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Responsabilidade Extracontratual

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17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/16
MÓDULO 3
Casos de Responsabilidade Extracontratual.
Da responsabilidade por ato de outrem.
Vimos que a ação ou omissão do agente (ato comissivo ou omissivo) pode
defluir de ato próprio, de ato de terceiro que esteja sob a responsabilidade do
agente, e ainda de danos causados por coisas que estejam sob a guarda do
agente.
Assim, o pai responde pelos atos dos filhos menores que estiverem em seu poder
ou em sua companhia; o patrão responde pelos atos de seus empregados; o tutor
e o curador respondem pelos pupilos e curatelados etc.
A responsabilidade por fato de terceiro protege a vítima, confere segurança. A
responsabilidade do patrão e do empregado é solidária para reparar o dano
causado pelo empregado – a vítima pode pleitear a indenização de qualquer dos
dois, e provavelmente escolherá quem tem mais condições de arcar com o
pagamento.
· A responsabilidade por fato de terceiro aparece na responsabilidade contratual
também: responsabilidade dos hoteleiros, estalajadeiros e outras pessoas em
situação igual pelas bagagens dos hóspedes, inclusive por furtos e roubos que
perpetrarem a terceiros, empregados ou não, que tiverem acesso ao
estabelecimento.
· A solidariedade no direito brasileiro não se presume, mas decorre da lei no ato
ilícito.
· Obs.: a responsabilidade por fato de terceiro é objetiva - não depende de
culpa do agente, de negligência, por exemplo do pai, do tutor, do patrão. No
regime anterior ao CC/2.002 havia culpa presumida do pai e não responsabilidade
objetiva.
Sobre a responsabilidade de pais, patrão etc.:
- É objetiva – art. 933, CC/2.002.
- No Direito Penal, a pena não passa da pessoa do delinquente, não há
responsabilidade por fato de terceiro, como no Cível.
- Quando a responsabilidade por fato de terceiro depende da culpa, ela existe por
ato próprio, na realidade (negligência na escolha do empregado).
- A responsabilidade objetiva por fato de terceiro amplia a garantia da vítima, à
indenização. Trata-se da ideia do risco. O pai que põe filho no mundo e o patrão
que usa empregado correm o risco de que da atividade daqueles surja dano para
terceiro. E se isto ocorrer, devem pais e patrões responder solidariamente com os
causadores diretos do dano. Os causadores estão sob dependência dos pais,
patrões etc. Ex.: empresa responde por dano causado pelo motorista de
caminhão, seu empregado, mesmo sem culpa.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/16
*** mesmo se o menor tem entre 16 e 18 anos (púbere), o pai responde
solidariamente; ainda que ele seja emancipado. Para o impúbere os pais
respondem integralmente.
- Se o ato do menor decorre de fortuito ou força maior, não há obrigação de
reparar o dano, não há culpa do menor. Mas se há culpa do menor, mesmo que
este seja inimputável (sem discernimento, e portanto sem culpa), os pais
respondem por atos danosos.
Obs.: Se o filho está sob a guarda do pai ou se não está sob a sua guarda por
culpa do próprio pai, ou por conta de atribuição da guarda a terceiro, a
responsabilidade existe.
- Art. 944, parágrafo único do CC – pode o juiz reduzir a indenização se não for
grave a culpa do pai e o dano resultante do ato do filho for enorme.
___________
· A responsabilidade por coisa sob a guarda do agente ocorre mormente nos dias
atuais, pelo desenvolvimento das máquinas, principalmente veículos a motor,
criando a responsabilidade objetiva de seu guarda, conforme jurisprudência e
doutrina.
_______//__________________
Outras hipóteses de responsabilidade civil extracontratual.
Responsabilidade por Danos Provocados por Animais.
Art. 936, CC – O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este
causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
A responsabilidade por danos provocados por animais é objetiva, não depende de
culpa. O dono ou o detentor responde, salvo excludentes: força maior ou culpa
exclusiva da vítima.
Danos Causados por Edifícios e Construções.
Art. 937, CC – O dono de edifício ou construção responde pelos danos que
resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade
fosse manifesta.
Art. 938, CC – aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
O condomínio responde quando da impossibilidade de identificação do causador do
dano causado por objetos lançados, consoante interpretação jurisprudencial.
________________//______________
Princípios da Liquidação de Danos.
Art. 946, CC – se a obrigação for determinada, e não houver na lei ou no contrato
disposição fixando a indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor
das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/16
Não sendo possível o cumprimento da obrigação em espécie, a lei determina o
pagamento do seu valor em pecúnia (moeda corrente) – art. 947, CC.
________//__________
A Responsabilidade Civil por Homicídio.
Art. 948, CC.
A indenização em caso de homicídio compreende, sem excluir outras reparações:
pagamento de despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da
família (art. 948, I, CC); e prestação de alimentos a quem a vítima os devia,
levando-se em conta a provável duração da vida da vítima (art. 948, II, CC).
A Responsabilidade Civil por Danos Físicos.
Em caso de lesão ou outra ofensa à saúde, a indenização compreende despesas
de tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescença, além de outro
prejuízo eventualmente sofrido (art. 949, CC).
Se da ofensa resultar defeito que impossibilite a prática da profissão ou do ofício,
como a dificuldade de locomoção do atleta, a cicatriz para o modelo, por exemplo,
ou se diminuir a capacidade de trabalho, a indenização ainda incluirá pensão
correspondente à parte que se perdeu nos rendimentos do ofendido (art. 950,
caput do CC).
O prejudicado pode optar pelo pagamento da indenização de uma só vez,
conforme art. 950, parágrafo único, CC.
Tais verbas indenizatórias são devidas igualmente na hipótese de erro médico.
A Responsabilidade por Usurpação ou Esbulho.
Art. 952, CC – “havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da
coisa, a indenização consistirá em pagar o valor das suas deteriorações e o devido
a título de lucros cessantes; faltando a coisa, dever-se-á reembolsar o seu
equivalente ao prejudicado.
Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa,
estimar-se-á ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto que este não
se avantaje àquele”.
A regra da ampla reparação por dano moral, fundamentada no art. 5º V e X da CF
torna incorreta a limitação do parágrafo único do art. 952 quanto ao valor
sentimental das coisas, que muitas vezes é bem superior ao seu valor de
mercado[2].
_____________________//________________
Outras hipóteses de responsabilidade civil extracontratual.
Indenização por Ofensa à Honra.
Ato praticado contra a honra da mulher – assunto do CC/1916, art. 1548,
que tratava da indenização por agravamento da honra da mulher, caso o
agente não reparasse o mal pelo casamento. Hoje o assunto cai na regra
geral de reparação por ato ilícito; cai a responsabilidade objetiva se a
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn2
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/16
mulher for menor e virgem, que antes havia; e desaparece também a
presunção de dano.
________________________//_________________
Calúnia, difamação e injúria.
O CC/1916 só disciplinava calúnia e injúria – art. 1547.
O art. 953 do novo CC fala da difamação.O novo CC também modifica o de
1916 em relação à indenização nos casos de ofensa à honra.
Conforme parágrafo único do art. 953 do CC/2002, o juiz arbitra o valor
da indenização por dano moral com critério subjetivo.
Indenização por Ofensa à Liberdade Pessoal.
A ofensa à liberdade pessoal resulta em indenização por perdas e danos
e, não havendo prejuízo material, poderá ser pleiteado exclusivamente o
dano moral, que o juiz fixará equitativamente, conforme as circunstâncias
do caso (art. 954 c.c/ art. 953 parágrafo único do CC).
A lei considera ofensiva à liberdade pessoal, nos termos do art. 954,
parágrafo único do CC:
I - o cárcere privado;
II – a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III – a prisão ilegal.
_______________//___________
Dos Acidentes de Trânsito.
Geram a responsabilidade civil extracontratual mas muitas vezes com
presunção de culpa do agente causador do dano, como nos casos dos
veículos que abalroam a traseira de outros carros e cujos motoristas
devem provar a culpa exclusiva de terceiro, ou da própria vítima, ou ainda
caso fortuito ou força maior (a presunção de culpa é juris tantum,
relativa, admite prova em sentido contrário).
__________//____________
A Responsabilidade do Estado. *
No início a regra era a da irresponsabilidade. O Estado absolutista, da
monarquia que concentrava em suas mãos os poderes legislativo,
judiciário e executivo, não respondia por danos, não se autocondenava e
nem poderia cumprir qualquer pena.
Hoje o Estado responde independentemente de culpa por ato de seus
agentes, tendo contra estes, desde que provada a culpa dos mesmos,
ação regressiva.
A responsabilidade objetiva do Estado é determinada no art. 37, §6º da
CF – para a doutrina a responsabilidade objetiva do Estado só existe em
caso de ato comissivo, pois na omissão é preciso que a vítima prove que o
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/16
Estado deveria ter feito o que não fez (ninguém pode ser
responsabilizado por não ter feito algo, a menos que se prove que o
agente deveria ter feito o que não fez – Celso A. Bandeira de Mello).
A responsabilidade do Estado por atos de seu agente é responsabilidade
patrimonial por ato de terceiro (a expressão responsabilidade civil
permaneceu mas refere-se à responsabilidade da pessoa física, que era a
única a responder por seus atos – no início havia a irresponsabilidade do
Estado por atos de seus agentes).
Prescreve o art. 5º, inciso LXXV, CF – “O Estado indenizará o condenado
por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na
sentença”.
______________//_________
Danos no Direito de Família.
No direito de família as obrigações decorrem da lei, razão pela qual se
discute na doutrina a teoria contratualista, que enxerga o casamento
como um contrato, e não como um ato institucional. O casamento é
negócio jurídico, que envolve a manifestação livre e consciente da
vontade de modo bilateral, mas as obrigações têm como fonte a lei, com
características, portanto, de contrato e de ato institucional (como
afirmam os defensores da teoria mista – o casamento tem feições de
contrato e de instituição).
Não só o casamento, mas a união estável e a família monoparental geram
efeitos e, portanto, direitos e obrigações recíprocos entre seus
componentes.
No casamento, por exemplo, os deveres de fidelidade recíproca,
coabitação, mútua assistência, guarda, sustento e proteção em relação à
pessoa dos filhos e respeito e consideração mútuos decorrem
diretamente da lei.
As obrigações supra, bem como as decorrentes do poder familiar, quando
não são cumpridas, ensejam penas gravíssimas, que vão além das
indenizações por danos morais e materiais.
A dívida alimentar pode acarretar, por causa do inadimplemento, a única
hipótese hoje aceita para a prisão civil. Outras sanções como a perda da
guarda de filho ou a suspensão ou destituição do poder familiar também
encontram previsão no ordenamento jurídico.
A possibilidade de perda do direito de uso do patronímico familiar do
cônjuge ou do convivente em união estável e a atribuição de culpa em
ação de separação ou divórcio litigioso também podem resultar do
descumprimento das obrigações supra-arroladas.
____________________//____________
 
[1] Theotônio Negrão e José Roberto F. Gouveia, com a colaboração de Luis
Guilherme Aidar Bondioli. “Código Civil e Legislação Civil em vigor”. 28ª Ed.,
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/16
Saraiva. 2009. P. 320.
[2] Theotônio Negrão e José Roberto F. Gouveia, com a colaboração de Luis
Guilherme Aidar Bondioli. “Código Civil e Legislação Civil em vigor”. 28ª Ed.,
Saraiva. 2009. P. 324.
Exercício 1:
Ocorrendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a
indenização inclui o pagamento do valor das suas deteriorações e o devido a título
de lucros cessantes. Faltando a coisa, dever-se-á reembolsar o seu equivalente ao
prejudicado. Neste caso, conforme a lei:
A)
Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto que este não se avantaje
àquele.
B)
Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, ainda que este se avantaje àquele.
C)
Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela pelo seu preço ordinário desconsiderando-se o valor de afeição, que
dependeria de critérios absolutamente subjetivos.
D)
Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela apenas pelo seu preço de afeição.
E)
Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela pelo seu valor venal, desconsiderando-se outros critérios.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref2
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/16
Exercício 2:
Não é exemplo de responsabilidade civil extracontratual:
A)
A responsabilidade por danos provocados por animais, objetiva. O dono ou o
detentor responde, salvo excludentes: força maior ou culpa exclusiva da vítima.
B)
A obrigação do dono de edifício ou construção pelos danos que resultarem de sua
ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
C)
A responsabilidade do que habitar prédio, ou parte dele, pelo dano proveniente
das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
D)
A do condomínio quando da impossibilidade de identificação do causador do dano
decorrente de objetos lançados, consoante interpretação jurisprudencial.
E)
A do empreiteiro que não entrega a obra no prazo previsto ao dono da obra.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
Considere as proposições seguintes:
I. A indenização em caso de homicídio compreende, sem excluir outras
reparações: pagamento de despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o
luto da família; e prestação de alimentos a quem a vítima os devia, levando-se
em conta a provável duração da vida da vítima.
II. A responsabilidade civil por danos físicos em caso de lesão ou outra ofensa à
saúde compreende despesas de tratamento e lucros cessantes até o fim da
convalescença, além de outro prejuízo eventualmente sofrido.
III. Na responsabilidade civil por danos físicos em caso de lesão ou outra ofensa à
saúde, se da ofensa resultar defeito que impossibilite a prática da profissão ou do
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/16
ofício, como a dificuldade de locomoçãodo atleta, a cicatriz para o modelo, por
exemplo, ou se diminuir a capacidade de trabalho, a indenização ainda incluirá
pensão correspondente à parte que se perdeu nos rendimentos do ofendido.
IV. Na responsabilidade civil por danos físicos em caso de lesão ou outra ofensa à
saúde o prejudicado não pode optar pelo pagamento da indenização de uma só
vez.
São corretas:
A)
I, II e IV.
B)
I, III e IV.
C)
II, III e IV.
D)
I, II e III.
E)
Todas as proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 4:
Considere as afirmações seguintes:
Se a obrigação for determinada, e não houver na lei ou no contrato disposição
fixando a indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e
danos na forma que a lei processual determinar.
porque
Não sendo possível o cumprimento da obrigação em espécie, a lei determina o
pagamento do seu valor em pecúnia (moeda corrente).
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/16
Pode-se dizer que:
A)
As duas afirmações são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas e a segunda não justifica a primeira.
C)
Apenas a primeira proposição é correta.
D)
Apenas a segunda proposição é correta.
E)
As duas proposições são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
Prescreve o art. 936, CC:
O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se
não provar culpa da vítima ou força maior.
Com tal dispositivo, a responsabilidade do dono ou do detentor do animal
por dano por este causado pode ser considerada:
A)
Subjetiva.
B)
Objetiva.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/16
C)
Contratual.
D)
Aquiliana por ato de terceiro.
E)
Dolosa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 6:
Após sair de um restaurante, Ana atravessou a rua para pegar o seu carro
e, por causa de um buraco na via pública, caiu e se machucou
gravemente. Passou por duas cirurgias para corrigir uma fratura no
ombro e por sessões de fisioterapia. Ficou afastada do trabalho por seis
meses, por ser dentista e pela impossibilidade de exercer normalmente o
seu ofício.
Resolveu mover ação contra a prefeitura, pela omissão em preservar a
via pública.
Nesse caso:
A)
Ana perderá a ação porque a responsabilidade patrimonial do Estado não pode
ocorrer em caso de omissão.
B)
Ana deverá provar a culpa, porque em matéria de responsabilidade do Estado por
omissão de seus agentes não se pode presumir a culpa, por força de corrente
doutrinária.
C)
Ana vencerá a demanda porque o Estado responde por ação ou omissão de seus
agentes, independentemente de culpa.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/16
D)
Ana perderá a ação porque a obrigação de conservar a rua é dos proprietários dos
imóveis que existem em cada região.
E)
Ana vencerá a ação porque a presunção de culpa da Prefeitura ocorre sempre que
o dano à vítima é muito grave.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
B) 
Exercício 7:
Na responsabilidade civil, a única hipótese de prisão por descumprimento
de obrigação ocorre:
A)
Em matéria contratual.
B)
Na responsabilidade objetiva.
C)
Em obrigação que tem como fonte o ato ilícito.
D)
Em obrigação decorrente de manifestação unilateral da vontade.
E)
Em obrigação que não tem como fonte nem a vontade e nem o ato ilícito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/16
Comentários:
A) 
E) 
Exercício 8:
José, com 17 anos de idade, emancipado, pega o carro de seu pai sem o
conhecimento do mesmo e provoca um acidente por excesso de velocidade,
causando danos a terceiros. Nesse caso,
A)
 o pai não responderá, pois José já é emancipado.
B)
 José não tem responsabilidade civil, porque não se trata de contrato, e sim de
responsabilidade por ato de terceiro.
C)
 Nem José e nem seu pai terão responsabilidade, porque José tem 17 anos e seu
pai não tinha conhecimento da sua ação.
D)
 José e seu pai responderão solidariamente pelos danos causados a terceiros,
mesmo sendo já emancipado o José.
E)
 José responderá pelos danos e seu pai só terá responsabilidade civil se as vítimas
provarem a sua culpa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
Exercício 9:
Quanto às obrigações e a responsabilidade civil no Direito de Família, analise as
seguintes proposições:
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/16
I. As obrigações em geral decorrem da lei, razão pela qual se discute na doutrina
a teoria contratualista, que enxerga o casamento como um contrato, e não como
um ato institucional.
II. Não só o casamento, mas a união estável e a família monoparental geram
efeitos e, portanto, direitos e obrigações recíprocos entre seus componentes.
III. As obrigações decorrentes do poder familiar, quando não são cumpridas,
ensejam penas gravíssimas, que vão além das indenizações por danos morais e
materiais.
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
E) 
B) 
C) 
D) 
Exercício 10:
A ofensa à liberdade pessoal resulta em indenização por perdas e danos
e, não havendo prejuízo material, poderá ser pleiteado exclusivamente o
dano moral, que o juiz fixará equitativamente, conforme as
circunstâncias do caso (art. 954 c.c/ art. 953 parágrafo único do CC).
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/16
A lei considera ofensivo à liberdade pessoal:
I - o cárcere privado;
II – a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III – a prisão ilegal.
São verdadeiras:
A)
I, II e III.
B)
I e II.
C)
I e III.
D)
II e III.
E)
Nenhuma das proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
E) 
A) 
Exercício 11:
Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A dívida alimentar pode acarretar, por causa do inadimplemento, a única
hipótese hoje aceita para a prisão civil.
II. Outras sanções como a perda da guarda de filho ou a suspensão ou destituição
do poder familiar também encontram previsão no ordenamento jurídico.
III. Não pode ocorrer, por força de lei, a perda do direito de uso do patronímico
familiar do cônjuge ou do convivente em união estável – o nome somente será
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/16
modificado por acordo entre as partes.
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são verdadeiras.
B)
Somente I e III são verdadeiras.
C)
Somente II e III são verdadeiras.
D)
Todas são verdadeiras.
E)
Todas são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 12:
Prescreve o art. 5º, inciso LXXV, CF – “O Estado indenizará o condenado
por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na
sentença”. Desse modo, se o Estado for processado por erro judiciário, em um
caso de ação culposa de agente público, a sua responsabilidade civil será:
A)
 Subjetiva.
B)
 Objetiva.
 
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo16/16
C)
 Somente administrativa.
D)
 Somente penal.
E)
 Nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B)

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