipação do vice-govemador do esta- do brasileiro de Mato Grosso. Ante- riormente foi feit_o outro com prefei- tos de cidades brasileiras. Hoje em dia, as cargas são trans- portadas pelo rio Uruguai e pela hidrovia Paraguai-Paraná. No primeiro estão sendo feitas obras para a dragagem de 372 qui- lômetros, até as cidades de Salto (Uruguai) e Concordia (Argentina), que deverão ser finalizadas dentro de seis meses. O custo de dragagem é de US$ 30 rnilhões. Na hidrovia Paraguai-Paraná também existem obras, segundo González, para a manutenção das vias navegáveis. “É uma hidrovia que funciona des- de o ano de 1600. As denúncias de que o meio ambiente estaria sendo prejudicado não representam mais do que os interesses de alguns seto- res”, finalizou D subsecretário. I haco quer acesso fluvial direto Sergio Schneider Resistencia ara os administradores do porto de Barranqueras, no li- toral da província argentina do Chaco, a inauguração da esclu- sa de Jupia foi recebida como uma boa notícia, mas que dificilmente alterará o cotidiano do terminal fluvial mais impoftante do Nor- deste argentino. Para a província, o fato mais es- perado é a dragagem da parte norte da hidrovia Paraná-Paraguai, que inclui os acessos a Barranqueras e que o governo nacional prometeu executar neste verão. Por isso, a no- vidade sobre Jupiá' não causou eu- t01ian0.00r..t0. s1a.B0vínsiê.d0 Cha; co. algo promissor, visto a longo prazo, mas não enquanto perdura- rem os problemas em Itaipu, que nos obrigam a entrar em contato com o rio Tietê através de um trans- porte rodoviário que encarece os fretes”, destacou DanieI_Gaborov, administrador de Barranqueras. O percurso que as mercadorias percorrem por terra quando saem de Barranqueras até o Tietê chega a-encarecer o frete em até US$ 15 por tonelada. Se é levado em conta que o transporte de ferro entre o Chaco e o porto de Corumbá, no estado brasileiro de MatoGrosso do Sul, tem um valor de US$ 12 por tonelada, fica em evidência a _ _. .incidência ds. tal limitação- I É os 2 A e DE FEvEnE|Ro oE199s eAzErA iâEF:‹_:_›_»._i×1T|L |.âT|No-A_MEn|cANAn 13 ' 5J<.1.=ê'I" ***isw;z==s€-* Sil iii “M _| _||TI, . _ z.iili sz.. Hi*til Francisco Góes. Porto Alegre porto fluvial de Itacoatiara, inaugurado pelo presidente Fernando Henrique Cardo- so em abn`l de' 1997 no Estado do Amazonas, no Brasil,-poderá per- mitir o escoamento da soja produ- zida e exportada pela Bolivia país que integra a Comunidade Andina com a qual o Mercosul negocia um acordo. O projeto, em fase de análi- se, possibilitaria aos produtores bo- livianos reduzir custos com frete e abreviar o tempo médio necessário para colocar a soja no mercado eu- ropeu. Para a administração de Ita- coatiara, a operação representaria mais um passo no aumento da mo- vimentação de cargas do porto, que tem capacidade para escoar 3 mi- lhões de toneladas por ano. ` A construção do porto de Itacoa- tiara, situado às margens do rio Ama- zonas, demandou investimentos de US$ 30,7 milhões, dos quais 57% cotresponderam a recursos do grupo André Maggi, que tem sede em Ron- donópolis, no Estado de Mato Gros- so, e os restantes 43% ao governo do _- lzf -. , --:z.z¡f- 5-' '_ ?;*fi'11É'#'¡ '.;f..., jJ (fz ,,-____:‹/ )¿;¡_',__` '- ..=/f ' f tie? __'-h .'I.| '.zif-._-_;|-'_'. “H ¡:I:'1É.'-'; » .._..:|. _ - ' _ _ _ |_|i'-'-I \' ..-_ _Â' ' _' 1' ;'*':'Ã'.'.¡ . _-L_.,-.¿,.,z.____ . \ _., ;. -;;1- - 'z' Fi-Í_t_¬=;'-E=_.-É-:-ij, __-,' -. ;z_,"L _ ._ ,R |--f.5&¡._'.- ~ z›-. _ _. . . - . ¬'.,I ' ' _ ._--.._= ' -11. - ' . ' _ 5 .|".l..' - 1,. ::"| ' -'I hi: ii "" 1-'.=-'Â-\" '-"-:IÊ-_ -- _ ¬1 '-‹-›1z- -‹- _ _ .-'=.›-"zg~-1-tia.: __'_E_`“.1‹_:*_ "'-1-,;'.é¡,,¿.-__'-_".---¬:.-_'=_z;:Íff.".,'! ' _ .- -- -.-'-_'-'.;-'_¡:;¢;,-›.-... .¬.^ ¿ ä -.¡-_.. 1 `; fl.- zü .Í-ii:-ir a 4 _-~E_,-_ -IJ-Ez. -Tc-' .Ê'É __ 'És-_'ii.¬} -ê -*L--_»-=. \-.-"': `.:Í_?5_`: à .-n-.-.__ _ _- .~ : .. 11! 'M' | 1 _¡. '_' ~' ' ' . - É \ . I¬'.- . '. '-,_¿ _ 1-; -.- f |_ ¿,._._.._ ›-I; - .''-L. -_.__‹;_¢vui{-F1.:-.'.-¢__¿: '.___¡ _ 1;; _ si CW ¬ . i- `_ ‹`."5I' ._ ;¿- ."'".."':'H`} da-zƒ_..Í*_|Íg: JA.'_':_.:::.|.(¿¿¡_,_; --jr.'.'-F: ._.'__Jü_`_.ñ-..:__\_'_ /_z~a_-r"".. .É‹--\\" ¿____»__ ___ '0-:Í`i:,'_`._' gyAÊ?-Í'~ "|¬-Iv-|›"-¡-'¡,.¡v_r44 z.f]'I' ._"“~."'a_,c:'%` vhfifi-blmu-|;‹_ 1.àbitm-¡¿._¬_h'- ..,__ W???1. `'̀*¬.¬. André Maggi Amazonas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So- cial (BNDES), através do Fundo de Marinha Mercante (FMM), finan- ciou 85% (USS 23 milhões) doin- vestimento aplicado na frota do por- to. Os outros 15% (US$ 4 milhões) saíram do grupo Maggi. Em 1997, Itacoatiara movimen- tou 321 mil toneladas de soja para exportação, das quais 150 mil tone- ladas pertencentes ao gnipo André Maggi. Em 1998, a administração do pono já fechou contratos para a remessa de 550 mil toneladas de so- ja, além de 100 mil toneladas de fer- tilizantes. “O porto de Itacoatiara pode propiciar um fluxo de mão du- pla: o escoamento da soja boliviana e o envio para a Bolívia de produtos de Mato Grosso, de Rondônia e do Amazonas”, diz Luiz Antonio Pa- got, diretor-superintendente da Her- masa Navegação da Amazônia S.A., empresa _que tem a participa- ção do grupo André Maggi e do go- verno do Amazonas. Segundo Pagot, estudos de viabi- lidade econômica e levantamentos hidrográficos indicam que o volume mínimo seria. de 150 mil tonela- daslano. A Bolívia produz cerca de 1 milhão de toneladas de soja por ano, das quais exporta mais de 300 mil , principalmente via porto de Nova Palmira, no Uruguai, num percurso de 44 dias até o porto de Roterdã, na Holanda, ao custo de US$ 90,00 por tonelada. Por Itacoa- tiara, diz Pagot, a demora até o mes- mo porto europeu seria de 27 dias e o custo por tonelada, 30% menor. I ‹ ' 21;. E . E-. . -‹ - ' ' - fat.. .\ .\¡§:-:vz ea; 1 ` . _ . ' _ _, I - : " " '_; z..¡.¿,-¡¿,._ _`_' I Í = J _ _' = _ _ .| v fg J: .fz-:" E 1 Éh/ J-" . E ' Ú tl' F0' ¡1, I H '._1(_ s : -f _ - - ›- - - ' ' r ' - 'à “ O ‹" 'ir Ê*_` I _' 'll › 5 , - _ _ v a=' ' .-ze › ;Í-L ' ff ' É V ' '- ~ - z ,z » t. t P 'K if rasil poderá escoar soj a boliifjiana Porto situado no rio Amazonas pode movimentar 3 'milhões de toneladašrggâno _ iloni:-'zu 1 um ~ |ãšfiil ›-'I._'*§:Ç:' _______,_¿,,__:_`____.¡...ii¿ÍÍ,~'-3553," ' ,~,sr_ ff.-.¡._55- '=5_S-._'¡`éf- ._.,m_m_'í"§z___'_'_ ________ä._._ _.___ _.!-É!' sie”` _._,_.___?_É _'-z'"aihflfäš >'_.É,._..-¬'»*w¡ “___.._il|\i '_, .ÃJ.vu -H..vt'_ ' ._51_'_..:L ¬'.-"'" “Úzv \ÉA r"¬...-___:-¬-ix:_ã___ _-~Í ‹...r“)"¬'I-' __' 3:il.H`”"¬'Ez Mr-'Im*kh `Í"-¬“.1::.'¬'“"r~.`fi ___.._.--0-,`_'h____`_R.. - .u~._¡"_''un. J- 'Í5,. ._'EI __«- `Ê' _,.se .." _É fi if ' Ê- i 5' ca-' . __ i- JÍ 'D 1 ii -'f'= _ -_ -za, . __ za., fi ,Cia ri v É _.-'I gl; .': 1» ..~z-aflr .__3 _ .f \\ _.: _ s ' wc- _¡§- ___' ' I! 'Í J _ .\=_.7 _/ _ _¿j_› _ '^‹ nf- ' . "' \ na .ef ' _'‹f-._ _ h. z- _ I :É _.-‹ --~°».¡a_›i,'».i . -' ÊIÊÊ ¡vi- -..zeâ_Ç>×-«-f “...4.12*".Hmmqw é-a.â_l.,;z...afz.É ' .›_\^¬`.`-.{.:Í¡-E-¡4zä“'11=. z‹~›'f"”F"“"_/í'I-'...â,....._.~__' gi.gÊ? 5.'it A*irif/ _._.-*iE.*:-72"-7‹::f::;zzf:êf=1-'_:::___'_`_`Í`*5š_“' _;~1~í›''J '"-~*~ ,~ 'â íz*~-_ __ _ _x _1!'\.É.`__ _/' ,.--‹i,zzt,tz_zz.i- .f ; '_1 . :- -'›_ z . ` ' --i 'Ir“'*-^~ :« 4. ¬. *__ -z.-f°~ zí ¬¬ : .*“z -z - __... E 3 'i -- a = ' -'E ati _ ___ W -.. ____:$_ ; ,_ _ _ _ __” _ __ ,z 5; -_--_; . . z . . E a. _ -' -¬ 5 'z' . .; 5 "¡¡,. '_§¿¡____ ._ i - .‹. _ . : _; 'f-:z=;:;:~- ,_:s‹~_,._-z .-->- =- ' ' _:; :jr :'_:~ _. :':-_*ã'.=‹ 'I-fi ~= fr* -'I 9” i ` " li . Êf.-` : .Q-g:-'ii ` :Á J/:N-I ` *Ê :Í Ã ¿ Bi›› _ __. r..-_' 1 ~ -~ _‹¿__ ` àcjši' ›' `› _» if- _ 51?,_ , . _. _ _; _. _ ~z '_ * ~.›_ ff*-É E 1':::f*¬: =`-1:¡'>‹`‹‹ "!. :: ':_ --11 ›_.;_- .;:_ _- _ . _ . _ Jam»/¢'¿z £'-':::::~::ii Ê' ` suis DE REUNIÕES E co1wENçõEs no cAEsAR PARE.- ***** - - Lx ii) O Caesar Park está abrindo seus salões para reuniões de negócios, palestras e convenções. Agora você vai poder falar de negócios, cercado por uma equipe especializada, treinada para organizar e providenciar tudo o que você precisa para o sucesso de sua reunião_(Equipamentos de audio-visual e fz_'f`;$_ 1"' ._iia-._ ›`› › msm PARK IPANEMA 0 -" _ gr Central de Comunicação, por exemplo). E na privacidade das suítes vocêpoderá realizar coquetéis, alrnoços ou jantares com menus eirclusivos. Tudo isto no melhor endereço do Rio. Portanto não esqueça: quando você for falar de negócios, fale antes com o Caesar Park.. ' "__|_.¶_.r "I\ ~“-*“=š-_›«_ Av. Vieira Souto, 460 - Ipanema. 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Image-'13 ` I - I' z J `¬ ' ' ' -" - IL: É 14 n oAzErA MEncANT|L |_AT|No-AMEn|cANÀ Eã DE 2 A e DE Fevenerno oE19ss 1' _ iasil combate a pirataria ..;l;Í.{§fenado aprova Lei do Software que depende da sanção presidencial Carlos Alberto Júnior Brasilia 9 Brasil paissäu ,pra o primeiro time ,lo ãornbate à pirataria de pt -amas de computador. Com a Lei de Soft- ware recém-aprovada pelo Senado - o presidente Fernando Henrique Cardloso ainda prelcíisafisancioná-la -, o¡ regime de_co¿15g§§ão de pro- priedade rntelectualdpara os pro- grarnas será o _rnesätto,ponfe1ido às obras literárias,.e pçsaptores estarão protegidos por,5Q apos. “O texto danovra¿ei,é de nível in- ternacional . e 1 ppmpre diversos acordos com os qtiais o Brasil se havia comprometido no exterior”, diz o diretor jorídico da Associ- ação Brasileira .das Empresas de Software (Abçs), Manoel Antônio dos Santos. A entidade reclama, entretanto, do fato de o Senado não ter associado a prática de pirataria à sonegação fiscal. Dessa forma, os juízes poderiam deterrninarçque a Receita Federal apurasse a existência de sonegação fiscal, 0 que diminuiria bastante a comercialização indevida de sis- temas não autorizados. Segundo a Embaixada dos Estados Unidos, as empresas americanas perderam no Brasil US$'3S6,7 milhões com a pi- rataria de software em 1996. Um levantamento da Abes mostra que entre 1991 e 1997, as gr'- m'f*'Hrf =" - * :_.'.'..!".{Ê7ly? . J 1 '9- 11 iii lƒš 1!__! 1 1991 1994 É 1995' 1996 1997 1998 1999 Pirataria no software - Brasil Mercado potencial N voo eso 1.020 l 1.055 1.330 l 1-.629 1 1.940 *Í-Ê'ä`zÍ*Í.`='ͬÍ'-.':“ÍÍ'íÊ` IT`Í`ÍÍÊ7`H""'.'Ç"`“*3‹'-.°iri~`Z?*"`*'F' ';""5f`.".*~-fseaäe*»_53'*'”*"Í'ʬ'?"""`*`-'É-`TT*š$€Ê`§.Í`§Í"¬°7"`7 "“l"""¬'“'›"'f"Í'5;§':*"*Wͧ€”Q äTF.?s§5ÊfiÍÍÍ"`*`ÍÍ?§?Í r IL, ! _.. . .- ›,_. ;›. - `| _ r. ;-‹_ 511551- 5:1;-5-z -;:;:. '-' ?*'l*5'; '~5"$€'|I 'X5'-8 _ __ ::; _:-:;:'_:-:;::;:r§::;::|:- "Y.'{gi-*°' ' _ .=- _ --¬;w -5. -:\_-›~.;-5 s- f H:-“ « -- _ _ ' ,_,_-41-',›-57 _,ffl~ 5"' - - _ -s_.; ;i;._.;_;._.;.;.¬; 1 z.' .yr twárv-Fev,_ ___... _...._..___:__:;:;:;:5;$_;:¿:-:-:-:-:-¡;_ .___ -- ..or'.-oo.za; '*--=--'~'*- -L Í-Ê.-Etr. ÃÊÊ. 5 - Ê' - _. =‹s..:..É”§i‹ë za - t -il . .zse-af-'+\_.¿=§ a;¡z,._,, ._ 1--1\‹'ia›i:Íi"›|~~.‹t=3z J- fz. Éäé 3:if* .if $$'- . -5'~'-a=-t-:-ii:-'-=---:-z«=«=«-:ía-:-:zãss-ão`: - _ rf.: .“Í':‹1,«›...~¡l,,zW +w- rw ç __ =-z¬›,;¬,,_‹=¡ .-.. .-t.-._-.,.-. -...-. _ -¬¬,,¿- z.-,|.-1v_:*ç-33 _ -_-~_-›w»-oa..-.,. .V-¡...z-.¿:›1.‹_\-\-.-.-:_-1:-.r -V -1.-¬_._._:.__¡,.....-._..1:..¿.-...._.... -..-,._,_,._¬. --_» __ i .-Í 5.... É.. _ ¡ ... É- ,|.¿¬ ._ ,'.¿., . ..,_.,......,¿`¡_._.,_. U, v.a,I,,9,I-_..,,_`:.__.,¿,:¡._-.I..¬,.,: `_,“,__.,_,,,,: =-'V --zi. ~--›› ' -- 1- ..›.;Ê_~->r- r-3 F -"=z " " › :»zi'§'.»f `--. _ .: .àf_'¿z3!;=*'§Êä ÂÊ.-E. zz _ ›i'=f m.$;T5.§.&s ¶ ¬-Z.*í'1¿'=»-` ' `~›í,,: 1 Venda efetiva 5, Perda pirataria Índice pirataria (US$ milhões) (US$ milhões) ” _ (USS milhoes) _ H _ 15 ' 1 1%) 500 70 430 ` 86 e'.H '^ 4:1! _ ~ ._ _'¡_1o5 . 595. as 115 572 - l as ¬ 15o . ---rf-o4o` 1: 'I ao É Y94 78225 _ _304 5 Y51 ?1 4201 910 seus ×57oz 'J1¬.o5o esa _ .s .F ooo 05 rro-'"^-. -'ff 1,170 eo 1040 ` '12' '- ~¿-_ 74 of ~ - « 55 -2 . ~ - FF» . - n__B5 - , '_ .'¿,_ :_ 1-Ê? -1 III- z4_':-_* _ 7 _ _- 7 V _ - _ *_ iii gi .Í " __:'_-" -1-elf Ming ` _T_ Y* ¡ _ r~ ¬ ' ' _~ “B I'‹z;-.-'-\¬"'-:\'¬ .. :-' . :'-::::.-'-': .:-:"-É':=:=:=:i:i-'¬'-=-' “É”- I 99" 1 . :- :Ii : "' \' ~`f*'l"¿"fÊ"' - -.__ ~í::- ' :ii ~ -.-">- " -"Í "Ífi°!- '~="z^'^-"'-:-:=:=;= '=:-:1:=;.=:=z'='=:i:=:=:=:=:1:i'1: 1. .` `. 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Pela nova lei, os programas de .computador estão protegidos por 50 anos. O tratamento é o mesmo dispensado às obras literárias,-se- gundo a' legislação de direito au- toral vigente. Também acaba a obrigatoriedade de cadas_tr_ar_os programas de computador noi Mi-I' nistério da Ciência e Tecnol__ogia'.'_=- - O cadastramento é hoje condição? essencial para que os programas possam ser comercializados no País e as empresas efetu_'en_1 remes- _ 1 ¡ _ flu- _¡ . 1' 1 .f sas de divisas decorrentes do direi- to autoral para o exterior. A prestação de serviços técni- cos complemenfares relativos ao funcionamento do programa de computador passa agora a ser res- ponsabilidade da empresa que comercializa o software, e' não mais da legislaçao. O texto-asse- gura direitos relativos à criação de software, mesmo a estrangeiros residentes no exterior, se'o país de origem do programa conceder os mesmos direitos a brasileiros e es- trangeiros domiciliados no Brasil. O' licenciamento exclusivo para a distribuição de programas es- trangeiros no País acaba. A negoci- ..- - ¡ .- 1- ação dos contratos de distribuição de programas* de computador passa aser' livre. Quem violar os direitos do autor do programa poderá ser punido com multa ou ser condena- do à p_risão_po,f; prazo entre seis meses'e¿d'ois*anos.Se a violação consiist-if"em pirataria para fins c`om_erc_iais - venda ilegal com re- produção do software - , a pena au- menta para um período entre um e quatro anos de prisão, mais multa. O ti_tu_l`ar do software agora pode decidir? ,se autoriza ou não o aluguel._c_omercial do programa. O dispositivo não é válido se o pro- grarnairitegrar computador, veícu- los ou outros equipamentos. I uem tem direito à marca Suponha que uma universidade brasileira quer fazer um simpósio de engenharia e pretende usar o lo- gotipo oficial do Mercosul- qua- tro estrelas lembrando o Cruzeiro do Sul sobre uma linha curva - no cartaz do evento. A universidade pode ou não utilizar a logomarca? Ou, então, imagine uma empresa que incorpora o -nome Mercosul ã sua razão social. Neste caso, o uso do nome é legal ou indevido? Es- tas e outras questões relacionadas à marca Mercosul serão avaliadas pelo grupo “ad hoc” para assuntos institucionais em reuniãof¶Í§1fç=:ÍÍ\f_ist;ztf§ _= para a primeira semana de março em Buenos Aires, na Argentina. 1 '›. '*r-. - ¡.-- ` iserio pfi'meiro-encopçtro~do_--_;.¿gráfico argentino Carlos Valau. A gn1`po'des'i:inado a diseutirI'or=rçgi_s--__ ¿¿5'1óg-omarca`de-Valeo, selecionada tro da marca Mercosul."'¡°Será uma I/"entre-*1_.4-lg trabalhos inscritos em primeira ifriiõiativa para delimitari_5.:_cor1¿c_urso`,.prornovido pelos gover- o uso do nome e do logotipo do Mercosul”, diz um integrante da nos do blocoj; foi apreseptada ofi- cialmente em reunião-"de cúpula Diiílšiãö-de *1*1`¢ffÊá§1.0i-*Có1.Eil'í1Ê1i1d9Íi'i i:`ÇÍ.¡.Í$i i5ÍfšSÊ¡'§.¿Ífif°S (105 M¢f¢0S111› CHI Sul .do ltamara_ty_.__Q lp_gotipp'__do¿ Fortaleza, no Ceará, em dezembro bloc`o' fõi õriado pelo `dëser`1_his'tã de 1996. (1=.o.) n Protocolo facilitará registro Francisco Góes Porto Alegre A entrada em vigor de um acordo na área de propriedade intelectual, aprovado pelos países do Mercosul em 1995, deverá representar um primeiro passo na facilitação dos registros de marcas dentro do blo- co. O acordo, denominado Proto- colo de Harmonização do Direito de Propriedade Intelectual no Mer- cosul em Matéria de Marcas, Indi- cações de Procedência e Denomi- nação de Origem, foi ratificado pe- los quatro países do bloco, por meio da decisão 8/95 do Conselho do Mercado Comum (CMC), mas não entrou em vigência até o mo- mento devido ao fato de que so- mente o Paraguai o referendou. O CMC é o órgão superior do Merco- sul, integrado por ministros das re- lações exteriores e da economia. “É preciso a aprovação por dois países para que o protocolo entre em vigência”, diz uma fonte da área de coordenação de cooperação téc- nica do Instituto Nacional de Pro- priedade Industrial (INPI) do Brasil. O INPI é o coordenador da comissão de propriedade intelectu- al dentro do subgrupo 7 (indústria) do Mercosul. Foi dentro deste. sub- grupo que se desenvolveu a dis- cussão sobre o referido protocolo que, nos catorze artigos que tratam de marcas, envolve temas variados, como definição de marca, condição do registro, preferência para o registro de marcas, marcas irregis- tráveis, prazo do registro e prorro- gação, direitos conferidos pelo registro, uso por terceiros, caduci- dade e impugnação, entre outros. No Brasil, o protocolo encon- tra-se tramitando no Congresso Nacional, segundo informação da Divisão de Política Comercial (DP.C) do Itamaraty, embora não exista-uma previsão_sobre a data de sua aprovação. _I AMIL Um mundo sem fronteiras. Sem dist¿r`ncias.- Onde 'toda a tecnologia e os progressos médicos internacionais estão a seu alcance. Amil the oferece Amil Continents- Informe-se- as24 horas, os 365 dias do ano, ligando paraio 345-1000: _ AME. 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Segundo os dados da Federa- ção de Indústrias do Rio ` de Janeiro, chegarão US$ 31,1 bi- lhões até 1999, dos quais US$ 4,6 bilhões serão aplicados no setor de indústrias de transfor- mação, o que representará a cri- ação de mais de 16 mil postos de trabalho, e US$ 13,7 bilhões em projetos para melhorar a infra- estrutura. O Rio está inserido em uma região que inclui parte de São Paulo, de Minas Gerais e do Espírito Santo e que, em um raio de 500 quilômetros, concentra* dois terços do PIB brasileiro. Em 1997, o Estado do Rio res- ndeu por cerca de 15% do PIB todo o país, ou seja, por US$ 5,18 bilhões, e o governo local projeta alcançar 17% com a re- tomada do crescimento econômico. Entre 1990 e 1995, a economia fluminense cresceu 47,9% enquanto que a de São Paulo aumentou 28,3% e a de Minas Gerais 27,8%, segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Para explicar essa recupe- ração, o governo e os em- presários garantem que o Rio custou muito a encontrar o seu perfil econômico desde que perdeu a condição de capital do Brasil no começo da década de 60 e com ela o seu lugar' privile-_ giado como sede de empresas que fomeciam às gigantescas -es- tatais como- a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Vale do Rio Doce, que hoje pas- saram ao setor privado. Muitas dessas empresas fornecedoras fecharam suas portas no Rio e foram para São Paulo. A Petro- brás, a companhia r_iac_i_`on_al__de__ ~ 'V' gn' ' -1- `.. _ I.¬_ f R5 2.612.700 lilátlio Pomibo* 'li-iu n-I lr /f 'P _ _ .¿.¡'- ---r -3»-,J`-izinš rir* J.~ .`z'¿_.. . ""' " 'lu-v.. Nono Fluminense R5 9.500.811) l mvrsrrnrnrosinonsrnns (1995-1999 rm moon) ^ i ema iaasismim' _. _..- .-_.-. . -1 -1:-.-..,. -.-_ petróleo, está abrindo o seu mer- cado por meio de licenças para grupos privados para a explo- ração do subsolo e mantém seu plano de investimentos que, até 1999, calcula em US$ 6,3 bi- lhões. A companhia de telefones do Rio (Telerj), que está no Plano Nacional de Desestatiza- ção, está investindo na melhoria do seu serviço, com a instalação de fibras óticas, o que envolverá investimentos de US$ 2,5 bi- lhões até 1999. O processo devénda de empre- sas estatais*já arrecadou' US$ 1;5 bilhão, e o governador do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, espera captar até US$ 5 bilhões com as transferências que faltam, di- 11.h.=iI° ass na ara. m_fli°f P“"° ss. _ . _ _,`_` destina a obras 'públicas e à me- lhoria da -infra-estrutura, condição primordial para o de- sembarque de negócios rentáveis. Nesse panorama otimista, que o presidente da Firjan, Eduardo Gouvêa Vieira, definiu como “uma revolução”, o governo preocupa-se com a descentra- -lização do crescimento econômi- co. As áreas privilegiadas pelos investimentos concentram-se na região metropolitana, do Médio Paraíba e do norte fluminense, este último regado pelos investi- mentos da Petrobrás. A região do Paraíba está desenvolvendo um pólo industrial em tomo da CSN, cuja última aquisição é a auto- mobilística francesa Peugeot em , f'_orto¡R_ea-l, _qu_e. conta com a ¡. . _ _.4 _ -. - _ fábrica de caminhões da Volks- wagen em Resende, a de vidros Guardian, também em Porto Re- al, e a White Martins, em Volta Redonda. Na região metropolitana, está sendo levantado o pólo gás- químico, que produzirá poli- etileno apartir da transformação de gás natural. O governo espera atrair centenas de empresas fa- bricantes de plástico em torno da refinaria deD.uque de.Caxias. Para isso, oferecerá incentivos em crédito e continuará com seus projetos de melhoria da in- fra-estrutura, segundo o se- cretário de Indústria e Comér- cio, Márcio Fortes. “Nós nos as- sociaremos a todos os projetos que signifiquem enriquecer as . fu -o . . _ r l r 1. .L . -o_ _ _ :_ . _ . _ ._ ._ ._ ._ _. _ J 4. ~. _ _ . __ _ _ 1 _ 174 1 I 'ví I 1 ' í í 7 7 x J* _ ¿ _ im Il ¡ l gb Y vocações {n¬a'tíi*r'ai'si de deseii'¿-'“ volvimentöiíiidilštriial que possuil' o Rio”, explilc'ó"ü';'dèstacando`a`“ associação `dó"'§"6'\?erno com a"'- IfPeugeot mecÍiã`ií'l'e a-ísubscriçãoi de ações dá¡“ai'1tor'rfiobilística francesa. Valéidëštacar que, -no Rio de JaneiroÍ"è'štã'o concen- tradas 86% dá'sÍ“ 'fešervas de petróleo e gás nátllfál do Brasil. Outra iniciativãláfraente para os investidores éso porto de Sepetiba, que está'ër:ri' processo de modernização e perfila-se co- mo uma vantagem comparativa significativa para a economia fluminense, porque”-uma das suas conseqüências* será a diminuição das tarifas por- tuárias. Na área qué' rodeia Sepetiba, classificado 'como o primeiro porto concentrador de cargas do Atlântico Sul, çstima- se que cheguem investimentos em tomo de US$ 1,5 bilhão, que poderão garantir 50 mil novos empregos. Além disso, com o assessoramento da Firjan, está chegando à região do norte flu- minense um consórcio japonês que, com recursos e tecnologia próprios, estudará as possibili- dades de criar um centro de de- senvolvimento agroindustrial e que poderá beneficiar-se com a exploração do eventual em- preendimento. A indústria metalúrgica lidera a lista de atividades de acordo com os investimentos que rece- berá este setor até 1999. Serão US$ 1,642 bilhão, segundo a Firjan. Em segundo lugar, está a indústria química, com US$ 1,021 bilhão até 1999, e por trás estão a indústria de material de transporte (US$ 794 milhões), a de minerais não-metálicos (US$ 220 milhões) c a de material elétrico (US$ 200 milhões). En- tretanto, a indústria de cons- trução civil continua crescendo e prevê investimentos de US$ 5,3 bilhões, concentrados em “shopping centers” e hotéis. Apesar do “boom” de investi- mentos, o governo não deixa de se preocupar com a imagem de cidade perigosa que o Rio de Janeiro transmite para o exterior. O secretário de Indústria e Coméi:cio_contou como os ale- mães .da fábrica automobilística Audi desistiram de se instalar no Rio por causa desse medo. “Essa imagem impede os investimen- tos, e nossa tarefa é revertê-la”, garantiu o funcionário. I Image-'15 _ _ I 16 1' dÃü;r__¿r_MEHcAnjrj|j)¬r¡>¡r_¿uo-AMEnrcANA - DE 2 A 6 DE r=EvE|=tE|Ro DE 1996 a Iã 5 $ lsionandoprojetos caminho d()5_ Prilimiizaçoes reforçam caixa cio governo Infra-estrutura encabeça =`¬ ,*1'-11*-"'¬°§ jlrnrestimento do governo -~1' 998 l Í _. .'.§(_} I_+_.' ._ `. .-._ ....... -.-._ _.. . .,_. ... . . _.. _. _ ._ r. -- ¬-yr) :Q u--\ _--~ -- - -- -- ---- - - - -- -- --- --' -- -- ----- ---- rfr i '¿s1=~ : \ ' l' 'IQ ' I Limpeza da baía de Guanabara Rede subterrânea i.-:Baixada Viva _¡_ ,Mr _ l l Saneamento básico (Pr_q§anearlProintrafProconslusão) 32 _t°Habitat_Brasil _ ,__ “fm 1. Rodovias (construçáofeampllação) Reformas de escolas' ` Plano estadual deffiãnrišporte (PET) r Reforma do Éstadö'--i '* IrE de hospitais, eq'úip'ai'nentos sociais etc) , _,. . _ . 0,* . _ _ . _ . . (em FI$ milhões) H D¡"|"°¡f° 9° °5Í°d°" Outros recursos 5 12° . _400 (BID e governo japonês) ` 12° 916 BNDES (financiamento de obras); 9o BNDES (Ernane) 140 16o aro" 6o oouv* 4 1aoou***195 _ 50 _ ' 180 (BIRD) - ' 256 (e1|=1D)**** 1 Outros programási'(Relorma e ampliação da rede 239 - ' Dinheiro proveniente de privatizações de empresa estaduais. "Espera aprovação do Senado. *“ Orçamento Geral da .União. ““ Reembolso de dinheiro utilizado Fonte: Secretaria de`Planejamento (Governo do Rio de Janeiro). ,1 \'_t govemo do Rio de Janeiro vai 0 investir, este ano, R$900 nri- lhões em projetos sociais e`de melhoria de infra-estrutura. O di- nheiro vem do -Fundo de Mobiliza- ção Social .(-FMS), uma caixa que guarda os recursos obtidos com as privatizações das empresas estaduais e que, até 0 momento, já recolheu R$ 1,5 bilhão. Tal quantia, administrada pelo secretário de Fazenda, Marco Aurélio Alencar, ñlho do governador Marcello Alencar, integra o dinheiro das vendas do Banco do Estado do Rio de Janeiro (B anerj), da Compa- nhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (Cerj), da Companhia Estadual de Gás (CEG) e da Riogás, estas duas últimas responsáveis pela distribuição de gás natural na capital e no interior do estado. “Este ano, temos três privatiza- ções importantes para realizar, que nos criam um considerável hori- zonte de captação de recursos”, assi- nalou o secretário de Planejamento do govemo do Rio, Edgar Monteiro Gonçalves da Rocha. A Companhia de Navegação do Estado (Conerj), com um preço-base de R$ 35 mi- lhões, a Companhia Estadual de Agua_ (Cedae), cujas condições de venda ainda não foram anunciadas, e a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens), que será con- cedida para exploração- em 31 de março próximo, são as transferên- cias que estão na agenda do govemo flurninense. Por enquanto, o dinheiro das em- presas privatizadas alimenta o plano de obras públicas, sobre o qual o go-. vemo do Rio apoiará sua candidatura nos comícios de outubro, quando dis- putará a reeleição. Entre esses proje- tos, que também recebem auxílio de empréstimos internacionais, destaca- se o programa Baixada Viva, um plano de saneamento em quatro bair- rospilotos da área metropolitana do estado, para ondejá foram destinados R$ 75 milhões e cujas obras, segundo o cronograma do govemo, deveriam terminar em julho; o Programa de Recuperação de Rodovias, que en- globa estradas e ruas da região metro- politana e do interior fluminense e que inclui a finalização das obras na rodovia RJ-134, no trecho que vai de São José do Vale do Rio Preto a Posse, um caminho importante para fazer conexão com a est1'ada BR- 1 Al 6, que une o Rio ao Estado da Bahia. A construção da Via Light, que unirá Nova Iguaçu à Pavuna (até onde se projeta estender a linha do metrô) servirá para aliviar o trânsito na rodovia Presidente Duna e será uma alternativa para o trajeto Nova Iguaçu-Rio. Receberá R$ 48 mi- lhões, sendo R$ 37 concedidos pelo govemo estadual e R$ 1 1 da empresa nacional Light (já privatizada). Para o Plano Estadual de Trans- porte (PET), serão destinados, este' ano, R$ 180rnilhões por meio de um crédito do Bird, que, segundo Gonçalves da Rocha, terão por fi- nalidade a modernização dos equipamentos da Flumitrens. A __ *iq `_...àq_t___ _ ___ _ _ _ _ _ _ ___ EdItgrl_a_de Arte¡‹_Gazet._a M_e_rrcarrtü La_tl_|:_ro:¡_\r|'rericana .. .» .›* ..-.. a 4 .__ .__ - _ v .f." - :ii . Q. ‹.. ' *Z I ”.‹ IÉÊ -Et' _- nz, . -_|_._ ... _... 1.... . ' 'r' 'lr . _ _ _ ......-. ........_-.-. ._ -_ --_-_-_. _. _ . . . L . . -_ .---._.:' IE-E -:f-' ' . -' ' '- . . =- ^=:‹‹¬- 12- -='=--f='-‹=- '-'k~=~='wrz='--¬éz1='- -' .i=~"' "'‹;f›'.'1-zr5=¿=aa=rs::=z=:'-z.r.=-z:›síf:=L;=f=z=E5.=Erz5z=E;.zz=E=.5z=E5z5.=E=E=E=E=i=i=E=z5E5ä°='zE=&;?;=zE;zrE;=ƒ'z|I=E====;i=E'=====›!;z=EfiE=&5=&==zE`=Ef*"'fiz='E>5Lrzäzzzrizigã-15:5E§§=¿:===f1=='=›1::=2E5E¿E=z».3¡¿š¿i5E¿¿=í=-=="-se -1-' '-==-*.=-=‹.' ze-:5¿:=g:ê~::=i-zgzz--=¿,=ie=z;' limpeza da baía de Guanabara au- menta a lista de prioridades do govemo e, ao longo do ano, o proje- to consurrrirá R$ 520 milhões, entre recursos próprios e privados. O -governo também planeja investi-. mentos na rede do metrô, hospitais e construção de moradias. “A política do nosso govemo é in- vestir no desenvolvimento das regiões, considerando que algumas delas têm uma vocação bem definida em _nível industrial, como a área privilegiada pelo corredor do porto de Sepetiba ou a região de Resende e Porto Real, com as fábricas da Volks- wagen e Peugeot. Também estamos fazendo um grande esforço para or- ganizar as atividades do '_ setor agropecuário na região noroeste”, explicou Gonçalves da Rocha. “Ho- je, a regiãometropolitana nos pre- ocupa muito, porque, ao longo dos anos, recebeu muita população em condições precárias de infra-estrutu- ra. Nossa política de desenvolvimen- to regional está mostrando resultados nessa área, em que o crescimento de- mográficovem diminuindo e a taxa de desemprego é a mais baixa do País, não alcançando 4%”, analisou o secretário de Planejamento. Segundo ele, outra vantagem comparativa do estado é sua vocação portuária. “A expansão no interior dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás está reafirmando a necessidade de ter umcorredor de exportação no porto de Sepetiba", acrescentou o secretário. (L.T.) I Planos semmudanças epois do pacote de ajuste fis- D cal que o govemo de Fernan- do Henrique Cardosoilançou em novembro do ano passado, co- mo resposta â sacudidela que a crise das bolsas asiáticas podia provocar no Brasil, os planos dos investi- dores privados com relação ao Rio de Janeiro não mudaram muito. Uma sondagem feita pela Fede- ração das Irrdústrias do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que-, dos US$ 3,562 bilhões que 25 empresas do setor de 'indústrias de transforrnação previarn investir até 1999,.foram mantidos-os programas de investimento por US$ 3,382 bilhões. Só três firrnas anuncia- ram que alterariarn seus planos de in- vestimento, o que equivale a US$ 26 milhões. Outras seis empresas .res- ponderam que estavam avaliandoos impactos das medidas econômicas (que incluíram. uma alta- das taxas de -juros), 0 que en-volveria um volume- de.US$ .154`milhõesz *_ - -- '- `-. f Entre' as* empresas que não modi- ficaram seus planos, estão a francesa Peugeot, que conñrmou seu ingres- so no Rio de_Janeiro, a Volkswagen, Guardian, Gerdau e»a.CSN.- (L.Tz)z I Laura Termine _ Rio de Janeiro setor de infra-estrutura en- cabeça as estatísticas de in- vestimentos que o Rio de Janeiro vem recebendo, mesmo que, nos doisúltimos anos, o esta- do fluminense esteja vivendo um “boom” da construção civil. Dos US$ 31,1 bilhões que o es- tado vai receber até 1999, US$ 13,7 bilhões estão concentrados em projetos para melhorar a infra- estrutura, de acordo com um estu- do realizado pela Federação de Indústrias d_o Rio de Janeiro (Fir- jan), que analisou os investimen- tos desde o ano passado e com uma projeção até 1999. Na área de construção civil, o estudo con- sidera que o montante será de US$ 5,3 bilhões. Entretanto, uma sondagem anterior feita pela Fir- jan (que considera os projetos de investimento decididos até fins de 1996) calcula o mesmo montante de investimentos em infra-estru- tura, enquanto o dinheiro para ex- pandir a construção civil apenas supera US$ 2 bilhões. Crescimento “O crescimento do setor da construção civil durante o ano passado é explicado pelo aumento ..nm fz-1-.r-....,.¡\ |''r \ r u I r 6 --.__ _ .__-_ -.-_--.-_.---.¿.---_- .-_ -.....». e-r.--nr;-.1_.í-q.-vii;*-.- ..p-r--.- íí.I_ \' 6 \ r ú otal dústria nfra-estrutura Í Construção Civil Petrobrás 3 Pólo Audiovisual _ i . Pólo Tecnológico de Xerem ¡ Outros Investimentos ne-_.--p r " Fonte: Firjam - Federação das Indústrias do Estado dos investimentos destinados aos 'shopping centers”, para onde vão US$ 1,9 bilhão para a construção de novos edifícios e ampliação dos já existentes até 1999. Os hotéis e 'resorts' receberão US$ 1,3 bilhão, enquanto para» wra- dia serão destinados US$ "r,... bi- lhão”, explicou Samuel Cruz dos Santos, chefe do Departamento de Promoção Industrial e Novos Investimentos da Firjan, respon- sável pela publicação “Decisão Rio”, que contém o trabalho sobre o destino dos investimentos. Os US$ 9 milhoes restantes estao distribuídos entre escolas e hospi- Eixos para l I m documento criado -pela Se- cretaria de Planejamento de- nominado “Ação Estratégica” define as linhas do govemo Marcello Alencar para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Divide os eixos de de- senvolvimento do estado em tradi- cionais e em novos e por aí pretende encarninhar os investimentos públi- cos e privados para a melhoria no se- tor de estradas, ferrovias, gasodutos_ e energia elétrica. Os eixos descritos são os seguintes: l. Eixo Rio de Janeiro-São Paulo: é o principal e tem características in- dustriais. Conecta a região do Médio Paraíba com a região metropolitana e une-se aos eixos centro-sul, litorãneo e Rio-Minas Gerais. 2. Eixo .-Rio de Janeiro-Minas Gerais: possui características comer- ciais e conecta a região metropolitana com a região serrana ea centro -sul. 1 3; Eixo litorãneo: 'atravessa o es- -tado, de' Rarati a Camposš E- carac- terizado pelo tuiismo e pela expan- são demofgráfica-'.*Conecta aifegião metropolitana'com`a baía de›=Ilha Grande, as baixadas litorâneas e a região norte. 4. Eixo centro-sul: conecta o Médio Paraíbacom o centrozsul e a região “Açao Estratégica" define l ' - As potencialidades do Estado do Rio de Janeiro (excluindo sua capi-_. tal) são tema de um estudo que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) está realizando a pedido da Pede-' ração das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O trabalho pre-: tende descobrir as atividades indus¬} triais que têm mais possibilidades de serem desenvolvidas nai diferentes-regiões do interior e qui possam ser traduzidas em vantaz' gens competitivas para 0 estado. 1;' F serrana. Tem grande potencial de de- :' senvolvimento. 'r: ' -: 5. Eixo noroeste: conecta a região É metropolitana e as 'baixadas -lito-Í râneas 'com- a -região serranai e to' noroeste.: . . - ' :f_‹.' c- f-I Os nô'v'os eixos são traçados. na? região' do Médio Paraíba, Lagoš (noi sul da baixada litorânea), centraljf (uma área que inclui parte da regiãoz centro-sul fluminense e part_e daí região serrana) e Serra-mar (parte da; `! I Investir 1 997! Image-'16 I ‹e r. Emmmnmaw- Mw z -DE 2 A 6 DE FEvEnErno DE 1996 - GAZETA MEndl›RirlHEÁTiNo-AMEnicANA u 17 .B Editoria do Artot'Ga2eta Mercantil Latino-Amulcana I.. IIBIIIIOS t - 'FI 1999 n 31 ,1. bilhões `_¿ƒ¿ 4,6 bilhões 13,7 trilhões ii, lei5,3 bilhões 'D 6,3 bilhões 7 0,04 bilhão f 0.09 bilhão 1,0 bilhão z z '_ 5›-_-1,5 -\ -..--2-nr.. -:--._.,._v,¬-l'.,.z_5.¢zv..¡.‹v.‹,-_..-t-. -' ' ; _, - '- 1.... ¬f- z,.-..Ê.«.-auf. -.- _z,__ ; -r. :lo Rio da Janeiro ' tais (investimento de US$ 5 mi- lhões) e parques temáticos (US$ 4 milhões). O setor de infra-estrutura, que, segundo o governador do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, tem pogcial para oferecer mais be rcios que em qualquer outro estado do Brasil, espera investi- mentos signiftcativos nas áreas de telecomunicações, transportes e energia. A Telerj, companhia tele- fônica que presta serviços no esta- do, destinará US$ 4 bilhões_até 1999 para melhorar seu serviço (já colocou`US$ 1,5 bilhão), enquanto no porto de Sepetibase espera um investimento de US$ 345 milhões na construção civil de terminais de carga e obras de superestrutura. Na área de energia, a Eletrobrás prevê colocar no estado flumi- nense US$ 490 milhões, a Com- panhia de Eletricidade do Rio de Janeiro (Cerj), US$ 339 milhões, a Light, US$ 170 milhões, e a Com- panhia Estadual de Gás (CEG), US$ 250 milhões, até 1999. Segundo o estudo da Firjan, os investimentos na indústria até 1999 somarão US$ 4,6 bilhões, um valor inferior aos US$ 6,3 bi- lhões que a Petrobrás, que está perdendo seu caráter de monopólio, destinará. Petrobrás Comparando os dois trabalhos sobre investimentos, detecta-se que, no último trimestre do ano passado, a Petrobrás retardou sua previsão de investimentos até 1999 em US$ 1,2 bilhão, enquan- to que, no setor industrial, as perspectivas melhoraram, au- ITlCI'll§3I`lClO 3. PIGVISHO CII1 ql.laSC US$ 800 rnilhões. “Vale destacar a continuidade dos investimentos em todos os se- tores. Desde 1993, nós vemos cres- centes intenções de investir no Es- tado do Rio”, concluiu Santos. I a expansão z para onde vaio dinheiro lr O estudo quer estabelecer as varr- tagens e apontar as deficiências, so- bretudo na área de infra-estrutura, para o desenvolvimento de diferen- tes atividades industriais. A etapa de levantarnento de da- dos nas oito regiões doestado - que incluiu entrevistas com empresários e políticos - está terminada. Uma vez padronizados, esses dados pas- sarão a ser avaliados por especialis- tas das áreas de transporte, energia elétrica, comunicações, agribusi- I ¡ região serrana e o sul do noroeste flu- minense), com um plano de melhoria t r e de construção de rodovias. - 'No trabalho,-o governo destacao reixozcriado no porto de Sepetiba, um projeto que recebe investimentos do :plano do governo federal Brasil em f Ação. A região de Itagu`a`i,' onde está localizada Sepetiba, promove uma conexão entre a região metropolitana, o Médio Paraíba e a região centro-'sul por.meio de rodovias e ferrovias. Entre s e contras 1 ness, recursos naturais e humanos e mercado. As conclusões do traba- lho perrnitirão conhecer o mapa das 1 oportunidades no Estado do Rio de Janeiro, considerando-se que a l capital e a área metropolitana con- ' centram mais de 70% da atividade econômica do estado. O trabalho está sendo coordena- do por Sérgio Gustavo da Costa, chefe do Centro de Estudo de Em- presas do Instituto Brasileiro de _ Economia da FGV. (L.T.) as iniciativas com maior impacto na . economia local, o documento destaca os investimentos da Petrobrás, o heli- porto (Petrópolis e Teresópolis), a arn- pliação de aeroportos (Cabo Frio, Três - Riçs, Itaperunae Resende), as ter- írioelétricas (em Macaé e .Carnpos),. o "pólo gás-quimico (Duque de Caxias), as estaçõesalfandegárias (região me- tropolitana, Médio Paraíba e centro- sul fluminense) e o complexo hoteleiro (Angra dos.Reis).(L.T.) _ I Laura Termine ração das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o estado fluminense está vivendo uma “revolução” n_a área de transfor- mação econômica e calcula que 0 pontapé inicial desse processo deu-se com a chegada da atual ad- ministração, que pertence ao mes- mo partido politico do governo nacional. Segundo Eduardo Eu- gênio Gouvêa Vieira, o cresci- mento do Brasil é “irreversível” e o Rio de Janeiro oferece melhores condições que outros lugares da América Latina para os investi- mentos. Os pilares do desenvolvi- mento são cinco: infra-estrutura, telecomunicações, energia, trans- portes e pessoal qualificado. O titular da Firjan mantém 0 cargo de diretor-superintendente da companhia Ipiranga Química, das Empresas Petróleo Ipiranga, o maior grupo privado nacional, cu- jo faturamento alcança US$ 5,2 bilhões anuais. Entusiasmado com 0 recorde deinvestimentos dos últimos anos, Gouvêa Vieira propôs interiorizar a economia do estado, hoje concentrada na região sul fluminense, como uma forma de evitar o aumento do de- sequilíbrio social. Gazeta Mercantil Latino- Americana - Como a indústria pode expandir-se por fora da região metropolitana, assim como a região do Médio Para.íba, que concentra a atividade industrial do estado? Rio de Janeiro Para o presidente da Fede- Qi Trabalhamos . .P.¡"rnterrorrzar s a economia __ É Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira - Nós estamos fazendo um trabalho 'para lnteriorizar a economia, porque não podemos imaginar um crescimento pe rma- nente do grande metrópole com um aumento do desequilíbrio so- cial, que já é grave. GMLA - Quais seriam as áreas com maior potencial de desen- volvimento industrial? Gouvêa Vieira - O sul flumi- nense, que une o estado do Rio u São Paulo, tem um desenvolvimen- to industrial quase natural, ofluxo de investimentos pesados está nesse eixo Rio-São Paulo. Temos ar' um pólo metal-mecânico, do qual a Companhia Siderúrgica na- cional e' o centro, e, em torno dela, há importantes investimentos, co- mo a Volkswagen, o empresa de vidros Guardian e todos as indús- trias que 'serão instaladas para fornecer equipamentos e poços para esse pólo. O sul do Rio, junto aoporto de Sepetiba, tem umplano industrial desenvolvido. .I r.. ; investimentos ma revolução noiíastado 3 |¡5r¿-1 com US$ 13,7 bilhões Firjan propõe a interiorização da econonfimsflhminense . ;»:.-5-;"=:-_T“=.:Ç~'¿_¬.. _-'//. '*¬=-'xl ._ “Tá \;.-_..-,r_'zT.“' ' "-_. . - ¡.zz.'.'‹~',.z/' _\t_ "--Jg..-,.. _. _ . _. _. .__ f_ __'_¿ _-'_ 4” "-ec 1,1 ¡7_"- _,_-' -_-_:--'.. - `* `-.T:..:'_-`~ `¬" f- ¬z"*.';'=_":"" .` - -. `:-.-I*t`\__ . Í*-_ _ - . ç _ .‹ -_--, :~ "\'~-É-' : -" ' :-::1-.=-.-.'zS' ' \. r - _ .._-_-1_-_r;'_- - ' I š3šI:':"` -' " 'S5 -`X\'- Í-“.=. .` *¬ 1 rt: L-¬.__ ._7..~ _ .¡_¡__-__¬¡ :._ \: _ ._ ._-. _ r-__., ¬-:_ -.:,. "-_. .v - _._.' r _-. . -_. :__:._. _ t*£_.=!>?" z:-.'.- - ''L1 ---.z› a -r ._ -- -. .-_- - .z Í ¿.r'..1""‹~ ¬-_Í'-.-Í-tvi'-U'._ _.¿¡¬t'ͬ .!. I-':.. I tr - -~.`-'-:;ê.-`..'_ _ _ ._*^1'_;-_.'-,-=..'-3Ê,¡í:'rfi*' ,_-Eqfii. ¬.z ' - _ _. -- 1;:-_';¢' . . e ',:_.' " --E '-_l.!.-'1â?";¢f'f="' - -tt für .":“'-3 ."` Aa' '- . ri'=e~x_.*\':;.-._-- *L `-.~,-3.-a›-.1' -'guri-.=,'‹' -_- ¢. 1.¡§,-_¡_ . 'iE'.'r'\'-c`¡Lt§Ê* " "'*`--1 if-lã-'Ê-lit.. "=$Ai'|_" ¬R f,'l1"_.._¡l¡É_'.\-"^l _;¿_1-5`:!=_3,- 'ri'-.'“'rt‹_f¿.'¡-'.*-1;-.'á¡z!ͧr.-'Ç' -äfl-'¡i1r*` _ - . -"_ r - :.-r- _'_-~.|-. _.'.. _ , ,. ¡ -f,_.-r¬'.'.'š-!`=zzä=.*_i' .tz-*.'.-ts:-:nt-.'52 z -_r;f;f,¬_-.¬-É :I 4. _ nr." "13-r-'=IT§â› lt':a'.'- 1r_{rd:~'=¬F.&. -"' -Ir.-r 'rãíx' '--›'.t-ar" r'|_ i' * '='- i"-=i`:¬.è-5- rIëz=.f..si.>.d.-x-:- Is_ -r .'-Ft.” Eduardo Euqenio Gouvea Vieira GMLA - Quais são as perspec- tivas na área serrana? Gouvêa Vieira - Queremos levar a tecnologia para o interior por meio de centros de pesquisa, de treinamento e de desenvolvi- mento tecnológico na região ser- rana. Estamos trabalhando no Centro Tecnológico Petrópolis e pensamos em fazer alguma coisa em Nova Friburgo. Eu acho qu o Rio tem vocação industrial -.-.-t GMLA - E as expectativas na zona norte do Estado do Rio? ` Gouvêa Vieira -_ No norte flumi- nense, onde está a área alcooleira, acabamos de lançar um trabalho com um grupo japonês para desen- volver o setor agroindustrial. Du- rante quatro meses, com tecnologia e recursos próprios, os japoneses farão um estudo para ver se a terra tem condições de desenvolver a agroindústria. Se os resultados forempositivos, o govemo do estado lhes cederá o plano para explorar essa área. 0 que a Firjan faz é planejarprojetos de desenvolvimen- to e colocar o .retorprivodo em con- tato com o govemo, ou seja, influen- ciar para que as coisas aconteçam. .láfizemos o estudo do viabilidade do porto de Sepetiba e de uma estra- da que pennitiria transportar o car- ga desde o norte fluminense até Sepetiba. Eu acho que o Rio tem vo- cação industrial. _ GMLA - E que políticas faltam para desenvolver essa vocação industrial? Gouvêa Vieira - O setor de infra- estrutura e' fundamental. Pre- cisamos contar com portos, estradas e ferrovias competentes por meio das privatizações. A 'infor- mático ë importante, e o Rio está desenvolvendo o projeto do Tele- porto, para facilitar os comuni- cações. Outm' indústriafimdamen- tal e' a de derivados de petróleo e gás, com opálo gás-químico do Rio. GMLA - Além da infra-estrutu- ra, os investidores têm outras pre- ocupações? Gouvêa Vieira - Ao contrário, e- xistca crença de que o crescimen- to do Brasil e' irreversível. Estamos condenbdos do crescimento. Os in- vestidores não têm multas opções para r`nve.rtr`r em lugares similares dentro da América Latina. O Rio de Janeiro esta em primeiro lugar - " . ;=<'-z-`..-.-'¿=.:-ä` ” '._-_z_›¡¿___._'¿_z_.¿,-__- . . . no Brasil e representa a imagem I. ¡,,____ nacional. Tem p mão-de-obra mais quallficdddfldtbdo o País. o índice de educação mais alto e está in- cluído emfilmgrffitçicudo importan- tíssimo que repjrqsenta 61 % do PIB nacional. Contgpdo com infra-es- trutura, enerzgju, telecomuni- cações, transp_o_ntçs c gente, os in- vestidores não têm razão para não escolher o Rio. .Por que escolheri- am um lugar satitrqdo e com difi- culdades de cr`rculação ? GMLA - No entanto, outros esta- dos do Brasil oferecem possibi- lidades. O Ceará, por exemplo, tem planos de isenção de impostos. Gouvêa Vieira - Sim, mos, com o avanço dos privatizações, o Rio está tendo o melhor infra-estrutu- ra e as melhores possibilidades de mercado. _ GMLA '- O setor .industrialrepresenta quase 40% da econo- mia fluminense. Com esse panorama tão otimista, essa por- centagem pode aumentar com re- lação ao setor majoritário de serviços? Gouvêa Vieira - Estou conven- cido de que a 'indústria fomenta o crescimento global. Se .tomarmos o setor industrial, serviços e agri- cultura, ct média de crescimento do Rio é superior à média nu- cional. Por isso, continua aumen- tando o índice do PIB do Rio no PIB brasileiro. GMLA - Que perspectivas têm os exportadores com o porto de Sepetiba? O porto de Sepetiba é fundamental para o estado Gouvêa Vieira -' O porto e' fun- damental por causa da redução de custos para as indústrias. Isso, ligado a uma malha rodoviária e ferroviário competente. induzirá os investimentos para a expor- tação. A petroquímica no estado, perto de um porto, significa ex- portação. GMLA - A instalação da Volkswagen e da Peugeot signifi- ca um novo pólo automobilístico no Mercosul? _ Gouvêa Vieira - Sim. Quando a Peugeot anunciou sua insta- lação., anunciou também a che- gada dos fornecedores de au- topeças, e o secretário de Indús- tria e Comércio do estudo, Már- cio Fortes, garantiu que seriam dez só no começo. I 1.? 7 _ í _ Í 7 _ F _ 7 Image4? _` a _ _ Il Q' _ i- 1snoAzErA MEncANr|1__|_Ar1No-AMEn|cANA a DE zâs DE 1=EvE1=rE||=io DE 1993 :~A_l _l|T|/IÀQÍ ' 1-1' Áí ln? 41 iu 1 III' 1 _ _ 7 ¡_ ¡ 1 _ _ _ í í _ j›š2 5 Laura Temrine Rio de Janeirifflwa) 15' - s perspectivas' eëófierãicaš A para o Rio de .Pe>1'PêlrQiÊ são otimistas. Tud`t§_li'lt_irlea~`iji_1e o Estado continuará ó`pi*öEec§s'õ de reativação iniciado nos últimos quatro anos e que-o volume de in- vestimentos previstos pelo setor privado aprofundar-se-lá,'ie“special- mente na área de i1:l_frã`Í_ãsfiiutura,- devido à onda de privatêiisãções das empresas estaduaisefñflciohais. Entre os númefõsfâfiefeiibem o cenário de boñaiii;§_a,'~' pode-se destacar o aumento"l:lê16% nas ven- das reais da ind`1isti*iãl'¿le`t|'arisfor- mação em 1997, repetindo a per- formance de l996Clde -acordo com os dados da Fede'i'aí;šão de Indús-` trias do Rio de Janeiro (Firjan). A produtividade da'íifi'dúst1'ia flumi- nense também mostrou bom de- sempenho (cons_iderando-se sem- pre como base o ano 1992, cresceu 16,29% no ano'Í`d`e 1995, 35% em 1996 e 54%'no°ario passado). Os setores mais beiieficiados pelo au- mento das vendas, caso se compare 1996 com o arto passado, foram a indústria me`e'ãnica, com 64,36% de- melhoria, e a de material elétri- co, com 26,23% de aumento. Em troca, o desemprego, a quan- tidade de horas trabalhadas e os salários reaiscaíram 6,63%, 3,28% ......:_- -F¬ Uma onda de bonan a oduttvldade da |r1oIustr1a_cresceu_ 54% nos ultimos cinco anos _ _ _.._~ - ~i_ _f;_E_.-_; ' E 4.-...-___; :;¿ _ _'-zw' 4-U .- _ff`|--..=-:_ ,E . .. ` I . ... ' > ' , .. | .I-z-'.-. . z._. . ‹ 1'. -. - ' z..- -l-1:* '.¬=›' .ta ä 7...... É _.-.-..-.L __.. _...- - _ A A-_: _~ _Í if--›¡,-n.-.-_ -1.--___ ___ Í .-.J-1-z ¬ ¬.¬--¬if-4- ` í i Ê O 7' O T* : A É 1 O i2 \ , 1,11 H 1 -J _ L ,J 1`_ il tr' ti 1 141 ' L _ E' _ . -. _, -..|- ‹ V. , . .-...\.-- -gw.- - z-›-- _... ' . il 5 l ` -. rf. _2;:à#- hi _l| Ir: ' I _ 'ob ol1 - ~ . l - 1 ¬ lt i ' 19 =̀ \ _ “__ 9 Í H i P 1 ' .,.-¬ 1 6 ' '“ .¬.~' 1 " - O :T ä' H 1 _ P i f¬ 1 6 . .r l _ _ _ _:L 1.! 5. _ __ '=--1--_. mwmmàm 0 wmv -..¬.|. _ F | _ 10 41-13 P1- Í ~ ' `I É ' " . .U '~' _ I 'r. É' l *¿;"'1° i Pl f ,TT z . ; l l i 1;. ¡\›-20 -zç __; ' i:~' --J .¡_.H¬ 4*mí ._-_«;1. \.',I.'_¡.. * 1* : ._* ~1?fl 15 __ `2.i L ._ .F1 i1 _ 15 1 ›-. 1 i .r - --r .I -_-_ _-._n.E 1 7 *_ _;cb‹:› u A 1 : - _. 'l : 2 -_. *. š=-4oí .z 1 * ll _h __ E _ ih z Í .. ‹ - -\ 1-' íl:1»1šl7~11 111:* l ei---50_ `1-LL1l \. . 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' dmfiâdoâfldfimmü_ _ _ ___ __ _ ___. ___ ___ E __ _ __ Mlãft-'2 _f~"~f-|'~ff_~~- -- -*ff I" -- _ ° °" * -~~-- ff- 4-_» *'vzf- ~-z- ='--}`-fi-l--4~'-|-f|-f.Í- :-'_*_rif-pq---|.**i|-1-Í-Y'|-.Y-'ntll Latino-Arneri:anazz i` z ~ L- . -.¬.- z - z .- › . -- _ › - _ _. - . .. . .-- ._1 \ E _ _ ' _ iii; 1 I - _ I - I I . . :;f: ' I '- I É a II'I 1 a IIÍIIIÍIE E OI' se GI' Blfl -I *1.=-'.` L . . . _ _ I _ _ - r :›...-|...|._...¡.¡|.›.-;__..¡. - .- .. na 11. -\ .¬1 . n. -.s-um f»-z....,,.-..,_.--.- - I-‹ , .--\._.-.._.I hr .z..¡. ...v .-.¬, -.. .., ' ._.,...-.- 4. _. .. -...- _,__- .v.. , ;:5 , _ __¬-.- -- -_ rir;-¬:_fT -fr* fzzíf __---_ _ -_ r-__* _: .-‹. ¢ na f ` f *_ _; _ E ff -- v'f _* '_ ;_~_ _ -- ' rg* -. _ _ _ _ __ _ .--4.-Y -.¡..¡|_-- __ -_ -_;ff;.~¡f _» ._. .-¿- ___-__' _-_A_- -..--_-_Í~_-.._.._. _-_ -í.- -_;¿ G | 1 “lr..¬ .. . .' f- -.. f- ¡--z. ' " | .'1 .z'~ e rgtca _ -- -E5 Materieteletrioo e de comunicações , 1 1 . _. 12-Fannaoeutioa _ _ ,1 .z _ - .Wet-:l 13--PerIumaria,sabõe_seveIas 'Material de transporte L V; Papete papelão '=-¬. B rrache '9 - _ 0 ;; ' 10 - Couros e peles {j§ 11 --Química 1 :fr ,14 -'Produtos de materi_as'ptás'tlces ' ~ 1 4. 15 -rézfit ' ._ f._- .. 16 - Vestuário, calçados e artefatos de tecidos, . g §¿ 17- Produtosallmentares ` ' " 11 1a f.zazuaas . .= :QI .n-._ ..._. ..... -.- .__ _.---a -':::-:gi`I:I-r-I..-M-I,-`IMliuzrrfiñHH:L-IZZ:--I-Zz:-Ii:-H:-:wi-xzz-9.-›;lE-Z :_-Ç:":':':":":':-:H “ ` ` :'¡"¡'P'f;""" "-'=“- 1-5--3.51211:-1=1==1-*ira - 'ff-T:-í'1'¡¡=' i""“'- ¡=' '¡":¡¡5¡¡:='¡-":f'*'-""=*'**' -"~:'~' e 1,67% respectivamente, caso se compare o período dejaneiro a no- vembro de 1997 com o mesmo de 1996. No setor têxtil, o pessoal empregado d_iminuiu 22,51%, seguido pelo. de minerais não- metálicos, com 15,59%, e o químico, com 11%. No final de 1997, 34% das empresas conside- ravam que fechariam o ano com menos empregados, enquanto que 60% prognosticavarn que manteri- am os postos de trabalho. As pi- ores quedas _de postos de trabalho foram registradas pelos setores de ' I materiais plásticos (75% das suas indústrias esperam uma redução de pessoal), têxtil (67%) e quími- co (56%), segundo as estatísticas feitas pela Fiijan. Em apenas três setores, a por- centagem de empresas que esti- maram que aumentariam os postos de trabalho superou as que in- dicaram redução: produtos farma- cêutieos, perfumaria, sabões, ve- las e material elétrico. ` A redução de empregos na in- dústria está relacionada com o processo de reestruturação que de- A aposta da Peugeot Grupo frances escolhe o Rio para sediar sua primeira fabrica Yolanda Ste'm Rio de Janeiro e olho no mercado da D América Latina, a Peugeot- Citroën - sétima maior montadora do mundo - escolheu D Estado do_ Rio para sediar sua primeira fábrica no' Brasil. Com um investimento de R$ 600 mi- lhões, o grupo francês, que man- terá o controle do empreendimento (51% das ações), está à procura de empresas nacionais para assumir 17% da sociedade, ficando 32% com o govemo estadual. O presidente da empresa,_ Jean Martin Folz, informou, na semana passada, que o. grupo Monteiro Aranha manifestou interesse em participar do investimento, que de- verá chegar a US$ l bilhão. Já foi assinado contrato com o Banco Nacional de_ Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)' para o financiamento de US$ 300 milhões, o que será feito emtrês parcelas. 1 ` ' A montadora começará a s`e'r construída no início deste ano num terreno de 3 milhões de me- tros quadiados (2 milhões para a fábrica e 1 milhão para -os- -t T*-l _ - _|\=?'i- ' ' ' . :-."` . ¬ n_ h - h :›«ä@ .¿úaB*t' __. ..¡9-H 1-11- Ff' _- - _' -: -_'-z '-:1 _
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