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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO 
· INSPEÇÃO: 
- Estática: analisar simetria, presença de abaulamentos, cicatrizes, observar formato de tórax
- Dinâmica: sinais de esforço respiratório, expansibilidade, padrões respiratórios 
· PALPAÇÃO: expansibilidade, frêmito toracovocal
· PERCUSSÃO: fisiológico é som claro pulmonar, quando alterado está timpânico, maciço ou sub maciço 
· AUSCULTA: murmúrio vesicular fisiológico e sem ruídos adventícios 
· Crepitações: comum em pneumonia (sugestivo de líquido nas vias aéreas) 
· Sibilo: comum na asma (na fase expiratória sugere broncoconstrição) 
· Ronco: sugestivo de obstrução das vias aéreas 
ATELECTASIA
· Aspiração de corpo estranho, pneumotórax 
· Não tem ar nos alvéolos, colapso total ou parcial do pulmão
· HISTÓRIA: tosse seca, dispneia, dor pleurítica
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído 
· FTV diminuído
· Expansibilidade reduzida
· Submacicez ou macicez em área afetada
· Desvio das estruturas para o lado afetado (raio x)
CONSOLIDAÇÃO
· Presente em pneumonia, neoplasias e infarto pulmonar 
· HISTÓRIA: tosse, dispneia, dor pleurítica
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído 
· FTV aumentado 
· Presença de estertores crepitantes/crepitação 
· Expansibilidade reduzida
· Maciço ou submaciço em região afetada 
· Broncofonia 
· Egofonia 
· estertores finos ou grossos 
PNEUMONIA 
· HISTÓRIA
· PAC: em pacientes fora do ambiente hospitalar ou nas primeiras 48 horas de internação
· HOSPITALAR: paciente com mais de 48 horas de internação, sendo precoce (até 5 dias de internação) ou tardia (mais de 5 dias de internação) 
· Tosse, dor pleurítica,, febre maior que 38ºC, escarro purulento, frequência respiratório maior que 25 irpm
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído 
· FTV aumentado 
· Expansibilidade reduzida 
· Presença de crepitações
TUBERCULOSE 
· HISTÓRIA
· Infecção por HIV é um fator importante de predisposição 
· Infecção crônica e progressiva - afeta mais comumente os pulmões 
· Sua transmissão é aumentada pela exposição frequente ou prolongada a pacientes não tratados 
· Não se sente bem, anorexia, tosse crônica (início minimamente produtiva e vai progredindo, mais frequente ao acordar), fadiga, hemoptise (cavitação), febre baixa, suores noturnos
PNEUMOTÓRAX
· FISIOPATOLOGIA: presença de ar na cavidade pleural 
· HISTÓRIA: dor torácica de início súbito e ventilatório dependente (piora quando inspira), dispneia (proporcional a magnitude do colapso pulmonar e da condição cardiopulmonar do paciente), tosse seca e cianos podem ocorrer
· Em paciente com DPOC a dispneia é o principal sintoma (mesmo em pequenos pneumotórax) 
· ESPONTÂNEO
- Primário: ocorre em indivíduos sem doença pulmonar conhecida
- Secundário: pacientes portadores de doença pulmonar subjacente
· ADQUIRIDO: pneumotórax por trauma 
· IATROGÊNICO: qualquer distúrbio ou evento adverso promovido no paciente pelo uso de procedimentos médicos ou equipe de assistência
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído 
· FTV diminuído
· Expansibilidade reduzida no hemitórax afetado (dependendo da gravidade) - assimetria 
· Timpânico à percussão
· Pneumotórax hipertensivo (pressão intrapleural maior que a pressão atmosférica): taquicardia, dispneia importante, hipotensão arterial, cianose e desvio da traqueia (para o lado oposto da lesão) 
· Hipertransparência em região do hemitórax afetado 
· Presença de ar na porção anterior/superior
DERRAME PLEURAL
· FISIOPATOLOGIA: presença de líquido na cavidade pleural 
· Transudato: geralmente bilateral 
· Exsudato: geralmente unilateral 
· HISTÓRIA: dispneia, dor torácica pleurítica (ventilatório dependente - pode irradiar para o dorso), desconforto vago ou dor aguda, respiração pode ser rápida e superficial (para não ter dor), taquipneico 
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído 
· FTV diminuído/ausente
· Expansibilidade reduzida 
· Maciço ou sub maciço à percussão
! ! Pode ter atrito pleural na ausculta (sinal físico clássico, embora infrequente) - sincronizado à respiração (ausculta-se na ins e expiração) 
! ! Pode ter crepitações quando associado a pneumonia 
! ! No diagnóstico é importante fazer análise do líquido pleural 
· Pode deslocar estruturas e aumentar espaços intercostais 
· Sinal de Lemos Torres: abaulamento expiratório intercostal localizado nas bases pulmonares, na face lateral do hemitórax
· Sinal de Signorelli: som maciço devido a derrame pleural, durante a percussão do 7º ao 11º espaço intervertebral 
· Selamento do seio costofrênico (hipotransparência homogênea)
· Presença de líquido na porção posterior/inferior 
PLEURITE
· Inflamação da pleura: comum em quadros infecciosos ou reumatóides 
· HISTÓRIA: dor do tipo pleurítica (pode irradiar), pode ter tosse (depende da etiologia)
· EXAME FÍSICO
· Atrito pleural (atrito da pleura inflamada)
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
· Muito comum ter trombose venosa profunda (TVP) associada
· Sintomas de TVP podem ajudar no diagnóstico de TEP - edema assimétrico em MMII, empastamento, calor local, Sinal de Homan, dilatação venosa superficial e dor espontânea ou a palpação de MMII 
· TEP
- Sinais e sintomas muito inespecíficos, mas o achado de dispnéia súbita SEMPRE deve levantar suspeita
- Taquipnéia, dispnéia, dor pleurítica, dor na perna, edema de MMII, tosse, turgência jugular, choque 
- Exames: ECG (taquicardia sinusal) e S1Q3T3 (associação clássica associada a um TEP agudo com disfunção de de VD)
ESCORE DE WELLS
DPOC
· BRONQUITE CRÔNICA: inflamação do brônquio 
· ENFISEMA: caracteriza-se pela dificuldade de expiração, visto que os alvéolos se unem e perdem a elasticidade
· EXAME FÍSICO
· MV diminuído globalmente
· FTV diminuído ou preservado
· Expansibilidade reduzida e simétrica
· hipersonoridade/timpânico 
· Estertores no início da inspiração, roncos e sibilos, expiração prolongada (o enfisema gera dificuldade de "esvaziar" os alvéolos) 
· Raio x: tórax em tonel e hiperinsuflação 
FIBROSE PULMONAR
· A incidência é maior nas sexta e sétima décadas de vida e no sexo masculino
· Fisiopatologia: injúria recorrente de células epiteliais por fatores ambientais (exemplos: vírus, tabagismo, microaspiração) e reparo inadequado, com desencadeamento da cascata fibrogênica
· QUADRO CLÍNICO: dispnéia aos esforços, tosse
· fadiga, febre, mialgias e artralgias são raros 
· Crepitações são comuns, embora possam estar ausentes no início da doença 
! ! Baqueteamento digital pode ocorrer em até 70% dos casos - também relacionado a DPOC, câncer de pulmão, fibrose cística, doença cardíaca congênita, tuberculose, talassemia, linfoma de Hodgkin
EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR
· INSPEÇÃO: atitude do paciente, visualização do ictus, anormalidades da caixa torácica, ingurgitamento da jugular, abaulamentos 
· PALPAÇÃO: palpação inicial difusa, palpação localizada (ictus), batimento e pulsação supraesternal e epigástrica, frêmito cardiovascular
· Ictus: localização, extensão, intensidade, mobilidade, ritmo e frequência. 
· AUSCULTA: RCR, BNF 2T, sem sopro
SOPROS/VALVOPATIAS
· AVALIAR: tipo (sistólico ou diastólico), localização, irradiação, intensidade 1/6 (sendo que até 3 não tem frêmito e acima de 4 apresenta frêmito), qualidade (regurgitativo, em barra, ejetivo em diamante…)
B1——————————B2——————————B1
 sístole diástole
– B3: logo após B2, indica um coração dilatado (aumento de volume), ocorre na ejeção lenta da diástole 
– B4: pouco antes de B1, indica um coração hipertrofiado (aumento de pressão), ocorre na ejeção rápida da diástole (momento de contração atrial) 
· SÍSTOLE: 
· Estenose Aórtica: ejetivo em diamante
- Principais etiologias: reumática, degenerativa ou congênita 
- Dispneia, síncope e angina 
- Pulso tardus parvus (baixa amplitude e duração aumentada) - sinal de gravidade
 
· Insuficiência Mitral: regurgitativo (em barra e holo) - B1 hipofonética
- Etiologia: febre reumática, endocardite
- Marcadores de gravidade: ictus alterado (dilatação do VE), sopro mais intenso e com frêmito, sinais de IC direita 
· DIÁSTOLE: 
· Insuficiência Aórtica: aspirativo ou musical 
- "tudo pulsa"
- Pode ser causada por doenças do folhetoou da artéria aorta 
- Etiologias: reumáticas, calcificação valvar, endocardite, dissecção de aorta 
- Sempre se perguntar se o problema está na valva ou na aorta 
- Dispneia (congestão pulmonar), síncope (VE dilatado gera baixo débito) e angina (aumento da demanda por aumento de tensão)
- Corrigan = pulso em martelo d'água (forte e rápido) 
· Estenose Mitral: ruflar diastólico
- Poupa o VE, ocasiona problemas no pulmão em câmaras cardíacas da direita 
- Etiologia: febre reumática (90%), degenerativas, congênita, endocardite
- Dispneia, palpitação (FA), hemoptise, rouquidão (dilatação do átrio comprime nervo), disfagia, tosse, sibilos, embolias e sintomas neurológicos
- B1 e B2 hiperfonética 
- Estalido de abertura 
- Reforço pré sistólico 
! ! Decúbito lateral esquerdo ajuda na ausculta (manobra de Passion) 
 
ICC
· EXAME FÍSICO: B3 (sobrecarga de volume - dilatado), B4 (sobrecarga de pressão - hipertrofiado), sopro, sibilos (pulmão congesto)
ICC ESQUERDA
· Etiologias: IAM, cardiopatia hipertensiva, doença valvar, miocardiopatia idiopática
· Congestão pulmonar, dispneia progressiva (NYHA), ortopnéia, dispnéia paroxística noturna, tosse, crepitação, edema agudo de pulmão
NYHA 
1) Realiza atividades sem dispneia
2) Limitação leve de atividade física 
3) Limitação marcante de atividade física 
4) Incapacidade de realizar atividades - sintomas mesmo em repouso
ICC DIREITA
· Etiologia: Cor pulmonale (DPOC, obesidade, tromboembolismo pulmonar, pneumopatias, hipertensão pulmonar primária), infarto do VD, miocardiopatias
· Congestão sistêmica, derrame pleural, edema de MMII, ascite, hepatomegalia, esplenomegalia, estase jugular (avaliar com paciente deitado e cabeceira inclinada em 45º), náuseas, diarreia, dor abdominal difusa, sinais de baixo débito (pele fria, pulso fino, tempo de perfusão tissular prolongado, astenia, mialgia) 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR 
· QA estratificação identifica os pacientes assintomático que possuem maior chance de terem um evento súbito em 10 anos 
· Utiliza-se o escore de Framingham (estima em 10 anos eventos coronarianos, cerebrovasculares, doença arterial periférica ou IC) - classifica em: risco muito alto, risco alto, risco intermediário e risco baixo
 
ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL
· Relação entre a pressão sistólica do tornozelo e do braço (usa-se a PA mais alta no MMSS e a mais alta no MMII) 
· Classificação:
maior que 1,4 = calcificação arterial 
maior que 0,9 = normal 
0,71 a 0,9 = alteração discreta 
0,41 a 0,70 = alteração moderada
menor que 0,41 = alteração importante
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DE HAS
· MAPA: mede os níveis pressóricos do paciente a cada 15 minutos, durante 24 horas, para monitoramento da pressão sanguínea, onde usa um aparelho de pressão automático no braço do paciente
· Analisa o comportamento da pressão arterial durante os vários eventos do cotidiano da pessoa e ainda torna possível avaliar a eficácia de tratamentos anti-hipertensivos
· MRPA: faz-se a aferição por 7 dias, sendo 3 aferições no período da manhã e 3 no período da noite
DIFERENCIAR OS TIPOS DE DOR TORÁCICA
· Fatores de risco para aterosclerose: idade (homem mais de 45 e mulher 55), LDL alto, HDL baixo (cardioprotetor), HAS, DM, obesidade, tabagismo, história familiar de doença coronariana precoce, dietas ricas em gorduras e calorias e resistência à insulina 
! ! Xantelasma: indica níveis elevados de colesterol 
· ANGINA ESTÁVEL: placa de ateroma mais estável (constituída majoritariamente por cápsula fibrosa), dor melhora em repouso, dura menos de 20 minutos
· SÍNDROME CORONARIANA AGUDA:
Dor torácica anginosa (precordialgia constritiva): dor de forte intensidade, aperto ou queimação, longa duração (mais de 20 minutos), não se resolve com repouso ou medicações (ex: nitrato) - dor pode irradiar para membro superior esquerdo, região epigástrica, dorso, pescoço e mandíbula - associados: náuseas, vômitos, palidez, sudorese fria, ansiedade, sensação de morte iminente
· ANGINA INSTÁVEL: não tem morte tecidual
· INFARTO: tem morte tecidual 
! ! eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações em até 10 minutos da admissão
EXAME FÍSICO DIGESTÓRIO 
· INSPEÇÃO: abdome globoso, cicatriz, hérnia… 
· AUSCULTA: começar, preferencialmente, pelo QID - QSD - QSE - QIE
· PERCUSSÃO: maioria timpânico e maciço (área hepática, por exemplo) 
· PALPAÇÃO
· Superficial: tem dor ou não, temperatura e tensão abdominal 
· Profunda: manobras para avaliar fígado e baço (descrever ausência de visceromegalias e se é indolor) 
LEMOS TORRES
· O examinador com a mão esquerda na região lombar direita do paciente. Tenta evidenciar o fígado para frente e com a mão direita espalmada sobre a parede anterior. Tenta palpar a borda hepática anterior durante a inspiração profunda.
POSIÇÃO DE SCHUSTER 
· Paciente deve estar posicionado em decúbito lateral direito com o membro inferior esquerdo fletido a 90° e o joelho serve como ponto de apoio sobre a mesa do exame, garantindo equilíbrio ao paciente. O membro inferior direito deve estar estendido. O membro superior direito fica estendido enquanto o membro superior esquerdo deve ficar fletido sob a cabeça.
-
ANEMIAS
· Eritrócitos têm vida média de 100 a 120 dias - glóbulos vermelhos senis são retirados da circulação pelos macrófagos do fígado, do baço e da medula óssea
· A anemia ocorre quando a massa de glóbulos vermelhos é insuficiente para oxigenar adequadamente os tecidos
VCM
(volume corpuscular médio)
· MICROCÍTICA (VCM<80): diminui o tamanho dos eritrócitos 
· MACROCÍTICA (VCM>100): aumento do tamanho dos eritrócitos
· ANISOCITOSE: eritrócitos de tamanhos diferentes
CHCM
(concentração de hemoglobina corpuscular média)
· Hematócrito
HCM
· HIPOCRÔMICA: baixo teor de hemoglobina nas hemácias
· HIPERCRÔMICA: alto teor de hemoglobina nas hemácias
ÍNDICE DE RETICULÓCITOS
· Maior que 2%: anemia hiperproliferativa (medula tenta repor hemácias perdidas) - problema na destruição 
· Menor que 2%: anemia hipoproliferativa (indica problema de produção na medula) - problema na produção 
GERAL
(ANEMIAS DE CARÊNCIA NUTRICIONAL)
*exceto perniciosa*
! ! ! ! Hemograma - baixa de hemoglobina - VCM maior que 100 = macrocítica - pode ser megaloblástica (tem neutrófilos segmentados - deficiência de B12 ou folato) ou não megaloblástica (doenças hepáticas, alcoolismo, drogas e doenças metabólicas)
. DEFICIÊNCIA DE FOLATO (B9) . 
- megaloblástica/macrocíticas normocrômica -
· Folato está presente nas folhas verdes - temos estoque de 3 a 6 meses de ácido fólico 
· Na gravidez tem-se alta demanda do corpo, além de alcoolismo (níveis baixos de ácido fólico)
· Tratamento empírico com reposição de ácido fólico 
. DEFICIÊNCIA DE B12 .
- megaloblástica/macrocítica normocrômica -
· Estoque de 3 a 10 anos - alimentos de origem animal (comum em veganos)
· O diferencial da doença são os sintomas neurológicos = parestesia, confusão mental…
· Diagnóstico é feito através dos níveis de B12
· Anemia perniciosa = falta de fator intrínseco que liga a vit para ser absorvida 
· Doença de Crohn = inflamação no íleo terminal (alta absorção de B12) 
· Bypass Gástrico = alimento não passa pelo estômago, se ligam menos com o fator intrínseco 
. PERNICIOSA .
- megaloblástica/macrocíticas -
· É causada pela ausência do fator intrínseco, proteína especial, onde a vitamina B12 se liga para ser absorvida pelo trato gastrointestinal
_________________________________
! ! ! ! Hemograma - baixa de hemoglobina - VCM menor que 80 = microcítica - pedir cinética do ferro (ferritina) 
. FERROPRIVA .
- microcíticas -
! ! Ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e, quando seus níveis estão baixos, comprometem toda a cascata de produção de hemácias 
· Causas: alimentação deficiente, problemas na absorção (cirurgias que retiram parte do estômago e/ou intestino, parasitoses, trânsito intestinal acelerado e/ou doença celíaca 
· Diagnóstico por hemograma e ferritina (ferritina baixa e transferrina alta) - tratamento é reposição de ferro ou tratar o caso secundário
· FERRITINA =glicoproteína que armazena ferro (estoque de ferro total)
· TRANSFERRINA = transportadora de ferro
(ANEMIAS - HERANÇA GENÉTICA)
. TALASSEMIA .
- microcíticas -
· Problema na cadeia de globina, diferente das outras que é no grupo heme
ALFA TALASSEMIA (cromossomo 16)
· Cadeia alfa está ausente ou tem sua produção reduzida 
BETA TALASSEMIA (cromossomo 11)
! ! A mais comum 
· Cadeia beta está ausente ou tem sua produção reduzida
· Varia de acordo com o número de genes acometido, podendo ser classificada em: 
· Talassemia maior (anemia de Cooley): paciente depende de transfusão contínua 
· Talassemia intermédia: sintomática, mas menos agressiva do que a maior - geralmente não depende de transfusão constante 
· Talassemia menor: muitas vezes é assintomático, apenas alterações laboratoriais (apresentam apenas uma herança genética
. ANEMIA HEMOLÍTICA .
- normocíticas -
· Pede-se LDH (enzima que fica dentro da hemácia - alta), haptoglobina (proteína que diminui quando ligada à hemoglobina - baixa) e bilirrubina (alta) - se os níveis estiverem normais, provavelmente é hemorragia 
· Esfregaço de sangue (se der normal p LDH, haptoglobina e bilirrubina): presença de blastos (leucemia)
. ANEMIA FALCIFORME .
· Paciente apresenta crise vaso oclusiva - a hemácia muda sua conformação e oclui o vaso (o diagnóstico é feito pelo teste do pezinho) - crises são causadas por desidratação, hipóxia e acidose
· O tratamento é feito com hidroxiureia - substância que induz a formação da hemoglobina fetal (tem duas cadeias alfa e duas delta - anemia falciforme ocorre na cadeia beta) 
. ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE .
! ! COOMBS DIRETO POSITIVO
· Se for positivo para IgM são anticorpos frios (evitar o frio)
· Se for positivo para IgG são anticorpos quentes (evitar o calor - usa-se corticoides)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
! ! Sintomas variam de acordo com valores de hemoglobina 
· Fadiga, fraqueza, mal-estar, dispneia aos esforços, perda de consciência, taquicardia (diminui hemoglobina, corpo tenta compensar a saturação aumentando DC), palidez, indisposição, cefaleia, amenorreia (ausência de menstruação) 
DIAGNÓSTICO
· Hemograma (valor diminuído de hemácias)
· Posteriormente pede-se o volume corpuscular médio (VCM) das hemácias e índice de reticulócitos
LINFOMAS
· Proliferações neoplásicas que formam uma massa tecidual, frequentemente encontrado nos órgão linfóide (gânglios, baço, timo) 
· Nem todo aumento de gânglio é linfoma, pode ser apenas uma infecção viral ou bacteriana 
DIAGNÓSTICO - biópsia (analisar) 
LINFOMAS DE HODGKIN 
! ! Possui a célula de Reed Sternberg - é patognomônica desse linfoma
· A célula envolvida é a que nasce próximo ao centro germinativo (gânglio/linfonodo) 
· Geralmente localizado em um único grupo de linfonodos
· Apresenta disseminação por contiguidade
· É incomum o acometimento extranodal
· Geralmente acomete adultos jovens
· Tem maior chance de cura 
SINAIS E SINTOMAS
· Linfadenopatia assintomática ou massa no RX de tórax
· Principais locais acometidos são as cadeias cervicais e supraclaviculares 
· Pacientes podem apresentar sintomas sistêmicos (perda de peso, febre, sudorese noturna)
LINFOMAS NÃO HODGKIN 
· Câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada - comprometimento de múltiplos linfonodos
· 30 a 40 tipos diferente de origem das células 
· Disseminação não contígua 
· Geralmente acomete pessoas acima de 60 anos 
· Menor chance de cura 
SINAIS E SINTOMAS
· linfonodos aumentados, indolores, com crescimento progressivo e lento, dificilmente sintomas sistêmicos 
DENGUE 
· Incubação de 3 a 14 dias (sintomas, normalmente, começam de 4 a 7 dias) 
· Sinais e sintomas: cefaleia, dor retro orbitária, mialgia (tropismo com células musculares), febre alta, dor abdominal e náusea
· Exame físico: exantema (associado a prurido), desidratado, normocorado (quando não é a forma hemorrágica) 
· Artralgia não é tão comum 
! ! Rash maculopapular
· Fase febril 
· Fase crítica (pode ou não acontecer) = melhora da febre + sinal de alarme 
· Fase de recuperação 
SINAIS DE ALARME 
· Dor abdominal intensa, vômitos, hipotensão ortostática, letargia e/ou irritabilidade, aumento progressivo do hematócrito 
· Edem é classificado em cruzes: + (até o maleolo), ++ (região da perna), +++ (acima do joelho) e ++++ (todo o MMII)
HEMOGRAMA
· Hematócrito alto indica a baixa de plasma (extravasamento)
· Plaquetometria é baixa 
ZIKA
· Perfil de febre mais baixa
· Rash é mais comum e mais precoce (2º dia)
· pode ter conjuntivite associada (90%)
· Linfadenopatia mais exuberante
· Comum ter acometimento neurológico e fetal (microcefalia) 
CHIKUNGUNYA
· Mais caracterizada pela artralgia 
TESTES
· PCR (5 dias)
· NS1 (primeiros 7 dias) - casos negativos não excluem a doença 
· IgM
· IgG
HANSENÍASE 
· Paucibacilar: até 5 lesões com alteração de sensibilidade - forma indefinida ou tuberculóide
· 6 meses de tratamento 
· Multibacilar: mais de 5 lesões com alteração de sensibilidade - forma dimorfa ou virchowiana 
· 12 meses de tratamento 
HANSENÍASE INDETERMINADA - fase mais inicial, pode não ter alteração de sensibilidade
· Mácula hipocrômica
· Baixa transmissão 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE - lesão plana, com teste de sensibilidade alterado, não coça, borda delimitada e irregular (podendo ser elevada) 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA - apresenta nódulos infiltrados, face leonina é característico 
! ! ! Em relação a sensibilidade, primeiro altera a térmica, depois a dolorosa e por último a tátil 
	CASO CLÍNICO 1
QP: dor torácica 
HMA: paciente de 68 anos, homem, refere tosse produtiva há cerca de 7 dias, tendo iniciado há 48 horas quadro de dispneia e febre 
HP: portadora de HAS e DM tipo II, realizou cirurgia de colecistectomia há 15 dias 
ECTOSCOPIA: face atípica, corado, hidratado, anictérico, boa perfusão periférica
DADOS VITAIS: PA 110x70 mmHg, FC 96 bpm, FR 29 irpm, Tax 38,5 ºC, SatO2 96%
SCV: RCR 2T, BNF, sem sopro
SR: expansibilidade preservada e simétrica, sem sinais de esforço respiratório, MVF em HTXE, MV reduzido em base do HTXD, FTV aumentado em base do HTXD, ,macicez à percussão em base do HTXD
SD: abdome plano, RHA+, ausência de massas ou visceromegalias 
	CASO CLÍNICO 2
HMA: paciente com dispneia intensa com 6 horas de evolução, piora progressiva, queixa dor em pontada em HTXD que piora com a inspiração, nega outros sintomas associados e nega traumas 
ECTOSCOPIA: face de dor, corado, hidratado, anictérico, perfusão periférica lentificada
DADOS VITAIS: PA 80x40 mmHg, FC 112 bpm, FR 38 irpm, saturação O2 89%
SCV: RCR 2T, BNF, sem sopro
SR: esforço respiratório importante com tiragem intercostal, retração da fúrcula, batimento de aleta nasal, uso de musculatura acessória, expansibilidade reduzida à direita, MVF em HTXE, MV abolido em HTXD, FTV reduzido em HTXD, hipertimpanismo à percussão 
SD: abdome plano, RHA+, ausência de massas ou visceromegalias 
	CASO CLÍNICO 3
HMA: paciente de 27 anos, acidente automobilístico 
ECTOSCOPIA: face de dor, hipocorado 2+/4, hidratado, anictérico, boa perfusão periférica
DADOS VITAIS: PA 100x60 mmHg, FC 112 bpm, FR 32 irpm
SCV: RCR 2T, BNF, sem sopro
SR: esforço respiratório com tiragem intercostal, expansibilidade reduzida à direita, MVF em HTXE, MV abolido em HTXD, FTV reduzido em HTXD, macicez à percussão em HTXD
SD: abdome plano, RHA+, dolorimento difuso, ausência de massas ou visceromegalias 
	CASO CLÍNICO 4
Paciente de 37 anos, mulher, dentista
QP: dor torácica 
HMA: quadro de dor torácica na base do HTXD, em pontada, com irradiação para o ombro direito, com evolução de 7 dias. Dor iniciou com intensidade 6/10 agora está 8/10, não fez uso de medicação e não percebeu fatores de melhora, tosse seca associada a 5 dias 
HP: portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico, em uso regular da medicação 
ECTOSCOPIA: face de dor, rash malar, corada, hidratada, anictérica, boa perfusão periférica
DADOS VITAIS: PA 110x70 mmHg, FC 88 bpm, FR 31 irpm, SatO2 96%
SCV: RCR 2T, BNF, sem sopro
SR: tórax de conformação anatômica,sem sinais de esforço respiratório, expansibilidade preservada e simétrica, MVF e simétrico, FTV fisiológico e simétrico, presença de atrito pleural, som claro pulmonar na percussão
SD: abdome plano, RHA+, ausência de massas ou visceromegalias 
CASOS CLÍNICOS 
1) Pneumonia 
2) Pneumotórax
3) Derrame pleural
4) Pleurite 
ACADÊMICA: VITÓRIA AMÉRICA ALMEIDA GUIMARÃES

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