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1 FOLHA DE RESPOSTAS Resolução/ Resposta da Atividade CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA UNIANCHIETA Curso: Pedagogia Disciplina: Fundamentos e Prática de Ensino de Matemática. Titulo: JOGO DE TRILHA ATÉ 30 Nome dos Autores: Kátia Luciane Fracasso Naves – RA 2100560 Thaís e Souza Santos – RA 2100180 Jundiaí 2022 2 INTRODUÇÃO A matemática tem como objetivo estimular o processo de ensino e aprendizagem sem desvincular-se da perspectiva a ser desenvolvida. Na apresentação do trabalho, cabe destacar que o papel do professor mediador no planejamento da atividade e na apropriação da dinâmica para a interação dos alunos entre si. Com o conteúdo defendido por Smole, nos seguintes termos: O trabalho com jogos nas aulas de matemática, quando bem planejado e orientado, auxilia o desenvolvimento de habilidades como observação, análise, levantamento de hipóteses, busca de suposições, reflexão, tomadas de decisão, argumentação e organização, aos quais são estreitamente relacionadas ao assim chamado raciocínio lógico (2007, p. 9). A proposta da atividade, procuramos colaborar com o ensino matemático,proporcionando uma maior socialização e participação do aluno na aprendizagem através do lúdico, desenvolvendo o raciocínio lógico para atingir os objetivos curriculares. Os jogos educativos com finalidades pedagógicas, revelam a sua importância, pois promovem situações de ensino-aprendizagem e aumentam a construção do conhecimento, introduzindo atividades lúdicas e prazerosas, desenvolvendo a capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. A partir da proposição de transformar as aulas tradicionais e expositivas para melhorar a motivação do aluno e sua participação nas aulas matemáticas, desenvolvemos o jogo A Trilha ate 30 .Este jogo é fundamentado em conceitos matemáticos e proposto para ser 3 utilizado no primeiro ano do Ensino Fundamental. DESENVOLVIMENTO Conhecimento escolhido: Refletir e produzir a escrita de números na sequência numérica. Jogo: A Trilha Serie a ser trabalhada: 1º Ano do ensino fundamental l. Justificativa do conhecimento com o jogo e serie escolhido, se dá para construir o sentido numérico. Em geral, os jogos matemáticos têm como finalidade fazer com que a criança construa novos conhecimentos na área e que, através do lúdico, ela modifique algumas concepções sobre a disciplina, de que é complexa impossível de aprender e o que é pior, pensar que a matemática não pode ser encontrada nem utilizada no cotidiano. Sendo assim, no presente jogo listamos alguns objetivos, em que as crianças ao jogarem podem alcançar: Compreender noções de sequência numérica. 4 Incentivar o cálculo mental e o raciocínio lógico. Resolver situações-problema. Aplicação da aula: PLANO DE AULA MATEMÁTICA. Tema – A TRILHA Objetivos: • Refletir e produzir a escrita de sequência numérica de 0 a 30. • Compartilhar as analise do jogo. • Sistematizar as aprendizagens da aula. • Leitura e escrita. 5 • Verificação o que os alunos aprenderam na aula. Duração: Duas aulas – 100 minutos Habilidade da BNCC: EF01MA04- Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros. Conceito-Chave: Escrita de números e análise do Sistema Numérico. Recursos Necessários: • Folhas de papel sulfite A4 branca; • Atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não; • 4 tampas de garrafas pet por grupo. • Folha com dado impresso para montagem. Propósito: Conhecer e esclarecer dúvidas sobre o modo de como jogar. Metodologia da aplicação: A classe será dividida em quartetos e será entregue para cada grupo uma folha e 4 tampinhas de garrafa pet, elas servirão como molde para as casas do tabuleiro e também como peões para o jogo, assim haverá dinâmica dos grupos para garantir que 6 todos participem da construção do tabuleiro. Deve-se verificar se os tabuleiros estão compreensíveis e fazer a mediação, se necessário. Caso não seja possível ser todos quartetos, deve-se procurar organizar trios com os que sobrarem assim o jogo não fica muito longo. Deixar as crianças discutirem nos grupos como montar o tabuleiro e colocar os números. Caso seja necessário será realizada intervenção na dinâmica dos grupos para garantir que todos participe da construção do tabuleiro. Será verificado se os tabuleiros estão compreensíveis e faça a mediação quando necessário. Para auxiliar será mostrado um jogo de trilha em sala, mostre para os alunos como exemplo, caso não tenha, desenhe no quadro um exemplo para facilitar. Orientação: Será impressa uma cópia das regras para cada grupo, e terá a leitura com a turma. Leia todas as regras com o grupo e esclareça todas as dúvidas que surgirem. Faça uma demonstração de como é o jogo com um tabuleiro de algum grupo. Será entregue a cada grupo a seguinte regra do jogo: 7 Na sequência, após o jogo pronto partiremos para a próxima proposta: Com os tabuleiros prontos e os grupos organizados, entregue um dado para cada equipe e 4 tampinhas de garrafa pet. Observe as crianças jogando. Veja como contam o dado e como movimentam as peças. Propósito: Observar como as crianças contam o dado e como antecipam a casa que irão cair. 8 Atividade Principal: AGORA QUE O JOGO TERMINOU, USANDO O TABULEIRO, RESPONDA: 1. ANA TIROU O NÚMERO 6, TRÊS VEZES SEGUIDAS, EM QUAL CASA ELA PAROU? 2. LUÍS ESTÁ NA CASA 24, QUAL NÚMERO ELE TERÁ QUE TIRAR PARA CHEGAR À CASA 30? 3. CAIO ESTÁ NA CASA 15, ELE DEVE VOLTAR 3 CASAS. EM QUAL CASA IRÁ PARAR? 4. PATRICIA CAIU NA CASA 20, ELA DEVE AVANÇAR 2 CASAS, EM QUAL CASA IRÁ PARAR? DEVE AVANÇAR 2 CASAS, EM QUAL CASA IRÁ PARAR? 9 Avaliação da aula : Após terem jogado, as crianças certamente já terão vivenciado algumas dessas situações. Deixe as crianças discutirem no grupo, conversarem e utilizarem o tabuleiro e os peões para simularem as situações propostas. Propósito: Observar como as crianças utilizam a sequência numérica (tabuleiro) para resolver as situações-problema. Discussão da solução: Esse é o momento de compartilhar a experiência vivida no jogo. Com os grupos, peça para que os alunos compartilhem suas dificuldades e percepções que tiveram ao longo 10 do jogo. A partir da observação do jogo, peça que alguns alunos compartilhem suas experiências, você pode pedir que eles recontem alguma jogada que tenha sido interessante. Propósito: Compartilhar os registros e a experiência da brincadeira com o jogo. Discuta com a turma: Alguém teve dificuldade para contar o dado e andar o peão na trilha? Com os grupos, discuta sobre o que eles aprenderam no dia de hoje. Faça registros das falas dos alunos, em futuras aulas elas podem servir para retomar o que já foi aprendido. Também é possível sistematizar a aula com um pequeno texto coletivo sobre o que eles aprenderam hoje. Enquanto as crianças falam, você servirá de escriba, redigindo o texto proposto pelos alunos no quadro. 11 CONCLUSÃO Nosso objetivo com este trabalho, mais do que mostrar a importância da utilização de jogos de material concreto no ensino de Matemática, é revelar os efeitos positivos e imediatos da aplicação de um questionário, que contenha problemas relacionados aos conteúdos matemáticos velados no jogo, como complemento da proposta lúdica que envolve o jogo, para a aprendizagemdo aluno. É interessante que os jogos pedagógicos sejam utilizados como instrumentos de apoio, constituindo elementos úteis no reforço de conteúdos já apreendidos anteriormente. Em contrapartida, essa ferramenta de ensino deve ser instrutiva, transformada numa disputa saudável e divertida. Que consiga, de forma tênue, desenvolver um caminho correto ao aluno. O fator competição, durante os jogos, será evidente, porém não há motivos de preocupação para o professor, pois o que é preciso que se esteja preparado para evidenciar que esse tipo de competição ocorre apenas no jogo e não, na vida. Segundo Passos (2006,p. 78) os materiais didáticos devem ser uma ponte na relação “professor/aluno/conhecimento” Sendo assim, quando o professor planeja o material lúdico, por exemplo A Trilha das Funções, deve adaptar ao conteúdo e ao ano. É válido enfatizar que nossos alunos necessitam de muito mais do que simplesmente ouvir, escrever e resolver exercícios que atendam ao currículo proposto . A Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017) Orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos, sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os diferentes temas matemáticos. 12 Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de Geometria dinâmica tem um papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie um processo de formalização. Diante do exposto, constatamos que se faz necessário refletir sobre o que se busca com o jogo, pois, “quando bem elaborados, eles podem ser vistos como uma estratégia de ensino que poderá atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento até a construção de determinado conhecimento” (Lara, 2007, p. 21). Referências utilizadas LARA, I. C. M. Exames nacionais e as ‘verdades’ sobre a produção do professor de Matemática. 248 f. Tese (Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. Nosso Livro de Matemática - 1º ano (Ensino Fundamental). Zapt Editora Ltda - São Paulo, 2017. http://www.sbem.com.br/enem2016/anais/pdf/6227_4091_ID.pdf
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