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Apostila de Conferente de Carga 2

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CONFERENTE DE CARGA 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1- CARGA SENSÍVEL 3 
2- TIPOS DE CARGAS 6 
3- A IMPORTÂNCIA DAS EMBALAGENS PARA O TRANSPORTE 21 
4- SISTEMAS DE ARMAZENAGEM 39 
5- GASTOS COM MOVIMENTAÇÃO 48 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
3 
 
1- CARGA SENSÍVEL 
 
Transporte de cargas sensíveis: como executar e evitar danos? 
Dentre uma infinidade de tipos de cargas a serem transportadas, uma delas, 
certamente, exige muita atenção de quem atua nesse ramo: o transporte de cargas 
sensíveis. Empresas e profissionais que desenvolvem essa atividade têm que estar 
preparados para lidar com os produtos de forma adequada. Entenda como funciona 
esse tipo de transporte, as técnicas e equipamentos necessários para evitar danos 
aos materiais. 
 
O que é e como funciona o transporte de carga sensível? 
 
O transporte de carga sensível é aquele que envolve produtos e insumos frágeis, 
por isso exige cuidados especiais na sua execução. Essa atividade tem como um dos 
principais desafios conciliar a precisão e a eficiência, ou seja, realizar a 
movimentação, o transporte e a descarga mantendo a integridade dos materiais, no 
menor tempo possível. 
 
Também chamado de transporte de carga frágil, a modalidade trata de produtos 
como: equipamentos de informática, telecomunicações, robótica, médico-
hospitalares, de diagnósticos, caixas eletrônicos, eletrodomésticos, copiadoras, 
impressoras, reprodução fotográfica (minilab), entre outros. 
 
Quais cuidados adotar no transporte de cargas frágeis? 
Somente empresas e profissionais qualificados são indicados para executar 
o transporte de cargas frágeis adequadamente, pois isso exige cuidado redobrado 
a fim de eliminar ou minimizar possíveis danos aos materiais transportados. 
 
Os cuidados especiais que devem ser adotados pelas transportadoras de cargas 
sensíveis começam na análise dos produtos que serão transportados. O 
planejamento é uma fase fundamental, que deve determinar a melhor rota a ser 
percorrida, reduzindo, assim, o tempo de viagem. Essa etapa também contribui para 
https://www.marshipping.com.br/?p=267
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
4 
 
evitar que o caminhão percorra trechos precários e, assim, mantenha a integridade da 
carga. 
 
A escolha da embalagem adequada para cada tipo de mercadoria é outro ponto crítico. 
O transporte de cargas sensíveis exige que elas estejam corretamente 
acondicionadas para que não sofram com eventuais impactos. Caixas de madeira, 
papelão, plástico-bolha, isopor, EVA e outros tipos de resinas são frequentemente 
usados nessa operação, com grande sucesso. 
 
E quanto aos veículos e procedimentos operacionais do transporte de cargas 
sensíveis? 
 
É aconselhável que os veículos que realizam o transporte de cargas 
sensíveis tenham suspensão a ar, pois isso reduz os impactos das trepidações 
provocadas por irregularidades do pavimento. Plataformas hidráulicas também são 
indicadas porque ajudam na movimentação dos volumes. Já os baús devem estar 
limpos e preparados para receber a carga de forma a acomodá-la adequadamente, 
com segurança. 
 
Transportar cargas frágeis é uma atitude de muita responsabilidade, por esse 
motivo, a atenção e o cuidado são indispensáveis. Elaborar um plano operacional que 
contemple todos os protocolos a serem seguidos pelos funcionários nos processos de 
carga, transporte e descarga é a melhor maneira de garantir que o serviço seja 
executado corretamente. 
 
Quando falamos em movimentação ou transporte de cargas, nos referimos a uma 
infinidade de tipos produtos e insumos frágeis que exigem cuidados e técnicas para 
que o deslocamento seja feito com segurança e qualidade com o objetivo de preservar 
o carregamento. Entre os diversos tipos de cargas a serem transportadas, uma delas, 
sem dúvida, requer muita atenção de quem atua nesse ramo: o transporte de carga 
sensível. 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
5 
 
Para realizar esse tipo de operação, empresas e profissionais que atuam no setor de 
logística precisam estar equipados e preparados a fim de lidar com os produtos de 
forma adequada. A execução deste trabalho requer gerenciamento avançado e 
equipamentos modernos e de alta tecnologia, para entregar ao mercado tudo o que a 
empresa se propõe (e tudo que seus clientes esperam). 
Dentro desta modalidade, a Millenium Transportes e logística realiza a remoção, 
manuseio, embalagem e logística de equipamentos sensíveis, incluindo 
procedimentos de içamento e remoção por escadas. Alguns dos itens transportados 
são equipamentos de data center (Servidores, Racks, Desktops, Sala-Cofre e 
Equipamentos de T.I. diversos), equipamentos médicos e hospitalares, equipamentos 
bancários (caixas eletrônicos, cofres), fitness (esteiras, bicicletas, aparelhos), telecom, 
entre outros. Em razão disso, somente empresas qualificadas e que estão investindo 
na expansão dos negócios e em tecnologia, são indicadas para executar o transporte 
de cargas sensíveis adequadamente. 
Todos os detalhes são importantes na hora de definir a estratégia e o planejamento 
da rota a ser percorrida e dos produtos que serão transportados. Aspectos como 
estes, contribuem para que o caminhão não percorra trechos precários e que 
ofereçam riscos à segurança dos produtos e, assim, manter a integridade do 
carregamento. 
Transportar cargas sensíveis é um trabalho que exige muita responsabilidade, por 
esse motivo, atenção e cuidado são essenciais na hora de executar cada 
procedimento. Além disso, é recomendado que os veículos tenham suspensão de ar, 
plataforma elevatória hidráulica para a movimentação de cargas pesadas e que 
necessitam de atenção especial, os baús devem sempre estar limpos e aptos para 
receber o carregamento com segurança. Tudo isso, seguindo as legislações 
específicas e os critérios de boas práticas de transporte e movimentação de cargas. 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
6 
 
2- TIPOS DE CARGAS 
 
Os tipos de carga mais populares no Brasil 
 
Você sabe quais são os tipos de carga mais comuns? Aqui no Brasil existem diversas 
maneiras de transportar mercadorias, e é sobre elas que vamos falar neste artigo! 
Seja por mar, céu ou por terra, há também diferentes tipos de transporte que podem 
locomover produtos. Porém, vale destacar que o modal tende a variar de acordo com 
a carga que será transportada. 
Além disso, você já pensou na quantidade de objetos e materiais que podem ser 
transportados? Como a variedade é grande, existem diversas classificações. 
Vidros e louças são consideradas, por exemplo, cargas frágeis. Animais são definidos 
como cargas vivas. Há ainda muitas outras categorias. 
Para te ajudar a ser um expert nos tipos de carga, preparamos uma lista com as 
principais. Veja também o modal de transporte e os tipos de carroceria ideais para 
cada grupo. Confira! 
Mas antes veja abaixo um panorama completo sobre o cenário das cargas no país! 
https://www.truckpad.com.br/blog/modais-transporte-de-cargas/
https://www.truckpad.com.br/blog/carrocerias-mais-comuns-no-brasil/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
7 
 
O cenário atual das cargas encontradas nas rodovias brasileiras 
Já sabemos que a malha rodoviária do Brasil é enorme. Não é à toa que representa 
mais de 60% do transporte de cargas em todo o país, segundo dados do Anuário CNT 
do transporte 2018. 
Além disso, como resultado, a frota de veículos, inclusive a de caminhões, principal 
veículo para transporte de carga, teve um aumento bastante acelerado, chegando a 
100 milhões de veículos circulando em todo território nacional. 
É nesse cenário, que a maior parte da nossa carga é transportada em nível nacional 
e também internacional pelos mais diversos tipos de caminhão. Agora, vamos 
conhecer as principais cargas existentes? 
Cargas secas 
Imagem: 
ReproduçãoEsses tipos de carga refere-se aos produtos industrializados e não perecíveis. 
Além disso, o transporte pode ser feito independentemente da estação do ano ou do 
clima, já que não precisa de refrigeração. Dessa forma, se trata de uma carga bastante 
versátil. 
http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018/
http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018/
https://www.truckpad.com.br/blog/10-dicas-sobre-como-fazer-transporte-de-carga/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
8 
 
Veja alguns exemplos de carga seca: 
 Encanamentos; 
 Madeira; 
 Ferragens; 
 Móveis 
 Produtos alimentícios não perecíveis; 
 Materiais para construção; 
 Entre outros. 
Para essa categoria, geralmente, é utilizada a carroceria baú – ela é apropriada para 
transportar caixas, sacas, fardos, embalagens e outros. No entanto, o transporte ideal 
para locomover é o VUC (Veículo Urbano de Carga) e até Carreta LS – caminhões 
mais populares para isso. Além disso, o mais indicado para facilitar o manuseio dessas 
cargas é o pallets (ou paletes). 
Cargas a granel 
A carga é considerada granel quando não é ensacada, embalada ou encaixotada. 
Bastante comum entre fazendas e no agronegócio, dentro dessa categoria, existem 
dois tipos de carga a granel: a sólida e a líquida. 
Granel sólido 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
9 
 
Imagem: 
Reprodução 
Esse tipo de carga corresponde, em sua grande maioria, ao transporte de matérias-
primas, como: 
 Soja; 
 Arroz; 
 Milho 
 Feijão 
 Cereais em geral. 
Além disso, os tipos de caminhão mais utilizados nessa modalidade são o Truck e a 
Carreta (cavalo simples ou LS), Bitrem e Rodotrem. O modelo da carroceria pode ser 
aberto, graneleiro ou grade alta. 
Caso os produtos estejam organizados em unidades, esses tipos de carga também 
podem ser transportados por meio de pallets (paletes) para facilitar o manuseio e a 
organização dos produtos. Do mesmo modo, outra possibilidade é o uso de 
containers, um modelo fechado. 
Granel líquido (não perigoso) 
https://www.truckpad.com.br/blog/conheca-os-principais-tipos-de-caminhao/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
10 
 
Imagem: 
Reprodução 
Já essa carga, como o próprio nome sugere é líquida e não é considerada perigosa. 
Corresponde a: 
 Sucos; 
 Água potável; 
 Leite 
 Refrigerante; 
 Entre outros produtos líquidos. 
Muitos não sabem, mas essa mercadoria deve ser levada em caminhões bem 
específicos. É necessário uma carroceria que contenha tanque de aço, como: 
caminhão cisterna, carro-tanque ou caminhão pipa. Atualmente, os caminhões pipas 
são muito utilizados para o abastecimento de água e até para a lavagem de ruas. 
Cargas frigoríficas 
As cargas frigoríficas ou também chamadas de refrigeradas, se encaixam dentro de 
duas categorias: a perecível e a congelada. Vale lembrar, que esse tipo de 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
11 
 
mercadoria necessidade de cuidados bastante especiais e, claro, cumprir todas as 
normas e leis, já que se trata de produtos de ingestão humana. 
Perecível 
Imagem: 
Reprodução 
As cargas frigoríficas perecíveis enfrentam alguns desafios: não é possível 
transportar esse produto para longas distâncias pois é necessário 
alguns cuidados para transportar essa carga. Isso porque esse tipo de mercadoria 
pode estragar ao longo do tempo, já que passa por um processo de redução da 
temperatura, porém não há a formação de gelo. 
 Frutas; 
 Legumes; 
 Verduras. 
Além disso, por se tratar de produtos sensíveis, é necessário também um investimento 
alto em máquinas e recursos, como câmara fria e equipamento de refrigeração, além 
da necessidade de higienização constante. 
https://www.truckpad.com.br/blog/10-cuidados-para-transportar-cargas/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
12 
 
No caso de transporte pelo modal rodoviário, a carroceria ideal é a baú refrigerado, 
que possui um aparelho de refrigeração de temperatura entre 0 e -10°C. Contudo, 
devido ao curto ciclo de vida desse tipo de carga, é comum que o transporte seja feito 
pelo modal rodoviário, que permite entrega mais rápida. 
Congelados 
Imagem: 
Reprodução 
Podem ser definidas como carga perecível congelada os produtos que passaram 
por um processo de abaixamento de temperatura, ocorrendo a formação de 
gelo. Veja os exemplos: 
 Carnes; 
 Frangos; 
 Peixes; 
 Alimentos congelados em geral. 
No entanto, transportar congelados também requer muito cuidado: é necessário ficar 
atento à temperatura, armazenamento e manutenção da mercadoria. Esses produtos 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
13 
 
são transportados em caminhões completamente refrigerados, a fim de garantir a 
conservação e o congelamento ideal da carga até o destino final. 
Além disso, o ideal é usar a carroceria baú frigorífico, que é um modelo fechado. Ela 
conta com aparelho de refrigeração de -15°C a -20°C. 
Cargas perigosas 
Imagem: 
Reprodução 
As cargas perigosas são aquelas que representam riscos à saúde das pessoas, 
ao meio ambiente ou à segurança pública, sejam eles encontrados na natureza ou 
produzidos. Para atuar com esse tipo de transporte, é necessário ter caminhões 
preparados para o produto específico. Além disso, o veículo deve apresentar símbolos 
que sinalizem a classificação do risco. Olha os produtos que entram nessa categoria: 
 Gás natural; 
 Petróleo; 
 Explosivos; 
 Sólidos ou líquidos inflamáveis; 
 Gases tóxicos; 
https://www.truckpad.com.br/blog/cargas-perigosas-entenda-a-importancia-desse-transporte/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
14 
 
 Materiais corrosivos ou radioativos. 
Entretanto, a utilização dos diversos modais para a movimentação desse tipo de 
carga, no Brasil também temos a utilização do transporte dutoviário, que utiliza tubos 
ou cilindros. Além disso, essa locomoção é considerada bastante segura, além de 
apresentar baixo custo operacional. 
Saiba mais sobre o transporte de cargas perigosas 
Cargas de Minério e Cimento 
Imagem: 
Reprodução 
Essas matérias-primas, na maioria das vezes, são transportadas por meio de dutos 
com bombas especiais, mas que podem impulsionar tanto cargas sólidas 
quanto em pó. Como resultado, é possível também usar um fluido portador (água) 
para transportar minério a médias e longas distâncias. Já para transportar o cimento 
a curtas distâncias, o fluido utilizado é o ar. Vale ressaltar que esse tipo de carga 
também é comumente locomovida por meio do modal rodoviário. 
Cargas de veículo 
https://www.truckpad.com.br/blog/novas-regras-transporte-de-cargas-perigosas/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
15 
 
Imagem: 
Reprodução 
Para transportar veículos, em sua maioria os automotivos, normalmente é usado 
o caminhão cegonha ou cegonheiro. Neles, são carregados: 
 Carros; 
 Motos. 
A carroceria recomendada é a plataforma ou o guincho, mas caso se trate de reboque, 
indica-se os caminhões toco 3/4 e truck. Além disso, é preciso que o caminhão 
possua seguro de carga visto que carrega mercadoria de alto valor. 
Cargas frágeis 
https://www.truckpad.com.br/blog/seguro-de-carga-entenda-a-importancia/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
16 
 
Imagem: 
Reprodução 
São consideradas cargas frágeis os produtos que sejam sensíveis, delicados e que 
tenham maior facilidade de quebrar. Como estes aqui: 
 Vidros; 
 Cristais; 
 Louças; 
 Espelho. 
Para esse tipo de transporte é importante que os objetos sejam embrulhados da 
maneira que melhor os proteja, seja com estopa, plástico bolha ou isopor e, 
preferencialmente, alocados em caixas. Além disso, é importante sinalizar as caixas 
que possuem conteúdo frágil, colocando símbolo padrão. 
Cargas de valor 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
17 
 
Imagem: 
Reprodução 
São consideradas cargas de valor aquelas que possuem alto custo agregado. 
Veja alguns exemplos: 
 Ouro e prata (barras e objetos); 
 Joias; 
 Pedras preciosas (diamantes, rubis, esmeraldas e pérolas). 
Esse tipo de carga exige umasérie de cuidados, como blindagem, mecanismos 
especiais de segurança, vigilância etc. Por exigir todas essas particularidades, esse 
tipo de mercadoria costuma ser transportada via modal aéreo, já que garante maior 
segurança na locomoção. 
Cargas vivas 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
18 
 
Imagem: 
Reprodução 
Esse tipo de transporte é bastante delicado e exige muita atenção do motorista. Afinal, 
como o próprio nome sugere, trata-se da locomoção de espécies vivas: os 
animais. Na grande maioria, os seres mais transportados são: 
 Bois; 
 Vacas; 
 Porcos. 
Sendo uma carga bastante específica, é necessário usar carrocerias fechadas, como 
a boiadeira – ela conta com várias entradas de ar, garantindo que o animal tenha uma 
boa ventilação. 
Além disso, os animais também podem ser transportados em containers, uma caixa 
bastante resistente, truck e carreta (cavalo simples ou LS). É importante assegurar 
que a dimensão do container esteja adaptada à necessidade da carga. 
Cargas indivisíveis e excepcionais de grande porte 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
19 
 
Imagem: 
Reprodução 
Esse tipo de carga permite que sejam transportadas grandes peças, que 
apresentam peso e dimensões acima do estabelecido pelo código de trânsito 
brasileiro: 
 Vagões; 
 Transformadores; 
 Guindastes; 
 Máquinas de uso industrial e agrícolas. 
É necessário ter cuidados especiais no carregamento, manuseio do produto e 
descarregamento. O transporte dessas cargas requer o uso de veículos especiais com 
lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção 
apropriadas. 
Cargas de medicamentos 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
20 
 
Imagem: 
Reprodução 
Para transportar medicamentos, é necessário preparar uma documentação, que 
exige a contratação de um farmacêutico responsável pelo controle da cadeia de 
distribuição. Entretanto, essa modalidade, devido à burocracia, é pouco concorrida. 
Para transportar medicamentos é usada a carroceria baú, sendo recomendado utilizar 
pallets (paletes) para facilitar a locomoção do material. No caso de transporte 
refrigerado de medicamentos o cuidado deve ser ainda maior no acondicionamento. 
Você imagina que existiam tantos tipos de carga? Pois é! Cada uma com a sua 
particularidade, exige cuidados especiais e um bom agenciamento para que chegue 
ao destino final com segurança. 
 
 
 
 
 
https://www.truckpad.com.br/blog/documentos-fiscais/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
21 
 
3- A IMPORTÂNCIA DAS EMBALAGENS PARA O TRANSPORTE 
 
O investimento em embalagem na logística tem como principal objetivo garantir a 
integridade física dos produtos, de forma que eles cheguem até os clientes em perfeito 
estado. Em apenas uma operação, vários tipos, formatos e tamanhos podem ser 
utilizados, de acordo com a necessidade. Saiba mais sobre a importância que ela tem 
para as operações. 
Importância da embalagem na vida de um produto 
Apesar da proteção dos produtos ser a função principal de uma embalagem, ela 
também exerce outros papéis, como: 
 acomodar os produtos adequadamente; 
 fornecer informações a respeito dos itens; 
 gerar apelo para o consumidor. 
Tipos de embalagem na logística 
Primárias 
Trata-se das embalagens que têm contato direto com o item e o protege 
diretamente. É o caso do plástico que envolve 
um shampoo. 
Secundárias 
Elas armazenam embalagens primárias e pode, ou não, ser utilizada para realizar o 
transporte. É o caso da caixa de papelão que envolve uma cartela de remédios. 
Terciárias 
Agrupam embalagens secundárias e já têm o papel de acondicionar os produtos para 
o transporte. Uma caixa grande contendo um lote com várias caixas de sachês de chá 
é um exemplo. 
Quaternárias 
Acondicionam um grande número de unidades e facilitam bastante a movimentação e 
o transporte. O palete é uma excelente opção. 
https://www.intelipost.com.br/blog/o-poder-da-embalagem-saiba-como-escolher-e-veja-como-ela-influencia-na-experiencia-de-compra/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
22 
 
Quinto Nível 
Geralmente são voltadas para o transporte em longas distâncias, como é o caso de 
contêineres utilizados em remessas internacionais. 
Materiais de embalagem mais utilizados na logística e suas indicações 
Papelão 
É muito utilizado para transportar cargas secas e que não requerem condições 
especiais (como controle de temperatura). 
Isopor 
Esse tipo de embalagem é utilizada principalmente para o transporte de 
eletrodomésticos, eletrônicos e alimentos e outros 
produtos refrigerados. 
Plástico 
Entre as principais aplicações, estão: embalar itens que não são viáveis de se colocar 
em caixas (como para-choques de carros) e unitizar cargas pequenas, como é o caso 
de um saco de balas. 
Madeira 
O transporte de produtos de hortifruti é um bom exemplo, assim como cargas que 
devem ser utilizadas, mas não podem 
ser abertas, como no palete. 
Ligas metálicas 
Latas de aço e ligas de alumínio são exemplos desse tipo de embalagem, que pode 
ser utilizada para transportar ferramentas, peças de metal, entre outros. 
Importância da embalagem na logística 
No armazenamento 
As embalagens ajudam no estoque e movimentação dos produtos no armazém, 
protegendo-os de avarias que podem ocorrer internamente. É importante observar a 
capacidade e a possibilidade de empilhamento. 
Na movimentação e manuseio 
https://www.intelipost.com.br/blog/tecnologia-no-armazem-resolvendo-problemas-de-estoque/
https://www.intelipost.com.br/blog/tecnologia-no-armazem-resolvendo-problemas-de-estoque/
https://www.intelipost.com.br/blog/picking-voce-sabe-qual-estrategia-adotar-para-o-seu-negocio/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
23 
 
Embalagens precisam ser resistentes e oferecer fácil manuseio para otimizar a 
movimentação nas várias etapas do 
processo logístico. 
No transporte 
No transporte, a embalagem deve ser pensada de forma a aproveitar o espaço dentro 
do veículo da melhor forma, além de proteger os produtos durante o percurso. 
Cuidados na escolha da embalagem 
Adequação ao produto 
Devem ser pensadas de forma a aproveitar o espaço, ao mesmo tempo em que são 
fortes para proteger os produtos. Isso quer dizer que elas não podem ser nem justas 
demais (correndo o risco de rasgar) e nem largas demais (deixando o item solto e 
sujeito 
a avarias). 
Impacto ambiental 
A sustentabilidade é uma prática cada vez mais cobrada. O ideal é apostar em 
materiais recicláveis, retornáveis ou reaproveitáveis. 
Custos de embalagem 
É preciso equilibrar a qualidade da embalagem com um custo satisfatório — visando 
não tornar a operação demasiadamente cara —, ao mesmo tempo em que se combina 
a resistência com o peso, que não pode ser alto, já que isso afeta o preço do frete. 
Certificação 
Avaliar se a embalagem tem certificação do Inmetro é indispensável. Por meio dela, 
tem-se a garantia de que a embalagem é capaz de proteger as mercadorias de 
possíveis danos. 
Relação entre embalagem, logística reversa e sustentabilidade 
A logística reversa e a sustentabilidade são dois conceitos bastante ligados. O fluxo 
inverso de produtos e embalagens ajuda a evitar o descarte excessivo e inadequado 
dos materiais no meio ambiente e viabiliza a utilização de embalagens recicláveis e 
retornáveis. 
https://www.intelipost.com.br/blog/saiba-ja-o-que-e-carga-fracionada-e-carga-completa/
https://www.intelipost.com.br/blog/saiba-ja-o-que-e-carga-fracionada-e-carga-completa/
https://www.intelipost.com.br/blog/kpis-da-logistica-o-que-e-gross-shipping-volume-como-medi-lo/
https://www.intelipost.com.br/blog/calculo-de-frete-como-calcular-o-frete-peso/
https://www.intelipost.com.br/blog/confira-dicas-para-lidar-com-logistica-reversa/
https://www.intelipost.com.br/blog/confira-dicas-para-lidar-com-logistica-reversa/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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Um bom exemplo de como isso pode ser feito, aliado à solidariedade, é 
esta campanha da Básico para aarrecadação de roupas para doação. 
A embalagem como diferencial logístico 
Quando há investimento em embalagens inovadoras e diferenciadas, aumentam-se 
as chances de ir além das expectativas do cliente, oferecendo um algo a mais — 
prática chamada de overdelivering. Um bom exemplo disso são algumas empresas 
do ramo de cosméticos que utilizam embalagens de vidro e outros materiais que 
podem ser reutilizados como uma caneca, por exemplo, depois que o produto acabar. 
A escolha da embalagem na logística deve ser bem pensada, e também equilibrar 
vários fatores para garantir um bom custo-benefício para a operação. Com o 
investimento adequado, é possível demonstrar cuidado com os produtos e, ao mesmo 
tempo, conquistar a satisfação dos clientes. 
O crescente volume de vendas no setor varejista acarretou em mais operações 
logísticas, o então estoque que anteriormente servia como segurança disponibilizando 
os produtos para consumo imediato agora já não mais trabalha nos mesmos moldes, 
sendo racionalizado na medida que atenda as necessidades momentâneas 
equilibrando a demanda com a disponibilidades dos produtos, no varejo podemos 
entender que o que não pode faltar é clientes e mercadorias disponíveis para a venda. 
 
Na busca por atender da melhor forma os clientes a exposição dos produtos nas 
gôndolas tendem a ser mais atraentes e informativos, não basta a simples exposição 
se estes produtos não acompanham algumas recomendações impostas pelos órgãos 
que regulam as atividades no setor e de certo que fazem os produtos ficarem mais 
atrativos. 
Portanto as embalagens reúnem alguns elementos considerados necessários tais 
como: “Informações sobre composições nutricionais, prazos de validade, fabricante, 
serviço de apoio ao consumidor, agência reguladora e advertências sobre como 
acondicionar, manusear e manter em local apropriado, etc…”. 
No âmbito da Logística essas embalagens também trazem algumas características 
que facilitam a sua movimentação e estocagem, mesmo que a preocupação seja 
reduzir os estoques a movimentação de transporte e atividades de carregamento e 
descarregamento nas docas devem ser acompanhadas se certos cuidados e 
http://blog.basico.com/aniversario-do-basico-com-parceria-essencial-com-a-cruz-vermelha/
https://www.intelipost.com.br/blog/conheca-6-praticas-de-overdelivering-para-fidelizar-seus-clientes/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
25 
 
acondicionamento das mercadorias para evitar avarias operacionais e outras perdas 
provenientes da má operacionalidade e gestão. 
A embalagem é vista como a reunião de quatro competências fundamentais: 
Marketing, Design, Logística e Meio Ambiente. 
Segundo especialistas a embalagem, vista sob a ótica sistêmica, compreende o 
conjunto de operações, materiais e equipamentos utilizados com as finalidades de 
acondicionar, proteger, conservar, transportar e armazenar produtos ao longo das 
diversas Cadeias de Suprimentos. Assim contribui para satisfazer seus respectivos 
integrantes, com ética, com informação, respeito ao meio ambiente, atendendo aos 
direitos do consumidor com custos adequados. 
A logística trata a questão das embalagens da forma que ela merece, sendo um 
recipiente de proteção, agrupamento e facilitador no transporte e armazenagem, em 
logística as mais conhecidas e aplicadas são as embalagens para o consumidor, 
conhecidas como de marketing ou primária, embalagem industrial conhecida como de 
logística ou secundária, embalagem de convenção usada para acomodar os produtos, 
embalagem facilitadora e embalagem de Quinto Nível. Sendo que: 
Primárias: 
Envolvem diretamente o produto, é aquela que os clientes tocam e extraem as 
informações contidas a cerca do produto. 
Secundárias: 
Protegem a primária, geralmente embalagens maiores que compactam poucos 
produtos utilizadas para transporte e manipulação manual, por exemplo caixa de 
chocolate Bis. 
Terciárias: 
Caixas de papelão, madeira e plástico, também muito utilizadas na movimentação 
manual e de transporte, pois compacta em seu interior um maior número de produtos. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
26 
 
Quaternárias: 
Facilitadoras na movimentação, pois concentra um número maior de unidades em seu 
interior. Paletes são exemplos ainda que abertos o perfeito acondicionamento de 
caixas de papelão podem facilitar o deslocamento de lugares ou até mesmo a 
transposição de um lugar a outro. 
Quinto Nível: 
Contêinerizada ou especiais para serem usadas em longas distancias. Muito utilizado 
tanto para transporte internacional de cargas via mares e oceanos e também com 
extensor de “estoques”. 
 
As embalagens além informar a natureza e especificações de cada produto são 
também capazes de protegê-los de avarias de todos os tipos, facilitam a 
movimentação nas docas de carga e descarga e reduzem os espaços ocupados na 
armazenagem, isso só é possível por meio da consolidação que é o montante 
compactado num mesmo recipiente, mas para que isso seja eficiente vejamos alguns 
materiais utilizados na sua operação. 
 
São diversos os tipos de materiais usados para acondicionar as mercadorias e 
dependendo do tipo de produto determinado material é mais apropriado que outros, 
pois cada produto tem suas próprias características. Além da proteção, essa 
compactação cria um centro de força sendo possível empilhar as caixas em um 
mesmo local aproveitando melhor o espaço físico tanto no armazém quanto no modal 
de transporte. Os materiais mais usados são: “papelões, plásticos, isopores, 
madeiras”. 
 
Papelão: Material dos mais utilizados nas operações logísticas, suas características 
principais são: proteger o conteúdo de choques, consolidar um montante dentro da 
caixa e empilhar essas mesmas caixas. 
Alcochoamento: Forração dos produtos para proteção no transporte e empilhamento 
em vários tipos de materiais os mais comuns são: plásticos bolhas, isopores, papelões 
e plástico resinite. Paletes: Material utilizado para consolidação de mercadorias 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
27 
 
semelhante a um estrado de madeira, de madeira, ferro, aço ou plástico, tem como 
característica principal facilitar o deslocamento das mercadorias pelos macacos 
hidráulicos e empilhadeiras. 
 
Contêineres: Uma forma de embalagem muito usada para transporte a longas 
distâncias assim como forma de extensão em alguns depósitos, semelhante a caixas 
são construídas em ferro ou aço suas dimensões são padrão e existentes em dois 
tipos sendo desde o modelo convencional até os conhecidos como Reefers 
“contêineres refrigerados”. 
 
Seja qual for a atividade logística a ser executada, as modalidades de transporte, o 
conhecimento das agências, os tipos de embalagens a serem usadas de forma 
eficiente ou os materiais que serão aplicados na proteção dos produtos, tudo isso é 
logística e quanto mais conhecimento a respeito melhor será o planejamento 
elaborado pelos gestores atuantes. 
Outro aspecto tem elevado a importância das embalagens, a questão 
Sustentabilidade e Logística Reversa que é o refluxo dessas embalagens, já se fala 
em Logística Verde, um selo que caracteriza as operações sustentáveis e dessa forma 
a elaboração de produtos e a consequente recolha dos descartes é objeto de atenção 
dos atuantes da área. 
No Brasil as embalagens celulósicas detêm 41% de participação, seguidas pelo 
Plástico – 29%, metal – 19%, vidro – 10% e madeira -1% . Ocupamos atualmente o 
9º lugar no ranking dos países que reciclam papel, o que corresponde a 38,5% da 
produção anual de embalagens celulósicas. As embalagens além de atender as 
necessidades exigidas e ou necessárias e contribuirem para os operadores 
manipularem com mais facilidade é hoje objeto que visa atender as questões 
ambientais com um conjunto de ações educativas entre empresas e consumidores 
para o seu descarte consciente. 
 
EMBALAGENS MAIS UTILIZADAS 
Na hora de optar por transportar sua mercadoria, osusuários de transportadoras 
quase sempre se veem frente a um dilema, qual o tipo de embalagem utilizar? 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
28 
 
Seguem alguns dos tipos de embalagens mais utilizados no transporte de cargas: 
EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO: 
Formadas por vários tipos e tamanhos, as embalagens de papel e de papelão podem 
ser moldadas em vários formatos: caixas de papelão, sacos, bobinas de papel, 
envelopes e fardos. Todas estas formas de embalagens são utilizadas por todos os 
segmentos da indústria de transformação. Por serem relativamente leves e ocuparem 
pouco espaço de armazenamento, são a opção de embalagem mais utilizada para 
pequenos pacotes. Por sua resistência à água, várias técnicas foram desenvolvidas 
para modificar o material. Papéis encerados são comumente usados para embalar 
alimentos. Além disso, há um apelo pela utilização desse tipo de material por ser de 
matéria-prima 100% biodegradável e reciclável. 
EMBALAGENS PLÁSTICAS: 
Estes tipos de embalagens podem ser divididas em flexíveis e inflexíveis. Sua principal 
característica é poder ser moldada em diversos formatos e tamanhos. Alguns 
exemplos dos mais utilizados são: sacos, envelopes plásticos, sacolas, filmes, tubos, 
engradados, paletes, (estrados), galões, frascos, etc. 
Conheça também algumas matérias-prima de embalagem plástica: 
 Polipropileno – PP: utilizado para moldar tampas, pequenos frascos, rótulos para 
garrafas plásticas, potes, etc. 
 Poliestireno – PS: usado na fabricação de utensílios. O PS é utilizado na produção 
de recipientes de bebidas quentes e outros recipientes isolantes para comida, 
caixas para ovos, etc. 
 Policloreto de Vinila – PVC: utilizado na produção de frascos flexíveis e inflexíveis, 
filmes, e outras embalagens do gênero. O PVC é bastante utilizado na fabricação 
de bens duráveis, indústrias de cosméticos também utilizam este material, bem 
como algumas, gráficas de cartões, etc. 
 Polietileno – PET: utilizada principalmente na fabricação de frascos de 
refrigerantes, água mineral e outras bebidas. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
29 
 
 Polietileno de alta densidade – PEAD: é usado principalmente em frascos de 
laticínios, água mineral e sucos de frutas. 
EMBALAGENS DE MADEIRA: 
Estas embalagens são comummente utilizadas no transporte, armazenamento e 
distribuição de vários produtos, geralmente mais pesados e em grandes 
quantidades. As embalagens de madeira podem ser classificadas em vários tipos de 
acordo com a sua montagem. Os principais tipos usados no transporte de cargas são: 
caixas, paletes, contentores-palete, bobinas e barris de madeira. 
Embalagens para transporte de cargas: evite estes 4 erros ao escolher 
 
Transportar cargas com eficiência passa por escolher as embalagens adequadas para 
cada tipo de produto e meio de transporte utilizado na entrega para o cliente. Apesar 
da importância dessa escolha, muitos profissionais cometem erros básicos na hora de 
definir as embalagens para transporte de cargas. 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/entenda-ja-o-que-e-o-agenciamento-de-cargas-na-logistica/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
30 
 
Entre eles estão não levar em conta as características do produto transportado, a 
resistência do material em que a embalagem é confeccionada e, ainda, ignorar fatores 
como custo-benefício, certificações e impactos ambientais. 
Conheça 4 erros ao escolher as embalagens para transporte de cargas e aprenda 
como evitá-los: 
1. Não considerar as características de cada produto 
Um dos principais erros cometidos na hora de escolher as embalagens para transporte 
de cargas é não considerar as características dos produtos que serão transportados. 
Mercadorias frágeis, como bebidas, por exemplo, exigem uma embalagem resistente, 
que proteja o produto. Armazenar esse tipo de item inadequadamente aumenta as 
chances de ter problemas como uma lata vazando ou uma garrafa quebrada, o que 
pode inviabilizar a entrega para o cliente. 
2. Ignorar se o material das embalagens para transporte é resistente 
Além de respeitar as características da carga, é preciso avaliar se o material em que 
as embalagens são confeccionadas é realmente resistente. 
Esse cuidado é particularmente importante no caso de transporte de produtos 
delicados, como alimentos e medicamentos. Além de prática, é essencial que a 
embalagem também proteja a mercadoria para garantir a saúde dos consumidores. 
3. Não avaliar o meio de transporte 
A forma como as embalagens serão levadas pela transportadora também deve 
influenciar na escolha. Caso o transporte seja feito por avião e as mercadorias sejam 
leves, uma caixa de papelão pode resolver. Já o transporte via navio, que costuma 
ser mais longo, pode exigir uma embalagem mais resistente, que proteja os produtos 
das intempéries do mar. 
4. Desprezar custo, impacto ambiental e certificações 
Escolher a embalagem de acordo com as características do produto e, ainda, com a 
forma como ele será transportado é importante, mas não o suficiente. Considere, 
ainda, pontos como o custo-benefício da embalagem. Afinal, de nada adianta gastar 
pouco se a mercadoria não chegará em perfeito estado ao cliente. 
É essencial, ainda, não deixar de avaliar se as embalagens possuem as certificações 
necessárias de segurança fornecidas por órgãos como o Instituto Nacional de 
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/como-contratar-uma-transportadora-conheca-4-cuidados-necessarios/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
31 
 
Considere também os impactos ambientais causados pela embalagem. Dê 
preferência para aquelas que não agridam o meio ambiente. 
Escolher com sabedoria as embalagens para transporte de cargas é o passo essencial 
para não comprometer as suas entregas. 
Opte sempre por embalagens que armazenem os produtos corretamente e que sejam 
resistentes. Assim, você evita que a mercadoria sofra algum tipo de dano durante o 
transporte ou, até mesmo,que um produto danificado comprometa o restante da carga. 
Prefira usar embalagens para transporte feitas sob medida para os produtos que serão 
transportados e reduza as chances de ter problemas com perdas. O investimento 
valerá a pena. 
 
Tipos de embalagens para exportação: a importância dessa escolha! 
 
 
Você já parou para pensar sobre a importância dos tipos de embalagens para 
exportação? Pois podemos adiantar que o acondicionamento correto é responsável 
pela conservação e integridade dos produtos, desde o armazenamento até sua 
chegada ao destino. 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/5-duvidas-comuns-sobre-o-transporte-de-cargas-perigosas-e-suas-regras/
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/saiba-como-fazer-controle-de-prazos-de-entregas-do-seu-negocio/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
32 
 
Além disso, as embalagens também podem afetar a decisão de compra do 
consumidor e ajudar a empresa a se comunicar de forma mais clara com os clientes 
no ponto de venda. Por meio desse recurso, portanto, a empresa pode alcançar mais 
espaço no mercado externo, aumentando significativamente suas vendas. 
Quando falamos especificamente em exportação, esse item é ainda mais relevante, 
uma vez que é preciso cumprir exigências internacionais. Sem isso, todo o sucesso 
da operação e a segurança do produto podem ser prejudicados. 
No post de hoje, trataremos da importância das embalagens para o processo de 
exportação, como escolher e os tipos existentes. Vamos lá? 
Quais são os tipos de embalagens para exportação? 
As embalagens precisam se adequar às necessidades e particularidades do produto. 
Por isso, existem diferentes tipos de acondicionamento. Entre os principais estão os 
que você vai conhecer a partir de agora! 
Transporte 
Como o próprio nome já indica, a embalagem de transporte é voltada para o 
deslocamento dos produtos. É mais resistente e deve levar em conta alguns 
elementos obrigatórios pela legislação — como códigode barras, que permite 
visualizar o produto dentro da supply chain. 
O Big Bag é um ótimo exemplo de embalagem de transporte, muito utilizada para a 
exportação de produtos sólidos, como café, açúcar, milho, amendoim, minérios e 
petroquímicos, entre outros. 
Prateleira 
A embalagem de prateleira é destinada ao consumidor final, geralmente ficando em 
exposição no ponto de venda. Deve ser segura e atrativa para chamar a atenção dos 
consumidores. A proteção é simples e o apelo é bem mais estético que logístico. 
Unitização 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/saiba-como-montar-um-plano-de-exportacao-para-a-sua-empresa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/o-que-e-uma-cadeia-de-suprimentos-entenda-aqui/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.conteflex.com.br/produtos/#big-bag-4-alcas
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
33 
 
Esse modelo tem o objetivo de reunir um conjunto de produtos em uma embalagem 
com medidas padronizadas. Isso facilita o transporte e o armazenamento adequados, 
assegurando a proteção das mercadorias acondicionadas. 
Paletização 
Os produtos são dispostos em embalagens secundárias ou terciárias, localizadas em 
um pallet. As mercadorias são fixadas com cintas e o conjunto é transportado por meio 
de empilhadeiras. 
Conteinerização 
Esse sistema é similar ao da unitização, mas aqui os conjuntos são reunidos em um 
contêiner. Com mais espaço e resistência para o transporte, é voltado para a 
exportação de produtos em maior escala. 
Pré-lingagem 
Esse outro modelo de unitização é simplificado e as embalagens são envolvidas com 
redes especiais, de nylon ou corda. A pré-lingagem é mais usada para o transporte 
em altura. 
Como escolher a embalagem mais adequada? 
A resposta para essa pergunta passa por diferentes etapas. Veja a seguir algumas 
dicas para selecionar o modelo mais adequado de embalagens para exportação! 
Considere as etapas logísticas 
O processo logístico é complexo e interfere diretamente na escolha da embalagem. 
Pense desde a saída do produto da empresa até a chegada ao consumidor final. 
Considere todos os modais de transporte necessários e a movimentação sofrida pela 
mercadoria. A escolha deve ser compatível com a resistência e a adaptabilidade 
exigidas. 
Otimize o espaço mantendo a segurança 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
34 
 
A embalagem adequada deve otimizar o espaço disponível, evitando desperdícios. Só 
não esqueça de sempre manter o foco na segurança. Por isso, opte por um modelo 
compacto, que esteja aliado à integridade e à estabilidade do que será acondicionado. 
Quais as consequências de uma escolha errada? 
A exportação é uma operação de transporte longa, que sempre tem seus percalços. 
Nesse cenário, a embalagem tem a função de conservar a mercadoria e garantir sua 
entrega de acordo com as especificações, sem qualquer tipo de vazamento ou dano. 
Uma escolha errada pode ocasionar problemas no produto, levando à restrição de sua 
venda no mercado internacional. Vale destacar que, como certos países têm 
exigências específicas, é preciso ficar atento. 
Outro ponto relevante é que a escolha correta das embalagens para exportação 
viabiliza um processo logístico de maior qualidade, bem-sucedido. É por meio desse 
recurso que o produto pode ingressar e sair de diversas cadeias logísticas, sem contar 
que isso chama a atenção do consumidor, o que ajuda a elevar as vendas no exterior. 
 
Quais as principais regras para embalagens de exportação? 
Um fator que não pode esquecido diz respeito às exigências do mercado nacional e 
internacional para que o processo de logística corra bem, sem maiores problemas. 
Confira! 
Padrões de embalagem 
As embalagens para exportação devem seguir requisitos técnicos e legais a fim de 
atender a exigências ambientais e também de saúde. Para facilitar o entendimento do 
consumidor, é fundamental que as informações impressas estejam no idioma do país 
para o qual os produtos serão enviados. 
Produtos perecíveis, por exemplo, devem ser acondicionados em embalagem 
primária, neutra, sem impressão. Lembre-se de que essa embalagem permanece em 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
35 
 
contato direto com a mercadoria, servindo para proteger sua integridade, desde o 
armazenamento até sua chegada ao cliente final. 
Além do mais, podem existir regras culturais específicas de cada país que influenciam 
nesse processo. Para não cometer erros, é fundamental conhecer as particularidades 
dos países de exportação, de modo a atingir o público certo e conseguir ganhar maior 
diferencial no mercado. 
Certificação para exportação 
As embalagens feitas com recursos florestais como fonte primária devem ter a 
certificação do Forest Stewardship Council. Para não ficar em dúvida, o ideal é fazer 
uma consulta junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia 
(Inmetro). 
Procedimentos para rotulagem 
A marcação e a rotulagem dos produtos e volumes destinados à exportação são feitas 
com base no nome da empresa e na declaração de sua origem brasileira. A exceção 
dessa regra é voltada apenas para o caso de bebidas transportadas por via fluvial, 
terrestre ou marítima. 
O rótulo deve ter impressa a expressão For export only — apenas para exportação. 
Assim, fica proibida sua venda no mercado brasileiro. Em casos especiais, essa regra 
pode ser adaptada, seguindo as normas da Secretaria de Comércio Exterior do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SECEX): 
 rotulagem tipo I: programas de selo verde (NBR ISO 14024); 
 rotulagem tipo II: autodeclarações ambientais (NBR ISO 14021); 
 rotulagem tipo III: avaliação do ciclo de vida (NBR ISO 14025). 
Normas técnicas 
As embalagens para exportação também devem estar de acordo com as normas da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Seu objetivo é orientar sobre 
todas as regras necessárias, a fim de alcançar os padrões de qualidade exigidos. 
Confira as principais: 
https://br.fsc.org/pt-br
http://www.inmetro.gov.br/
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3175&utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
36 
 
 lei 12.305, de 2010: a Política Nacional de Resíduos Sólidos cuida do 
gerenciamento de resíduos, da aplicação de recursos financeiros e das 
responsabilidades governamentais; 
 lei 9.974, de 2000: aborda questões de embalagem, produção, rotulagem, 
armazenamento, transporte, comercialização (importação e exportação), destino 
de resíduos, fiscalização de agrotóxicos, entre outros; 
 lei 9.832, de 1999: proíbe o uso industrial de embalagens metálicas, produzidas 
com liga de estanho e chumbo, para o acondicionamento de alimentos — com 
exceção de produtos desidratados e secos; 
 lei 9.605, de 1998: define sanções para empresas que praticam atividades e 
condutas que provocam danos ao meio ambiente, incluindo o gerenciamento 
inadequado de resíduos sólidos. 
Seguir todas essas recomendações nem sempre é fácil, mas é assim que a empresa 
consegue alcançar maior eficiência no processo de escolha de embalagens para 
exportação. Lembre-se de que assim é possível otimizar a logística envolvida e ainda 
atender a demandas específicas desses mercados. 
Embalagem para produtos frágeis: saiba como escolher! 
 
A escolha da embalagem para produtos frágeis é sempre uma decisão delicada em 
um setor de logística e precisa ser feita com muita atenção. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9974.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9832.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9605.htm
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/logistica-integrada-saiba-o-que-e-e-quais-sao-os-seus-beneficios/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
37 
 
Como esses itens requerem cuidados especiais para chegarem em plena 
conservaçãoaos clientes finais, é preciso decidir por um método de acondicionamento 
adequado às características únicas dos objetos e do tipo de transporte e 
armazenamento ao qual serão submetidos. 
Neste artigo, explicaremos como escolher a embalagem certa para garantir a 
integridade de produtos frágeis e o que levar em conta ao fazer essa definição. Boa 
leitura! 
 
Comece definindo as embalagens primárias 
A embalagem primária é aquela que entra em contato direto com o produto e 
usualmente é a que o cliente final terá contato, já que as camadas superiores da 
embalagem, normalmente, se destinam ao armazenamento e transporte. 
Ao definir uma boa embalagem primária para um produto frágil, é fundamental 
primeiro considerar qual o item e por que ele recebe a classificação de frágil. A partir 
daí, é necessário elaborar formas de protegê-lo neste invólucro. 
Copos de vidro ou taças podem precisar de espumas para evitar que se quebrem 
durante o transporte, enquanto smartphones podem ser protegidos apenas com 
papéis cartão estrategicamente colocados, por exemplo. 
E claro, é interessante indicar visualmente na embalagem que o item embalado é 
frágil, para orientar tanto os profissionais envolvidos na logística como também o 
consumidor final. 
 
Amplie o zelo com as embalagens secundárias 
 
Mesmo se estiver bem protegido na embalagem primária, é recomendável continuar 
tomando cuidados especiais para a definição da embalagem secundária, que é a que 
vai envolver um agrupamento de embalagens primárias. 
 
Essa segunda camada, muitas vezes, pode ser a caixa de exposição de um produto 
em lojas e supermercados ou apenas uma embalagem para facilitar o transporte e o 
armazenamento, descartada após cumprir essas funções. 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/embalagens-para-transporte-de-cargas-evite-estes-4-erros-ao-escolher/
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/logistica-na-cadeia-de-suprimentos-entenda-o-impacto-das-embalagens/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
38 
 
E no caso de itens que possam ser potencialmente perigosos ou que possam vazar 
no caso de danos da embalagem primária, a secundária impede que a bagunça se 
espalhe por todo o lote. 
Assim como na embalagem primária, é importante indicar visualmente nesta camada 
que se trata de um item frágil. 
Reforce a proteção na embalagem terciária 
A embalagem terciária de um produto frágil é mais uma camada de proteção que 
usualmente será voltada para o transporte de agrupamentos maiores desses itens. 
Além de servirem para evitar danos, essas embalagens também precisam ser práticas 
para simplificar o transporte. Uma dica aqui são os contentores flexíveis, embalagens 
flexíveis e dobráveis, feitas de polipropileno. 
Os contentores flexíveis podem ter alças para facilitar o transporte e são 
extremamente duráveis, absorvendo danos que poderiam danificar embalagens 
secundárias. O seu uso reduz o tempo de carga e descarga dos produtos frágeis e, 
consequentemente, o período em que eles estão expostos aos principais riscos. 
Considere os custos com a embalagem para produtos frágeis 
Como possuem requerimentos especiais, as embalagens para produtos frágeis 
usualmente serão mais caras e personalizadas, especialmente as primárias e 
secundárias. É muito importante considerar esses custos extras com a logística e fazer 
escolhas certas para evitar desperdícios. 
Já na hora de definir as embalagens voltadas para o transporte de carga, é mais 
provável que uma solução versátil possa ser usada. Vale a pena pesquisar mais sobre 
os contentores flexíveis, que são consideravelmente mais econômicos e se adaptam 
bem a diversos tipo de carga frágil. 
 
 
 
 
 
 
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/contentores-flexiveis-saiba-o-que-sao-e-quais-sao-seus-3-principais-beneficios-para-logistica/
http://2.conteflex.tmp.k8.com.br/5-dicas-para-melhorar-o-processo-logistico-de-uma-grande-empresa/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
39 
 
4- SISTEMAS DE ARMAZENAGEM 
 
Sistemas de armazenagem são conjuntos de equipamentos que servem para 
arrumar, de forma conveniente, as matérias-primas ou produtos acabados, quer 
manualmente, quer utilizando equipamentos de movimentação de materiais como, por 
exemplo, empilhadoras e porta-paletes. Existem vários tipos de sistemas de 
armazenagem, utilizados de acordo com o tipo de produto a armazenar 
e área disponível, entre outros parâmetros (Guerra, 2007). 
Para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro lugar deve 
atender-se às características do produto, isto é, o seu peso, dimensões e a 
possibilidade ou impossibilidade de junção em paletes. De seguida, deve observar-se 
as condições do espaço, tais como, o pé direito e as condições do piso. Por fim deve 
ter-se em atenção as condições operacionais, como por exemplo, 
a selectividade do produto e a quantidade de itens a armazenar. (Sistemas, 2005, p. 
4). 
 
Sistemas de armazenagem: conheça os 6 principais tipos 
14 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equipamentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria-prima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_materiais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empilhadora
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_armazenagem#refGuerra2007
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimens%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paletes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9_direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Piso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Selectividade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quantidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_armazenagem#refsistemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_armazenagem#refsistemas
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
40 
 
Em uma gestão de estoque eficiente, os gestores precisam adotar formas de trabalho 
que ajudem e agilizem a execução dos processos. Para isso, existem os chamados 
sistemas de armazenagem, que compreendem métodos e ferramentas que visam 
facilitar a rotina e aprimorar resultados. 
A seguir, vamos falar sobre alguns desses sistemas mais utilizados e qual a sua 
importância para o controle do armazém. Continue acompanhando e confira! 
1. Sistema WMS 
O WMS — sigla para Sistema de Gerenciamento de Armazém, em português — é um 
software de gestão que permite a automatização dos processos da área de estoques, 
além de otimizar o espaço disponível para armazenagem, controlar melhor as 
movimentações, os níveis de reposição, gestão de inventários, entre outras 
funcionalidades. 
Ou seja, trata-se de um sistema inteligente, que não se limita ao registro dos dados, 
auxiliando no planejamento e no processo de tomada de decisão. 
 
2. Racks 
Os racks são estruturas de metal muito utilizadas para otimizar espaços nos estoques. 
Por meio deles é possível verticalizar o armazém, permitindo que mais itens sejam 
armazenados utilizando o mesmo espaço disponível. 
Sendo assim, é possível empilhar os paletes com mercadorias, de forma segura, 
evitando avarias nos materiais e, consequentemente, prejuízos financeiros. 
3. Mezanino 
A ideia do mezanino é, assim como no caso dos racks, permitir a verticalização dos 
estoques. De forma resumida, o mezanino pode ser definido como uma elevação — 
https://www.prestex.com.br/solucoes-para-cargas-urgentes?utm=post-cta-sistemas-de-armazenagem-conheca-os-6-principais-tipos&utm_source=blog&utm_medium=banner_cta&utm_campaign=post_sistemas_de_armazenagem_conheca_os_6_principais_tipos
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como se fosse um “segundo andar” — e que pode ser utilizado para a estocagem dos 
itens, tanto nele, quanto embaixo dele. 
Portanto, a vantagem é que pode-se usar prateleiras nesse espaço, para otimizar 
ainda mais o processo de estocagem. 
4. Sistemas de armazenagem carrossel 
Os sistemas tipocarrossel são criados a partir de estantes, formadas com prateleiras 
que deslizam horizontalmente até as áreas de trabalho. Ele é utilizado em empresas 
de ramos variados e permite armazenar uma série de produtos que podem variar entre 
caixas, pneus e roupas, entre vários outros. 
A principal vantagem do carrossel é que ele é fácil de ser instalado. Além disso, 
permite a redução de custos por meio da substituição de máquinas e equipamentos 
utilizados no transporte desses materiais. 
5. Porta-paletes 
Esses sistemas de armazenagem normalmente são estruturas de aço que também 
permitem a verticalização do espaço de armazenamento. Como o nome sugere, é 
utilizado para a armazenagem de paletes e suporta itens mais pesados. Esse sistema 
requer a utilização de empilhadeiras para alcançar as estruturas superiores. 
Devido ao fato de as locações serem unitizadas, a localização e a movimentação dos 
paletes é facilmente realizada, além de poder ser feita de forma simples, sem que seja 
necessário movimentar outras cargas para isso. 
6. Flow rack 
O flow rack é uma estrutura, normalmente feita de metal, em que as prateleiras são 
dispostas de forma inclinada para que as caixas possam ser deslizadas. Ele é mais 
utilizado para o armazenamento de itens leves e pequenos. 
A principal vantagem é a reposição, visto que pode haver mais de uma caixa por 
unidade e, quando determinado item se esgota, a caixa na parte de trás pode ser 
utilizada, sinalizando que é necessário repor aquele material. 
Existem diversos sistemas de armazenagem, cada um com suas características, 
vantagens e desvantagens. Em um estoque é possível encontrar mais de um deles. 
O ideal, nesse caso, é elaborar um planejamento antes de utilizá-los, uma vez que 
eles demandam investimentos. 
https://www.prestex.com.br/blog/5-dicas-para-reduzir-custos-logisticos-na-crise/
https://www.prestex.com.br/blog/como-funcionam-as-empilhadeiras-automaticas-que-operam-sozinhas/
https://www.prestex.com.br/blog/5-dicas-para-eliminar-as-causas-do-excesso-de-estoque/
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Em grandes centros de distribuição, estoques e almoxarifados,é comum ter que lidar 
com um grande número de produtos, o que gera a algumas dificuldades 
de planejamentoe organização para os gestores e suas equipes. Por isso é tão 
importante para negócios assim ter sistemas de armazenagem e movimentação de 
alta qualidade. Pois, quando são bem estruturados, eles podem trazer várias 
vantagens para o dia a dia. 
Porém, também é importante ter em mente o contexto da sua empresa para 
determinar quais sistemas apresentam mais benefícios para seus processos. Há 
vários tipos de armazenagem disponíveis, e cada um apresenta seus prós e contras 
em comparação com os demais. Conhecer estas diferenças é a melhor forma de tomar 
uma boa decisão. 
Quer aprender mais sobre o tema? Então, continue a leitura! 
Entenda o conceito de sistema de 
armazenagem 
De forma simples, estes sistemas são todas as ferramentas envolvidas no processo 
de organização, classificação e movimentação dentro de um armazém ou depósito. 
Também conhecidos como sistema porta paletes. 
Isso ajuda a otimizar o espaço, pois a estrutura é verticalizada, ou seja, as cargas são 
inseridas em compartimentos em diversos andares. Quanto mais níveis esse sistema 
têm, mais eficiente ele é em relação ao uso do espaço. 
https://blog.hard.com.br/voce-sabe-como-fazer-o-planejamento-de-obras-veja-nossas-dicas/
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Conheça os tipos de sistema de 
armazenagem e movimentação 
A variedade nesses sistemas é bem grande, sendo possível adaptá-lo a diversos 
contextos de armazenagem. Se você tiver um bom entendimento do que busca em 
seu estoque, pode procurar o sistema que melhor atende às suas demandas. 
Para escolher o sistema ideal para a sua demanda, é primordial ter em mente os 
produtos que serão armazenados, bem como suas características, como: tamanho, 
peso, formato, quantidade, se os produtos serão paletizados ou não. Outra questão 
fundamental é avaliar o espaço que disponível para o estoque, giro dos produtos e 
fluxo de transporte no galpão. 
Para ajudar você com esta decisão, listamos aqui os 10 principais tipos de sistemas 
de armazenagem disponíveis. Confira! 
1. Convencional 
Consiste no uso de prateleiras e corredores, criando espaço suficiente para as 
empilhadeiras passarem entre elas. Comum em armazenagem de cargas paletizadas, 
pois permite fácil separação dos produtos e facilita a manipulação de estoques com 
alta movimentação. 
Trata-se de um sistema simples, que é fornecido em módulos, por isso pode ser 
adaptado a vários tamanhos de galpões, sendo uma boa opção para empresas de 
pequeno e médio porte. Além disso, a estrutura é fácil de montar e desmontar, o que 
agiliza qualquer reestruturação no armazém. 
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É indicado também para armazenagem de produtos com grande variação dimensional 
e formatos de embalagem, desde tambores até caixas comuns. 
2. Autoportante 
Ao construir um sistema de armazenagem, ele costuma estar limitado pela estrutura 
do galpão. Porém, com o sistema autoportante, isso não é um problema, pois as 
próprias prateleiras tem função estrutural. 
Nesse caso, o galpão é construído de dentro para fora, com prateleiras sendo 
construídas logo após a fundação do prédio. As colunas das estantes servem também 
como sustentação para a estrutura do prédio, utilizando o espaço disponível ao 
máximo. Muito útil em estoques que precisam de grandes alturas. 
É possível fazer a movimentação das cargas de forma tradicional ou de forma 
automatizada. Porém, no método convencional, você precisa limitar a altura do prédio 
de acordo com a altura máxima das empilhadeiras, o que pode não ser o suficiente 
para grandes empresas. Nesses casos, é possível utilizar sistemas de armazenagem 
automatizados, com capacidade muito maior. 
3. Compacto 
Também chamado de sistema “drive-in”, ele elimina a presença dos corredores dentro 
dos estoques, criando prateleiras com espaço suficiente para 1 empilhadeira passar 
por dentro, junto com a carga. 
Dessa forma, os produtos são levados até o fim do corredor pela empilhadeira, 
deixando os primeiros a serem armazenados no fundo das prateleiras. Por isso, é 
indicado para produtos com pouca movimentação. Muito usado em frigoríficos, pois o 
espaço reduzido também diminui a perda de calor. 
4. Dinâmico 
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Se, por outro lado, você precisa fazer um controle dos produtos retirados, garantindo 
que o primeiro item estocado seja o primeiro a ser expedido, o modelo dinâmico é 
uma boa opção. 
Nele, cada prateleira tem uma entrada de um lado e uma saída do outro, com uma 
esteira inclinada ao longo do caminho. Dessa forma, sempre que uma caixa é inserida, 
ela desliza até o final da “fila” de produtos e será a primeira a ser retirada. 
É muito usado por empresas que utilizam o sistema FIFO (First in, First out), onde o 
produto mais antigo é o primeiro a sair. Isso o torna a solução ideal para o 
armazenamento de produtos perecíveis, que possuem alta movimentação. 
5. Push Back 
Em oposição ao sistema Dinâmico, o Push Back faz com que o último item a ser 
armazenado no estoque seja sempre o primeiro a ser retirado. Ele funciona por meio 
de carrinhos e trilhos que ficam em cada andar das prateleiras. 
Quando um novo item é inserido, ele é colocado sobre o carrinho. Em seguida, quando 
um novo item é armazenado, a nova caixa empurra a anterior para trás, fazendo com 
que ela deslize pelo trilho e abra espaço. Quando uma destas novas caixas é retirada, 
o sistema empurra a mais antiga de volta para o primeiro plano. 
Naturalmente, o Push Back se encaixa em negócios onde é utilizado o LIFO (Last in, 
First Out), onde o produto mais novo é o primeiro a sair. Sendo assim, é indicado para 
produtos não perecíveis. 
6. CantileverTrata-se de um tipo específico de prateleira feita para armazenar produtos de maior 
comprimento, como barras, perfis de metal, tubos, placas de madeira vigas e bobinas 
pesadas. Ao invés de criar prateleiras em formato de caixa, elas são mais longas, 
https://blog.hard.com.br/aprenda-a-fazer-o-controle-de-estoque-na-construcao-civil/
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feitas para conter produtos com dimensões maiores e itens mais pesados. Por isso, a 
indicação é que os produtos sejam acomodados na longitudinal. 
Naturalmente, para movimentar estes produtos, é necessário o auxílio de 
equipamento mecânico, como empilhadeiras. 
É um sistema muito utilizado em indústrias metalúrgicas, do ramo moveleiro, obras de 
construção civil e outras empresas de grande porte. 
7. Transelevador 
Os Transelevadores não são bem sistemas de armazenagem, mas sim auxiliam na 
movimentação dos produtos do estoque. Geralmente são utilizados quando se opta 
pelos sistemas autoportantes, devido a sua grande estrutura. 
Trata-se de um sistema automático de entrada e saída do estoque, que consistem 
em elevadores que podem movimentar a carga na vertical ou horizontal ao longo de 
um corredor estreito, fazendo a separação, estocagem e expedição com mais 
eficiência de espaço e energia. 
O processo é automatizado através de códigos de barras. A máquina lê o código e já 
sabe onde ele deve ser armazenado. Isso elimina erros humanos durante a execução. 
Também é usado em frigoríficos, pois funciona em baixas temperaturas (-50ºC), que, 
normalmente, apresentam risco à saúde dos operários. 
8. Pontes rolantes 
Geralmente usadas no transporte de grandes cargas, as Pontes Rolantes consistem 
em um guincho horizontal, utilizado para transportar cargas que sejam muito grandes 
e pesadas. 
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Há dois tipos mais comuns: o de console, que utiliza trilhos instalados na estrutura do 
galpão (consoles, vigas ou pilares), e o de pórtico, cujos trilhos são colocados no chão. 
O primeiro tem a vantagem de ser embutido no galpão, sendo mais econômico. Já o 
segundo pode ter seus trilhos prolongados até a área externa, o que facilita certas 
interações. 
9. Guinchos de coluna 
Geralmente utilizados em pequenos espaços, os guinchos de coluna são mais 
comuns em movimentação de linhas de produção. Por exemplo, em centros de 
usinagem para movimentação dos moldes. 
10. Esteiras transportadoras 
Como o nome diz, são conjuntos de esteiras usados na distribuição de produtos, 
proporcionando grande agilidade tanto em grandes quanto em pequenas distâncias. 
Uma de suas grandes vantagens é que ela permite o transporte dos produtos em 
diferentes níveis/andares de forma rápida. 
É ideal tanto para produtos já embalados quanto para unidades ainda soltas. a granel. 
Você verá esse sistema no transporte de cargas leves, sendo bastante integrado com 
a linha de produção e empacotamento em algumas indústrias, como no setor 
alimentício. 
Como garantir a eficiência dos sistemas de armazenagem? 
O melhor desempenho destes sistemas depende principalmente da qualidade da 
construção e fixaçãodos componentes. Ter acesso a materiais de fixação resistentes 
e bem adaptados para estas finalidades, como chumbadores mecânicos e químicos, 
é fundamental para que os sistemas sejam mais eficientes. 
 
https://blog.hard.com.br/principais-solucoes-para-a-fixacao-de-telhas-em-tercas-de-concreto/
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5- GASTOS COM MOVIMENTAÇÃO 
 
A gestão de armazenagem tem um grande impacto na cadeia logística, pois pode 
comprometer a operação de recebimento, estocagem e expedição de uma 
empresa. Um ponto chave a ser entendido aqui é o custo de armazenagem. 
Entenda o que é e saiba como diminuir seus custos a partir de uma gestão 
integrada e eficiente. 
O que é custo de armazenagem? 
A composição do custo de um produto é realizada por diversos fatores, que podem 
variar dependendo do tipo de produto. Entre os possíveis custos temos, por exemplo, 
custo de matéria prima, de fabricação, impostos, transporte e custos de 
armazenagem. Especificamente o custo de armazenagem de um produto se refere a 
todos os custos envolvidos com o produto a partir do momento em que ele é 
armazenado em estoque. 
Quais são os principais custos de armazenagem? 
Os custos de movimentação compreendem os gastos diários, mensais ou anuais com 
as movimentações de entrada de produtos (movimentações de Recebimento e 
Armazenagem) e de saída de produtos (reabastecimento de áreas de separação de 
carga, separação e carregamento) realizadas pelas equipes do Armazém. 
Custos de armazenagem representam os custos da área física ocupada pelo 
armazém, despesas de manutenção, equipamentos (paletes e porta-paletes), 
administrativas, seguros e prejuízos diversos ocorridos na atividade de armazenagem 
(quebras, perdas, roubos). 
Custos de estoques referem-se ao financeiro do estoque médio armazenado. 
Representa o rendimento que seria obtido caso o capital investido em estoques fosse 
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aplicado no mercado financeiro. Nesse caso, deve ser descontado o percentual do 
estoque em poder da empresa que ainda não foi pago ao fornecedor. 
 
Custo de processamento de pedidos é o custo de processamento dos pedidos e notas 
fiscais. Consideramos apenas as operações que envolvem o trabalho de digitação de 
dados (percentual do tempo que as pessoas gastam nessa atividade) e o custo dos 
materiais envolvidos. 
O custo de embalagens (quando houver) compreende os gastos com todo o material 
utilizado na embalagem dos produtos, além de toda a mão-de-obra utilizada nessa 
operação, que chamamos de “Embaladores”. Consideramos Embaladores todos 
aqueles que se encarregam desse trabalho completamente ou em parte de seu turno, 
ou ainda como parte das atividades que executa. O custo de embalagem pode ser 
atribuído a uma necessidade ou exigência dos clientes, formação de kits, utilização 
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de filmes stretch ou ao reprocessamento dos produtos (composição de embalagens 
mistas ou fracionamentos). 
O custo administrativo é o componente do custo logístico atribuído ao pessoal 
administrativo geral, compreendendo: Diretoria, TI, Gerências, entre outros. Esse 
pessoal, bem como algumas despesas associadas, dedica-se não somente a logística 
mas também a outras atividades e áreas da empresa. Portanto, deve ser feito um 
rateio do tempo gasto com logística para a sua alocação. 
A grande maioria dos custos de armazenagem – aluguel, mão-de-obra, depreciação 
de instalações e equipamentos de movimentação – são fixos e indiretos. Essas duas 
características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e alocação 
dos custos de armazenagem. 
Como posso reduzir custos de armazenagem? 
Atualmente numa forma geral, grandes pedidos estão sendo substituídos por muitos 
pequenos pedidos com grande variedade de itens. Assim, torna-se necessário o 
investimento em novas tecnologias de gerenciamento, movimentação e separação de 
produtos, como os sistemas de WMS, que oferecem maior inteligência, controle e 
gestão dos custos de todas as operações de movimentação e armazenagem. 
 
http://bit.ly/2PIliAU
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Uma empresa pode reduzir seus custos produtivos, pois seus estoques armazenados 
absorvem flutuações dos níveis de produção devido às incertezas do processo de 
manufatura ou a variações de oferta ou demanda. Além disso, os estoques podem 
reduzir os custos de transportes, pois permite o uso de quantidades maiores e mais 
econômicas nos lotes de carregamento. 
Assim, o objetivo é utilizar estoque suficiente para um correto balanço econômico 
entre os custos de estocagem, produção e transporte. 
A atividade de armazenagem não vem sendo tratada com a devida atenção pelos 
sistemas de custeio. Na maioria das vezes estes custos sãoagrupados a um único 
centro de custo e alocados aos produtos, ou mesmo aos clientes, com base no 
faturamento ou no volume de vendas. No entanto, a gestão de armazenagem vem 
ganhando importância e seus custos tornando-se mais relevantes tanto na indústria 
como no varejo. 
Como reduzir custo de movimentação e armazenagem? 
 
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Diminuir gastos sem que ocorra perda de produtividade no trabalho da empresa é com 
certeza um dos grandes desafios de qualquer gestor. É necessário sempre buscar 
soluções sólidas que alinhem o baixo custo com um serviço de qualidade. Na logística 
não é diferente. Os gestores precisam continuamente desenvolver estratégias para 
reduzir custo de movimentação e armazenagem. 
Manusear corretamente o produto é um dos pontos-chave para diminuir custos dentro 
do armazém ou galpão de uma empresa. Evitar ou baixar consideravelmente a taxa 
de quebras e avarias sem dúvida alguma ajuda na redução de custo. Mas, existem 
outras dicas para diminuir os gastos com distribuição e armazenagem. 
Neste artigo vamos mostrar como a movimentação e armazenagem podem gerar altos 
custos para a empresa e dicas práticas para reduzir custo, mantendo ou elevando o 
nível de serviço. Confira! 
Como a armazenagem pode gerar custos para a empresa 
A armazenagem é a atividade dentro da empresa responsável por guardar as 
mercadorias de forma ordenada e segura. Seu objetivo maior é manter os produtos 
bem-acondicionados, facilitando o fluxo e ajudando outros setores como comercial e 
operacional. 
Um dos maiores desafios dos gestores de armazenagem, é realizar o manuseio das 
mercadorias sem gerar quebras e avarias, diminuindo assim os prejuízos. 
Apesar de se manter escondido aos olhos do grande público, o funcionamento da 
armazenagem requer um grande investimento por parte da empresa. É neste setor 
que ficam as grandes máquinas de manuseio, que consequentemente, precisam de 
profissionais qualificados, muitas vezes com cursos específicos para controlarem 
os equipamentos. 
O alto investimento pode, no entanto, trazer bons retornos se algumas práticas forem 
adotadas para reduzir custos nos setores de armazenagem e movimentação. Veja 
abaixo algumas dicas para reduzir custos de movimentação e armazenagem: 
https://movimak.com.br/conheca-os-4-principais-equipamentos-para-movimentacao-de-cargas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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Reduza o estoque 
Mesmo que inicialmente pareça soar estranho, reduzir o estoque de armazenagem 
pode diminuir os gastos da empresa. Isso porque, estocar o produto em demasia 
aumenta consideravelmente o risco de quebras e avarias nas mercadorias – o que 
impacta diretamente nos gastos financeiros da empresa. 
Outro fator a considerar é o risco do produto se tornar obsoleto. Imagine por exemplo 
que você possui um alto estoque de um medicamento, mas, por uma alteração na 
legislação este item não pode mais ser comercializado. Além do prejuízo da perda do 
produto, ainda terá um custo considerável no descarte, com movimentação, frete e 
incineração. 
Se você atua com um operador logístico, possivelmente tem um custo por posição 
palete. Logo, quanto menor o número, menor o custo. 
Logicamente, uma redução de estoque não pode acontecer, ou funcionar, apenas 
partindo do setor de armazenagem. A operação para ser efetiva terá que ser alinhada 
com os setores de produção, compra e venda culminando numa estratégia de giro e 
reposição de produtos e numa bem-sucedida integração interna. 
Elabore um planejamento eficiente 
Um planejamento eficiente é aquele que consegue aproveitar todos os recursos 
disponíveis na empresa e ter sempre um plano B para contornar adversidades que 
surgem no cotidiano. 
O planejamento eficiente deve levar em conta a área disponível, turno das operações 
e fluxo de movimentações. Esses fatores devem ser combinados de forma a gerar 
segurança, minimizar a quantidade de movimentos, reduzir o tempo dos processos e 
tornar o fluxo contínuo, aumentando a produtividade. 
Uma ação simples que pode ser adotada nesse quesito é utilizar a curva ABC para 
organizar o estoque. Dessa forma é possível agrupar os itens de alto giro próximos 
das áreas de expedição, reduzindo o tempo de separação. 
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Em outras palavras, a elaboração de um planejamento correto melhora o nível do 
serviço apresentado, diminui os gastos do setor e torna a operação muito mais 
rentável. 
Faça manutenção preventiva 
Não deixe para fazer a manutenção dos equipamentos somente quando 
apresentarem falhas ou pararem de funcionar de vez, pratique a manutenção 
preventiva e evite um gasto dobrado. 
Quando você espera o equipamento deixar de funcionar para verificar as peças, 
provavelmente terá um gasto maior com o conserto. Além disso, corre o risco de ter 
este mesmo equipamento parado por tempo indeterminado na espera da peça. Isso 
pode acarretar em atrasos no trabalho, pessoas paradas, e em alguns casos, o custo 
do aluguel de máquinas temporárias. 
Analise as condições das empilhadeiras, transportes contínuos e demais 
equipamentos que fazem o trabalho pesado periodicamente. Para facilitar, você pode 
fazer a triagem por uso: quanto maior a utilização do equipamento, mais cedo 
receberá a manutenção preventiva. Também é necessário prestar atenção nas 
máquinas utilizadas fora do horário normal. 
Adote projetos simples 
Adotar medidas simples na rotina de trabalho pode melhorar a produtividade e causar 
um impacto positivo no financeiro da empresa. Fazer anotações ou documentar 
processos realizados no dia em cartilhas é uma maneira simples de manter o controle 
e auxiliar na estocagem correta das mercadorias. 
Outra medida simples que pode ser adotada, é realizar treinamentos para os 
colaboradores para capacitá-los melhor na movimentação dos produtos; conhecer 
detalhes e cuidados que devem ter com mercadorias e equipamentos específicos. 
Uma boa dica nesse sentido é fazer parceria com os seus fornecedores. Porque não 
solicitar a empresa de filmes que faça um treinamento de como tirar melhor proveito, 
https://movimak.com.br/como-reduzir-acidentes-com-empilhadeiras-confira-5-dicas-de-seguranca/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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visto que eles testam continuamente o produto e sabem como ter o melhor 
rendimento? Ou talvez a fornecedora de empilhadeira forneça treinamento com 
orientações de como identificar possíveis problemas ou boas práticas de uso? 
Para finalizar, a utilização de rádios para comunicação rápida é uma ótima medida 
simples que pode evitar retrabalhos ou deixar de fazer alguma atividade por ter 
dúvidas. Com uma comunicação constante, os colaboradores terão sempre contato 
direto com os líderes e poderão sanar qualquer questionamento que tenham em 
algum momento da rotina de trabalho. 
Controle o uso dos materiais 
Não é apenas possível reduzir o custo fazendo manutenção preventiva nos 
equipamentos de grande porte, fazer uso adequado do material utilizado diariamente 
também é uma prática que ajuda no controle de gastos. 
Utilizar papéis, filmes, fitas colantes sem controle é uma prática muito comum nos 
setores de armazenagem e distribuição em muitas empresas. Crie padrões para evitar 
o desperdício e controle a entrega de materiais. No caso citado do filme, determine a 
quantidade de voltas ideal, por exemplo. 
Quando se trata de algo que não exista um padrão, faça uma simulação da atividade 
de forma consciente e segura e crie um POP (Procedimento Operacional Padrão). 
Além de reduzir custos financeiros, reduzirá os retrabalhos e tornará as operações 
mais ágeis pela força do hábito. A utilização correta pode diminuir até duas vezes o 
custo da empresa com pequenos materiais. 
Reduzir custo de movimentação e armazenagem é um grande desafio. Mas que pode 
ser vencido ao reduzir

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