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RESUMO UNIDADE I E II - TEORIA E SISTEMAS

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RESUMO UNIDADE I E II
UNIDADE 1
· Raízes Filosóficas da Psicologia:
 - Compreensão da história da construção científica, que remonta antes da ciência moderna.
 - Reconhecimento da limitação na apresentação histórica devido a recortes e ênfases individuais.
 - Necessidade de estudar diversas perspectivas sobre a mesma história para uma compreensão abrangente.
· Pré-Socráticos e Sócrates:
 - Surgimento dos primeiros filósofos ocidentais nos séculos VII-VI a.C., conhecidos como pré-socráticos.
 - Objetivo de compreender a origem do cosmo, sua constituição, princípios e leis, em um período chamado de cosmológico.
 - Cada pré-socrático propunha uma explicação para a essência, princípio ou origem da natureza, buscando a arché (essência, origem) da physis (natureza).
· Pré-Socráticos:
Tales de Mileto:
 - Observação e estudo da regularidade dos fenômenos naturais.
 - Água como fundamento e origem do cosmo (arché).
Parmênides:
 - Ser como princípio e essência imutável.
 - Rejeição da mutabilidade dos elementos naturais.
Heráclito:
 - Defesa da mutabilidade da realidade.
 - Fogo como princípio da natureza, representando mudança e dinamismo.
Sócrates:
- Abandono das questões sobre a natureza em favor dos problemas do ser humano.
- Método maiêutico: arte de trazer à luz, baseada em refutação e ironia.
- Enfoque em questões sobre o bem, virtude e justiça.
Platão:
- Mundo inteligível como plano das ideias fixas e imutáveis.
- Mundo sensível como cópia imperfeita do mundo inteligível.
- Verdade apenas no mundo inteligível, não no mundo sensível.
· Conhecimento na Perspectiva de Platão:
Exercício da Razão:
 - Conhecimento das verdades eternas e imutáveis por meio do exercício da razão.
 - Submissão das impressões ao raciocínio para alcançar o conhecimento verdadeiro.
Dualidade Humana:
 - Alma/mente como o bem mais precioso, superior ao corpo.
 - Compreensão dual do ser humano, composto por alma e corpo.
· Perspectiva de Aristóteles:
Método Indutivo:
 - Conhecimento advindo da observação da realidade e do sensível.
 - Método indutivo: operação mental que vai do particular ao geral.
 - Compreensão do universal para estabelecer definições essenciais.
Integração do Mundo Inteligível e Sensível:
 - Mundo inteligível e sensível constituem a realidade.
 - Partida do dado empírico perceptível aos sentidos para conhecer as coisas.
· Perspectiva de Aristóteles:
Superação do Dualismo Corpo-Mente:
 - Corpo e mente são indivisíveis, contrariando o dualismo.
 - Discussão de questões psicológicas peculiares, como mente, sentidos, sensação, memória, entre outras.
· Idade Média:
Teocentrismo e Influência da Igreja Católica:
 - Deus cristão ocupava o centro em todas as esferas.
 - Filosofia subordinada às verdades da fé católica.
Filosofia Medieval:
 - Divisão em padres apostólicos, apologistas, patrística e escolástica.
 - Foco na defesa e estruturação das verdades da fé católica, sem contribuições para o pensamento psicológico.
· Idade Moderna: Renascimento e Nova Ciência:
Mentalidade Racionalista e Antropocentrismo:
 - Desenvolvimento da mentalidade racionalista e retorno ao antropocentrismo.
 - Homem volta a ser o centro, substituindo Deus (teocentrismo).
Mudanças Culturais e Científicas:
 - Expansão da mentalidade racionalista propiciada pelo renascimento.
 - Desenvolvimento da ciência no século XVII, com maior disposição para investigar os problemas do mundo.
· Transição para a Ciência Moderna:
Bases Conceituais Fundadas na Virada Histórica:
 - Desenvolvimento de bases conceituais durante o renascimento propiciaram fundamentos para a criação e fundamentação das ciências.
 - Psicologia essencialmente filosófica, mas contribuições serviram como base para sua posterior ascensão como ciência.
· Constituição da Ciência Moderna:
Busca por Bases Sólidas de Conhecimento:
 - Ruptura com autoridade preestabelecida gerou necessidade de criar novos conceitos de verdade.
 - Questão central: Qual método garante a verdade de um raciocínio?
· Métodos Filosóficos na Época:
Ênfase no Racionalismo:
 - Valorização do ser humano como ser racional.
 - Triunfo do racionalismo: base científica em observação, experimentação e formulação de hipóteses.
· Contribuições de Francis Bacon:
Empirismo e Método Indutivo:
 - Ênfase no papel das experiências sensíveis no processo de conhecimento.
 - Importância do método experimental para reduzir equívocos e adquirir conhecimento científico.
Etapas do Método Indutivo:
 1. Organização e controle dos dados da experiência sensível.
 2. Utilização dos resultados para chegar a conhecimentos novos ou formulação de teorias verdadeiras.
· Métodos Filosóficos na Época:
Contribuição de René Descartes:
 - Método radicalmente racionalista, baseado na dúvida metódica.
 - Reconhecimento da própria existência como única verdade indubitável: "Penso, logo existo".
 - Estabelecimento do dualismo entre a substância pensante (res cogitans) e a substância extensa (res extensa).
· Método de Descartes:
Quatro Passos do Método Cartesiano:
 1. Regra da evidência: Aceitar apenas o que for claro e evidente.
 2. Regra da análise: Decompor o problema em elementos mais simples.
 3. Regra da síntese: Avançar dos objetos mais simples aos mais complexos.
 4. Regra da enumeração: Verificar para garantir que nenhum aspecto do problema foi omitido.
· Positivismo e Auguste Comte:
Características e Objetivos:
 - Investigação das leis gerais que regem os fenômenos naturais.
 - Diferenciação do empirismo puro ao não reduzir o conhecimento científico apenas aos fatos observados.
 - Elaboração de leis gerais como ideal das ciências, permitindo prever os fenômenos.
· Dualismo Mente e Corpo:
- Influências de Platão e Descartes:
 - Platão separou o mundo em dimensões dualistas.
 - Descartes estabeleceu a cisão entre a substância pensante (mente) e a substância extensa (corpo).
- Debate sobre a interação mente-corpo:
 - Questionamento sobre como essas substâncias interagem.
Perspectiva de Descartes:
 - Defende a mútua interação entre mente e corpo.
 - O corpo é composto de matéria física, sujeito às leis da física e da mecânica.
 - Descartes foi influenciado pelo mecanicismo da época, refletido nos relógios mecânicos e robôs.
· Desdobramentos na Psicologia:
- Impacto na compreensão da natureza humana e na explicação dos fenômenos psicológicos.
- Debate contínuo sobre a relação entre mente e corpo e sua influência na experiência humana
· Dualismo Mente e Corpo na Perspectiva de Descartes:
- Influência do mecanismo dos robôs na teoria do ato reflexo.
- O comportamento reflexo é automático e não envolve pensamento.
- Corpo visto como máquina sujeita às leis da física.
- Mente não possui propriedades materiais e é capaz de pensamento.
· Impacto na Medicina e Psicologia:
- Debate sobre as causas da doença: endógenas vs. exógenas.
- Galeno defendia causas endógenas; Paracelsus, causas exógenas.
- Na psicanálise freudiana, destaque para o determinismo psíquico.
- Groddeck reforçou a ideia de determinação psíquica sobre as afecções orgânicas.
- Dualismo refletido na psicologia e medicina contemporâneas.
· Perspectiva Holística:
- Corpo e mente são interdependentes e inseparáveis.
- Tendência atual nas práticas psicológicas e médicas.
- Desenvolvimento das neurociências desafia o dualismo, destacando complexas interações entre corpo e mente.
- A concepção de doença sociossomática amplia a inter-relação entre corpo, mente, ambiente e meio social.
- Influenciada pela postura psicossomática, sociossomática e holística, tanto a medicina quanto a atuação psicológica consideram a multicausalidade dos aspectos da saúde e da doença.
- A definição de saúde pela Organização Mundial da Saúde desde 1947 enfatiza o bem-estar físico, mental, social e, hoje em dia, muitos pesquisadores acrescentam as dimensões espirituais e culturais.
- As discussões sobre o que é inato e o que é adquirido pelo ser humano ao longo da existência têm sido tema central na filosofia e na ciência.
- Descartes consideravaas ideias como inatas, enquanto John Locke argumentava que não existem ideias inatas, defendendo que a mente é uma tábula rasa no nascimento.
- Locke propôs que as ideias são adquiridas por meio de sensações e reflexões, sendo a percepção sensorial consciente a base do conhecimento.
Ambientalismo-empirismo:
 - Defendido por John Locke e posteriormente por psicólogos como John Watson, esta perspectiva afirma que o ambiente é responsável pelas características dos comportamentos humanos.
 - Watson, fundador do behaviorismo, explicou o comportamento humano como resultado da interação com a cultura e o meio ambiente.
Nativismo:
 - Baseado nas concepções inatas de filósofos como Platão e Descartes, o nativismo sustenta que a inteligência, personalidade e comportamentos são traços genéticos herdados dos pais.
 - Essa perspectiva é questionada no contexto psicológico, que busca compreender e construir novas formas de existência através da interação com o meio.
Senso comum:
 - O senso comum é o conhecimento cotidiano construído pelas pessoas na vida diária, não submetido a métodos científicos ou filosóficos.
 - Mistura e recicla conhecimentos produzidos por outras áreas do saber humano, simplificando-os em uma visão de mundo.
Ciência:
 - São conhecimentos submetidos a metodologias reconhecidas por filósofos e cientistas.
 - Os métodos científicos indicam os caminhos para obter conhecimentos validados pela academia, através de pesquisas e crivo científico.
Objeto de estudo da Psicologia:
 - Desde os primórdios da Psicologia enquanto ciência, foi difícil definir um único objeto de estudo, pois cada perspectiva enfatiza aspectos distintos do humano.
 - Diferentes abordagens atribuem objetos de estudo diversos, como o comportamento (behaviorismo), o inconsciente (psicanálise), os fenômenos (fenomenologia) e as interações sociais (socio construtivismo).
 - Resumidamente, a matéria-prima da Psicologia é o ser humano em todas as suas expressões, tanto visíveis (comportamento) quanto invisíveis (sentimentos), tanto singulares quanto genéricas, sintetizadas no termo subjetividade.
Natureza da Psicologia:
 - A Psicologia é uma ciência multifacetada, onde cada linha teórica, abordagem e perspectiva define suas próprias concepções de homem, mundo e métodos de ação.
 - Ao contrário da medicina, onde as evidências científicas indicam a melhor ação para um paciente específico, na Psicologia os profissionais lidam com diversas teorias que oferecem diferentes abordagens para lidar com o mesmo fenômeno.
 - Apesar das diferentes perspectivas, elas não são desconectadas, mas interligadas e complementares.
Unicidade na Psicologia:
 - O campo da Psicologia muitas vezes deixa profissionais e estudantes em busca de uma unicidade ou prescrição única.
 - No entanto, a Psicologia não se organiza com um único objeto, mas sim com vários objetos, campos e nuances de estudo e investigação.
Multiplicidade de Abordagens:
 - Cada professor/a, baseado em suas perspectivas teóricas, indicará diferentes modos de lidar com os fenômenos da Psicologia.
 - É essencial que as práticas profissionais estejam fundamentadas na abordagem escolhida, evitando resvalar nos achismos do senso comum, no dogmatismo ou no ecletismo.
Riscos da Dispersão Teórica:
 - Alguns profissionais e estudantes se perdem na dispersão teórica e metodológica, enquanto outros se tornam dogmáticos, fechando-se em uma única perspectiva.
 - Os ecléticos adotam indiscriminadamente diversas crenças e métodos, sem uma integração coerente.
Alternativa:
 - A busca contínua pela elaboração de novos conhecimentos e pela articulação das teorias com a prática profissional é essencial.
 - É necessário fundamentar os conhecimentos em perspectivas de prática, articulando-os com a experiência cotidiana e mantendo um diálogo aberto.
Desafios na Psicologia Brasileira:
 - É importante questionar e abrir novas perspectivas nas abordagens majoritárias na Psicologia brasileira.
 - As perspectivas cognitivo-comportamental, psicanalítica, humanista e fenomenológica surgiram em contextos e séculos diferentes, e é crucial adaptá-las às realidades contemporâneas e ao contexto brasileiro.
Diálogo com os Cenários Sociais:
 - A concepção de que a ciência psicológica precisa dialogar com os cenários sociais, políticos e econômicos do povo é sustentada pelo Código de Ética do Psicólogo/a.
 - O código indica que o psicólogo deve atuar com responsabilidade social, analisando criticamente a realidade política, econômica, social e cultural.
UNIDADE II
· História e Influências:
- A história da filosofia influenciou a cisão entre filosofia e ciência.
- Filosofia busca verdade através de discussões ontológicas e ônticas, enquanto ciência busca métodos para conhecimento verdadeiro.
· Revolução Científica e Métodos:
- Revolução científica do século XVI buscava verdades absolutas.
- Descartes via o homem como uma máquina pensante; Comte defendia objetividade e neutralidade científica.
· Desafios do Projeto Científico:
- Ciência associada à neutralidade e objetividade.
- Fixação em método limitou alternativas de abordar a verdade.
· Críticas e Paradigmas:
- Wilhelm Dilthey destacou distinção entre ciências naturais e humanas.
- Ciências humanas consideram pesquisador e objeto, evitam generalizações.
· Influência na Psicologia:
- Gordon Allport introduziu discussões sobre abordagens nomotéticas e idiográficas.
- Preferia termos "morfogênico" e "dimensional".
· Abordagens Nomotéticas:
- Buscam leis gerais, metodologia próxima das ciências naturais.
- Psicologia vista como ciência natural, preditiva e experimental.
· Desenvolvimento e Exemplos:
- Psicofísica, psicometria e psicologia experimental influenciaram.
- Wundt, Ebbinghaus, Thorndike foram importantes nesse desenvolvimento.
· Abordagens Idiográficas:
- Consideram fenômenos individualmente e de forma compreensiva.
- Baseadas na relação próxima com o sujeito, ênfase na vivência e análise subjetiva.
· Desafios e Perspectivas:
- Desafio de compreender o singular na psicologia.
- Articulação entre abordagens nomotéticas e idiográficas para análises mais amplas.
· Escolas da Psicologia:
Constituição da Psicologia como Ciência:
- Influenciada pelo espírito cientificista e demandas socioeconômicas.
- Consolidou-se com base em abordagens nomotéticas.
Psicologia Experimental:
- Surgimento associado à Reforma da Universidade na Prússia.
- Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de Psicologia Experimental em 1879.
· Primeiras Escolas Psicológicas:
Estruturalismo:
- Estudo da estrutura da consciência.
- Baseado em introspecção e auto-observação.
Funcionalismo:
- Enfoque na função da consciência e sua adaptação ao meio.
- Influenciado pelo Darwinismo.
Associacionismo:
- Estudo da aprendizagem através da associação de ideias.
- Lei do efeito: respostas seguidas de gratificação são fortalecidas.
- Influência na construção do behaviorismo científico.

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