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Nexo causal
Conceito analítico de crime:
Nexo Causal ou Nexo de Causalidade: (concausas): 
Aqui o resultado naturalístico deve ter sido causado pela conduta praticada
Ligação --- entre a conduta e o resultado naturalístico.
Conditio sine qua non- comportamento humano (através da conduta) para produção do resultado art 13 CP
Em alguns casos, não teremos apenas uma causa. É perfeitamente possível que, em um determinado cenário, existam duas ou mais causas.
O resultado não é feito de um só comportamento.
O estudo da relação de causalidade tem pertinência apenas aos crimes material
Adota-se no Código Penal Brasileiro, a teoria da equivalência dos antecedentes causais (teoria da equivalência das condições, teoria da condição simples, teoria da condição generalizadora ou da conditio sine qua non): causa é todo fato sem o qual o resultado não teria ocorrido, quando ocorreu e como ocorreu.
Concausa absolutamente independente: situação na qual a conduta do agente não possui relação alguma com o resultado produzido
Duas causas concorrendo ao resultados, mas uma não depende da outra. 
Dividida em ordem de acontecimentos:
Concausa preexistente absolutamente independente: ocorre quando uma causa anterior à conduta do agente produz o resultado. Quem vem primeiro.
Concausa concomitante absolutamente independente: ocorre quando uma causa simultânea à conduta do agente produz o resultado.
Concausa superveniente absolutamente independente: ocorre quando uma causa posterior à conduta do agente produz o resultado.
EX 1: José tenta matar André com três golpes de faca e no exato momento das facadas, André é atingido por um disparo de arma de fogo, vindo a morrer em consequência do tiro. O disparo foi realizado por sua vizinha Joelma.
EX 2: Vick tenta matar Leo com três golpes de faca, no entanto, Leo vem a falecer em decorrência de ter sido envenenado por sua cruel namorado, Anita, horas antes.
EX 3: Maria por volta das 20h serve, insidiosamente, veneno para seu marido João. Antes mesmo do veneno fazer efeito, cai um lustre na cabeça de João, que descansava na sala, causando sua morte por traumatismo craniano. Maria responde por tentativa de homicídio
Conclusão da concausa absolutamente independente:
-O comportamento paralelo será sempre punido na forma TENTADA
-O resultado naturalístico ocorre independentemente da conduta do agente
-Por serem independentes, produzem por si só o resultado material, ou seja, por exemplo o veneno é letal e um tiro por arma de fogo também
Concausas relativamente independentes:
Situação na qual a conduta do agente possui relação com o resultado produzido.
As causas, portanto, estão interligadas, ou seja, existe algo que as ligam porque estão no mesmo contexto,
Sozinha não levaria ao resultado
Concausa preexistente relativamente independente: ocorre quando uma causa anterior à conduta do agente influi na produção do resultado.
Concausa concomitante relativamente independente: ocorre quando uma causa simultânea à conduta do agente influi na produção do resultado.
Concausa superveniente relativamente independente: ocorre quando uma causa posterior à conduta do agente influi na produção do resultado.
EX 1: José tenta matar André com disparos de arma de fogo. Este vem a ser conduzido ao hospital. No entanto, enquanto recebia tratamento, ocorreu um terremoto que fez desabar o prédio do hospital, levando André a óbito. (superveniente)
EX 2: José tenta matar André com golpes de karate, no mesmo momento em que este está sofrendo um AVC. Fica comprovado pela perícia que os folpes na cabeça agravaram a situação e contribuíram para a morte de André. (concomitante)
EX 3: José tenta matar André com duas facas, desferidas em seu braço. André, no entanto, só veio a falecer pois era hemofílico (doença que causa problemas de coagulação de sangue) (preexistente)
 
As causas supervenientes relativamente independentes podem ser divididas em 2 grupos:
1. As que produzem por si só o resultado (algo imprevisível – não existe um nexo normal unindo o atuar do sujeito ativo ao resultado – aqui o resultado é anormal, improvável, imprevisível da manifestação da vontade do agente); e
EX: pessoa atingida por disparos de arma de fogo que, internada em um hospiral, faleceu não em razão dos ferimentos, e sim da queimada por um incêndio que destrói toda a área dos enfermos.e
EX: ferido que morreu durante trajeto para hospital, em face de acidente de tráfego que atingiu a ambulância que o transportava
2. As que não produzem resultado por si só
EX: A com intenção de matar, efetua disparos de arma de fogo contra B. Por má pontaria, atinge-o em uma das pernas, não oferecendo risco de vida. Conduto, B é conduzido a um hospital e, por imperícia médica, vem a morrer. (superveniente)
B não teria morrido, ainda que por imperícia médica, sem a conduta inicial de A. Justamente pela conduta homicida que redundou o encaminhamento da vitima ao hospital. A imperícia médica, por si só, não é capaz de matar qualquer pessoa, mas somente aquela que necessita de cuidados médicos
Concausas
Preexistente
Superveniente
Absolutamente independentes 
Relativamente independentes
Concomitante
Preexistente
Superveniente
Concominante
Fato típico
Conduta
Resultado
Ilicitude
Estado de Necessidade
Exercício Regular de direito
Culpabilidade
Imputabilidade
Potencial Consciencia da Ilicitude
Tipicidade
Relação de Causalidade
Legítima defesa
Estrito cumprimento do dever legal
Exigibilidade de conduta diversa

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