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IATF em pequenos ruminantes Aula: 29/04/2022 FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO – FÊMEAS Zona temperada Poliéstricas estacionais: o cio depende da estação – mais de um ciclo – estação reprodutiva é outono e inverno Fotoperíodo negativo: dias curtos Nascimentos na primavera – tem mais chance de sobreviver por ter mais pastagens (alimento) Zona tropicais Quando estão mais próximas da linha do equador a reprodução muda e perde o caráter estacional Tendência de reprodução o ano todo Alta temperatura e disponibilidade de alimentos RAÇAS Ovelhas Estação reprodutiva longa: dorset, Rambollet e merino Estação reprodutiva mais curta: southdown, Shropshire e hampshire Cabras Estação reprodutiva mais longa: Saanen, Alpina Francesa e Toggenburg Estação reprodutiva mais curta: Anglo nubiana CABRAS E OVELHAS Nos dias longos elas entram em anestro estacional O fotoperiodo estimula a estação reprodutiva pela produção de melatonina (feedback positivo) Tem a diminuição das quantidades de luz no dia fazendo feedback negativo Melatonina faz feedback positivo para a melatonina produzir o LH e FSH Fêmea O ciclo reprodutivo da ovelha dura 17 dias e da cabra dura 21 dias O cio demora de 24-36 horas em ovelhas e de 24-28horas para as cabras O momento da ovulação é curto: ovelhas de 1-3 horas e em cabras 2-3 Vida útil do corpo lúteo encontra 10-25 dias tanto em cabras quanto em ovelhas. Machos Volume (ml) de sêmen: 0,8-12ml (ovinos) e 0,1-1,5ml (caprinos) Concentração (bilhões/ml): 1,5 (ovinos) e 2-6 (caprinos) UTILIZAÇÃO DAS BIOTECNOLOGIAS Vantagens Utilização máxima dos reprodutores Sincronização de partos; Uso eficientes das biotecnologias da reprodução; Diminuição entre os intervalos de partos Desvantagens Exigência de profissional capacitado; Transmissão de profissional capacitado; Transmissão de doenças entre animais e homem Custo PROTOCOLOS HORMONAIS Progesterona ou progestágenos Prostaglandina Alfa 2 e seus análogos Protocolo Ovsynch Melatonina OVELHA – PROGESTERONA ESTAÇÃO REPRODUTIVA Estender a fase lúteal (fase com alta concentração de progesterona – faz feedback negativo para que não tenha ovulação enquanto tiver corpo lúteo dominante). Principal progestágeno utilizado: acetado de medroxiprogesterona (MAP) – 50mg Dispositivo transvaginal – mais utilizado: CDR – Oral Tempo de utilização – varia de 11 a 19 dias Após a retirada do dispositivo a ovelha irá apresentar estro em 24-96 horas Linha do tempo Bota o dispositivo de progesterona na ovelha, 11 dias depois retira o aparelho, em 2 ou 3 dias realiza a inseminação (momento que acontece a ovulação) Caso a ovelha não emprenhe, ela manifestara um ciclo (estro) em 15-16 dias após a remoção do dispositivo e poderá realizar uma segunda inseminação artificial, tendo até 90% de chance de emprenhar. OVELHA – PROSTAGLANDINA ESTAÇÃO REPRODUTIVA Utilização apenas na estação reprodutiva Ela lisa o corpo lúteo 5-14 dias de vida útil do CL o Antes disso não induz a luteólise Ideal aplicação de 2 doses o Intervalo de 7 dias Ovulação – 60 horas após a segunda dose da prostaglandina o IA em até 42 horas Dose de 125ug/animal OVELHA – ASSOCIATIVO FORA DA ESTAÇÃO REPRODUTIVA 80 a 90% das fêmeas ovulam em 48 a 80 horas; Maior taxa de gemelaridade; Baixos índices de fertilidade com sêmen criopreservado Higiene!!! Linha do tempo Utiliza-se progesterona e eCG (gonadotrofina coriônica equina - produzida durante a gestação equina –estimula o crescimento dos folículos) Colocou o dispositivo intravagina que irá durar 11 dias, no momento da remoção do dispositivo irá aplicar 500Ul de eCG Depois de 2 a 3 dias, terá a manifestação do estro o Caso utilize o sêmen fresco fará depois de 48horas ou com sêmen congelado faz com 60 horas CABRA – PROGESTERONA ESTAÇÃO REPRODUTIVA Estender a fase luteal Usa-se dispositivo transvaginal – mais utilizado o CIDR; oral Acetado de medroxiprogesterona (MAP) 60mg Tempo de utilização – varia de 12 a 14 dias Manifestação doe stro – 24 a 96 horas Higiene A inseminação se faz entre 3-4 dias após a retirada do dispositivo CABRA – PROSTAGLANDINA ESTAÇÃO REPRODUTIVA Apenas durante a estação reprodutiva Única injeção no 12º dia do ciclo; o 125 ug/animal Indução do estro em 24 a 72 horas 2 injeções; o Intervalo de 11 a 14 dias A ovulação será de 1 a 3 dias após a retirada do dispositivo CABRA – ASSOCIATIVO FORA DA ESTAÇÃO REPRODUTIVA MÉTODOS DE MANEJO Efeito macho Fotoperiodo artificial Amamentação controladada e desmame EFEITO MACHO - FORA OU INÍCIO DA ESTAÇÃO REPRODUTIVA Utilizado na espécie ovina Fenômeno “limpo, verde e ético” – não se utiliza nenhum fármaco Antecipar a estação reprodutiva; Atinge os sentidos, como por exemplo: o olfato, visão, tato e audição o A ovelha ficará sem contato com o macho Ação dos ferormônios e comportamento; o Estimula a liberação pulsátil de LH Características do macho o Raça, idade, experiência sexual e libido Introduz o macho e depois de 48horas tem a ovulação, mas o corpo lúteo formado é hipofuncional (meia veia de 7 dias) por isso não é interessante a primeira ovulação Com 9 dias tem o pico do LH e o corpo lúteo se torna funcional TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INSEMINAÇÃO VAGINAL Inseminação “as cegas” Não há exigência de profissional qualificado Sêmen fresco e refrigerado Posição quadrupedal ou bipedal anterior Contenção mínima Shot in the dark – SID INSEMINAÇÃO CERVICAL Inseminação superficial: quando passa 1 ou 2 aneis Inseminação profunda: passa mais de 2 aneis e tem uma inseminação mais rápida Varia de acordo com o local de deposição o Número de anéis ou grau de penetração em centímetros o Mais fácil na cabra: caminho mais livre Sêmen fresco, diluído ou refrigerado Necessário equipamento: o Espéculo o Fonte de luz o Profissional habilitado Fatores que influenciam: Local de deposição do sêmen Dose inseminante Número de inseminações Tecnologia Anatomia da cérvix Superficial: começo e início da cervix Profundo: mais próximo do útero Quanto mais próximo chegar do útero, mais fácil será para ter uma inseminação bem sucedida INSEMINAÇÃO INTRAUTERINA Inseminação transcervical Técnica com fixação cervical Técnica com tracionamento da cérvix Técnica pelo sistema de Guelp Aumento da eficiência com sêmen congelado Fêmeas adultas e pluríparas TÉCNICA COM FIXAÇÃO CERVICAL Usada na espécie caprina Utilização do espéculo de collin Pinça de allis (sem os dentes): ventralmente Feixe de luz Não passar de 60 segundos TÉCNICA PELO SISTEMA DE GUELPH Usada na espécie ovina Decúbito dorsal Pinça de bozemann Fonte de luz Profissional especializado Não passar de 5 minutos Passa o espéculo que tem um feixe de luz (para enxergar a cérvix), lateral ao espéculo irá com a pinça fixar a cérvix para não ter o risco de ferir o animal, e por dentro do espéculo passa o mandril e faz a inseminação (deposita o sêmen dentro) Taxa de parição 60 a 80% sêmen fresco 40 a 70% sêmen refrigerado TÉCNICA POR LAPAROSCOPIA Usada na espécie ovina Procedimento cirúrgico Decúbito dorsal Menor volume e concentração Profissional especializado Cuidados nos procedimentos Sutura ou curativo local Sutura ou curativo do local (depende se for fazer mais de uma inseminação – caso faça terá que manter o curativo) Sêmen criopreservado Irá ser feito 2 incisões, a primeira para colocar a câmera para olhar dentro do abdômen e a segunda incisão (ao lado da primeira) é onde coloca o mandril para fazer a inseminação – tentar chegar o mais perto possível do útero. Um dos cuidados que deve ter é: não confundir a bexiga com o útero, para não causar ruptura vesical
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