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BIOTECNOLOGIA E BIOINFORMÁTICA ROTEIRO 1 A BIOTECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE E DAS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO

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Roteiro de Aula Prática 
Código e nome da disciplina 
 
 
 
 
Título da Prática: 
 
 
 
 
Objetivos da aula (2 a 4) (apresentar as expectativas de aprendizagem do aluno ao final 
da atividade): 
 
1) Analisar a influência da prática lúdica sobre DNA recombinante na percepção e 
no conhecimento de estudantes do Ensino Superior sobre Biotecnologia e as 
Enzimas de Restrição (ER). 
2) Construir moléculas de DNA recombinante, a partir da identificação e 
localização das sequências de DNA reconhecidas pelas enzimas de restrição, no 
intuito de aplicar esse conhecimento em situações práticas da vida profissional. 
3) Desenvolver competências nos aspectos inerentes à tecnologia do DNA 
recombinante a fim de preparar os alunos para um mercado de trabalho 
atualmente exigente, em termos biotecnológicos. 
4) Estimar a aptidão adquirida por meio da desenvoltura da turma durante a 
atividade prática, bem como através de atividades escritas realizadas antes e 
depois da dinâmica em grupo. 
 
Material necessário para a aula (equipamentos e insumos): 
 
-Tesoura; 
- Cola; 
- Caneta; 
- Impressora de papel; 
- Pré-teste a ser aplicado aos alunos antes da atividade prática (Imprimir a Figura 1); 
- Imagens dos cartões de DNA com sequências de reconhecimento TTT/AAA 
(Imprimir a Figura 2); 
- Imagens dos cartões de DNA com sequências de reconhecimento G/GATCC 
(Imprimir a Figura 3); 
- Cartões com enzimas de restrição e suas sequências de reconhecimento (Imprimir 
a Figura 4); 
- Cartões das bactérias 1 e 2 (Imprimir a Figura 5); 
- Pós-teste a ser aplicado aos alunos após a atividade prática (Imprimir a Figura 7). 
 
 
 
Procedimentos (apresentar com clareza e objetividade a atividade a ser realizada): 
 
ARA0484 - BIOTECNOLOGIA E BIOINFORMÁTICA (PRESENCIAL - 100% PRESENCIAL) 
A Biotecnologia do DNA Recombinante e das Enzimas de Restrição 
 
 
A) Primeiramente, os graduandos serão submetidos a um pré-teste, 
questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas (Figura 1), 
para avaliar o conhecimento a respeito da temática abordada. 
Posteriormente, será desenvolvida a prática lúdica adaptada do jogo 
intitulado “DNA recombinante” de Pavan (2002), sobre as Enzimas de 
Restrição (ER). 
 
B) Para execução da atividade, os alunos serão organizados em seis grupos, os 
quais receberão os seguintes materiais: dois cartões que simulam a fita de 
DNA, contendo as sequências de reconhecimento, com dois tipos de fitas 
(organismos diferentes) (Figuras 2 e 3); um cartão com algumas ER e 
sequências de reconhecimento para identificação da enzima a ser utilizada 
no corte do DNA (Figura 4); um cartão simulando as bactérias (Figura 5); uma 
tesoura para fazer os cortes e uma cola (DNA ligase) para unir os fragmentos 
(Figura 6). Além disso, será entregue um roteiro com o procedimento para 
realização da prática e orientações sobre a produção do relatório, ao final da 
atividade. 
 
C) De acordo com Pavan (2002), o procedimento da atividade prática ‘DNA 
Recombinante’ segue as seguintes etapas: 
 
1) Pegar o cartão das sequências de reconhecimento e identificar qual a ER que 
corta as sequências do DNA dos organismos que precisa isolar o gene; 
2) Após localizar a ER (tesoura molecular), realizar os cortes nos locais específicos 
do material genético. 
3) Em seguida, colar separadamente cada fragmento obtido no cartão das 
bactérias e identificar em qual delas foi retirada a enzima, com a nomenclatura 
da ER utilizada para cortar o DNA; 
4) Por fim, efetuar novo corte do DNA dos organismos e montar com a ajuda da 
cola molecular (DNA ligase), uma molécula de DNA recombinante, unindo os dois 
fragmentos complementares dos dois organismos distintos obtidos com o corte 
das ER. Deixando assim, a molécula de DNA recombinante pronta para ser 
transportada pelo plasmídeo para o interior da bactéria onde será amplificado. 
 
D) Os graduandos deverão construir a molécula de DNA recombinante, 
inicialmente com a localização das sequências de DNA no cartão 
reconhecidas pelas ER. Em seguida, deverão ser feitos cortes utilizando a 
tesoura, que representa a ER nas sequências de reconhecimento, gerando 
fragmentos adesivos para unir o DNA de organismos diferentes, a junção 
deve acontecer com o auxílio da enzima DNA ligase, simulada pela cola. Por 
exemplo, a ER DraI corta a fita de DNA em fragmentos com a sequência 
específica TTT/AAA, a seguir os fragmentos 1 e 2 serão colados (DNA ligase) 
no cartão, que representa a bactéria 1. Da mesma forma, a ER BamHI corta a 
fita de DNA na sequência G/GATCC, esses fragmentos serão unidos pela DNA 
ligase e inseridos na bactéria 2, assim serão formadas as moléculas de DNA 
recombinante. 
 
 
 
E) Depois da realização da prática, os alunos serão submetidos à realização do 
pós-teste, questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas 
(Figura 7) e, os dados serão comparados ao diagnóstico inicial (pré-teste, 
Figura 1). 
 
 
 
Figura 1. Pré-teste a ser aplicado aos alunos antes da atividade prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Imagens dos cartões de DNA com sequências de reconhecimento TTT/AAA. 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Imagens dos cartões de DNA com sequências de reconhecimento 
G/GATCC. 
 
 
 
Figura 4. Cartões com enzimas e suas sequências de reconhecimento. 
 
 
 
 
 
 
Figura 5. Cartões das bactérias 1 e 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6. Materiais a serem utilizados pelos graduandos para realização da atividade 
prática ‘DNA Recombinante’.Figura 7. Pós-teste a ser aplicado aos alunos após a atividade prática. 
 
 
 
Observações (colocar, caso necessário, os pontos de atenção referentes à atividade 
prática desenvolvida): 
 
Ao final da aula, o professor deverá apresentar a análise comparativa do pré-
teste e pós-teste de cada aluno, mostrando para a turma a evolução de 
conhecimento adquirido durante a atividade prática. 
 
 
O professor deverá também analisar a construção do DNA recombinante das 
duas bactérias, a fim de enxergar se os grupos conseguiram utilizar de maneira 
correta as enzimas de restrição, sanando assim eventuais dúvidas. 
 
Esta prática é considerada lúdica, pois, de acordo com Tristão (2010), as 
atividades lúdicas vão muito além do simples jogar, brincar e se movimentar de 
forma espontânea passando a ser reconhecido um traço essencial da psicofisiologia 
do comportamento humano, que passa a ser uma ferramenta importantíssima no 
processo de ensino-aprendizagem. Além do mais, a prática lúdica em questão 
possibilita a interação entre os alunos e o professor, promovendo um 
desenvolvimento cognitivo e social, além de estimular o trabalho em equipe.

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