Psicanálise - Freud - NP1

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Psicanálise – Freud 
Biografia:
· Médico neurologista e psiquiatra de família judaica. 
· Na tradição filosófica é um dos pensadores da suspeita.
· Influência de Darwin. 
· Obra extensa – produziu muito. 
Feridas Narcísicas: 
· 1º Copérnico: O sol não gira ao redor da Terra.
· Darwin: Evolução das espécies – confronta o criacionismo.
· 3º Freud: psicanálise – consciência é a parte mais fraca de nossa vida psíquica. 
Sujeito: 
· 2 pronomes: O eu e o isso 
· Significa que somos clivados, divididos.
· Conflito não é constituinte.
· Sofrimento sempre haverá em nós: de acordo com a atualidade. 
· Temos a reivindicação da liberdade.
· As normas sociais interiorizadas: é o que consolida nossa divisão psíquica. 
Sexualidade: 
· Não é genitalidade.
· Falo não é pênis.
· Satisfação imediata.
· Cuidado com as falácias retóricas que querem dizer que psicanálise não tem evidências. 
Fase Edípica: 		
· Sujeito em desamparo
1º
· Função materna: cuidar 
2º
· Função paterna: lei, castração
3º
· “Estar vivo é estar angustiado”
· Ego: construído gradativamente por interações sociais
Histeria: 3 finalidades 
· 1º Contar a si ou a outros os sentimentos inconscientes.
· 2º Punir-se por tais sentimentos. (sentir culpa).
· 3º Realizar pela doença e pelo sofrimento =, um desejo inconsciente que sua consciência julga intolerável.
· Perda da fala; Paralisia; Dor sem causa aparente.
· Algo criavam barreira consciente por sofrer repressão de algo doloroso.
· Processo de recalque: deixar de levar algum acontecimento para o campo do inconsciente.
Esquecimento: Consiste por duas maneiras 
· 1ª Resistencia a terapia.
· 2ª Doença psíquica.
· Freud estuda esses aspectos em si e nos pacientes e desenvolver a análise da vida psíquica, ou Psicanálise. 
Psicanálise: 
· O objetivo da psicanálise é o estudo do inconsciente e a finalidade a cura das perturbações e doenças mentais.
· Método: interpretação.
· Instrumento: linguagem (verbal e não verbal – sintomas e gestos).
Instâncias: 
· A vida psíquica é constituída por três instâncias: isso, eu e super-eu, ou id, ego e superego. 
· Id (inconsciente): satisfação imediata – animalesco.
· Ego (consciente): construímos perante nossas interações sociais – “controle animal”
· Superego 
Sexualidade infantil: 3 fases 
· Essas fases se dão entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos.
· 1ª Fase oral: boca e ingestão dos alimentos (seio materno).
· 2ª Fase anal: esfíncter, excreções – sujar-se.
· 3ª Fase fálica: reconhecer o falo como órgão genital.
· Objeto de prazer: mãe e pai.
· Desejo incestuoso pela mãe ou pai.
· Medo da castração (perder o poder – falo).
Id / Ego / Superego 
Id:
· É formado por instintos orgânicos e desejos inconscientes (Freud chama de pulsões).
· As pulsões são rígidas pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata.
· O id é o reservatório primitiva da energia psíquica, ou libido. 
Superego:
· É a censura das pulsões, a internalização da autoridade e dos princípios morais civilizatórios. 
· Se desenvolve a partir do período de latência – o superego é definido pelas condições nos quais o complexo de Édipo foi resolvido ou não resolvido.
· Período de latência – entre 6 e 7 anos até a puberdade. 
Ego:
· É o intermediário do id e do superego.
· O ego obedece ao princípio da realidade – à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego.
· O ego tem dupla função: recalcar o id satisfazendo o superego, e satisfazer o id, limitando o poderio do superego. 
· O inconsciente não se manifesta diretamente, mas indiretamente.
· Os recursos inconscientes possuem dois níveis, especialmente nos sonhos: 
· 1º Conteúdo manifesto (o tema do sonho) e o conteúdo latente, o conteúdo inconsciente real e oculto (desejo).
· 2ª A sublimação é um recurso de manifestação inconsciente de enorme importância para a vida social e cultural. 
Mecanismo de Defesa:
· Comportamentos que representam negações inconscientes ou distribuições da realidade, mas que são adotadas para proteger o ego contra a ansiedade que o ameaça.
· Negação: negação da existência de uma ameaça externa ou de um acontecimento traumático.
· Deslocamento: transferência de impulsos – exemplo, deslocar a hostilidade para com o chefe para o filho.
· Projeção: atribuição de um impulso perturbador a outra pessoa – ex: dizer que o professor o odeia.
· Racionalização: reinterpretação do evento para tornar menos ameaçador – ex: dizer que o emprego que perdeu não era tão bom.
· Formação reativa: exemplo, indivíduo perturbado por paixões sexuais pode se tornar combatente da pornografia e/ou casto.
· Regressão: regressão a estágio anterior, menos perturbador – comportamentos regredidos, comportamentos infantis.