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Assistência a gestante no Pré Natal de Baixo Risco

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Daniella	Machado	
	 	 	 	 	 										 	 		 	 	 	 					TURMA	XXVI	
 
 1 
 
Habilidades em Procedimentos III: Módulo 1 
Assistência a gestante no Pré Natal de Baixo Risco: Saúde da mulher, 
sexualidade humana e planejamento familiar 
Objetivo do pré-natal: preconizar erros (como convulsão-eclâmpsia) 
 
Diagnóstico 
Teste rápido de Gravidez. 
Atraso menstrual: Teste Imunológico de Gravidez (TIG), solicitado pelo médico e enfermeiro. 
A dosagem de gonadotrofina coriônica humana (hCG) para o diagnóstico precoce da gravidez, podendo 
ser detectado entre 8-11 dias após a concepção. Atingindo um pico entre 60-90 dias, a maioria tem sensibilidade 
para detecção de gravidez entre 25-30 mUI/ml. Níveis menores que 5 são negativos e acima de 25 mUi/ml são 
considerados positivos. 
 
Transluscência nucal: (11-13 semanas) 
 Acúmulo de líquido sob a pele atrás do pescoço fetal, sendo possível identificar complicações, como 
Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Edwards. Possível detectar também ingurgitação da mitral 
e ângulo facial. 
 
Sinais de presunção de gravidez 
 
Atraso menstrual 
Manifestações clínicas: náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da 
frequência urinária e sonolência. 
Modificações anatômicas: aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de 
Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal, aumento do volume 
abdominal. 
 
Sinais de probabilidade 
• Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do volume – sinal de Osiander. 
• Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pulsação da artéria vaginal). 
• Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia 
após a fertilização, *algumas enfermidades aumentam o HCG. 
 
Sinais de certeza 
Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF) que são detectados pelo sonar a partir de 
12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas. 
Percepção dos movimentos fetais (16-20 semanas). 
 
Ultrassonografia 
A ultrassonografia transvaginal com perfil bioquímico deve ser realizada entre 12-14 semanas, a obstétrica 
deve ser realizada a partir de 12 semanas e a morfológica (3º trimestre) entre 22-24 semanas. Devendo medir o 
comprimento cabeça-nádega para determinar idade gestacional. 
A partir da 15ª semana a estimativa da idade gestacional será feita pela medida do diâmetro biparietal. 
Transvaginal: com apenas 4-5 semanas e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 
6 semanas gestacionais. 
Cartão da Gestante com a identificação, número do cartão nacional da saúde, hospital de referência para o 
parto e as referências sobre este. 
Calendário de vacinas e suas orientações. Solicitação dos exames de rotina. 
Aborto: até 22 semanas da gravidez. 
 
Assistência	a	Gestante	no	Pré	Natal	de	Baixo	Risco	–	Módulo	1	 	 	 	 	Daniella	Machado	
Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
Classificação de risco gestacional – gestantes de alto riscos com prioridade clínica 
 
Características pessoas e condições sociodemográficas 
Þ Idade menor do que 15 e maior que 35 anos. 
Þ Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes 
físicos, químico e biológicos, estresse. 
Þ Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente com a adolescente. 
Þ Situação conjugal insegura. 
Þ Baixa escolaridade. 
Þ Condições ambientais desfavoráveis. 
Þ Altura menor do que 1,45m. 
Þ IMC com baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
 
Fatores relacionadas à história reprodutiva anterior 
Þ Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado. 
Þ Macrossomia fetal (relacionada com DMG). 
Þ Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas. 
Þ Intervalo interpartal menor do que 2 anos ou maior do que 5 anos. 
Þ Nuliparidade e multiparidade (5 ou mais partos). 
Þ Cirurgia uterina anterior. 
Þ 3 ou mais cesarianas. 
 
Fatores relacionadas à gravidez atual 
Ganho ponderal inadequado; Infecção urinária; anemia. 
 
Fatores relacionados às condições prévias 
Cardiopatias; Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); Nefropatias graves; Endocrinopatias 
(DM, hipotireoidismo e hipertireoidismo); Doenças hematológicas (anemia falciforme); Hipertensão arterial 
crônica; Doenças neurológicas (epilepsia); Doenças psiquiátricas; Doenças autoimunes; Alterações genéticas 
maternas; Antecedentes de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; Portadoras de doenças infecciosas 
como hepatites; Hanseníase; Tuberculose; Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; Qualquer patologia. 
 
Fatores relacionadas à história reprodutiva 
Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior; história prévia de doença hipertensiva da gestação, 
com mau resultado; abortamento habitual; esterilidade/infertilidade; fatores relacionados à gravidez atual; 
restrição do crescimento intrauterino; polidrâmnio ou oligodrâmnio; gemelaridade; malformações fetais ou arritmia 
fetal; distúrbios hipertensivos da gestação; infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de 
pielonefrite; anemia grave; portadoras de doenças infecciosas; infecções como a rubéola e com citomegalovírus; 
evidência laboratorial de proteinúria; DMG; desnutrição materna severa; obesidade mórbida ou baixo peso; NIC 
II; alta suspeita clínica de câncer de mama; adolescentes com fatores de risco psicossocial. 
 
Fatores de risco de emergência 
Síndromes hemorrágicas; suspeita de pré-eclâmpsia; eclâmpsia: crises convulsivas; Crise hipertensiva; 
Isoimunização Rh; anemia grave; trabalho de parto imaturo; suspeita de trombose; Hipertermia; Suspeita de 
pielonefrite; Investigação de prurido gestacional/icterícia; Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento; 
Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre; Restrição de crescimento intrauterino; Oligodrâmnio. 
Casos clínicos que necessitam de avaliação hospitalar: cefaleia intensa e súbita, sinais neurológicos, crise 
aguda de asma. 
 
Calendário de consultas 
No primeiro trimestre deve ser regular, garantindo que o cartão da gestante quanto a Ficha de Pré-natal 
sejam preenchidos. Deve ter no mínimo 6 consultas com acompanhamento intercalado entre enfermeiro e 
médico. Não existe “alta” do pré-natal antes do parto 
• Até 28ª semana – mensalmente. 
• Da 28ª-36ª semana – quinzenalmente. 
Assistência	a	Gestante	no	Pré	Natal	de	Baixo	Risco	–	Módulo	1	 	 	 	 	Daniella	Machado	
Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
• Da 36ª semana até 41ª semana – semanalmente: avaliação do líquido amniótico e monitoramento 
cardíaco fetal. 
 
Roteiro da primeira consulta 
 
Anamnese 
Componentes da história clínica que precisam ser abordados durante o pré-natal. Aspectos 
socioepidemiológicos, antecedentes familiares, antecedentes pessoas gerias, ginecológicos e obstétricos e 
gravidez atual. 
i) Data da última menstruação (DUM). 
ii) Regularidade dos ciclos. 
iii) Uso de anticoncepcionais. 
iv) Paridade. 
v) Intercorrências clínicas, obstetra. 
vi) Ictéricas e cirúrgicas. 
vii) Detalhes de gestações prévias. 
viii) Hospitalização anteriores. 
ix) Uso de medicações. 
x) História prévia de doenças sexualmente transmissível. 
xi) Exposição ambiental ou ocupacional de risco. 
xii) Reações alérgicas. 
xiii) História pessoal ou familiar e de doenças hereditárias. 
xiv) Gemelaridade anterior. 
xv) Fatores socioeconômicos. 
xvi) Atividade sexual. 
xvii) Uso de tabaco, álcool ou outras drogas lícitas ou ilícitas. 
xviii) História infecciosa prévia. 
xix) Vacinações prévias. 
xx) História de violências. 
Devem ser questionados sintomas (Náusea, vômitos, dor abdominal, cefaleia, síncope), além de sanar 
dúvidas do casal e minimizar ansiedade do casal, sobre alimentação, presença de corrimento etc. As anotações 
estarão na UBS na Ficha Clínica de Pré-Natal quanto no Cartão da Gestante. 
 
Ações da equipe 
a- Preenchimentoda ficha de cadastramento da gestante no SisPreNatal ou diretamente no sistema para os 
serviços de saúde informatizados. 
b- Preenchimento do cartão da gestante e da ficha clínica de pré-natal: identificação e demais dados da 
anamnese e exame físico; número do cartão nacional de saúde; hospital de referência para o parto. 
c- Verificar situação da vacina e orientação sobre atualização. 
d- Solicitar exames de rotina. 
e- Realizar testes rápidos. 
f- Orientar sobre visitas subsequentes. 
 
História clínica 
 
Identificação: 
Nome; número do cartão nacional de saúde, idade, cor, naturalidade, procedência, endereço atual e 
unidade de referência. 
 
Dados socioeconômicos: 
Grau de instrução, profissão/ocupação; estado civil/união; número e idade de dependentes (sobrecarga 
de trabalho doméstico); renda familiar; pessoas da família com renda, condições de moradia; condições de 
saneamento; distância da residência até a unidade de saúde. 
 
 
 
Assistência	a	Gestante	no	Pré	Natal	de	Baixo	Risco	–	Módulo	1	 	 	 	 	Daniella	Machado	
Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
Antecedentes familiares: 
Hipertensão arterial, diabetes mellitus, malformações congênitas ou anomalias genéticas, gemelaridade, 
câncer de mama/colo uterino, hanseníase, tuberculose, doença de Chagas, parceiro sexual com HIV. Ao anotar 
a doença incluir o grau de parentesco. 
 
Antecedentes pessoais gerais: 
Hipertensão arterial crônica, diabetes mellitus, cardiopatia (doença de Chagas), doenças renais crônicas, 
anemias e deficiências de nutrientes específicos, desvios nutricionais, epilepsia, doenças da tireoide ou 
endocrinopatias, viroses, hanseníase, HIV, infecção do trato urinário, doenças neurológicas e psiquiátricas, 
cirurgia (tipo e data), transfusões de sangue, alergias, doenças neoplásicas, vacinação, uso de medicamento, 
uso de drogas, tabagismo e alcoolismo. 
 
Antecedentes ginecológicos: 
Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade, idade de menarca), uso de anticoncepcionais 
prévios (quais, por quanto tempo e motivo de abandono), infertilidade e esterilidade (tratamento), DST, cirúrgias 
ginecológicas, malformações uterinas, mamas, última colpocitologia. 
 
Sexualidade: 
Sexarca, dispareunia, prática sexual na gestação atual, número de parceiros da gestante e de seu 
parceiro, uso de preservativos. 
 
Antecedentes obstétricos: 
Número de gestações (abortamentos, gravidez ectópica, mola hidatiforme), número de partos 
(domiciliares, hospitalares, vaginais, espontâneos, por fórceps, cesáreas), número de abortamentos (provocados, 
espontâneos, causados por DST, complicações por infecções, relato de insuficiência istmo-cervical), número de 
filhos vivos, idade da primeira gestação, intervalo entre as gestações, isoimunização Rh, número de recém 
nascidos (pré-termo – antes da 37ª semana, pós-termo – igual ou mais de 42 semanas de gestação), número de 
recém-nascidos de baixo peso (menos de 2,5 kg) e com mais de 4 kg (macrossomia), número de recém-nascidos 
prematuros ou pequenos para a idade gestacional, mortes neonatais precoces – até sete dias de vida (numero e 
motivo dos óbitos), mortes neonatais tardias – entre 7-28 dias, natimortos (morte fetal e idade gestacional), recém-
nascidos com icterícia, transfusão, hipoglicemia, ex-sanguíneo-transfusões, intercorrências ou complicações em 
gestações anteriores, complicações nos puerpérios, história de aleitamento anteriores (duração e motivo do 
desmame). 
 
Gestação atual: 
Data do dia/mês/ano da última menstruação (DUM) – anotar certeza ou dúvida, peso prévio e altura, sinais e 
sintomas na gestação em curso, hábitos alimentares, medicamentos utilizados na gestação, internação na 
gestação atual, hábitos – fumo, álcool e drogas ilícitas, ocupação habitual, aceitação ou não da gravidez (por parte 
da mulher, parceiro e família), identificar gestantes com fraca rede de suporte social, cálculo da idade gestacional 
e data provável do parto. 
 
Exame físico 
Mais importantes: peso, altura, PA, avaliação de mucosas, da tireoide, das mamas, pulmões, coração, 
abdome e extremidades. 
Deve avaliar a genitália externa, vagina, colo uterino e toque bidigital, útero e anexos. Após a 12ª semana, 
deve-se medir a altura do fundo uterino no abdome. Deve-se avaliar o mamilo para lactação. 
 
Sinais 
Piscacek: útero assimétrico, amolecimento no local da implantação. 
Hegar: amolecimento do istmo do útero. 
Goodell: amolecimento da cérvice. 
Chadwick: vagina, cérvice e vulva escurecidos pela tumefação. 
 
Exame físico geral: 
• Inspeção da pele e das mucosas. 
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Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
• Sinais vitais aferição do pulso, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura axilar. 
• Palpação da tireoide, região cervical, supraclavicular e axilar. 
• Ausculta cardiopulmonar. 
• Exame do abdome. 
• Exame dos membros inferiores. 
• Peso e altura e IMC. 
• Estado nutricional e ganho de peso gestacional. 
• Medida da PA. 
• Pesquisa de edema. 
 
Exames complementares 
Lavar as mãos antes e após o atendimento à gestante e na realização de procedimentos. 
• Hemograma. 
• Tipagem sanguínea (ABO) e fator Rh. 
• Coombs indireto (Rh negativo). 
• Glicemia de jejum. 
• Teste rápido de triagem para sífilis. 
• Teste rápido diagnóstico anti-HIV. 
• Anti-HIV. 
• Toxoplasmose IgM e IgG. 
• Sorologia para hepatite B. 
• Exame de urina tipo I e urocultura. 
• Ultrassonografia obstétrica (verificar idade gestacional). 
• Citopatológico de colo de útero (se indicado). 
• Exame da secreção vaginal (se indicado). 
• Parasitológico de fezes (se indicado). 
• Eletroforese de hemoglobina (suspeita de anemia). 
 
Roteiro das consultas 
Anamnese atual sucinta: enfatizar a pesquisa das queixas mais comuns na gestação e dos sinais de 
intercorrências clínicas e obstétricas, reavaliando o risco gestacional e de se realizar ações mais efetivas; exame 
físico direcionado; verificação do calendário de vacinação; avaliar o resultado dos exames complementares; 
revisão e atualização do cartão da gestante e da ficha de pré-natal. 
 
Controles maternos 
i- Cálculo e anotação da idade gestacional. 
ii- Determinar peso e IMC: anote no gráfico e realize a avaliação nutricional e monitoramento do ganho de 
peso gestacional. 
iii- Medida da PA. 
iv- Palpação obstétrica e medida da altura uterina. 
v- Pesquisa de edema. 
vi- Exame ginecológico. 
 
Condutas 
i- Interpretação dos dados da anamnese e do exame clínico/obstétrico e correlação com resultados de 
exames complementares. 
ii- Avaliação dos resultados de exames complementares e tratamento de alterações encontradas ou 
encaminhamento. 
iii- Prescrição de suplementação sulfato ferroso (40 mg de ferro elementar/dia) e ácido fólico (5 mg/dia) 
para profilaxia de anemia e defeito do tubo neural. 
iv- Orientar a gestante sobre a alimentação e fazer o acompanhamento do ganho de peso gestacional. 
v- Incentive o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. 
vi- Oriente a gestante sobre os sinais de risco e a necessidade de assistência em cada caso. 
vii- Fazer o acompanhamento das condutas adotadas em serviços especializados, a mulher continuará a 
ser acompanhada pela equipe da atenção básica. 
viii- Proceda à realização de ações e práticas educativas individuais e coletivas. 
ix- Fazer o agendamento das consultas subsequentes. 
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Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
 
Cálculo da idade gestacional 
 
Quando a DUM é certa 
Em mulheres com ciclos menstruais regulares e sem uso de anticoncepcionais hormonais. 
 
Uso do calendário: 
Some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado 
em semanas).Uso de disco (gestograma) 
Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês do último ciclo menstrual e 
observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. 
 
Quando a DUM é incerta, mas o mês é certo 
Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5,15 
e 25, utilizando um dos métodos descritos. 
 
Quando a data e o período da DUM são desconhecidos 
São determinadas por aproximação, medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da 
infamação sobre a data de início dos movimentos fetais, que ocorrem entre 18-20 semanas. 
• Na 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho uterino. 
• Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal. 
• Na 10ª semana, o útero corresponde a 3 vezes o tamanho habitual. 
• Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise púbica. 
• Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. 
• Na 20ª semana, o fundo do útero está na altura da cicatriz umbilical. 
 
Cálculo da DPP 
Média da gestação normal: 280 dias ou 40 semanas. 
 
Disco (gestograma) 
Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês da DUM e observe a seta na 
data (dia e mês) indicação como DPP. 
 
Regra de Naegele 
Consiste em somar 7 dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair 3 meses ao mês em que ocorreu 
a última menstruação (adicionar 9 meses, se corresponder aos meses de 
janeiro a março). Quando o número de dias for maior que o número de dias 
do mês, passar os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao 
final do cálculo do mês. 
 
Estado nutricional e do peso 
Medir IMC e o cálculo da semana gestacional. Recomendado pesar a gestante em todas as consultas, 
enquanto a estatura apenas na primeira consulta é necessária (mas se for menor de 20 anos pode medir em 
todas as consultas). 
 
 
 
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Medida do peso 
Balança destravada, zerada e calibrada. A gestante descalça sobe de costas com os braços estendidos ao 
longo do corpo. Mover o marcador maior (kg) até o ponto em que o braço da balança se incline para baixo, volte-
o para o nível anterior, enquanto o marcador menor (g) está em um ponto de equilíbrio. Considere o valor menor 
quando estiver entre dois, anote o peso no cartão da gestante. 
 
Medida da altura 
De pé, descalça no centro da balança com os braços estendidos ao 
longo do corpo. Calcanhares, nádegas e espáduas devem se aproximar 
da haste vertical da balança. Deverá baixar lentamente a haste vertical 
pressionado suavemente o cabelo da gestante. 
 
Diagnóstico nutricional 
1- Calcule a idade gestacional em semanas. 
Pode arredondar: 1,2 e 3 dias = uma semana; 4, 5 e 6 dias = a próxima semana. 
12 semanas e 2 dias = 12 semanas 
2- Localize na tabela, a semana gestacional calculada e identifique nas colunas seguintes em que faixa está 
situado o IMC da gestante. 
3- Classifique o estado nutricional (EN) 
a) Baixo peso: o IMC for igual ou menor do que os valores apresentados 
na coluna correspondente abaixo peso. 
b) Adequado IMC estiver na faixa de valores na coluna adequado. 
c) Sobrepeso. 
d) Obesidade. 
Até a 13ª semana é recomendado que realize este procedimento. 
 
Condutas 
Estimar já na primeira consulta quantas gramas a gestante ganhará. 
 
Baixo peso (BP): 
Investigar história alimentar, hiperêmese gravídica, infecções, parasitoses, anemias e doenças debilitantes. 
De orientação nutricional, visando promoção do peso adequado e 
de hábitos alimentares saudáveis, remarcar consulta em intervalo 
menor. Risco maior de parto prematuro. Gestantes de baixo peso 
devem ganhar 2,3kg no primeiro trimestre e de 0,5 kg por semana 
no segundo e terceiro trimestre de gestação. 
 
Adequado: 
Siga o calendário habitual, dar orientação nutricional, visando à manutenção do peso adequado e à promoção 
de hábitos alimentares saudáveis. Gestantes com peso adequado devem ganhar 7kg por trimestre. 
 
Sobrepeso e obesidade (S e O): 
 Casos de edema, polidrâmnio, macrossomia e gravidez múltipla. Orientação 
nutricional, promoção do peso adequado e de hábitos alimentares saudáveis, no 
período gestacional, não perder peso, pois é desejável mantê-lo. Remarque a consulta 
me intervalo menor do que o fixado. Tem incidência maior com diabéticos, hipertensos 
e um risco maior de cesariana. 
 
Orientação alimentar 
Altas necessidades nutricionais por causa dos ajustes fisiológicos e de nutrientes 
para o crescimento fetal. A nutrição é fundamental importância para o prognóstivo da 
gestação. Há 10 passos para uma alimentação saudável para gestantes. 
Fazer 3 refeições e dois lanches saudáveis, evitando ficar mais de 3 horas sem 
comer, tomar dois litros de água. Evitar pular refeições e beliscar entre refeições, 
evitando sentir nauseas, vômitos, fraquezas e desmaios. Apreciar cada refeição, comer 
devar, mastigar bem e evitar estresse na hora da alimentação. 
Assistência	a	Gestante	no	Pré	Natal	de	Baixo	Risco	–	Módulo	1	 	 	 	 	Daniella	Machado	
Habilidades	em	Procedimentos–	3º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 										TURMA	XXVI	
 
Evitar líquidos durante as refeições – evitando pirose – consumir frutas com alto teor de líquido. Evitar 
deitar-se após refeições, evitando pirose e mal-estar. 
Beber água entre refeições, a água melhora o funcionamento do intestino e hidrata o corpo. As bebidas 
açúcaradas ou com cafeína não substituem a água! Dar importância aos alimentos in natura. 
Incentivar a ingestāo de alimentos integrais, por terem mais fibras. 
3 porções de fruta e verduras no dia. Montar um prato colorido. Consumir hortaliças verde-escuras. 
Lavar em água corrente as frutas, legumes e verduras e colocá-los de molho por 10 minutos em água clorada. 
Beber sucos naturais de fruta. Comer feijão todos os dias ou pelo menos cinco vezes na semana, uma parte de 
feijão para duas de arroz. 
Consumo de sementes e castanhas (fonte de proteínas e gorduras). Consumir leite (cálcio) e derivados e 
uma porcao de carnes, aves, peixes ou ovos (proteína), preferir carrnes magras e evitar carnes crus ou mal 
passadas (verminoses). Usar óleos vegetais. 
Evitar: café, achocolatado, gordura trans, execesso de sobremesa (cáries, diabetes gestacional). 
Fruta como sobremesa, para reduzir o açúcar, evitar industrializados, diminuir o sal, usar temperos naturais. 
 
Controle da pressão arterial 
Observar níveis maiores que 140mmHg de pressão sistólica e iguais 
ou maiores do que 90mmHg de pressão diastólica. O aumento de 
30mmHg ou mais na pressão sistólica ou de 15mmHg na diastólica em 
relação aos níveis tensionais pré-gestacionais ou conhecidos até a 16ª 
semana de gestação. 
 
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
o Pré-eclâmpsia: aparecimento de HAS e proteinúria após a 20ª 
semana de gestação. 
o Eclâmpsia: complicações por convulsões. 
o Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: elevação de PA, proteinúria, 
trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em 
gestantes de HAS crônica com idade gestacional maior que 20 
semanas. 
o Hipertensão arterial sistêmica crônica: hipertensão registrada antes 
da gestação, 12 semanas após parto ou antes da 20ª semana de 
gravidez. 
o Hipertensão gestacional: HAS detectada após a 20ª semana, sem 
proteinúria, podendo ser transitória (normalização após parto) ou 
crônica (persiste a hipertensão). 
 
Procedimento recomendados para a medida da PA 
Þ Preparo do paciente. 
Þ Explicar o procedimento. 
Þ Perguntar se: está com a bexiga cheia, praticou exercícios há pelo menos 60 minutos, ingeriu bebidas 
alcoólicas, café, comeu ou fumou nos últimos 30 minutos. 
Þ Sentada com as pernas descruzadas, com os pés no chão e o dorso recostado na cadeira e relaxado. O 
braço na altura do coração, livre de roupas com a palmada mão voltada para cima e o cotovelo 
ligeiramente fletido. 
Þ Circunferência aproximada do meio do braço, selecionar manguito adequado. Colocar sem folga, a 2-3 
cm acima da fossa cubital. 
Þ Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 
Þ Palpe a artéria braquial e coloque a campânula ou diafragma do estetoscópio. 
Þ Inflar até ultrapassar 20-30 mmHG do nível estimado da pressão sistólica. 
Þ Deflação lentamente. 
Þ Ausculta do primeiro som com batidas regulares e aumenta ligeiramente a velocidade de deflação. 
Þ Determinar a pressão diastólica dos desaparecimentos dos sons (Fase V de Korotkoff). 
Þ Esperar 1 minuto para nova medida. 
Þ O acompanhamento da PA deve ser avaliado em conjunto com o ganho de peso súbito. 
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Palpação obstétrica e medida da altura do 
fundo uterino (AFU) 
Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre AFU e idade gestacional. Identificar a 
situação e a apresentação fetal. 
Boa vitalidade fetal = percepção materna e constatação objetiva de movimentos fetais (a partir de 16ª semanas). 
 
Técnica para palpação abdominal (manobras de Leopold) 
1- Delimitar o fundo uterino com a borda cubital 
de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que ocupa. 
2- Deslize as mãos do fundo uterino até o polo 
inferior do útero, sentir o dorso e as pequenas partes do 
feto, explorando a mobilidade do polo. 
3- Explorar a mobilidade do polo, procurando 
sentir o dorso e as pequenas partes do feto. 
4- Determinar a situação fetal: colocar as mãos 
sobre a fossa ilíaca, deslizando-as em direção à escava 
pélvica e abarcando o polo fetal. Situações: longitudinal 
(apresentação cefálica e pélvica, mais comum), 
transversa (apresentação córmica) e oblíquas. 
A situação transversa e a apresentação pélvica no final 
da gestação significa risco no momento do parto. 
 
Medida da AFU 
Acompanhamento do crescimento fetal e detecção precoce de alterações, 
fazendo sua relação com o número de semanas de gestação. 
Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional 
desenhadas a partir do Clap. 
Ponto de corte: parâmetros de normalidade para o crescimento uterino o 
percentil 10 (para o limite inferior) e percentil 90 (para limite superior). 
 
Técnica 
Posicionar a gestante em decúbito dorsal com abdome descoberto. 
Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino. 
Por meio da palpação, corrigir a dextroversão uterina. 
A extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise púbica 
com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio. 
Deslizar a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão 
até alcançar o fundo do útero com a margem cubital da mesma mão. 
Proceder à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino. 
Anotar a medida em cm na ficha e no cartão, marque o ponto na 
curva da AFU. O útero aumenta de tamanho, de acordo com sua idade 
gestacional. Detecta feto morto e oligoâmnio. 
 
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF) 
 FC normal: 120-160 BPM. A partir da 16ª semana. 
Os padrões mudam, no início são movimentos debéis e poucos frequente, com o passar do tempo os 
movimentos rítmicos, fortes e contínuos. 
 
Técnica 
Posicionar gestante em decúbito dorsal, com abdomen descoberto. Identificar dorso fetal, realizar 
palpação, perguntar à gestante em qual lado ela se sente mais os movimentos fetais. 
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Segurar o Pinard pelo tubo, encostar a extremidade de abertura 
mais ampla no local identificado como correspondente ao dorso fetal. 
Encostar pavilhāo da orelha na extremidade do estetoscópio e só retira 
mão que segura o tubo. Quando disponível usar sonar doppler. 
Diferenciar os pulsos da gestantes e do feto!!! Conte os 
batimentos por minuto e registre no cartão da Gestante. 
 
Registro diário dos movimentos fetais (RDMF) 
Avaliar o bem-estar fetal na gravidez a partir da 34ª semana. 
Como kit da UBS na rede Cegonha, com sonar, fita métrica, gestograma, caderno de atenção básica 
(CAB). 
Escolher um período do dia para estar atenta aos movimetnos 
fetais. Alimentar antes do registro. 
Sentar com a mão sobre o abdome semi-sentada 
Registrar os moivmentos do feto nos espaços demarcados pelo 
formulário, anotando horário de início e de término do registro. Registrar 
6 movimentos e marque o horário do último. 
Conta-se até uma hora, quando bate a marca de 6 movimentos pode parar a contagem, menos de 6 
movimentos por hora em duas horas consecutivas: inatividade fetal. 
 
Teste do estímulo sonoro simplificado (Tess) 
Material: sonar de Doppler e buzina de Kobo. 
 
Técnica 
Gestante em decúbito dorsal com cabeceira elevada (posição de Fowler). 
Palpe o polo cefálico. Ausculte os BCF por 4 períodos de 15 segundos e calcule a média. 
Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina no polo cefálico com compressão sobre o abdome 
materno (3-5 segundos), observar abdome materno para identificar movimentos maternos. 
Repetir ausculta dos BCF por 4 novos períodos de 15 segundos e refaça a medida dos batimentos. 
 
Interpretação 
Teste positivo: presença aumento minímo de 15 batimentos em relação à medida inicial ou presença de 
movimentos fetais fortes e bruscos na observação do abdome materno. 
Teste negativo: ausência de resposta fetal e falta de aumento de BCF, deve ser realizado duas vezs com 
intervalo de 10 minutos. 
 
 Edema 
Posicionar gestante em decúbito 
dorsal ou sentada sem meia. 
 
Edema maleolar 
Pressionar a pele na altura do 
tornozelo (região perimaleolar) e na perna e o 
nível do seu terço médio. Sinal de cacifo! 
 
Edema lombar 
Posicionar a gestante em decúbito 
lateral ou sentada. 
Pressionar a pele por alguns segundos 
na região sacra com dedo polegar. O edema fica com depressão duradoura nno local pressionado. 
 
Exame ginecológico 
Inspeção e palpação dos genitais externos. 
Palpacao da região inguinal à procura de linfonoamegalia. 
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Exame especular 
Coleta de material para colpocitologia na primeira consulta, normalmente apenas quando indicado. 
Teste das aminas. 
Toque bimanual: colo uterino, volume uterino, sensibilidade à mobilização do útero e as alterações anexiais. 
Citologia normal ou inflamatória: orientar usurária e relizar controle anual. 
Citologia com NIC I (neoplasia intra-espitelial cervical), displasia leve: alterações de diferenciação celular se 
limitam ao terço do epitélio de revestimento da cérvice, sendo unânime a presença do efeito citopático com o 
vírus do HPV, citologia em 6 meses. 
NIC II/III, displasia moderada e displasia intensa ou carcinoma: lesões de alto grau, iniciar tratamento. 
Carcinoma escamoso invasivo: células escamosas com variação de forma e alterações celulares 
Adenocarcinoma ou invasivo: alterações celulares nas células glandulares do colo uterino. 
 
Exame clínico das mamas (ECM) 
Anormalidades na mama, câncer de mama, sintomas e detecção precoce, composição e a variabilidade 
da mama normal. 
 
Importância do aleitamento aterno 
Uso de sutiã durante a gestação. Banhos de sol nas mamas por 15 minutos (até 10h da manhã ou após 
16h) ou com luz de lâmpadas de 40 watts, a cerca de um palmo de distância. 
Desaconselhável usar sabões, cremes ou pomadas no mamilo. Contraindicada a expressão do peito 
durante a gestação para retirada do colostro. 
Inspeção estática e dinâmica: contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas, 
assimetrias, diferençasna cor da pele, na textura e no padrão de circulação venosa (mudança na gestação). 
Palpação: utilizar dedos para examinar áreas do tecido mamário e linfonodos axilares e supraclaviculares. 
 
Vantagens 
Mulher: fortalece vínculo afetivo, favorece involução uterina e reduz risco de hemorragia; contribui para 
retorno ao peso normal e aumento do intervalo entre gestações (amenorreia lactacional). 
Criança: Alimento completo, sem acréscimo até os 6 meses; facilita a eliminação de mecômio e diminui 
incidência de icterícia; protege contra infecções; aumenta vínculo afetivo e diminui desenvolvimento de alergias. 
Família e sociedade: Limpo, pronto e temperatura adequada; diminui internações; gratuito. 
 
Manejo da amamentação 
Posição sentada, deitada ou em pé. 
Pega correta: posicionamento adequado permite que ela abra a boca de forma a conseguir abocanhar 
quase toda ou toda região areolar. 
 
Exames complementares 
Vaginose bacteriana assintomática + Chlamydia trachomatis assintomática 
+ Estreptococcus B = não realizar tratamento. 
Vírus da hepatite C: deve ser solicitado em situações de alto risco, 
como uso de drogas, transfusões de sangue ou múltiplos parceiros de um 
ou ambos. 
Vírus da hepatite B: deve ser rastreado na primeira consulta, e se for 
negativo aconselhar a vacinação. 
HIV: primeira consulta e primeiro trimestre, reduzem transmissão 
materno-fetal. 
Rubéola: identificar mulheres em risco de contrair infecção. 
Sífilis: primeira consulta e primeiro trimestre. 
Ecografia obstétrica: detecção de gestações múltiplas. 
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Prescrição de suplementos alimentares 
Ferro e folato: preveni baixos níveis de hemoglobina, 40 mg/dia de ferro elementar uma hora antes das 
refeições mantida no pós-parto e no pós-aborto 3 meses. 
Folato peri-concepcional ou ácido fólico: efeito protetor contra defeitos abertos do tubo neural, dois meses 
antes e dois meses depois da gestação. 
Piridoxina (vitamina B6): efeito protetor em relação ao esmalte dentário. 
Cálcio: benéfico em mulheres que apresentam risco de hipertensão. 
Zinco: preveni parto prematuro. 
Proteínas: reduz risco de morte fetal e neonatal. 
Vitamina A: a sua falta ocasiona a cegueira, deve ser reposto até os 6 meses de idade. 
 
Vacinação da gestação 
 
dT (difteria e tétano) 
Proteção contra tétano acidental e a prevenção do 
tétano neonatal. 
Þ Gestante sem nada: iniciar esquema vacinal, com 3 doses, 
com intervalo de 30-60 dias. 
Þ Gestante (1-2 doses): completar com intervalo de 30-50 dias. 
Þ Gestante com esquema completo e última dose há menos de 5 anos: fazer nada. 
Þ Gestante com esquema completo e última dose há mais de 5 anos e menos e 10 anos ou mais de 10 anos: dose 
de reforço. 
 
Contraindicações 
Þ Hipersensiblidade após dose. 
Þ Histórico de hipersensibilidade. 
Þ História de choque anafilático. 
Þ Síndrome de Guillain-Barré. 
 
Vacina contra influenza (fragmentada) 
Uma dose. 
 
Contraindicações 
Pessoa com alergia à proteína de ovo. 
Pessoas com reações anafiláticas a doses anteriores. 
 
Vacinação contra hepatite B (recombinante) 
Prevenção de transmissão vertical. Após o primeiro trimestre, independente da faixa etária. 
Administração precoce da vacina contra hepatite B nas primeiras 12h IGHB (imunoglobulina humana 
específica). 
Þ Gestante com 1-2 doses: completar esquema. 
Þ Esquema completo: nada. 
 
Vacina contra raiva humana 
Profilaxia. 
 
Vacina contra febre amarela (atenuada) 
Surto - vacinar.Não vacinar lactantes que amamentem crianças menores de 6 meses, pode vacinar se 
tirar intervlo de 10-14 dias de amamentação. 
 
 
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Contraindicadas 
Avaliar situação pra saber se é necessário: rubéola, sarampo, caxumba e febre amarela (vacinas atenuadas). 
Após vacinação do tríplice viral, evitar gravidez durante um mês. 
 
Queixas comuns na gestação 
 
Naúseas, vômitos e tonturas 
São comuns. 
Recomendações: Dieta, evitar fritura, líquidio nas refeições, ingerir sólidos pela manhã e alimentos gelados. 
Medicamentos: bromoprida, normoprida. 
 
Pirose 
Dieta. 
Evitar: café, chá preto e mate, doces, álcool e fumo. 
 
Sialorreia 
Comum. Recomendações: dieta. Deglutir a saliva e tomar líquidos. 
 
Fraquezas e desmaios 
Não fazer mudanças bruscas e evitar inatividade com uma dieta fracionada. 
 
Dor abdominal, cólicas, flatulência e obstipação intestinal 
Certificar que não é contração uterina. 
Flacidez – uso de cinta e exercícios apropriados. 
Recomendações: aumentar líquidos e evitar os com alta fermentação.Caminhadas e movimentação. 
Medicamentos: dimeticona (gases), supositório de glicerina (obstipação) e hioscina (cólicas). 
 
Hemorroidas 
Recomendações: Dieta com fibras, não usar papel higiênico áspero, higiene perianal com água e sabão 
neutro. Banhos de vapor ou compressas mornas. 
 
Corrimento vaginal 
Comum. Não prescrever cremes vaginais. 
Alerta: Fluxo amarelo, verde, prurido ou odor fétido – se liga em. 
 
Queixas urinárias 
Disúria, hematúria com febre ou não – se liga em. 
Compressão da bexiga pelo aumento do útero: aumento do número de micções. 
 
Falta de ar e dificuldades para respirar 
Síndrome da hipotensão supina. Recomendações: Repouso em decúbito lateral esquerdo. Ouvir gestante, 
podendo ser algo psicológico. Sintomas associados: chiado, sibilos e tosse e achados cardiopulmonares. 
 
Mastalgia 
Comum por causa do aumento mamário e desenvolvimento as glândulas. 
 
Lombalgia 
Recomendações: correção da postura, sapatos baixos e confortáveis, aplicação de calor no local e 
analgésico. 
 
Cefaleia 
Indicídios de Hipertensão? Pré-eclâmpsia? 
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Sangramento nas gengivas 
Recomendações: escovação após refeição e escova macia, massagem na gengiva, uso de fio dental e 
atendimento odontólogico sempre. 
 
Varizes 
Recomendações: não ficar muito tempo em pé ou sentada, evite excesso de exercícios e realizar 
alongamentos. 
 
Cloasma gravídico (manchas escuras no rosto) 
Comum. Usar protetor solar. 
 
Estrias 
Distensão dos tecidos e não existe método eficaz, pode ser aplicado cremes. 
 
Situações específicas 
 
Gestação múltipla 
Dois ou mais fetos. Apresenta mais complicações. 
Relaciona-se com: maior idade materna, raça negra, multiparidade, frequência maior de relações sexuais e 
técnicas de indução da ovulação ou de fertilização assistida. 
 
Diagnóstico 
Ultrassom, anamnese, hiperêmese gravídica, níveis muitos elevados de Beta-HCG, altura uterina maior 
do que a idade gestacional. 
 
Nutrição 
Acrescentar 300 calorias a mais do que as gestações únicas. 
 
Prognóstico de gestação 
Corionicidade, separação ou compartilhamento da mesma placenta. Podendo ser gêmeos monozigóticos 
porém dicoriônicos. Os monocoriônicos tem mortalidade mais alta. As dicôrionicas e diamnióticas são de baixo 
risco, enquanto as monocôrionicas são encaminhadas ao pré-natal de alto risco. 
 
Complicações 
Aborto espontâneo; perda fetal e mortalidade infantil; maiores riscos de coagulação intravascular 
disseminada (CID); retardo de crescimento intrauterino e paralisia cerebral do feto; aumento da mortalidade 
perinatal; malformações fetais; prematuridade; medidas do comprimento do colo uterino. 
Não há evidências para uso de progesterona, repouso, hospitalização. 
 
Complicações maternas 
Doença hipetensiva da gestação e pré-eclâmpsia. 
 
Gravidez na adolescência 
Dependência familiar. 
Vida sexual ativa? Usa contraceptivo? Atraso menstrual? Alterações das mamas, alteração do apetite? 
Presença de violência sexual? 
Teste imunológicode gravidez!! Importância da participação do adolescente homem. 
10-14 anos apresentam maiores risco materno-fetais. 
Sinais de alerta: sangramento vaginal, dor de cabeça, transtornos visuais, dor abdominal, febre, perdas 
vaginais e dificuldades respiratórias e cansaço. 
 
Indicações obstétricas de parto cesáreo 
Absolutas: desproporção céfalo-pélvica, cicatriz uterina prévia corporal, situação fetal transversa, herpes 
genital ativo, prolapso de cordão, placenta prévia oclusiva total, morte materna com feto vivo. 
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Relativas: feto não reativo no trabalho de parto, gestante HIV positivo, descolamento prematuro da 
placenta. 
Desvantagens: aumento da morbidade materna, aumento do risco de problemas respiratórios neonatais, 
maior risco de prematuridade, mais dor após parto, não favorece respiração do nenem, acidentes anestésicos e 
hemorragias são mais comuns, infecção puerperal é mais frequente, aleitamento mais difícil, recuperação lenta, 
risco de morte maior que do parto vaginal, com cicatriz maior. 
 
 
Recém-nascido 
Previnir perda de calor, colocando o RN sob fonte de calor radiante e secar toda a superfície corpórea, 
remover os campos úmidos. 
Estabelecer permeabilidade das vias aéreas, mantendo as vias aéreas pérvias, posicione a cabeça do 
RN com uma leve extensão do pescoço: evite hipertensão ou flexão 
exagerada do pescoço: aspire as vias áereas, primeiro a boca e depois 
o nariz; evite o uso de pressões negativas excessivas e introdução 
brusca de sonda de aspiracao, risco que essas manobras provoquem 
apneia e bradicardia. 
Iniciar a respiração, pode ser estimulação tátil, com manobras 
delicadas no dorso do RN duas vezes, se não der certo – ventilação mecânica. 
Avaliar 3 sinais: respiração; frequência cardíaca; cor e irritabilidade reflexa; que são do boletim de Apgar. 
O boletim de Apgar serve como relatório número e prático para a condição de nascimento e recuperação 
do RN. 
Coto umbilical: laqueie o cordão umbilical (tardiamente) a uma distância de 2-3 cm do anel umbilical, 
envolvendo-o com gaze embebida em clorhexidina a 0,5% ou em álcool etílico a 70%. A presença das duas 
artérias e de uma veia umbilical deve ser verificada, pois anomalias dos vasos umbilicaiis associam as 
malformações do TGI, renais, cardíacas e anencelia.Manter limpeza diária do coto umbilical. 
Verificar a permeabilidade nasal e do TGI, após a estabilização do RN, introduzir a sonda gástrica na 
narina, verificando a permeabilidade das coanas, se não progredir 3-4 cm suspeita-se de atresia de coanas, ou 
de atresia do esôfago. Verifique a permeabilidade anal para detecção da imperfuração anal. 
A identificação é realizada por intermédio da impressão digital da mãe e das impressões digital e plantar 
do RN, com uma pulseira com nome da mãe, registro hospitalar, data e hora do nascimento e sexo do RN. 
Exame físico simplificado: peso, estatura, perímetro cefálico, torácico e abdominal e a existência de 
malformações. Pesar e classificar a placenta, coleta de amostra de sangue materno e do cordão umbilical, (sifílis). 
 
Teste da mamãe 
É realizado após a primeira consulta. Ou programa de triagem materna 
• Toxoplasmose: pode haver transmissão vertical, podendo ocorrer aborto ou alterações de volume craniano. 
• Citomegalovírus 
• Rubéola: aborto, natimorto, surdo mudez, cardiopatias congênitas 
• Doença de Chagas: 
• HIV 
• Sífilis: os recém-nascidos adquirem infecção crônica ou doença hepática crônica 
• Hepatite C e B 
• HTLV-1 e HTLV-2: 
 
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