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TCC SILDER CORREÇÃO 5 corrigido (3) (1)

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17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
SILDER DA SILVA SANTOS
CUSTO DA CESTA BÁSICA E O PODER AQUISITIVO DO SALÁRIO-MÍNIMO
Varginha / MG
2022
SILDER DA SILVA SANTOS
CUSTO DA CESTA BÁSICA E O PODER AQUISITIVO DO SALÁRIO-MÍNIMO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas da Universidade Federal de Alfenas. 
Orientador: Prof.ª Dr.ª Ana Marcia
Varginha / MG
2022
SILDER DA SILVA SANTOS
CUSTO DA CESTA BÁSICA E O PODER AQUISITIVO DO SALÁRIO-MÍNIMO
A Banca examinadora abaixo-assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Alfenas. 
Aprovada em: 19 de Fevereiro de 2022
Prof.ª Dr.ª 		Assinatura: _____________________
Universidade Federal de Alfenas
Prof. Dr. 	Assinatura: _____________________
Universidade Federal de Alfenas
Prof.ª Dr.ª			Assinatura: _____________________
Universidade Federal de Alfenas
DEDICO
Dedico este trabalho a Deus, minha fortaleza e que me ampara todos os dias na minha jornada.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço à Deus, que é meu amparo e meu refúgio, tanto por permitir que todos os meus projetos se concretizem quanto por ser uma fonte de inspiração em minha vida, dando-me forças para não desanimar e saúde para continuar lutando por um futuro melhor.
 Agradeço à minha família pela compreensão nos momentos de afastamento ou desligamento para me concentrar nos estudos. Agradeço também à minha namorada Arlete pelo apoio para que eu pudesse concluir com sucesso minha jornada.
Agradeço ao Professor...................., que mais que um orientador, é um grande professor e exemplo, sempre acreditou em mim. Por ter-me mostrado o caminho a seguir, agradeço-lhe a dedicação e o comprometimento. Ao ...........................................pelas contribuições fundamentais para o desenvolvimento e conclusão deste trabalho.
Á todos os professores do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia, que se dedicaram e confiaram em mim, pois cada um, de maneira singular, deixou um pouco de si conosco. Com vocês aprendi muito e espero continuar aprendendo. 
Aos colegas de jornada, principalmente o Vinícius, que estiverem comigo, por todo o apoio e pelas valorosas contribuições que possibilitaram a construção de novos conhecimentos. Que continuemos nossa caminhada com muitas conquistas. 
À Universidade Federal de Alfenas, pelo investimento na qualidade do curso, permitindo, assim, a formação de novos profissionais capacitados para atuar no mercado de trabalho. Eu nunca poderia chegar até aqui, senão por esta oportunidade. 
A todos que fizeram parte desta etapa decisiva de minha vida, aqui registro meu carinho e a minha gratidão. Muito obrigado!
RESUMO
Resumo
Palavras-Chave
ABSTRACT 
Abstract
Keywords
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 REFERENCIAL TEÓRICO	10
2.1 Teoria de Consumo de Keynes aplicada à realidade brasileira	14
2.2	Definição de Cesta Básica	16
2.3	Política de correção salarial	16
2.4	Crise Sanitária da Covid-19	18
3 METODOLOGIA	20
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES	21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	26
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, o Brasil é um dos países com a maior desigualdade de renda do mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2021), no ano de 2020, 24,1% da população brasileira estava em estado de pobreza, e 5,7% da população estava num estado de extrema pobreza, ou seja, seus rendimentos mensais não alcançam um salário mínio. Esse dado é considerado alarmante, uma vez que aproximadamente 30% da população brasileira não tem rendimentos mensais nem para o básico – alimentação e higiene.
Apesar da expressiva desigualdade de renda demonstrada acima, é importante constar que, a partir da implantação do Plano Real em 1994, houve um aumento da renda média real da população brasileira, efetivando uma melhor qualidade de vida dos brasileiros (SANTANA, 2018). Além disso, conforme destaca-se Oreiro e Paula (2019), a economia brasileira teve um crescimento médio de 3,40% a.a. de 2004 a 2012, sendo este crescimento devido a geração de emprego e renda, melhorando principalmente a vida dos brasileiros com menores rendimentos.
Nos anos de 2014 a 2016, a economia brasileira foi marcada por uma forte resseção devido os efeitos causados pela crise financeira de 2008, além, é claro, do forte processo inflacionário ocorrido em 2015 no governo Dilma Rousseff. No entanto, nesse período o salário-mínimo tinha uma política de correção do baseado no cálculo da inflação acrescido do crescimento percentil do Produto Interno Bruto – PIB, de modo que o consumidor, mesmo com a inflação em alta, conseguia manter seu poder de consumo. 
Com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o Governo Michel Temer adotou novas medidas de correção salarial, e, a fim de controlar a inflação, implementou ainda, uma política restritiva, de modo a diminuir a demanda agregada (OREIRO; PAULA, 2019). Assim, a inflação geral se manteve baixa, porém, a correção do salário-mínimo, corrigida a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, tinha como foco manter somente o poder de compra dos consumidores. De Acordo com Oreiro e Paula (2019), a agenda econômica do governo Temer foi marcada por reformas liberais, tais como Reforma Trabalhista e o teto de gastos do funcionalismo público, sendo criada, além disso, uma política que atrelava o preço dos combustíveis à variação do preço do barril de petróleo cotado internacionalmente. Como o Brasil adota um modal de rodovias, a alta dos preços do combustível afetou diretamente o frete, uma vez que o valor acrescentado é repassado sobre o preço dos produtos. 
A partir de 2019, o governo Jair Bolsonaro, mantendo a agenda econômica adotada por Temer em seu primeiro ano de governo, foi marcado por uma política econômica liberal conservadora, seguida de reformas no funcionalismo público, tais como a Reforma da Previdência. As consequências da política econômica dos governos Temer e Bolsonaro - 2016 a 2019, foram: estabilidade de preços com um alto desemprego, seguido por um aumento do trabalho informal e um baixo crescimento econômico – em torno de 1% a.a. (OREIRO e PAULA, 2019).
Como os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela crise sanitária internacional ocasionada pelo Pandemia do Covid-19, houve grandes e desastrosas consequências econômicas para o país, tais como paralização da indústria, queda renda, fechamento de empresas de pequeno porte, encolhimento industrial, dentre outras. Visando a contenção da crise econômica gerada, o governo criou em 2020 um Auxílio Emergencial à população, e uma ajuda financeira e fiscal a empresas, ampliamento aos prazos de dívidas dentre outras (DIEESE, 2021). 
Por mais que o atual governo tenha uma política não intervencionista, nos últimos dois anos, as interferências governamentais foram substanciais, devido as pressões de determinados setores, tais como indústria, comercio e a sociedade civil, ocasionando mudanças significativas nas políticas monetária, fiscal, de renda e cambial. Tais interferências e medidas, acabaram por causar uma alta expressiva na inflação e queda na renda média brasileira. Por mais que as políticas econômicas se alinhassem a evolução dos indicadores econômicos, o que se percebe é que os produtos que mais pesaram para o aumento da inflação, foram os gêneros alimentícios. De acordo com dados coletados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, o custo médio da cesta básica[footnoteRef:1] no período de 2015 a 2021 aumentou, aproximadamente, cerca de 75%, o que tem causado a diminuição expressiva do poder aquisitivo dos indivíduos, uma vez que a política de renda de aumento real do salário-mínimo não foi adotada nosúltimos dois governos. [1: Cesta básica ] 
Considerando que o salário-mínimo seja suficiente para adquirir uma cesta de bens, incluindo uma Cesta Básica, as políticas econômicas (macro) adotadas pelos últimos três governos do Brasil, impactaram diretamente no aumento dos preços dos gêneros alimentícios causando diminuição do poder aquisitivo das classes baixas. 
Considerando o que foi exposto, torna-se relevante do ponto de vista econômico, político e social, contribuir com a reflexão acerca dos impactos causados pelos aumentos dos preços dos gêneros alimentícios na vida dos brasileiros e consequentemente, as possíveis soluções que melhorem a situação econômica das classes de baixa renda. Conhecer o valor do custo médio da Cesta Básica Nacional é fundamental uma vez que, considerando que as classes sociais mais baixas dependem da mesma para sobrevivência, consomem mais desses bens, e por isso, o valor da cesta básica pode ter maior peso em relação sua renda. 
Assim sendo, neste trabalho objetiva-se analisar a correlação entre a políticas salariais, de metas de inflação e economia internacional com a manutenção ou não do poder aquisitivo no período de 2011 a 2021. Para tanto, será realizada uma série temporal com estatísticas descritivas, por meio das quais serão analisadas valores de referência da Cesta Básica, horas necessárias de trabalho para sua aquisição, a variação do salário mínimo e a variação do salário-mínimo necessário, e, o peso médio da cesta básica sobre o salário mínimo nas quatro capitais da região sudeste, no período de referência de setembro de cada ano subjacente, utilizando-se dados extraídos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE (boletins mensais do custo médio da cesta básica, além de dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Banco Centra do Brasil – BACEM, entre outras fontes de pesquisa.
Para tanto, estruturou-se a discussão em XX seções além desta introdução e das considerações finais. Na primeira seção retrata-se...
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Inflação e preços ao consumidor	Comment by icsa-p118380: Já pode escrever direto este como 2 e seguir a numeração nas demais seções.
	O termo inflação significa “aumento no nível geral de preços da economia” (MANKIW, 1999, p.15), e em geral, é medida por meio de índices. A inflação pode variar conforme diferentes aspectos ou ações de cada país, como: o poder aquisitivo da moeda, política monetária, fiscal e cambial, e as expectativas dos agentes. Cada nação tenta definir qual é o valor aceitável de inflação, diante que pode ser aberta ou fechada.
Para compreender como se chega aos índices de inflação atuais, é preciso voltar na história da política econômica brasileira, e considerar fatos importantes que ainda geram incertezas. A história brasileira foi marca por uma hiperinflação de três dígitos nos anos 1980, na qual foi necessária grande intervenção estatal, que implementou diversos planos econômicos a fim de estabilizar a moeda. Isso não surtiu efeitos positivos de longo prazo, e assim, em 1994 foi lançado o Plano Real, com uma nova moeda e uma nova concepção política econômica e estrutural do Estado, que conseguiu, enfim, fortalecer a moeda, e estabilizar a economia, dando condições positivas de investimentos a longo prazo (IONE, 2009). 
Nesse período, o câmbio brasileiro era fixo[footnoteRef:2], e o Real estava em paridade com o Dólar de um para um. Mas, devido a várias crises internacionais no final da década de 1990, foi preciso adotar uma política cambial flutuante. Desta forma, para o governo conseguir controlar a inflação, adotou-se, em 1999, um sistema de metas de inflação que perdura até 2021. [2: Segundo Modenesi (2005) o Sistema Cambial trata-se do conjunto de regras, acordos e instituições que determinam as transações financeiras entre os diferentes países ou blocos econômicos. Para o autor, há dez tipos de sistemas cambiais, os quais são citados a seguir em ordem crescente de rigidez da taxa de câmbio nominal: Flutuação limpa, flutuação suja, banda cambial rastejante, banda cambial deslizante, banda cambial, minidesvalorizações, câmbio fixo ajustável, câmbio fixo, conselho de moeda e dolarização plena. O câmbio fixo trata-se da fixação da taxa nominal de cambio vigente em relação à determinada mercadoria ou moeda, sendo estabelecido através de uma decisão governamental e sua manutenção é de responsabilidade da autoridade monetária. . ] 
Em 2021, a definição da meta de inflação é feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), cabendo ao Banco Central (Bacen) a adoção de medidas necessárias para alcançá-la. De acordo com o Bacen, índice de preços utilizado para definição da meta de inflação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A meta se refere à inflação acumulada no ano. Por exemplo, a meta para 2020 é de uma inflação de 4,00%. O sistema prevê ainda um intervalo de tolerância, também definido pelo CMN. Nos últimos anos, o CMN tem definido um intervalo de 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima e para baixo. Por exemplo, no caso de 2020, a meta é de 4,00% e o intervalo é de 2,50% a 5,50%. Se a inflação ao final do ano se situar fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Fazenda, presidente do CMN, contendo descrição detalhada das causas do descumprimento, as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito. Em termos gerais, o regime de metas para a inflação envolve os seguintes elementos:
- Conhecimento público e prévio da meta para a inflação; - Autonomia do banco central na adoção das medidas necessárias para o cumprimento da meta; - Comunicação transparente e regular sobre os objetivos e justificativas das decisões da política monetária; e - Mecanismos de incentivo e responsabilização/prestação de contas para que a autoridade monetária cumpra a meta (Bacen, 2021, s/p).
Segundo Debelle e Fischer (1994) e Fischer (1994), em um país que trabalha com metas de inflação, os Bancos Centrais trabalham exclusivamente para manter tais metas, mesmo que existem outras variáveis importantes para o funcionamento da economia, como o desemprego. O Bacen interfere no mercado para conter a inflação através da taxa de juros, a taxa Selic[footnoteRef:3], em que os agentes – investidores do mercado de ações ou de formação bruta de capital fixo, é que vão decidir se poupam ou investem seus recursos. “Esse horizonte mais longo reduz incertezas e melhora a capacidade de planejamento das famílias, empresas e governo” (Bacen, 2021, s/p). [3: “A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras. A taxa Selic refere-se à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos de um dia entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia. O BC opera no mercado de títulos públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com a meta da Selic definida na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom)”. (Bacen, 2021, s/p)] 
A partir disso, a política monetária praticada pelo Bacen interfere diretamente nos preços da economia, uma vez que: “afeta os preços da economia por meio: (i) a decisão entre consumo e investimento das famílias e empresas; (ii) a taxa de câmbio; (iii) do preço dos ativos; (iv) do crédito; e (v) das expectativas” (BACEN, 2021, s/p). Diante do que foi exposto, no Brasil existe livre mobilidade de capitais, e o Bacen influencia diretamente a entrada e saída de divisas estrangeiras através de seus mecanismos, e sua principal função e alcançar a meta deinflação pré-estabelecida pelo mesmo, usando todos os seus mecanismos necessários. Veja o gráfico abaixo:	Comment by icsa-p118380: Escreva aqui uma conclusão sua após essa citação.
Fonte: Bacen, 2021
De acordo com o site do Banco Central em 2021 a inflação publicada pelo Bacen estava fixada em 3,5%, podendo variar 1,5 para mais ou para menos conforme a meta estabelecida pelo mesmo. Dessa forma, a inflação brasileira no ano de 2021 tinha que ficar num intervalo de 2% a 5%. Dessa forma, podemos tentar compreender o sistema de metas de inflação segundo (SANTANA, 2018, p.17):
O objetivo do Regime de metas de Inflação é manter a inflação baixa, buscando garantir sua estabilidade; no caso do Brasil, há uma meta central com bandas superiores e inferiores. Um dos instrumentos utilizados para atingir a meta é a taxa básica de juros da economia brasileira, SELIC . Para que o RMI seja eficaz, é essencial que o Banco Central tenha comprometimento com a estabilidade de preços e transparência na comunicação para que os agentes possam agir de acordo com a política monetária, além de atuar reduzindo incertezas (SANTANA, 2018, p.17)
Na economia capitalista, como a que estamos inseridos no Brasil, o valor da inflação oficial acumulada anunciada pelo IBGE, no mês de novembro de 2021 é de 10,74%, ainda é considerado aceitável. Isso porque a economia mantém-se estável, gerando emprego e renda, mantendo ainda, um certo poder de compra ao consumidor. Todavia, é preciso reconsiderar o teto da variação do nível geral de preços[footnoteRef:4], uma vez que a inflação furou o teto da meta de inflação, que pode gerar consequências tais como crises, recessão uma vez que furado a meta, o país perde credibilidade com o investidor estrangeiros gerando incertezas para o futuro além disso, o Bacen será obrigado a subir a taxa Selic para conter tais aumentos de preços. 	Comment by icsa-p118380: Então significa que há um teto. Primeiro fale desse teto e explique o que ele significa. Você inverteu a ordem do texto. [4: A expressão ‘variação do nível geral de preços’ tem equivalência na literatura brasileira à inflação (MATA, 2018, p. 63.] 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, existem vários índices para medir a inflação brasileira, sendo os mais usuais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)[footnoteRef:5]. O IBGE destaca que, em 2021, o objetivo do IPCA e do INPC são medidas da:   [5: A diferença entre o IPCA e o INPC é “está no uso do termo “amplo” uma vez que o IPCA “engloba uma parcela maior da população”, apontando variação de custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários-mínimos; e o INPC verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários-mínimos (IBGE, 2021, s/p)] 
[...] variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população. O resultado mostra se os preços aumentaram ou diminuíram de um mês para o outro. A cesta é definida pela Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF, do IBGE, que, entre outras questões, verifica o que a população consome e quanto do rendimento familiar é gasto em cada produto: arroz, feijão, passagem de ônibus, material escolar, médico, cinema, entre outros. Os índices, portanto, levam em conta não apenas a variação de preço de cada item, mas também o peso que ele tem no orçamento das famílias (IBGE, 2021, s/p).
Além dos índices apresentados acima, o Brasil ainda possui outros índices que medem a variação do nível geral de preços, tais como o IGP-m - Índice Geral de Preços - Mercado e o IPC - Índice de Preços ao Consumidor, conforme demonstrado no Quadro 1, a seguir.
Quadro 1 - Índices brasileiros de inflação
	ÍNDICE
	ÍNDICES COMPONENTES
	ÁREA
	FAIXA DE RENDA
	COLETA
	DIVULGAÇÃO
	INÍCIO DA SÉRIE
	INSTITUTO
	IPCA-15
	Insistente
	Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e o município de Goiânia. 
	1 a 40 salários-mínimos
	Do dia 15 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência
	Até o dia 25 do mês de referência 
	2000
	IBGE
	IPCA
	
	Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitoria, Brasília e o município de Goiânia e Campo Grande.
	1 a 5 salários-mínimos
	Do dia 1 ao dia 30 do mês de referência 
	Até o dia 15 do mês subsequente 
	1979
	
	INPC
	
	
	
	
	
	
	
	Gp-10
	IPA, com 
IPA, com peso de 60% e que mede a inflação dos produtos agrícolas e industriais no atacado. IPC tem um peso de 30% e mede a inflação da cesta do consumo das famílias com rendimentos de até 33 salários-mínimos. INCC tem peso de 10% e mede a inflação do setor de construção civil.
	I
IPA: dados são coletados nos setores agropecuário e industrial, em abrangência nacional.
IPC: dados coletados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília
INCC: dados coletados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília
I
	1 a 33 salários-mínimos
	Do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês de referência
	Até o dia 20 do mês de referência
	1993
	FGV
	IGP-M
	
	
	
	Do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência
	Até o dia 30 do mês de referência
	1969
	
	IGP-DI
	
	
	
	Dia 1 ao último dia do mês de referencias
	Até dia 10 do mês subsequente.
	1944
	
	IPC-FIPE
	Insistente 
	Município de São Paulo
	1 a 10 salários-mínimos 
	Dia 1 ao último dia do mês de referencias
	Até dia 10 do mês subsequente.
	1939
	FIPE
Fonte: BASSO-SILVA (2016, s/p).
Com base no quadro acima percebe se que no Brasil existem diversos índices que calculam o aumento dos preços correntes na economia, sendo eles por faixas salariais, territórios diferentes dentre outros. Esses índices servem como referência para diversos setores da economia, tais como correção salarial, correção dos alugues etc. 
Neste trabalho, será considerado somente o índice oficial utilizado pelo governo – o IPCA, uma vez que esse índice é empregado para correções anuais do salário-mínimo. 
Nesse contexto, há de se considerar, então, a existência de um índice individual de inflação, que pode variar muito de pessoa para pessoa, uma vez que cada consumidor tem preferências particulares em relação à cesta de bens e serviços consumidos. Além disso, fatores como renda, tamanho da cesta, entre outros, podem determinar essas preferências (IBGE, 2021). Dessa forma, a cesta de bens ou serviços consumidos seria equivalente ao poder de compra do consumidor. A respeito disso, o IBGE (2021) destaca que:
[...] se a variação do seu salário, de um ano para o outro, for menor do que o IPCA, você perde seu poder de compra, pois os preços sobem mais do que a sua renda. Se a inflação e o seu salário têm a mesma variação, seu poder de compra se mantém. Se você, porém, receber um aumento acima do IPCA, seu poder de compra aumentará (IBGE, 2021, s/p).	Comment by icsa-p118380: Insira um parágrafo abaixo com uma conclusão da seção aqui.
2.2 Teoria de Consumo de Keynes aplicada à realidade brasileira
	
	Em uma sociedade capitalista, o consumo é fundamental para sua estabilidade e continuidade. De acordo com teoria keynesiana, o consumo é o componente fundamental para o crescimento da economia, uma vez que as empresas vão produzir de acordo com a demanda agregada (MANKIW, 1998). 
Dessa forma, a produção acontece em virtude das expectativas dos agentes em vender produtos ou serviços conforme a necessidade e intenção de compra dos consumidores, uma vez que não haveria sentido em produzir sem demanda. 
Sendo assim, Mankiw (1998, p. 140) demonstra a Equação da Demanda Agregada, como uma forma de calcular esse processo. Ela é composta pelo somatório do consumo mais o investimento privado mais os gastos do governo mais o setor externo (DA = C+ I + G + (X – M)) Ele retrata a importância do consumo para economia tanto a curto quanto a longo prazo. A partir disso, pode-se utilizartal equação para estabelecer o consumo das famílias brasileiras de acordo com a função consumo criada por Keynes, que é derivada do modelo da Demanda Agregada. “Keynes afirmou que uma reduzida demanda agregada é responsável pela baixa renda e pelo alto desemprego que caracteriza as situações recessivas” (MANKIW, 1998, p. 190).
De acordo com Dornbusch et al. (2009 citado por DAUFENBACH 2016, p. 16) “a demanda por bens de consumo não é constante, pelo contrário, aumenta com a renda”. Logo, as variáveis: renda e consumo são dependentes. Dessa forma, famílias com renda mais elevadas, tem um maior poder aquisitivo de consumo em relação as famílias de baixa renda (DAUFENBACHA, 2016). 	
O consumo tem relação com rendimentos correntes, e a adaptando à realidade brasileira, trata-se dos rendimentos mensais. Sabe-se que existem outras teorias que também relacionam renda/consumo, tais como: Teoria do Ciclo de Vida[footnoteRef:6] e a Teoria da Renda Permanente[footnoteRef:7]. Entretanto, em nosso estudo se descrito somente a teoria keynesiana da Função Consumo, a fim de apoiar nossa hipótese. [6: TEORIA DO CICLO DA VIDA A hipótese do ciclo da vida foi desenvolvida por Franco Modigliani, Alberto Ando e Richard Brumberg. Froyen (2001, p. 357), ao analisar esta hipótese, cita que “o nível de consumo de um indivíduo ou de uma família depende não só da renda corrente, mas também, e mais importante, dos rendimentos esperados a longo prazo.” Toda a teoria do ciclo da vida, gira em torno da previsão do consumo a longo prazo (DAUFENBACH, 2015, p. 18).] [7: O modelo da renda permanente foi apresentado em 1957, no estudo clássico “A Theory of the Consumption Function” 2, desenvolvido pelo economista Milton Friedmann em crítica a teoria do consumo de Keynes, que da mesma forma que a hipótese do ciclo da vida, pressupõe que a renda em longo prazo é o principal determinante do consumo (DAUFENBACH, 2015, p. 20).] 
A propensão marginal a consumir, onde há um quociente entre a variação do consumo pela variação da renda. Segundo esse modelo, um aumento corrente da renda irá causar um aumento do consumo, entretanto, em proporções distintas. Se rendimento a for igual a 0, o indivíduo irá consumir; seja bens ou serviços, de uma fonte não identificado ou variável. Percebe-se que quanto menor a renda, maior é a propensão marginal a consumir.	Comment by icsa-p118380: Descreva propensão marginal a consumir com suas palavras. Quando você coloca gráfico fica parecendo que o objetivo do seu trabalho é calcular a propensão marginal a consumir.
Na microeconomia, a utilização da renda básica per capita pode ser demonstrada através da função de utilidade[footnoteRef:8] e suas curvas de indiferença[footnoteRef:9]. Posto isso, o aumento real do salário-mínimo, aplicado à esta função, irá gerar curvas de indiferença, com deslocamento para cima da reta orçamentária. Assim, com o aumento real do salário-mínimo, instantaneamente, aumenta-se a possibilidade de consumo dentro da cesta de bens e serviços consumidos (VARIAN, 2012).	Comment by icsa-p118380: Essa parte tem mais a ver aqui do que onde discute o salário mínimo.	Comment by icsa-p118380: Cite algum livro de micro para embasar esta informação. Varian, Pindyck etc. [8: Função de Utilidade trata-se de uma fórmula que atribui níveis de utilidade a cestas de mercado individuais (MANKIE, 2005, p.?)] [9: Curva de indiferença: uma curva que mostra diversas combinações dos bens A e B que proporcionam o mesmo nível de satisfação ao consumidor (MANKIW, 2005, p....... )
] 
Segundo Maslow (1951), todo indivíduo tem necessidades individuais, criadas a satisfazer diferentes instâncias e vontades, conforme demonstrado pela figura a seguir:
Figura 1 - Pirâmide de Necessidades proposta por Maslow 
Fonte: Simões (2016, s/p).	Comment by icsa-p118380: Não use fontes que não seja científica. Pesquisa em algum artigo científico onde tem o autor e a página.
Maslow (1951) descreve em sua teoria que, as necessidades fisiológicas são a base da pirâmide para satisfação pessoal do indivíduo. Dessa forma, alimentação, higiene e conforto físico são necessidades básicas do indivíduo. De forma geral, sabe-se que o consumo se inicia com itens básicos, com alimentos e produtos de higiene. Dito isso, o aumento dos preços desses itens, irá comprometer diretamente a renda da parcela da população com rendimentos menores.  
Neste trabalho, se usará como medida de valor aquisitivo o valor do salário-mínimo. Verdinasse (2018) constata que o salário-mínimo brasileiro no ano de 2018, possui um valor monetário insuficiente para satisfazer todas as necessidades individuas. Diante disso, o DIEESE calcula-se mensalmente o custo médio da Cesta Básica em 17 capitais brasileiras, através desse cálculo é possível calcular o valor do salário-mínimo necessário ou salário mínimo nominal, e é constatado por meio dos dados que o salário mínimo necessário é maior que o salário mínimo real.
2.2 Definição de Cesta Básica
O salário-mínimo foi regulamentado no governo Vargas em abril de 1938, pela a Lei nº 185, de 14 de janeiro de 1936, pelo Decreto-Lei nº 399. Através do mesmo decreto, a Cesta Básica Nacional, foi regulamentada e definida, tanto em relação as mercadorias a serem pesquisados, quanto a suas respectivas quantidades (BRASIL, 1938).
A metodologia adotada para a realização de cálculo em relação aos produtos e as quantidades, foi considerada por hipótese que essa Cesta é o suficiente para uma família de 4 pessoas, 2 adultos e 2 crianças, que também por hipótese considera que as duas crianças consomem a mesma quantidade que um adulto (DIEESE, 2016). Além do mais, considerou-se 13 itens básicos a fim de suprir nutricionalmente essa família por um período de um mês. 
Considerando o Brasil um país continental, percebe-se que o consumo das famílias em diferentes regiões é diferente, dessa forma o Decreto Lei n 399 de 1936 definiu a Cesta Básica por regiões sendo região 1, região2 e região 3 e por fim uma Cesta Básica Nacional tendo em vista uma media de consumo em geral. Como nosso objeto de estudo e a Região Sudeste, delimitaremos a região 1 que é correspondente a ela. Observe a tabela abaixo:
Tabela 1 - Provisões mínimas estipuladas pelo Decreto Lei n° 399 - Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
	Alimento 
	Unidades consumidas
	Carne
	6,0 kg
	Leite
	7,5 I
	Feijão
	4,5 kg
	Arroz
	3,0 kg
	Farinha
	1,5 kg
	Batata
	6,0 kg
	Legumes (Tomate) 
	9,0 kg
	Pão francês
	6,0 kg
	Café em pó
	600 gr
	Frutas (Banana)
	90 unid
	Açúcar
	3,0 kg
	Banha/Óleo
	750 gr
	Manteiga
	750 gr
Fonte: Decreto Lei nº 399 de 1938, editado pelo DIEESE, 2016. Adaptado pelo autor.
	Conforme descrito acima, a Tabela 1, tem delimitações dos 13 produtos e quantidades consumidas, correspondentes a Cesta básica na região 1. Dessa forma, após a padronização dos dados é possível calcular a média do valor correspondente dessa Cesta. A instituição responsável para a realização do custo médio da Cesta Básica e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, dessa forma:
O Dieese realiza a pesquisa da Cesta Básica Nacional, na qual acompanha a evolução dos preços mensalmente tendo como base treze produtos de alimentação, assim como o gasto mensal que um trabalhador teria para adquiri-los. Neste sentido permite mensurar dados reais de amostras consideráveis que possam definir o nível de poder de compra de um agente econômico de acordo com fatores mensuráveis como a cesta básica. Esta pesquisa determina a quantidade de horas que um trabalhador com renda de um salário-mínimo deve trabalhar para adquirir os bens. (BERRIOS; SANTOS, 2013, p.82)
	Dessa forma, o DIEESE no começo de cada mês solta um boletim a impressa com o valor do custo médio da Cesta Básica por capital, o percentual de variação do custo médio da mesma cesta em relação ao mês anterior, e uma média nacional do custo dessa Cesta. Após calculado o preço médio da Cesta Básica, o DIEESE calcula qual seria o valordo salário-mínimo necessário para o mesmo trabalhar manter a mesma família da hipótese anterior durante um mês.
	O cálculo do valor médio da Cesta Básica se faz necessário, uma vez que a partir desse valor é possível acompanhar o poder de compra do consumidor, a valorização média do salário-mínimo, índices de inflação, dessa forma o preço médio da Cesta Básica é um indicador necessário para acompanhar a economia brasileira e traçar novas Políticas Públicas.
2.3 Política de correção salarial
No Brasil o salário-mínimo foi adotado na década de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas. Inicialmente, a proposta do salário-mínimo tinha por objetivo dar segurança financeira para itens essenciais. Ao longo do tempo, muitas mudanças políticas, constitucionais e econômicas ocorreram no país, entretanto, o salário-mínimo manteve-se, sobrevivendo a todas por força da lei (FLORES, 2017).
Flores (2017) define salário-mínimo como:
[...] Política pública de regulamentação da remuneração mínima, à qual tem direitos todos os cidadãos que preenchem determinados critérios de elegibilidade estipulado pelo Estado. O Encaixe nesses critérios pode resultar no acesso à política vai: (i) renda do trabalho, (ii) políticas previdenciárias ou (iii) políticas assistenciais (FLORES, 2017, p. 27 - 28).
Dessa forma, a Constituição Federal do Brasil de 1988 (BRASIL, 2017), estabelece que o salário-mínimo seja aplicado em todo o território nacional, e que nenhum brasileiro que se encaixe nos critérios estabelecidos acima poderá receber remuneração inferior a um salário-mínimo, conforme definição abaixo, da seção dos Direitos Sociais, cap. II, em seu art. IV e VI
[...] salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. [...] irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo (BRASIL, 2017, p.?,) 
É evidente que, essa política pública visa a proteção do cidadão brasileiro para suprir suas necessidades vitais básicas. Antes da promulgação da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2017), muitos haviam variados métodos de correção salário, dentre os quais destaca-se o Plano de Ação Econômica do Governo - PAEG[footnoteRef:10]. O cálculo para reajuste do salário-mínimo, após a CFB/88 tornava-se complicado devido ao processo inflacionário vivido pelo país, uma vez que os aumentos consecutivos dos preços corroíam o poder aquisitivo em um curto período. A partir de 1994, com a criação do Plano Real, que trouxe estabilidade econômica para o Brasil, o cálculo do salário-mínimo passou a ser realizado anualmente, e manteve-se estável devido a proposição de reajuste baseado no cálculo da inflação do ano anterior.	Comment by icsa-p118380: Como assim complicado?	Comment by icsa-p118380: Autor e ano. Busque suas fontes de informações em artigos científicos publicados. [10: Em relação especificamente à política salarial do PAEG, implantada pelo Conselho Nacional de Política Salarial (CNPS), a fórmula salarial buscava manter estável a renda proveniente dos salários na renda nacional utilizando o seguinte cálculo: (1+Rt) = W3/W2 = [Wr.(1+R/2) + a.W2.P] / W2 Onde: Rt = reajuste salarial; W3= novo salário, reajustado e corrigido; W2= índice do salário nominal recebido a partir do décimo terceiro mês até o final dos 24 meses considerados (W1 é o índice do salário nominal recebido nos primeiros 12 meses do acordo, sendo utilizado para cálculo de W2); Wr = Salário médio obtido nos últimos 24 meses; R= taxa de inflação prevista para o período; P= taxa de aumento de produtividade a= resíduo inflacionário (relacionado ao erro da inflação do período anterior) (HORIE, 2019, p. 52 – 53).] 
A partir de 2008, no governo Lula, o salário-mínimo brasileiro passou a ser reajustado anualmente, no mês de janeiro, com base no índice oficial inflação do ano anterior, medida pelo INPC – Instituto Nacional de Preços ao Consumidor, visto que o valor do salário-mínimo, conforme estabelecido pela Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 2017), deve preservar o poder aquisitivo mínimo para a população. Esse aumento é um direito garantido e estabelecido pela CLT – Consolidação da Leis Trabalhista (BRASIL, 2017b). 
Em 2004, “as Centrais Sindicais, através de movimento unitário, lançaram a campanha de valorização do salário-mínimo” (DEPARTAMENTO INTERSETORIAL DE ESTÁTISTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICAS – DIEESE, 2008. P.1), pressionando o governo para efetivar um aumento real anual e gradual do salário-mínimo, tendo em vista o aumento do poder aquisitivo do trabalhador.	Comment by icsa-p118380: E foi publicado um decreto ou lei para isso? Acrescente essa informação assim.
Segundo o relatório apontado pelo DIEESE (2008), a variação do Produto Interno Bruto - PIB[footnoteRef:11] passou a refletir no cálculo de reajuste. Dessa forma, a partir de 2004 a correção salarial passaria a ser sobre a inflação do ano anterior mais o aumento do PIB. Considerando essa mudança, pode-se dizer que o salário-mínimo passou a ter aumento real em relação a inflação anual, o que gerou, consequentemente, aumento da renda em geral da população brasileira até o ano de 2016. A política de reajuste do salário-mínimo, instituída em 2011 no governo Dilma Rousseff, passou a ser corrigido com base na inflação do ano anterior mais um aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.	Comment by icsa-p118380: Até qual ano? [11: O PIB – Produto Interno Bruto, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas (IBGE, 2021, s/p).] 
Considerando a discussão, apresentada nesse trabalho, o aumento da renda gera um aumento do consumo. O aumento do consumo gera um aumento da demanda agregada, que, por conseguinte, gera aumento do PIB. Com base na Teoria Keynesiana da Demanda Agregada, é possível afirmar que a política salarial de aumento real pode ter impactos positivos para a economia, não se atendo somente ao aumento da renda dos brasileiros mais pobres, mas, diretamente, ao crescimento da economia e geração de emprego e renda.	Comment by icsa-p118380: Sugiro colocar esta parte na análise de resultados, mas com os gráficos e tabelas que você mesmo irá fazer.	Comment by icsa-p118380: Não é permitido esse tipo de fonte.	Comment by icsa-p118380: Tem artigos publicados sobre isso. Insira um parágrafo sobre esse assunto, mas citando algum autor.
2.4 Crise Sanitária da Covid-19	Comment by icsa-p118380: Então seu trabalho será sobre o ano de 2020? Vai usar algum ano anterior para comparar? Pense nisso.
A pandemia causada pela Covid -19 desde o início de 2020, trouxe consequências nos âmbitos de saúde, social e econômico. Para a contenção do vírus, foram adotadas, mundialmente, medidas sanitárias que incluíam distanciamento social, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, restrição de acesso as fronteiras, dentre outras.	Comment by icsa-p118380: Insira dois parágrafos resgatando o período antes da pandemia. Como ficou a política de valorização do salário mínimo entre 2015 e 2020? Quais a mudanças?	Comment by icsa-p118380: Cite a OMS aqui. No site há documento se informação que podem ser citadas. Toda informação tem que ter embasamento cientitico.
Tais medidas trouxeram incertezas com diminuição das demandas de produtos e serviços prestados, gerando queda no consumo. No mês de maio de 2020, o Brasil teve uma das maiores retrações da economia do país no século. 	Comment by icsa-p118380: De quanto? Coloque o percentual e cite a fonte. Não pode ser páginas de notícias. Só vale citar fontes científicas: artigos científicos, páginas oficiais do governo e livros.
Em contrapartida, o Bacen, através de seus mecanismos, adotou medidas de estímulo aoinvestimento privado, tais como a diminuição da taxa SELIC a 2% a.a.. Historicamente, a menor taxa aplicada na história; e a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro adotou medidas de cobertura social e de exportação de alimentícios, a fim de estimular a demanda, manter a renda básica e a circulação de moeda na economia, primando pela sustentação do emprego e renda. Dentre as medidas está o programa assistencial chamado Auxílio Emergencial, os programas de crédito e financiamento para as empresas e produtores rurais, e incentivou as exportações baixando os impostos.	Comment by icsa-p118380: Autor e ano.	Comment by icsa-p118380: Precisa citar o decreto lei.
A crise sanitária permanece, e em quase dois anos, tais medidas estão deixando de ser eficientes, uma vez que vem causando um aumento expressivo da inflação.	Comment by icsa-p118380: Do jeito que escreveu ficou parecendo que o auxílio emergencial está causando a inflação. Veja: as pessoas estão passando fome, então, como a inflação pode ser de demanda?
3 METODOLOGIA
Para constituição da discussão acerca do tema, tem-se como proposta a realização de uma pesquisa básica, de abordagem quantitativa e natureza exploratória e descritiva. 
A pesquisa será desenvolvida em três fases.
Na primeira fase de pesquisa, denominada coleta de dados, elegeu-se como metodologia de pesquisa a revisão da literatura e a revisão documental, com base em artigos, livros, teses e dissertações que tratem da temática, em conjunção com análise de dados oficiais extraídos de documentos eletrônicos disponibilizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE, além de informações e subsídios oficiais divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, e pelo Banco Centra do Brasil – BACEM, entre outras fontes de pesquisa.
Foi estabelecido um protocolo para essa coleta de dados, que considerou primeiramente, o preço da cesta básica dos anos de 2011 a 2021, em 4 capitais do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitoria e Belo Horizonte. Além disso, foi utilizado como referência o mês de setembro de cada ano para simplificação de dados e para evitar a sazonalidade nos resultados. Em seguida, estabeleceu-se ainda a coleta tanto do valor do salário-mínimo, quanto do salário-mínimo necessário para fazer uma analise se houve concentração ou não de renda, além de verificar se houve aumento real da renda dos brasileiros mais pobres, tendo também como referência o mês de setembro dos anos de 2011 a 2021. Justifica-se que tal coleta é necessário para fins de correção da variação dos preços da cesta básica dos mesmos períodos analisados.
	A partir dos dados coletados, passamos a segunda fase, na qual será realizada uma série temporal com estatísticas descritivas, por meio das quais serão analisados valores de referência da cesta básica, horas necessárias de trabalho para sua aquisição, a variação do salário-mínimo e a variação do salário-mínimo necessário, e, o peso médio da cesta básica sobre o salário-mínimo nas quatro capitais da região sudeste, no período de referência de setembro de cada ano subjacente, utilizando-se dados
	Por fim, para fase final de análise, propôs-se a construção do relatório final reflexivo, a partir de uma triangulação com dados da inflação no Brasil em relação ao salário-mínimo; dados oficiais da cesta básica brasileira; dados da taxa de câmbio e taxa Selic; em contrapartida ao referencial teórico, a fim de determinar o poder aquisitivo de compra da cesta básica da população com rendimentos de até um salário-mínimo, comprovando ou não diminuição desse poder.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A variação dos preços dos alimentos e o gasto que o trabalhador teria para comprá-los em horas trabalhadas é calculado mensalmente através da pesquisa da Cesta Básica Nacional, e através desta pesquisa é calculado qual seria o salário-mínimo necessário mensal para custos com alimentação e outros produtos em relação a uma cesta de bens (DIESSE, 1993 citado por SOUSA, 2014). 
 O salário-mínimo necessário mensal é calculado pelo DIEESE, segundo (Sousa, 2014, p. 36) “Para o seu cálculo o DIEESE usa como base o Decreto Lei nº 399/38, a família considerada é composta por 2 adultos e 2 crianças (que por hipótese consomem como um adulto). Dentre as capitais pesquisadas, utiliza-se o custo da maior cesta e multiplica-se por 3, obtendo assim o gasto alimentar de uma família”. Dessa forma, há de se considerar que o salário-mínimo necessário é superior ao salário-mínimo real, ou seja, o trabalhador brasileiro tem seus rendimentos inferior ao necessário para consumir sua cesta de bens.
Diante do que foi exporto, torna-se necessário essa pesquisa em cunho econômico e social, uma vez que o custo médio do preço da Cesta Básica está diretamente relacionado com o salário-mínimo, dessa forma, foi extraídos dados do DIESSE do período de 2011 a 2021, das capitas do Sudeste do mês de setembro de cada ano, para fazer uma variação do preço médio a fim montar uma serie temporal, veja o gráfico abaixo:
Gráfico 1 – Variação do valor da cesta básica nas capitais do Sudeste, usando como referência o mês de setembro
Fonte: Gráfico elaborado pelo autor conforme dados do DIEESE
	O gráfico 1 pode ser dividido em 3 períodos, um de 2011 a 2015, um de 2015 a 2019. E o outro de 2019 a 2021. O primeiro período observa-se uma cesta estabilidade de preços, com uma alta expressiva em 2015, esse período refere-se ao governo da Dilma Rousseff. O segundo período observa-se uma queda de preços nos anos de 2016, com uma posterior estabilidade de preços, e esse segundo período se refere ao governo Temer. E por fim, observa-se os 3 anos do governo Bolsonaro com uma alta geral dos preços.
	O Gráfico .... demonstra somente o preço da Cesta Básica em si, mais para podermos observar o valor real dos alimentos presentes nessa cesta, temos que observar a variação de horas necessárias trabalhadas para podermos adquirir essa cesta de bens. Diante disso, foi criado o gráfico .... de horas trabalhas para comprar a mesma Cesta Básica nas diferentes capitais, Veja o gráfico abaixo:
Gráfico 2 – Horas trabalhadas necessárias para comprar uma cesta básica
Fonte: Gráfico elaborado pelo autor conforme dados extraídos do DIEESE
	O gráfico ... também pode ser divido em três períodos, o primeiro de 2011 a 2015 do governo Dilma Rousseff, o segundo de 2016 a 2018 do governo Temer e o terceiro de 2019 a 2021 do governo Bolsonaro. No primeiro período percebe-se uma estabilidade com pouca variação, ou seja, mesmo com a alta do preço da Cesta Básica, o trabalhador/consumir mantem-se o poder de compra. No segundo período, observa-se um aumento do poder aquisito seguido de estabilidade. E por fim, no terceiro período, observa-se uma perda do poder aquisitivo.
	Seguindo o mesmo raciocínio, foi criado o gráfico ..... com base nos mesmos dados extraído do DIEESE, no qual relaciona o valor do salário-mínimo com o mínimo necessário com base no mesmo período. Observe o gráfico .... abaixo:
	
Gráfico 3 
Fonte: Gráfico elaborado pelo autor conforme dados extraídos do DIEESE
	Com base no gráfico acima, também podemos observar os três períodos de cada governo citado acima. 
	Para fazer uma relação entre o Custo da Cesta Básica com o Salário Mínimo, fizemos uma média do custo da Cesta Básica no Sudeste, no mesmo período dos outros gráficos. Assim, relacionamos quantos Cestas Básicas um Salario Mínimo pode adquirir, e dessa forma veremos se houve ou não perda do poder aquisitivo nesse período, veja o resultado no gráfico .... abaixo: 
Gráfico 4 
Fonte: Gráfico elaborado pelo autor conforme dados extraídos do DIEESE
	Diante dos dados analisados e a análise do gráfico .... confirma uma queda do poder de consumo de bens essenciais partir do ano de 2019, muitos eventos ocorridos podem tais como a crise do covid-19, o atrelamento do preço dos combustíveis ao nível internacional e aumento de custo da energia.
Há de se considerarque o Bacen pode ter postergado o aumento da taxa Selic, e está também teve contribuição com o aumento da Inflação. Os dados do IBGE (2021) destacam que os alimentos e energia foram os itens que mais pesaram no cálculo da inflação. Logo, conclui-se que a inflação desse período prejudicou a parcela mais pobre da população, uma vez que sua cesta básica de bens de consumo é representada, em sua maioria, por gêneros alimentícios.	Comment by icsa-p118380: Este raciocínio pode ficar na análise de resultados para discutir os dados que apresentar. Não acho que fica bom no referencial, visto que foge do objetivo.
Tabela 2: Reajuste salário mínimo 2003-2022
	Periodo
	Sálario mínimo
R$
	Reajuste Nominal %
	INPC
%
	Aumento Real
%
	Abr/2
	200
	-
	-
	-
	Abr/3
	240
	20,00
	18,54
	1,23
	Mai/4 
	260
	8,33
	7,06
	1,19
	Mai/5
	300
	15,38
	6,61
	8,23
	Abr/6
	350
	16,67
	3,21
	13,04
	Abr/7
	380
	8,57
	3,30
	5,10
	Mar/8
	415
	9,21
	4,98
	4,03
	Fev/9
	465
	12,05
	5,92
	5,79
	Jan/10
	510
	9,68
	3,45
	6,02
	Jan/11
	545
	6,86
	6,47
	0,37
	Jan/12
	622
	14,13
	6,08
	7,59
	Jan/13
	678
	9,00
	6,20
	2,64
	Jan/14
	724,00
	6,78
	5,56
	1,16
	Jan/15
	788,00
	8,84
	6,23
	2,46
	Jan/16
	880,00
	11,68
	11,28
	0,36
	Jan/17
	937,00
	6,48
	6,58
	-0,10
	Jan/18
	954,00
	1,81
	2,07
	-0,25
	Jan/19
	998,00
	4,61
	3,43
	1,14
	Jan/20
	1039,00
	4,11
	4,48
	-0,36
	Fev/20
	1045,00
	0,58
	0,19
	0,39
	Jan/21
	1100,00
	5,26
	5,25
	0,01
	Jan/22
	1212,00
	10,18
	10,16
	0,02
Fonte: Tabela criada pelo autor através de dados coletados pelo: IBGE, DIEESE
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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DIEESE. [Nota à Imprensa]. Cesta básica diminui em 13 cidades. São Paulo, 06 de outubro de 2015. Disponível em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2015/201509cestabasica.pdf
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DIEESE. [Nota à Imprensa]. Custo da cesta básica segue em queda nas capitais pesquisadas. São Paulo, 4 de outubro de 2017. Disponível em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2017/201709cestabasica.pdf
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Custo da cesta básica 
são paulo 	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	267.19	309.08	312.07	333.12	383.21	471.57	421.02	432.83	473.85	563.35	673.45	rio de janeiro	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	250.81	297.17	295.58999999999997	326.77999999999997	362.9	451.58	410.27	418.48	458.21	563.75	643.05999999999995	belo horizonte	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	250.96	295.60000000000002	295.95999999999998	303.54000000000002	338.19	421.55	361.82	358.83	390.93	491.62	582.61	vitoria	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	249.6	300.70999999999998	301.55	328.33	361.54	435.27	391.76	395.64	429.06	539.36	633.03	
Custo cesta básica em horas trabalhadas
São Paulo 	2011	201	2	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	107.85	109.31699999999999	101.267	101.217	106.983	117.883	98.85	99.816999999999993	104.46599999999999	118.06	134.68299999999999	Rio de Janeiro	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	101.25	105.117	95.917000000000002	99.3	101.31699999999999	112.883	96.332999999999998	96.5	101.017	118.68300000000001	128.61699999999999	Belo Horizonte	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	101.03	104.55	96.033000000000001	92.233000000000004	94.417000000000002	105.383	84.95	82.75	96.183000000000007	103.5	116.517	Vitoria	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	100.75	106.367	97.85	99.766999999999996	100.93300000000001	108.81699999999999	91.983000000000004	91.233000000000004	94.582999999999998	113.55	126.617	
Comparação salário mínimo com o sálario mínimo necessário
sálario mínimo	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	545	622	678	724	788	880	937	954	998	1045	1100	sálario mínimo necessário 	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	2285.83	2616.41	2621.7	2862.73	3340.27	4013.08	3668.55	3658.39	3980.82	5005.91	5657.66	
Quantidade de Cestas Básicas compradas com um Sálario Minimo
Quantidade de cestas básicas	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018	2019	2020	2021	2.1402764687401823	2.0689196381053754	2.2503049362330629	2.2418851653158072	2.1800475847949983	1.9955392506615279	2.3648627332210213	2.3764152000896765	2.2784737878485202	1.9369068801897984	1.7376537724858325

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