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colecao • ALECSANDRO DINIZ • LAURA BAGGIO LINGUAGENS E CIÊNCIAS HU MANAS EU GOSTO − PROJETOS INTEGRADORES ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS ANO MANUAL DO PROFESSOR colecao ANO 1a edição • São Paulo • 2021 EU GOSTO − PROJETOS INTEGRADORES ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS ALECSANDRO DINIZ GRADUADO EM LETRAS: HABILITAÇÃO EM INGLÊS E PORTUGUÊS PELA PUC-SP (2012), ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL E EDUCADOR. LAURA BAGGIO GRADUADA EM LETRAS: HABILITAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA PELA PUC-SP (2012). CO-FUNDADORA DA VERSAR EDUCAÇÃO E COORDENADORA DE PROJETOS EDUCACIONAIS PELA FRANKLINCOVEY. TEM EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE EDUCAÇÃO, COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL. ALECSANDRO D INIZ LAURA BAGGIO Direção Geral Wagner Bocianoski Joaquim Diretor Editorial Sandro Aloisio Silva Coordenação Geral Hachura Estúdio de Criação Coordenação de fluxo Diogo Oliveira Edição e Revisão Comunidade Professor Autor Projeto Gráfico e Capa Aline Benitez Foto Capa ViDI Studio/Shutterstock Montagem e Ilustrações Fábio T. Corrêa Diagramação Arte4 Ilustrações Tofu Ilustras Produção gráfica Giliard Andrade Lais Dantas FICHA CATALOGRAFICA Todos os direitos reservados: Editora BMH Eireli – CNPJ n.º 14.651.422/0001-31 Rua Maria Amélia Monteiro, n° 42, Vila Amélia São Paulo/SP - CEP 02630-060 Fone 55 11 3855-2100 www.editorabmh.com.br fnde@editorabmh.com.br Impressão e acabamento Oceano Indústria Gráfica e Editora Ltda. Rua Osasco, 644 – Rod. Anhanguera, km 33 CEP 07750-020 – Cajamar – SP CNPJ: 67.795.906/0001-10 Tel.: (11) 4446-7000 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada. ISBN 978-65-993950-9-3 (Aluno) ISBN 978-65-84501-10-2 (Professor) 1a edição • São Paulo • 2021 CNPJ 19.893.722/0001-40 Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570 Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br www.edocbrasil.com.br DECLARAÇÃO A eDOC BRASIL declara para os devidos fins que a ficha catalográfica constante nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as normas do Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a Lei Federal n. 10.753/03. É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) E87 Eu gosto: Projetos integradores: 5º ano / Alecsandro Diniz, Laura Baggio. – São Paulo, SP: BMH, 2021. – (Eu Gosto. Projetos Integradores; v. 2) Inclui bibliografia ISBN 978-65-993950-9-3 (Aluno) ISBN 978-65-84501-10-2 (Professor) 1. Ensino fundamental. 2. Interdisciplinaridade. 3. Projetos. I.Diniz, Alecsandro. II. Baggio, Laura. CDD 371.72 Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422 Coleção Eu gosto: Projetos Integradores Ensino Fundamental - Anos Iniciais Todos os direitos reservados © 2021 Editora BMH Eireli. http://www.editorabmh.com.br mailto:fnde@editorabmh.com.br CARTA AO PROFESSOR Olá, professor! Bem-vindo a mais um ano letivo! Esperamos que você encontre nas próximas páginas inspiração e entusiasmo para propor experiências de aprendizagem significativas aos estudantes da sua escola! Esta obra apresenta diversos projetos integradores, cujo objetivo está voltado à pro- moção de uma aprendizagem contextualizada, interdisciplinar e integral. Assim, os projetos aqui propostos foram construídos com base em situações concretas e em temas pertinen- tes à vida do estudante, articulando habilidades de diferentes componentes curriculares e desenvolvendo também habilidades de natureza socioemocional. Pensando nos desafios comuns aos educadores do país, elaboramos um material simples de consultar, informativo e adaptável para ajudar você a planejar, desenvolver e avaliar, de modo eficaz, as atividades que compõem cada um dos projetos integradores que a obra apresenta. Com instruções concisas e relevantes, acompanhadas, sempre que necessário, de sugestões de alternativas para contemplar diferentes realidades, visamos possibilitar que os trabalhos que você desenvolverá possam contornar as eventuais limita- ções locais e aproveitar as potencialidades no sentido de enriquecer ainda mais o que os estudantes aprenderão. Além disso, este material lhe dará também condições pedagógicas para propor projetos baseados no conceito de aprendizagem ativa e centrada no estudante, funda- mental para ampliar o engajamento e a autonomia desse, dando-lhe oportunidade para construir conhecimentos teóricos e práticos que façam sentido para suas vidas. Combi- nada a essa perspectiva, a preocupação de incorporar elementos afetivos, comunitários e lúdicos, pilares da obra. Estimulamos fortemente que você some à obra a sua própria experiência pessoal e profissional, dando mais autenticidade para os projetos. Recomendamos também que você envolva mais docentes no planejamento e na execução do trabalho, já que trabalhar colaborativamente é sempre mais transformador! Atenciosamente, Os autores SUMÁRIO ORIENTAÇÕES GERAIS A estrutura do manual do professor .................05 Projetos Integradores e Metodologia Baseada em Projetos (PBL) ................................ 05 Etapas dos projetos integradores ..................... 06 Eixos temáticos e qualidades ........................... 06 Pilares da obra ................................................. 07 Estrutura das aulas .......................................... 07 Os projetos integradores e a BNCC ...................08 As áreas de conhecimento desenvolvidas nos projetos desta obra .................................... 09 Avaliação ...........................................................13 Avaliação diagnóstica ....................................... 13 Avaliação formativa e monitoramento de aprendizagem .............................................. 13 Projeto 1 ......................................................... 13 Projeto 2 ......................................................... 14 Projeto 3 ......................................................... 14 Projeto 4 ......................................................... 14 Projeto 5 ......................................................... 15 Quadro de evolução sequencial de conteúdos .................................. 15 Referências bibliográficas .................................16 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS Projeto 1 – Criar memórias ...............................22 Aula 1 – Somos feitos de memórias ........................... 25 Aula 2 – Nosso ano, nossa história ............................ 29 Aula 3 – Para ficar na memória .................................. 33 Sugestões para aprofundamento ................................ 34 Projeto 2 – Lambe–lambe dos sonhos...............36 Aula 1 – A palavra é sonho......................................... 39 Aula 2 – Somos feitos de sonhos ................................ 41 Aula 3 – Um sonho de sustentabilidade ..................... 42 Aula 4 – Um sonho de justiça humana ....................... 45 Aula 5 – Produzindo lambe–lambes ........................... 47 Aula 6 – Estações de trabalho .................................... 50 Aula 7 – Apresentando o que aprendemos ................. 52 Aula 8 – Avaliação e autoavaliação ............................ 54 Sugestões para aprofundamento ................................ 55 Projeto 3 – Acesso a todos................................56 Aula 1 – Ver o mundo de outra forma ........................ 59 Aula 2 – Conhecendo os tipos de deficiência ............. 61 Aula 3 – Por lugares com mais acessibilidade! ........... 63 Aula 4 – Como demonstrar resultados de pesquisas por meio de gráficos? ............. 66 Aula 5 – Planejando uma pesquisa ............................ 69 Aula 6 – Estações de trabalho .................................... 73 Aula 7 – Apresentando o que aprendemos ................. 75 Aula 8 – Avaliação e autoavaliação ............................ 77 Sugestões para aprofundamento ................................ 79 Projeto 4 – Debater é crescer ............................80 Aula 1 – Debater significa ouvir ................................. 83 Aula 2 – O que são argumentos? ............................... 85 Aula 3 – Argumentos contra o racismo ...................... 89 Aula 4 – Estações de trabalho .................................... 92 Aula 5 – Apresentando o que aprendemos ................. 96 Aula 6 – Avaliação e autoavaliação ............................ 97 Sugestões para aprofundamento ................................ 99 Projeto 5 – Um prato bem feito ......................100 Aula 1 – Um bom alimento e de onde ele vem ......... 103 Aula 2 – Comer bem ................................................. 107 Aula 3 – Apresentação, avaliação e autoavaliação .............................................110 Sugestões para aprofundamento .............................. 111 Referências bibliográficas ...............................112 5 A ESTRUTURA DO MANU AL DO PROFESSOR Projetos Integradores e Metodologia Baseada em Projetos (PBL) A presente obra apresenta 5 projetos integradores, propondo trilhas de aprendizagem estruturadas para a rea- lização de cada um deles. O ensino por meio de projetos não é necessariamente uma novidade no contexto da educação e, por conta disso, há inúmeras maneiras de desenvolvê-lo. A proposta pedagógica escolhida para o trabalho aqui apresentado foi construída a partir dos princípios da Aprendizagem Baseada em Projetos (do inglês, Project Based-Learning). Nascida no final da década de 60 na McMaster University, no Canadá, e, posteriormente, na Universidade de Maastrich, na Holanda, essa metodologia ativa faz uso de projetos de forma interdisciplinar para promover o desen- volvimento de saberes teóricos, práticos e atitudinais nos estudantes. Ela também propõe que essa aprendizagem seja contextualizada, advinda dos desafios e problemas existentes no mundo real dos estudantes, e que se baseie em uma questão norteadora, também conhecida como questão desafiadora. Por esse termo, entende-se uma questão aberta, que permite múltiplas respostas corretas, apresentada aos estudantes, no início do projeto, e que demanda determina- dos aprendizados para que eles sejam capazes de responder. Em outras palavras, aquilo que os estudantes aprenderão no projeto lhes dará as condições para que consigam formular suas próprias respostas para a questão norteadora. Além disso, os projetos que você encontrará neste material também incluem um produto final. Chamamos de produto aquilo que os estudantes constroem coletivamente e por meio do qual os estudantes expõem as respostas que encontraram para a questão norteadora. Há muitos exemplos de produtos; entre aqueles que foram escolhidos para nossos projetos estão: podcast, relatório de pesquisa, debate, apresentação oral, dentre outros. Como uma forma de dar aplicação prática aos produtos e contextualizá-los à realidade, sugere-se que eles sejam apresentados para ou- tros colegas e, sempre que possível, para a comunidade escolar de forma mais ampla, como pais, familiares, e demais membros envolvidos. Isso também aumenta o engajamento dos estudantes e amplia as experiências educativas que o projeto enseja. Cada projeto integrador está programado para ser realizado no intervalo de 3 a 8 aulas, mas poderá ser adap- tado conforme a necessidade da turma e da escola. Também são indicadas alternativas diferentes de produtos para cada um deles, o que sugere possibilidades de encaminhamentos mais pertinentes para os contextos locais nos quais eles serão desenvolvidos. Projeto Questão norteadora Produto P1 Criar memórias Calendário coletivo da turma. P2 Lambe-lambe dos sonhos Lambe-lambe sobre os sonhos. P3 Acesso a todos Relatório de pesquisa sobre acessibilidade na comunidade. P4 Debater é crescer Debate sobre temas polêmicos do cotidiano dos estudantes. P5 Um prato bem feito Exposição de pratos 3D de alimentação saudável. 6 Etapas dos projetos integradores Os projetos da obra estão divididos em 5 etapas distintas, as quais são descritas a seguir: Etapas Descrição Motivação Nesta etapa, os estudantes devem interagir não apenas com o tema do projeto, mas também com o produto que será desenvolvido. Devem considerar aquilo que já sabem sobre esses assuntos e conhecer a questão norteadora com a qual trabalharão ao longo do projeto. Investigação Nesta etapa, os estudantes apropriam-se dos conhecimentos, habilidades e atitudes que serão necessários para que a questão norteadora seja respondida e o projeto seja desenvolvido. Elaboração do Produto Nesta etapa, os estudantes serão divididos em grupos, chamados de estações de trabalho, escolhendo de que modo desejam contribuir para produção do produto que será apresentado para responder a questão norteadora. Eles também definem o que cada um deverá fazer. Apresentação Nesta etapa, os estudantes apresentarão suas criações. As apresentações variam de acordo com os produtos. Avaliação e Autoavaliação Nesta etapa, os estudantes avaliam os produtos apresentados, bem como seu próprio rendimento, engajamento e aprendizado. Eles também são avaliados pelo professor, que tem a oportunidade de lhes dar feedbacks construtivos. Além disso, é feita uma discussão sobre as emoções e sentimentos que eles experimentaram no decorrer do trabalho. Eixos temáticos e qualidades Os projetos de cada ano estão organizados com base no que chamamos de eixos temáticos, os quais atraves- sam horizontalmente as obras do 4º e 5º ano. São eles: acolhimento, comunicação e autoconhecimento, susten- tabilidade e cidadania, identidade e diversidade cultural, e saúde e movimento. Os primeiros projetos de cada obra são voltados ao acolhimento da turma e estabelecimento de um clima apropriado de aprendizagem. Em seguida, os segundos pro- jetos, que focam no desenvolvimento da comunicação e no autoconhecimento, exploram emoções e sentimentos dos estudantes, bem como suas percepções acerca de seus valo- res e memórias e as formas como se expressam no mundo. Os projetos 3, abarcados em sustentabilidade e cidada- nia, procuram estimular a vida em sociedade, explorando assuntos pertinentes a suas vidas em sociedade, como fake news e acessibilidade. Já os projetos 4, que desenvolvem aspectos da identidade e diversidade cultural, trazem re- flexões sobre aspectos culturais e pluralidade, dedicando-se ao respeito às diferenças. Por fim, os projetos 5 exploram a saúde e movimento, convidando estudantes a resgatarem conceitos como vacinação e alimentação. Embora os projetos 3, 4 e 5 dialoguem mais explicita- mente com os Temas Contemporâneos Transversais de saú- de, ética, meio ambiente e pluralidade cultural, todos trazem, em algum aspecto, temas atuais, contextualizados e relevantes para o desenvolvimento integral da vida dos estudantes. # do projeto Eixos temáticos P1 Acolhimento P2 Comunicação e autoconhecimento P3 Sustentabilidade e Cidadania P4 Identidade e diversidade cultural P5 Saúde e movimento Além dos eixos temáticos, para cada ano estabele- cemos uma qualidade a ser perseguida, de modo a guiar o seu olhar e a estimular o desenvolvimento dela nos estu- dantes. São elas: 4º ano 5º ano Responsabilidade Perseverança Para que elas sejam trabalhadas explicitamente, apre- sentamos, na aula de elaboração do produto de cada pro- jeto, um boxecomo o que se encontra a seguir: Para gostar de ser mais... Neste boxe, em cada um dos projetos, você encontrará sugestões para desenvolver ainda mais a qualidade requerida do ano em questão. 7 Pilares da obra A obra como um todo foi construída a partir de três grandes pilares. Primeiramente, por acreditar que toda criança deve ter o direito de crescer em um ambiente de afeto e cuidado, condição sine qua non para um desenvolvimento pleno, propusemos como pilar a Afetividade. Além disso, entendendo também que a criança dos anos iniciais do Ensino Fun- damental está em uma de suas principais fases de desenvolvimento e que todos os participantes de sua vida, de alguma forma, são também agentes da sua formação, consideramos extremamente importante aproximar a escola das famílias, fortalecendo a construção de uma comunidade escolar baseada em valores de confiança, respeito e interdependência. Assim sendo, estabelecemos também como pilar essencial da obra a Comunidade. Por fim, adotamos a premissa de que, no universo da infância, nunca pode faltar a ludicidade, já que aprender e brincar não podem ser dissociados nessa etapa da vida. Com base nisso, a Diversão foi também escolhida como pilar estrutural do trabalho. Tendo isso em vista, além de estarem na própria concepção das atividades que compõem todo o material, esses três pilares são explicitamente explorados nos seguintes boxes, presentes ao longo dos projetos: Cuide dos afetos Neste boxe, procuramos trazer um olhar mais sensível e cuidadoso a respeito dos relacionamentos interpessoais e intrapessoais. Trazemos conselhos específicos para o desenvolvimento de algumas atividades, bem como sugestões de interações com os pares e em família, para fortalecer os vínculos e estabelecer afetos mais positivos. Envolva a comunidade Aqui procuramos sugerir formas de convidar a comunidade escolar para participar da educação dos estudantes, seja se envolvendo mais ativamente seja apenas testemunhando os trabalhos dos estudantes. Além disso, também propomos algumas ações para que os estudantes possam sair dos muros da escola e interagir na comunidade, indo a museus, assistindo a peças teatrais e assim por diante. Aumente a diversão Neste boxe, você encontrará atividades para explorar ainda mais elementos lúdicos próprios da infância, garantindo que os estudantes possam ver a escola como uma extensão de suas vidas e se divirtam muito. Envolver (10 a 15 min) Levantamento de conhecimentos prévios e desenvolvimento de atividades lúdicas e divertidas. Explorar (20 a 30 min) Investigação dos conteúdos, aprendizado de novas informações, experimentação. Refletir (10 a 15 min) Reflexão e internalização. Estrutura das aulas Para organizar este projeto, atribuímos de uma a quatro aulas para cada uma das etapas, mas sendo que você sinta a necessidade de utilizar mais ou menos tempo em determinadas atividades, prolongando assim o cronograma estimado, e sendo inclusive, importante para o desenvolvimento consistente do projeto, a depender do ritmo da turma. Elaboramos cada uma das aulas com uma estrutura que favorece a aprendizagem. Assim, iniciamos sempre com o que chamamos de “envolver”, momento da aula no qual buscamos propor atividades que instiguem os estudantes e levantem seus conhecimentos prévios, suas ideias acerca do tema e que promovam seu engajamento por meio de expe- riências lúdicas. Depois disso, seguimos para o momento “explorar”, no qual eles investigam os conteúdos novos, são apresentados a novas informações e as experimentam. E, para finalizar, temos o espaço do “refletir”, em que procuramos dar sentido a tudo o que foi vivido naquela aula, deixando os estudantes fazerem as conexões necessárias do que foi apresentado às suas vidas (o que pode ser feito em roda, conversando com um amigo ou até mesmo individualmente). 8 Documento de referência para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes de ensino no país, bem como das propostas pedagógicas das escolas, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) promove os alicerces a par- tir dos quais possa ser garantido a todos os estudantes um patamar comum de aprendizagens. Para isso, ela define aprendizagens essenciais, as quais visam assegurar o desenvolvimento de dez competências gerais, listadas abaixo: Disponível em <https://edusoft.com.br/gestao-educacao/conheca-as-10-competencias-gerais-da-bncc/>. Acesso em: 8 ago. 2021. Nesse contexto, os projetos integradores somam-se aos esforços de promover as competências gerais propostas pela BNCC, assumindo como diferencial o compromisso de realizar tais objetivos por meio de uma abordagem inter- disciplinar. Na presente obra, isso ocorre pela proposta de projetos que pressupõem a construção e a articulação de conhecimentos, experiências e atitudes relacionadas a diferentes áreas de conhecimento e a seus respectivos compo- nentes curriculares. É por meio dessas experiências educativas que os estudantes serão capazes de propor soluções para os desafios reais com os quais têm e terão que lidar, contexto essencial para que aconteça uma aprendizagem significativa, que “faça sentido” para eles. OS PROJETOS INTEGRADO RES E A BNCC https://edusoft.com.br/gestao-educacao/conheca-as-10-competencias-gerais-da-bncc/ 9 As áreas de conhecimento desenvolvidas nos projetos desta obra Esta coleção aborda duas das áreas de conhecimento referentes aos anos iniciais do ensino fundamental: Lin- guagens e Ciências Humanas. Compreendemos que essa escolha se justifica diante das demandas e dos desafios que o contexto contemporâneo de incerteza, de complexidade e de constantes e disruptivas mudanças engendra. A popularização da internet via avanço das novas tecnologias da informação e da comunicação, as novas formas de ser e interagir à luz da globalização das economias e das alterações das estruturas de acesso ao conhecimento e ao trabalho, dentre outras, tornam a contribuição dessas áreas ainda mais relevante. Assim, a área de linguagens e os componentes de Língua Portuguesa e Arte aqui explorados, ao tratar dos conhecimentos relativos à atuação dos indivíduos em práticas de linguagem, em variadas esferas da comunicação hu- mana, à medida que potencializam a capacidade de expressão tanto artística quanto linguística, ampliam as formas de participação dos estudantes na sociedade. Também permitem a eles o terreno de que precisam para, ao reconstruírem os significados sobre si mesmos e sobre o mundo social que os cerca, desenvolverem-se como sujeitos ativos, que in- teragem com outras pessoas por meio de palavras, imagens, sons e gestos. Por sua vez, a área de Ciências Humanas e seus dois componentes curriculares nos anos iniciais, História e Ge- ografia, contribuem para fornecer aos estudantes instrumentos que lhes permita analisar, interpretar e sistematizar a realidade de modo a alargar a compreensão sobre elas. As Ciências Humanas implicam o estudo das ações humanas, suas motivações, finalidades e significados, sendo fundamentais para o desenvolvimento de valores como respeito à di- versidade étnico-cultural e religiosa, tolerância, liberdade, bem como para a construção de um senso sólido de cidadania. Apresenta-se, a seguir, o quadro 1 com os projetos da obra, as competências específicas das duas áreas de co- nhecimento por eles exploradas. Além disso, também estão listadas, no quadro 2, as habilidades de cada um dos com- ponentes curriculares que foram desenvolvidas ao longo do trabalho. QUADRO 1 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 L I N G U A G E N S 1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidadesde participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. 3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. 4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. 5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos 10 QUADRO 1 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 C I Ê N C I A S H U M A N A S 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço. Ou seja, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. 3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. 4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas. Ou seja, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados 6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental. Além disso, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. QUADRO 2 - HABILIDADES BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 L I N G U A G E N S (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema. (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas. 11 QUADRO 2 - HABILIDADES BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 L I N G U A G E N S (EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. (EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes. (EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas. (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa. (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.). (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto. (EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia,textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras. (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido. (EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas. (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas. 12 QUADRO 2 - HABILIDADES BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 C I Ê N C I A S H U M A N A S (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos. (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas. (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos. (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vidacotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais. (EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura. (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios. (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana. Língua Portuguesa • Artes • História • Geografia QUADRO 2 - HABILIDADES BNCC PROJETO P1 P2 P3 P4 P5 L I N G U A G E N S (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade. 13 Existem diferentes etapas do processo de avaliação que podem integrar o trabalho com os estudantes, como ava- liações diagnósticas e formativas. Trata-se de uma classificação meramente didática, pois essas etapas estão interligadas e não devem ser separadas do processo mais global de ensino-aprendizagem, visto que devem ser contínuas e processuais. As avaliações diagnósticas estão presentes nos momentos de introdução de noções, conceitos e procedimentos de trabalho, possibilitando perceber aspectos relacionados às representações sociais e ao desenvolvimento dos estudantes em relação aos conteúdos a serem estudados, com o objetivo de otimizar as ações que serão realizadas posteriormente. Em nossa proposta, você a encontrará, sempre, na 1ª aula do projeto 1, na parte denominada “Envolver”. As avaliações formativas visam acompanhar o percurso do estudante, ou seja, os progressos e as dificuldades em seu processo de aprendizagem, visando à retomada e à adequação dos conteúdos em função das necessidades observadas. Para que o professor acompanhe o processo, a progressão da aprendizagem individual e do grupo-classe em cada projeto e mantenha todos os registros evolutivos bem organizados, é essencial que utilize as fichas de registros avaliativos disponibilizadas na conclusão de cada projeto. Dessa forma, poderá propiciar aos estudantes a continuidade de sua formação levando em conta suas características específicas e todos os objetivos da obra. O professor também poderá utilizar avaliações formais visando verificar a efetivação das competências e das habilidades previstas na obra com o intuito de promover o avanço dos estudantes. Avaliação diagnóstica Como os projetos integradores não demandam pré-requisitos dos estudantes, a avaliação diagnóstica se propõe apenas como uma ferramenta para levantar as eventuais lacunas que interfiram na compreensão dos estudantes para que possam participar com segurança das atividades propostas. Atente-se que a etapa “Envolver” é uma excelente oportunidade de, ao levantar os conhecimentos prévios das crianças, realizar a sua avaliação diagnóstica e fazer desse momento inicial a base para a avaliação formativa. Por isso, sempre que encontrar o ícone acima, perceberá que é hora de fazer a avaliação diagnóstica. Aproveite para esclarecer possíveis dúvidas dos estudantes, para que eles possam avançar na construção do seu conhecimento. Avaliação formativa e monitoramento de aprendizagem Professor, no decorrer de cada projeto, você encontrará dois momentos propostos para a avaliação formativa (Quadro de evolução sequencial de conteúdos, página 15) para que, durante a realização das atividades, você possa avaliar os estudantes, visto que elas retomam, aplicam e ampliam o conhecimento adquirido. Ela será a sua base para o acompanhamento do processo de aprendizagem dos estudantes, localizando dificuldades, propondo ajuda e fazendo ajustes. Para cada projeto, você poderá utilizar as tabelas seguintes como auxílio. Lembre-se de marcar apenas o que foi possível avaliar na 1ª avaliação formativa. 1ª avaliação formativa 2ª avaliação formativa Objetivos de aprendizagem: O estudante foi capaz de... Sim Em processo Não Sim Em processo Não fortalecer vínculos com os colegas de classe? reconhecer as aptidões dos colegas da turma? reconhecer suas próprias habilidades? avaliar sua participação em um trabalho coletivo? montar o mural coletivo? resolver, com autonomia, as atividades propostas no decorrer do projeto? trabalhar em grupo como cooperador e não como competidor? Projeto 1 AVALIAÇÃO 14 1ª avaliação formativa 2ª avaliação formativa Objetivos de aprendizagem: O estudante foi capaz de... Sim Em processo Não Sim Em processo Não identificar fatos e notícias falsas dividir grupos e escolher atividades de planejamento com autonomia? escrever um roteiro para o episódio do podcast? sintetizar o conhecimento? avaliar o produto do projeto? resolver, com autonomia, as atividades propostas no decorrer do projeto? trabalhar em grupo como cooperador e não como competidor? Projeto 3 1ª avaliação formativa 2ª avaliação formativa Objetivos de aprendizagem: O estudante foi capaz de... Sim Em processo Não Sim Em processo Não aplicar técnicas simples de enquadramento e de perspectiva para tirar fotografias documentais? compreender diferentes trabalhos presentes em sua comunidade, bem como os processos que compõem uma cadeia produtiva? reconhecer diferentes finalidades da fotografia? valorizar as diferentes profissões, reconhecendo sua importância para a sociedade? resolver, com autonomia, as atividades propostas no decorrer do projeto? trabalhar em grupo como cooperador e não como competidor? Projeto 4 1ª avaliação formativa 2ª avaliação formativa Objetivos de aprendizagem: O estudante foi capaz de... Sim Em processo Não Sim Em processo Não identificar suas origens? dividir grupos e escolher atividades de planejamento com autonomia? escrever o texto dentro da tipologia estudada? sintetizar o conhecimento? avaliar o produto do projeto? resolver, com autonomia, as atividades propostas no decorrer do projeto? trabalhar em grupo como cooperador e não como competidor? Projeto 2 15 1ª avaliação formativa 2ª avaliação formativa Objetivos de aprendizagem: O estudante foi capaz de... Sim Em processo Não Sim Em processo Não reconhecer a importância da vacinação para a comunidade? produzir coletivamente propostas de intervenção para incentivar as pessoas a tomarem vacinas? resolver, com autonomia, as atividades propostas no decorrer do projeto? trabalhar em grupo como cooperador e não como competidor? Projeto 5 Quadro de evolução sequencial de conteúdos A proposta que apresentamos contempla uma aula por semana. Assim sendo, os projetos poderiam ser distribuídos ao longo do ano letivo da seguinte maneira: Mês 1 Mês 2 Mês 3 Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Sem 6 Sem 7 Sem 8 Sem 9 Sem 10 Sem 11 Sem 12 P1 P2 M I - E Ap - Av M I I E E Ap - Av AD AF AF AD AF AF Mês 4 Mês 5 Mês 6 Sem 13 Sem 14 Sem 15 Sem 16 Sem 17 Sem 18 Sem 19 Sem 20 Sem 21 Sem 22 Sem 23 Sem 24 P3 M I I E E Ap Av M I AD AF AF AD Mês 7 Mês 8 Mês 9 Sem 25 Sem 26 Sem 27 Sem 28 Sem 29 Sem 30 Sem 31 Sem 32 Sem 33 Sem 34 Sem 35 Sem 36 P4 P5 E E Ap Av M I - E Ap - Av AF AF AD AF Legenda: Acolhimento Identidade e Diversidade Cultural Comunicação e autoconhecimento Saúde e Movimento Sustentabilidade e Cidadania Legenda: M: Motivação Av: Avaliação e Autoavaliação I: Investigação AF: Avaliação formativa E: Elaboração do Produto AD: Avaliação diagnóstica Ap: Apresentação 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. Este livro propõe modificar a educação através de metodologias ativas, que visam promover mais sentido à educação, fazendo com que os estudantes se engajem emseu próprio aprendizado. Os autores apresentam experiências pedagógicas com metodologias ativas, desde a educação básica ao ensino superior e também em formação continuada. BACICH, Lilian. Aprendizagem Baseada em Projetos Desafios da Sala de Aula em Tempos de BNCC. In: Inovação na Educação. [S. l.], 16 jan. 2019. Disponível em: <https://lilianbacich.com/2019/01/16/aprendizagem-baseada- em-projetos-desafios da-sala-de-aula-em-tempos-de-bncc/>. Acesso em: 8 ago. 2021. Esse artigo fala sobre os desafios encontrados na prática docente, especialmente pela necessidade de maior contextualização e dinamismo, além de promover o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. COSTA, Valéria. Aprendizagem baseada em problemas (PBL). Revista Távola Online, [s. l.], v. n. 5-3, 2011. Este artigo relata experiências de aplicações de metodologias ativas, mais especificamente a Aprendizagem Baseada em Projetos, de forma interdisciplinar entre acadêmicos. Como resultado desse trabalho, tem- se o desenvolvimento das capacidades analíticas e argumentativas, além de propiciar uma mediação de conflitos mais eficaz entre os participantes. JULIANO, Maria Cristina Carvalho; YUNES, Maria Angela Mattar. Reflexões sobre rede de apoio social como mecanismo de proteção de resiliência. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. XVII, n. 3, p. 135-154, jul.- set. 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/asoc/v17n3/v17n3a09.pdf>. Acesso em: 8 ago. 2021. Nesse texto as autoras ressaltam a importância das relações e suas redes, apontando para a necessidade humana das construções de vínculos afetivos que impactam tanto na saúde mental quanto na construção da resiliência. MAHONEY, J.L.; WEISSBERG, R.P.; GREENBERG, M.T.; DUSENBURY, L.; JAGERS, R.J.; NIEMI, K.; SCHLINGER, M.; SCHLUND, J.; SHRIVER, T.P.; VANAUSDAL, K.; YODER, N. Aprendizagem social e emocional sistêmica: promovendo o sucesso educacional para todos os estudantes da pré-escola ao ensino médio. Psicólogo americano, [S. l.], p. 1, 8 out. 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1037/amp0000701>. Acesso em: 08 ago. 2021. Esse texto revela o quanto é necessário haver ações sistêmicas de abordagem socioemocional nas escolas, principalmente envolvendo escola, família e comunidade. MARCUSCHI, L.A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. Esse livro discute questões de oralidade e letramento, mais especificamente, fala e escrita. O autor compreende a linguagem como um continuum, que tanto na fala ou na escrita retratam nossas relações sociais e não devem ser dicotomizadas. Além disso, o livro contém atividades prático-teóricas de retextualização. VINHA, Telma Pileggi; MORAIS, Alessandra de; TOGNETTA, Luciene Regina Paulino; AZZI, Roberta Gurgel; ARAGÃO, Ana Maria Falcão de; MARQUES, Carolina de Aragão Escher; SILVA, Lívia Maria; MORO, Adriano; VIVALD, Flávia Maria de Campo; RAMOS, Adriana de Melo; OLIVEIRA, Mariana Tavares Almeida; BOZZA, Thais Cristina Leite. Estudos em Avaliação Educacional. O Clima Escolar e a Convivência Respeitosa nas Instituições Educativas, São Paulo, v. 27N64, p. 96-127, 2016. Esse artigo relata um estudo feito sobre a melhora do clima escolar a partir de ações de intervenção para a melhoria da convivência. Reforça a necessidade de se criar espaços de diálogo e mediação de conflitos. https://lilianbacich.com/2019/01/16/aprendizagem-baseada-em-projetos-desafiosda-sala-de-aula-em-tempos-de-bncc/ https://lilianbacich.com/2019/01/16/aprendizagem-baseada-em-projetos-desafiosda-sala-de-aula-em-tempos-de-bncc/ https://lilianbacich.com/2019/01/16/aprendizagem-baseada-em-projetos-desafiosda-sala-de-aula-em-tempos-de-bncc/ https://www.scielo.br/pdf/asoc/v17n3/v17n3a09.pdf https://doi.org/10.1037/amp0000701 17PB 1a edição • São Paulo • 2021 colecao EU GOSTO − PROJETOS INTEGRADORES ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS ALECSANDRO DINIZ GRADUADO EM LETRAS: HABILITAÇÃO EM INGLÊS E PORTUGUÊS PELA PUC-SP (2012), ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL E EDUCADOR. LAURA BAGGIO GRADUADA EM LETRAS: HABILITAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA PELA PUC-SP (2012). CO-FUNDADORA DA VERSAR EDUCAÇÃO E COORDENADORA DE PROJETOS EDUCACIONAIS PELA FRANKLINCOVEY. TEM EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE EDUCAÇÃO, COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL. ALECSANDRO D INIZ LAURA BAGGIO ANO 1918 Direção Geral Wagner Bocianoski Joaquim Diretor Editorial Sandro Aloisio Silva Coordenação Geral Hachura Estúdio de Criação Coordenação de fluxo Diogo Oliveira Edição e Revisão Comunidade Professor Autor Projeto Gráfico e Capa Aline Benitez Foto Capa ViDI Studio/Shutterstock Montagem e Ilustrações Fábio T. Corrêa Diagramação Arte4 Ilustrações Tofu Ilustras Produção gráfica Giliard Andrade Lais Dantas FICHA CATALOGRAFICA Todos os direitos reservados: Editora BMH Eireli – CNPJ n.º 14.651.422/0001-31 Rua Maria Amélia Monteiro, n° 42, Vila Amélia São Paulo/SP - CEP 02630-060 Fone 55 11 3855-2100 www.editorabmh.com.br fnde@editorabmh.com.br Impressão e acabamento Oceano Indústria Gráfica e Editora Ltda. Rua Osasco, 644 – Rod. Anhanguera, km 33 CEP 07750-020 – Cajamar – SP CNPJ: 67.795.906/0001-10 Tel.: (11) 4446-7000 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada. ISBN 978-65-993950-9-3 (Aluno) ISBN 978-65-84501-10-2 (Professor) 1a edição • São Paulo • 2021 CNPJ 19.893.722/0001-40 Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570 Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br www.edocbrasil.com.br DECLARAÇÃO A eDOC BRASIL declara para os devidos fins que a ficha catalográfica constante nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as normas do Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a Lei Federal n. 10.753/03. É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) E87 Eu gosto: Projetos integradores: 5º ano / Alecsandro Diniz, Laura Baggio. – São Paulo, SP: BMH, 2021. – (Eu Gosto. Projetos Integradores; v. 2) Inclui bibliografia ISBN 978-65-993950-9-3 (Aluno) ISBN 978-65-84501-10-2 (Professor) 1. Ensino fundamental. 2. Interdisciplinaridade. 3. Projetos. I.Diniz, Alecsandro. II. Baggio, Laura. CDD 371.72 Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422 Coleção Eu gosto: Projetos Integradores Ensino Fundamental - Anos Iniciais Todos os direitos reservados © 2021 Editora BMH Eireli. http://www.editorabmh.com.br mailto:fnde@editorabmh.com.br mailto:contato@edocbrasil.com.br http://www.edocbrasil.com.br 1918 Caro estudante, Nesta obra, você encontrará propostas simples e claras, exercícios que vão lhe estimular a usar a criatividade, a expressar seus pensamentos, a expor aquilo que já sabe, a refletir sobre o que está sendo aprendido, a objetivar o que necessita aprender e a relacionar todas essas aprendizagens às experiências do seu cotidiano. Compreender os problemas do dia a dia e buscar as melhores soluções são competências que adquirimos por meio dos conhecimentos que vamos assimilando em nossa vida e que nos ajudam a viver num mundo melhor. Além disso, propomos atividades que deverão ser realizadas de diferentes formas e com diversos objetivos, individuais ou em grupo, afinal a escola é um espaço de convivênciae de trocas de saberes e é assim, participando, que você poderá exercer a autonomia e a capacidade de tomar decisões adequadas para resolver problemas e superar conflitos. Desejamos que seu percurso pelas páginas deste livro seja divertido e agradável. Os autores 2120 Projeto 1 – Criar memórias ....................................................................... 6 Aula 1 – Somos feitos de memórias ...................................................................9 Aula 2 – Nosso ano, nossa história ...................................................................13 Aula 3 – Para ficar na memória ........................................................................17 Sugestões para aprofundamento .....................................................................18 Projeto 2 – Lambe–lambe dos sonhos ................................................... 20 Aula 1 – A palavra é sonho ...............................................................................23 Aula 2 – Somos feitos de sonhos ......................................................................25 Aula 3 – Um sonho de sustentabilidade ..........................................................26 Aula 4 – Um sonho de justiça humana ............................................................29 Aula 5 – Produzindo lambe–lambes .................................................................31 Aula 6 – Estações de trabalho ..........................................................................34 Aula 7 – Apresentando o que aprendemos .....................................................36 Aula 8 – Avaliação e autoavaliação .................................................................38 Sugestões para aprofundamento .....................................................................39 2120 Projeto 3 – Acesso a todos ..................................................................... 40 Aula 1 – Ver o mundo de outra forma ............................................................43 Aula 2 – Conhecendo os tipos de deficiência ..................................................45 Aula 3 – Por lugares com mais acessibilidade! ................................................47 Aula 4 – Como demonstrar resultados de pesquisas por meio de gráficos? .........50 Aula 5 – Planejando uma pesquisa ..................................................................53 Aula 6 – Estações de trabalho ..........................................................................57 Aula 7 – Apresentando o que aprendemos .....................................................59 Aula 8 – Avaliação e autoavaliação .................................................................61 Sugestões para aprofundamento .....................................................................63 Projeto 4 – Debater é crescer ................................................................. 64 Aula 1 – Debater significa ouvir .......................................................................67 Aula 2 – O que são argumentos? .....................................................................69 Aula 3 – Argumentos contra o racismo ...........................................................73 Aula 4 – Estações de trabalho ..........................................................................76 Aula 5 – Apresentando o que aprendemos .....................................................80 Aula 6 – Avaliação e autoavaliação .................................................................81 Sugestões para aprofundamento .....................................................................83 Projeto 5 – Um prato bem feito ............................................................. 84 Aula 1 – Um bom alimento e de onde ele vem ...............................................87 Aula 2 – Comer bem ..........................................................................................91 Aula 3 – Apresentação, avaliação e autoavaliação .........................................94 Sugestões para aprofundamento .....................................................................95 Referências bibliográficas ...................................................................... 96 CO LO RF U EL S TU D IO /S H U TT ER ST O C K INTRODUÇÃO 2322 Criar memórias Questão norteadora Como construir boas memó- rias com nossos colegas de turma? Competências Gerais da BNCC 8. Conhecer-se, apreciar-se e cui- dar de sua saúde física e emo- cional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhe- cendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capa- cidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálo- go, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res- peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversida- de de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identi- dades, culturas e potenciali- dades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabili- dade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando de- cisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi- vos, sustentáveis e solidários. 6 Por que alguns acontecimentos ficam gravados na nossa memória? Será que é possível fazer alguma coisa para que lembremos com afeto dos momentos e pessoas que mais amamos? Bem, uma forma de responder a essa pergunta é pensando e planejando com antecedência momentos para nos conhecermos melhor, celebrarmos juntos etc. Dessa forma, é possível criar memórias com significado. Neste projeto, nós vamos fazer isso criando um calendário coletivo. Podemos começar? Como construir boas memórias com nossos colegas de turma? Acolhimento CRIAR MEMÓRIAS LU C K Y BU SI N ES S/ SH U TT ER ST O C K Família registrando passeio por meio de uma fotografia. 2322 Objetivos 1. Promover a interação entre os colegas de classe de modo a lhes permitir conhecer melhor uns aos outros, fortalecendo os vínculos pessoais entre eles; 2. estabelecer um ambiente na turma mais positivo, baseado no respeito mútuo, planejan- do coletivamente momentos de celebração para gerarem memórias de turma. Justificativa Todo ano escolar é o início de uma jornada que resultará em muitas memórias para educado- res e estudantes. Muitos fatores competem e podem colaborar para que essas sejam boas me- mórias e lembranças. Este projeto, além de oferecer aos estudantes a oportunidade de se conhecerem melhor, oferece-lhes experiências que podem contribuir para que construam expectativas e contex- tos mais favoráveis à formação de memórias positivas. Ao colaborarem na elabora- ção de um calendário coletivo, os estudantes poderão garantir que todos os aniversários sejam lem- brados e devidamente comemo- rados, que sejam antecipados e aguardados os eventos escolares, que haja celebrações simples cria- das pela própria turma no senti- do de aumentar a integração en- tre todos. 7 Objetivos 1. Interagir com seus colegas de sala para compreender melhor quem eles são e o que você pode fazer para ajudar a construir boas memórias com eles; 2. respeitar seus colegas de sala, reconhecendo e valorizando suas diferenças; 3. construir um calendário coletivo com datas importantes para a turma. Justificativa Todo ano escolar é o início de uma jornada que resultará em muitas memórias para nós. Muitos fatores podem colaborar para que essas sejam boas lembranças. Este projeto, além de oferecer a oportunidade a vocês de se conhecerem melhor, também criará experiências que contribuem para nos ajudar a construir memórias positivas. Ao colaborarmos na elaboração de um calendário coletivo, poderemos garantir que todos os aniversários sejam lembrados, que os eventos sejam previstos e aguardados, que haja celebrações simples criadas pela própria turma no sentido de aumentar a integração entre todos e muito mais. Competências e habilidades da BNCC Competências gerais: 8, 9 e 10. Competências específicasde Linguagens: 3 e 6. Competências específicas de Ciências Humanas: 1 e 4. Habilidades de Língua Portuguesa: (EF15LP03), (EF15LP04) e (EF35LP20). Habilidade de História: (EF05HI08). Materiais • Caixa de som. • Lápis, canetinhas ou gizes de cera. 2524 Orientações Professor, os materiais lista- dos nesta página serão usados no decorrer do projeto. Você terá, nas páginas iniciais de cada aula, quais deles serão utilizados em cada momento. Caso prefira, já organize este material antecipa- damente. Em relação ao produto final, fizemos uma sugestão principal, mas listamos outras opções para que você possa escolher a que mais se adequa à realidade da sua escola. Cronograma Etapas Número de aulas propostas Motivação e investigação 1 aula Elaboração do produto 1 aula Apresentação, avaliação e autoavaliação 1 aula *Tempo de aula estimado em 50 minutos. 8 • Fita crepe. • Cola. • Cartolinas. Produto Calendário coletivo da turma. Há outros produtos que podem vir a ser alternativas para o desfecho do projeto, as quais incluem: • criação de um calendário online para ser compartilhado em diferentes aparelhos eletrônicos; • criação de um planner impresso ou agenda escolar. IR IN A S TR EL N IK O VA /S H U TT ER ST O C K 2524 Aula 1 – Somos feitos de memórias • BNCC: (EF05HI08), (EF15LP03) Objetivos • Refletir sobre as memórias; • conhecer melhor os colegas de classe; • identificar os meses do ano. Materiais necessários • Lápis, canetinhas ou gizes de cera. Passo a passo Envolver (15 minutos) 1. Inicie a aula pedindo para os estudantes abrirem o Livro do Estudante e lerem o texto ini- cial sobre as memórias. De- pois, oriente-os a responder as questões da Atividade 1. 2. Uma vez que todos tenham respondido, organize a turma em círculo e promova uma conversa para que os estudan- tes possam se conhecer. Siga o roteiro para a brincadeira: • Um estudante deve ficar sen- tado no centro do círculo, com os outros à sua volta. • O professor, de fora do círculo, vai fazer as perguntas da Ati- vidade 1 em voz alta. • Os estudantes cuja resposta for igual à resposta do estu- dante no centro, devem se en- contrar e formar pares. • Quem não fizer um par fica- rá no centro do círculo e res- ponderá a próxima pergunta. • Repita o procedimento até que todas as perguntas te- nham sido respondidas pela turma. 9 Somos feitos de memórias1 Durante o ano, você viverá diversos momentos com seus colegas de turma. Vocês aprenderão coisas novas, brincarão juntos, participarão de eventos na escola, dentre muitas outras atividades. Ao final, vocês terão certamente muitas memórias de tudo que aconteceu. Para aumentarmos nossas chances de fazer com que essas memórias sejam boas, vamos iniciar este projeto conhecendo mais uns aos outros, pensando nos meses do nosso calendário e identificando memórias, tanto as que já passaram e que ainda vão ser construídas. Atividade 1 Responda às questões abaixo para se preparar para a atividade em grupo: 1 Qual é a sua cor favorita? Resposta pessoal. 2 Em que mês você faz aniversário? Resposta pessoal. 3 Você comemora a Páscoa? Resposta pessoal. 4 Quantos irmãos/irmãs você tem? Resposta pessoal. 5 Qual é seu desenho ou série favorito(a)? Resposta pessoal. 6 Qual é o seu feriado favorito? Resposta pessoal. 2726 Explorar (20 minutos) 1. Direcione os estudantes à Ati- vidade 2 do Livro do Estudan- te. Eles devem, antes de ler o texto, responder as questões para mapear os seus conheci- mentos prévios sobre os me- ses do ano. 11 • JANEIRO O nome deriva de Jano (Ianuarius, em latim). A palavra latina ianua significa “porta”, e o mês de janeiro representa justamente a entrada para um novo começo, um novo ano. • FEVEREIRO O termo vem do latim februmm, que significa “purificar”. É baseado também em um ritual de purificação romano, chamado februa, que acontecia sempre no 15º dia desse mês no antigo calendário criado pelos romanos. • MARÇO A inspiração foi o deus da guerra, Marte. No hemisfério norte, esse período corresponde ao início da primavera, época boa para o começo de campanhas militares. • ABRIL Existem duas versões mais aceitas. Uma é que o mês vem de aperire, “abrir” em latim, o que lembraria a primavera e o desabrochar das flores. A outra versão vem de uma comemoração sagrada, aprilis, feita para Vênus, a deusa do amor. • MAIO Nome baseado em comemorações que honravam deusas romanas identificadas com a primavera e o crescimento de plantas e flores, Maia e Flora. As celebrações ocorriam no primeiro dia desse mês. • JUNHO Outro mês com divergências sobre a origem do nome. Uma versão aponta que seria uma homenagem a Juno, deusa romana protetora da família e dos partos. Outra teoria diz que deriva do nome de um clã romano chamado Junius. • JULHO No primeiro calendário romano, era chamado de quintilis, pois era o quinto mês do ano. Séculos depois foi rebatizado em homenagem ao grande líder romano Júlio César. • AGOSTO Como era o sexto mês do ano no velho calendário romano, recebia o nome de sextilis. Também foi rebatizado para homenagear outro grande líder, Augusto, que se tornou o primeiro imperador romano. • SETEMBRO A DEZEMBRO Para esses meses faltou inspiração… Setembro vem de septem, que significa “sete”; outubro, de octo “oito”, e assim por diante. Super interessante. Como foram escolhidos os meses do ano? Disponível em: <https://super.abril. com.br/mundo-estranho/como-foram-escolhidos-os-nomes-dos-meses/>. Acesso em: 04 ago. 2021. 10 Atividade 2 Antes da leitura, vamos descobrir o que você conhece sobre os meses do ano? Responda às questões a seguir: 1 Quantos meses tem um ano? Espera-se que o estudante responda 12 meses. 2 Para que usamos os calendários? Espera-se que o estudante responda que é para organizar o tempo. 3 Você sabe por que os meses têm os nomes que eles têm? Espera-se que o estudante responda que o nome dos meses são baseados nos deuses romanos. 4 O calendário que usamos atualmente foi baseado em algum calendário antigo? Elabore uma hipótese para responder a essa questão. Espera-se que o estudante responda que o calendário que usamos possivelmente é baseado no antigo calendário gregoriano. Como foram escolhidos os nomes dos meses? O calendário que usamos hoje é uma evolução do antigo calendário romano, no qual vários meses foram batizados com nomes de deuses. O primeiro calendário romano tinha só dez meses e ia de março a dezembro. Depois, foram acrescentados janeiro e fevereiro e, nessa época, os 12 meses já haviam sido batizados com praticamente todos os nomes que usamos hoje. As exceções foram julho e agosto, que receberam esses nomes centenas de anos depois. Desse modo, os líderes romanos Júlio César e Augusto foram os últimos a serem homenageados no calendário. EL LE N M /S H U TT ER ST O C K 2726 2. Solicite que os estudantes fa- çam a leitura compreensiva do material: leiam sublinhan- do as palavras desconhecidas sem buscar no dicionário, ten- tem descobrir um possível si- nônimo para cada uma delas e, somente ao terminar essa leitura, busquem no dicionário o sinônimo, confirmando ou refutando o significado pensa- do. Em seguida, peça aos es- tudantes para realizarem a lei- tura em voz alta, atentando-se para as pontuações. Durante a leitura, esclareça as possíveis dúvidas. 11 • JANEIRO O nome deriva de Jano (Ianuarius, em latim). A palavra latina ianua significa “porta”, e o mês de janeiro representa justamente a entrada para um novo começo, um novo ano. • FEVEREIRO O termo vem do latim februmm, que significa “purificar”. É baseado também em um ritual de purificação romano, chamado februa, que acontecia sempre no 15º dia desse mês no antigo calendário criado pelos romanos. • MARÇO A inspiração foi o deus da guerra, Marte. No hemisfério norte, esse período corresponde ao início da primavera, época boa para o começo de campanhas militares. • ABRILExistem duas versões mais aceitas. Uma é que o mês vem de aperire, “abrir” em latim, o que lembraria a primavera e o desabrochar das flores. A outra versão vem de uma comemoração sagrada, aprilis, feita para Vênus, a deusa do amor. • MAIO Nome baseado em comemorações que honravam deusas romanas identificadas com a primavera e o crescimento de plantas e flores, Maia e Flora. As celebrações ocorriam no primeiro dia desse mês. • JUNHO Outro mês com divergências sobre a origem do nome. Uma versão aponta que seria uma homenagem a Juno, deusa romana protetora da família e dos partos. Outra teoria diz que deriva do nome de um clã romano chamado Junius. • JULHO No primeiro calendário romano, era chamado de quintilis, pois era o quinto mês do ano. Séculos depois foi rebatizado em homenagem ao grande líder romano Júlio César. • AGOSTO Como era o sexto mês do ano no velho calendário romano, recebia o nome de sextilis. Também foi rebatizado para homenagear outro grande líder, Augusto, que se tornou o primeiro imperador romano. • SETEMBRO A DEZEMBRO Para esses meses faltou inspiração… Setembro vem de septem, que significa “sete”; outubro, de octo “oito”, e assim por diante. Super interessante. Como foram escolhidos os meses do ano? Disponível em: <https://super.abril. com.br/mundo-estranho/como-foram-escolhidos-os-nomes-dos-meses/>. Acesso em: 04 ago. 2021. https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foram-escolhidos-os-nomes-dos-meses/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foram-escolhidos-os-nomes-dos-meses/ 2928 3. Peça aos estudantes para res- ponderem individualmente as questões da Atividade 3, a respeito de boas memórias: uma que já tenham vivido e outra que esperam viver ain- da neste ano. Depois, divi- da-os em duplas e diga-lhes para compartilharem o que escreveram. Refletir (15 minutos) 1. Escreva na lousa a pergun- ta norteadora do projeto: “Como construir boas me- mórias com nossos colegas de turma?” Explique que, neste projeto, os estudantes apren- derão como responder a essa pergunta por meio da criação de um calendário coletivo. 2. Peça para um estudante vo- luntário escrever a pergunta em um cartaz e deixe-o em um lugar visível de modo que a questão possa ser retomada no início de todas as aulas do projeto. Cuide dos afetos Certifique-se de levan- tar as informações sobre os aniversários de todos outros professores/funcio- nários da escola mais próxi- mos das crianças. Essas in- formações serão usadas na próxima aula. 12 Atividade 3 1 Lembre-se de uma memória boa para você. a) Onde você estava? b) Quem estava com você? c) O que estava fazendo? d) Em qual mês isso aconteceu? 2 Agora, pense em um acontecimento que você espera viver ainda neste ano e que se tornará uma boa memória. a) Onde você espera que isso aconteça? Resposta pessoal. b) Com quem você estará? Resposta pessoal. BN P D ES IG N S TU D IO /S H U TT ER ST O C K Traga para próxima aula um calendário: precisaremos dele para o nosso trabalho. TAREFA DE CASA 2928 Aula 2 – Nosso ano, nossa história • BNCC: (EF05HI08) Objetivos • Trabalhar com as diversas ope- rações de matemática; • conhecer um pouco mais so- bre seus colegas; • planejar uma lista de tarefas para atingir uma meta coletiva. Materiais necessários • Lápis, canetinhas ou gizeses de cera; • materiais criativos: lantejoulas, cola colorida; • cartolinas; Professor, deixe a cartolina di- vidida ao meio, contando os 12 meses do calendário. Além disso, prepare-a com a grade dos dias do mês já divididos. Passo a passo Envolver (15 minutos) 1. Inicie a aula conversando com os estudantes sobre as aprendizagens adquiridas até o momento sobre o calendá- rio. Retome as diferentes fun- ções de um calendário em di- versas atividades. Sugerimos levantar as seguintes ques- tões: Para que serve um ca- lendário? Qual a utilidade de um calendário em nossa casa? E na escola? Como um calendário pode ser útil na sala de aula? O que podería- mos colocar nesse calendá- rio? Faríamos semanal, men- sal ou anual? Permita que os estudantes elaborem hipó- teses sobre estes períodos e cheguem a conclusão que, o mensal é o mais propício, pois abarca um tempo maior de comemorações. 2. Comunique aos estudantes que, neste Projeto, irão mon- tar um calendário da turma. Mas, para que esse calendá- rio possa ser feito, precisam levantar algumas informações. 13 O LG A S AY U K/ SH U TT ER ST O C K PO LL Y G RI M M /S H U TT ES RT O C K 1 Coletem os dias de aniversário dos seus colegas e registrem essas datas no Rascunho de Calendário. Não se esqueça de anotar o nome. 2 Escolham uma cor para representar os aniversários. Qual cor vocês escolheram? Resposta pessoal. 2 Nosso ano, nossa história O hábito de registrar os dias do ano é muito antigo e ajuda os seres humanos a realizarem inúmeras atividades. Nesta aula, você começará refletindo sobre do que é composto e para que serve um calendário e, em seguida, trabalhará junto com seus colegas para levantar datas importantes e registrá-las em um calendário coletivo. Assim, você e sua turma poderão visualizar momentos especiais para construírem boas memórias. Atividade 1 Estação 1: Aniversários 3130 FO XY IM A G E/ SH U TT ER ST O C K 14 3 Perguntem aos colegas se eles celebram os próprios aniversários. Isso porque, em algumas religiões, as pessoas não costumam comemorar essa data. É importante que nós respeitemos isso, já que todos nós temos o direito de sermos diferentes e é justamente essa diversidade que faz o Brasil ser um país tão rico culturalmente. 4 Pensem em algumas formas simples para celebrar o aniversário dos colegas que costumam fazer isso. O que pode ser organizado? Registre as ideias. Resposta pessoal Estação 2: Eventos Escolares 1 Consultem o calendário da escola, perguntem ao seu professor e aos funcionários sobre as datas importantes durante o ano. Registre-as no Rascunho de Calendário. 2 Escolham uma cor para representar os eventos escolares. Qual cor vocês escolheram? Resposta pessoal. Estação 3: Celebrações da Turma Boas memórias também podem ser o resultado de uma preparação de eventos combinados. Explorar (25 minutos) 1. Divida os estudantes em gru- pos de 4 e apresente as Es- tações de Trabalho. Diga que cada uma delas terá uma fun- ção diferente. Escreva na lou- sa: ANIVERSÁRIOS, EVENTOS ESCOLARES, CELEBRAÇÕES DA TURMA e TEMA LIVRE. 2. Antes de indicar a função de cada integrante, pergunte a turma o que deverá ser reali- zado em cada ESTAÇÃO. Em seguida, informe o que será realizado em cada uma dessas funções. As pessoas responsáveis pela estação: • ANIVERSÁRIOS, devem coletar datas de aniversário e nomes dos colegas da turma para marcar no calendário; • EVENTOS ESCOLARES, consul- tar o calendário da escola e o professor para anotar a data dos eventos importantes; • CELEBRAÇÕES DA TURMA, pensar em celebrações dife- renciadas para realizar duran- te o ano. • TEMA LIVRE, pensar em ou- tros tipos de datas, como fe- riados, dias de prova, eventos religiosos e até mesmo fases da lua. Na Estação 4, Tema livre, caso a escola tenha a possibilidade de utilizar internet, sugerimos a criação de um mural intera- tivo – o Padlet – ferramenta digital que permite o compar- tilhamento de fotos, vídeos, áudios, produção de textos entre outras funcionalidades, para impulsionar o projeto de criação de datas comemorati- vas importantes, de forma co- laborativa entre os estudantes. 3130 15 1 Pensem em algumas datas para inserir Celebrações da Turma, ou seja, dias em que vocês se organizarão para fazer atividades diferentes! Aqui estão algumas sugestões: • Dia do lanche coletivo. • Sessão de cinema. • Dia de jogos diferentes. • Dia da música/dança. • Campeonato de bolinha de gude ou de outra brincadeira. • Dia da pipoca. • Troca de livro ou recital de poemas. • Dia do brinquedo. • Diade uma ação que pode ajudar a comunidade. 2 Quais celebrações vocês escolheram? Registrem-nas no Rascunho de Calendário. 3 Escolham uma cor para representar as Celebrações da Turma. Qual cor vocês escolheram? Resposta pessoal. Estação 4: Tema Livre 1 Discutam com os seus colegas de Estação e, juntos, pensem em outras datas que podem ser registradas no calendário coletivo da turma, como início das estações do ano; aniversário dos funcionários da escola; férias; épocas de chuva; fases da lua etc. Depois, registrem suas ideias abaixo. a) Que datas escolheremos para registrar no nosso calendário coletivo? Resposta pessoal. BP N D ES IG N S TU D IO /S H U TT ER ST O C K 3. Peça aos estudantes para rea- lizarem o levantamento de da- tas na Atividade 1 do Livro do Estudante, onde há um Ras- cunho de Calendário. Depois, faça uma socialização das res- postas que encontraram. 4. Dê as cartolinas referente a dois meses para cada grupo se responsabilizar. Estações: Aniversários Eventos Escolares Celebrações da turma Tema livre Estudante 1 Estudante 2 Estudante 3 Estudante 4 3332 16 b) Por que escolhemos essas datas? Resposta pessoal. c) Onde e como podemos encontrar informações sobre essas datas? Resposta pessoal. 2 Escolham uma cor para representar as datas do Tema Livre. Qual cor vocês escolheram? Resposta pessoal. Atividade 2 • Preencha o Plano de Ação abaixo para ajudar seu grupo a se organizar e realizar todas as atividades necessárias para construir o calendário coletivo da turma: Modelo de Plano de Ação Objetivo Meta Gestor do Plano Plano de Ação O que deve ser feito Quem fará Até quando deve ser feito Status Refletir (10 minutos) 1. Oriente os estudantes a orga- nizarem as tarefas que ainda precisam ser feitas na Ativi- dade 2 do Livro do Estudante. Envolva a comunidade Faça uma cópia do calen- dário criado para os pais e para os estudantes, de modo que possam acompanhar os eventos importantes. Para ser mais perseverante Para que os estudantes não desanimem, caso os even- tos não possam acontecer, estimule-os a remarcar as datas ou a criar um novo evento. Encarando mudan- ças de planos, os estudan- tes podem aceitar as adver- sidades, mas sem deixar de ser perseverantes quando os planos não dão certo. 3332 17 3 Para ficar na memória Com as datas importantes que começamos a listar na aula anterior e as ideias que tivemos, nesta aula, nós criaremos o calendário coletivo da nossa turma! Isso nos ajudará a dar atenção aos momentos em que podemos construir memórias boas com nossos colegas. Além disso, nós também pensaremos sobre o que aprendemos, como participamos e como nos sentimos ao longo do projeto. Por último, ainda avaliaremos o calendário coletivo que construímos juntos! Atividade 1 Responda às questões em seu caderno. 1 O que o projeto me ensinou sobre como criar boas memórias? 2 Quais foram minhas principais contribuições e em que pontos eu poderia ter sido melhor? 3 Como eu me senti durante a realização do projeto? E agora que ele está concluído? 4 O que eu mais gostei no calendário elaborado pelo meu grupo e do calendário da turma? W H AT IS M Y N A M E/ SH U TT ER ST O C K Respostas pessoais. Aula 3 – Para ficar na memória • BNCC: (EF35LP20) Objetivos • Montar um calendário coletivo; • avaliar seus esforços e seus aprendizados ao longo do projeto; • nomear sentimentos em dife- rentes etapas de um trabalho; • avaliar sua participação em um trabalho coletivo. Materiais necessários • Lápis, canetinhas ou gizes de cera; • Cartolinas. Passo a passo Envolver (20 minutos) 1. Inicie a aula pedindo aos estu- dantes que retomem seus gru- pos para finalizarem a criação do calendário coletivo. Possi- bilite que trabalhem de ma- neira autônoma. Circule pela sala de aula e ajude-os apenas quando julgar necessário. Explorar (20 minutos) 1. Assim que todos os trabalhos no calendário forem finaliza- dos, peça aos estudantes que apresentem os seus calendá- rios, contando aos colegas so- bre todas as datas presentes. Cada grupo deve falar sobre os meses que ficou responsável. 2. Celebre com eles a realização e finalização do calendário co- letivo e direcione-os para o Li- vro do Estudante, onde de- verão realizar a Atividade 1, de avaliação e autoavaliação. Há uma questão para cada um dos pilares da coleção: Proje- to – Trabalho em Equipe - Sentimentos – Produto. Refletir (10 minutos) 1. Organize a turma em círculo e promova uma conversa compar- tilhada a partir das questões que responderam na Atividade 1. Estimule todos os estudantes a darem suas contribuições, mas não os force a participar. É es- sencial que eles escolham por conta própria compartilhar suas respostas, já que isso dá condi- ções para que tenham mais ini- ciativa e autonomia. Projeto Trabalho em equipe Sentimentos Produto O que eu aprendi ao longo do projeto? Como eu participei? Como eu me senti? Qual foi o resultado final? Aumente a diversão Faça a apresentação ser como um programa de TV. Deixe um estudante como o apresentador e vá trocando os estudantes para apresentar cada mês. 3534 SUGESTÕES PARA APROFUNDAMENTO 18 Filme, vídeo e animação. • Medidas de tempo: semana, mês e ano – Calendário. Resumo animado. A animação explora como um calendário é elaborado, explicando resumidamente a contagem de tempo das semanas, meses e anos. Extraído do Canal FitrihadiTV, todos os direitos reservados à FitrihadiTV. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LNw89F2YahE>. Acesso em: 04 ago. 2021. • Changing Batteries – The Saddest Story 3D Animation. O vídeo retrata uma história emocionante de uma idosa que vivia sozinha e ganhou um robô como companhia, juntos eles constroem belas memórias. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=j_KT_c22fiU>. Acesso em: 02 ago. 2021 • Dentro da Caixinha. Diretor: Guilherme Reis 2016 – Fantasia/Musical – 44 min, LIVRE Arthur, Laura e João são três irmãos que vão passar as férias na casa da avó. Munidos de celulares e videogames, eles veem seus planos de se divertirem com as tecnologias frustrados quando uma tempestade provoca uma queda de energia. Ao ver seus netos entediados, a avó Neusa revira seu baú de lembranças e surpreende as crianças com as divertidas brincadeiras de roda. • Árvore das lembranças. (Contada por Britta Teckentrup) Uma história delicada e tocante, que celebra a vida e nos ajuda a resgatar as doces lembranças daqueles que amamos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UXhdYMUNSjg>. Acesso em: 04 ago. 2020. Obras • Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque. Belo Horizonte: Autêntica infantil e juvenil, 2017. Chico Buarque ensina sobre coragem e superação na história da garotinha amarela de medo, que pode ajudar os estudantes no enfrentamento de seus receios. Sugestões para aprofundamento Professor Aprofunde seus conheci- mentos: • Texto “Tem clima para aprender?” de Bianca Oliveira e Fernanda Salla. Disponível em: <https:// n o v a e s c o l a . o r g . b r / c o n teudo/1931/tem-clima-para- aprender>. Acesso em: 9 ago. 2021. Esse texto apresenta breve- mente a importância do clima escolar, de se criar harmonia entre estudantes e estudan- tes e professor e estudantes, estabelecendo valores, atitu- des e sentimentos partilhados por todos. • Os professores que tivemos e a formação da nossa identi- dade como docentes: um en- contro com nossa memória. As poucas mudanças no mo- delo de transmissão/recepção, usado por muitos professores em suas salas de aula, levaram- -nos a questionar a influência dos professores que tivemos na nossa formação profissional. Mesmo que os cursos de licen- ciatura enfatizem teorias mais modernas de ensino e aprendi- zagem, os professores acabam assumindo a posição de seus antigos professores. Observa- mos que a formação do pro- fessor não se dá exclusivamen- te na licenciatura, mas durante toda a sua vida escolar
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