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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD Articulação entre os cursos de graduação em Engenharia Coordenador: Prof. Dr. Laurence Duarte Colvara Pró-Reitora: Profa. Dra. Sheila Zambello de Pinho Setembro de 2010 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 2 Sumário Apresentação 1 Grupo de trabalho 2 I. INTRODUÇÃO 3 I.1 – Fundamentos da articulação 4 I.2 – Cursos de Graduação em Engenhariada Unesp – modalidades, distribuição entre as Unidades e oferta de vagas. 4 I.3 – Reestruturação dos cursos de engenharia em 2001 / 2003 9 I.4 – Estruturas curriculares vigentes nos cursos de graduação em engenharia da Unesp 11 I.5 – Estrutura do trabalho da articulação 12 II. PROJETOS PEDAGÓGICOS 14 II.1 – Perfil dos profissionais formados 14 II.2 – Estruturas Curriculares 23 II.2.1 – Créditos alocados a atividades pedagógicas 25 II.2.2 – Créditos alocados nos núcleos básico, profissionalizante e específico 26 III. ANÁLISE COMPARATIVA DAS ESTRUTURAS CURRICULARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA. 29 III.1 – Análise comparativa das disciplinas do núcleo básico 30 III.2 – Análise comparativa das disciplinas dos núcleos profissionalizante / específico 34 III.2.1 – Cursos de Engenharia Ambiental 35 III.2.2 – Cursos de Engenharia Civil 39 III.2.3 – Cursos de Engenharia Elétrica e de Controle e Automação 43 III.2.4 – Cursos de Engenharia Mecânica 47 III.2.5 – Cursos de Engenharia de Produção 51 III.2.5 – Cursos de Engenharia Únicos na Unesp 55 IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS 56 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 1 Apresentação Este estudo se origina de uma determinação da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) com finalidade de estabelecer uma articulação entre os cursos similares existentes na Unesp, tratando-se neste caso os cursos de graduação em Engenharias. No primeiro momento, o objetivo é elaborar um diagnóstico dos cursos, proporcionando à PROGRAD um quadro fidedigno dos cursos de graduação em Engenharia oferecidos pela Universidade, com uma visão clara das estruturas curriculares, seja individualmente de cada curso seja em uma visão conjunta e comparativa. Mais do que isto, e mais especificamente, o foco do trabalho é identificar as similaridades e as diferenças entre os cursos da área de engenharia, especialmente os cursos de mesma denominação. No segundo momento, o trabalho se encaminha para o estudo das identidades visando favorecer a mobilidade dos alunos entre cursos da Unesp, bem como a simplificar os processos de transferência por meio da determinação das equivalências entre disciplinas dos diferentes cursos que ficam estabelecidas a partir da conclusão do presente estudo, com aprovação nos fóruns pertinentes. Este documento virá então a ser um referencial para a mobilidade e a transferência de alunos entre cursos de engenharia da Unesp. Por outro lado, as diversidades existentes entre os cursos, mesmo os de igual denominação, são consideradas como aspectos de individualidade dos cursos, de modo que não se procura estabelecer uma uniformidade entre eles, mas sim a articulação como uma discussão cujo significado está mais próximo de “diálogo em torno de idéias antagônicas; discussão, polêmica” (definição para o verbete articulação, pelo dicionário Houaiss – www.uol.com.br). O termo articulação também pode ser entendido como “sistema de junção de duas peças que permite mobilidade para deslocamentos angulares relativos; rótula (Dicionário Houaiss - Rubrica: engenharia mecânica)” e neste sentido se desenvolve o estudo das equivalências de disciplinas entre todos os cursos de Engenharia da Unesp no que se denomina núcleo básico e entre os cursos similares no que se trata como núcleos profissionalizante e específico, bem podendo estas equivalências serem entendidas como análogas a rótulas ou articulações entre cursos. http://www.uol.com.br/ UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 2 Grupo de Trabalho Para a realização do estudo, foram convocados os coordenadores dos cursos de graduação em Engenharia da Unesp, nominados no quadro a seguir. Coordenador(a) Curso Unidade Profa. Dra. Encarnita Sala Martin Engenharia Ambiental FCT / PP Prof. Dr. Rodrigo Moruzzi Engenharia Ambiental IGCE/RC Prof. Dr. Roberto Wagner Lourenço Engenharia Ambiental CE/Sorocaba Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos Engenharia Civil FE/B Prof. Dr.Enos Arneiro Nogueira da Silva Engenharia Civil FE/G Prof. Dr. Dib Gebara Engenharia Civil FE/IS Prof. Dr. Mário Eduardo Bordon Engenharia Elétrica FE/B Prof. Dr. Samuel Euzedice de Lucena Engenharia Elétrica FE/G Profa. Dra. Mariângela de Carvalho Bovolato Engenharia Elétrica FE/IS Profa. Dra. Marilza Antunes de Lemos Engenharia de Controle e Automação CE/Sorocaba Prof. Dr. Ivaldo de Domenico Valarelli Engenharia Mecânica FE/B Prof. Dr. José Elias Tomazini Engenharia Mecânica FE/G Prof. Dr. Luiz de Paula do Nascimento Engenharia Mecânica FE/IS Prof. Dr. Rodolfo Florence Teixeira Junior Engenharia de Produção FE/B Prof. Dr. Valério Antonio Pamplona Salomon Engenharia de Produção Mecânica FE/G Prof. Dr. José Cláudio Caraschi Engenharia Industrial Madeireira CE/It Prof. Dr. José Milton Arana Engenharia Cartográfica FCT/PP Profa. Dra. Ana Paula Rosifini Alves Claro Engenharia de Materiais FE/G Coordenador: Prof. Dr. Laurence Duarte Colvara (FE/IS) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 3 I. INTRODUÇÃO A Engenharia, cuja denominação origina-se de “ingenium”, que significa inteligência aplicada ao construir e fazer funcionar tudo o que o gênio humano já produziu de edificações e artefatos, é sem dúvida de extrema importância ao desenvolvimento da humanidade, sendo que a sociedade, tal como a conhecemos, é atualmente dependente da metodologia e da tecnologia produzidas pela Engenharia. Apesar desta vital e inquestionável importância, no Brasil temos tido uma evolução da formação de engenheiros que não condiz com o desenvolvimento do país, nem com o que atualmente se tem e muito menos com o que se deseja. Observe-se a estatística da formação de engenheiros em alguns países em crescimento atualmente: “Na Coreia do Sul, 26% de todos os formandos são engenheiros. No Japão, 19,7%. Mesmo o México, país em desenvolvimento com indicadores semelhantes aos brasileiros, hoje tem 14,3% de seus formandos nessa área. Na China, eles alcançam 40%. No Brasil pouco mais de 4% das vagas de ensino superior são na área de engenharia (Jornal da Ciência, 03/12/2009)”. Não bastasse o descompasso entre as necessidades e a formação de profissionais, têm-se um alto índice de evasão nos cursos de Engenharia, como indica estudo feito pelo MEC. “O Ministério da Ciência e Tecnologia apresentou em 2008 dados referentes ao alto índice de evasão nos cursos de engenharia. Anualmente cerca de trezentos e vinte mil alunos se matriculam nestes cursos no país, porém, deste total apenas 10% (aproximadamente) chegam ao final da graduação e pouco mais de 1% concluem o mestrado ou doutorado (MCT, 2008). Para o ministério, tais índices em uma área estratégica ao desenvolvimento da nação são preocupantes.” Além disto, tem-se que, além de a formação de profissionais de engenharia ser numericamente insuficiente como comentado acima, há também não raros casos de formação qualitativamente insuficiente. Por outro lado, as avaliações tem mostrado como regra que os cursos oferecidos por instituições públicas, entre elas destacada a Unesp, apresentam melhor desempenho em comparação com as privadas. Para melhorar ou pelo menos manter a boa avaliação que têm, os cursos de Engenharia da Unesp necessitam permanentemente buscar o aprimoramento. Dentre as diversas dimensões em que isto pode ocorrer,uma significativa melhora qualitativa geral da Universidade pode UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 4 advir de uma adequada concatenação entre os seus diversos cursos de graduação, e neste sentido avança este estudo no que se refere aos cursos de graduação em Engenharia. I.1 – Fundamentos da articulação Considerado o sentido da articulação como discussão de idéias divergentes e junção entre peças com mobilidade relativa entre si, o propósito do trabalho tem por foco a análise conjunta de cursos de naturezas próximas ou iguais, notadamente os de mesma denominação, observando-se seus aspectos comuns, suas similaridades e suas particularidades ou individualidades, de modo a considerá-los em parte iguais, em parte similares e na última parte distintos. O estudo é, como não pode deixar de ser, fundamentado principalmente nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002). Em um sentido de articulação vem também o Projeto Referenciais Nacionais dos Cursos de Graduação elaborado pela Secretaria da Educação Superior (Sesu), que resultou em uma proposta de nomenclatura que vem a substituir a enorme diversidade de denominações de cursos existente. Considera-se também, obviamente, o projeto pedagógico de cada curso. I.2 – Cursos de Graduação em Engenharia da Unesp – modalidades, distribuição entre as Unidades e oferta de vagas. Considerando turnos (integral/noturno) e ingressos por vestibulares de fim e de meio de ano, a Unesp oferece, em 8 de seus campus, 23 cursos de graduação em Engenharianas modalidades Civil, Elétrica, Mecânica,de Produção, Industrial Madeireira, de Controle e Automação, de Materiais, Ambiental e Cartográfica. Com esta visão, o Quadro 1.1 mostra a oferta de vagas ocorrida em 2009. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 5 Quadro 1.1 - Cursos de Graduação em Engenharias na Unesp Campus U.U. Curso de Graduação Vagas oferecidas em 2009 Engenharia Civil -integral 60 Engenharia Elétrica -integral 60 Engenharia Mecânica - integral 60 Bauru FE Engenharia de Produção (vest. Meio de ano) - noturno 40 Engenharia Civil -integral 40 Engenharia Elétrica -integral 40 Engenharia Mecânica - integral 60 Engenharia Mecânica - noturno 30 Engenharia de Produção Mecânica - integral 30 Guaratinguetá FE Engenharia de Materiais - integral 40 Engenharia Civil -integral 40 Engenharia Civil (vest. Meio de ano) -integral 40 Engenharia Elétrica -integral 40 Engenharia Elétrica (vest. Meio de ano) -integral 40 Engenharia Mecânica - integral 40 Ilha Solteira FE Engenharia Mecânica (vest. Meio de ano) - integral 40 Engenharia Industrial Madeireira (vest. Meio de ano) -integral 40 Itapeva CE Engenharia Industrial Madeireira -integral 40 Engenharia de Controle e Automação (Vest. Meio de ano) - integral 40 Sorocaba CE Engenharia Ambiental (Vest.Meio de ano) - integral 60 Engenharia Ambiental - integral 35 Presidente Prudente FCT Engenharia Cartográfica - integral 40 Rio Claro IGCE Engenharia Ambiental - integral 30 Unesp Vagas totais oferecidas em cursos de engenharias 985 Com base neste demonstrativo, que corresponde a um ano típico, nota-se que a Unesp oferece anualmente 985 vagas em seus cursos de Engenharia nas diversas modalidades e turnos oferecidos. O Quadro 1.2 apresenta os cursos de graduação em Engenhariapor modalidade e associados às respectivas Unidades Universitárias (e Experimental) onde são ministrados. Ainda com base nos dados de 2009, pode-se observar a distribuição da oferta de vagas entre os cursos de Engenhariano Quadro 1.2, e nos correspondentes gráficos. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 6 Quadro 1.2 - Vagas oferecidas em Cursos de Engenharias da Unesp Cursos Vagas Denominação Unidade Unidade Curso FCT/PP 35 IGCE/RC 30 Engenharia Ambiental UE/So 60 125 FEB 60 FEG 40 Engenharia Civil FEIS 80 180 FEB 60 FEG 40 Engenharia Elétrica FEIS 80 180 Engenharia de Controle e Automação UE/So 40 40 FEB 60 FEG 90 Engenharia Mecânica FEIS 80 230 FEB 40 Engenharia de Produção FEG 30 70 Engenharia Industrial Madeireira UE/So 80 80 Engenharia de Materiais FEG 40 40 Engenharia Cartográfica FCT/PP 40 40 Total de vagas na Unesp 985 985 O gráfico da Figura 1.1 permite uma visualização da distribuição de vagas de Engenharia entre as modalidades oferecidas pela Unesp. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 7 Vagas Oferecidas pela Unesp em cursos de Engenharias - por modalidade Engenharia Ambiental; 125 Engenharia Civil; 180 Engenharia Elétrica ; 180 Engenharia de Controle e Automação; 40 Engenharia Mecânica; 230 Engenharia de Produção; 70 Engenharia Industrial Madeireira; 80 Engenharia de Materiais; 40 Engenharia Cartográfica; 40 Figura 1.1 – Vagas ofertadas nos cursos de graduação em Engenhariapor modalidades. Na Figura 1.2 (a, b, c, d, e) mostram-se os gráficos das distribuições das vagas oferecidas em cada modalidade entre as Unidades Universitárias que os ministram e finalmente a distribuição entre os cursos únicos (f). UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 8 Vagas dos Cursos de Engenharia Ambiental FCT/PP Engenharia Ambiental; 35 IGCE/RC; 30 UE/So; 60 (a) Oferta de vagas: Engenharia Ambiental Vagas dos cursos de Engenharia Civil FEB; 60 FEG; 40 FEIS; 80 (b) Oferta de vagas: Engenharia Civil Vagas dos cursos de Engenharia Elétrica FEB; 60 FEG; 40 FEIS; 80 (c) Oferta de vagas: Engenharia Elétrical Vagas dos cursos de Engenharia Mecânica FEB; 60 FEG; 90 FEIS; 80 (d) Oferta de vagas: Engenharia Mecânica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 9 Vagas dos curos de Engenharia de Produção FEB; 40 FEG; 30 (e) Oferta de vagas: Engenharia de Produção Vagas em cursos únicos Engenharia de Controle e Automação; 40 Engenharia Industrial Madeireira (UE/Sor); 80 Engenharia Cartográfica (FCT/PP); 40 Engenharia de Materiais (FEG); 40 (f) Oferta de vagas: cursos únicos Figura 1.2 – Oferta de vagas por modalidade e por Unidade. I.3 –.Reestruturação dos cursos das Engenharia realizada nos anos de 2001 a 2004. Na gestão reitoral do Prof. José Carlos de Souza Trindade foram criadas as coordenadorias de áreas, sendo o coordenador das Engenharias o Prof. Galdenoro Botura, que conduziu o estudo de reestruturação das engenharias. Concluiu-se naquele estudo por uma estrutura dos cursos de graduação em Engenharia como ilustrado na Figura 1.3 (reproduzida do documento final daquele estudo). Seriam então os cursos estruturados com um núcleo básico comum aos cursos de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica, e dentre estes cursos, cada grupo de mesma denominação teria um núcleo profissionalizante comum. Finalizando, cada curso teria um núcleo específico individualizado. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 10 MecânicaMecânicaMecânicaCivilCivilCivil Núcleo Núcleo ProfissionalizProfissionaliz ElétricaElétricaElétrica Núcleo Núcleo ProfissionalizProfissionaliz Núcleo Núcleo ProfissionaliProfissionali Bauru Núcleo Especí . BauruBauru Núcleo Especí . Guarat Núcleo Especí GuaratGuarat Núcleo Especí Ilha Núcleo Especí IlhaIlha Núcleo Especí Bauru Núcleo Especí BauruBauru Núcleo Especí Bauru Núcleo Especí BauruBauru Núcleo Especí Guarat Núcleo Especí GuaratGuarat Núcleo Especí Guarat Núcleo Especí GuaratGuarat Núcleo Especí Ilha Núcleo Especí IlhaIlha Núcleo Especí Ilha Núcleo Especí IlhaIlha Núcleo Especí Cartográfica, Produção, Materiais e outras Cartográfica, Produção, Cartográfica, Produção, Materiais e outrasMateriais e outras Núcleo BásicoNúcleo Básico Características do Curso definidas pelas Diretrizes Curriculares (MEC) eConselhos de Cursos Características do Características do Curso definidas pelasCurso definidas pelas Diretrizes Diretrizes Curriculares (MEC)Curriculares (MEC) e Conselhos de Cursose Conselhos de Cursos Figura 1.3 – Estruturas dos cursos de Engenharia segundo Reestruturação da Coordenadoria de Engenharia Os núcleos básicos e profissionalizante das Engenharias Civil, Elétrica e Mecânica foram definidos como mostrado na tabela (reproduzida do documento final da reestruturação) e gráfico (Figura 1.4) construído a partir dela. Núcleo Profissionalizante Curso Núcleo Básico Eng. Civil Eng. Elétrica Eng. Mecânica Créditos 64 107 90 34 Horas 960 1605 1350 510 Total Comum (horas) 2565 2310 1470 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 11 Estrutura curricular fixada para os cursos de Engenharias da Unesp 64 64 64 107 90 34 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 CGEC CGEE CGEM C ré d it o s Núcleo Profissionalizante Núcleo Básico Figura 1.4 – Estrutura curricular dos núcleos básico e profissionalizante. Não consta que esta estrutura tenha sido aprovada em colegiado e que tenha se constituído em deliberação e/ou resolução. Assim que, como se descreve a seguir, nos projetos pedagógicos que foram elaborados e/ou reestruturados desde então não é aparente a observância desta estrutura. I.4 – Estruturas curriculares vigentes nos cursos de graduação em Engenhariana Unesp. Embora a maioria, se não todos os projetos pedagógicos dos cursos tenham sido elaborados ou reestruturados posteriormente ao estudo da reestruturação, os mesmos não trazem menção explícita ao estudo descrito na seção anterior, e na análise das estruturas curriculares também não se identifica a quantificação de créditos básicos e profissionalizantes como lá preconizado. Por outro lado, têm-se as Diretrizes Curriculares para os cursos de Engenharia determinadas pelo MEC em 2001 que determinam uma distribuição dos conteúdos curriculares como segue. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 12 Núcleo de conteúdos básicos – cerca de 30% da carga horária mínima do curso em tópicos definidos no próprio documento das Diretrizes. Núcleo de conteúdos profissionalizantes – cerca de 15% da carga horária mínima a ser definido como um subconjunto coerente dentre 53 tópicos definidos no próprio documento das Diretrizes; Núcleo de conteúdos específicos – a ser definido pela Instituição de Ensino Superior particularizando o perfil do profissional formado. Estágio curricular e Trabalho final de curso. A carga horária mínima estabelecida para os cursos de Engenharia é de 240 créditos (3600 horas), segundo o estabelecido na Res. MEC n° 2, de 18 de junho de 2007. Assim, atendem- se as Diretrizes Curriculares com: Núcleo básico – cerca de 72 créditos; Núcleo profissionalizante – cerca de 36 créditos; Núcleo específico – pelo menos 132 créditos. I.5 – Estrutura do trabalho da articulação. O estudo desenvolvido como articulação dos cursos de graduação em Engenharia da Unesp tem sua apresentação estruturada como segue. No Capítulo II encontra-se uma descrição conjunta dos projetos pedagógicos de todos os cursos de graduação em engenharia nas suas diversas modalidades, agrupando os similares para análise conjunta. Assim, consideram-se os perfis dos profissionais formados e as estruturas curriculares, comparando-as quanto a créditos alocados a atividades pedagógicas e a núcleos básico, profissionalizante e específico. O Capítulo III apresenta os estudos de equivalências de disciplinas realizados comparando as cargas horárias e conteúdos ministrados nos cursos de graduação em Engenharia da Unesp, iniciando pelo núcleo básico para todos os cursos e posteriormente tratando os núcleos profissionalizante/específico dos cursos similares. No Capítulo IV apresentam-se as Considerações Finais do Grupo de Trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 13 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 14 II. PROJETOS PEDAGÓGICOS II.1 – Perfil dos profissionais formados. O projeto pedagógico de cada um dos cursos de graduação estabelece as premissas que o fundamentam, a estrutura curricular do curso, os recursos necessários (incluindo pessoal) e disponíveis e, o que se considera como o definidor de sua característica específica, o perfil do profissional formado. As páginas seguintes contêm quadros com os perfis profissionais definidos nos projetos pedagógicos dos cursos, reunindo os cursos similares nos casos em que existe mais de um: Engenharia Ambiental – Presidente Prudente, Rio Claro e Sorocaba; Engenharia Civil – Bauru, Guaratinguetá e Ilha Solteira; Engenharia de Controle e Automação – Sorocaba; Engenharia Elétrica– Bauru, Guaratinguetá e Ilha Solteira; Engenharia Industrial Madeireira – Itapeva; Engenharia de Materiais – Guaratinguetá; Engenharia Mecânica– Bauru, Guaratinguetá e Ilha Solteira; Engenhariade Produção – Bauru e Guaratinguetá; UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 15 Projetos Pedagógicos – Cursos de Graduação em Engenharia Ambiental CGEA/PP CGEA/RC (*) CGEA/So Perfil dos profissionais formados O Engenheiro Ambiental deverá estar apto a avaliar a importância, magnitude, duração, reversibilidade e natureza das alterações ambientais causadas pelas ações do homem. Pretende-se que esse profissional possua conhecimentos técnicos suficientes para adotar procedimentos capazes de prevenir, minimizar e compensar impactos ambientais, qualquer que seja a escala em que ocorram (local, regional, global). O nosso curso tem como objetivo conferir ao futuro Engenheiro Ambiental as seguintes aptidões: - Cultura geral suficientemente ampla para perceber o impacto das soluções da engenharia ambiental no contexto comunitário global; - Reconhecimento da necessidade de um aprendizado contínuo e vitalício, e capacidade para engajar-se nesse aprendizado; - Consciência da responsabilidade profissional e ética; - Habilidade para comunicar-se de maneira efetiva; - Habilidade para atuar em equipes multidisciplinares; O Engenheiro Ambiental deverá se caracterizar por ser detentor de adequada fundamentação teórico-metodológica, com suporte para uma atuação competente marcada pelo entendimento integrado do meio ambiente, considerando individualmente cada sistema natural, bem como suas relações e interações com as atividades humanas. Exige- se que o profissional a ser formado possua uma capacitação abrangente e integrada sobre os processos físicos, biológicos e antrópicos envolvidos nos processos de transformação da natureza. Especificidades Especificamente, pretende-se que o Engenheiro Ambiental tenha condições de atuar nos tópicos pertinentes ao meio ambiente, de acordo com as disposições estabelecidas na Resolução nº 1.010, de 2005, do CONFEA: (lista com 19 itens) - Habilidade para projetar um sistema, um componente ou processo, de modo a satisfazer determinadas necessidades; - Habilidade para projetar e realizar experiências, bem como para analisar e interpretar dados; - Habilidade para identificar, formular e resolver problemas relacionados à engenharia ambiental; - Conhecimento dos assuntos ligados a realidade ambiental contemporânea; - Habilidade para usar as técnicas e as modernas ferramentas da engenharia necessárias ao exercício profissional. Profissionais com competência e habilidade para participar da realização de estudos de avaliação ambiental, nas suas fases de inventário, diagnóstico e prognóstico; estabelecer instrumentos de gerenciamento ambiental, com a incorporação de sistemas de qualidade, auditoria e certificações ambientais; desenvolver estudos de impacto ambiental decorrentes da implantação de atividades potencialmente modificadoras do meioambiente; desenvolver tecnologias voltadas à adequada apropriação dos recursos naturais; estabelecer medidas mitigadoras de impactos ambientais; estabelecer medidas corretivas para a redução de impactos ambientais já instalados; e, também, estabelecer e adequar programas de monitoramento ambiental. Observações (*) Textos extraídos do título “Objetivos do Curso” na página do curso. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 16 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 17 Projeto Pedagógico – Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação CGAC/So Perfil dos profissionais formados O objetivo geral do curso é formar Engenheiros de Controle e Automação habilitados em promover a modernização industrial e conduzir a um aumento de produtividade e competitividade, através da utilização objetiva e bem definida de recursos eletrônicos aplicados em sistemas mecânicos. O curso pretende capacitar profissionais com amplos conhecimentos na área das técnicas de controle automático, acionamento elétrico, eletrônica digital e computação aplicada. O Engenheiro de Controle e Automação formado pelo Campus de Sorocaba da UNESP será capaz de implantar e gerenciar projetos, tecnologias e métodos destas técnicas, destinados à inserção da sua organização industrial em níveis internacionais de competitividade e qualidade. Com o leque de disciplinas oferecidas, o profissional habilitado terá a capacidade de especificar e acompanhar o desenvolvimento de processos em controle e automação, desde a concepção inicial até a fabricação. Especificidades Observações Texto extraído da página do curso, sob o título “Objetivos do curso”. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 18 Projetos Pedagógicos – Cursos de Graduação em Engenharia Civil CGEC/FEB CGEC/FEG CGEC/FEIS Perfil dos profissionais formados O CGEC dará condições a seus egressos para adquirir um perfil profissional de acordo com as Diretrizes Curriculares, compreendendo uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade”,. Enfatiza, ainda, no parágrafo único como parte do perfil do egresso, a ser garantido pelo Currículo, a postura de permanente busca da atualização profissional. Engenheiro com uma visão global da sociedade na qual vai atuar, e o papel por ele a ser desempenhado; devendo também ser enfatizado aspectos relativos à preservação do ambiente, à segurança e economia na concepção e execução das obras de engenharia, e às necessidades humanas e sociais. “Engenheiros Civis Plenos”, isto é, aptos a engajar-se em qualquer das áreas de aplicação da engenharia civil, com sólida formação profissional básica, capaz de aprendizagem e atualização contínua ao longo da vida profissional, ciente dos aspectos sócio-econômicos e políticos envolvidos nas soluções dos problemas de engenharia e das implicações ambientais decorrentes. Especificidades O artigo 7o da lei 5.194 de 1966 estabelece as atividades e atribuições profissionais: Desempenho de cargo, funções e comissões em entidades estatais, para-estatais, autárquicas de economia mista e privada; Planejamento e projeto, em geral de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploração de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; Fiscalização de obras e serviços técnicos; Direção de obras e serviços técnicos; Execução de obras e serviços técnicos; Produção técnica especializada, industrial ou agropecuária A formação generalista, comum a todos os alunos do curso, deve ser complementada com o aprimoramento em algum dos segmentos da habilitação, através do oferecimento pelo curso de uma grande gama de optativas e de atividades extra-classe. Expectativas de capacidades: a- conceber e analisar sistemas, produtos e processos; b- planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de engenharia; c- supervisionar a operação e manutenção de sistemas; d- desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas e- capacidade de analisar sistemas complexos de engenharia identificando os fenômenos básidos...; f- planejar e conduzir experimentos e interpretar seus resultados; g- atuar em equipes multidisciplinares; h- avaliar impactos sociais e ambienteais das atividades de engenharia. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 19 Projetos Pedagógicos – Cursos de Graduação em Engenharia Elétrica CGEE/Ba CGEE/FEG CGEE/IS Perfil dos profissionais formados O profissional CGEE/FEB deve ser dotado de capacidade para concepção de projetos e soluções adequados às necessidades da sociedade, e principalmente de executá-las, seja qual for seu nível de atuação. Deve ser capaz de identificar as necessidades da sociedade e as oportunidades relacionadas, o que implica em uma sintonia com o meio em que vive e um bom nível de informação. Identificados problemas e oportunidades, o profissional deve ter a capacidade de articular e implementar soluções otimizadas quanto a custos, complexidade, acessibilidade, manutenção, etc. Esta etapa pode envolver o planejamento, a captação de recursos, motivação de parceiros, a execução do projeto em si e a manutenção de seus resultados. O Engenheiro que se pretende formar a partir desta nova estrutura curricular e projeto pedagógico deve ser um profissional que atenda ao disposto nas Diretrizes Curriculares e que tenha uma sólida formação técnico- científica. Ele deverá ter uma formação generalista que o habilite a atuar com competência na interface Eletrotécnica-Eletrônica, umas das áreas em maior evidência no cenário industrial. Além disso, espera-se também que nosso aluno ao final do curso tenha se tornado uma pessoa mais completa, uma pessoa que tenha a ética como um de seus pilares e que compreenda seu papel como transformador da sociedade e como Ator no processo de construção de um país mais justo. Profissional com formação técnico-científica sólida e humanística, preocupado em atender interesses sociais e preparado para gerar, aperfeiçoar, dominar e empregar tecnologia com qualidade e custos otimizados. ... se busca formar um profissional consciente de sua responsabilidade social e que: Especificidades Adicionalmente são requeridas: criatividade, iniciativa, sociabilidade, capacidade de expressão (incluindo as formas gráficas, orais e escritas, inclusive em idioma estrangeiro), organização, liderança, postura ética e elevada capacidade técnica e científica, bem como aquelas citadas nas diretrizes curriculares para os cursos de engenharia. ...conhecimento sólido.. .das ciências básicas... formação sólida em Eletrotécnica, Eletrônica e interface entre as duas... base sólida dos princípios da ciência da computação... Ser capaz... ... de ... contínuo processo de atualização profissional. Comunicar-se corretamente de forma verbal e escrita, sabendo trabalhar em grupo de forma ética. Compreender sua importância como agente preservador do meio ambiente. -tenha formação integral dos conteúdos básicos e saiba aplica-los à engenharia elétrica; - possa assumir uma postura de permanente busca e atualização profissional; - seja capaz de gerenciar empresas e tenha espírito de empreendedorismo; - tenha preocupação e responsabilidade com relação à ecologia...; Exercite a cidadania e o bem comum, co espírito de trabalhoem equipe, visão humanística, ... - conheça e domine ferramentas de informática; - tenha facilidade de comunicação oral, escrita e de relacionamentos interpessoais; - saiba fazer, questionar, pesquisar e fazer avançar o estado da arte da engenharia. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 20 Projeto Pedagógico – Curso de Graduação em Engenharia Industrial Madeireira CGIM/It Perfil dos profissionais formados O objetivo do curso é preparar profissionais qualificados e especializados em processos industriais que utilizam a madeira como matéria-prima, como ocorre nas indústrias de celulose, de painéis, do mobiliário e da construção civil, além de capacitados para atuar na área de projetos e no desenvolvimento de máquinas e equipamentos para o setor madeireiro. Outra opção é trabalhar como profissional autônomo, na assessoria a empresas do setor. Especificidades Observações Texto extraído da página do curso, sob o título “Objetivos do curso”. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 21 Projeto Pedagógico – Curso de Graduação em Engenharia de Materiais CGEMat/FEG Perfil dos profissionais formados O Engenheiro de Materiais deve ter uma formação voltada ao desenvolvimento de um espírito crítico, denotado por sua grande capacidade de análise e vocação para a pesquisa, estando apto para acompanhar e contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias desde o início de sua carreira. Especificidades a) Domínio conceitual; b) Formação multidisciplinar; c) Cidadania; d) Vocação para a pesquisa; e) Capacidade de comunicação; f) Formação prática. Observações Texto extraído da página do curso, sob o título “Objetivos do curso”. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 22 Projetos Pedagógicos – Cursos de Graduação em Engenharia Mecânica CGEM/FEB CGEM/FEG CGEM/FEIS Perfil dos profissionais formados Define-se como perfil dos egressos do curso de graduação em engenharia mecânica o profissional que, adquirindo a formação específica e a científica geral, é capaz de: (i) aplicar e desenvolver novas tecnologias; (ii) atuar com senso crítico e de modo criativo na resolução de problemas técnicos, considerando sempre aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais; (iii) ter uma atitude ética e cooperativista no atendimento às necessidades da sociedade; e (iv) manter-se permanentemente atualizado. O engenheiro mecânico terá uma sólida formação em conceitos e princípios básicos na área de Engenharia Mecânica e correlatas, que lhe possibilite uma formação contínua ao longo de sua vida profissional, com preparo para enfrentar os aspectos multidisciplinares e multifuncionais de um problema de engenharia que englobe aspectos técnicos, éticos, ambientais, econômicos, políticos e sociais, além de proporcionar espírito criativo, inovador, questionador, capacidade de priorizar atuação em grupos, capacidade e convicção para colocar a ética antes das ambições. o Curso de Engenharia Mecânica da FEIS/UNESP, se propõe a formar um profissional com as seguintes características: Sólida formação básica específica; Emprego da informática como ferramenta cotidiana de trabalho; Capacidade de criar e operar sistemas complexos; Espírito de pesquisa e desenvolvimento; Compreensão dos problemas administrativos, econômicos do meio ambiente; Capacidade para trabalhar em equipes multidisciplinares; Disposição para aprendizado continuado. Especificidades Em relação às competências espera-se que os egressos adquiram, ao menos: observação crítica, percepção acurada, interlocução estruturada, controle emocional, racionabilidade, capacidade de engenhar e de socialização. Como habilidades decorrentes: planejamento técnico-econômico e controle das atividades produtivas e de serviços; concepção de projetos e sistemas operacionais; desenvolvimento de experimentação e pesquisas; gerenciamento de negócios e administração de pessoal; promoção da segurança, higiene e bem estar do trabalho. Aplicar novos conhecimentos, utilizar tecnologias e recursos adequados. Aplicar princípios científicos e conhecimentos tecnológicos; Atuar em equipes multidisciplinares, comunicando- se de forma competente, por meios escritos, orais, gráficos e virtuais; Avaliar, com ética e responsabilidade profissional, a viabilidade econômica e o impacto das atividades no contexto social e ambiental; Demonstrar noção de ordem e de grandeza na estimativa de dados e avaliação de resultados; Desenvolver pesquisas para fundamentar conclusões e propostas de soluções para problemas de Engenharia Mecânica; Desenvolver raciocínio espacial, lógico e matemático; Exercer papel essencial na elevação da qualidade de vida e no fortalecimento da segurança social e econômica; outros...(lista de tópicos extensa no Projeto UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 23 Pedagógico) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 24 Projetos Pedagógicos – Cursos de Graduação em Engenharia de Produção CGEP/FEB CGEPM/FEG Perfil dos profissionais formados O curso de Engenharia de Produção da FE/B deve contemplar a formação de um profissional especializado para atuar em gerência da produção com bom domínio do conceito de processo, hoje fundamental para a administração da produção. As funções do engenheiro de produção nas organizações podem ser classificadas em: a) Gerência da produção; b) Projeto de sistemas de informação; e c) Planejamento e organização da produção, as quais praticamente se identificam com suas especializações profissionais. Assim, o currículo deve ser desenvolvido de forma a habilitar o estudante em qualquer dessas funções, e d) Gestão de processos As principais funções do engenheiro de produção podem ser sintetizadas como segue: a) planejamento e organização da produção; b) projeto de sistemas de informação; e c) gerência da produção. Especificidades A despeito deste perfil, deve-se cuidar para que o engenheiro de produção egresso da FEB adquira também formação genérica que lhe permita atuar em outros campos da atividade econômica como, por exemplo, as empresas de serviços e órgãos governamentais. Isto pode ser alcançado pela decorrência natural do forte caráter interdisciplinar das matérias abordadas num curso de Engenharia de Produção. Porém, como é desejável que se dê uma identidade ao profissional egresso da universidade, optou-se em concentrar sua formação nas atividades de manufatura e processos, devido ao atual estágio de desenvolvimento do país e pelas características da economia regional. Para desenvolver adequadamente as habilidades anteriormente enumeradas o estudante necessita adquirir conhecimentos em gestão de processos, uma formação generalista e uma visão sistêmica na consecução dos objetivos organizacionais. Adicionalmente, é importante que o engenheiro conheça com profundidade as técnicas da Engenharia de Produção e traga consigo a consciência sobre sua forma de atuação frente aos problemas da sua área, os quais, na sua maioria, possuem forte caráter sistêmico e devem, portanto, ser tratados através de um contínuo processo de melhoria, gerando alternativas para a tomada de decisão. O nosso Engenheiro de Produção deve ainda trazer consigo sempre aceso o espírito de pesquisa, para dominar e desenvolver novas tecnologias, e o senso empreendedor para que conduza com perseverança, obstinação e criatividade o processo de busca de soluções para problemas novos. O egresso deve possuir uma sólida formação ética e humanística, que o habilite a uma atuação crítica, considerando os aspectos sociais, econômicos, políticos e ambientais. Adicionalmente, é indispensável que ele assuma a iniciativa de auto-conduzir seu contínuo processo de atualização e aprimoramento profissional.UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 25 II.2 - Estruturas curriculares Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação em Engenharia da Unesp foram elaborados ou reestruturados após a publicação das Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, DE 11 de março de 2002), portanto atendem a legislação vigente no que se refere a estrutura e conteúdos. O documento “Referenciais Nacionais dos Cursos de Engenharia” editado pela Sesu/MEC estabelece carga horária mínima de 3600 horas (240 créditos) para a integralização de um curso de Engenharia. Segundo os Projetos Pedagógicos e as estruturas curriculares neles contidas, os cursos da Unesp têm as cargas horárias mostradas na Figura 2.1, onde se evidencia em cada curso a carga horária mínima e a carga que a excede. Dados no Apêndice 1. Cargas horárias (créditos): Mínima (MEC) e total/curso (Fonte: Prograd) 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 17 34 50 44 29 48 48 37 25 45 0 16 22 44 28 10 10 60 0 50 100 150 200 250 300 350 C G E A/ P P C G E A/ R C C G E A/ S o C G E C /F E B C G E C /F E G C G E C /F E IS C G E C A /S o C G E C ar t/P P C G E E/ FE B C G E E/ FE G C G E E/ FE IS C G E IM /It C G E M /F E B C G E M /F E G C G E M /F E IS C G E M at /F EG C G E P/ FE B C G E PM /F E G Curso/Unidade C ré d it o s CARGA MINIMA MEC(creditos) Carga excedente Figura 2.1 – Cargas horárias (créditos) dos cursos de Engenharia da Unesp. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 26 Observa-se, apenas a título de ilustração, que o curso de Engenharia Elétrica de Ilha Solteira apresenta justamente a carga mínima estabelecida, enquanto que o curso de Engenharia de Produção Mecânica de Guaratinguetá, com a maior carga horária entre todos, apresenta carga horária total de 300 créditos, excedendo em 60 créditos (900 horas) o mínimo necessário. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 27 II.2.1 – Créditos alocados a atividades pedagógicas. Os créditos dos cursos se distribuem entre aulas teóricas, aulas práticas, disciplinas optativas, estágio e atividades complementares, com cada projeto pedagógico estabelecendo na estrutura curricular a quantificação, como mostrado na Figura 3.2. Distribuição dos créditos do curso entre atividades pedagógicas. (Fonte: Prograd) 155 228 198 214 190 190 199 163 196 194 176 188 216 193 196 154 212 191 78 14 48 44 58 33 64 78 41 64 35 46 20 58 40 78 10 70 8,0 16,0 10,0 9,0 16,0 6,0 12,0 9,0 12,0 4,0 10,0 15,0 8,0 6,0 12,0 9,0 24 24 28 16 12 18 19 36 16 18 17 18 16 18 24 12 16 18 0 16 0 14 12 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 C G EA /P P C G EA /R C C G EA /S o C G EC /F E B C G EC /F E G C G EC /F E IS C G EC A/ S o C G EC ar t/P P C G EE /F E B C G EE /F E G C G EE /F E IS C G EI M /It C G EM /F EB C G EM /F EG C G EM /F EI S C G EM at /F E G C G EP /F E B C G EP M /F E G Curso/Unidade C ré d it o s Número de Créditos Teóricos do Curso Número de Créditos Práticos Número de créditos de Optativas Número de Créditos de Estágio Número de créditos de Atividades Complementare Figura 2.2 – Distribuição das Cargas horárias (créditos) entre atividades pedagógicas dos cursos de Engenhariada Unesp. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 28 II.2.2 – Créditos alocados nos núcleos básico, profissionalizante e específico. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos atualmente em vigor não fazem menção explícita à estrutura curricular resultante do estudo da reestruturação nem agrupam as disciplinas segundo os núcleos lá definidos. Observando as estruturas curriculares à luz das diretrizes curriculares do MEC no que se refere à definição das disciplinas que compõem o denominado núcleo básico e as demais agrupadas indistintamente entre profissionalizantes e específicas, os cursos estão definidos como se visualiza na Figura 2.3 (a, b, c, d, e). Cursos de graduação em Engenharia Ambiental 88 80 102 150 200 186 0 50 100 150 200 250 300 350 FCT/PP IGCE/RC CE/So Unidades C ré d it o s Núcleo profissional/especifico Núcleo básico (a) Engenharia Ambiental Cursos de graduação em Engenharia Civil 116 107 107 158 141 136 0 50 100 150 200 250 300 FEB FEG FEIS Unidades Universitárias C ré d it o s Núcleo profissional/especifico Núcleo básico (b) Engenharia Civil Cursos de graduação em Engenharia Elétrica e Controle e Automação 96 108 94 89 141 138 120 174 0 50 100 150 200 250 300 E E/ F E B E E/ F E G E E/ F E IS E C A / S or oc ab a Unidades n ú m e ro c ré d it o s Núcleo profissional/especifico Núcleo básico (c) Engenharia Elétrica Cursos de graduação em Engenharia Mecânica 120 136 126 112 100 108 0 50 100 150 200 250 FEB FEG FEIS Unidades Universitárias C ré d it o s Núcleo profissional/especifico Núcleo básico (d) Engenharia Mecânica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 29 Cursos de Graduação em Engenharia de Produção 90 98 146 170 0 50 100 150 200 250 300 FEB FEG Unidades Universitárias C ré d it o s Núcleo profissional / específ icos Núcleo básico (e) Engenharia de Produção Figura 2.3 – Núcleos Básico e profissional / específico dos cursos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 30 III. ANÁLISE COMPARATIVA DAS ESTRUTURAS CURRICULARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIAS. No que segue, tomam-se as estruturas curriculares de todos os cursos de Engenharia à luz das Diretrizes Curriculares do MEC considerando os núcleos básico e profissionalizante/ específico. No que se refere ao núcleo básico, enfocando simultaneamente todos os cursos, foram comparados, disciplina-a-disciplina, os conteúdos e as cargas horárias com o objetivo de identificar equivalências, com foco residindo mais nos conteúdos que nas cargas horárias, (estas, sem exigência rigorosa de coincidência). Deste estudo resultou um quadro de disciplinas dos núcleos básicos, apontando as equivalências existentes. Os núcleos profissionalizante/específicos foram considerados em análise comparativa dentre cursos de mesma denominação, ressalva feita para o curso de Engenharia de Controle e Automação, que foi considerado juntamente com o curso de Engenharia Elétrica, dada a sua afinidade. As equivalências estão indicadas mediante padrões coloridos nas células dos quadros, com comentários de esclarecimento quando necessário. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 31 III.1 – Análise comparativa das disciplinas do núcleo básico. Efetuando a comparação simultânea dos núcleos básicos de todos os cursos, referidos às Diretrizes Curriculares, construiu-se o gráfico mostrado na Figura 3.1, onde se mostram o número de créditos de disciplinas básicas de cada curso e o número de créditos, dentre estes, que encontram equivalência com outro(s) curso(s). É importante notar que a equivalência mencionada aqui não ocorre necessariamente de um com todos os demais cursos, visto que as necessidades de um curso em determinada disciplina (ainda que básica), pode diferir das de outro. Cursos de Graduação em Engenharias: Créditos do ciclo básico / Equivalências 112 109 107 96 108 94 89 120 132 126 88 80 102 90 137 74 96 108108 89 92 96 87 94 80 120 94 124 84 76 90 88 88 56 84 92 0 20 40 60 80 100 120 140 160 EC / FE B EC / FE G EC / FE IS EE / FE B EE / FE G EE / FE IS EC A / S or EM / FE B EM / FE G EM / FE IS EA / PP EA / R C EA / So EP / FE B EP M / FE G Ca rt. P P In d. M ad ./I ta p E. M at ./ FE G Curso/Unidade C ré d ito s Créditos básicos Créditos equivalentes Figura 3.1 – Disciplinas do ciclo básico/ equivalências por curso. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 32 A Figura 3.2 mostra o percentual de créditos equivalentes por curso no núcleo básico. Percentual de equivalências de disciplinas do núcleo básico 96,4% 81,7% 86,0% 100,0% 80,6% 100,0% 89,9% 100,0% 71,2% 98,4% 95,5%95,0% 88,2% 97,8% 64,2% 75,7% 87,5%85,2% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% E C / FE B E C / FE G E C / FE IS E E / F E B E E / F E G E E / F E IS E C A / So r E M / FE B E M / FE G E M / FE IS E A / P P E A / R C E A / S o E P / F E B E PM / FE G C ar t. P P In d. M ad ./I ta p E .M at ./ FE G Curso/Unidade p e rc e n tu a l Figura 3.2 – Percentual de equivalências do ciclo básico por curso Evidenciam-se as equivalências máximas de 100% nos cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica da FEB e da FEIS e os percentuais muito inferiores nos cursos da FEG. O baixo índice de equivalência dos cursos da FEG deve-se principalmente ao regime seriado anual, diferente do regime semestral adotado por todas as demais unidades. O quadro de equivalências do núcleo básico (Quadro 3.1) a seguir mostra, em cores, as equivalências entre disciplinas dos diferentes cursos. A convenção utilizada é de que disciplinas cujas células têm igual cor, dentro de uma determinada área, são equivalentes. Assim, por exemplo, Geometria e Álgebra Linear do curso de Engenharia Civil da FEB (6 créditos) equivale a Geometria e Álgebra Linear do curso de Engenharia Cartográfica da FCT/PP (8 créditos) e também a Geometria e Álgebra Linear do curso de Engenharia I (4 créditos) e II (4 créditos) do curso de Engenharia Industrial Madeireira do CE/Itapeva. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 33 Quadro 3.1 – Quadro de equivalências do núcleo básico EC / FEB EC / FEG EC / FEIS EE / FEB EE / FEG EE / FEIS ECA / Sor EM / FEB EM / FEG EM / FEIS EA / PP EA / RC EA / So EP / FEB EPM / FEG Cart. PP Ind. Mad./ Itap E.Mat./ FEG Geometria Analítica e Álgebra Linear 6 6 6 6 6 6 6 6 8 Geometria Analítica e Álgebra Linear I 4 Geometria Analítica e Álgebra Linear II 4 Geometria analítica e Vetores 4 Álgebra Linear e cálculo Vetorial 6 6 6 7 6 Álgebra Linear 3 4 3 Geometria Analítica 3 3 Cálculo Diferencial e Integral I 4 8 4 4 8 4 4 4 12 4 8 4 4 4 9 8 4 12 Cálculo Diferencial e Integral II 4 8 4 4 8 4 4 4 6 4 8 4 4 4 9 8 4 6 Cálculo Diferencial e Integral III 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Cálculo Diferencial e Integral IV 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Cálculo Numérico 3 3 3 3 3 Calculo Numérico Computacional 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Estatística e Probabilidade 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 6 Estatística Experimental 4 Estatística 4 4 6 4 Matemátic Aplicada a Engenharia 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 Matemática Aplicada a Eng. Elétrica 4 6 Matemática Aplicada a Eng. Mecânica 3 2 Matem.Aplicada. a Eng. Contr. Autom. 4 Créditos de Matemática 34 29 30 38 29 40 38 34 34 36 32 34 34 34 34 40 20 40 Física I 4 8 4 4 8 4 4 4 8 4 6 4 4 4 8 8 Física Geral 8 Física Geral I 4 Física II 4 4 4 4 8 4 4 4 8 4 6 4 4 4 4 8 Física Geral II 4 Física III 4 4 4 4 4 4 8 2 4 Laboratório de Física III 2 2 2 2 2 2 2 Eletromagnetismo I 4 Física Experimental II 2 4 4 2 2 4 Laboratório de Física I 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Física Experimental 4 Física Experimental I 4 4 4 4 2 4 Laboratório de Física II 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Laboratório de Física 4 Eletromagnetismo 4 Fundamentos de Óptica 2 Física Aplicada 4 Créditos de Física 18 18 18 18 24 18 16 18 24 20 20 16 18 18 18 12 12 24 Química Geral 2 4 4 2 4 4 2 2 4 4 4 4 2 2 4 4 4 4 Laboratório de Química Geral 2 2 2 2 2 2 Química Geral Experimental 2 2 2 2 2 Química Geral e Tecnológica 6 Química Tecnológica para Eng. Civil 4 3 Química Tecnológica 4 Química Tecnológica para Engenharia 4 Química Tecnológica p/ Eng. Mecânica 4 Química Tecnológica p/ Eng. Materiais 4 Química Experimental 2 Créditos de Química 4 10 7 4 16 4 4 4 10 8 4 4 4 4 6 4 6 10 Desenho Básico 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Desenho 4 Desenho I 4 Desenho II 6 Desenho Técnico Civil 4 Desenho de Edificações 4 Desenho Técnico p/ Eng. Civil 4 Desenho Mecânico 4 Desenho Tecnico Mecânico 6 6 Desenho Técnico I 4 Desenho Técnico II 4 Desenho Técnico Básico 4 4 4 6 4 Créditos de Expressão Gráfica 8 8 8 4 4 4 4 8 10 10 4 4 4 4 6 10 8 4 Computação Instrumental 4 Programação de Computadores I 6 6 6 6 6 Programação de Computadores II 4 4 4 4 Introdução a Ciência da Computação 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Introdução a Ciência da Computação I 4 4 Introdução a Ciência da Computação II 4 Laboratório de Matemática Computacional 2 Engenharia de Software 3 Informática Aplicada a Eng Ind Madeireira 4 Créditos de Informática 4 10 4 4 13 4 4 4 10 4 8 4 10 4 10 4 4 6 Comunicação e Expressão 2 4 Metodologia Científica 2 2 2 2 2 Introdução a Metodologia Cientíifica 6 2 Lógica e Metodologia Científica 2 Introdução a Engenharia Ambiental 2 2 2 Introdução a Engenharia Civil 2 2 2 Introdução a Engenharia Elétrica 2 2 2 Introd. a Eng. Contr. Automação 2 Introd. a Eng. e Metodol. Cient. 2 Introdução a Engenharia Mecânica 2 2 2 Introdução a Engenharia de Produção 2 6 Introdução a Eng. Ind. Madeireira 2 Projetos em Engenharia Ambienta. 2 Créditos Met. E Com. Expr. 4 2 4 4 2 2 4 4 4 2 6 2 6 2 12 4 2 Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Disciplinas do núcleo básico - carga horária (créditos) Engenharia Ambiental Enge- nharia Produção Cursos de Engenharia Únicos Química Expressão Gráfica Informática Engenharia Mecânica Metodologia Científica e Tecnológica Comunicação e Expressão Física Área (segundo Diretrizes Curriculares) Matemática Disciplina Contr. Aut. Engenharia Civil Engenharia Elétrica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 34 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 35 EC / FEB EC / FEG EC / FEIS EE / FEB EE / FEG EE / FEIS ECA / Sor EM / FEB EM / FEG EM / FEIS EA / PP EA / RC EA / So EP / FEB EPM / FEG Cart. PP Ind. Mad./ Itap E.Mat./ FEG Fenômenos de Transporte 4 6 6 2 6 4 3 4 4 4 6 8 Fenômenos de Transporte I 4 Fenômenos de Transporte II 4 Fenômenos de Transporte III 4 Laboratório de Fen. De Transporte 2 2 Mecânica dos Fluidos 2 6 4 6 Mecânica dos Fluidos I 2 4 Mecânica dos Fluidos II 4 4 Hidráulica Experimental 2 Laboratório de Mecânica dos Fluidos 2 2 Créditos de Fen. Transportes. 8 6 8 4 6 4 3 8 6 8 4 4 6 4 12 12 8 Mecânica 4 Dinâmica 4 4 4 4 Mecânica dos Sólidos 4 Resistência dos Materiais I 4 4 4 4 Resistência dos Materiais II 6 6 4 4 Resistência dos Materiais 3 8 4 4 4 4 Mecânica e Resistência dos Materiais 10 6 6 Estática e Introdução a Resist. Materiais 6 6 6 6 Isostática 4 4 Estática 3 4 4 Créditos Mecância dos Sólidos 14 10 14 6 6 6 6 16 18 16 4 4 4 4 10 8 6 Eletricidade 2 4 Instalações Elétricas 2 2 2 2 Eletrotécnica e Instalações Elétricas 6 Eletrotécnica 6 Eletrotécnica Geral 6 6 Eletrotécnica Geral e Máquinas Elétricas 4 Máquinas Elétricas 4 Eletricidade Básica 2 4 Créditos Eletricidade Aplicada 4 6 4 6 6 10 4 6 6 Ciência e Ciência dos Materiais 4 4 Administração 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 Administração da Produção 4 Créditos Administração 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 Economia 2 4 2 2 2 2 2 4 2 2 2 2 4 4 Economia Geral 4 Economia I 2 Economia II 2 Economia e Administração 4 4 Engenharia Econômica 2 2 2 6 4 Soma de créditos de Economia 4 4 2 4 4 2 2 4 4 2 2 2 2 4 10 4 8 4 Ciências do Ambiente 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 Análise e Gestão Ambiental 2 Eng. Ambiental na Indústria Madeireira 2 Créditos Ciências do Ambiente 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 Ciências Jurídicas e Sociais 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Legislação 2 Direito 2 2 2 2 2 Higiene e Segurança (do Trabalho) 2 2 2 2 2 2 6 2 Engenharia de Segurança 2 2 2 Créditos Humanidades C.Sociais 4 4 4 4 2 4 2 4 4 4 2 2 4 8 4 2 Biologia Fundamentos de Biologia4 4 116 107 107 106 96 107 89 120 136 126 88 84 102 90 98 74 96 108 Créditos básicos 112 109 109 96 108 94 89 120 132 126 88 80 102 90 137 78 98 108 Créditos equivalentes 108 89 92 96 87 94 80 120 94 124 84 76 90 88 88 52 84 92 Equivalência percentual 96,4% 81,7% 84,4% 100,0% 80,6% 100,0% 89,9% 100,0% 71,2% 98,4% 95,5% 95,0% 88,2% 97,8% 64,2% 66,7% 85,7% 85,2% Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Disciplinas do núcleo básico - carga horária (créditos) Ciências do Ambiente Engenharia Ambiental Enge- nharia Produção Cursos de Engenharia Únicos Engenharia Mecânica Total de créditos de disciplinas básicas do curso Fenômenos de Transporte Mecânica dos Sólidos Economia Área (segundo Diretrizes Curriculares) Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Eletricidade Aplicada Administração Disciplina Contr. Aut. Engenharia Civil Engenharia Elétrica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 36 III.2 – Análise comparativa das disciplinas dos núcleos profissionalizante / específico. Considera-se que, no caso dos núcleos profissionalizante e específico, que neste estudo são tratados indistintamente, só cabe análise comparativa entre cursos similares. São assim considerados, evidentemente, os cursos de mesma denominação, incluindo-se no presente trabalho os cursos de Engenharia de Produção (FEB) e de Produção Mecânica (FEG) e considerando ainda o curso de Engenharia de Controle e Automação (CE/Sorocaba) agrupado junto aos cursos de Engenharia Elétrica. Deste modo, os cursos de Engenharia Industrial Madeireira (CE/Itapeva), Engenharia Cartográfica (FCT/PP) e de Materiais (FE/G), que são únicos, não são tratados neste aspecto do estudo. Na sequência e à semelhança do estudo feito para o núcleo básico, segue a análise comparativa para cada grupo de cursos similares, com as definições de disciplinas equivalentes. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 37 III.2.1 – Cursos de Engenharia Ambiental Os cursos de Engenharia Ambiental apresentam distribuição da carga horária entre núcleo básico, núcleo profissionalizante e núcleo específico como mostrado na Figura 3.3. Cursos de Engenharia Ambiental - Núcleos básico, profissionalizante e específico 88 80 102 24 40 40 126 160 146 0 50 100 150 200 250 300 350 FCT/PP IGCE/RC CE/So Unidade C ré d it o s Especifico Profissionalizante Básico Figura 3.3 – Créditos básicos e profissionalizantes / específicos dos cursos de Engenharia Ambiental. A Figura 3.4 mostra os números de créditos em disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico tomados em conjunto e as respectivas cargas horárias de disciplinas que encontram equivalência com disciplinas de outro(s) curso(s). Engenharia Ambiental - Créditos profissionalizantes / Específicos 150 200 186 72 76 78 0 50 100 150 200 250 FCT/PP IGCE/RC CE/So Unidades C ré d it o s Profissionalizantes/ especificas Equivalências prof / específicas Figura 3.4 – Créditos profissionalizantes / específicos dos cursos de Engenharia Ambiental e equivalências. Os cursos apresentam uma parcela de carga horária equivalente com outro(s) da ordem de 57% na FCT/PP, 48% no IGCE/RC e 53% no CE/Sorocaba. O baixo índice de equivalência UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 38 nos núcleos profissionalizante / específico está em acordo com a comparativamente elevada carga horária de disciplinas específicas nestes núcleos. O Quadro 3.2 mostra as disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico dos cursos de Engenharia Ambiental, indicando em cores as equivalências. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 39 FCT/PP IGCE/RC CE/So Eletromagnetismo 4 Fisica aplicada 4 Geoprocessamento 4 GEOPROCESSAMENTO E SISTEMAS 4 SIG e Aplicações Ambientais 4 SIG e Aplicações Ambientais 4 Mecânica dos Solos 4 Geotécnica 4 Gestão Ambiental 8 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL 4 Microbriologia Aplicada 4 4 4 Processos de Operações Unitárias 4 4 4 Química Analítica Ambiental 4 Lab. de Química Analítica Ambiental 2 Química Geral 4 4 Química Orgânica 4 4 4 Bioquímica 4 Transmissão de Calor 2 Créditos Profissionalizantes 24 40 40 Geologia Geral 4 4 4 Geomorfologia 4 4 4 Geologia Ambiental 4 4 Pedologia 4 2 Física aplicada 4 Climatologia 4 4 Climatologia e Hidrologia 4 Hidráulica 4 Hidrologia 4 4 Sistemas Hidráulicos e Sanitários 8 Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduo 8 Tratamento de Águas e Efluentes Líquidos 4 4 Gestão Industrial 4 Gestão Urbana 4 Gestão Agro-industrial 4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, ÉTICA E 4 Legislação e Direito Ambiental 8 4 Saúde Ambiental 4 Manejo de Bacias Hidrográficas 6 4 Riscos Ambientais 4 4 Ecologia Geral e Aplicada 4 4 Ecologia Geral 4 Ecossistemas Ter., Aq. e Interfaces 4 Ecossistemas Ter., Aq. e Interfaces 8 Saúde e Meio ambiente 4 4 Toxicologia 4 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Quadro 3.2 - Articulação dos cursos de graduação em Engenharia Ambiental Disciplinas do núcleo Profissional/Específico - carga horária (créditos) Área (segundo Diretrizes Curriculares) Engenharia AmbientalDisciplina Núcleo de Conteúdos Específicos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 40 FCT/PP IGCE/RC CE/So Mecânica dos Fluidos 4 4 4 Laboratório de Mec. dos Fluidos 2 Cartografia 4 4 4 Sensoriamento Remoto 4 4 4 Avaliação, Manejo e Conservação de Recursos 4 4 6 Poluição Ambiental 4 4 4 Modelagem Ambiental 4 Tópicos em Engenharia Ambiental 4 Estudos de Impacto Ambiental 4 6 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 4 4 Geoquímica 4 Riscos Ambientais 4 4 Energia e Meio Ambiente 4 Recursos Energéticos e Meio Ambiente 4 4 QUALIDADE AMBIENTAL 4 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 6 8 4 Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos 4 6 MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 4 Topografia 6 4 Mecânica da engenharia 4 Microbiologia 4 4 MATEMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA 4 GEOQUÍMICA AMBIENTAL 4 Trabalho de Graduação I 12 8 Trabalho de Graduação II 12 8 Estágio Supervisionado 12 12 12 Créditos específicos 126 160 146 Profissionalizantes/ especificas 150 200 186 Quadro 3.2 - Articulação dos cursos de graduação em Engenharia Ambiental Disciplinas do núcleo Profissional/Específico - carga horária (créditos) Área (segundo Diretrizes Curriculares) Engenharia AmbientalDisciplina Núcleo de Conteúdos Específicos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 41 III.2.2 – Cursos de Engenharia Civil As disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico estão agrupadas de acordo com as cinco áreas que compõem o curso de Engenharia Civil. Na Figura 3.5 mostra-se o Gráfico comparativo entre as cargas horárias do curso de Engenharia Civil em cada uma das Unidades Universitárias onde é oferecido. Cursos de Graduação em Engenharia Civil - disciplinas do ciclo profissionalizante 0 10 20 30 40 50 60 Créditos de Constr.Civil e Arquitetura Créditos de Geotecnia Créditos de Estruturas Créditos de Transp. e Topografia Créditos de Hidr. e Saneamento Áreas C ré d it o s FEB FEG FEIS Figura 3.5 – Créditos básicos e profissionalizantes / específicos por áreas de Engenharia Civil. Na Figura 3.6 encontram-se as cargas horárias dos núcleos profissionalizante e específico de cada um dos cursos de Engenharia Civil, e, juntamente, a parcela de cada um que encontra equivalência em pelo menos um dos outros dois cursos. Observa-se que os cursos da FEB e da FEIS apresentam equivalências em 88% e 87% de suas cargas horárias respectivamente, enquanto que o curso da FEG apresenta equivalência em 71% de sua carga horária. Esta diferença é devida em grande parte à estrutura curricular diferente, especialmente no que se refere ao oferecimento de disciplinas anuais, em contraste com os outros cursos cujas disciplinas são exclusivamente semestrais. UNIVERSIDADE ESTADUALPAULISTA REITORIA 42 Engenharia Civil - Disciplinas Profissionlizantes / Específicas 158 141 136138 100 120 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 FEB FEG FEIS Unidades C ré d it o s Núcleo profissional/especifico Equivalências profissional/específico Figura 3.6 – Créditos profissionalizantes / específicos dos cursos de Engenharia Civil e equivalências. O Quadro 3.3 a seguir mostra todas as disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico dos três cursos de Engenharia Civil, destacando em cores diferentes as equivalências existentes. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 43 FEB FEG FEIS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 2 LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 4 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 4 4 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 8 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I 4 4 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II 4 4 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 8 GERENCIAMENTO DE OBRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 4 6 IMPERMEABILIZAÇÃO 2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS 2 ARQUITETURA E URBANISMO 8 4 ARQUITETURA 4 URBANISMO 2 Créditos de Constr.Civil e Arquitetura 30 30 20 GEOLOGIA PARA ENGENHEIROS 4 GEOLOGIA DE ENGENHARIA 6 6 MECÂNICA DOS SOLOS I 4 MECÂNICA DOS SOLOS II 4 MECÂNICA DOS SOLOS 6 6 MACIÇOS E OBRAS DE TERRA 4 OBRAS DE TERRA 4 FUNDAÇÕES 4 4 FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 6 Créditos de Geotecnia 20 18 20 ISOSTÁTICA 4 4 AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS 2 SISTEMAS ESTRUTURAIS 2 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 4 4 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6 6 ANÁLISE ESTRUTURAL E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 10 TEORIA DAS ESTRUTURAS 6 ANÁLISE DE ESTRUTURAS I 4 ANÁLISE DE ESTRUTURAS II 4 ANÁLISE ESTRUTURAL E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 8 CONCRETO ARMADO I 6 ESTRUTURAS DE CONCRETO I 4 CONCRETO ARMADO II 4 ESTRUTURAS DE CONCRETO II 4 ESTRUTURAS DE CONCRETO III 4 ESTRUTURAS DE MADEIRA 2 4 ESTRUTURAS METÁLICAS 4 ESTRUTURAS METÁLICAS I 4 CONCRETO PROTENDIDO 4 2 CONSTRUÇÕES DE PONTES 2 PONTES 4 ESTRUTURAS I 8 ESTRUTURAS II 8 ESTRUTURAS III 8 DINÂMICA 2 ESTRUTURAS METÁLICAS II 2 Créditos de Estruturas 54 42 44 Quadro 3.3 - Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Civil Disciplinas do núcleo específico - carga horária (créditos) Área (segundo Diretrizes Curriculares) Engenharia Civil Construção Civil e Arquitetura Geotecnia Estruturas Disciplina UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 44 FEB FEG FEIS TOPOGRAFIA 6 6 TOPOGRAFIA E SENSORIAMENTO REMOTO 6 ESTRADAS I 4 ESTRADAS II 2 PROJETO DE ESTRADAS 4 PAVIMENTAÇÃO 4 4 TRANSPORTES I 8 TRANSPORTE AÉREO E CONSTRUÇÃO DE AEROPORTOS 2 PORTOS DE MAR, RIO E CANAIS 2 AEROPORTOS, PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS 4 ECONOMIA DE TRANSPORTES 2 PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES 2 TÉCNICA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES 4 ENGENHARIA DE TRÁFEGO 2 TRANSPORTE FERROVIÁRIO 2 TEORIA E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS 3 TRANSPORTES II 6 Créditos de Transp. e Topografia 26 23 24 HIDRÁULICA EXPERIMENTAL 2 FENÔMENOS DE TRANSPORTE 4 6 6 MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 HIDRÁULICA I 4 HIDRÁULICA II 4 HIDRÁULICA 4 HIDRÁULICA GERAL 6 HIDROLOGIA 4 4 4 SANEAMENTO BÁSICO 4 2 SANEAMENTO AMBIENTAL 4 SISTEMAS DE ABASTEC. DE ÁGUA E COLETA DE ESGOTO 4 SANEAMENTO AMBIENTAL 8 INSTALAÇ. PREDIAIS: HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E GÁS 2 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 4 Instalações PREDIAIS 4 DRENAGEM URBANA Créditos de Hidr. e Saneamento 28 28 28 Créditos Engenharia Civil FEB FEG FEIS Núcleo básico 116 107 107 Núcleo profissional/especifico 158 141 136 Hidráulica e Saneamento Quadro 3.3 - Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Civil Disciplinas do núcleo específico - carga horária (créditos) Área (segundo Diretrizes Curriculares) Engenharia Civil Estradas, Transportes e Topografia Disciplina UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 45 III.2.3 – Cursos de Engenharia Elétrica e de Controle e Automação Aos cursos de Engenharia Elétrica ministrados nas unidades universitárias FEB, FEG e FEIS foi associado, para os fins deste estudo, o curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação ministrado no Campus Experimental de Sorocaba. As disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico foram agrupadas em oito áreas, como ilustrado na Figura 3.7, onde se faz a comparação das cargas horárias de cada curso em cada uma das áreas. Cursos de Engenharia Elétrica e Controle e Automação (Sorocaba) 10 10 8 56 24 10 13 10 4 14 8 58 19 6 13 16 7 10 8 46 14 8 13 14 6 10 9 60 74 3 12 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 M at er ia is e M ed id as E lé tri ca s C irc ui to s E lé tri co s El et ro m ag ne tis m o El et rô ni ca C on tro le e A ut om aç ão In st al aç õe s El ét ric as C on ve rs ão d e E ne rg ia Si st em as d e En er gi a E lé tri ca Áreas C ré d it o s FEB FEG FEIS Sorocaba Figura 3.7 – Créditos básicos e profissionalizantes / específicos por áreas de Engenharia Elétrica e Controle e Automação. A Figura 3.8 apresenta o gráfico contendo a carga horária de cada um dos cursos em disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico, e associado a cada um a parcela desta carga que encontra equivalência com pelo menos um dos outros cursos. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 46 Cursos de Engenharia Elétrica e Controle e Automação (Sorocaba) 141 138 120 174 114 77 114 64 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 FEB FEG FEIS Sorocaba Unidades C ré d it o s Núcleo profissional / especif ico Equivalências núcleo prof / específ ico Figura 3.8 – Créditos profissionalizantes / específicos dos cursos de Engenharia Elétrica e Controle e Automação e equivalências. Observa-se que os cursos das Unidades Universitárias FEB e FEIS apresentam índices de equivalências de 81% e 95% respectivamente. O curso da FEG apresenta equivalência em 56% de suas disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico enquanto que no do Campus Experimental de Sorocaba a equivalência é de 37%. O baixo índice de equivalência do curso de Engenharia de Controle e Automação se justifica pelo fato de ser, na realidade, um curso diferente dos demais. Já o curso da FEG apresenta um índice de equivalência relativamente baixo devido a estrutura curricular diferente dos cursos da FEB e FEIS principalmente no que se refere ao regime de oferecimento de muitas disciplinas que são anuais enquanto que os outros cursos oferecem a totalidade das disciplinas em regime semestral O Quadro 3.4 a seguir mostra todas as disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico dos três cursos de Engenharia Elétrica e do curso de Engenharia de Controle e Automação, destacando em cores diferentes as equivalências existentes. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 47 FEB FEG FEIS Sorocaba Materiais Elétricos 4 2 2 Medidas Elétricas 2 Medidas Elétricas e Instrumentação 4 Laboratório de Medidas Elétricas e Instr. 2 Instrumentação Industrial 2 Instrumentação Eletrônica 3 Instrumentação e Sistemas de Medição 6 Materiais e Medidas Elétricas 10 4 7 6 Circuitos Elétricos 12 Circuitos Elétricos I 4 5 5 Circuitos Elétricos II 4 5 5 Laboratório de Circuitos Elétricos 2 Transitórios em Circuitos Elétricos 2 Circuitos Elétricos 10 14 10 10 Eletromagnetismo 8 Eletromagnetismo I 4 4 4 Eletromagnetismo II 4 4 5 Eletromagnetismo 8 8 8 9 Eletrônica I 4 5 6 Eletrônica II 4 12 6 Laboratório de Eletrônica I 2 Laboratório de Eletrônica II 2 Dispositivos Eletrônicos 6 Circuitos Eletrônicos 6 Circuitos Eletrônicos Analógicos 6 Circuitos Digitais I 4 6 4 Circuitos Digitais II 4 4 2 Laboratório de Circuitos Digitais I 2 2 Laboratório de Circuitos Digitais II 2 2 Eletrônica Digital 10 Microprocessadores 4 Laboratório de Microprocessadores 2 Microcontroladores 2 Laboratório de Microcontroladores2 Microprocessadores I 6 Microprocessadores II 2 Sistemas Microprocessados 10 Sistemas Microprocessados I 6 Sistemas Microprocessados II 6 Sistemas Microcomputadorizados 3 5 Eletrônica Industrial 4 Laboratório de Eletrônica Industrial 2 Eletrônica Industrial I 10 Eletrônica Industrial p/ Contr. e Autom. I 6 Eletrônica Industrial p/ Contr. e Autom. II 6 Eletrônica de Potência 4 6 Laboratório de Eletrônica de Potência 2 Princípios de Comunicação 4 6 Laboratório de Princípios de Comunicação 2 Sistemas de Comunicação 4 Ondas e Linhas de Comunicações 4 Telecomunicações 8 Redes Industriais de Comunicações 3 Eletrônica 56 58 46 60 Eletromagnetismo Materiais e Medidas Elétricas Circuitos Elétricos Quadro 3.4 - Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Elétrica e de Controle e Automação - disciplinas do núcleo específico Área segundo Diretrizes Curriculares Engenharia Elétrica Engenharia de Controle e Automação Disciplina Eletrônica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 48 FEB FEG FEIS Sorocaba Controle Linear 10 Controle Linear I 4 5 Controle Linear II 4 5 Laboratório de Controle Linear 2 Sistemas de Controle 4 Laboratório de Sistemas de Controle 2 Análise de Sistemas Lineares 4 Introdução à Teoria de Controle 4 Laboratório de Controle 4 Controle Discreto 2 4 Controle Não Linear 4 Controle Multivariável 4 Processamento de Sinais 4 Processamento Digital de Sinais 4 Automação Industrial 4 Fundamentos de Automação Industrial 3 Robótica Industrial 3 Controle de Processos Industriais 3 Sistemas para Automação e Controle I 6 Sistemas para Automação e Controle II 6 Técnicas de Programação 4 Programação para Controle e Automação 4 Inteligência Artificial Aplicada a Controle 4 Engenharia de Software 3 Oficina Mecânica para Automação 4 Dinâmica de Sistemas Mecânicos 4 Elementos de Máquinas 3 Projeto de Mecanismos 4 Projeto e Fabr. Auxiliados por Comp. 6 Controle e Automação 24 19 14 74 Instalações Elétricas I 4 Instalações Elétricas II 4 Laboratório de Instalações Elétricas 2 Instalações Elétricas Prediais 4 Instalações Elétricas Industriais 6 4 3 Instalações Elétricas 10 6 8 3 Conversão Eletromecânica de Energia 5 6 Conversão de Energia e Transformadores 4 Laboratório de Conv. de Energia e Transf. 1 Máquinas Elétricas 10 Acionamentos Elétricos 3 Máquinas Elétricas para Automação 6 Máquinas Elétricas I 4 5 Laboratório de Máquinas Elétricas I 1 Máquinas Elétricas II 2 3 Laboratório de Máquinas Elétricas II 1 Conversão de Energia 13 13 13 12 Análise de Sistemas de Potência 8 Introd. aos Sistemas de Energia Elétrica 4 Análise de Sistemas de Energia Elétrica 4 Geração Trans. e Distr. de Energia Elétr. 8 6 Sistemas Elétricos de Potência I 4 Geração e Trans. de Energia Elétrica 4 Distribuição de Energia Elétrica 2 Sistemas de Energia Elétrica 10 16 14 Soma créditos profissionalizante/específico 141 138 120 174 Quadro 3.4 - Estudo de articulação dos cursos de graduação em Engenharia Elétrica e de Controle e Automação - disciplinas do núcleo específico Área segundo Diretrizes Curriculares Engenharia Elétrica Engenharia de Controle e Automação Disciplina Sistemas de Energia Elétrica Controle e Automação Instalações Elétricas Conversão de Energia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 49 III.2.4 – Cursos de Engenharia Mecânica As disciplinas dos ciclos profissionalizante e específico dos cursos de Engenharia Mecânica estão agrupadas segundo as áreas que compõem a formação do engenheiro mecânico e o gráfico mostrado na Figura 3.9 permite uma comparação de cargas horárias de cada um dos cursos em cada uma das áreas. Cursos de Graduação em Engenharia Mecânica - disciplinas profissionalizantes 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Materiais e Processo de Fabricação Mecânica dos Sólidos e Projetos Ciências Térmicas e Fluidos Áreas C ré d it o s FEB FEIS FEG Figura 3.9 – Créditos profissionalizantes / específicos por áreas de Engenharia Mecânica. Na Figura 3.10 observam-se as cargas horárias dos três cursos de Engenharia Mecânica correspondentes aos seus núcleos profissionalizante e específico, evidenciando uma relativa homogeneidade de carga horária e, por outro lado, baixos índices de equivalências, uma vez que, respectivamente a FEB, FEIS e FEG as parcelas de equivalências são de 71%, 74% e 49%. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 50 Cursos de Engenharia Mecânica - Núcleo Profissional / Específico 112 100 108 80 74 53 0 20 40 60 80 100 120 FEB FEIS FEG Unidades C ré d it o s Núcleo profissional / específico Equivalências Figura 3.10 – Créditos profissionalizantes / específicos dos cursos de Engenharia Mecânica. O Quadro 3.5 apresenta a totalidade das disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico dos cursos de graduação em Engenharia Mecânica, indicando em cores as equivalências entre disciplinas. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 51 FEB FEIS FEG Metrologia Mecânica 2 Metrologia 2 Tecnologia Mecânica 4 Siderurgia e Fundição 3 Fundição e Soldagem 4 Processos Metalurgicos de Fabricação 4 Processo e Tecnologia Industrial 6 Laboratório de Processos de Fabricação 2 Oficinas 2 Laboratório de Tecnologia de Usinagem I 2 Laboratório de Tecnologia de Usinagem II 2 Tecnologia da Usinagem I 4 Tecnologia de Usinagem II 4 Usinagem dos Materiais 4 4 8 Fisico-Química dos Materiais 2 Propriedades Mecânicas dos Materiais 6 Materiais de Construção Mecânica I 4 Materiais de Construção Mecânica 4 6 Ciência dos Materias 4 Materiais de Construção Mecânica II 2 Laboratório de Materiais de Construção Mecânica II 2 Laboratório de Materiais 2 Laboratório de Materiais de Construção Mecânica I 2 Controle Estatístico de Qualidade 2 Tópicos em Engenharia de Qualidade 2 Administração da Qualidade 4 Gestão da Produção 4 Planejamento e Controle da Produção 2 2 Conformação Plástica dos Metais 4 Conformação de Metais 2 Seleção e Especificação dos Materiais 2 Polímeros e Metalurgia do Pó 2 Sistemas Produtivos 2 Tratamento térmico dos Metais 2 Materiais e Processo de Fabricação 42 38 41 Materiais e Processos de Fabricação Quadro 3.5 - Cursos de graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas do núcleo específico - carga horária (créditos) Sub-Área Engenharia Mecânica Disciplina UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA 52 FEB FEIS FEG Elementos de Máquinas 8 Complemento de Elementos de Máquinas 4 Elementos de Projetos Mecânicos 4 Elementos de Máquinas I 4 4 Elementos de Máquinas II 4 4 Máquinas Agrícolas 4 Mecanismos e Dinâmica das Máquinas 4 4 Dinâmica das Máquinas e Vibrações 6 Vibrações 4 4 Instrumentação 4 4 Instrumentação e Controle Industrial 3 Controle de Sistemas Mecânicos 4 4 Manutenção Mecânica 4 Manutenção e Lubrificação de Equipamentos 4 Administração da Manutenção Industrial 2 Projeto de Máquinas 4 Projeto de Sistemas Mecânicos 2 Projeto Mecânico 6 Laboratório de Mecânica 2 Mecânica dos Sólidos e Projetos 40 30 31 Termodinâmica 8 Termodinâmica I 4 4 Termodinâmica II 4 2 Motores de Combustão Interna 2 2 Transmissão de Calor 6 Transferência de Calor e Massa I 4 4 Transferência de Calor e Massa II 4 4 Comandos Hidráulicos e Pneumáticos 4 Sistemas Hidropneumáticos 2 Refrigeração 4 Condicionamento de Ar 2 Máquinas Térmicas 6 Sistemas Térmicos 8 Turbomáquinas Hidráulicas 4 Sistemas Fluido-Térmicos I 4 Sistemas Fluidomecânicos 8 Sistemas Fluido-Térmicos II 4 Transferência de Calor Industrial 2 Sistemas de Potência 2 Ciências Térmicas e Fluidos 30 32 36 112 100 108 Créditos Engenharia Mecânica FEB FEIS FEG Núcleo básico 120 136 126 Núcleo profissional / específico 112 100 108 Quadro 3.5 - Cursos de graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas do núcleo específico - carga horária (créditos) Sub-Área Engenharia
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