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APG Endocardite

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S5P2 Endocardite 1
S5P2 Endocardite
ENDOCARDITE INFECCIOSA
Infecção que acomete o endocardio: estruturas valvares, defeitos septais e dispositivos
→FISIOPATOLOGIA
1. Lesao endotelial: onde tem turbilhonamento de fluxo, mais facil acontecer em 
alguem q tenha dispositivo, lesao valvar 
Essa lesão vai causar uma endocardite trombotica nao bacteriana, formando trombo 
pois ativa uma cascata de coagulaçao que vai formar fibrina e trombo.
Pode surgir eventualmente alguma bacteria, por exemplo quando passamos o fio 
dental nos dentes e a bacteria vai pra corrente
A bacteria transitoria pode se fixar no trombo, se colonizando e proliferando lá, 
formando um biofilme
A partir dai se tem a endocardite infecciosa
→Epidemiologica
Paises ricos: cirurgia valvar
paises pobres: febre reumatica
→Fatores de risco
valvopatia
protese valvar
dispositivo cardiaco eletronico implantavel: marcapasso, desfibrilador
usuarios de drogas injetaveis: nao tem assepsia correta, mt bacteria na pele pode 
entrar na corrente
Infarto previo
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cardiopatia congenita
→ QUADRO CLINICO
Endocardite aguda: 
acontece em dias
pode se apresentar como sepse
Endocardite subaguda: muito mais comum, quadro mais arrastado
pode se apresentar com um quadro de febre de origem indeterminada
acontece em semanas
→Sintomas mais comuns:
febre: 90% dos pacientes
sopros: 85% dos pacientes
sintomas constitucionais: são sintomas de runhera, tipo mal estar, mialgias, paciente se 
sente doente e nao sabe explicar como, sudorese noturna, etc.
O paciente pode apresentar fenomenos imunologicos: aquelas bacterias no endocardio 
podem causar fenomenos de reações imunologicas que vao causar reações de pele:
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Fenomenos embolicos:
bacterica que ta indo do coração pra varios orgaos
-hemorragia conjuntival
-hemorragias de splinter
-lesões de janeway
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→COMPLICAÇÕES
-insufiencia cardiaca
mais comum
geralmente relacionado a uma insuficiencia valvar: o coração deixa de funcionar a partir 
da lesão valvar que causa regurgitação, causando aumento da pressão intracavitaria e 
IC
-Abscesso perivalvar: deve ser desconfiado quando tem BAV(bloqueio 
atrioventriculares) e o paciente que tem bacteremia persistente mesmo com uso de 
antibioticos, diminuindo a velocidade de condução
-Aneurisma micotico, meningoencefalites, AVCisquemico, hemorragias
-Renais: infarto/abscesso e glomerulonefrite por imunocomplexos (urina com muitos 
cristais)
-Embolização septica:
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pode embolizar pro pulmao: valva tricuspide e pulmonar
esplenica: abscesso metastatico
*Mais comum ter endocardite do lado esquerdo do peito (mitral e aortica) e a pulmonar 
é mais comum em usuarios de drojas injetaveis pq vai ter mais comumente 
bacteremias sistemicas q vao mais pro lado direito
→DIAGNOSTICO
-Criterios de Duke modificados
CÊS PIFEM:
Maiores: 
Cultura positiva
Eco (vegetação)
Sopro novo (regurgitação)
Menores:
Predisposição
Imunologicos
Febre
Embolicos
Microorganismos atipicos
É preciso ter 2M ou 1M e 3men ou 5 menores pra ser definitivo
Possível ser: 1M e 1 men ou 3 menores
*MAIORES:
-HemoCultura
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strepto viridans
staphylo aureus
strepto gallolyticus
Grypo HACEK
enterococus
-Ecocardiograma (achados:)
vegetação
abscesso
deiscencia de protese: sai do lugar
-Sopro novo
*MENORES:
-Predisposição: fatores de risco (usuario de droga, dispositivos, valvopatia)
-Imunologicos:
glomerulonefrite
aumento do fator reumatoide
nodulos de osler
machas de roth
-Febre: maior q 38
-Embolicos: 
emoblia septica
hemorragia conjuntival
lesões de janeway
-Microorganismos atipicos: diferente dos criterios menores
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→ SITUAÇÕES ESPECIFICAS:
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→TRATAMENTO
precisa saber se a valva é nativa ou se há protese
NATIVA: tratamento de 4 a 6 semanas:
*MSSA: sensivel a meticilina (oxacilina)
*MRSA: meticilina resistente
PROTESE: 6 a 8 semanas
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→ PROFILAXIA
-Pacientes de alto risco: EI previa, protese valvar, cardiopatia congenita
-Procedimentos de alto risco: odontologico com perfuração de gengiva
-Procedimento de risco intermediario: inclui TGI e TGU
*Europa e EUA tem profilxaias apenas para pacientes de alto risco, ja no brasil é mais 
amplo
-Sem indicação: 
paciente q fez cirurgia de revascularizaçao, ponte de safena
paciente que tem marcapasso
colocou stent
comunicação interatrial isolada
prolapso de mitral sem regurgitação
PRimeira escolha pra fazer profilaxia:
Amoxicilina 2g via oral 30 a 60min antes
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Se tiver alergia:
Clindamicina
Azitro ou claritro
cefalexina
ENDOCARDITE TROMBOTICA NÃO BACTERIANA
caracterizada pela deposição de pequenos trombos estereis nos folhetos das valvas 
cardiacas 
As lesoes ocorrem de modo isolado ou multiplo ao longo da linha de fechamento dos 
folhetos ou cuspides
São compostas por trombos que estão inseridos na valva subjacente
As vegetações não sao invasivas e nao causam inflamação, mas podem ser fontes de 
embolos sistemicos que podem causar infarto no cerebro, coração ou outro lugar
É frequenremente encontrada em pacientes debilitados
Ocorre frequentemente em associação a trombose venose profunda, embolos 
pulmonares
ENDOCARDITE DO LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
valvulite tricuspide e mitral com vegetações e
as lesões são vegetações pequenas unicas ou multiplas, podem estar localizadas nas 
superficies inferiores das valvas atrioventriculares, no endocardio valvular, nas cordas 
ou no endocardio mural dos atrios e ventriculos

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