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MUSCULO LISO

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Aula 4
Excitação e contração do musculo liso
ONDE ESTÁ PRESENTE?
- alguns podem estar ancorados a estrutura óssea
- eretor de pelo
- sistema de órgãos
- paredes dos órgãos ocos como estomago, intestino, útero
- paredes dos vasos, sistema urinário, respiratório, reprodutor, olhos e pele
TIPOS DE MUSCULOS LISOS
1. Dimensões físicas
2. Organização em feixes e folhetos
3. Resposta a diferentes tipos de estímulos: característica química interfere
4. Característica da inervação
5. Funções processo digestivo até musculo alvéolo pulmonar
2 GRANDES TIPOS
1. MUSCULO LISO MULTIUNITÁRIO
2. MUSCULO LISO UNITÁRIO
M. LISO MULTIUNITÁRIO
- fibras separadas e discretas
- cada fibra opera independentemente da outra
- inervada por uma única terminação nervosa (= m. esquelético)
- superfície externa (=m.e): são recobertas por membrana com colágeno e glicoproteínas (isola as fibras uma das outras)
- cada fibra se contrai independente da outra
- inervação SNA ou hormônios:
 » mm ciliar do olho/íris do olho/ mm piloeretores
MM LISO UNITÁRIO
- fibras que se contraem juntas como uma única unidade
- fibras dispostas em folhetos ou feixes
- denominadas: mm liso sincicial ou mm liso visceral
- membranas aderidas entre si e ligadas por muitas junções comunicantes íons fluem livremente
- fibras contraem em conjunto força de contração maior do que as dos mm esqueléticos
- encontrado em: paredes viscerais, trato gastrointestinal, ductos biliares, ureteres, útero e vasos sanguíneos
MECANISMO CONTRÁTIL DO MM LISO
- filamentos de actina e miosina
- não contem troponina
- ativas pelo cálcio e ATP degradados a ADP (=ME)
- encurtamento entre os corpos densos: atração 
BASE FÍSICA DA CONTRAÇÃO MM
- não possui arranjo estriado como o mm esquelético
- filamentos de actina ligados aos corpos densos
- alguns corpos densos estão ligados a membrana celular e outros dispersos no interior da célula
- entre os filamentos de actina filamentos de miosina
- pontes cruzadas: polarização lateral e que se dobram em direções opostas, permitindo um contração que diminui o tamanho do musculo em ate 80% 
- enquanto m. esquelético reduz em 30%
MM LISO E MM ESQUELÉTICO
- contração:
» m esquelético: rápida
» m liso: tônica e prolongada (durando ate dias)
- 1/10 a 1/300 energia é necessária para o liso em comparação ao esquelético
- início da contração do m. liso é muito mais lento
- baixa frequência de ciclos das pontes cruzadas de miosina: fração de tempo que as pontes cruzadas se mantem ligadas aos filamentos de actina é determinante na força de contração no MM liso que é muito elevada
- devido menor atividade das Atpases prolongando a duração da contração.
- baixar energia necessária para manter a contração:
» 1 ATP para cada ciclo de contração
» longos ciclos de contração e descontração
» contração tônica da bexiga, vesícula biliar e intestinos
- lentidão do início e relaxamento:
» 50 a 100 ms após excitação inicia-se a contração
» 0,5s a 3s para relaxamento
» 30x mais prolongada do que o esquelético
FORMA MÁXIMA DE CONTRAÇÃO 
- 4 a 6 kg/cm² liso
- 3 a 4 kg/cm² esquelético
- períodos prolongados de conexão das pontes cruzadas de miosina com actina
MECANISMO DE TRAVA
- força de contração muito maior no MM liso
- trava prolongada e com menor nível de energia necessário
- pode manter-se por horas com pouca energia
- sinal nervoso ou hormonal prolongado é necessário
ESTRESSE RELAXAMENTO E ESTRESSE RELAXAMENTO REVERSO
- capacidade de restabelecimento da mesma força inicial após um longo encurtamento ou prolongamento
- exemplo bexiga urinaria
- mantendo a mesma pressão no interior do órgão evitando a flacidez
REGULAÇÃO DA CONTRAÇÃO PELOS ÍONS C++
- estimulo inicial é aumento intracelular de cálcio 
- ocorre por estimulação nervosa, hormonal ou pelo próprio estiramento da fibra, ou até mesmo por uma alteração química da fibra
COMBINAÇÃO DE ÍONS Ca
- ao invés da troponina, fibras mm lisas possuem uma proteína CALMODULINA (CML)
- calmodulina: ativa as pontes cruzadas da miosina
1. Íons Ca se ligam a CML
2. Complexo CML-Ca ativado se une a miosina e ativa a miosina quinase (MLCK)
3. Uma das cadeias leves de cada cabeça de miosina (cadeia reguladora MLC) é fosforilada em resposta a miosina quinase, fazendo ocorrer a conexão actina miosina
FIM DA CONTRAÇÃO
- fosfatase da miosina desfosforiliza a cabeça da miosina
- quando os níveis de Ca baixam o processo é revertido pela fosfatase da miosina, que desfosforiliza a cabeça da miosina
CONTROLE NERVOSO E HORMONAL DA CONTRAÇÃO DO MM LISO
- mm lisos podem ser estimulados por 2 sistemas:
» sistema nervoso
» sistema hormonal
» por estiramento
- isso deve-se a presença de inúmeros receptores proteicos que pode inicia e inibir as contrações
CONTROLE NERVOSO
- fibras nervosas autonômicas ramificam-se no topo das fibras
- não fazem contato direto com fibras mm lisas, mas forma junções difusas
- 2 neurotransmissores: acetilcolina e nor-epinefrina
- secretadas por fibras nervosas diferentes
- enquanto uma estimula a outra inibe
- receptores: excitatórios e inibitórios
SUBSTANCIAS EXCITATÓRIAS E INIBITÓRIAS
- acetilcolina: excitatória para fibras lisas em alguns órgãos e inibitórios para outros
- nor-epinefrina: geralmente inibe as fibras que a acetilcolina estimula e vice versa
- depende do tipo de receptor haverá excitação ou inibição pelo neurotransmissor
CONTRAÇÃO DO MM LISO
POTENCIAIS DE ONDA LENTA
ESTIRAMENTO MUSCULAR
- velocidade de peristaltismo depende do tipo de alimento que ta ali dentro
FATORES QUÍMICOS TECIDUAIS
- falta/excesso de oxigênio vasodilatação para que a hemácia consiga efetuar uma troca mais efetiva
POTENCIAL DE PONTA
- Duração rápida 
POTENCIAL EM PLATÔ
- Em vez de rápida repolarização da membrana (ponta) ocorre um retardo da repolarização em ate 1000milissegundos 
- Permite a contração prolongada
REFERÊNCIAS 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.

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