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2 – Materiais e Equipamentos Elétricos – Capítulo 9 – Mamede 
 De modo geral para a especificação de materiais e equipamentos, é necessário conhecer:
• Tensão nominal;
• Corrente Nominal;
• Frequência nominal;
• Potência nominal;
• Tensão suportável de impulso;
• Capacidade de corrente de curto‐circuito.
 Exemplos:
1. Motor 50 cv, 380 V, IV pólos, 68,8 A, relação Inp/In=6,4, rotor bloqueado 12s, do tipo rotor 
em curto‐circuito (gaiola), ;
2. Transformador trifásico de 750 kVA, tensão nominal primária 13.800 V, tensão nominal 
secundária 380V/220V, com derivações 13.800/13.200/12.600, ligação delta/estrela 
aterrado, impedância percentual 5,5 %, frequência 60 Hz, tensão suportável de impulso 95 
kV;
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2 – Materiais e Equipamentos Elétricos
Diagrama Unifilar
 Especificações do Sistema:
• Tensão Nominal Primária: 13,8 kV;
• Tensão Nominal Secundária: 380 V;
• Tensão de Fornecimento: 13,8 kV;
• Potência simétrica de curto‐circuito no 
ponto de entrega (A): 250 MVA;
• Tensão suportável de impulso: 95 kV;
• Tensão máxima de operação entre fase e 
terra: 12 kV;
• Capacidade de Transformação: 2x750 MVA;
• Corrente de curto‐circuito simétrica na Barra 
B: 40 kA;
• Corrente de curto‐circuito simétrica na Barra 
C: 20 kA;
2
2 – Pára-Raio de Distribuição (1) 3
2 – Chave Fusível de Distribuição (2) 4
2 – Terminal Primário, Terminação ou Mufla (3) 5
2 – Transformador de Corrente (TC) (5)
Marcas de Polaridade Chave p/ Curto‐Circuito
Medição
• Amperímetros, 
medidores de energia: 
kWh, kVArh;
• Classe de exatidão: 
0,2‐0,3‐0,6‐1,2;
Indicações:
• Faturamento: 0,3
• Medição p/ custos: 0,6
• Medidas (A):  1,2
Proteção
• Relés de proteção;  
• Classe de Exatidão: 5 
ou 10 (erro %);
• Classes A: reatância 
não desprezada;  B: 
Desprezada.
• Fator de Sobrecorrente  
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2 – Transformador de Corrente (TC) (5) 7
Tipos de TCs:
2 – Transformador de Corrente (TC) (5)
p
s
I
RTC
I

Relação de Transformação:
cs
np
s
II
F

Fator de Sobrecorrente (proteção):
Ip: Corrente primária (A)
Is: Corrente secundária (A)
Inp: Corrente nominal primária do TC (A)
Ics: Corrente de curto‐circuito trifásica simétrica (A)
Fs: Fator de sobrecorrente
NBR 6856‐saturação somente com 20 
vezes a corrente nominal do TC ‐> Fs=20
Geralmente a corrente nominal 
secundária é padronizada para 5 A
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2 – Transformador de Corrente (TC) (5) 9
2 – Transformador de Potencial (TP) (6)
p
s
V
RTP
V

Relação de Transformação:
Vp: Tensão primária (A)
Vs: Tensão secundária (A)
Tensão primária é a nominal do 
sistema e a secundária
geralmente é 115V
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Não pode ficar em
curto‐circuito no 
secundário
Icc >> In
2 – Chave Seccionadora Primária (8)
 São fabricadas para interrupção do circuito com carga ou sem carga.
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2 – Relé Primário de Média Tensão (9)
 Relés de sobrecorrente do tipo eletromecânico, eletrônico
(estático) ou microprocessado (numérico).
• Todas as funções de sobrecorrente supervisionam a corrente
do circuito onde o relé está alocado, comandando abertura (sinal
de trip) de disjuntor quando esta corrente ultrapassa um valor 
pré‐fixado (corrente de pick‐up).
• Possuem uma unidade instantânea (50) e temporizada (51) 
para atuação em sobrecarga ou curto‐circuito.
• Características de tempo de atuação:
Função 50/50N: a operação se completa em um intervalo de 
tempo muito curto, após a ocorrência de sobrecorrentes e, 
praticamente, independe de suas variações. Não há retardo 
de tempo propositalmente incluído na sequência detecção‐
operação;
Função 51/51N ‐ tempo definido: o tempo de atuação, neste 
caso, independe do valor da corrente;
Função 51/51N ‐ tempo inverso: o tempo de operação é 
inversamente proporcional ao valor da corrente;
Função 51/51N ‐ tempo muito inverso: são relés que 
apresentam variações mais acentuadas das características do 
tempo de atuação com a corrente de atuação.
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Características – 51/51N
2 – Disjuntor de Potência – Média Tensão (10)
 Interrupção de altas correntes de curto‐circuito através da extinção do arco em câmara fechada. Tipos: 
 A grande volume de óleo;
 A pequeno volume de óleo;
 A vácuo;
 A hexafluoreto de enxofre (SF6).
Grande volume de óleo
Pequeno volume de óleo
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2 – Fusível Limitador de Corrente – Média Tensão (11)
 Possuem boa característica para interrupção
de correntes de curto‐circuito, mas desempenho
ruim para correntes de sobrecarga. 
Sobrecarga Curto‐circuito
600 6000
14
Normal
200
2 – Fusível Limitador de Corrente – Média Tensão (11) 15
2 – Disjuntor de Baixa Tensão (14)
1. Alavanca de acionamento (estado do disjuntor‐on/off);
2. Mecanismo atuador – separação fonte/carga;
3. Contatos;
4. Terminais (fonte/carga);
5. Elemento bimetálico;
6. Parafuso para calibração da corrente de atuação 
(sobrecarga);
7. Bobina/solenóide – elemento magnético (curto‐
circuito);
8. Câmara de extinção de arco.
 Tipos: 
 Disjuntores Termomagnéticos (interrupção de correntes de sobrecarga e curto‐circuito).
Disjuntores somente térmicos (interrupção de correntes de sobrecarga).
Disjuntores somente magnéticos (interrupção de correntes de curto‐circuito).
Disjuntores limitadores de corrente.
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2 – Disjuntor de Baixa Tensão (14)
 Disjuntor com disparador térmico simples
 Disjuntor com disparador térmico compensado
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2 – Disjuntor de Baixa Tensão (14)
 Disjuntor com disparador termomagnético não compensado
 Disjuntor com disparador termomagnético compensado
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2 – Fusível de Baixa Tensão (17)
 Tipo NH e Diazed (diferenças na curva característica de atuação – tempo x corrente.
 Utilizados principalmente para limitação de correntes de curto‐circuito (redução da capacidade de 
ruptura do disjuntor)
19
2 – Contator Magnético (19) e Relé Bimetálico de Sobrecarga (20)
Relé térmico de 
sobrecarga
20
Bobina do 
Contator
Relé Bimetálico de 
Sobrecarga
Bobina A1‐A2
Circuito de 
Força L1‐L2‐L3
Circuito de 
Força T1‐T2‐T3
Contato auxiliar 
– NA ou NF
2 – Relé Bimetálico de Sobrecarga (20) 21
Relé Bimetálico de 
Sobrecarga
2 – Contator Magnético (19) e Relé Bimetálico de Sobrecarga (20) 22
DIAGRAMAS
Fase R
Fase S
L
D
C
NA
Diagrama de Controle Diagrama de Força
M
C
CHAVE BÓIA
ESQUEMA DA CHAVE BÓIA
DIAGRAMA DE FORÇA
DIAGRAMA DE COMANDO
ACIONAMENTO MANUAL E AUTOMÁTICO
ACIONAMENTO LOCAL E A DISTÂNCIA
2 – Contator Magnético (19) e Relé Bimetálico de Sobrecarga (20)
 Especificação – Contator/Relé bimetálico
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2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação
Circuito de força 
Chave
Estrela‐Triângulo
Redução da tensão nos enrolamentos do motor 
e a consequente redução da corrente de linha 
na partida do MIT
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2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação
Circuito de força 
Chave
Estrela‐Triângulo
Redução da tensão nos enrolamentos do motor 
e a consequente redução da corrente de linha 
na partida do MIT
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FAÇA o diagrama correto !!!!!
Considerando:
Enrolamento A conecatdo entre os bornes 1 e 5
Enrolamento B conectado entre os bornes 2 e 4
Enrolamento C conectado entre os bornes 3 e 6
2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação
Circuito de força 
Chave
Estrela‐Triângulo
Redução da tensão nos enrolamentos do motor 
e a consequente redução da corrente de linha 
na partida do MIT
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S
R1
C1
C1
C1
S/N
CR1
Td1
CTd1
Circuito de Comando 
2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação 34
Classe de Isolação: Maior temperatura que o material pode suportar continuamente sem que 
seja afetada a sua vida útil (norma NBR 17094‐1:2008) : A‐105oC; B‐130oC; E‐120oC; F‐
155oC; H‐180oC.
 Dados de Placa Típico de um MIT (Motor de Indução Trifásico)
3,46
2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação 35
 Exemplo de Aplicação 2.1: Considere um motor 3Φ de IV pólos, Vn=380 V, Pn=200 cv, cosφ =0,87, η=95%, Ip/In=6,9.
Determinar as tensões e correntes no motor e na linha (rede) na partida considerando dois métodos de partida:
a)Estrela‐Triângulo;b)Chave compensadora com TAP de 65% e 80%;
 Exemplo de Aplicação 2.2: Considere um motor de II pólos, Vn=380 V, Pn=1 cv, In=1,9 A, Ip/In=6,2. Determinar as tensões e
correntes no motor e na linha (rede) na partida considerando dois métodos de partida:
a)Estrela‐Triângulo;
b)Chave compensadora com TAP de 50% e 65%;
Chave  Compensadora
Circuito de força
Circuito de Comando
2 – Métodos de Partida de Motores – Exemplo de Automação 36
Chave  Compensadora
Circuito de ComandoCircuito de força
2 – Métodos de Partida de Motores http://www.feis.unesp.br/#!/dee-disciplinas 37
Método 
Partida
Vantagens Desvantagens
Partida 
Direta
Custo reduzido e simplicidade ‐ Utilizada para pequenos motores (Pnm < 5cv
‐ Não empregada em cargas que necessitam de
acionamento lento e progressivo
Estrela‐
triângulo
‐Custo reduzido
‐ Elevado número de manobras
‐ Corrente de partida reduzida a 1/3 da de
partida nominal
‐ Baixas quedas de tensão durante a partida
‐ Dimensões reduzidas
‐Aplicação específica a motores com dupla tensão nominal
e que disponham de pelo menos seis terminais acessíveis
‐ Conjugado de partida reduzido a 1/3 do nominal
‐ A tensão da rede deve coincidir com a tensão em
triângulo do motor
‐ O motor deve alcançar, pelo menos, 90% de sua
velocidade de regime para que, durante a comutação, a
corrente de pico não atinja valores elevados, próximos,
portanto, da corrente de partida com acionamento direto
Chave 
compensa
dora
‐ Na derivação 65%, a corrente de partida na
linha se aproxima do valor da corrente de
acionamento, utilizando chave estrela‐
triângulo
‐ A comutação da derivação de tensão reduzida
para a tensão de suprimento não acarreta
elevação da corrente, já que o
autotransformador se comporta, neste
instante, como uma reatância que impede o
crescimento da corrente
‐ Variações gradativas de tape para adequar a
tensão ao sistema de fornecimento
‐ Custo superior ao da chave estrela‐triângulo;
‐ dimensões normalmente superiores às chaves estrela‐
triângulo, acarretando o aumento no volume dos CCMs.
2 – Métodos de Partida de Motores http://www.feis.unesp.br/#!/dee-disciplinas 38

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