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Conferente de Carga

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CONFERENTE DE CARGA 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 3 
1- NOÇÕES DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA 5 
2- DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 14 
3- CONFIGURAÇÕES ESTRATÉGICAS DE DISTRIBUIÇÃO 18 
4- DANFE- Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica 22 
5- APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO AO LONGO 
DO CICLO DE PEDIDO 31 
6- CONFERÊNCIA DE MERCADORIA 40 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
Prezados (as) alunos (as) 
 
O presente curso contém material básico e introdutório relacionados ao conferente de 
carga. 
Um conferente de carga ou conferente marítimo é um profissional administrativo 
da marinha mercante responsável pela contagem e identificação de mercadorias a 
bordo de um navio ou pela recepção e entrega de mercadorias nas instalações 
portuárias. 
Funções 
No âmbito das suas funções, compete a um conferente assistir às operações de carga 
e descarga das embarcações, nas quais é responsável por identificar e contar as 
mercadorias, controlar as pesagens, prevenir os derrames, medir os espaços vazios 
e temperaturas nos porões das embarcações, recolher amostras e outros elementos 
necessários à realização de exames periciais e de medições. O conferente é 
responsável por efetuar o relatório final das operações, relativamente à fiscalização, 
condições de recepção e embarque das mercadorias, eventuais alterações e 
acondicionamento. Nos portos, o conferente é responsável pelo controle de recepção 
e de entrega das mercadorias nos cais, entrepostos, armazéns e terminais. 
Carreira 
O conferente de carga pode ser um funcionário portuário ou um tripulante de um navio. 
Dependendo da legislação marítima do país, a carreira de conferente pode ser 
certificada e regulamentada ou não. 
Em Portugal, a carreira de conferente de carga (depois designada "escriturário 
conferente") da marinha mercante foi extinta em 2001. Até então, pertencia ao escalão 
da mestragem de convés. Desde então, a profissão não é regulamentada, podendo 
ser exercida por qualquer pessoa com habilitações iguais ou superiores ao 12º ano 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
4 
 
do ensino secundário, que sejam contratadas para tal por uma empresa ou outra 
entidade do setor marítimo-portuário. 
No Brasil a carreira de conferente de carga é regulamentada pela Lei Federal 
12.815 de 05 de Junho de 2015 (Artigo 40°), e deve ser exercida por 
trabalhadores avulsos devidamente selecionados e qualificados pelo órgão 
gestor de mão de obra avulsa, no que diz respeito ao âmbito do porto público, 
no que diz respeito aos portos privados fica conforme a vontade do empregador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
5 
 
1- NOÇÕES DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA 
 
5 dicas essenciais para emitir nota fiscal eletrônica corretamente 
 
Acreditar no projeto é o primeiro passo para que um negócio tenha chances de 
prosperar. Porém, a gestão de uma empresa envolve diversos fatores e um dos mais 
desafiadores é saber emitir nota fiscal eletrônica corretamente. 
É importante que você tenha pelo menos um conhecimento básico sobre legalização 
empresarial, já que é sua obrigação declarar os seus ganhos e arcar com os 
devidos impostos. 
Pensando em facilitar a sua vida, criamos esse post com 5 dicas essenciais sobre a 
emissão de NF-e. Acompanhe atentamente e evite ter problemas fiscais! 
1. Saiba qual é o tipo de nota fiscal que você deve emitir 
Existem diversos tipos de nota fiscal eletrônica em vigor no Brasil. Por isso, é 
fundamental que você saiba qual delas é a ideal para o seu negócio. Destacamos aqui 
as mais utilizadas no mercado: 
Nota fiscal de produto (NF-e) 
Esse modelo é voltado para a venda de produtos físicos podendo ser por e-
commerces, como Americanas, Submarino, Wine ou lojas físicas. 
Portanto, quando há a compra de uma mercadoria física, é essa nota que você deve 
utilizar. A NF-e é gerada na Sefaz de cada estado. 
Nota fiscal de serviço (NFS-e) 
A NFS-e é utilizada para a prestação de serviços, seja no ambiente online ou no 
offline. 
https://blog.hotmart.com/pt-br/guias-e-tutoriais/e-commerce/
https://blog.hotmart.com/pt-br/guias-e-tutoriais/e-commerce/
https://enotas.com.br/blog/o-que-e-nota-fiscal-eletronica/
https://enotas.com.br/blog/como-emitir-nota-fiscal-de-servico/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
6 
 
Esse modelo também é muito utilizado por clínicas médicas ou veterinárias, escolas, 
academias, consultorias em geral e soluções SaaS. A NFS-e deve ser gerada na 
prefeitura da cidade em que o serviço foi prestado. 
 
Nota fiscal de consumidor (NFC-e) 
A NFCe é o tipo de nota que está substituindo o cupom fiscal amplamente utilizado 
por lojas físicas e por muitos comerciantes. Ela é emitida pela Sefaz e é uma 
alternativa prática, já que a emissão é realizada pela internet e diminui a quantidade 
de papéis utilizados. 
 
2. Fique atento ao seu regime de tributação 
Para você vender online, é importante saber quais são os limites e obrigações dos 
regimes de tributação. Vale ressaltar que o seu contador é o profissional que vai 
auxiliá-lo sobre qual tributação é a mais adequada para o seu negócio. 
Vamos entender melhor quais são os regimes mais utilizados por produtores digitais 
e afiliados! 
Microempreendedor Individual (MEI) 
O MEI é ideal para quem está começando um projeto e ainda faz poucas vendas. Um 
dos critérios para ser enquadrado nesse regime é o faturamento anual de até R$ 60 
mil, mas esse teto subirá para R$ 81 mil em 2018. 
Essa limitação se aplica proporcionalmente ao mês de abertura da sua empresa. 
Portanto, se você abriu em agosto, o seu limite anual será de 25 mil, ou seja, média 
de R$5 mil por mês. 
 
A obrigação da emissão da NF-e para MEI se aplica apenas quando há venda para 
pessoa jurídica. Portanto, para pessoa física não é necessário gerar o documento, a 
menos que o cliente solicite. 
https://enotas.com.br/blog/nota-fiscal-de-consumidor-nfce/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
7 
 
Dica: o mercado digital está em grande expansão e muitos produtores digitais estão 
abrindo empresas. Então, se você emitir nota para eles ficará em dia com as 
obrigações fiscais e terá mais oportunidades de negócio. 
Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) 
Se as suas vendas estão aumentando e o seu limite de faturamento também, você 
pode se enquadrar na categoria de microempresa (ME). Para isso, a sua receita 
bruta anual deve ser de até R$360 mil. 
Por outro lado, uma empresa de pequeno porte (EPP) precisa ter um faturamento 
anual de até R$3,6 milhões. 
Atenção: esse limite passará para R$4,8 milhões em 2018. 
Como esses modelos estão enquadrados no Simples Nacional, um regime 
compartilhado de arrecadação, o imposto pago geralmente começa em 6% sobre o 
faturamento e aumenta de acordo com o seu volume de vendas. 
As MEs e as EPPs também têm, como facilidade, o DAS (Documento de Arrecadação 
do Simples Nacional), que unifica todos os encargos. Assim, você praticamente só se 
preocupa em emitir a nota fiscal eletrônica corretamente e pagar apenas o necessário. 
Tanto para MEs e EPPs, a regra básica é gerar os documentos para cada venda 
realizada a fim de justificar todos os recebimentos. 
Lucro real ou lucro presumido 
Tanto o lucro real com o lucro presumido são recomendados para empresas que 
tenham uma receita bruta superior a R$3,6 milhões - em 2018, será acima de R$4,8 
milhões - e sigam outros critérios que devem ser verificados com o seu contador. 
Esses modelos de empresas - assim como qualquer outra - também precisam prestar 
contas à Receita Federal, pagar os devidos impostos e estar em dia com todas as 
suas obrigações fiscais. 
3. Automatize a emissão de nota fiscal eletrônica 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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É bem comumque aconteçam erros ao emitir a nota fiscal eletrônica, principalmente 
quando essa tarefa é executada manualmente. Por ser uma ação repetitiva, mesmo 
tendo uma pessoa responsável por isso, a margem de erro é grande. 
Por isso, o mais indicado é automatizar a emissão das notas fiscais eletrônicas. Com 
um sistema inteligente, como o eNotas, você não precisa se preocupa com essas 
questões burocráticas e complexas. 
Vantagens da automação de NF-e com um software eficiente: 
 Integração automática a todas as prefeituras do Brasil e ao seu meio de 
pagamento preferido; 
 Armazenamento do XML da NF-e, que possui valor jurídico e fiscal; 
 Envio automático da nota fiscal para o seu cliente; 
 Habilidade para lidar com as instabilidades no site da prefeitura ou Sefaz, que são 
bem comuns, para que as suas notas sejam emitidas corretamente e você não 
tenha que arcar com juros e multas; 
 Monitoramento das vendas reembolsadas para solicitar o cancelamento das 
respectivas notas, o que evita que você pague impostos desnecessários; 
 Se você é produtor digital e possui coprodução, ou vende como afiliado, o sistema 
emissor do eNotas cuida de gerar os documentos fiscais de acordo com o papel de 
cada um no processo de venda. 
4. Compreenda qual é o valor da nota fiscal que você deve emitir 
É importante lembrar que mesmo você sendo produtor digital ou afiliado é sua 
obrigação emitir nota fiscal eletrônica para justificar os seus ganhos. 
Um erro comum de muitos empreendedores é deduzir os valores das plataformas de 
pagamento, do afiliado ou coprodutor no valor do documento fiscal. Para compreender 
melhor, vamos exemplificar algumas situações: 
https://enotas.com.br/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
9 
 
Venda direta com o produtor digital 
Suponhamos que você vendeu um curso online pelo valor de R$400 por uma 
plataforma de pagamento, como a Hotmart. Nesse caso, 10% são cobrados sobre o 
valor de cada venda. Logo, R$30 seriam para a plataforma e sobrariam R$370. É 
nessa hora que muitos produtores digitais se confundem! 
O produtor digital deve sempre emitir a NF-e sobre o valor total do produto ou 
serviço adquirido, portanto, R$400. Afinal, foi esse o preço que o seu cliente pagou, 
não é mesmo? 
Venda por meio de afiliado 
Considerando os mesmos valores do exemplo anterior, se você trabalha com afiliados, 
os R$370 restantes devem ser divididos proporcionalmente. Pode ser 60% para você 
- como produtor digital - e 40% para o afiliado, por exemplo. 
Porém, a regra é a mesma: o documento fiscal tem que ser gerado sempre no 
valor total do produto ou serviço vendido, ou seja, R$400. 
Venda por coprodução 
Quando o trabalho é feito em coprodução, é preciso ficar atento para emitir a sua 
nota fiscal eletrônica corretamente. 
Vale ressaltar que houve mudanças nesse processo de venda. Antes, o produtor 
principal era responsável pela emissão de NFS-e de todas as vendas, o que fazia com 
que ele assumisse todo o imposto. 
Já os demais coprodutores geravam a NF-e com o valor que cada um recebia, como 
se fossem afiliados. Dessa forma, o imposto era pago diversas vezes, algo normal no 
Brasil, infelizmente, tanto no mercado online quanto no offline. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
10 
 
Porém, como um software de NFS-e inteligente, é possível gerar os documentos de 
maneira que a emissão seja dividida proporcionalmente entre os coprodutores 
seguindo o percentual de cada um. 
5. Declare os seus ganhos corretamente 
Qualquer tipo de empresa, seja MEI, microempresa (ME), empresa de pequeno porte 
(EPP), lucro real ou presumido e até mesmo pessoa física tem o dever de declarar os 
ganhos junto à Receita Federal. 
Para isso, é fundamental que você tenha um contador para auxiliá-lo, principalmente 
se considerarmos que o sistema tributário do Brasil é um dos mais complexos e 
burocráticos do mundo. 
Mas, esse profissional precisa compreender como o mercado digital funciona, visto 
que há muita diferença em relação às empresas tradicionais. Assim, você evita 
ter problemas com o Fisco e ainda ser penalizado com juros e multas. 
 
Lembre-se: sonegar imposto é crime! E, mesmo que ocorra apenas em casos 
extremos, o responsável pode até ser preso! 
 
Mesmo se você está começando um negócio digital ou já tem uma certa experiência 
no mercado, é imprescindível que você saiba como emitir nota fiscal eletrônica 
corretamente. 
 
Essa é uma demanda obrigatória para qualquer tipo de empresa e precisa ser tratada 
com cuidado, já que qualquer erro pode gerar grandes prejuízos. 
Ao aplicar esses conselhos que apresentamos, você tem tempo para focar 
em estratégias de marketing e vendas para fazer o seu empreendimento crescer. 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
11 
 
Os principais documentos fiscais para o transporte de cargas 
 
A emissão dos documentos fiscais para transporte de cargas foi reformulado ao longo 
dos anos para atingir o nível de confiabilidade que possui atualmente. 
Os aspectos referentes à legislação foram revisados, os sistemas foram aprimorados 
e o processo de envio de informações já possuem versões simplificadas. Assim, o 
conjunto de documentos referentes ao frete pode ser registrado, editado e consultado 
com praticidade e segurança. 
Conheça a seguir as obrigações fiscais para trafegar com tranquilidade. 
Quais são os documentos fiscais essenciais para o transporte de cargas? 
Nota Fiscal Eletrônica 
A Nota Fiscal Eletrônica ou NF-e é um tipo de documento emitido pelo embarcador da 
mercadoria a ser transportada. Sua principal atribuição é registrar a venda de 
produtos, identificando a figura do vendedor e do comprador. 
A existência da NF-e é completamente digital e transmitida pelo emissor para a 
Receita Federal eletronicamente. Essa é uma vantagem, pois o arquivo em formato 
XML (formato padrão de Notas Fiscais Eletrônicas), pode ser compartilhado com os 
destinatários reduzindo, assim, o tempo gasto com a conferência das informações 
durante o recebimento. 
Enquanto a NF-e tem a sua distribuição realizada por meio eletrônico, o DANFE 
(Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) tem sua versão em papel. Para as 
empresas transportadoras o DANFE deve obrigatoriamente acompanhar a carga 
desde a sua origem até o destinatário. 
O documento auxiliar deve conter as seguintes informações para consulta da nota 
fiscal eletrônica: 
 Código de barras; 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
12 
 
 Valor total das mercadorias; 
 Chave numérica com 44 dígitos; 
 Descrição dos dados do remetente e do destinatário. 
É importante destacar que o DANFE não deve ser considerado uma substituição da 
nota fiscal eletrônica. Essa é apenas uma versão simplificada utilizada para fins de 
fiscalização. 
Conhecimento de Transporte Eletrônico 
O CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), por sua vez, tem o objetivo de 
documentar a prestação de serviços de movimentação de cargas. Atualmente, a sua 
emissão, recepção e autorização ocorre eletronicamente para todas as modalidades 
de transporte. 
Os fabricantes que possuem frota própria devem ser credenciados na Sefaz 
(Secretaria da Fazenda) do respectivo estado para receberem autorização para emitir 
o conhecimento de transporte. 
No caso do Conhecimento de Transporte Eletrônico, a função do documento auxiliar 
é acompanhar a mercadoria durante todo o trajeto. Além disso, serve também para 
comprovar a prestação dos serviços. No momento da entrega, o destinatário deve 
assinar e carimbar o campo específico para indicar que o serviço foi concluído e os 
produtos se encontram conforme o pedido. 
Em caso de pedidos incompletos, quantidade incorreta ou produtos danificados, o 
cliente pode recusar a entrega e os produtos devem retornar à origem com 
o DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico) original. 
A sua utilização também contribui para as fiscalizações ocorridas em postos. Com o 
códigode 44 dígitos e o código de barras, a veracidade das informações pode ser 
verificada no sistema da Receita Federal com agilidade. 
Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais 
https://www.bsoft.com.br/blog/7-passos-para-otimizar-a-emissao-de-ct-e
http://conteudo.bsoft.com.br/check-list-como-emitir-cte
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
13 
 
O desenvolvimento do MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) tem 
como objetivo a simplificação das obrigações fiscais tanto de fornecedores como das 
prestadoras de serviço. Esse Manifesto deve ser utilizado nos casos em que o veículo 
está levando mercadorias distintas que requerem a emissão de mais de uma Nota 
Fiscal e mais de um Conhecimento de Transporte. 
A finalidade do manifesto é agilizar o processo de registro de documentos em lote e 
identificar cada uma das cargas em trânsito. 
Uma das novidades sobre esse documento, vigente desde outubro de 2017, é a 
exigência de informar o seguro de RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador 
Rodoviário de Carga). Dessa forma, os danos a terceiros decorrentes do transporte 
rodoviário estão acobertados. Os sinistros que podem ser indenizados são: 
 Colisão; 
 Incêndio; 
 Explosão; 
 Capotagem; 
 Tombamento; 
 Abalroamento. 
Para o preenchimento do documento devem ser informados o nome da seguradora, 
CNPJ, número da apólice e número da averbação. A nova regra também determina 
que os dados devem ser registrados antes do início da viagem para evitar 
penalizações. 
A emissão de documentos fiscais para transporte de cargas é uma obrigação que 
corresponde a transportadoras e fornecedores. Por tanto, essa exigência surge da 
necessidade de registrar as transações de compra e de distribuição e são vitais para 
que a empresa opere dentro da legalidade e previna penalizações. 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
14 
 
2- DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 
 
De acordo com Bertaglia (2003), produtos e materiais são movimentados ao longo da 
cadeia de abastecimento. A matéria-prima é transportada para as fábricas para se 
transformar em produto final; em seguida, flui dos fornecedores para os centros de 
distribuição e daí para os clientes, dependendo do modelo estabelecido pela empresa. 
(NOVAES, 2014) “Distribuição Física: é um termo empregado na manufatura e no 
comercio para descrever as extensas atividades relacionadas com o movimento 
eficiente de produtos acabados desde a linha de produção até o consumidor, e alguns 
casos, inclui a movimentação de matérias-primas desde a fonte de suprimentos até o 
começo da linha de produção. Esta atividade inclui transporte, fretes, armazenagem, 
movimentação de materiais, embalagens de proteção, controle de estoques, 
localização de fabricas e armazéns, processamento de pedidos, previsões de 
marketing e serviços ao usuário.” 
A cadeia de distribuição clássica é formada entre o fabricante e o 
consumidor,existindo um único intermediário , o varejista. Quando definidos os canais 
de distribuição, torna se necessário detalhar o processo logístico que será realizado, 
na prática, o projeto mercadológico selecionado. 
O Objetivo geral da distribuição física, é o de levar os produtos certos, para os lugares 
certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo menor custo 
possível. Entretanto existe uma rivalidade em garantir um nível de serviço elevado,ao 
mesmo tempo em que se pretende reduzir os custos,ambos precisam caminhar 
juntos. 
As possíveis melhorias no sistema, de uma forma geral, implicam custos maiores de 
transporte, de armazenagem e de estoque. Isto está preso ao conceito de valor 
agregado, quando a forma correta de focalizar o problema é através de cadeia de 
valor. 
Os centros de distribuição são fundamentais no sistema de logística de uma empresa, 
situados geralmente em rodovias ou próxima a elas, em locais de fácil acesso a 
https://logisticaeomundo.wordpress.com/o-que-e-logistica/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
15 
 
grandes caminhões e carretas, funcionam como peças estratégicas para o 
abastecimento de lojas ou entregas de produtos aos consumidores finais. Eles 
multiplicam pelo país, seguindo a rota de expansão das empresas e a necessidade 
de estar cada vez mais perto do cliente, encurtando distâncias e reduzindo os custos 
de transporte das mercadorias até o destino final (CASTRO, 2006). 
Sendo assim, distribuição física é o ramo da logística que trata da movimentação, 
estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa. O 
profissional de logística deve preocupar-se em garantir a disponibilidade dos produtos 
requeridos pelos clientes à medida que eles desejam e se isto pode ser feito a um 
custo razoável. 
Resumidamente temos a função da Distribuição Física com o deve de garantir que os 
bens cheguem ao destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços 
competitivos. Estas atividades incluem o fretamento do transporte, armazenagem, 
movimentação de materiais, empacotamento de proteção, e controle de estoque. 
Abaixo temos uma imagem que mostra fundamentos e técnicas de Logística, aplicado 
ao Armazéns e distribuição de mercadorias (distribuição Física) 
 
Principais funções da pirâmide administrativa dentro da distribuição física – Logística 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
16 
 
A administração da distribuição física é desenvolvida em três níveis; 
1- Estratégico: Como deve ser a definição global dos sistemas de distribuição? 
2- Tático: Como o sistema de distribuição pode ser utilizado? 
3- Operacional: Tarefas diárias que devem ser desempenhadas; 
REPORT THIS AD 
Mercados atendidos pela distribuição Física: 
1- Usuários Finais: Compreendem tanto os que usam o produto como os que criam 
novos produtos; 
2- Intermediários: Compreendem os que não consomem os produtos, mas sim que 
oferecem para revenda; 
Padrão de demanda do mercado 
Consumidores finais – normalmente adquirem em pequenas quantidades e são em 
grande número. 
Firmas de manufatura, distribuidores e eventualmente varejo – geralmente compram 
em grandes quantidades. 
Localização do cliente 
Próximos à “fábrica” (carga fracionada) – podem ser atendidos diretamente. 
Distantes da fábrica (carga fracionada) – devem ser atendidos através de depósitos 
localizados estrategicamente. 
Estratégias básicas de distribuição, podem ser adotadas muitas configurações de 
distribuição, normalmente derivadas de três formas básicas: Entrega direta a partir 
de estoques de fábrica; Entrega direta a partir de vendedores ou da linha de produção; 
Entrega feita utilizando um sistema de depósitos. 
Três conceitos importantes que suportam a Distribuição Física: Compensação de 
custos (trade-off); Custo total; Sistema total. 
 
Modais de transporte na distribuição Física 
A distribuição de produtos pode ser realizada através de diversas modalidades de 
transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo, e dutos. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
17 
 
Geralmente o embarcador tem uma diversidade de modalidades e combinações de 
modalidades a sua disposição. 
Em alguns casos, o embarcador pode escolher entre várias alternativas de modo, de 
tal forma que o escolhido corresponda, por exemplo, ao menor custo total do 
transporte, respeitados, no entanto, alguns critérios como os limites mínimo e máximo 
de tempo. Nesses casos temos uma flexibilidade modal, isto é, existe a possibilidade 
de escolha do modo de transporte ou combinação a ser utilizado. 
Em outras situações, pode-se escolher qual o modo de transporte que se adequa 
melhor às condições de disponibilidade e viabilidade em relação ao tempo da 
distribuição. Essa possibilidade de escolha em função do tempo é denominada 
flexibilidade temporal. 
Dois conceitos relevantes são os termos transporte intermodal e transporte 
multimodal. O primeiro diz respeito à conjugação da flexibilidade modal com a 
flexibilidade temporal de uma forma isenta de maiorespreocupações além da simples 
integração física e operacional. Já o segundo, traz as idéias da integração e inter-
relação no aspecto físico, nas responsabilidades, em relação aos conhecimentos, 
programação e demais aspectos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
18 
 
3- CONFIGURAÇÕES ESTRATÉGICAS DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Como definir uma estratégia de distribuição? 
 
Uma estratégia de distribuição bem pensada e planejada é um dos pilares para o 
sucesso de qualquer varejo. Afinal, se não houver uma escolha estratégica dos canais 
de exposição e de comercialização, além da entrega eficiente das mercadorias ao 
público, será difícil garantir as vendas e o giro de estoque. 
Apesar disso, muitos gestores ainda têm dúvidas na hora de definir as estratégias de 
distribuição e também de usar as ferramentas tecnológicas nesse processo. É o seu 
caso? Continue lendo este artigo e saiba mais sobre o assunto! 
O que é uma estratégia de distribuição? 
As estratégias de distribuição são aquelas que consideram a acessibilidade dos 
consumidores aos produtos ou serviços comercializados por uma empresa. 
Ao falarmos sobre as estratégias de distribuição, não podemos deixar de conceituar o 
canal de distribuição, ou seja, o trajeto que o produto deve fazer até ser comercializado 
ao cliente. 
Além de pensar nos canais adequados, é preciso considerar qual tipo de estratégia 
você usará. Em geral, é possível 3 estratégias: 
1. intensiva: massifica a acessibilidade ao produto para todos os tipos de vendas, 
mas torna difícil controlar a homogeneidade do preço de venda, podendo 
ocorrer a desvalorização do produto. É incompatível com produtos premium; 
2. exclusiva: os produtores limitam, de forma proposital, o número de 
intermediários que usam os produtos, concedendo o direito exclusivo de 
distribuição a um número limitado de revendedores. É uma estratégia muito 
usada no sistema de franchising; 
3. seletiva: é possível escolher onde, quando, como e a quem o produto será 
tornado acessível. Isso permite a redução de custos e a elevação do 
posicionamento de marca, além de oferecer boa cobertura de mercado aos 
produtores com custos menores que a distribuição intensiva. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
19 
 
Atualmente, ainda é preciso considerar a questão do online e a possibilidade de 
realizar vendas e entregas pela internet. 
 
Como definir a estratégia de distribuição de forma adequada? 
 
A definição adequada da estratégia de distribuição para o varejo vai além da venda 
de produtos nos canais previamente escolhidos. Ela envolve, também, a abrangência 
do negócio em uma determinada região, a otimização dos custos e o melhor 
relacionamento com o público – por isso é um tema tão pertinente. 
Veja as dicas que separamos para ajudá-lo a definir melhor sua estratégia de 
distribuição. 
 
Conheça o produto que você vende 
O primeiro ponto é entender profundamente sobre o produto que você comercializa. 
Caso seja um item produzido em larga escala, pode ser mais interessante vendê-lo 
em um grande número de canais, permitindo uma distribuição mais ampla, escoando, 
melhor, o volume fabricado. 
Se, por outro lado, você tem um comércio varejista focado em itens de maior valor 
agregado, com níveis altos de especialização e custos, é melhor escolher poucos (e 
bons) parceiros para a revenda. Afinal, será necessário incluir os custos de 
treinamento dos vendedores, capacitação das equipes de manutenção e até o tempo 
de venda (que costuma ser maior). 
 
Escolha o canal de distribuição adequado 
 
Antes de definir os melhores canais de distribuição, faça pesquisas de mercado. 
Assim, você conseguirá analisar em quais meios há maior comercialização de 
produtos e outras questões. 
Nesse momento, busque entender melhor os desejos e as demandas dos seus 
clientes. Ao determinar as características, os comportamentos e as necessidades dos 
clientes, será mais fácil pensar na quantidade, dispersão geográfica e frequência de 
compra. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
20 
 
Ainda é essencial analisar as características do seu produto. Por exemplo, verificando 
as necessidades em relação ao transporte, à armazenagem, à tecnologia da 
informação etc. Se você trabalha com produtos perecíveis, não poderá optar como 
canal de distribuição um lugar que não ofereça as condições ideais de temperatura ou 
de umidade, por exemplo. 
Por fim, lembre-se de fazer as contas. Ou seja, analise a solidez do canal, quanto 
você terá de investir para oferecer seu produto nele, quais serão os esforços de 
marketing e de vendas necessário e os custos gerais de distribuição por canal. 
 
Atente-se às novidades e inovações 
 
O comportamento do consumidor está mudando. E é essencial que você acompanhe 
essas tendências, para pensar em uma estratégia de distribuição que tenha afinidade 
com o cliente que deseja atrair. 
Como dissemos, as vendas online já são realidade na maioria dos setores. E hoje as 
empresas oferecem uma série de possibilidades, como compra pelo aplicativo ou site 
e possibilidade de retirada na loja física. Essa é uma tendência forte e que exige um 
bom esforço em relação à gestão do estoque. 
Existem outros varejos que apenas estão usando seus espaços físicos como 
mostruários. Porque muitos clientes pesquisam pelos produtos na internet e vão até a 
loja apenas para ver e tocar o produto – mas acabam finalizando a compra nos meios 
digitais. 
Não existe um caminho único. Tudo dependerá do comportamento dos seus clientes 
e também das inovações do seu setor. Por isso, acompanhar essas modificações é 
essencial. 
 
Tenha uma boa gestão de estoque 
 
É impossível definir uma estratégia de distribuição sem pensar no seu estoque. Afinal, 
não há nada pior do que um cliente querer comprar de você e a sua loja estar sem o 
produto ou ainda quando revendedores precisam fazer a entrega, mas a empresa não 
consegue suprir a demanda. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
21 
 
O encalhe de produtos é igualmente prejudicial, porque atrapalha o orçamento, 
criando custos adicionais e aumentando a chance de vencimento (em caso de 
perecíveis) ou do comércio de bens obsoletos (novas tecnologias, moda etc.), 
tornando inviável a venda desses itens. 
 
Por que usar um sistema de gestão para varejos? 
 
A tecnologia é uma grande aliada quando o assunto é definir e coordenar a sua 
estratégia de distribuição. Um sistema de gestão para varejos, ou ERP, consegue 
otimizar o gerenciamento dos processos na cadeia de suprimentos, automatizando os 
fluxos de trabalho e fornecendo dados estratégicos para que os gestores consigam 
tomar melhores decisões. 
Com um ERP para varejo, será possível: 
 integrar diferentes informações do PDV; 
 precificar de forma acertada; 
 gerenciar aquisições de produtos; 
 acompanhar devoluções de mercadorias; 
 obter indicadores de vendas; 
 gerenciar melhor seu estoque; 
 entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
22 
 
4- DANFE- Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica 
 
Tudo que você precisa saber sobre como emitir DANFE Online 
O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica é fundamental para a sua empresa. 
Saiba o que é o DANFE e para que ele serve. 
 
O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, também conhecido como DANFE, é 
uma versão simplificada da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) — embora não a substitua, 
ainda que contenha as principais informações inseridas nela. Você sabe como emitir 
DANFE online? 
Antes de executar esse processo, é importante compreender para que serve esse 
documento. O DANFE acompanha as mercadorias em trânsito e fornece todas as 
informações do curso a ser percorrido, desde o emitente até o destinatário. 
Por meio dele é possível consultar e acompanhar a NF-e, uma vez que o DANFE 
contém uma chave numérica de 44 posições que permite acessar diretamente o Portal 
da SEFAZ, sejamanualmente ou através de leitor de código de barras. O documento 
também auxilia na escrituração das operações discriminadas na NF-e e, também, no 
caso de o destinatário não ser contribuinte credenciado para emiti-la. 
Com tantos detalhes e regras, é muito importante que se compreenda tudo sobre o 
DANFE para tornar-se um profissional contábil ainda mais preparado. Listamos as 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
23 
 
principais dúvidas que surgem nas transações de mercadorias entre emitente e 
destinatário sobre o DANFE. 
Para que serve o DANFE? 
O DANFE é uma representação simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, mas apesar de 
conter as principais informações da NF-e, não pode substituí-la. Entre as funções do 
DANFE, está a de facilitar o acesso e a conferência de dados por meio da chave 
numérica de acesso e do código de barras. 
Ele é também um documento obrigatório para a circulação de mercadorias e auxilia 
na escrituração das documentações documentadas pela Nota Fiscal Eletrônica, caso 
o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-e, funcionando 
como um comprovante da operação. 
Quais são as principais características do DANFE? 
O DANFE é impresso pelo vendedor da mercadoria a ser comercializada antes do 
início da circulação das mesmas, mas poderá ser reimpresso para atender às 
obrigações tributárias dos contribuintes envolvidos na operação. 
Além do código de barras que permite a leitura por leitor óptico e da chave de numérica 
com 44 posições, que dá acesso à consulta da NF-e, o documento apresentam 
informações básicas sobre as operações em curso, como por exemplo, remetente, 
data e horário de saída da mercadoria, informações de transporte, tipo de operação, 
descrição das mercadorias e destinatário. 
Como emitir um DANFE? Há um sistema individual? 
É recomendado que o DANFE seja emitido no mesmo sistema gerador da NF-e, uma 
vez que não poderá haver divergência entre os dois. Por essa razão, recomendamos 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
24 
 
sempre a utilização de um sistema de emissão de NF-e completo, como o Sage 
Business Cloud NF-e. 
Por meio dele, é possível emitir notas fiscais de produto, serviço e ao consumidor, 
além de documentos de transporte. O sistema é completamente online, permite a 
emissão ilimitada de notas fiscais e tem valor de mensalidade acessível inclusive para 
pequenas empresas. 
Quais informações são obrigatórias no DANFE? 
A inserção de informações como data, horário de saída, placa do veículo e 
transportadora são de caráter obrigatório na NF-e, no caso de a empresa emitente ter 
acesso a essas informações antes da emissão do documento. Porém, caso essas 
informações não constem no arquivo da NF-e, e valendo-se de não terem sido 
impressas no DANFE, subentende-se que a mercadoria saiu do estabelecimento 
emitente no dia da emissão da NF-e. 
Há um layout obrigatório para o DANFE? 
O layout do DANFE deve seguir um padrão determinado pelo Ministério da Fazenda 
disponível no Manual de Integração dentro da página sobre a Nota Fiscal Eletrônica. 
Entre as recomendações estão o tipo e o tamanho de papel no qual o documento 
precisa ser impresso. Se as informações obrigatórias (dados do emissor, número de 
série da NF-e e destinatário) ultrapassarem uma página, por exemplo, o documento 
pode ser emitido em folhas numeradas. 
E, caso a legislação tributária exija a utilização de vias adicionais, é permitida a 
impressão do DANFE na quantidade necessária para atender à exigência fiscal, sendo 
que todas elas serão consideradas originais. 
Para que serve o código de barras unidimensional impresso no DANFE? 
https://br.sageone.com/?utm_source=Blog&utm_medium=Other&utm_campaign=BannerBlogPostNPSSageNFe&utm_term=&utm_content=&__hstc=88516804.4001fa2f414145abd10d8c87f65cc520.1599583364215.1599583364215.1599591575509.2&__hssc=88516804.1.1599591575509&__hsfp=3236911515
https://br.sageone.com/?utm_source=Blog&utm_medium=Other&utm_campaign=BannerBlogPostNPSSageNFe&utm_term=&utm_content=&__hstc=88516804.4001fa2f414145abd10d8c87f65cc520.1599583364215.1599583364215.1599591575509.2&__hssc=88516804.1.1599591575509&__hsfp=3236911515
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/listaConteudo.aspx?tipoConteudo=33ol5hhSYZk=
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
25 
 
Todo DANFE possui o código de barras unidimensional que contém a chave de 
acesso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), permitindo que o contribuinte possa consultar 
a situação da NF-e no Portal da Fazenda e nos sistemas de controle do contribuinte. 
A ideia, portanto, é simplificar o acesso às informações e permitir a checagem dos 
dados online. 
Vale destacar que esse código de barras unidimensional é uma chave de 44 posições 
que representa o Código de Acesso da NF-e. É preciso lembrar que todo DANFE deve 
conter as duas representações, tanto o código numérico da Chave de Acesso quanto 
o código de barras subsequente. 
Quem pode imprimir o DANFE e em que momento ele deve ser impresso? 
Antes da circulação da mercadoria, o DANFE correspondente deverá ser impresso e 
sempre acompanhar a NF-e. Obedecendo a essa condição, o DANFE poderá ser 
impresso, reimpresso ou copiado sempre que houver a necessidade de cumprir as 
exigências das obrigações tributárias dos contribuintes envolvidos. 
Como deverá ser impresso o DANFE? 
A impressão deverá seguir as especificações do Manual de Integração do 
Contribuinte, o qual estipula: papel de no mínimo 210 X 297 mm (A4) e no máximo 
230 X 330 mm (Ofício 2), em folhas de papel comum, não podendo ser utilizado papel 
jornal. 
Poderão ser utilizados também Formulário de Segurança para Impressão de 
Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), além de formulário pré-
impresso ou formulário contínuo, como também folhas soltas. É imprescindível que o 
contribuinte verifique a qualidade da impressão para que a leitura das informações 
não seja prejudicada. 
É seguro imprimir em papel comum? 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
26 
 
É preciso levar em consideração que a segurança do sistema não é do DANFE em si, 
mas da NF-e atrelada a ele. Ou seja, é a chave de segurança presente no DANFE 
que permitirá que o contribuinte possa verificar no ambiente do SEFAZ se 
determinada operação está ou não regularmente documentada pela NF-e, e a 
operação a que esse documento está vinculado. 
É possível a impressão dos produtos em mais de um DANFE? 
Não, deverá existir apenas um DANFE por NF-e, contudo, este poderá ser emitido em 
mais de uma folha, ou seja, para a discriminação das mercadorias poderá ter quantas 
folhas forem necessárias. Outro ponto importante é que o contribuinte poderá utilizar 
50% da área disponível no verso do DANFE. Como o DANFE é único, o código de 
barras da NF-e deverá ser o mesmo em todas as folhas da discriminação das 
mercadorias. 
No caso de extravio do DANFE durante o transporte da mercadoria pela 
transportadora, qual o procedimento que o contribuinte emitente deverá 
realizar? 
Caso a mercadoria já tenha sido entregue, o contribuinte emitente deverá reimprimi-
la e encaminhá-la para a transportadora ou para o destinatário. Durante todo o trânsito 
da mercadoria, esta deverá estar documentada com a NF-e e sempre acompanhada 
do DANFE correspondente. Se o destinatário já recebeu a mercadoria e não manteve 
o DANFE em substituição ao arquivo digital da NF-e, a reimpressão poderá ser 
dispensada. 
Há obrigatoriedade da guarda do DANFE (emitente e destinatário)? 
A legislação tributária mantém definido o prazo de guarda dos documentos fiscais, 
sendo assim, tanto emitente quanto destinatário deverão manter em arquivo digital as 
NF-e pelo prazo estabelecido na norma. Isso garante que, na situação de solicitação 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
27 
 
da administração tributária, o documento esteja na guarda tanto do emitente quanto 
do destinatário. Porém, há algumas ressalvas. 
No caso de o destinatário ser o emitentedas NF-e, a guarda do DANFE não precisará 
ser realizada, uma vez que ele foi obrigado a receber a NF-e e, portanto, apenas o 
arquivo digital recebido deverá ser guardado. 
O DANFE poderá ser mantido em arquivo pelo prazo estabelecido pela legislação 
tributária no caso de o contribuinte não ser credenciado para a emissão da NF-e, 
substituindo, assim, o arquivo eletrônico da NF-e. Isso vale também para o caso de a 
administração tributária solicitar a comprovação das informações. É extremamente 
importante que o destinatário verifique a validade da assinatura digital, a autenticidade 
do arquivo digital da NF-e e se a Autorização de Uso da NF-e foi concedida. 
É obrigatório que o emitente da NF-e disponibilize o download ou encaminhe para o 
destinatário o arquivo eletrônico da NF-e e o respectivo protocolo de autorização, 
conforme disposições contidas no §6º do artigo 9º da Portaria CAT 104/07. 
Quando é usado o formulário de segurança do DANFE? 
A emissão em contingência ocorre quando há a ocorrência de problemas técnicos 
durante a obtenção da prévia autorização da NF-e. Nesses casos, o DANFE deverá 
ser impresso em um papel que contenha dispositivos de segurança, como gramatura 
especial e número sequencial, em duas vias, sendo que uma delas acompanhar a 
mercadoria, e a outra fica arquivada junto ao emissor para posterior apresentação ao 
fisco. 
Quais são as diferenças entre CF-e SAT, ECF, NFC-e e NF-e? 
Não fique confuso e tire todas as suas dúvidas com relação ao significado dessas 
importantes siglas da contabilidade brasileira. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
28 
 
 
O mundo contábil revela uma infinidade de siglas que para os especialistas de cada 
área podem parecer simples, mas para os empresários sempre é motivo de confusão. 
Saber quais as diferenças entre CF-e SAT, ECF, NFC-e e NF-e, por exemplo, não é 
uma resposta que todos têm na ponta da língua. 
É justamente por isso que estamos aqui para explicar cada uma delas. Todas essas 
siglas têm relação direta com as obrigações fiscais da sua empresa e por mais que 
essa tarefa possa ser responsabilidade do seu departamento financeiro ou de um 
profissional de contabilidade, entender o que é exatamente cada uma delas ajuda no 
planejamento em diversas ocasiões e pode fazer com que o trabalho flua de maneira 
mais ágil. 
O que é CF-e SAT? 
Vamos começar a explicar todo esse jogo de letrinhas. SAT ou CF-e SAT é uma sigla 
para Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos. Operando 
no Brasil desde novembro de 2014, ele permite a documentação de forma eletrônica 
de todas as operações e arquivos do varejista no seu estado de origem. 
A ideia por traz desse mecanismo é substituir a necessidade das ECFs, simplificando 
as operações. Além disso, ele dispensa a necessidade de conexão ininterrupta com a 
internet, uma vez que a transmissão das informações à Secretaria da Fazenda pode 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
29 
 
ser feita de forma periódica. Mais barato, um único aparelho, por exemplo, pode 
atender várias lojas. 
O que é ECF? 
Aqui é importante que você preste atenção ao contexto no qual a sigla aparece, pois 
há dois ECF. O termo pode ser referir a Escrituração Contábil Fiscal, mas nesse caso 
aqui falamos do sistema Emissor de Cupom Fiscal (ECF). 
É ele que, ligado a uma impressora e por meio de um certificado digital próprio, “valida” 
os cupons fiscais impressos. Por ser considerado uma opção de baixa segurança 
fiscal, é por essa razão que a modalidade NFC-e vem ocupando o seu espaço, 
dispensando que os empresários precisem ter uma impressora específica para essa 
finalidade. 
O que é a NFC-e? 
Trata-se da Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica, que substitui a nota fiscal de venda 
ao consumidor modelo 2 e o cupom fiscal emitido pelo Emissor de Cupom Fiscal 
(ECF). Essa modalidade surgiu como parte do SPED fiscal, sistema que visa 
informatizar e agilizar todas as transações entre empresas e consumidores e entre 
empresas e a Receita Federal. 
A boa notícia é que a adoção da NFC-e elimina de uma vez por todas a necessidade 
da nota fiscal de venda ao consumidor, modelo 2, e o cupom fiscal. A principal 
vantagem disso é que o com o DANFE impresso o documento pode ser emitido por 
impressoras comuns, dispensando assim a necessidade de equipamentos 
certificados (e mais caros). 
O que é a NF-e? 
https://blog.sage.com.br/como-deve-ser-a-ecf-no-sped/
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
30 
 
Já a NF-e é a tradicional Nota Fiscal Eletrônica, emitida e armazenada em arquivo 
eletrônico e que serve como documento oficial para comprovar as operações de 
circulação de mercadoria. Apesar de acompanhar a compra, o documento que tem 
validade jurídica é o DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal eletrônica). 
O item mais importante a ser observado pelo empresário é o XML da NF-e, item que 
só pode ser identificado com o uso da chave de acesso por meio do portal da 
Secretaria da Fazenda. Se a sua empresa não tem uma chave de acesso, existe a 
possibilidade de conexão direta à Sefaz por meio de plataformas inteligentes. 
É importante ficar atento 
Viu como não é difícil? No começo, pode ser complicado decorar todos esses nomes 
de uma só vez, mas basta ver a aplicação de cada um deles na prática para que as 
coisas se tornem mais acessíveis. Em caso de dúvida, consulte sempre o seu 
contador, pois muitos desses itens ainda são uma novidade e acabam pegando muita 
gente desprevenida. 
Vale lembrar ainda que os documentos fiscais e tributários devem obrigatoriamente 
ser armazenados por pelo menos cinco anos, caso contrário, a sua empresa pode até 
ser multada durante uma fiscalização. Ter um programa ou serviço especializado em 
centralizar todos esses dados em um só lugar também facilita bastante as coisas, pois 
com eles você pode automatizar uma série de tarefas. 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
31 
 
5- APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO AO LONGO DO CICLO 
DE PEDIDO 
O Ciclo de Pedido é o elo que conecta fornecedores e clientes em uma operação 
logística. É o processo elementar que produz o Nível de Serviço de um fornecedor 
para seu cliente. 
Ciclo de Pedido 
O serviço percebido pelo cliente depende da eficiência com que o Ciclo de Pedido é 
executado. Sua duração indica a rapidez do serviço logístico; sua variância afeta o 
nível de confiabilidade do serviço, enquanto a visibilidade garante a agilidade na 
eventual remediação de falhas. 
Para o fornecedor, a construção e operação dos inúmeros ciclos-de-pedidos, um para 
cada um dos seus clientes, consomem recursos físicos e humanos que impactam os 
custos e a rentabilidade do negócio. 
A Tecnologia de Informação oferece imenso potencial para aumentar a eficiência 
operacional do Ciclo de Pedido. Automação, visibilidade, conformidade e suporte à 
decisão são alguns dos aspectos relevantes em que a TI faz a diferença. 
 
As vantagens de aplicar a TI ao longo do Ciclo de Pedido são inúmeras: redução de 
tempos, diminuição da variância, aumento da conformidade às regras de negócio, 
redução de mão-de-obra, redução de custos com remediação de falhas, etc. Contudo, 
a velocidade com que a TI vem se desenvolvendo é muito maior do que a sua 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
32 
 
aplicação e disseminação nas empresas. Perto de tudo que a TI pode oferecer para a 
competitividade de uma empresa, as companhias brasileiras ainda têm muito para 
evoluir. 
Para ampliar as oportunidades, é necessário primeiro conhecer melhor as tecnologias 
disponíveis: estar atento às inovações e entender as vantagens e limitações das 
soluções lançadas no mercado. Além disso, é fundamental desenvolver um modelo 
de análise que compare custos e benefícios de forma exaustiva e completa, e estime 
de forma consistente o retorno sobre investimento (ROI). 
O objetivo deste artigo é descrever as tecnologias mais relevantes disponíveis paraaplicar ao longo do Ciclo de Pedido e apresentar algumas práticas essenciais para 
conduzir uma análise de viabilidade técnica e econômica. 
Tecnologias aplicadas ao Ciclo de Pedido 
Order Management Systems (OMS) é a referência no mercado provedor de software 
para os sistemas de gerenciamento integrado de pedidos. São aplicativos que servem 
de “guarda-chuva”, sob o qual o passo-a-passo no processamento de pedidos é 
integrado e controlado. É o ponto de partida para entender a configuração de 
tecnologias da informação aplicadas ao Ciclo de Pedido. 
O escopo de um OMS deve abranger desde a emissão de pedidos até o fechamento 
dos mesmos. É a implantação da abordagem ponta-a-ponta (end-to-end) no 
gerenciamento do ciclo de vida de um pedido, ou seja, do processo integrado da 
emissão ao pagamento dos pedidos (from order to cash). 
Alguns provedores de tecnologia oferecem soluções de OMS que vão além de apenas 
controlar o fluxo de processamento de pedidos. Existem soluções chamadas de VMI 
(Vendor Managed Inventory) – gerenciamento de estoque pelo fornecedor –, nas 
quais o sistema monitora o nível de estoque do cliente e gera pedidos de reposição 
automática, baseado em regras colaborativas. A partir daí, o pedido é processado até 
sua entrega e pagamento. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
33 
 
A implantação de um software de OMS oferece muitas vantagens. Uma delas é a 
automação do processamento do pedido, ou seja, a eliminação de tarefas manuais, 
demoradas e com risco de erros e retrabalhos. A automação reduz a duração e a 
variância do tempo de processamento. 
Outra grande vantagem é a visibilidade que o sistema cria ao longo de cada etapa do 
processamento de pedidos. Essa visibilidade permite um gerenciamento da rotina de 
trabalho (workflow) e garante a máxima conformidade com as regras de negócio e 
política de serviço ao cliente. Além disso, monitorar o fluxo do pedido passo-a-passo 
permite uma atuação contínua no sentido de “desencalhar” os pedidos retidos em uma 
etapa, como, por exemplo, pedidos retidos na verificação de cadastros, crédito ou 
estoque. 
A tendência dos OMS é oferecer funcionalidades que permitem configurar e 
parametrizar regras de negócio, além de facilitar a integração com outras tecnologias. 
Vejamos as tendências mais relevantes: 
Entrada de Pedidos 
Os avanços na tecnologia da informação permitem automatizar a emissão, captura e 
transmissão de pedidos. O EDI (Eletronic Data Interchange) é a tecnologia mais usual 
para automatizar a entrada de pedidos e ser integrada aos OMS. O EDI usa um 
formato de dados estruturado e padronizado que permite que os dados sejam 
transformados e processados nos OMS, sem serem reintroduzidos (ou digitados 
manualmente). O EDI filtra pedidos fora de conformidade e gera protocolo de entrada 
de pedido, formalizando o início do Ciclo de Pedido. Muitos provedores de EDI 
oferecem também o web-EDI, uma solução que aproveita as conveniências da internet 
para reduzir complexidade e custos com o uso de um EDI. 
Outras soluções menos estruturadas têm sido desenvolvidas a partir de práticas mais 
simples, como o uso de e-mail ou SMS (Short Message Service) para entrada de 
pedidos. A grande diferença é que o conteúdo de uma mensagem de e-mail ou SMS 
dificilmente será processado pelo sistema receptor, enquanto mensagens de EDI são 
estruturadas para um processamento automático. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
34 
 
Rapidez e conformidade na entrada de pedidos (menos erros e retrabalhos) são 
algumas das muitas vantagens de implantar as tecnologias da informação, como o 
EDI, nesta etapa do Ciclo de Pedido. 
Liberação de Pedidos 
Uma vez que os pedidos são recebidos, uma série de verificações é essencial para 
filtrar os pedidos fora de especificação e que podem gerar retrabalhos ou outras 
formas de desperdício. 
A tendência dos OMS é oferecer funcionalidades com a quais se pode parametrizar 
regras de negócio e requerimentos de serviço e criar verificações automáticas que 
filtrem pedidos fora de especificação. As verificações mais comuns incluem: cadastros 
de clientes (nomes, códigos, endereços, etc.); condições comerciais (preços e formas 
de pagamento); condições de crédito (limites e regras de liberação); e requerimentos 
de serviço (prazo de entrega, pedido mínimo, condições de entrega, etc.). 
Essas verificações requerem uma integração com outros sistemas, como, por 
exemplo, a integração do OMS com os cadastros corporativos de clientes e produtos; 
ou a integração com o sistema de contas a receber para verificação de condições de 
crédito. 
É comum, entretanto, haver um alto nível de “customização” dessas funcionalidades, 
devido à flexibilidade muitas vezes exigida para tratar as regras de negócio e 
requerimentos de serviço ao cliente. Para tanto, os OMS são escritos para oferecerem 
os chamados “exit points” em seus programas, ou seja, pontos de saída, nos quais 
uma rotina ou programa “customizado” podem ser incluídos justamente para permitir 
configurações especiais, sem necessariamente alterar a estrutura padrão do software. 
Consistência na aplicação das regras de negócio e a eliminação de tarefas manuais 
são os benefícios potenciais com o desenvolvimento do módulo de Liberação de um 
OMS. 
Promessa de Disponibilidade 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
35 
 
Após a etapa de Liberação, pedidos liberados (também chamados de clean orders) 
são passados para a etapa que verifica a disponibilidade de produto para 
atendimento.Essa etapa depende da estratégia de atendimento do fornecedor. Duas 
estratégias são típicas: atendimento do estoque (make-to-stock) ou atendimento sob 
encomenda (make-to-order). 
No primeiro caso, a verificação de disponibilidade consiste em confrontar a quantidade 
pedida contra a disponibilidade de estoque. Para aquelas empresas que já adotam o 
conceito ATP (available to promise), essa verificação determina a primeira data em 
que o pedido poderá ser atendido, considerando a projeção de estoque ao longo do 
tempo. A tendência aqui é construir o OMS integrado com os sistemas de 
planejamento e controle da cadeia de suprimentos (supply chain planning systems). 
“Enxergar” os estoques ao longo da cadeia, ao longo do tempo, é essencial. 
Para as empresas que ainda não evoluíram para o ATP, a verificação de estoque é 
contra a posição fisicamente armazenada e disponível nos armazéns ou Centros de 
Distribuição (CD). Aqui o OMS deve ser integrado com o sistema WMS (Warehouse 
Management System), que controla entradas, saídas e inventário de mercadoria nos 
armazéns e CDs. Neste caso ainda é comum encontrar no OMS funcionalidade para 
administrar os pedidos pendentes (back orders) e integrar essa informação com os 
sistemas de gerenciamento de estoques, produção ou compras. 
No caso de atendimento sob encomenda, a verificação de disponibilidade deve levar 
em consideração a fila de pedidos programados e outras restrições de capacidade. 
Neste modelo de atendimento, o tempo de produção passa a fazer parte do tempo do 
Ciclo de Pedido. A administração da fila de pedidos é a questão mais crítica para 
garantir consistência na data prometida de entrega. Nesses casos, verifica-se que os 
OMS vêm sendo integrados a sistemas que gerenciam a programação de produção, 
como, por exemplo, os Finite Capacity Scheduling Systems. 
Para todos os casos acima, uma funcionalidade importante que deve aparecer nos 
OMS é a aplicação de regras de priorização no atendimento de pedidos. Nem sempre 
o fornecedor tem estoque e/ou capacidade para atender a todos os pedidos, conforme 
requisição. Uma priorização se faz necessária. Um aplicativo que permite configurar 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
36 
 
regras e aplicá-las de forma automática é fundamental para garantir o gerenciamento 
adequado no nível de serviço ao cliente. Esta é outra funcionalidade importante dos 
OMS e que deve comportar flexibilidadepara diferentes configurações. 
O módulo de promessa de disponibilidade é essencial para melhor administrar o nível 
de serviço ao cliente e alinhar decisões de atendimento com a política de estoque, 
produção ou compras. 
Programação de Transportes 
Uma vez estabelecida a data para atendimento, é necessário providenciar o transporte 
para entrega. Para tanto, o pedido deve ser integrado a sistemas conhecidos como 
TMS (Transportation Management Systems), onde será realizada a formação de 
carga e otimização de rotas, programação de carga e descarga nas origens e destinos, 
e escolha e agendamento com transportadoras. 
Os provedores de TMS têm evoluído para também se integrarem com tecnologias de 
rastreamento e monitoramento. Estas ferramentas de rastreamento e monitoramento 
incluem avanços em tecnologia satelital (GPS), telefonia móvel (GPRS) e até 
radiofrequência (RFID). A tecnologia de rastreamento, integrada ao TMS, permite 
obter uma visibilidade de veículos, cargas e pedidos ao longo do ciclo de transporte, 
desde o carregamento na origem até a entrega no destino. Essa visibilidade ajuda na 
gestão de risco e na remediação de falhas. 
Muitos aplicativos de TMS ainda concluem o processo com funcionalidades de 
auditoria de frete, automatizando o processo de contas a pagar dos serviços de 
transporte. 
Reduzir custos de transporte, melhorar nível de serviço e criar visibilidade de entregas 
são as principais vantagens de implantar um TMS integrado ao OMS de uma empresa. 
Expedição 
Programado o transporte, é necessário preparar a mercadoria para embarque. Aqui a 
tendência é facilitar a integração do OMS com os sistemas de WMS (Warehouse 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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Management System), cujas funcionalidades têm evoluído para obter máxima 
produtividade das operações de separação, conferência e carregamento. 
Os WMS são sistemas que têm aproveitado o desenvolvimento de outras tecnologias, 
como código de barras e radiofrequência (RFID). Estas tecnologias permitem capturar 
dados da movimentação física de produtos, desde o recebimento até a expedição, 
passando pelo armazenamento. A evolução dessas tecnologias permite automatizar 
operações de movimentação e armazenagem, além de criar visibilidade e capacidade 
de rastreamento de cargas, pedidos e materiais nos armazéns. 
Redução de custos, redução de tempos, redução de erros na expedição, redução de 
mão-de-obra são algumas das muitas vantagens de implantar a tecnologia de 
informação da expedição de mercadoria. 
Controle de Entregas 
Aproveitar a visibilidade das tecnologias de rastreamento e monitoramento vem sendo 
um desafio para assegurar disponibilidade de informação para controlar o processo 
de entrega de pedidos. Uma funcionalidade ainda em desenvolvimento é a obtenção 
de comprovante eletrônico de entrega. 
A visibilidade também suporta os centros de atendimento a clientes (contact centers), 
que atendem aos chamados de clientes (internos e externos) que questionam o status 
dos pedidos e buscam suporte para remediação de falhas. 
Sistemas de análise e geração de relatórios têm sido desenvolvidos e integrados aos 
OMS para aproveitar a base de dados formada pelas transações com as entregas. 
Estes sistemas permitem que fornecedores gerem indicadores de desempenho para 
promover melhoria contínua no Ciclo de Pedido. 
Análise de viabilidade técnica e econômica 
Um princípio básico para avaliar a viabilidade de investimentos em tecnologia é o de 
que TI segue processos. Isto significa que, antes de qualquer iniciativa de prospecção, 
seleção e aquisição de tecnologia, a empresa deve fazer um mapeamento completo, 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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amplo e integrado de seus processos de negócio. Uma abordagem abrangente 
permite identificar, de forma exaustiva, as oportunidades de redução de custos e 
melhoria de serviço necessários para justificar os investimentos em tecnologia. Além 
disso, uma visão integrada também permite identificar os esforços requeridos para 
implantação e definir a melhor estratégia de mudança. 
Outro ponto importante a considerar é o modelo de aquisição, que determina os custos 
de ter e manter a tecnologia. No caso da tecnologia de informação, a tendência é 
haver mais ênfase no uso e menos na posse da tecnologia. Na prática, vemos 
provedores de software oferecendo soluções hospedadas em seus próprios “Data 
Centers”, em um modelo de negócio conhecido por SaaS (software as a service). 
Neste caso, o comprador paga uma tarifa proporcional ao uso. Evita-se, assim, o 
desembolso inicial do investimento presente no modelo tradicional de licenças 
permanentes. Indo além, outros provedores oferecem serviços de terceirização, em 
que, além do acesso ao software, são incorporados outros serviços de 
processamento, contando com pessoas em organização especializada. Este modelo 
é conhecido como BPO (business process outsourcing). 
Por fim, uma análise de viabilidade deve ser suportada por um modelo quantitativo, 
no qual o retorno sobre investimentos (ROI) deve ser calculado e aprovado pela alta 
administração da empresa. Modelos clássicos de engenharia econômica podem ser 
suficientes. 
Outras oportunidades 
Vale destacar que tudo o que foi apresentado até agora neste texto pode ser aplicado 
a qualquer tipo de pedido ao longo de uma cadeia de suprimentos. Pedidos de 
compra, pedidos de transferência de estoque, pedidos de logística reversa, etc. Todos 
estes tipos de pedidos têm seu respectivo Ciclo de Pedido e, portanto, podem se 
beneficiar com a aplicação das tecnologias da informação para melhorar seus 
processos e gestão. 
Também vale destacar a tendência de se construir modelos colaborativos entre 
fornecedores e clientes, nos quais o compartilhamento de processos e sistemas é 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
39 
 
essencial para capturar sinergia operacional. Existem provedores de tecnologia que 
já oferecem serviços de gerenciamento da troca de dados, informações e pedidos 
entre fornecedores e clientes. A ideia vem evoluindo no sentido de criar-se uma rede 
desses fornecedores e seus respectivos clientes, todos se beneficiando das 
vantagens de compartilhamento, padronização e integração. É o movimento sem volta 
de avançar os sistemas de informação para além das fronteiras de uma empresa, para 
abranger múltiplas organizações. 
Por fim, vale lembrar que a eficiência do Ciclo de Pedido não depende apenas da 
aplicação da tecnologia da informação no nível operacional. Fundamental também é 
a integração dos processos do Ciclo de Pedido com os processos de planejamento 
tático e estratégico da empresa. Os dados gerados pelas transações do Ciclo de 
Pedido são essenciais para suprir os modelos analíticos de planejamento que, por sua 
vez, geram as decisões que dimensionam as capacidades requeridas para atender à 
demanda. Esse ciclo integrado de planejamento, execução e controle é que faz o 
processo de gerenciamento da cadeia de suprimentos atingir os resultados 
esperados, sendo que a TI é um elemento viabilizador indispensável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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6- CONFERÊNCIA DE MERCADORIA 
 
Para conseguir tocar um negócio de maneira eficiente é imprescindível que os 
gestores estejam bastante atentos ao gerenciamento de tempo, à produtividade e à 
contenção de desperdícios. Logo, a conferência de mercadorias é um bom exemplo 
de processo que envolve todas essas variáveis. 
Por isso, dedicamos esse conteúdo para tratar desse assunto, tão rotineiro quanto 
importante dentro do seu negócio. Continue conosco e se tiver alguma dúvida, deixe 
um comentário pra gente. 
Prepare a logística da conferência de mercadorias 
Para conseguir evitar perda de tempo com o processo de recebimento e conferência 
de mercadorias, é bom que o espaço esteja liberado com antecedência. 
Mantenha as áreas de descarga livres e cuide para que o processode entrada e saída 
ocorra sem problemas. Lembre-se, também, de conseguir um local específico para a 
conferência, pois pode ser necessário que a contagem e a avaliação dos produtos 
seja feita em um espaço maior. 
Se você já descarrega todo o material dentro do seu estoque, corre sérios riscos de 
assumir prejuízos por uma conferência pouco efetiva ou, até mesmo, inexistente. 
Nesse caso, é preciso mudar essa rotina. 
A entrada de materiais e produtos que vão abastecer o seu supermercado precisam 
ser cuidadas com atenção, uma vez que todos os desdobramentos desses itens serão 
percebidos nos resultados do seu fechamento de mês. 
Evite fazer o procedimento de descarga e conferência perto da área de passagem ou 
atendimento a clientes. Portanto, tenha cuidado também para não atrapalhar o 
trânsito. Isso pode depreciar sua imagem, além de causar acidentes. 
Se tiver uma empresa não muito grande, com poucos funcionários ou instalações com 
espaço reduzido, combine com seus fornecedores para que tragam material para 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
41 
 
descarregar em horários mais tranquilos. Assim, você também consegue prestar mais 
atenção ao processo, sem descuidar dos seus clientes. 
Faça uma conferência de mercadorias bem-feita 
Pode parecer preciosismo, mas existem algumas etapas que devem ser observadas 
com cuidado na hora de receber e armazenar produtos dentro de uma empresa. 
Confira! 
1. Avaliação quantitativa 
Tudo começa com a chegada dos produtos ao seu estabelecimento. Nessa hora, é 
bom ter um ambiente iluminado, protegido de chuvas e outras ameaças naturais, que 
ofereça boas condições para a contagem de todos os itens. 
Verifique quantos lotes são e se todos têm o mesmo número de unidades. Dessa 
forma, à medida que faz a conferência, separe tudo para não correr o risco de uma 
contagem duplicada. 
2. Avaliação qualitativa 
Depois dessa fase quantitativa, a próxima etapa é a qualitativa, que precisa ser feita 
com muita atenção. 
Por amostragem, confira alguns itens aleatórios de cada produto. Sendo assim, veja 
se as especificações estão de acordo com o que foi pedido. Nesse momento, estamos 
avaliando a conformidade de cada produto. 
Devem ser avaliadas cores, tamanhos, medidas, formatos, modelos e versões do que 
você está recebendo. 
Ainda dentro da conferência qualitativa, outro aspecto a ser verificado com muito 
cuidado diz respeito à integridade dos produtos. Veja se estão: 
 dentro do prazo de validade; 
 bem acondicionados; 
 com aspectos que possam trazer algum problema. 
Nesse momento, devem ser separados itens que estejam: 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
42 
 
 amassados; 
 vencidos; 
 fora do peso; 
 com qualquer outra forma de avaria potencialmente prejudicial ao 
consumo/utilização; 
 em desacordo com o pedido. 
3. Conferência da nota 
A nota de entrada das mercadorias também precisa estar de acordo com o que foi 
comprado. Afinal, olhar direto para o valor total é uma boa ideia para identificar 
algumas inconformidades de maneira rápida. 
De toda forma, não confie somente nesses números. Veja se os itens estão batendo 
com o que você encomendou. 
Com relação aos documentos, existe a possibilidade de essa avaliação ser feita antes 
das análises quantitativa e qualitativa. Mas, depois de conhecer mais sobre a 
Conferência Cega, sobre a qual falaremos mais à frente, pode ser que você também 
deixe isso para um segundo momento. 
4. Armazenamento e registro 
Conferido o que vai definitivamente entrar para o seu estoque, é hora de etiquetar o 
que não estiver com as informações importantes à vista e passar esses dados para o 
seu sistema de controle. 
Indique: 
 quantidades; 
 lotes; 
 fabricante; 
 validade. 
Isso vai facilitar muito no seu controle e manejo de estoque. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
43 
 
Quanto à sua gestão de informações, caso ainda não tenha uma solução 
de automação comercial , como por exemplo, leitores de códigos de barras ou mesmo 
um sistema para comércio, tenha a certeza de alimentar suas planilhas corretamente. 
Utilize a Conferência Cega 
Como já falamos, existe um modelo de conferência de mercadorias utilizado por 
algumas empresas que leva o nome de Conferência Cega. 
Nessa modalidade de verificação, não há como o responsável pelo recebimento das 
mercadorias fazer corpo mole ou ser displicente em seu trabalho. 
Isso porque, ao receber todos os itens, o estoquista não tem a nota que indica a 
quantidade e os tipos de produtos recebidos. Por isso, o nome da metodologia. 
Dessa maneira, não há outra opção que não fazer o serviço de maneira apurada e 
detalhista. Aliás, isso proporciona resultados muito mais seguros quanto ao volume 
de mercadorias e também reflete em uma análise um pouco mais cuidadosa quanto à 
parte qualitativa. 
A conferência cega é um recurso que lhe permite monitorar a etapa de recebimento 
de mercadorias em seu estoque físico. Realizando uma comparação entre quantidade 
de itens comprados e quantidades contadas pelo funcionário que recebe a 
mercadoria. 
Aplique a gestão estratégica para a conferência de mercadorias 
Alguns empresários acreditam que otimizar os seus processos significa somente fazer 
com que se tornem mais rápidos. Contudo, conseguir otimizar qualquer atividade ou 
rotina nos negócios quer dizer torná-las mais produtivas frente ao investimento feito. 
No caso da sua conferência de mercadorias, é preciso focar tanto em velocidade como 
na eliminação de possíveis perdas. Seguindo as orientações para melhorar a sua 
logística, dadas logo no início deste conteúdo, você garante um tempo mais bem 
utilizado. 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
44 
 
Quanto às dicas do processo de conferência, avaliando a qualidade e a integridade 
do que está sendo recebido, e até na adoção da Conferência Cega, você está 
prevenindo desperdícios e conseguindo trabalhar melhor seu fornecedor. 
Conferência cega do recebimento das mercadorias 
A conferência cega permite que você tenha a certeza que a quantidade de itens da 
nota fiscal esteja de acordo com o que foi recebido fisicamente. 
O conferente que recebe a mercadoria deve digitar a quantidade de itens que está 
recebendo e, se der divergências, tal divergência deverá passar por uma liberação de 
inconsistências permitindo ao responsável tomar a decisão de acatar ou devolver a 
mercadoria. Somente se liberado ou se consistente o armazenamento da mercadoria 
será realizado. 
Como o próprio nome diz, esta conferência é "cega", isso por que o conferente não 
sabe do conteúdo das notas fiscais, sendo obrigado a realmente contar todos os itens 
que estão sendo entregues. Como principais benefícios desse processo temos: 
 Aumento da acuracidade do estoque, ou seja, da consistência entre o saldo 
informado pelo sistema e o saldo físico. 
 Diminuição das perdas identificadas nos inventários. 
 Bloqueio de manobras dos fornecedores para "empurrar" outro tipo de 
produto no lugar do que foi pedido. 
 
Gerenciando a conferência cega 
A ferramenta mais importante nesse processo será a consulta das cargas, é por meio 
dela que as conferências serão gerenciadas. Para ter acesso a esta consulta, basta ir 
ao menu "Estoque -> Entradas -> Carga recebimento" ou se estiver na consulta das 
entradas usar a opção "[F7] Cargas". 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
45 
 
 
Note alguns pontos importantes da imagem acima: 
1. A situação da conferência pode ser acompanhada por observar a descrição da 
coluna "Situação". 
2. A situação da contagem pode ser observada nas colunas com quantidade da 
aba "ÍTENS DA CONFERÊNCIA" 
3. Caso a conferência for concluída com diferenças, se for necessário, utilize a 
opção "[F3] Recontar itens com diferença". 
4. Caso for necessário aceitar uma carga mesmo com diferenças, utilize a opção 
"[F4] Liberar carga com diferenças" 
5. Na aba "NOTAS FISCAIS DA CARGA" é possível conferir todas asnotas fiscais 
que estão vinculadas a carga, se necessário é possível excluir o vínculo. 
 
Realizando a conferência 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
46 
 
Para encaminhar as notas fiscais de entrada para a conferência cega, siga os passos 
a seguir: 
1. Na consulta das notas fiscais de entrada, que pode ser acessada pelo menu 
"Estoque -> Entradas -> Confirmar entrada", selecione as notas fiscais de 
entrada que fazem parte da carga do fornecedor e clique na opção "[F5] 
Vinc.Nova Carga", conforme imagem abaixo: 
 
2. Após isso aguarde a conferência da carga pelo coletor. Acompanhe a situação 
da conferência pela coluna "Situação da carga" ou pela consulta das 
cargas, para abrir esta consulta clique no botão "[F7] Cargas". 
 
Caso tenha diferença entre o que foi contato e o que consta nas notas fiscais 
Nesse caso siga os passos a seguir: 
1. Abra a consulta das cargas, isso pode ser feito utilizando a opção "[F7] Cargas" 
ou o menu "Estoque -> Entradas -> Carga recebimento". 
2. Confira se todas as notas fiscais da carga foram adicionadas, conforme indica 
a imagem abaixo: 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
47 
 
1. 
3. Analise a situação dos itens com diferença e se for necessário clique em 
"[F3] Recontar itens com diferença", conforme imagem abaixo: 
1. 
4. Aguarde a recontagem dos itens com diferença. 
5. Se ficar comprovando que está faltando os itens que foram informados nas 
notas fiscais, entre em contato com o comprador responsável. Se a decisão for 
de liberar a entrega mesmo com as diferenças, selecione a carga e clique na 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
48 
 
opção "[F4] Liberar carga com diferenças". Ao fazer isso o sistema irá gerar 
uma devolução para o fornecedor após a entrada ser confirmada. 
NOTA: Será possível consultar como foi realizado as conferências sempre pelo menu 
"Estoque -> Entradas -> Carga recebimento", para consultar cargas antigas 
desmarque a opção "Somente cargas em aberto". 
DICA: Caso tenha necessidade de alterar as notas fiscais que fazem parte da carga, 
isso pode ser feito sem problemas mesmo durante o processo de conferência. As 
notas fiscais podem ser excluídas ou adicionadas na carga, mesmo durante o 
processo de conferência. Para isso entre na consulta das cargas, na aba "NOTAS 
FISCAIS DA CARGA" e faça as alterações necessárias. Algo que pode dificultar a 
conferência durante estas alterações é o fato do parâmetro "Durante a conferência, 
bloquear produtos que não estejam nas notas fiscais da carga" estar habilitado, caso 
queira desabilitar entre nos parâmetros de "Confirmação" das entradas. 
 
Como otimizar seu processo de conferência de carga logística? 
O primeiro passo para conseguir obter melhor desempenho na conferência de carga 
logística é termos em mente que esse é um processo recorrente ao longo da cadeia 
de suprimento. Isso nos leva a perceber dois pontos fucrais para o sucesso de todos 
os atores envolvidos no processo de supply chain: 
o política colaborativa de logística; 
o – ênfase do fabricante em organização, controle, tecnologia e processos ágeis. 
Do ponto de vista da política colaborativa, devemos enfatizar que o processo 
de conferência de carga logística começa no próprio armazém do fabricante. Ao 
longo do percurso, a conferência se repete nos processos de carga e descarga, 
abrangendo distribuidores, armazéns de logística, atacadistas e, para concluir, na 
rede varejista. 
Sendo assim, é fator-chave para a melhor organização e controle do processo que 
todos os atores envolvidos busquem criar mecanismos que tornem a conferência ágil 
e eficaz. Num ambiente de negócios em que se trabalha com grandes 
https://www.marshipping.com.br/?p=362
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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volumes, transporte intermodal e foco em prazo, é impossível pensar em uma rotina 
manual de conferência. 
Da mesma forma que o surgimento dos containers agilizou os processos de carga e 
descarga, reduzindo custos e viabilizando a expansão acelerada do comércio 
internacional, a tecnologia é o motor da eficiência na gestão da logística. 
Do ponto de vista do fabricante, a geração de modelos de organização e controle 
avançados, com ênfase em tecnologia da informação e automação de processos 
servirá para reduzir o custo e aumentar a eficiência em toda a cadeia de 
suprimentos. 
Como otimizar a conferência de carga na logística? 
Ao mesmo tempo em que a conferência de carga na logística individual de itens só 
deve acontecer no final da cadeia, quando vai para o estoque do varejista, é 
necessário que as empresas invistam em organização, de modo a cumprir com rigor 
as especificações do pedido. 
Isso significa dizer que seus processos de armazenagem devem obedecer a critérios 
rigorosos. Porém, ainda que a eliminação total de falhas seja um tanto quanto utópica, 
é possível que se crie uma rede de confiança, com rápido atendimento às reclamações 
e políticas claras para a solução de problemas. 
Passando à conferência, que é o nosso tema, uma tecnologia bastante eficaz é a RFID 
(Radio Frequency Identification). 
Esse sistema é composto de etiquetagem, um sistema de gerenciamento de dados e 
o posicionamento estratégico de antenas e leitores. 
A utilização do QR Code, com leitores de códigos de barra, permite a conferência 
automática. 
Em ambos os casos, produtos, lotes e até containers podem ser etiquetados, gerando 
visões diferentes dos operadores de acordo com a necessidade. A leitura dos códigos 
QR permite que sejam acessadas todas as informações importantes sobre o produto, 
como: 
o especificações; 
o data de fabricação; 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
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o data de validade; 
o composição dos lotes e containers, com visão de todos os produtos. 
A importância do fabricante no processo de conferência de carga logística 
Para que tudo isso aconteça de forma satisfatória na conferência de carga logística, 
o papel do fabricante é fundamental. Ter um bom software e um sistema de impressão 
de etiquetas é fundamental. 
As etiquetas devem ser produzidas para cada produto individualmente e o sistema 
deve permitir que sejam agrupadas por lote. Se for o caso, os lotes podem ser 
agrupados por container, gerando um módulo de controle no sistema nas três fases. 
No mundo ideal, que para muitas empresas já é real, a compra ocorre 
automaticamente, com consequente baixa no estoque. O processo de conferência 
no despacho da carga já é feito via leitores, tornando o processo extremamente ágil, 
com pouca manipulação da mercadoria. 
Esse processo deve se repetir a cada conferência ao longo da cadeia de 
suprimentos, gerando controle inteligente e rastreabilidade da carga. 
Para concluir, é fundamental que os processos de armazenagem contribuam para 
que a conferência das mercadorias seja satisfatória. Sendo assim, distribuição 
organizada do espaço, com facilidade de trânsito e um módulo do galpão exclusivo 
para a conferência são os itens complementares para que a conferência de carga 
logística seja um sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFERENTE DE CARGA 
 
 
 
51 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conferente_de_carga>acesso em 08/09/2020 
https://enotas.com.br/blog/emitir-nota-fiscal-eletronica-corretamente/>acesso em 
08/09/2020 
https://www.truckpad.com.br/blog/documentos-fiscais/>acesso em 08/09/2020 
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08/09/2020 
https://www.sankhya.com.br/blog/estrategia-de-
distribuicao/#:~:text=As%20estrat%C3%A9gias%20de%20distribui%C3%A7%C3%A
3o%20s%C3%A3o,servi%C3%A7os%20comercializados%20por%20uma%20empre
sa.&text=Al%C3%A9m%20de%20pensar%20nos%20canais,tipo%20de%20estrat%
C3%A9gia%20voc%C3%AA%20usar%C3%A1>acesso em 08/09/2020 
https://blog.sage.com.br/danfe-para-que-serve/>acesso em 08/09/2020 
https://blog.sage.com.br/quais-as-diferencas-entre-cfe-sat-ecf-nfc-nfe/>acesso em 
08/09/2020 
https://www.tecnologistica.com.br/portal/artigos/54403/aplicacoes-da-tecnologia-da-

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