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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ VICTORIA EMILIA GOMES MARTINS MEMORIAL DO CURSO DE EXTENSÃO DE REDAÇÃO ACADÊMICA PALOTINA 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3 2- DESENVOLVIMENTO....................................……...........................................3 2.1 AULAS DA SEMANA 1...................................................…….........................3 2.1.1 A linguagem e suas relações com o texto acadêmico.................................3 2.1.2 Língua, linguagem e comunicação..……......................................................5 2.2 AULAS DA SEMANA 2....................................................................................6 2.2.1 Elementos constitutivos da comunicação....................................................6 2.2.2 Comunicação e informação..............................…….....................................8 2.3 AULAS DA SEMANA 3....................................................................................9 2.3.1 A leitura e suas multifaces............................................................................9 2.3.2 A leitura de textos temáticos e figurativos...................................................11 2.4 AULAS DA SEMANA 4...................................................................................12 2.4.1 Leitura e interpretação de texto................................................………........12 2.4.2 A linguagem e a estrutura do texto..............................................................13 2.5 AULAS DA SEMANA 5...................................................................................14 2.5.1 Funções da linguagem sob olhar da semiótica............................................14 2.5.2 As variações linguísticas na produção dos enunciados...............................15 2.6 AULAS DA SEMANA 6................................................................................... 17 2.6.1 Tópicos gramaticais......................................................………………..........17 2.6.2 Tipos e gêneros textuais.......................................................……….............18 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................20 REFERÊNCIAS ..................................................................……..........................20 1- INTRODUÇÃO Este módulo está relacionado com a leitura e a escrita. De acordo com Brito (2010, p.9) “A leitura é algo muito amplo, não pode apenas ser considerada como uma interpretação dos signos do alfabeto. Produz sentido, ou seja, surge da vivência de cada um, é posta como prática na compreensão do mundo na qual o sujeito está inserido.” Então é possível notar que a leitura é importante para o processo de formação dos indivíduos, que através da mesma é possível ampliar as capacidades de reflexão do mundo ao redor, através da leitura utilizando seus conhecimentos prévios e também possibilita as interações, comunicações entre os seres humanos. Segundo Susana (2015, p.5) Percebe-se, dessa forma, quão importante é a habilidade de leitura, que ultrapassa os limites da decodificação, efetivando-se como ação, que prepara leitores capazes de participarem da sociedade na qual estão inseridos e, acima de tudo, exercendo o direito e o dever de transformá-la. Então pode-se afirmar que a leitura proporciona aos indivíduos o contato com o seu próprio significado. Utilizar de maneira correta a escrita também é uma habilidade fundamental, pois a escrita também é de extrema importância para a construção de conhecimento e para o repasse do conhecimento obtido. Podemos entender tal relevância no sentido da participação crítica nas práticas sociais que envolvem a escrita, mas também no sentido de considerar o diálogo entre os conhecimentos da vida cotidiana,constitutivos de nossa identidade cultural primeira, com os conhecimentos de formas mais elaboradas de explicar aspectos da realidade. (GOULART, 2002, p. 52). É possível compreender através de Kramer (2000, p.22) “A leitura e a escrita podem, na medida em que se configuram como experiência, desempenhar importante papel na formação dos sujeitos.” A leitura e a escrita com seus diversos fatores incluídos em ambas são importantes para a vida dos indivíduos, de maneira em que estudá-las se torna essencial para formar cidadãos autônomos e com capacidade de reflexão. 2- DESENVOLVIMENTO 2.1 AULAS DA SEMANA 1 2.1.1 A linguagem e suas relações com o texto acadêmico. A linguagem é todas as coisas em que o ser humano cria com objetivo de transmitir suas ideias, ou de se comunicar, desta maneira existem diversos tipos de linguagens. Como citado anteriormente a linguagem é a capacidade de se comunicar, entretendo não se trata apenas da fala, mas de diversas formas que resultam de uma prática cotidiana que preenche cada segundo da vida do ser humano, como exemplo os próprios pensamentos são uma forma de linguagem. A importância da linguagem é imprescindível, pois é possível ter diversos níveis de linguagem aos quais os indivíduos estão em contato constantemente. Cada nível de linguagem tem suas características e estruturas. A linguagem pode ser classificada como conotativa e denotativa. A linguagem conotativa é considerada uma linguagem padrão, sentido literal da palavra, enquanto a linguagem denotativa é aquela em que tem o seu sentido figurado. De acordo com Chalhub (1999, p.9) “ A conotação da linguagem é mais comumente compreendida como “linguagem figurada”. [...] Por outro lado, a denotação tenta uma relação e uma aproximação mais direta entre o termo e o objeto.” Uma escrita acadêmica apresenta aspectos diferentes de uma escrita literária exatamente pelos conceitos de linguagens, pois a escrita acadêmica apresenta uma linguagem científica com características conotativas por se tratar de uma escrita técnica, objetiva e precisa, entre outros critérios que a enquadram como uma conotação. O texto acadêmico não tem somente o objetivo de convencer o leitor, esta classificação de texto se expande abrangentemente com o objetivo de informar o leitor de maneira que gere um retorno a sociedade. Oliveira et al (2014, p.2) afirma que No âmbito acadêmico-científico, é corriqueira a construção de produções textuais, uma vez que estas não só disseminam o conhecimento, como também contribuem na construção dele. Nesse contexto, nota-se a importância da linguagem acadêmico-científica, já que enquanto expressão técnica tem como finalidade analisar, comparar, sintetizar e informar dados obtidos em pesquisas e estudos com objetividade e precisão. Para cumprir com o objetivo de informar o leitor de maneira segura, é necessário também que está classificação de escrita seja de maneira clara, com o código fechado e de forma específica, sem qualquer tipo de preconceito e estereótipos, com um vocabulário adequado. Vocabulário e escrita adequada tem papel fundamental e para construir um vocabulário adequado para esta maneira de escrever se torna necessário partir de leituras aguçadas para conseguir transmitir estas informações de maneira precisa e consistente em sua forma gramatical, defendendo as ideias de interesse. Para o texto acadêmico também é necessário ter cuidado com o suporte de disseminação, escolhendo de maneira criteriosa onde divulgar o trabalho produzido. 2.1.2 Língua, linguagem e comunicação. A língua é uma maneira de comunicação através de um sistema, se tornando um conjunto de unidades que relacionam a oralidade e a escrita. A língua pode ser considerada uma soma de sinais que os indivíduos aprendem e entendem para utilizar esses códigos e sinais juntamente na sociedade, com intuito de compartilhar suas ideias. Através da manifestação da fala e da escrita é que se torna possível o aprender e também permite o aprimoramento da língua. Como afirma o autor Perini (2010 p.1) Chamamos “língua” um sistema programado em nosso cérebroque, essencialmente, estabelece uma relação entre os esquemas mentais que formam nossa compreensão do mundo e um código que os representa de maneira perceptível aos sentidos. Os seres humanos utilizam um grande número de tais sistemas (“línguas”), que diferem em muitos aspectos e também se assemelham em muitos outros aspectos. Tanto as diferenças quanto as semelhanças são altamente interessantes para o linguista. Linguagem é o instrumento que permite a habilidade de distinguir, definir e sobretudo conhecer o mundo ao redor, inclusive conhecer a si mesmo. A linguagem vai além de palavras, ela se manifesta através de sons, cheiros, sorrisos, olhares, através da linguagem humana que o homem se torna capaz de refletir, pois a linguagem modela os pensamentos, sentimentos, emoções. Através da linguagem é possível obter a evolução, aprimorando a forma de conviver e também as habilidades, entretanto para que haja uma linguagem é necessário uma língua e vice-versa, pois ambas andam juntas de forma indissociáveis, ainda segundo Perini(2010, p. 2) “Posso começar dizendo que a relação entre língua e linguagem é que uma “língua” é uma das maneiras como se manifesta exteriormente a capacidade humana a que chamamos “linguagem”.” A linguagem é a expressão do pensamento, ou seja, as expressões humanas são resultados daquilo que os humanos pensam e ambos são formados pela linguagem. A comunicação também é um fator dependente da linguagem, pois a linguagem tem objetivo de transmitir as intenções que a mensagem quer dizer, de acordo com Menezes (2000, p.3) Neste sentido, comunicação humana é uma forma de interação social entre indivíduos. Segundo a Teoria da Comunicação, esta interação supõe a transferência de informação entre um emissor e um receptor graças a uma mensagem que circula através de um canal. . A linguagem além de possibilitar comunicação entre emissor e receptor, a mesma também é uma forma prioritária de interação entre indivíduos, enriquecendo o processo comunicativo. A palavra signo é expressa no mesmo sentido de linguagem, sendo um ato de comunicação independente do meio de expressão. A palavra signo passa a ideia de representar algo, também considerada uma forma de linguagem que representa algum objeto através de elementos que geram um significado para quem está observando. Signo linguístico apresenta distinção entre significante que é a representação abstrata e significado que é o conceito representado pelo símbolo. Signo semiótico são signos, objetos e interpretante, os signos são os elementos representativos de outro objetivo, enquanto os objetos são coisas reais existentes que o signo tem a intenção de representar, e por fim o interpretante é a relação produzida ao analisar os dois fatores anteriores gerando uma interpretação. 2.2 AULAS DA SEMANA 2 2.2.1 Elementos constitutivos da comunicação. A comunicação significa participar de algo, partilhar, tornar comum, logo é um componente fundamental para interação social humana. A comunicação ainda pode ser considerada como um pacote de signos, um processo de ajustamento ao qual envolve conteúdos e dimensões, então é possível notar que a comunicação é essencial para a capacidade dos seres humanos. De alguma maneira os animais também se comunicam, entretanto só os seres humanos são capazes de exercer um alto nível de complexidade e versatilidade na comunicação. De acordo com Ruão (1999) “É amplamente reconhecido que a comunicação é essencial ao funcionamento de qualquer organização.” Para que ocorra o processo de se comunicar da maneira correta é necessário que ocorra uma sequência coerente, estas são respectivamente: emissor, mensagem, código, canal, receptor e contexto. Para transmitir aquilo de interesse, seja algo pronto ou então elaborado por exemplo, uma palestra, aula ou qualquer outra coisa, se torna necessário construir esta sequência para alcançar os objetivos. Nesta sequência, o canal de comunicação é o local onde a mensagem será transmitida, enquanto o receptor é o interlocutor, ou seja o ouvinte. O contexto se refere à situação comunicativa que está inserido o emissor e receptor. Se a mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor, devido a fatores comuns como voz baixa, barulho do local, linguagem desconhecida pelo ouvinte, este e outros fatores são considerados ruídos na comunicação. Na comunicação também pode ocorrer algumas barreiras, podendo estar relacionadas ao psicológico, como preocupação, estresse e ansiedade, ou então o perceptual que está relacionado a preconceitos e discriminações, e por fim pode estar relacionados só fisiológico que fez relação com distúrbio orgânicos como dores, dificuldades visuais ou auditivas. Existe diversas formas de se comunicar, a primeira é chamada comunicação unilateral que é realizadas por meio de propagandas, filmes e livros, ou seja, é uma comunicação que não já retorno e cada indivíduo terá suas próprias conclusões de acordo com seus conhecimentos prévios; na comunicação bilateral é quando existe uma troca, um diálogo entre receptor e emissor, como por exemplos as aulas. É possível refletir que só existe uma sociedade porque existe a comunicação, pois da maneira em que as descobertas e experiências são transmitidas é como o mundo se transforma. Fisher (1993) explica que: Cada organização tem a sua própria cultura, que fornece aos seus membros um sentido comum na interpretação da vivência organizacional. Essa cultura é entendida como um sistema de conhecimentos, valores, crenças, ideias, leis, discursos, ações e artefactos. E da forma como estes elementos interagem, resulta a identidade organizacional. Como Neiva (2018, p.8) afirma em seu artigo, o autor considera a comunicação um elemento essencial à vida da organização, o processo pelo qual as pessoas manifestam e partilham a cultura, “através do qual ela é continuamente criada”. 2.2.2 Comunicação e informação. A língua portuguesa necessita de certas exigências, os alunos adquirem receios e desta forma existem diversas dúvidas referentes ao português, tanto na fala como também na escrita, o que resulta em medo e insegurança de se comunicar. Desta maneira torna-se de extrema importância desenvolver a linguagem, visto que diante destas melhorias também se beneficia a imagem do indivíduo diante da sociedade e seus ambientes. Pode-se ressaltar que a maneira correta de se comunicar, transmitir e compartilhar ideias e conhecimentos com clareza são habilidades fundamentais. Os termos utilizados para se referir a comunicação humana são linguagem, discurso, textualidade e signo. Neste contexto, os conceitos linguísticos e semióticos são fundamentais para compreender os aspectos da comunicação. A comunicação está associada à ideia de convivência, comunidade e relação entre grupos, provavelmente a comunicação surgiu da necessidade dos homens em se expressar e trocar suas ideias. Deis que o ser humano vive em sociedade a necessidade de se comunicar só aumentou, pois desta forma se torna possível a evolução das habilidades na comunicação. A comunicação pode ser classificada entre verbal, que é a predominante, e também entre não verbal, que são sons, arte e sinais. A linguística é a ciência que estuda a estrutura da linguagem não verbal, enquanto a semiótica busca estudar todas as formas de linguagem. Nota-se que cores, cheiros, olhares e sons estão relacionadas às linguagens não verbais, enquanto maneira de se vestir, falar, andar sentar, e agir está sendo estudada com a ajuda da semiótica como formas de comunicação entre as pessoas. Para que haja comunicação, é preciso que os interlocutores tenham uma memória comum, participem de uma mesma cultura, pois são as referências que vão traçando percursos de leitura. Por isso dizemos que a comunicação está imersa na cultura. É uma prática cultural que produz significados, ou seja, a partir do que está e já é naquela cultura, ressemantizam-seos significados em cada ato de comunicação. Implica sempre emissão e recepção, resultando na construção de sentidos novos, renovados – ou sentidos reconfigurados –,produzidos nesse encontro. Cada produto, cada programa dos meios de comunicação, será produzido e interpretado, entendido a partir dessa memória comum, dessas referências culturais. (BACCEGA; GUIMARÃES, 2006, p.2) A comunicação se reparte em três grandes áreas: comunicação facial e corporal; comunicação através de artefatos, ou seja pela aparência como jóias e roupas; e por fim pela sua distribuição e relação entre o próprio corpo e outros espaços. Linguagem é tudo ao redor e a comunicação é o condutor das atividades e relacionamentos humanos, pois nada acontece sem que haja uma comunicação prévia. A comunicação humana se diferencia diante de três aspectos, o primeiro é a possibilidade de simbolizar, o segundo é pela forma gramatical e o terceiro é pelo sistema de comunicação utilizado por todos membros da mesma espécie. A informação é quando o emissor passa ao receptor um conjunto de dados com várias linguagens construídas a partir de signos, enquanto a comunicação é a ação prática de utilização da linguagem. 2.3 AULAS DA SEMANA 3 2.3.1 A leitura e suas multifaces. A leitura é a compreensão daquilo que está se lendo de maneira a utilizar os conhecimentos prévios que os indivíduos já têm para auxiliar este processo. A leitura é um processo de compreensão do mundo que o cerca. Sabino (2008, p.2) diz que o ato de ler além de apreender o significado do conjunto dos símbolos descodificados, mas também tentar descobrir o sentido que o autor deu para aquela narrativa de maneira a comparar as suas próprias experiências com as descritas no texto, descobrindo novos conceitos e reformulando os antigos. Neste processo de leitura existem algumas etapas essenciais para o ensino-aprendizagem através da leitura. O primeiro processo se chama decodificação, é o momento de realizar uma leitura superficial onde se decodifica os códigos e seus significados de maneira simples e visual; A segunda etapa chamada de compreensão é o ato do indivíduo de identificar as informações de forma aprofundada, relacionando com o seu conhecimento acerca do mundo, ou seja os conhecimentos prévios já existentes; O terceiro momento é a interpretação, onde o indivíduo explora o texto e relaciona seu cotidiano de forma a alcançar um leitor crítico; Por fim o último processo é a retenção que o momento em que ocorre a sistematização do que se compreendeu até o momento e este aprendizado é armazenado na memória para longo prazo, se tornando parte do repertório de conhecimento daquela pessoa. Também é possível notar etapas de interpretação de um texto de forma semiótica, este o qual se divide em três níveis. O primeiro nível é a observação onde o indivíduo interage e observa o texto; segundo nível é a sintetização onde ele percebe as peculiaridades dentro do texto a partir de uma análise crítica; o terceiro nível é por fim a compressão, momento de compreender o texto a partir dos critérios anteriores. De acordo com Sabino (2008, p.1) “A leitura reflexiva representa uma das boas vias para entender a realidade. Ler um texto não acompanhado de reflexão não constitui caminho para o entendimento da realidade.” Através da semiótica se torna possível buscar estratégias para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, de maneira que estas estratégias tornem possível o resgate da sensibilidade humana, ampliando as capacidades e percepção dos alunos. A semiótica tem o objetivo de orientar a leitura e escrita de um texto de forma a contribuir com interação para que o aluno realmente venha a obter o conhecimento. De maneira a utilizar as competências semióticas o texto permite aquele aluno a adentrar na produção textual e adquirir a capacidade de analisar aspectos linguísticos e semióticos com um entendimento aguçado e amplo. Neste contexto de leitura se torna necessário buscar estratégias para incentivar os alunos a leitura, para isto é necessário que o mediador também demonstre seu envolvimento com a leitura de forma a mostrar os benefícios que a acompanham, de maneira a esclarecer a importância da leitura na vida dos indivíduos. Para o mediador algumas estratégias como desenvolver autonomia dos alunos dentro de uma biblioteca ao escolher um livro, se torna essencial para estimular este hábito, não só os livros são importantes neste processo de aprendizado, mas também revistas e quadrinhos também estimulam a construção de conhecimento e o hábito dos alunos. Por fim, se torna necessário também atribuir a tecnologia para auxiliar este processo de maneira a ocorrer a favor da leitura, proporcionando uma riqueza enorme no aprendizado, Sabino (2008, p.4) conclui que: Dado que a leitura constitui uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de capacidades cognitivas em todos os níveis educacionais e, nesse aspecto, contribui fortemente para o sucesso escolar, os professores devem motivar os seus alunos para a leitura, apelando à sua imaginação através do conto e estimulando-lhes a curiosidade através da colocação de questões problemáticas relativas a assuntos que lhes despertem interesse. 2.3.2 A leitura de textos temáticos e figurativos. A palavra leitura é derivada do ato de ler com o agente humano, isto significa que implica ações humanas e portanto é algo que se aprende. A leitura contribui e proporciona aos indivíduos o contato com o seu próprio significado. O texto é um local onde o autor e o leitor estão interagindo, se torna um meio onde o autor transmite um propósito e o leitor ao ler reconstrói este sentido a partir de seus conhecimentos prévios e também das pistas disponibilizadas pelo autor ao decorrer da leitura. O texto é visto sobre vários aspectos na semiótica, como uma unidade, ou então como um objetivo de comunicação entre os sujeitos. Na semiótica francesa o texto é observado como o resultado da superposição de dois planos, a expressão e o conteúdo. Quando se trata de coisas temáticas pode se analisar como aqueles que definem conceitos que não tem no mundo real, como exemplo os sentimentos, entretanto quando citado coisas figurativas está se tratando de coisa que existem no mundo real sendo de ordem sensorial pois representa o mundo, enquanto as temáticas são cognitivas e organizam. Um texto figurativo é aquele que apresenta coisas concretas, para criar o efeito de realidade, seu componente básico é as figuras, porém se observa que esses textos também fazem a utilização da linguagem temática. Os textos temáticos são predominantes de coisas abstratas, seu componente básico é o texto e que não tem objetivo de convencer mas que também utilizam de figuras. Tema é o elemento semântico que designa um elemento não-presente no mundo natural, mas que exerce o papel de categoria ordenadora dos fatos observáveis. São temas, por exemplo, amor, paixão, lealdade, alegria. Figura é o elemento semântico que remete a um elemento do mundo natural: casa, mesa, mulher, rosa etc. A distinção entre ambos é, pois, de maior ou menor grau de concretude. (FIORIN, 1988, p.6) Uma figura não tem significado a si mesmo, pois ela se define diante da relação entre as outras ou seja nasce do encadeamento com outras figuras, enquanto o que dá sentido as figuras são os temas. Os temas têm a garantia de sua compreensão através da coerência entre as redes de figuras de texto, e a quebra desta rede pode criar novos significados ou então tornar o texto inverossímil ou seja aquilo que não é ou que não parece verdade. Como observado anteriormente, um texto é considerado temático ou figurativo de acordo com as características predominantes nele, entretanto todos os textos utilizam das duas formas para que consigam abranger um significado. 2.4 AULAS DA SEMANA 4 2.4.1 Leitura e interpretação de texto. Leitura é o ato de ler, decifrar e compreender uma mensagem, sendo umadecodificação de signos que envolvem elementos da linguagem e também da compreensão de mundo através de seus conhecimentos prévios, Leffa (2012, p.3) afirma que “A leitura é uma espécie de doação recíproca: o sentido não é simplesmente dado ao leitor; é trocado por algo que ele deve trazer.”. No processo da leitura existem alguns fatores importantes para ocorrer a interpretação correta, como observar e captar as informações, em seguida pensar sobre a informação de forma a buscar uma compreensão e reflexão e por fim a reação diante das informações recebidas. Polissemia é a propriedade de uma palavra ou expressão que apresenta vários sentidos além do seu original, enquanto harmonia são palavras com a mesma pronúncia ou grafia com significados diferentes. Interpretação é estabelecer relações e levantar hipóteses complicadas no texto, já quando se refere a intelecção se compreende como as reais intenções das emissões em relação a mensagem, retirando do texto o que está explícito e claro, de acordo com Rosendo (2015, p.3) “A interpretação é, pois, qual um diálogo entre leitor e texto. O leitor, à medida que interpreta, deve sempre retornar ao texto, a fim de verificar se sua interpretação é com ele compatível.”. As interpretações diferentes podem ocorrer de maneira que os indivíduos relacionam os seus conhecimentos prévios com as novas informações dirigindo o pensamento em caminhos diferentes. Uma análise textual abrangente implica diversos fatores para gerar uma leitura eficaz, a leitura eficaz é a compreensão de tudo o que foi dito explicitamente e também das coisas implícitas e isto envolve domínio do sistema linguístico, contexto sociocultural e conhecimento do mundo. A interpretação de texto envolve a leitura e a compreensão de texto, sejam eles verbais ou não verbais, escritos ou não, a atividade de leitura envolve interpretar e compreender realmente aquilo em que se está lendo. 2.4.2 A linguagem e a estrutura do texto. Texto é um fragmento de língua escrita ou falada de qualquer extensão que constitui um todo unificado, um ato de comunicação unificado estabelecido através de uma relação. Textos envolvem diversos elementos na linguagem semiótica, então será entendido como uma unidade linguística concreta, sendo mais que a simples soma das frases. No conjunto dos elementos ou fatores que organizam os signos, ou seja, a textualidade, existem alguns fatores essenciais. O primeiro fator é a coerência que analisa o sentido do texto; o segundo fator é a coesão que desenvolve a boa progressão de linearidade do texto; o terceiro fator é a intencionalidade que diz a respeito da intenção do autor ao produzir o seu discurso; o quarto fator é a aceitabilidade que se refere a contraparte da intencionalidade, ou seja, é o leitor aceitar a notícia, compreender e interpretar de forma cabível; o quinto fator é a situacionalidade que está relacionado a interpretação que os usuários fazem de situação a partir dos modelos de comunicação social que conhecem; o sexto fator é a informatividade que afirma que quanto menos desprezível o texto for, maior o grau de informatividade, ou seja, a relevância aumenta e se torna mais interessante quando o texto é mais previsível; o sétimo e último fator é a intergenericidade que se retrata a fusão de gêneros diferentes para alcançar um determinado objetivo comunicativo. Gonçalves e Dias (2003, p.2) dizem que “A textualidade é um fenômeno lingüístico que se constitui a partir da coerência e da coesão presentes nos textos veiculados nas práticas sociais as quais se encontram inseridos” Intertextualidade é um fenômeno de hibridização das misturas de gêneros, isto significa que quando um determinado gênero apresenta formas mistas e podem ser classificados como intertextualidade explícita e implícita. A intertextualidade envolve as diversas maneiras pela quais a produção e recepção de um texto dependem do conhecimento prévio de outros textos por parte dos interlocutores, ou seja, está relacionado aos fatores que tornam a utilização de um texto dependente de um ou mais textos previamente existentes (GONÇALVES; DIAS, 2003, p.4) A intertextualidade também pode ser classificada em tipos: o primeiro tipo é a paráfrase onde a intertextualidade incide na temática; o próximo é a paródia onde ocorre a subversão da temática do texto fonte alterando e contrariando o que foi expresso anteriormente de forma irônica e sátira; o terceiro tipo chamado de referência ou alusão é composta de sugestões ou insinuações de um acontecimento, personalidade, personagem, local, obra, etc; o tipo posterior de intertextualidade é a citação que ocorre uma intertextualidade direta, havendo uma reprodução da parte do texto fonte; o quinto tipo é a epígrafe, onde um autor utiliza uma passagem de um texto fonte para iniciar um novo texto estabelecendo uma relação com esta passagem na criação de uma nova criação; o sexto tipo chamado de pastiche é o tipo quando há imitação direta do estilo de outros autores, mesclando diversos estilos em uma só obra; o último é a tradução que se refere a passagem de um texto estrangeiro para uma língua nativa de um determinado país. Para que haja uma coerência textual também é possível determinar algumas meta regras, a repetição, progressão, não-contradição e relação. 2.5 AULAS DA SEMANA 5 2.5.1 Funções da linguagem sob olhar da semiótica. Existem algumas funções de linguagem as quais serão analisadas posteriormente. Ambas as funções estão explícitas não só na leitura e escrita, entretanto todas elas estão incluídas nas competências verbais, visuais, sonoras, audiovisuais e nas corporais, todas elas são possíveis de notar exemplos nítidos onde se enquadram nestas competências. O funcionamento da mensagem ocorre tendo em vista a finalidade de transmitir uma vez que participam do processo comunicacional: um emissor que envia a mensagem a um receptor, usando do código para efetuá-la; esta, por sua vez, refere-se a um contexto. A passagem da emissão para a recepção faz-se através do suporte físico que é o canal. (CHALHUB, 1999, p.7) Para começar falando sobre as funções a primeira chamada de função referencial é aquela que dá prioridade aos fatos concretos, transmitindo a mensagem de maneira objetiva e de forma denotativa. A segunda função chamada de função emotiva ou expressiva é aquela em que o emissor procura expressar seu mundo emocional, estado de espírito, sentimentos e opiniões. A próxima chamada de função metalinguística é centrada no código, ou seja, é a linguagem utilizada para falar da linguagem, o código utiliza o próprio código para conceituar, determinar o código, então esta função utiliza da própria linguagem para explicar a linguagem de maneira a tornar acessível o conhecimento. A função a seguir chamada de função conativa ou apelativa tem o objetivo principal de influenciar e persuadir o receptor de maneira em que se tornando um apelo o leitor faça aquilo que o receptor quer influenciar, para isto o receptor utiliza de palavras apelativas e dá ênfase ao receptor da mensagem. Neste momento será abordado a função poética que tem objetivo de produzir uma mensagem de forma em que a predominância seja um texto poético. Está função de preocupa em como a mensagem será formada, ou seja, as palavras utilizadas e as figuras de linguagem, esta forma de função utiliza expressões com o sentido conotativo ou seja expressões metafóricas para utilizar da sua forma e conteúdo de uma maneira em que provoque prazer estético ao leitor. Por fim, é possível notar a função fanática, que é a função em que o emissor tem o objetivo de estabelecer um certo contato com o receptor, se preocupando se o receptor recebeu a mensagem de maneira autêntica e até mesmo visando prolongar contato. Para isto esta função utiliza-se de expressões de cumprimentos, expressões utilizadas a falar ao celular ou até mesmo de forma a testar o canal de comunicação, todas estas utilizações é para estabelecer ummodelo de diálogo formal para aproximar o receptor do emissor. Chalhub (1999, p.7) afirma que em uma mesma mensagem, podem ocorrer várias funções, uma vez que, atualizando concretamente possibilidades de uso do código, entrecruzam-se diferentes níveis de linguagem. 2.5.2 As variações linguísticas na produção dos enunciados. A utilização da linguagem é introduzida a variações facilmente, os falantes buscam novas formas de utilizar a língua de maneira que estas mudanças podem ocorrer por mudanças culturais, mudanças na sociedade e até mesmo por conveniência própria. Muitas coisas mudam, adaptando-se à necessidade da vida cotidiana dos sujeitos, criam-se coisas novas para uma necessidade que, há tempos atrás não era imprescindível, como o uso do celular ou computador. O mesmo acontece com a língua, que perde e ganha novas palavras com o passar dos anos. (SANTANA; NEVES, 2015, p.5) Repara-se que um mesmo indivíduo pode utilizar de diferentes maneiras de linguagem, ou seja a própria língua de maneiras diferentes, de acordo com o local ou situação em que o mesmo se encontra. É possível notar que para conversas com uma pessoa importante ou com alguma autoridade, os indivíduos utilizam de uma linguagem cuidadosa e elaborada, utilizando a língua portuguesa de forma correta, esta linguagem de forma correta é chamada de linguagem formal ou norma cultural. Entretanto, se um indivíduo se encontra com pessoas que possuem certa intimidade e não precisa utilizar da preocupação ao conversar com essas pessoas próximas, o indivíduo utiliza de uma linguagem coloquial, ou seja, uma linguagem de forma livre. Existem diversas variações de linguagem e possuem alguns critérios para observar as suas variações, como por exemplo observar qual mensagem está querendo transmitir e qual sua importância, ou então qual a posição do emissor da mensagem, também é necessário observar para quem está sendo direcionada esta mensagem, o lugar que esta mensagem se encontra e em qual momento. Esses critérios influenciam na variação da linguagem e seus diferentes significados. A linguagem pode variar de acordo com o lugar em que se encontra para promover variações na compreensão, como por exemplo também as línguas regionais como cariocas, nordestinos e gaúchos, estas variações são chamadas de dialeto. Também ocorre a variação profissional ou seja uma linguagem diferente utilizada por profissionais de uma determinada área onde eles se entendem com suas variações linguísticas. Santana e Neves (2015, p.8) afirmam que “Cada contexto exige um uso da escrita de formas variadas e, por isso, inevitáveis relações entre escrita e contexto devem existir, fazendo surgir gêneros textuais e formas comunicativas.” As variações também podem ocorrer de maneira histórica pois a língua é dinâmica e está em constante transformação através do tempo ou seja com o passar do tempo percebe-se que houve uma transformação na forma de utilização da língua e as palavras podem produzir diferentes significados de acordo com o tempo. De acordo com as variações sociais na linguagem, pessoas com formações têm o português empregado diferente das pessoas leigas e infelizmente esta situação pode gerar vítimas de preconceito, se tornando uma discriminação com as pessoa resfriaras a este conhecimento por não utilizar uma linguagem adequada. Esta situação pode fazer com que as pessoas que não possuem habilidades linguísticas sejam menosprezadas pois o emprego da linguagem correta pode ser interpretado como um reflexo de poder e de autoridade que tem nas relações econômicas e sociais. 2.6 AULAS DA SEMANA 6 2.6.1 Tópicos gramaticais. Neste momento será abordado as classes gramaticais. A gramática organiza as palavras nos seguintes grupos: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição; contabilizando um conjunto de dez classes gramaticais (classes de palavras). Esta classificação possui um critério de composição denominado, para alguns gramáticos, de critério morfo-semântico. Um dos fundamentos da organização de palavras em classes está relacionado ao significado extralinguístico que o vocábulo apresenta. (MONTENEGRO, p1) A primeira classe gramatical é o verbo, utilizado para simplificar, indicando ações, estados ou fenômenos naturais. A próxima classe é o substantivo que são palavras que nomeiam os seres, e conforme a formação das palavras eles são classificados. Em seguida é possível observar o artigo que são palavras que acompanham o substantivo e serve para generalizar ou particularizar o sentido dos substantivos. Após vem os adjetivos que são palavras que caracterizam e especificam os substantivos. Adjetivo são palavras que indicam circunstâncias e características que envolvem o processo, com ideias de caracterizar o processo verbal. As classificações adverbiais são lugar, tempo, modo, afirmação, negação, intensidade e interrogativos. Também é possível classificar os pronomes que são palavras que acompanham os substantivos, podendo substituí-los, retomá-los ou se referir a eles, a suas classificações são pessoais, possessivas, demonstrativas, relativas, indefinidas e interrogativas. Numerais são classes de palavras que denotam o número exatos das coisas com números cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários. Preposição são palavras que atuam como uma relação, ou seja, fazem uma ligação imediata entre dois termos. Conjunções são palavras que fazem a junção de elementos ou orações com um mesmo enunciado, elas podem ser classificadas como auditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Interjeições são palavras invariáveis que exprimem emoções, sensações, estados de espírito, entre outros sentimentos de maneira de quem recebe a informação realmente entende o que o locutor queira dizer. Frases são enunciados que transmitem uma ideia qualquer, enquanto enunciado é algo que contém um verbo, entretanto se se tiver um ou mais orações na sequência então se torna um período composto. Os termos da oração são constituídos por termos essenciais onde tem um sujeito e predicado. Já os termos integrantes tem complementos verbais (objetos diretos e indiretos), complementos nominais e agentes da passiva. Os termos acessórios são compostos por adjunto adnominal, adverbial e aposto. O sujeito é o elemento que pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo de uma frase. Existem tipos de sujeito: Determinado simples que possui apenas um núcleo que centraliza os termos como referência; Determinado composto que possui dois ou mais núcleos na oração e são somados na estrutura pelo uso da conjunção “e” ou pelo uso da vírgula; Sujeito oculto aquele que não possui núcleo escrito na oração. Em todos os casos os sujeitos podem estar antes ou depois do verbo. Existem alguns termos integrantes ligados ao verbo para que seja possível identificar a sua classificação. Esses termos integrantes são termos que integram e complementam o sentido da oração. 2.6.2 Tipos e gêneros textuais. Os gêneros textuais se adequam de acordo com as situações comunicativas, então a expressão gênero textual é referido aos textos materializados presentes no cotidiano, que são inúmeros. Os tipos textuais são sequências linguísticas ou sequências de enunciados, e não textos empíricos, enquanto gêneros textuais constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. (COSTA, 2005, p.3) Os gêneros são uma espécie de armadura comunicativa geral preenchida por uma sequência tipológicas de base que podem ser heterogêneas, entretanto relacionadas entre si. É possível analisar alguns tipos textuais que podem ser escritos ou orais, sendoeles: chamado de narração se retrata o ato de interagir uns com os outros, ler, escrever, conversar, contar e ouvir histórias, ou seja se trata de situações cotidianas que por muitas vezes passam despercebidas; o próximo chamado de descrição são textos desempenhados para redigir o que os sentidos e consciência percebem a partir da observação de um dado objeto, de uma situação real ou de alguma pessoa; a seguir será definido a argumentação ou dissertação que se refere a uma atividade que possibilita a defesa de pontos de vista com preocupação com o interlocutor, apresentando os pontos de vista; na sequência vem a injunção que são textos com a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, infinitivo ou presente do indicador, sempre de maneira em que o sujeito é indeterminado. Por fim vem a exposição que são textos que tem como objetivo apresentar informações sobre um objetivo ou fato específico, inúmeras das suas características com uma linguagem clara e concisa. Todas as atividades humanas comunicativas requerem de um gênero textual, Segate (2010, p.8) afirma que “Se torna evidente a importância de se utilizar os gêneros textuais na sala de aula, pois eles tornam-se apoio fundamental ao professor, uma vez que os gêneros permitem aos alunos aprender os conte�dos de forma integrada e não fragmentada.” A escolha de qual gênero textual utilizar não é algo espontâneo, pois obedece alguns parâmetros como quem está falando/escrevendo, ou então para quem está se falando/escrevendo, ou qual objetivo da comunicação, onde falar/escrever ou então como se comunicar, ou seja, os gêneros textuais variam de acordo com as situações. Todas as atividades humanas estão relacionadas ao uso da linguagem em que o emprego da língua se efetua em formas de enunciados que contém condições específicas. Esses enunciados são indissoluvelmente ligados no conteúdo temático, no estilo e na construção composicional. Gêneros textuais primários são formados na comunicação discursiva imediata e são diálogos do cotidiano, enquanto gêneros secundários surgem nas condições de um convívio cultural mais complexo, muito desenvolvido e organizado que em sua formação incorporam e reelaboram vários gêneros primários, como por exemplo romance, teatro, discurso científico, etc. Um domínio discursivo pode ser jornalístico, religioso, comercial, industrial, entre outros, eles constituem mais do que a esfera da atividade humana, pois indicam instâncias discursivas. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a realização do curso de extensão por seis semanas, é possível concluir que o aperfeiçoamento da escrita e da leitura é essencial para o graduando. A escrita e a leitura são essenciais para a vida dos seres humanos, pois através dela é possível construir conhecimento e estar em constante evolução junto com o mundo ao redor. Aprofundar o conhecimento sobre as regras do português, significa aprofundar os conhecimentos para a vida, pois uma boa comunicação e forma de expressão torna indivíduos mais capacitados. A maneira de interpretação aperfeiçoada também torna pessoas reflexivas e sábias. No contexto acadêmico os requisitos citados anteriormente são imprescindíveis, de maneira que os futuros graduados necessitam saber se expressar, se comunicar de maneira correta, como também possuam a habilidade de ler, de interpretar, independente da maneira contextual ou a da linguagem utilizada. Utilizar destas habilidades tornam profissionais diferenciados no mercado de trabalho, como também cidadãos melhores e capacitados. REFERÊNCIAS SUSANA, F. K. A importância da leitura na formação do leitor. 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