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SISTEMA DE ENSINO
GRAMÁTICA
Sintaxe da Oração
Livro Eletrônico
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Sumário
Sintaxe da Oração ........................................................................................................................... 3
Pronome ............................................................................................................................................ 5
Pronomes Pessoais Retos ............................................................................................................. 6
Pronomes Possessivos .................................................................................................................. 8
Pronomes Demonstrativos ........................................................................................................... 8
Pronomes Indefinidos ...................................................................................................................13
Pronomes Interrogativos .............................................................................................................13
Pronomes Relativos ..................................................................................................................... 14
Pronomes MO, TO, LHO, NO-LO, VO-LO ...................................................................................... 17
Sintaxe da Oração .......................................................................................................................... 17
Termos da Oração ......................................................................................................................... 18
Termos Essenciais ........................................................................................................................ 18
Termos Integrantes ...................................................................................................................... 26
Termos Acessórios ........................................................................................................................34
Vocativo ........................................................................................................................................... 39
Exercícios ........................................................................................................................................ 41
Gabarito ........................................................................................................................................... 96
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
SINTAXE DA ORAÇÃO
Parabéns a você, que chegou comigo à Aula 2! Dominar a gramática normativa exige con-
centração e disciplina.
No capítulo anterior, percebemos que cada classe gramatical precisa ser observada cuida-
dosamente no plano sintático (morfossintaxe).
Antes de caracterizar os termos da oração, precisaremos estudar uma classe gramatical 
muito importante: o pronome. É o mais importante elemento de coesão referencial em nossa 
língua. Por acompanhar o substantivo (pronome adjetivo) ou substituir o substantivo (prono-
me substantivo), exerce funções sintáticas diversas.
Como, em sua prova, o ponto de partida é sempre o texto, façamos algumas reflexões 
linguísticas iniciais, com base no texto seguinte. Força! Há uma vaga no serviço público reser-
vada para você!
TEXTO I
(CEBRASPE) Leia o texto a seguir para responder aos itens propostos.
O límpido cristal
Que límpido o cristal de abril!...Um grito
não vai como os da noite − para os extramundos...
Todas as vozes, todas as palavras ditas − cigarras presas
dentro do globo azul − vão em redor do mundo
e a ninguém é preciso entender o que elas dizem;
basta aquele bordoneio profundo
que vibra com o peito de cada um...
palavras felizes de se encontrarem uma com a outra
nas solidões do mundo!
(Mário Quintana. Esconderijos do tempo. São Paulo, Globo,1995.)
Julgue os itens a seguir.
001. Em “Que límpido o cristal de abril!”, a palavra destacada constitui um pronome relativo.
Intensifica o adjetivo “límpido”.
Errado.
002. Em “Todas as vozes, todas as palavras ditas”, destacaram-se pronomes indefinidos 
adjetivos.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Os pronomes indefinidos adjetivos acompanham, respectivamente, os substantivos “vozes” e 
“palavras”.
Certo.
003. No verso 5, há somente um pronome pessoal do caso reto.
A palavra “elas” constitui pronome pessoal do caso reto. Mas, qual a diferença entre o pronome 
pessoal do caso reto e o do caso oblíquo? Logo explicarei essa diferença a você.
Certo.
004. No trecho “a ninguém é preciso entender o que elas dizem”, destacaram-se, respectiva-
mente, um pronome indefinido substantivo e um pronome demonstrativo substantivo.
No trecho “a ninguém é preciso entender o (= aquilo) que elas dizem”, destacaram-se, respec-
tivamente, um pronome indefinido substantivo e um pronome demonstrativo substantivo. Não 
confunda essa última palavra destacada com artigo.
Certo.
005. Em “que vibra com o peito de cada um...”, a expressão em destaque dispensa o segun-
do vocábulo.
Em “que vibra com o peito de cada um...”, a expressão em destaque sempre se construirá 
dessa forma.
Errado.
006. Em “palavras felizes de se encontrarem uma com a outra”, os vocábulos destacados 
constituem, respectivamente, um artigo indefinido e um pronome indefinido.
Em “palavras felizes de se encontrarem uma com a outra”, os vocábulos destacados cons-
tituem pronomes indefinidos substantivos. É uma questão de paralelismo. Não confunda o 
pronome indefinido “uma” (no texto) com o artigo indefinido (“uma palavra existe”) ou com o 
numeral (“apenas uma palavra existe”).
Errado.
Caro (a) aluno (a), vejamos cada detalhe cuidadosamente.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Pronome
O pronome é a palavra que substitui o substantivo ou que o acompanha, determinando-lhe 
a extensão do significado.
Pronome substantivo - substitui o substantivo.
Elas exigiram o material básico.
Pronome adjetivo - acompanha o substantivo.
Aquela música emocionou os presentes.
Preliminarmente, entendamos os PRONOMES PESSOAIS DO CASO RETO e os DO 
CASO OBLÍQUO.
Substituem as três pessoas gramaticais. São sempre, portanto, pronomes substantivos. O 
quadro seguinte facilitará o entendimento.
Retos
Oblíquos
Átonos Tônicos
Singular
1ª pessoa Eu Me mim, comigo
2ª pessoa Tu Te ti, contigo
3ª pessoa ele, ela Se, lhe, o, a si, consigo,ele, ela
Plural
1ª pessoa Nós Nos nós, conosco
2ª pessoa Vós Vos vós, convosco
3ª pessoa eles, elas Se, lhes, os, as si, consigo, eles, elas
1. Os pronomes retos funcionam geralmente como sujeito:
Nós estabelecemos as regras no jogo.
2. Os pronomes oblíquos funcionam como objeto ou complemento:
Bentinho contou-me a verdade. (complemento verbal indireto/objeto indireto)
O livro será útil a nós. (complemento nominal)
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
3. Os pronomes oblíquos podem ser:
• a) átonos (empregados sem preposição)
Dê-nos o material necessário à execução do plano.
• b) tônicos (precedidos de preposição)
Dê a nós o material necessário à execução do plano.
4. Assumem as formas lo, la, los, las depois de verbos terminados em r, s, z.
É necessário dividir a herança. /... dividi-la (sem acento na forma verbal).
Quis a proposta anterior. / Qui-la (sem acento na forma verbal).
Fiz os exercícios propostos. / Fi-los (sem acento na forma verbal).
É importante instruir o candidato/... instruí-lo (com acento na forma verbal, em virtude do hiato).
Lavrará a ata. / Lavrá-la-á (observe que o acento agudo aparece duas vezes). Logo conversare-
mos sobre a mesóclise. Relaxe.
Buscarás a verdade. / Buscá-la-ás (observe que o acento agudo aparece duas vezes).
5. Assumem as formas no, na, nos, nas depois de verbos terminados em ditongo nasal (am, 
em, ão, õe):
Executaram os sem-terra. / Executaram-nos.
Põe o álbum sobre a mesa. / Põe-no.
Lembre-se de que os pronomes destacados não são junção de “em+os” ou “em+o”. São os 
pronomes “os” e “o” (objetos diretos), que apresentaram variação gráfico-fonética em virtude 
da presença do sinal de nasalização.
Agora, estudemos o emprego dos pronomes pessoais.
Pronomes Pessoais retos
1. Os pronomes ele(s), ela(s), nós e vós podem funcionar como objeto direto quando vie-
rem precedidos de todos, só, apenas, ou quando vierem seguidos de numeral:
Encontre-os. Encontre todos eles.
Defini-os. Defini eles dois.
2. Os pronomes retos de 3ª pessoa (ele, ela, eles, elas) passam a ser oblíquos quando se 
contraem com as preposições de ou em:
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
de + ele = dele
de + ela = dela
de + eles = deles
em + ele = nele
em + ela = nela
em + eles = neles
Precisamos deles. Sempre cremos neles.
Essa contração não ocorre quando esses pronomes exercem a função de sujeito do infinitivo 
consequente.
É hora de ela estabelecer as normas.
É hora de ele entender o princípio constitucional.
Não são, portanto, construções cultas:
É hora dela estabelecer as normas.
É hora dele entender o princípio constitucional.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (2009) não permite essa contração.
Há mais detalhes sobre pronomes pessoais oblíquos tônicos e átonos, professor Fernan-
do Moura?
Claro! Como você já sabe, os pronomes pessoais oblíquos tônicos vêm sempre precedidos 
de preposição:
Policarpo Quaresma deu uma lição a nós (pronome tônico precedido da preposição “a”).
1. As formas conosco e convosco (pronomes tônicos que apresentam, em sua estrutura, a 
preposição “com”) serão substituídas por com nós e com vós se estas vierem seguidas de 
numeral ou de palavras como todos, outros, mesmos, próprios, ambos.
Ela sairá conosco amanhã.
Ela sairá com nós todos amanhã.
Queremos falar com vós mesmos.
2. Os pronomes pessoais oblíquos átonos podem ser utilizados com sentido possessivo.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
O soldado cortou-me o rosto. (me = meu)
Roubaram-lhe os direitos. (lhe = dele)
Vejamos classificações importantes dos pronomes. Mantenha a postura correta e a 
concentração.
Pronomes Possessivos
Os pronomes possessivos indicam aquilo que pertence a cada uma das pessoas 
gramaticais.
Singular Plural
1ª pessoa
meu, minha, meus, 
minhas
nosso, nossa, 
nossos, nossas
2ª pessoa teu, tua, teus, tuas
vosso, vossa, vossos, 
vossas
3ª pessoa seu, sua, seus, suas seu, sua, seus, suas
Pronomes Demonstrativos
São pronomes que situam o ser no espaço e no tempo e tomam como ponto de referência 
as três pessoas gramaticais.
Variáveis Invariáveis
este, esta, estes, estas isto
esse, essa, esses, essas isso
aquele, aquela, aqueles, aquelas aquilo
Este, esta, isto indicam que o ser está próximo do falante:
Este livro é meu. (pronome demonstrativo dêitico)
Esse, essa, isso indicam que o ser está próximo do ouvinte:
Esse livro é seu. (pronome demonstrativo dêitico)
Aquele, aquela, aquilo indicam que o ser está afastado do falante e do ouvinte:
Aquele livro é dele. (pronome demonstrativo dêitico)
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Bah, professor Fernando! Que significa “dêitico”?
Vamos com calma, caro(a) aluno(a).
Primeiramente, em relação ao DISCURSO, o que vai ser mencionado é indicado pelo prono-
me “este” (função catafórica): “Nosso vizinho vive repetindo este provérbio: Casa de ferreiro, 
espeto de pau”. Também se usa o pronome “este” para referência a elemento anterior mais 
próximo (função anafórica): “Preocupa-se o autor com a escrita como processo, e não como 
literatura ou como texto a ser linguisticamente analisado. Aliás, neste último caso não se leva 
em consideração o tipo de processo...”. Para o que se mencionou, usa-se o pronome “esse” 
(função anafórica): “A segunda parte do trabalho dispõe sobre a marginalidade social. É nesse 
capítulo / nessa parte / nesse ponto que se discutem os desvios verificados nas instituições 
pesquisadas”.
Então, é melhor explicar didaticamente. Logo você entenderá o que significa “dêitico”.
Todo texto produz cadeias coesivas à medida que os vocábulos são registrados. Você perce-
berá que, como o texto é um “tecido”, ideias serão sempre retomadas ou previstas.
1. Elemento coesivo anafórico — é aquele que apresenta referente anteposto.
O ex-presidente criticou o empresário que intermediou o patrocínio do projeto.
Obs.: � observe que o pronome relativo “que” retoma o antecedente “o empresário”.
2. Elemento coesivo catafórico — é aquele que apresenta referente posposto.
Esta é a principal causa da violência: a impunidade.
Obs.: � observe que o pronome demonstrativo “Esta” refere-se ao termo posposto “a 
impunidade”.)
3. Elemento coesivo endofórico — é aquele que apresenta referente interno (está dentro 
do texto).
Obs.: � observe que todos os elementos coesivos presentes nos exemplos anteriores são, 
além de anafóricos ou catafóricos, endofóricos.
A sociedade moderna entende as unidades penitenciárias como locais onde se devem 
depositar aqueles que não se ajustam aos padrões de convivência estabelecidos, aqueles que 
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICAFernando Moura
infringem a lei e a ordem pactuada e, por isso, merecem ser punidos com a perda do direito à li-
berdade e, até mesmo, esquecidos. No entanto, as unidades prisionais devem ser vistas como 
centros de ressocialização, para onde se encaminham os indivíduos que cometeram delitos 
perante a lei e onde deveriam reaprender a viver em sociedade.
007. (UFPR) A respeito dos pronomes grifados que aparecem no último parágrafo transcrito 
do texto acima, considere as seguintes afirmativas:
1. Em “... onde se devem depositar aqueles...”, a referência do pronome grifado é “as unidades 
penitenciárias”.
2. Em “... para onde se encaminham os indivíduos...”, a referência do pronome grifado é “cen-
tros de ressocialização”.
3. Em “e onde deveriam reaprender”, a referência do pronome grifado é “a lei”.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
1. Falsa. Observe o emprego dos anafóricos. Em “... onde se devem depositar aqueles...”, a 
referência do pronome grifado é “locais”.
2. Verdadeira. Em “... para onde se encaminham os indivíduos...”, a referência do pronome gri-
fado é “centros de ressocialização”.
3. Falsa. Em “e onde deveriam reaprender”, a referência do pronome grifado é “centros de res-
socialização”.
Letra e.
O caráter ético das relações entre o cidadão e o poder está naquilo que limita este último 
e, mais que isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primeira versão, como direitos civis, 
limitavam a ação do Estado sobre o indivíduo, em especial na qualidade que este tivesse, de 
proprietário. Com a extensão dos direitos humanos a direitos políticos e sobretudo sociais, 
aqueles passam — pelo menos idealmente — a fazer mais do que limitar o governante: devem 
orientar sua ação. Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade 
de vida, que não se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas tem nela, ao menos, sua 
condição necessária, ainda que não suficiente.
(Renato Janine Ribeiro. Fronteiras da Ética. São Paulo: Senac. 2018, p. 140)
008. (UFPR) Com base nos mecanismos de coesão do texto, assinale a opção correta:
a) Em “o orienta” (l. 2), “o” refere-se a “cidadão” (l. 1).
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
b) Em “este tivesse” (l. 4), “este” refere-se a “Estado” (l. 3).
c) Em “aqueles passam” (l. 5), “aqueles” refere-se a “direitos políticos” (l. 4).
d) “sua ação” (l. 7) e “seus atos” (l. 7) remetem ao mesmo referente: “proprietário” (l. 4).
e) “sua condição” (l. 8) refere-se a “um aumento na qualidade de vida” (l. 7).
a) Errada. Em “o orienta” (l. 2), “o” refere-se a “poder” (l. 1).
b) Errada. Em “este tivesse” (l. 4), “este” refere-se a “indivíduo” (l. 3).
c) Errada. Em “aqueles passam” (l. 5), “aqueles” refere-se a “direitos humanos” (l. 4).
d) Errada. “sua ação” (l. 7) e “seus atos” (l. 7) remetem ao mesmo referente: “governante” (l. 4).
e) Certa. “sua condição” (l. 8) refere-se a “um aumento na qualidade de vida” (l. 7). Observe: 
“Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade de vida, que não 
se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas (um aumento da qualidade de vida) tem 
nela, ao menos, sua condição necessária (a um aumento da qualidade de vida), ainda que (um 
aumento da qualidade de vida) não suficiente.
Letra e.
Continuemos. Nosso estudo exige concentração.
4. Elemento coesivo exofórico — é aquele que apresenta referente externo (fora do texto).
Eu estive fazendo um levantamento das mensagens que me enviam pela internet.
Obs.: � observe que o pronome “Eu” refere-se a elemento não registrado no texto.
5. Elemento dêitico — sinal que designa mostrando, e não conceituando. Observe, cuida-
dosamente, pronomes pessoais e desinências verbais (indicam os participantes do ato do 
discurso), pronomes demonstrativos, certas locuções prepositivas e adverbiais, advérbios de 
tempo: este, hoje, agora, ultimamente, recentemente, ontem, no próximo ano, antes de (pre-
térito) e outros. Na verdade, os dêiticos são os elementos linguísticos que mais evidenciam a 
presença do emissor no enunciado. Não apresentam função anafórica nem catafórica, porque 
o referente está fora do texto (exofórico). Quer ver?
009. (CEBRASPE) Senhores pares, circula uma proposta para aumentar as verbas com vistas 
à contratação de funcionários pessoais de cada deputado desta Casa. Hoje, um parlamentar 
recebe 35.000 reais por mês para isso. A ideia é elevar esse montante para 45.000 reais. Eu 
considero esse fermento nas verbas de gabinete um assalto aos cofres públicos.
Os elementos dêiticos estão ausentes no texto.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Há muitos elementos dêiticos no texto. Observe:
• “desta Casa” – indica o lugar em que o redator está (dêitico espacial). Entende-se que 
quem fala ou redige está, por exemplo, na Câmara dos Deputados, termo não citado de 
forma anteposta ou posposta.
• “Hoje” – indica o tempo de quem fala ou redige (dêitico temporal).
• “Eu considero” – são marcas subjetivas de quem fala ou redige (dêiticos subjetivos).
Errado.
Entendeu? Um gesto positivo, por favor! Há mais detalhes.
6. Elemento vicário — segundo a gramática latina é a palavra que, como verdadeiro prono-
me, se põe em lugar de uma oração inteira. Entenda isso comigo.
a) Haverá mais crises políticas? Especialistas creem que sim.
Observe que o vocábulo “sim” (vicário) substitui a oração “haverá mais crises políticas”.
b) “Que quer dizer este nome? É que as almas, tanto que entram naquele templo, se tornam 
estáticas!”
O verbo É equivale, aí, a este nome quer dizer, e o que seguinte (conjunção integrante) ini-
cia uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Logo conversaremos mais sobre isso. 
Não se preocupe.
010. (CEBRASPE) Em “É um século que não chega pronto da fábrica, mas sim pronto para ser 
forjado por vocês à nossa imagem e semelhança”, o vocábulo destacado tem função vicária.
O vocábulo sim equivale, aí, à oração “é um século que chega”.
Certo.
Ficou emocionado(a)?
As palavras o, a, os, as, mesmo, próprio, semelhante e tal podem ser pronomes demonstrativos.
O ministro é o que mais trabalha. (o = aquele)
O vigilante mesmo repreendeu os transeuntes.
Tal gesto deve ser repreendido. (Em redações, prefira “Esse gesto deve ser repreendido”).
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Pronomes inDefiniDos
Os pronomes indefinidos referem-se à 3ª pessoa gramatical de maneira indetermi-
nada, vaga.
Alguém estacionou o carro em local proibido.
Variáveis Invariáveis
Algum, alguma, alguns, algumas alguém
Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas ninguém
Todo, toda, todos, todas tudo
Outro, outra, outros, outras outrem
Muito, muita, muitos, muitas nada
Pouco, pouca, poucos, poucas cadaCerto, certa, certos, certas algo
Vário, vária, vários, várias
Tanto, tanta, tantos, tantas
Quanto, quanta, quantos, quantas
Qualquer, quaisquer
Locuções pronominais indefinidas
Cada um, cada qual, quem quer que seja, quem for, seja 
qual for etc.
Pronomes interrogativos
São os pronomes que, quem, qual e quanto (também indefinidos) empregados na formula-
ção de perguntas. Essa pergunta pode ser direta ou indireta.
a) direta:
Quem abandonou o emprego naquela repartição?
b) indireta:
Quero saber qual o meu peso ideal.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Pronomes relativos
Referem-se a termos já expressos (função anafórica) e introduzem oração subordina-
da adjetiva.
Variáveis Invariáveis
O qual, a qual, os quais, as quais que
Cujo, cuja, cujos, cujas quem
Quanto, quanta, quantos, quantas onde
Conheci os presidiários que foram elogiados pelo diretor. (que = os quais)
Fique atento (a) ao emprego dos pronomes relativos! Trata-se de importante elemento cobrado 
em certames.
1. O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os ou as.
O jovem rapaz foi o que demonstrou mais segurança.
2. O pronome relativo que pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quan-
do seu antecedente for um substantivo:
Naquele lugar, há um restaurante que vende comida chinesa. (que = o qual)
Substitui o antecedente “restaurante”.
3. O pronome cujo tem valor possessivo em relação ao substantivo antecedente. Terá sem-
pre o valor de ADJUNTO ADNOMINAL, por acompanhar o substantivo consequente e concor-
dar com ele. Portanto, virá sempre entre substantivos.
Os filhos cujos pais são severos prometeram mudar de atitude.
Os cidadãos cuja postura provoca comentários serão advertidos.
4. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição quando a regência assim exigir.
Posso provar as irregularidades a que me referi.
As informações de que dependo são sigilosas.
O motorista, em cujo táxi entrei, era velho conhecido.
5. Após o pronome cujo nunca se usa o artigo.
Os alunos cujas ideias são claras fazem boas redações.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Realmente para eles era bem pequeno, mas afirmavam que era grande –– e marchavam, 
meio confiados, meio inquietos. Olharam os meninos que olhavam os montes distantes, onde 
havia seres misteriosos. Em que estariam pensando? zumbiu sinha Vitória. Fabiano estranhou 
a pergunta e rosnou uma objeção. Menino é bicho miúdo, não pensa. Mas sinha Vitória reno-
vou a pergunta –– e a certeza do marido abalou-se. Ela devia ter razão. Tinha sempre razão. 
Agora desejava saber que iriam fazer os filhos quando crescessem.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 71. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 120-122.
011. No parágrafo, as ocorrências da palavra “que” exercem, respectivamente, as seguintes 
funções morfológicas:
a) conjunção integrante, pronome relativo, pronome indefinido interrogativo e pronome indefi-
nido interrogativo.
b) conjunção causal, conjunção integrante, pronome indefinido interrogativo e pronome indefi-
nido interrogativo.
c) conjunção integrante, conjunção consecutiva, pronome indefinido interrogativo e conjunção 
integrante.
d) pronome relativo, pronome relativo, conjunção integrante e pronome indefinido interrogativo.
e) pronome relativo, pronome relativo, pronome relativo e pronome indefinido interrogativo.
No quarto parágrafo, as ocorrências da palavra “que” exercem, respectivamente, as seguintes 
funções morfológicas: conjunção integrante, pronome relativo, pronome indefinido interrogati-
vo e pronome indefinido interrogativo: “Realmente para eles era bem pequeno, mas afirmavam 
que era grande (= conjunção integrante) –– e marchavam, meio confiados, meio inquietos. 
Olharam os meninos que (= os quais/ pronome relativo) olhavam os montes distantes, onde 
havia seres misteriosos. Em que (= pronome interrogativo indefinido em frase interrogativa 
direta) estariam pensando? zumbiu sinha Vitória. Fabiano estranhou a pergunta e rosnou uma 
objeção. Menino é bicho miúdo, não pensa. Mas sinha Vitória renovou a pergunta –– e a certe-
za do marido abalou-se. Ela devia ter razão. Tinha sempre razão. Agora desejava saber que (= 
pronome interrogativo indefinido em frase interrogativa indireta) iriam fazer os filhos quando 
crescessem (?). Entendeu?
Letra a.
012. (UFRF) Em “É no período em que está recluso que o apenado deveria ter acesso a pales-
tras, trabalhos manuais e intelectuais, debates, conversas, oficinas, educação formal e litera-
tura”, a palavra destacada é:
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
a) pronome relativo e retoma o antecedente “período em que está recluso”.
b) conjunção integrante e garante a sequenciação.
c) partícula de realce e enfatiza, com a forma “É”, o adjunto adverbial.
d) conjunção consecutiva e estabelece relação de causa ou efeito.
e) conjunção causal e introduz o motivo de o apenado ter acesso a atividades diversas.
Cuidado, amigo (a)! Em “É no período em que está recluso que o apenado deveria ter acesso 
a palestras, trabalhos manuais e intelectuais, debates, conversas, oficinas, educação formal e 
literatura”, as formas destacadas podem ser eliminadas sem prejuízo morfossintático (função 
expletiva). Apenas realçam o adjunto adverbial de tempo deslocado: “No período em que está 
recluso, o apenado deveria ter acesso a palestras, trabalhos manuais e intelectuais, debates, 
conversas, oficinas, educação formal e literatura”. Percebeu?
Letra c.
Os pronomes EU e TU não podem vir regidos de preposição essencial como ENTRE, PARA, 
PERANTE, CONTRA, SEM, DE. Empregamos MIM e TI.
Perante mim, ela chorou.
Contra mim e ti, ela agiu.
Entre mim e você, tudo está acabado.
Sem mim, nada podeis fazer.
Outro detalhe, caro (a) aluno (a): é incorreto pensar que sempre antes de verbo no infinitivo 
usamos o pronome eu, apesar da presença de preposição. Cuidado com o sujeito oracional.
Este trabalho é fácil para eu desenvolver. (CERTO)
sujeito sujeito
É fácil para mim desenvolver este trabalho. (CERTO)
 sujeito oracional
Coloquemos na ordem direta:
Desenvolver este trabalho é fácil para mim.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Pronomes mo, to, lHo, no-lo, vo-lo
Que pronomes são esses, Nandinho? Risos. Funcionam como objeto indireto e direto, 
respectivamente, acoplados, unidos. Juntam-se os pronomes átonos que substituem esses 
complementos.
Ele disse a verdade a mim (me + a) – Ele ma disse.
Ele informou o problema a você (lhe + o) – Ele lho informou.
Ela mostrou o quadro a nós(nos + o) – Ela no-lo mostrou.
Ela indicou as placas a vós (vos + as) – Ela vo-las indicou.
Ele relatou o fato a ti. (te + o) Ele to relatou.
Percebeu que houve a junção dos pronomes átonos que substituem, respectivamente, o 
objeto indireto e o objeto direto? Quando estudarmos melhor as funções sintáticas, você pode-
rá voltar a essa explicação e entendê-la com mais precisão.
Então, passemos a explorar a sintaxe da oração.
sintaxe Da oração
A análise sintática é a parte da Gramática que estuda e classifica as orações e os termos 
de cada oração. Mas, como distinguir frase, oração e período?
1. FRASE é todo enunciado capaz de estabelecer comunicação.
A lua ia grande e bela!
Nossa! Você veio?
Silêncio!
2. ORAÇÃO é a frase construída em torno de um verbo.
Os cientistas descobriram a cura.
Não assisti àquele filme.
Nosso inimigo bateu as botas.
3. PERÍODO é a frase formada por uma ou mais orações.
a) simples: formado por uma oração.
Ontem, não encontrei a bomba-relógio.
b) composto: formado por duas ou mais orações.
Ele disse/ que a nossa casa recebia subsídios governamentais. (duas orações)
Marta chegou/ e constatou/ que todos estavam mentindo. (três orações)
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
termos Da oração
termos essenciais
Quais os termos essenciais da oração?
SUJEITO E PREDICADO!
• Sujeito é o termo da oração que representa o ser a respeito do qual afirmamos ou nega-
mos alguma coisa.
• Predicado é a parte da oração por meio da qual afirmamos ou negamos algo a respeito 
do sujeito. O predicado sempre contém um verbo.
Os valentes jagunços encontraram a pedra.
Sujeito simples. predicado.
Classifique, caro(o) aluno(o), o sujeito de acordo com a construção sintática.
1. SUJEITO SIMPLES: é aquele formado por apenas um núcleo.
Muitos problemas surgiram naquele momento.
 núcleo suj.
De tanto ver triunfarem as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer 
a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a 
desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da Repú-
blica nos últimos anos.
Rui Barbosa - Discursos Parlamentares - Obras Completas - Vol. XLI - 1914 - TOMO III - pág. 86/87 (com adapta-
ções) 
013. (CEBRASPE) Em “De tanto ver triunfarem as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, 
de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus”, 
os termos destacados são, sintaticamente,
a) sujeitos.
b) complementos verbais indiretos.
c) agentes da passiva
d) apostos
e) complementos verbais diretos.
Cuidado com a análise do texto. Os termos destacados são sujeitos pospostos de suas respec-
tivas formas verbais. Observe a ordem direta: “De tanto ver as nulidades triunfarem, de tanto ver a 
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
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desonra prosperar, de tanto ver a injustiça crescer, de tanto ver os poderes nas mãos dos maus 
agigantarem-se”.
Letra e.
2. SUJEITO COMPOSTO: é aquele formado por dois ou mais núcleos.
Chapéus coloridos e guarda-chuvas velhos chamavam a atenção de todos.
 núcleo núcleo suj.
Os necessitados por representação encontram, na Defensoria Pública, o estandarte de re-
pouso de suas razões discursivas. A Defensoria Pública é a representação instrumental maior 
de inclusão democrática no jogo discursivo do direito. Ela não fala por ela ou pela lei (como o faz 
o Ministério Público). Ela fala pelos necessitados de inclusão discursiva.
A sua proximidade com as bases da sociedade e sua pretensão à universalidade (vide os 
defensores transnacionais) evidenciam o verdadeiro sentido da advocacia em um processo: 
ad vocare – levar a voz; ser a voz da dignidade vilipendiada.
Edilson Santana Filho, Maurilio Casas Maia e Daniel Gehard,
in “Justificando”, 26/10/2020 (com adaptações).
014. (CEBRASPE) O verbo “evidenciam” (segundo parágrafo) estabelece concordância lógico-
-formal com os núcleos do sujeito composto: “proximidade” e “universalidade”.
Os núcleos do sujeito composto são “proximidade” e “pretensão”: “A sua proximidade com as 
bases da sociedade e sua pretensão à universalidade (vide os defensores transnacionais) evi-
denciam o verdadeiro sentido da advocacia em um processo”. Fique atento (a)!
Errado.
3. SUJEITO ELÍPTICO OU DESINENCIAL (QUE É TAMBÉM SIMPLES): é aquele que só 
pode ser conhecido pela análise da desinência verbal.
Pode ser chamado, também, de oculto (evite essa nomenclatura), implícito, elíptico, 
fossilizado.
Negarás os teus parentes?
(negarás – sujeito desinencial Tu)
Entendemos o processo de formação das palavras.
(entendemos – sujeito elíptico Nós)
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Sintaxe da Oração
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4. SUJEITO INDETERMINADO OU GENÉRICO: quando não podemos ou não queremos di-
zer, com precisão, quem é o sujeito. Este não aparece anteposto ou posposto no contexto 
oracional.
Vejamos os casos em que podemos verificar a indeterminação do sujeito.
• Caso 1: quando o verbo, sem se referir a nenhum elemento do contexto da frase, apre-
sentar-se na 3ª pessoa do plural.
Falaram sobre a única matéria jornalística publicada.
3ª p. plural
• Caso 2: quando o verbo, sem se referir a nenhum elemento do contexto da frase, apre-
sentar-se na 3ª pessoa do singular + SE (ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO).
Acreditou-se em teorias obsoletas.
3ª p. sing. (V.T.I. + SE - índice de indeterminação do sujeito)
• Caso 3: quando o verbo no infinitivo não apresenta referente específico na construção 
sintática, é possível caracterizar um sujeito genérico (ou indeterminado).
É necessário estabelecer novas metas. (Quem estabelecerá novas metas?)
• 5. ORAÇÃO SEM SUJEITO: observe os verbos e as situações seguintes.
− Haver no sentido de existir, ocorrer e indicando tempo passado.
Havia alguns parlamentares no ambiente.
Há dois anos/ éramos funcionários daquela empresa.
− Fazer indicando tempo e fenômeno da natureza.
Faz três meses/ que estudo a língua.
Faz calor no Rio sempre.
− Ser indicando tempo e distância.
 São cinco horas da manhã.
Daqui a Brasília, são vinte quilômetros.
− Verbos indicativos de fenômeno da natureza (chover, ventar, nevar, relampejar e ou-
tros).
Chove torrencialmente em Curitiba.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Vale a pena ressaltar a diferença entre verbos IMPESSOAIS E UNIPESSOAIS.
Muitas vezes, a ideia expressa pelo verbo não pode ser aplicada a determinadas pessoas. 
É o caso, por exemplo, dos verbos que exprimem fenômenos da natureza, como chover, tro-
vejar, ventar. Só aparecem na 3ª. pessoado singular. Os que indicam vozes de animais, como 
granir, ladrar, zurrar, normalmente só se empregam na 3ª. pessoa do singular e do plural. Aos 
primeiros chamamos IMPESSOAIS; aos últimos, UNIPESSOAIS.
6. SUJEITO ORACIONAL: é aquele representado por uma oração. Importante: o verbo a que 
ele se relaciona estará sempre na 3ª. pessoa do singular.
É necessário obter mais lucros. (sujeito oracional de “É”)
Ficou confirmado que o ministro renunciaria. (sujeito oracional de “Ficou confirmado”)
015. (CEBRASPE) Em “Já se sabia que o atribulado ambiente das grandes cidades estava li-
gado a problemas como estresse e esquizofrenia”, o verbo destacado está no singular porque:
a) o sujeito é genérico ou indeterminado.
b) a oração não apresenta sujeito.
c) o sujeito é oracional.
d) o núcleo do sujeito é o termo “ambiente”.
e) o sujeito é elíptico.
Observe: “Já (adjunto adverbial) se (partícula apassivadora) sabia (verbo transitivo direto) que 
o atribulado ambiente das grandes cidades estava ligado a problemas como estresse e esqui-
zofrenia (sujeito oracional). Veja, agora, na voz passiva analítica: “Que o atribulado ambiente 
das grandes cidades estava ligado a problemas como estresse e esquizofrenia já era sabido”. 
Percebe que a oração sublinhada é sujeito de “era sabido”? Lembre-se, também, de que o sujei-
to oracional exige o verbo da oração principal no singular.
Letra c.
7. SUJEITO ACUSATIVO OU DE INFINITIVO: Que é esse tal de sujeito acusativo? Em “Eu o 
mandei arquivar o processo”, o sujeito do verbo “mandar” é o pronome “Eu”, e o do verbo “ar-
quivar” é o pronome “o”. Por quê, Fernando Moura?
Ora, se desenvolvermos a oração, teremos: “Eu mandei que ele arquivasse o processo”. 
Portanto, o objeto direto do verbo mandar é a oração, e não o pronome. Ao reduzirmos a ora-
ção, como ocorre na frase apresentada, teremos o pronome de terceira pessoa do singular 
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
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ligado ao verbo mandar. Então, ele deve ser transformado em pronome oblíquo átono - o. Con-
sequentemente, a frase certa será “Eu o mandei arquivar o processo.
Quando isso ocorrerá? Quando surgir verbo causativo (mandar, fazer, deixar) ou sensitivo 
(ver, ouvir, sentir) mais qualquer verbo no infinitivo. O sujeito desse segundo verbo não pode 
ser pronome pessoal do caso reto, e sim pronome pessoal do caso oblíquo átono (me, te, se, 
o, a, nos, vos, os, as).
E a concordância?
Professor Fernando, qual a forma correta: “Deixai vir a mim as criancinhas” ou “Deixai 
virem a mim as criancinhas”?
As duas formas estão corretas. O sujeito acusativo pode ser representado por um subs-
tantivo ou por um pronome pessoal oblíquo. Quando o sujeito acusativo for um substantivo 
plural, o verbo no infinitivo tanto poderá concordar com o substantivo quanto ficar no singular. 
Quando for um pronome pessoal oblíquo, o verbo ficará sempre na terceira pessoa do singular. 
Quer mais um exemplo? Compare.
“Mandaram os advogados saírem” ou “Mandaram os advogados sair” (o sujeito acusativo vem 
representado pelo substantivo “advogados”).
“(Eu) Mandei-os sair” (o sujeito acusativo vem representado pelo pronome).
Lembre-se, ainda, de que os sinônimos também são causativos ou sensitivos: ordenar, permi-
tir, escutar, enxergar, perceber.
Está ficando fácil? Para que você entenda melhor os termos integrantes da oração, é fun-
damental ter noções incipientes de regência verbal.
1. VERBO INTRANSITIVO: é aquele que, por ter predicação completa, não exige nenhum ter-
mo que lhe complete o sentido. Isso significa que o verbo intransitivo não exige complemento 
verbal (objeto).
As nossas encomendas chegaram.
 v. intr.
Assobiava, lá fora, um vento gelado.
 v. intr. suj.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
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2. VERBO TRANSITIVO DIRETO: é o verbo que exige, para completar-lhe o sentido, um ter-
mo não iniciado por preposição, o objeto direto.
Alguns turistas fotografavam o mar.
v.t.d obj.dir.
3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO: é o verbo que exige um complemento (objeto) iniciado 
por preposição, o objeto indireto.
O consultor desconfiou de nossa conversa.
v.t.i obj. ind.
4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO: é todo verbo que exige dois complementos: 
um deles sem preposição (objeto direto) e o outro com proposição (objeto indireto).
Todos pediram ajuda ao fiscal.
v.t.d.i obj.dir. obj.ind.
A escola fornece todas as informações aos interessados.
v.t.d.i obj.dir. obj. ind.
5. VERBO DE LIGAÇÃO: é todo verbo que estabelece um vínculo, uma ligação entre o sujeito 
e a qualidade atribuída a esse sujeito. A qualidade (ou característica, ou modo de ser) atribuída 
ao sujeito denomina-se predicativo do sujeito.
Algumas crianças estavam tristes.
suj. v. lig. predicativo do sujeito.
A torcida ficou extremamente irritada.
suj. v.lig. predicativo do sujeito
a) O PREDICATIVO é o termo que expressa uma característica, um estado, um modo de ser do 
nome. O predicativo relaciona-se ao nome por meio de um verbo de ligação ou não. O predica-
tivo pode ser:
• Predicativo do sujeito: quando a característica é atribuída ao sujeito da oração.
Os jogadores estavam nervosos.
suj. v. lig. predicat. do suj.
Os brasileiros assistiram à cena nervosos.
suj. v.t.i. obj. ind. predicat. do suj.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
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• Predicativo do objeto: quando a característica é atribuída ao objeto da oração.
Ninguém considerou certa sua atitude (objeto direto).
suj. v.t.d. predicat. do obj.
b) Na voz passiva, o verbo “ser” não constitui verbo de ligação, mas, sim, auxiliar do verbo prin-
cipal.
A doença é estudada (verbo auxiliar + v.t.d na voz passiva) por cientistas ingleses (agente da 
voz passiva).
c) A partícula expletiva ou de realce não caracteriza a existência de verbo.
016. (CEBRASPE) Em “Nós é que acompanhamos a maçaranduba”, há dois verbos e, portanto, 
duas orações.
Se a forma “é” fosse verbo, teríamos de concordar com o sujeito: “Nós somos que acompa-
nhamos a maçaranduba”. Sem coerência. Elimine a estrutura “é que”: “Nós acompanhamos a 
maçaranduba” (apenas uma oração). Essa estrutura que se pode extirpar corresponde ao que 
chamamos de partícula expletiva ou de realce (sem função morfossintática, mas com função 
semântica: realçar, no caso, o sujeito “nós”).
Errado.
017. (CEBRASPE) Em “Os dois juntos – sou eu que escrevo o que estou escrevendo (Clarice 
Lispector)”, os vocábulos destacados correspondem, respectivamente, a uma partícula expletiva 
e a um pronome relativo com função sintática de complemento verbal direto.
Essa questão é um pouco mais difícil. Vamos lá! Em “Os dois juntos – sou (=expletivo) eu que 
(= expletivo) escrevo o (= aquilo) que (= o qual) estou escrevendo” (eu escrevo o que estou 
escrevendo), os vocábulos destacados correspondem, respectivamente, a uma partícula ex-
pletiva e a um pronome relativo com função sintática de complemento verbal direto. Veja a 
ordem direta: “Eu estouescrevendo (v.t.d) aquilo (objeto direto). O pronome relativo “que” está 
no lugar de “aquilo”; substitui, portanto, o objeto direto.
Certo.
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GRAMÁTICA
Fernando Moura
Estudemos mais!
6. VERBO TRANSOBJETIVO: é aquele que apresenta um objeto e um predicativo desse objeto.
Nossos pais consideram sua atitude corajosa.
obj. dir. predicativo do objeto
O fraco rei faz fraca a forte gente.
pred. obj. obj. dir.
Um gesto positivo, por favor!
O verbo CHAMAR (= cognominar, caracterizar, denominar, apelidar) é transobjetivo direto ou 
indireto indiferentemente, e o predicativo pode vir ou não regido pela preposição DE.
Chamei-o perverso.
Chamei-o de perverso.
Chamei-lhe perverso.
Chamei-lhe de perverso.
018. (FGV) Assinale a opção em que o texto destacado está classificado incorretamente do 
ponto de vista sintático.
a) O direito à cidade implica o reconhecimento da segurança – objeto direto
b) Cidades mais seguras dependem de garantia de direitos e mediação de conflitos – obje-
to indireto
c) O Estatuto da Cidade (Lei 10.257, de 2001) também enfatiza o planejamento participativo 
como um dos pilares das boas práticas de governança territorial e de prevenção – adjunto 
adverbial de comparação.
d) Só assim haverá um real envolvimento dos cidadãos – complemento verbal direto.
e) Por essa razão, falar de cidade é também falar do lócus de inovação – adjunto adver-
bial de causa.
Todas as opções classificam corretamente, do ponto de vista sintático, o termo destacado, 
exceto na opção C, em que se apresenta o predicativo do objeto direto: “enfatiza (verbo tran-
sitivo direto) o planejamento participativo (objeto direto) como um dos pilares das boas práti-
cas de governança territorial e de prevenção (predicativo do objeto direto). Trata-se de termo 
independente que caracteriza o objeto direto. Questão que exige cuidado. Portanto, o verbo 
“enfatiza” é transobjetivo.
Letra c.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
termos integrantes
Pronto! Agora, você entenderá melhor os termos integrantes da oração.
1. O OBJETO DIRETO é o complemento verbal não iniciado por preposição.
Poucas pessoas já leram esse livro.
 v.t.d. obj.dir.
O objeto direto caracteriza-se pelo seguinte: em tese, toda frase que apresenta objeto dire-
to pode ser transposta para a voz passiva.
Todos aplaudiram o jogador. (voz ativa)
 v.t.d. obj. dir.
O jogador foi aplaudido por todos (voz passiva)
 suj.
019. (FCC) “Ao longo de sua palestra, o velho Rui manifesta um intenso nojo pelas relações 
incestuosas entre governos e imprensa...”.
O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado está na frase:
a) “... por estar o autor adoentado...”
b) “... ele não estava se referindo apenas ao compromisso com a verdade factual...”
c) “... ele não acreditava em uma imprensa de rabo preso ...”
d) “... resultou numa espécie de máxima das máximas ...”
e) “... Não há religião superior à verdade ...”
“Em o velho Rui manifesta um intenso nojo pelas relações incestuosas entre governos e im-
prensa”, temos verbo transitivo direto que exige complemento verbal direto (objeto direto). 
Analisemos as opções.
a) “... por estar (verbo de ligação) o autor adoentado (predicativo do sujeito) ...”.
b) “... ele não estava se referindo (verbo transitivo indireto) apenas ao compromisso com a 
verdade factual (complemento verbal indireto) ...”.
c) “... ele não acreditava (verbo transitivo indireto) em uma imprensa de rabo preso (comple-
mento verbal indireto) ...”.
d) “... resultou (verbo transitivo indireto) numa espécie de máxima das máximas (complemento 
verbal indireto) ...”.
e) “... Não há (verbo transitivo direto) religião superior à verdade (complemento verbal direto) 
...”.
Letra e.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Verbos impessoais não admitem transposição para a voz passiva.
Havia (v.t.d) indícios de corrupção (objeto direto).
A pergunta é: como, na transposição para a voz passiva, transformar o objeto direto em 
sujeito paciente, se o verbo “haver” no sentido de “existir” é impessoal, ou seja, não apresenta 
sujeito? Relação muito lógica!
Relembremos um aspecto importante. O objeto direto pode ser substituído lexicalmente 
por um dos seguintes pronomes oblíquos: O, A, OS, AS.
Alguns moradores conheciam o idoso.
 v.t.d. obj.dir
Substituindo-se o objeto direto pelo pronome oblíquo equivalente, teremos:
Alguns moradores o conheciam.
 obj.dir v.t.d
Observe, também, a seguinte substituição.
Havia indícios de corrupção. / Havia-os. 
Há casos em que o objeto direto pode apresentar, antes de si, uma preposição; no entanto, não 
é exigida pelo verbo e pode até ser eliminada da frase.
A notícia surpreendeu a todos.
suj. v.t.d. obj.dir. preposicionado
2. O OBJETO INDIRETO, caro (o) aluno (a), é o complemento verbal que, obrigatoriamente, 
vem iniciado por uma preposição (de, com, em, para etc.).
Muitos já desconfiaram de você.
v.t.i obj. ind.
O poeta dedicou o livro aos jovens.
v.t.d.i obj.dir. obj. ind.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Pronomes 
oblíquos como 
objeto.
Os pronomes 
oblíquos átonos, 
quando funcionam 
como objeto, são 
classificados assim:
O, A, OS, AS 
sempre objetos 
diretos.
Todos O 
criticaram.
Obj. dir. v.t.d
LHE, LHES - objeto 
indireto.
Eu já LHE 
entreguei o livro
ME, NOS, TE, VOS, 
SE - a classificação 
de cada um 
desses pronomes 
como objeto 
direto ou objeto 
indireto depende 
do verbo que o 
pronome estiver 
complementando.
Se o verbo for transitivo 
direto, o pronome será 
objeto direto. Se o verbo 
for transitivo indireto, 
o pronome será objeto 
indireto.
Eu TE conheço.
o.d. v.t.d.
Eu TE obedeço.
o.i. v.t.i
Eu TE enviarei o material.
o. i. v.d.t.i. o.d.
020. (FCC) Ao se defrontar com a verdade, Rui Barbosa submete a verdade a uma rigorosa 
análise, considerando a verdade como um dever, atribuindo à verdade certo caráter obrigacio-
nal, que não compromete a transparência da verdade.
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima, substituindo-se os elementos sublinhados, na 
ordem dada, por:
a) submete-lhe − a considerando − atribuindo-a − compromete-lhe a transparência
b) submete-a − considerando-a − atribuindo-lhe − lhe compromete a transparência
c) lhe submete − considerando-a − atribuindo-lhe − compromete-lhe a transparência
d) a submete − considerando-lhe − atribuindo-a − lhe compromete a transparência
e) submete-a − a considerando − atribuindo-na − lhe compromete a transparência
Observe: “... Rui Barbosa submete (verbo transitivo direto) a verdade (-a/ objeto direto)a uma 
rigorosa análise, considerando (verbo transitivo direto) a verdade (-a/ objeto direto) como um 
dever, atribuindo (verbo transitivo direto e indireto) à verdade (-lhe/ objeto indireto) certo cará-
ter obrigacional, que não (fator de atração) compromete a transparência da verdade (= dela/ 
posse) = não lhe compromete a transparência”. Muito bacana!
Letra b.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Veja as seguintes observações importantes:
• a) O OBJETO PLEONÁSTICO é aquele que vem deslocado no contexto oracional e é re-
forçado por um pronome pessoal oblíquo. Essa repetição recebe o nome de pleonasmo.
As folhinhas, inventou-as algum boticário da região.
obj. dir. obj. dir. pleonástico suj. 
Aos regulamentos, sempre lhes obedeci.
obj. ind. obj. ind. pleonástico
• b) O OBJETO INDIRETO dativo de posse é aquele que apresenta valor possessivo e é 
representado por um pronome pessoal do caso oblíquo. Alguns gramáticos chamam-no 
de objeto indireto por extensão, e os mais modernos, de adjunto adnominal. Esta última 
classificação é mais frequente em concursos públicos.
Roubaram-lhe o carro. (lhe = seu/dele)
Cortaram-me os dedos. (me = meus)
• c) OBJETO DIRETO INTERNO E COGNATO
− COGNATO: o verbo e o complemento pertencem à mesma família etimológica (mes-
mo radical).
Os brasileiros vivem uma vida tranquila.
Meu vizinho chorou um choro hipócrita.
Obs.: � sem os adjuntos adnominais “tranquila” e “hipócrita”, obtém-se um pleonasmo 
vicioso (erro).
− INTERNO: o verbo e o complemento estão no mesmo campo semântico (de signifi-
cação).
Dormi um sono tranquilo.
A moça chorou lágrimas falsas.
Da mesma maneira, sem os adjuntos adnominais “tranquilo” e “falsas”, obtém-se um pleonas-
mo vicioso (erro).
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Nossa, professor Fernando Moura! Quantos detalhes importantes estou aprendendo! Pen-
sou isso?
3. O AGENTE DA PASSIVA é o elemento que pratica a ação verbal nas frases que estão na 
voz passiva (quando o sujeito recebe a ação verbal.)
Muitas árvores foram destruídas pelo vento.
suj. paciente ag. da passiva
Ele será elogiado por nós?
suj. paciente ag. da passiva
O agente da passiva corresponde ao sujeito da ativa e sempre se inicia pela preposição POR/
PELO (e, também, mais raramente, pela preposição DE).
A atriz foi cercada de fãs.
4. O COMPLEMENTO NOMINAL é o termo que relaciona a nomes de sentido incompleto 
a fim de completá-los. O complemento nominal se assemelha ao objeto indireto, mas a dife-
rença fundamental entre eles é que o objeto indireto inicia-se por um preposição e completa o 
sentido de verbos; o complemento nominal, por sua vez, inicia-se por preposição e completa o 
sentido de nomes.
O complemento nominal tem como principais características:
• começa sempre por uma preposição;
• está subordinado somente a: substantivos, adjetivos e advérbios;
• recebe, em muitos casos, a ação do nome que ele completa (relação objetiva ou com-
pletiva/termo paciente).
A população ficou revoltada com as mudanças.
nome incomp. compl. nom. do adjetivo “revoltada”
A acusação ao criminoso foi feita por mim.
nome incomp. compl. nom. do substantivo “acusação”
Veja a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal.
Muitos estudiosos da língua discutem essa diferença. Macetes não ajudarão. A meu ver, 
essa diferença é mais semântica que sintática. É necessário compreender o que se lê e verifi-
car, cuidadosamente, que tipo de relação é estabelecida no texto. Em nossa língua, há nomes 
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
(substantivos, adjetivos e advérbios) que carecem de uma expansão sintática que lhes com-
plete o sentido na construção fraseológica. Essa expansão sintática, sempre preposicionada, 
recebe o nome de complemento nominal. O adjunto adnominal, nem sempre preposicionado, 
a não ser que venha representado por uma locução adjetiva, estará sempre subordinado ao 
substantivo. Vamos entender melhor cada situação.
1. Termo preposicionado subordinado ao adjetivo será sempre complemento nominal.
Estamos insatisfeitos com o atual cenário político.
(adjetivo) (complemento nominal)
Esse projeto é igual ao decreto.
(adjetivo) (complemento nominal)
Percebeu?
2. Termo preposicionado subordinado ao advérbio também será sempre complemen-
to nominal.
Agiu favoravelmente à Lei de Responsabilidade Fiscal.
(advérbio) (complemento nominal)
Ele mora perto do aeroporto paulista.
(advérbio) (complemento nominal)
3. Termo preposicionado subordinado ao substantivo abstrato cognato (derivado) de ver-
bo poderá ser complemento nominal (se se estabelecer relação completiva, ou seja, se na 
reescritura caracterizar-se o complemento do verbo) ou adjunto adnominal (se se estabelecer 
relação subjetiva, ou seja, se na reescritura caracterizar-se o sujeito).
O ataque aos iraquianos provocou revoltas.
(complemento nominal)
Obs.: � note que há a ideia de “atacar os iraquianos” (termo paciente). Em vez de completar o 
verbo, o termo preposicionado completa o nome e é, portanto, complemento nominal.
O ataque dos iraquianos foi fraco.
(adjunto adnominal)
Obs.: � note que há a ideia de “os iraquianos (sujeito) atacarem” (termo agente). Como a rela-
ção é subjetiva, o termo preposicionado é adjunto adnominal.
4.Termo preposicionado subordinado ao substantivo abstrato não cognato de verbo pode-
rá ser complemento nominal (se se estabelecer relação completiva) ou adjunto adnominal (se 
se estabelecer relação subjetiva).
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Os brasileiros têm aversão ao desemprego.
(complemento nominal)
Obs.: � note que a ideia de “ter medo” parte dos brasileiros e recai sobre o desemprego. Como 
a relação é completiva, o termo preposicionado é complemento nominal.
Essa aversão dos brasileiros não procede.
(adjunto adnominal)
Obs.: � note que a ideia de “ter aversão” não recai sobre os brasileiros. Na verdade, a ideia de 
“ter aversão” parte, numa relação subjetiva, exatamente do termo preposicionado, que 
será chamado de adjunto adnominal.
Às vezes, o substantivo é abstrato e (ou) cognato de verbo, mas não é possível estabelecer 
nem a relação completiva nem a relação subjetiva. O termo preposicionado estará apenas jun-
to do nome e será chamado, portanto, de adjunto adnominal.
Maria Clara tem grande desembaraço de expressão.
(adjunto adnominal)
Interprete o texto. Note que desembaraço é um substantivo abstrato, cognato do verbo “desem-
baraçar”. Mas, semanticamente, não existe a ideia de Maria Clara desembaraçar a expressão 
(relação completiva)nem a ideia de a expressão desembaraçar Maria Clara (relação subjetiva). 
O redator apenas tem o intuito de dizer que Maria Clara é comunicativa, desembaraçada.
5. Termo preposicionado subordinado ao substantivo concreto será sempre adjunto adno-
minal. Cuidado apenas quando o substantivo concreto for empregado conotativamente, pois 
poderá haver relação completiva e, portanto, complemento nominal. Observe os exemplos 
seguintes.
O professor de Matemática recebeu o prêmio.
(adjunto adnominal)
A torre de aço foi derrubada pelo avião.
(adjunto adnominal)
Obs.: � note que os substantivos “professor” e “torre”, empregados denotativamente, não indi-
cam ação. Indicam pessoa, coisa. Esses substantivos nunca serão completivos. Por-
tanto, o termo preposicionado será sempre adjunto adnominal.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Veja, agora, o que ocorre nos exemplos seguintes.
Dirceu era o cabeça do grupo.
(complemento nominal/ “liderava o grupo”)
Paulo era o rei da mentira.
(complemento nominal/ “comandava a mentira”)
Obs.: � observe que os substantivos “cabeça” e “rei”, empregados conotativamente, estabele-
cem, com o termo preposicionado, relação completiva.
Percebeu, amante da língua portuguesa? Há muitos detalhes textuais com que você deverá 
tomar muito cuidado!
Mal os Carapicus sentiram a aproximação dos rivais, um grito de alarma ecoou por toda a 
estalagem e o rolo dissolveu-se de improviso, sem que a desordem cessasse. Cada qual correu 
à casa, rapidamente, em busca do ferro, do pau e de tudo que servisse para resistir e para ma-
tar. Um só impulso os impelia a todos; já não havia ali brasileiros e portugueses, havia um só 
partido que ia ser atacado pelo partido contrário; os que se batiam ainda há pouco empresta-
vam armas uns aos outros, limpando com as costas da mão o sangue das feridas. Agostinho, 
encostado ao lampião do meio do cortiço, cantava em altos berros uma coisa que lhe parecia 
responder à música bárbara que entoavam lá fora os inimigos; a mãe dera-lhe licença, a pedido 
dele, para pôr um cinto de Neném, em que o pequeno enfiou a faca da cozinha. Um mulatinho 
franzino, que até aí não fora notado por ninguém no São Romão, postou-se defronte da entra-
da, de mãos limpas, à espera dos invasores; e todos tiveram confiança nele, porque o ladrão, 
além de tudo, estava rindo.
O cortiço, Aluísio Azevedo.
021. (CEBRASPE) Com base no texto, julgue o item.
Em “Mal os Carapicus sentiram a aproximação dos rivais” (l.1), o termo destacado constitui, 
sintaticamente, complemento nominal.
Em “Mal os Carapicus sentiram a aproximação dos rivais”, o termo destacado constitui, sinta-
ticamente, adjunto adnominal (relação subjetiva/termo agente: os rivais se aproximaram).
Errado.
022. (CEBRASPE) No trecho “A rejeição ao governo do PT transborda nas pesquisas de opinião. 
A sensação do estelionato eleitoral é generalizada”, há, ao todo, três complementos nominais.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Trata-se de questão séria. Observe: “A rejeição ao governo (C.N. = rejeitar o governo/relação 
completiva) do PT (A.A. = petista) transborda nas pesquisas de opinião (A.A. = opinativas). A 
sensação do estelionato eleitoral (C.N. = sentir o estelionato eleitoral/relação completiva) é 
generalizada”, há, ao todo, dois complementos nominais.
Errado.
Um gesto positivo, por favor!
termos acessórios
E os TERMOS ACESSÓRIOS? Respire fundo, pense no seu novo salário e concentre-se!
1. Os ADJUNTOS ADNOMINAIS (termos acessórios) são os que se relacionam a um nome 
(substantivo) para caracterizar, detalhar melhor esse nome. São representados, morfologica-
mente, por artigos, adjetivos (ou locuções adjetivas), numerais e pronomes (conforme estuda-
do na aula anterior).
Pequenos flocos de espuma boiavam no rio.
A casa ficava em um pequeno vale.
2. O APOSTO é um tipo de adjunto adnominal que serve para reiterar ou reforçar outro ter-
mo. Conforme o seu valor na oração, classifica-se em:
• Explicativo: Gudesteu, pai de Ambrosina, foi traído por todos.
• Enumerativo: Tenho necessidade de três coisas: caixas, fitas adesivas e pincéis.
• Resumidor ou Recapitulativo: Cadeira, mesa, armário, tudo parecia velho demais.
• Comparativo: As estrelas, grandes olhos azuis, espreitavam através da folhagem.
• Especificativo ou Restritivo: A cidade de Roma tem belezas incontestáveis.
 Seis meses após inventado, o cinema chegou ao Brasil. A primeira sala exibidora inau-
gurou-se na rua do Ouvidor, Rio de Janeiro, em julho de 1897, e 15 anos depois os filmes eram 
a diversão favorita dos brasileiros. No entanto, as produções eram esporádicas. Acreditam os 
pesquisadores ter sido o italiano Afonso Segreto o primeiro a registrar imagens do país com 
uma câmara, em 1898, e nos primeiros dez anos só se produziram alguns filmes de atualida-
des e ficção de curta-metragem. Mas de 1908 a 1911, fizeram-se películas de todos os gêne-
ros: melodramas, épicos, comédias, dramas históricos, adaptações de peças teatrais, obras 
religiosas e sátiras políticas, como Pega na chaleira, sobre os bajuladores do senador Pinhei-
ro Machado.
O cinema brasileiro. Paulo Pisaro.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
(CEBRASPE) Julgue os itens seguintes com base da estrutura morfossintática do texto.
023. A regência do verbo “chegar” em “... o cinema chegou ao Brasil” (l. 1) é a mesma que se 
verifica em “O bêbedo chegou o copo ao braço”.
A regência do verbo “chegar” em “... o cinema chegou (verbo intransitivo) ao Brasil (adjunto ad-
verbial de lugar)” não é a mesma que se verifica em “O bêbedo chegou (verbo transitivo direto 
e indireto) o copo (objeto direto) ao braço (objeto indireto)”. Percebeu?
Errado.
024. Em “só se produziram alguns filmes de atualidades” (l. 3) e em “fizeram-se películas de 
todos os gêneros” (l.5), os termos destacados desempenham igual função sintática.
Em “só se (partícula apassivadora) produziram (v.t.d) alguns filmes de atualidades” (sujeito 
paciente = “alguns filmes de atualidades foram produzidos) e em “fizeram (v.t.d) –se (partícula 
apassivadora) películas de todos os gêneros” (sujeito paciente = películas de todos os gêneros 
foram feitas), os termos destacados desempenham igual função sintática. Logo falaremos 
mais sobre a partícula apassivadora.
Certo.
025. No último período, temos aposto enumerativo.
No último período, temos aposto enumerativo, que reitera ou reforça “películas de todos os 
gêneros”: “Mas de 1908 a 1911, fizeram-se películas de todos os gêneros: melodramas, épicos, 
comédias, dramas históricos, adaptações de peças teatrais, obras religiosas e sátiras políti-
cas, como Pega na chaleira, sobre os bajuladores do senador Pinheiro Machado”.
Certo.
A atitude do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir ao Supremo Tribunal 
Federal as prisões do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente da República, 
José Sarney, do senador RomeroJucá e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, é 
mais uma pancada para o governo do presidente interino Michel Temer. Uma atitude tão rara, 
forte e de tão larga abrangência pode deixar o governo Temer (mais) fraco em sua capacidade 
de transitar nas duas casas do Congresso para aprovar medidas essenciais no momento. É o 
pior dos mundos para quem governa, de forma provisória, um país em recessão e politicamen-
te fraturado.
Em primeiro lugar, Janot colocou o ministro Teori Zavascki contra a parede. Pedidos tão 
bombásticos assim não ficam em segredo por muito tempo em Brasília, mas o vazamento 
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http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/06/janot-pede-prisao-de-cunha-renan-juca-e-sarney.html
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/06/janot-pede-prisao-de-cunha-renan-juca-e-sarney.html
http://epoca.globo.com/tudo-sobre/noticia/2016/05/eduardo-cunha.html
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
após uma semana explicita uma disputa: Janot quer uma decisão e Teori estava demorando a 
tomá-la. Como todo o país sabe agora do que se trata, o relator da Lava-Jato no Supremo Tri-
bunal Federal terá de decidir ou submeter o assunto aos colegas do Supremo. Como a segunda 
opção é a mais provável, pois trata-se do destino do presidente do Senado, todo o Supremo 
será submetido a uma prova de força inédita na História, após uma atitude do Ministério Públi-
co Federal.
A simples existência do pedido convulsiona ainda mais o mundo político – se é que isso é 
possível. A área mais imediata é o processo de “impeachment” da presidente afastada Dilma 
Rousseff. Como presidente do Senado, Renan é, no momento, o condutor da última etapa do 
processo. Caso seja afastado do cargo, a condução da Casa ficará a cargo do vice-presidente, 
Jorge Viana, do PT. O “impeachment” está nas mãos de uma comissão especial e a sessão 
final será presidida pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski. Entretanto, há uma sé-
rie de manobras e decisões que o PT, e seus aliados, pode apresentar na comissão e recorrer 
ao plenário, onde teria a ajuda de Viana. É óbvio que, quanto mais longo esse processo, maior 
o desgaste para Temer e seu governo – e melhor para Dilma. As chances de Dilma voltar são 
praticamente inexistentes, mas o prolongamento de seu exílio no Palácio da Alvorada é um 
incômodo cada vez maior para o governo.
LEANDRO LOYOLA, Revista Época, 7/6/2016.
(CEBRASPE) A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os 
itens a seguir.
026. Na linha 1, as vírgulas que isolam “Rodrigo Janot” podem ser eliminadas, sem prejuízo 
para a correção gramatical e para o sentido original do texto.
Na linha 1, as vírgulas que isolam “Rodrigo Janot” não podem ser eliminadas, por se tratar de 
aposto explicativo.
Errado.
027. O trecho “É o pior dos mundos para quem governa, de forma provisória, um país em re-
cessão e politicamente fraturado”, com linguagem totalmente denotativa, apresenta sujeito 
indeterminado para o verbo “governa” e o termo “país” como núcleo do objeto direto.
O trecho “É o pior dos mundos para quem governa (v.t.d), de forma provisória, um país em re-
cessão e politicamente fraturado”, com traços de linguagem conotativa (sublinhado), apresen-
ta sujeito simples “quem” para o verbo “governa” e o termo “país” como núcleo do objeto direto.
Errado.
028. Ainda com relação ao trecho “A simples existência do pedido convulsiona ainda mais o 
mundo político”, o termo destacado não é, sintaticamente, complemento nominal.
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Ainda com relação ao trecho “A simples existência do pedido convulsiona ainda mais o mun-
do político”, o termo destacado não é, sintaticamente, complemento nominal. Trata-se de ad-
junto adnominal que estabelece com o substantivo abstrato “existência” relação subjetiva: o 
pedido existe.
Certo.
029. Em “O impeachment está nas mãos de uma comissão especial e a sessão final será presi-
dida pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski”, o verbo “está” não constitui verbo de 
ligação, e uma vírgula pode ser registrada depois de “especial”, sem prejuízo para a correção 
gramatical e para os sentidos do texto.
Em “O “impeachment” está (verbo intransitivo) nas mãos de uma comissão especial (adjun-
to adverbial de lugar), e a sessão final será presidida pelo presidente do Supremo, Ricardo 
Lewandowski”, o verbo “está” não constitui verbo de ligação, e uma vírgula pode ser registrada 
depois de “especial” (sujeitos diferentes), sem prejuízo para a correção gramatical e para os 
sentidos do texto.
Certo.
030. Em “Entretanto, há uma série de manobras e decisões que o PT, e seus aliados, pode 
apresentar na comissão”, o verbo “há” pode ser substituído por “existem”, sem prejuízo para a 
correção gramatical.
Em “Entretanto, há uma série de manobras e decisões que o PT, e seus aliados, pode apresentar 
na comissão”, o verbo “há” pode ser substituído por “existe”, sem prejuízo para a correção gra-
matical, para concordar com o núcleo do sujeito: “uma série de manobras e decisões existe”.
Errado.
Percebeu como o texto exige concentração? É hora de prosseguir, caro (a) aluno (a). Con-
tinue comigo!
3. Os ADJUNTOS ADVERBIAIS representados por advérbios são termos que se relacionam 
ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio para acrescentar uma circunstância qualquer (tempo, 
modo, negação, causa, lugar, dúvida, intensidade etc.).
Ele não irá (verbo) à cidade hoje.
adj. adv. adj. adv. adj. adv. 
de negação de lugar de tempo
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Sintaxe da Oração
GRAMÁTICA
Fernando Moura
Ele parece bastante (adv.) nervoso (adjetivo). (adj. adv. de intensidade)
O trabalhador mora (verbo) bastante longe. (adj. adv. de intensidade + adj. adv. de lugar)
A locução adverbial é um termo preposicionado que tem valor de advérbio, exprimindo, portan-
to, a ideia de circunstância. Sintaticamente, exercerá a função de adjunto adverbial e não pode 
ser confundido com objeto indireto.
Ele morreu de tuberculose. (locução adverbial = adjunto adverbial de causa).
Na África, pessoas estão vivendo em cortiços. (locuções adverbiais = adjuntos adverbiais de 
lugar).
031. (FGV) “Cidades mais seguras dependem de garantia de direitos e mediação de conflitos”. 
A preposição sublinhada é de presença obrigatória no texto, porque assim o exige o verbo 
“dependem”; assinale a opção em que a preposição sublinhada não é solicitada por qualquer 
termo anterior.
a) As cidades necessitam de políticas públicas eficientes.
b) Ele se dignou de ler o Estatuto da Cidade.
c) Os problemas urbanos vêm de perto de nossa realidade existencial.
d) Cidadãos se esquecem de participar ativamente do processo.
e) Muitas pessoas não se lembram de suas reivindicações.
Em todas as opções, temos verbo transitivo indireto seguido de objeto indireto, exceto na op-
ção C, em que o verbo intransitivo (“vêm”) é seguido

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