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Formação em
 Dry Needling e
teoria e
prática
Eletroagulhamento
Todos os direitos reservados. Todos os textos, imagens e outros materiais 
são protegidos por direitos autorais e outros direitos
Prof. André Torres
Thomas Edison
O Sucesso é 
constituído de 10% 
de inspiração e 90% 
de transpiração.
Dry Needling e EletroAgulhamento
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - Aspectos gerais dos pontos gatilhos miofasciais - pag. 04
CAPÍTULO 2 - Fundamentos neurofisiológicos da dor referida - pag. 07
CAPÍTULO 3 - Mecanismos e modelos neurofisiológicos da dor referida - 
pag. 08
CAPÍTULO 4 - Como identificar os pontos gatilhos miofasciais ? - pag. 10
CAPÍTULO 5 - Dry Needling - Os efeitos fisiológicos do agulhamento a seco 
- pag. 11
CAPÍTULO 6 - Dry Needling - Indicações e Contraindicações - pag. 14
CAPÍTULO 7 - Dry Needling - Material utilizado - pag. 15
CAPÍTULO 8 - Dry Needling - Biossegurança - pag. 16
CAPÍTULO 9 - Dry Needling - PRÁTICA - pag. 18
CAPÍTULO 10 - Eletroagulhamento - Introdução - pag. 54
CAPÍTULO 11- Eletroagulhamento - Mecanismos fisiológicos - pag. 55
CAPÍTULO 12- Eletroagulhamento - Teorias (Gate Control, Endorfinas, 
Serotonina, Noradrenalina) - pag 56
CAPÍTULO 13 - Eletroagulhamento - Habituação e Sensibilização - pag. 58
CAPÍTULO 14 - Eletroagulhamento - Equipamento - pag. 59
CAPÍTULO 15 - Eletroagulhamento - Parâmetros - pag. 60
CAPÍTULO 16 - Eletroagulhamento - Contraindicações - pag. 62
CAPÍTULO 17 - Eletroagulhamento - PRÁTICA - pag. 63
Capítulo 1
 Pontos-gatilho miofasciais (PG) constituem uma das causas de dor aguda e crônica que 
foram esquecidas e ignoradas com maior frequência (Hendler e Kozíkowskí 1993) e, ao 
mesmo tempo, representam uma das condições musculoesqueléticas dolorosas mais 
frequentes (Hidalgo-Lozano e cols. 2010, Bron e cols. 2011a). 
 Há provas contundentes de que dor muscular é uma disfunção primária (Mense 2010a) 
e não necessariamente um problema secundário a outros diagnósticos. Os músculos 
possuem muitos tipos de nociceptores que podem ser ativados através de vários processos 
de natureza mecânica e química (Mense 2009). 
04Dry Needling e EletroAgulhamento
Aspectos gerais dos pontos 
gatilhos miofasciais
 Os PG ativos e latentes podem causar disfunções motoras, por exemplo, fraqueza 
muscular, inibição, espasmo, desequilíbrio muscular e alterações no recrutamento 
motor (Lucas et al 2004, 2010) tanto no músculo afetado quanto em músculos 
relacionados funcionalmente com o músculo afetado (Simons e cols. 1999). Lucas e 
cols. (2010) demostraram que PGs latentes estavam associados a um padrão de ativação 
motora alterado e que a eliminação desses PGs latentes dava lugar à normalização desse 
padrão alterado. Em outro estudo, as restrições de amplitude de movimentos do 
tornozelo desapareceram após a liberação (release) manual de PGs latentes no músculo 
sóleo (Grieve et al., 2011).
05
AS
PE
CT
OS
 G
ER
AI
S
Dry Needling e EletroAgulhamento
AS
PE
CT
OS
 G
ER
AI
S
 Sob a forma de um problema primário, PG pode aparecer na 
ausência de outros distúrbios do tipo médico, no entanto, os PGs 
também podem ser associar com processos patológicos 
subjacentes, como doenças de natureza sistêmica ou certos 
transtornos metabólicos, parasitários e nutricionais. Em forma de 
processo comórbido, PGs podem ser associados com os outros 
distúrbios como osteoartrite do ombro, quadril ou o joelho (Bajaj 
et al. 2001), e também ao traumatismo como a lesão em chicote 
(Freeman e cols. 2009). A dor induzida pelo músculo PG 
representa uma causa bem definida e independente de dor aguda 
e, principalmente, dor crônica que pode acompanhar os sintomas 
de outras doenças e isso pode persistir por muito tempo depois de 
que se haja resolvido o problema original que iniciou o quadro.
 PGs também estão associados a distúrbios e disfunções dos 
diferentes órgãos, como endometriose, cistite intersticial, 
síndrome do intestino irritável, dismenorreia e prostatite (Weiss 
2001, Anderson 2002, Doggweiler-Wiygul 2004, Jarrell 2004). Em 
um estudo, a presença de PG abdominal teve um valor preditivo 
90% em relação à endometriose (Jarrell 2004).
 Ao longo do seu desenvolvimento histórico, os PGs tinham 
denominações diferentes (Simons 1975). O A terminologia atual 
relacionada aos PGs foi desenvolvida nas últimas décadas (Simons 
et al., 1999, Dommerholt et al. 2006, Dommerholt e Shah 2010). 
Apesar do fato de que nas diferentes disciplinas médicas eles 
continuam a usar diferentes definições de PGs, a definição aceita 
mais comum é que “um PG é uma área hiperirritável localizada 
em uma banda tensa de um músculo esquelético que gera dor com 
compressão, distensão, sobrecarga ou contração do tecido, que 
geralmente responde com uma dor referida que é percebida em 
uma área distante da original” (Simons et al., 1999).
06Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 2
 A dor referida é um fenômeno descrito há mais de um século e que tem sido muito 
utilizado como ferramenta diagnóstica no contexto clínico. Caracteristicamente, a dor de 
origem de estruturas profundas, como músculos, articulações, ligamentos, tendões e órgãos 
internos, é descrita como profunda, difusa e de difícil localização, diferentemente do que 
ocorre com tipos superficiais de dor, como a dor originada da pele (Mense 1994). A dor 
localizada na região de origem da dor é denominada dor local ou dor primária, enquanto a 
dor percebida em uma região diferente e longe da origem da dor é denominada dor referida. 
(Ballantyne e cols. 2010). A dor referida pode ser percebida em qualquer área do corpo, mas o 
tamanho da área correspondente a referida dor é variável e pode ser influenciada por 
alterações associadas a dor nos mapas somatossensoriais centrais (Kellgren 1938, Gandevia e 
Phegan 1999). A dor referida é um fenômeno muito frequente na prática clínica; A maioria dos 
pacientes com dor crônica tem o que geralmente é chamado de "somação da dor referida de 
várias estruturas diferentes". Para estabelecer o diagnóstico apropriado de dor miofascial e 
tratar pacientes com PG é necessário ao menos o conhecimento dos mecanismos 
neurofisiológicos básicos da dor muscular referida.
07
Fundamentos 
neurofisiológicos da dor 
referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 3
Teoria da projeção convergente
 Teoria da projeção convergente Ruch (1961) propôs a possibilidade de que as fibras 
aferentes provenientes de diferentes tecidos como pele, órgãos, músculos e articulações 
apresentem convergência nos neurônios espinhais comuns, o que pode levar a uma 
interpretação errada da origem da atividade nociceptiva pela medula espinhal. A origem da 
dor em um determinado tecido pode ser mal interpretada como proveniente de outras 
estruturas. A teoria da projeção convergente explicaria a natureza segmentar da dor 
muscular referida e também o aumento da intensidade da dor referida em situações em que 
a dor local se intensifica. No entanto, esta teoria não explica o atraso no desenvolvimento da 
dor referida após o início da dor local (Graven-Nielsen e cols. 1997a). 
08
Mecanismos e modelos 
neurofisiológicos da dor 
referida (Arendt-Nielsen e Ge 2009)
Dry Needling e EletroAgulhamento
Teoria da Hiperexcitabilidade central
 Os registros obtidos a partir dos neurônios do corno dorsal em 
modelos animais revelaram que dentro de poucos minutos da 
aplicação de um estímulo nocivo novos campos receptivos 
aparecem a uma certa distância do campo receptor original 
(Hoheisel et al 1993). Ou seja, após a interferência nociceptiva, os 
neurônios do corno dorsal, que anteriormente só respondiam a 
uma área dentro do músculo, começaram a responder à 
nocicepção em áreas que anteriormente não desencadeavam uma 
resposta. O aparecimento de novos campos receptivos pode 
indicar que os estímulos lesivos provenientes dos tecidos 
musculares potencializam os aferentes convergentes latente nos 
neurônios do cornodorsal (Mense 1994) e que este processo de 
facilitação das conexões de convergência latente induz a dor 
referida.
 A teoria da hiperexcitabilidade central é congruente com a 
maioria das características da dor muscular referida. Contempla a 
dependência do estímulo e o atraso no aparecimento da dor 
referida, em comparação com a dor local. O desenvolvimento da 
dor referida em pessoas saudáveis é geralmente distal, não 
proximal ao local da dor induzida (Arendt Nielsen et al 2000). No 
entanto, vários estudos clínicos demonstraram o aparecimento de 
dor referida proximal e distal em pacientes com dor crônica 
(Graven Nielsen 2006). As diferenças entre pessoas saudáveis e 
pessoas que sofrem de dor crônica podem indicar que a dor 
preexistente poderia induzir um estado de hiperexcitabilidade na 
medula espinhal ou tronco cerebral, com a consequência do 
aparecimento de dor referida proximal e distal.
09
M
EC
AN
IS
M
OS
 E
 M
OD
EL
OS
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 4
 Do ponto de vista clínico, podemos diferenciar o PG ativo e o PG latente. A dor local e referida que 
se origina no PG ativo reproduz os sintomas indicados pelos pacientes e é reconhecido pelos próprios 
pacientes como sua dor habitual, com o qual eles estão familiarizados (Simons et al 1999).
 Após a aplicação de pressão, os PG ativos e latentes causam alodinia no próprio PG e hiperalgesia 
em uma área distante do PG. A alodinia é uma forma de dor que aparece mediante um estímulo que 
normalmente não causa dor. Nos PGs musculares latentes a dor local e a dor referida não 
reproduzem os sintomas habituais do paciente e aqueles em que ele está familiarizado (Simons e cols, 
1999). Os PGs ativos e latentes dão origem a descobertas semelhantes na exploração física.
Classificação dos pontos gatilhos quanto a:
Ponto gatilho ativo – Quanto ao padrão
Ponto gatilho latente – Quanto ao padrão
Ponto gatilho central – Quanto a localização
Ponto gatilho de inserção – Quanto a localização
Ponto gatilho primário ou principal – Quanto a hierarquia
Ponto gatilho satélite – Quanto a hierarquia
10
Como identificar os pontos 
gatilhos miofasciais ?
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 5
 O Dry Needling, conhecido também como "Agulhamento à Seco, é uma técnica que se utiliza de 
agulhas de Acupuntura Sistêmica para desativar fibras musculares tensas que geram dor. Na técnica 
de Dry Needling, o conhecimento mais importante encontra-se na anatomia e fisiologia muscular e 
na compreensão da formação dos "pontosgatilho". Os "ponto-gatilho" ou miofasciais são regiões do 
músculo que por algum motivo estão sendo mal irrigadas de sangue, formando assim nódulos 
enrijecidos, perfeitamente palpáveis com as pontas dos dedos. Essa situação pode ser ocasionada por 
má postura, excesso ou falta de atividade física ou ainda por estresse emocional. Quando realizamos 
um estímulo na fibra muscular onde se encontra o ponto gatilho, o sangue que anteriormente não 
chegava até ela, volta a circular, desfazendo assim o nódulo de tensão. Este estímulo pode ser 
realizado através de massagem, colocação de eletroterapia e no caso do Dry Needling, colocando-se 
agulhas de acupuntura no ventre do músculo acometido. Quando a agulha de acupuntura causa 
"micro-rupturas" nas fibras musculares, é enviado ao sistema nervoso central um estímulo de 
cicatrização, que automaticamente envia sangue ao local do agulhamento, melhorando a circulação e 
oxigenação local, causando o relaxamento da musculatura. Além disso, a fibras tensas são desativadas 
pelo próprio estímulo mecânico da agulha.
11
Dry Needling 
Dry Needling e EletroAgulhamento
Os efeitos fisiológicos do agulhamento a 
seco
Capítulo 5
Os estudos realizados com aplicação do agulhamento a seco em pacientes com fibromialgia, que é um 
diagnóstico de sensibilização central (Clauw 2008, Dommerholt y Stanborough 2012), demonstram que o AS de 
alguns pontos gatilhos não só reduz as aferências nocioceptivas procedentes dos pontos gatilhos tratados, mas 
também a dor e sensibilidade generalizada (Ge y cols. 2009,2010,2011, Affaitati y cols. 2011). A dor muscular 
induzida experimentalmente altera os mecanismos de controle inibidores dos estímulos lesivos difusos (Arendt-
Nielsen y cols. 2008) y parece que o AS atua sobre a sensibilização central, presumivelmente modificando o 
processamento nocioceptivo (Kuan y cols 2007a, Mense 2010, Mense y Mais 2011).
De um ponto de vista mecânico, o agulhamento a seco profundo pode eliminar os nódulos de contração, relaxar 
o conjunto de sarcômeros contraturados e reduzir a sobreposição entre os filamentos de actina e miosina. 
Também pode destruir as placas motoras e dar lugar a quadros de desenervação axonal distal, assim como a 
modificações nos receptores de colina esterase e acetilcolina existentes na placa motora, tal como ocorre no 
processo normal de regeneração muscular (Gaspersic y cols. 2001). Nesse sentido, tem um evento especial 
interessante de resposta de espamo local (LTR, local twitch responses), que são reflexos medulares 
invonluntarios das fibras musculares existentes nas bandas tensas por consequência da aplicação do AS ou de 
injeções, ou depois da palpação mediante precursão (snapping palpation) (Dexter y Simons 1981, Fricon y cols. 
1985, Hong 1994, Hong y Torigoe 1994, Simons y Dexter 1995, Wang y Audette 2000, Gay cols. 2007). A indução 
das LTR é importante na hora de inativar os PG e confirma o feito de que a agulha foi introduzida de maneira 
precisa em um PG. Em vários estudos se tem confirmado que uma LTR pode reduzir ou inclusive eliminar o 
tipo ruído da placa motora associada aos PG, que sugere que o AS inativa os PG (Hong y Torigio 1994, Hong 
1994m Chen y cols. 2001). O ruído da placa motora é uma somação dos potenciais da placa motora em 
miniatura e é característico dos pontos gatilhos (simons y cols. 1995, 2002, Hong e Simons 1998, Simons 2001, 
Simons 2004).
12Dry Needling e EletroAgulhamento
Os efeitos fisiológicos do agulhamento a 
seco
Dry Needling 
Capítulo 5
13Dry Needling e EletroAgulhamento
Os efeitos fisiológicos do agulhamento a 
seco
Dry Needling 
Por outro lado, a indução da LTR parece reduzir a concentração dos numerosos compostos químicos 
alógenos que se localizam no entorno imediato dos PG ativos, tal como o peptídeo relacionado com o 
gen da calcitonina, da substancia P, da serotonina, das interleucinas e da epinefrina, entre outros (Shah 
e cols. 2003, 2005, 2008, Shah e Gilliams 2008). As LTR são, a princípio, visíveis a olho nú e também se 
podem visualizar mediante ecografia (Gerwin e Duranleau 1997, Lewis e Tehan 1999, Rha e cols. 2011).
Os efeitos do AS superficial são atribuídos com frequência da estimulação das fibras aferentes 
sensitivas Abeta, uma estimulação que pode se manter por 72 horas depois da aparição do estímulo 
(Baldry 2005). É certo que a estimulação das fibras nervosas Ab, pode ativar os sistemas inibitórios 
encefalinérgico, serotoninérgico e noradrenérgico (Bowsher 1998), sem dúvida, as fibras nervosas Ab 
do tipo I com limiar alto somente são ativadas por estimulação mecânica nocioceptiva, enquanto as 
fibras Ab do tipo II requerem o frio como estímulo (Millan 1999). Quando o AS superficial combina-se 
com a rotação da agulha, o estímulo pode ativar o sistema inibitório da dor associado a estimulação das 
fibras Ab através da inibição espinhal e proprioespinhal segmentar e heterosegmentar (Sandkühler 
1996). A pressão mecânica exercida pela agulha pode dar lugar a uma proporção elétrica do músculo e 
do tecido conjuntivo com transformação do estímulo mecânico na atividade elétrica, uma 
transformação necessária para a remodelação tissular (Liboff 1997).
Contraindicações absolutas: 
Pessoas que tem fobia à agulha;
áreas com linfedema;
histórico de reação anormal a procedimentos anestésicos e estados de inconsciência, ou confusão 
mental. 
Contraindicaçõesrelativas: 
terapia com anticoagulante;
distúrbios vasculares;
epilepsia;
alergia ao metal da agulha;
gravidez e em crianças (Carvalho et al., 2017). 
Indicações:
Síndrome Dolorosa Miofascial;
Dores de cabeça tipo tensão;
Enxaquecas;
Dores da articulação temporomandibular;
Dores musculares do exercício;
Dores por overtraining;
Transtornos relacionados ao uso excessivo de computador;
Distúrbios associados com lesão por chicote (whiplash);
Dor pélvica e outras síndromes urológicas;
Tendinopatias do ombro.
14Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 6
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
Dry Needling 
Capítulo 7
15Dry Needling e EletroAgulhamento
MATERIAL UTILIZADO
Dry Needling 
Basicamente, não há necessidade de tanto investimento para se trabalhar com o agulhamento a seco.
Basta uma lista bem restrita de material para, com SEGURANÇA e EFICIÊNCIA, iniciar seus 
atendimentos.
O que eu tenho em meu consultório para realização segura do Dry Needling (Agulhamento a seco):
- Caixa de Luvas (uso de nitrilo pois sou alérgico ao pó das demais luvas);
- Caixa de descarte de agulhas;
- Algodão em bolinhas;
- Agulhas de 3 tamanhos (0,25x25mm / 0,30x40mm / 0,30x100mm);
- Alcool 70%.
Capítulo 8
16Dry Needling e EletroAgulhamento
BIOSSEGURANÇA
Dry Needling 
Importante lembrar do material necessário para se manter um ambiente seguro e propício a aplicação da técnica.
OBRIGATÓRIOS:
- Algodão;
- Caixa de Descarte ou Desintegrador de Agulhas;
- Alcool 70%;
- Agulhas DESCARTÁVEIS.
USO RELATIVO:
- Luvas
* Eu, em minha prática clínica, uso luvas apenas em uma das mãos, com ela que irei manipular o algodão com o fim 
de realizar a assepsia 
da pele do paciente e também no momento da retirada da agulha, é com a mão com a luva que irei tamponar o furo 
com algodão seco. Logo isso ficará ao critério de cada terapeuta, não existe nenhuma legislação que exija o uso para 
prática do Dry Needling.
Em caso de acidentes, em que o profissional venha a se furar com agulha usada, recomendo o seguinte 
procedimento:
A exposição a material biológico é muito perigosa por ser potencialmente capaz de transmitir mais de 50 tipos de 
patógenos diferentes (além do HIV , Hepatite B e C).
Tipos de exposição envolvendo material biológico consideradas de risco:
- Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes ou cortantes (ex.: agulhas, lâminas de 
bisturi, vidrarias, etc.);
- Exposições de mucosas: ocorrência de respingos na face envolvendo olho, nariz ou boca; ou exposição de mucosa 
genital;
- Exposição de pele não íntegra: contato com locais onde a pele apresenta dermatites ou feridas abertas;
 
Capítulo 8
17Dry Needling e EletroAgulhamento
BIOSSEGURANÇA
Dry Needling 
Principais causas de acidente de trabalho com exposição a material biológico:
Administração de medicação endovenosa; intramuscular; subcutânea; intradérmica;
Punção venosa/arterial para coleta de sangue;
Descarte inadequado de material perfurocortante em saco de lixo;
Descarte inadequado de perfurocortante em bancada, cama, chão e etc;
Manipulação de caixa com material perfurocortante;
Medidas de Prevenção Pós Exposição a Material Biológico:
Lavar a área contaminada com água e sabão;
Não espremer a área atingida;
Não esfregar;
Procurar atendimento médico com Urgência (nas primeiras duas horas após o acidente, até 72horas);
O que fazer se ocorrer Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico:
1) Testar HIV durante janela imunológica:
- momento zero (ocorrência do acidente);
- 30 dias;
- 90 dias;
2) Testar para Hepatite C durante janela imunológica:
- momento zero
- 90 dias;
- 180 dias
3) Testar para Hepatite B durante janela imunológica:
- momento zero;
- 90 dias;
- 180 dias
Capítulo 9
18
PRÁTICA
Dry Needling e EletroAgulhamento
Deste módulo em diantes, vamos acompanhar com detalhes as aulas 
práticas.
O intuito desse material é auxiliar e guiar o estudante a sua prática, o 
material NUNCA SUBSTITUIRÁ as suas anotações pessoais, logo, 
imprima a apostila e atente-se as explicações, tire suas dúvidas e 
realize suas observações.
"O sucesso é a soma de pequenos 
esforços repetidos diariamente"
Robert Collier
19
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS TEMPORAL
Padrão da dor referida
a aplicação é realizada sentido cranial com ângulo de 15 
a 20º. a musculatura é muito superficial logo a agulha 
não adentrará muito para penetrar no músculo
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem
fossa temporal e fáscia temporal
Inserção
apófise coronóide da mandíbula
Inervação
nervos temporais profundos (ramos dos nervos mandibulares)
Função
protrusão da mandíbula -> fibras anteriores
retração da mandíbula -> fibras posteriores
elevação da mandíbula -> fibras anteriores e posteriores
20
M
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A 
DO
S 
PO
NT
OS MASSETER
Padrão da dor referida
a aplicação é realizada sentido cranial (em direção ao 
arco zigomático) com ângulo de 20 a 30º. 
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem
Arco zigomático e apófise temporal do osso zigomático
Inserção
Tuberosidade massetérica
Inervação
Nervo massetérico (ramo do nervo mandibular)
Vascularização
Artéria massetérica (ramo da artéria maxilar)
Função
Elevação da mandíbula e ligeira protrusão
Nota clínica
Reflexo massetérico (mandibular)
21
M
AP
A 
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PO
NT
OS ECOM
a aplicação é realizada com o paciente deitado em 
supino, musculatura pinçada e a o sentido será maca 
(chão) em um ângulo de 90º levemente inclinada de 
medial para lateral
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem
Cabeça esternal: manúbrio do esterno
Cabeça clavicular: porção média da clavícula
Inserção
Processo mastoide do osso temporal e na linha nucal superior do osso occipital.
Inervação
Nervo acessório (nervo craniano XI) e ramos diretos do plexo cervical (C1-C2)
Vascularização
Artéria occipital, artéria tireóidea superior (ramos da artéria carótida externa)
Função
Contração unilateral: Flexão lateral da cabeça, rotação da cabeça para o lado 
oposto
Contração bilateral: elevação da cabeça, flexão do pescoço em direção ao tórax
Outros: auxiliar na inspiração. 
22
M
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A 
DO
S 
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NT
OS
SUBESCAPULAR
Dry Needling e EletroAgulhamento
Aplicação é realizada de lateral para medial em 
um ângulo de 90º em relação a pele do paciente.
Padrão da dor referida
Origem
Fossa subescapular da escápula (omoplata)
Inserção
Tubérculo menor do úmero
Ação
Articulação do ombro: rotação interna do braço
Estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenoide
Inervação
Nervos subescapulares superior e inferior (C5 - C6)
Irrigação sanguínea
Artéria supraescapular, artéria axilar e artéria subescapular
23
M
AP
A 
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PO
NT
OS BRAQUIAL
ANTERIOR
Aplicação é realizada de lateral para medial em 
um ângulo de 90º em relação a pele do paciente.
Padrão da dor referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem
Metade distal da face anterior do úmero e septos intermusculares
Inserção
Tuberosidade do cúbito
Inervação
Nervo musculocutâneo (C5-C7) e nervo radial (C5-C6)
Função
Flexão da articulação do cotovelo e manutenção da tensão da cápsula 
articular
Nota clínica“Cotovelo de alpinistas”
24
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS RETO
ABDOMINAL
Aplicação é realizada em um ângulo de 90º em relação a 
pele do paciente. ATENÇÃO A PROFUNDIDADE DE 
INSERÇÃO, a mesma é proporcional a composição corporal 
do paciente (tecido adiposo)
Padrão da dor referida na região 
tóracolombar
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem: 
Sínfise púbica, crista púbica 
Inserção: 
Processo xifóide, cartilagens costais das costelas 5-7
Inervação: 
Nervos intercostais (T7-T11), nervo subcostal (T12)
Função: 
Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração 
Irrigação Sanguínea: 
artérias epigástrica superior, epigástrica inferior e intercostais
25
M
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A 
DO
S 
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OS PRONADOR
REDONDO
Aplicação é realizada em um ângulo de 90º em relação a 
pele do paciente. ATENÇÃO A PROFUNDIDADE DE 
INSERÇÃO, a mesma é proporcional a composição corporal 
do paciente (tecido adiposo)
Padrão da dor referida
Dry Needling e EletroAgulhamentoOrigem:Cabeça umeral: crista supracondilar medial do úmero
Cabeça ulnar: processo coronoide da ulna
Inserção:Superfície lateral do rádio (distal ao supinador)
Ação:Pronação do antebraço na articulação radioulnar proximal, 
flexão do antebraço na articulação do cotovelo
Inervação:Nervo mediano (C6,C7)
Vascularização:Ramos das artérias braquial, radial e ulnar
26
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS EXTENSORES DO
PUNHO
Aplicação é realizada em um ângulo de 90º em relação a 
pele do paciente. ATENÇÃO A PROFUNDIDADE DE 
INSERÇÃO, a mesma é proporcional a composição corporal 
do paciente (tecido adiposo)
Padrão da dor
referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor
referida
Padrão da dor
referida
Extensor radial
longo do carpo
Extensor ulnar
 do carpo
Extensor radial
curto do carpo
Extensor radial longo do 
carpo
Origem: Crista supracondilar 
lateral do úmero, septo 
intermuscular lateral do braço
Inserção:Região posterior 
da base do 2.o osso metacarpal
Ações:Articulação do punho: 
extensão da mão, abdução da 
mão (desvio radial)
Inervação:Nervo radial (C5-
C8)
Vascularização:Artéria radial 
recorrente, artéria colateral 
radial, artéria radial
Extensor ulnar do carpo
Origem: epicôndilo lateral do 
úmero e face posterior da ulna
Inserção: - lado medial da base 
do quinto metacarpo
Inervação: nervo interósseo 
posterior (ramo do nervo radial)
Função: extensão do punho e 
adução da mão (desvio ulnar)
Extensor radial curto do carpo
Origem: tendão extensor 
comum dos extensores 
superficiais no epicôndilo lateral 
do úmero
Inserção: face posterior da 
base do terceiro metacarpo
Inervação: nervo radial
Função: extensão dorsal e a 
abdução radial da articulação 
do punho
27
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS FLEXORES DO
PUNHO e DEDOS
Aplicação é realizada em um ângulo de 90º em relação a pele do paciente. 
ATENÇÃO A PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO, a mesma é proporcional a 
composição corporal do paciente (tecido adiposo)
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Flexor radial do carpo
Origem:Epicôndilo medial 
do úmero
Inserção: Bases dos ossos 
metacarpais 2-3
Ação: Articulação do 
punho: flexão do punho, 
abdução do punho
Inervação: Nervo 
mediano (C6,C7)
Vascularização:Artérias 
recorrentes ulnares 
anterior/posterior, artéria 
radial
Flexor superficial dos 
dedos
Origem:Cabeça úmero-
radial: epicôndilo medial do 
úmero, processo coronoide 
da ulna
Cabeça radial: metade 
proximal da borda anterior 
do rádio
Inserção: Lateral das 
falanges médias dos dedos 
2-5
Ação: Articulações 
metacarpofalângicas e 
interfalângicas proximais 2-5: 
flexão dos dedos
Inervação:Nervo mediano 
(C8, T1)
Vascularização:Artéria 
ulnar, artéria radial, artéria 
mediana
Flexor profundo dos 
dedos
Origem:Metade proximal 
da superfície anterior da 
ulna, membrana 
interóssea
Inserção: Superfícies 
palmar das falanges 
distais dos dedos 2-5
Ação: Articulações 
metacarpofalângicas e 
interfalângicas 2-5: flexão 
dos dedos
Inervação: Dedos 2-3 
Nervo mediano (nervo 
interósseo anterior)
Dedos 4-5: nervo ulnar 
(C8, T1)
Vascularização: Artérias 
ulnar, interóssea comum, 
ulnar colateral, ulnar 
recorrente, interóssea 
anterior e mediana
Flexor ulnar do carpo
Origem:Epicôndilo 
medial do úmero, 
olécrano e margem 
posterior da ulna
Inserção: Osso 
pisiforme, osso hamato, 
base do quinto osso 
metacarpo
Ação: Articulação do 
punho: Flexionar a mão, 
aduzir a mão
Inervação: Nervo ulnar 
(C7-T1)
Vascularização: Artéria 
ulnar recorrente 
posterior, artéria ulnar
28
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS DELTÓIDE
Aplicação é realizada em um ângulo de 90º em relação a pele do paciente. 
ATENÇÃO A PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO, a mesma é proporcional a 
composição corporal do paciente (tecido adiposo)
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Origem:Três porções com origens próprias: terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da 
escápula
Inserção:Tuberosidade deltóidea (úmero)
Inervação:Nervo axilar (ramo do nervo braquial)
Função:Movimenta e estabiliza a articulação do ombro
29
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS MULTÍFIDOS E 
ROTADORES
Aplicação é realizada em um ângulo de 30º em relação a pele do paciente. 
, linclinada medialmente sentido pilar articular.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Exemplos de padrão da 
dor referida
Origem: Multífido do pescoço: processos 
articulares superiores das vértebras C4-C7.
Multífido do tórax: processos transversos das 
vértebras torácicas .
Multífidos lombares: processos mamilares das 
vértebras lombares, região posterior do sacro, 
espinha ilíaca póstero-superior (EIPS) do ílio e 
ligamento sacroilíaco.
Inserção:Região lateral das extremidades dos 
processos espinhosos das vértebras, 2-5 níveis 
acima de sua origem
Ação:Contração bilateral: Extensão da coluna
Contração unilateral: flexão lateral da coluna 
(ipsilateral), rotação da coluna (contralateral) .
Inervação:Ramos mediais dos ramos 
posteriores dos nervos espinhais.
Vascularização:Artéria vertebral, artéria 
cervical profunda, artéria occipital, artérias 
intercostais posteriores, artérias lombares e 
artérias sacrais laterais.
Origem: Rotadores curtos: processos 
transversos das vértebras T2-T12
Rotadores longos: processos transversos das 
vértebras torácicas
Inserção:Rotadores curtos: 
Lâminas/processo espinhoso da vértebra (1 
nível acima da origem)
Rotadores longos: Lâminas/processo 
espinhoso da vértebra (1 nível acima da 
origem)
Ações: Contração bilateral: extensão da 
coluna torácica
Contração unilateral: rotação da coluna 
torácica (contralateral)
Inervação:Ramos mediais dos ramos 
posteriores dos nervos espinhais
Vascularização:Ramos dorsais das artérias 
intercostais posteriores e artérias lombares
Multífidos Rotadores
30
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS ERETORES 
ESPINHAIS
Aplicação é realizada em um ângulo de 30º em relação a pele do paciente. 
, linclinada medialmente sentido pilar articular.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Exemplos de padrão da dor referida
Origem:Iliocostal: ângulos das costelas; crista lateral do sacro; extremidade medial da crista 
ilíaca; fáscia toracolombar
Longuíssimo: processos transversos de C4-T5, aponeurose intermuscular lombar, face 
anteromedial do íleo, ligamento sacroilíaco posterior, processos espinhosos e transversos das 
vértebras L1-L5, crista sacral mediana, superfície posterior do sacro e crista ilíaca posterior
Espinal: Processos espinhosos cervicais e torácicos superiores;
Inserção:Iliocostal: ângulos das costelas; processos transversos lombares e cervicais
Longuíssimo: processo mastoide do osso temporal, processos transversos das vértebras C2-C6, 
processos acessórios e transversos das vértebras L1-L5, processos transversos das vértebras T1-
T12, ângulos costais 7-12
Espinal: Processos espinhosos das vértebras C7-T1 e T11-L2; ligamento nucal
Inervação:Ramos laterais dos ramos posteriores dos nervos espinhais
Função:Bilateralmente: extensão da coluna vertebral e da cabeça; controle da flexão da coluna 
vertebral se estendendo gradativamente
Unilateralmente: flexão lateral da coluna vertebral
31
TRAPÉZIOS
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
Padrão da dor referida
Paciente em prono, aplicação na porção superior será realizada com o 
músculo em pinçamento manual e a agulha em 90º (sentido chão). Nas 
porções média e inferior a agulha respeitará a angulação de 20º a 30º 
(sempre se atentar a profundidade).
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Osso occipital, ligamento nucal, apófises espinhosas de C7 a T12
Inserção:Espinha da omoplata, acrómio da omoplata, 1⁄3 lateral da clavícula
Inervação:Motora: nervo acessório (NC XI)
Sensorial: ramos dorsais de C3 e C4
Vascularização:Artéria occipital (parte superior), artéria cervical superficial ou transversa 
(parte média), artéria escapular dorsal (parte inferior)
Função:Elevação da omoplata (fibras superiores), retração da omoplata (fibras médias), 
depressão da omoplata (fibras inferiores), rotação ascendente da cavidade glenoidal
32
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
ELEVADOR DA 
ESCÁPULAPadrão da dor referida
Aplicação se dará no sentido caudal, com a agulha em um ângulo de 60º 
em direção ao ângulo superior da escápula.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Apófises transversas do atlas (C1), axis (C2) e tubérculos posteriores das apófises 
transversas de C3 e C4
Inserção:Ângulo superior e bordo medial da escápula
FunçãoElevação da escápula
Vascularização:Artéria escapular dorsal (dorsal da omoplata) (ramo da artéria subclávia)
Inervação:Nervos cervicais C3 e C4, nervo escapular dorsal (dorsal da omoplata)
33
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
INFRAESPINHAL
Aplicação será realizada com a agulha em um ângulo de 90º em direção a 
fossa infraespinhosa.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Origem:Fossa infra-espinal da escápula
Inserção:Tubérculo maior do úmero
Ação:Articulação do ombro: rotação externa do braço
Estabiliza a cabeça umeral na cavidade glenoide
Inervação:Nervo supraescapular (C5, C6)
Vascularização:Artéria supraescapular, artéria circunflexa escapular
34
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
SUPRAESPINHOSO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Aplicação será realizada com a agulha em um ângulo de 90º em direção a 
fossa infraespinhosa. Aplicação do tendão do supraespinhoso VIDE AULA 
PRÁTICA.
Padrão da dor referida
Origem:Fossa supra-espinal da escápula
Inserção:Tubérculo maior do úmero
Ação:Articulação do ombro: abdução do braço, estabilização da cabeça do úmero na 
cavidade glenoide
Inervação:Nervo supraescapular (C5, C6)
Vascularização:Artéria supraescapular
35
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
REDONDO MAIOR
Padrão da dor referida
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado de lateral 
para medial, sentido borda lateral da escápula com um ângulo entre 60º a 
90º.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Superfície dorsal do ângulo inferior; e porção inferior da borda lateral da 
escápula
Inserção:Crista do tubérculo menor do úmero
Inervação:Nervo escapular inferior (C5-C8) ou nervo toracodorsal (C5-C7)
Função:Rotação interna, adução e retroversão do úmero
36
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
REDONDO MENOR
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado de lateral 
para medial, sentido borda lateral da escápula com um ângulo entre 60º a 
90º.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Origem:Borda lateral da escápula
Inserção:Tubérculo maior do úmero
Ação:Articulação do ombro: rotação externa do braço, adução do braço
Estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenoidal 
Inervação:Nervo axilar (C5, C6)
Suprimento sanguíneo:Artéria supraescapular, artéria escapular dorsal
37
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
ROMBÓIDES
Padrão da dor referida
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado de 
medial para lateral, sentido borda medial da escápula com um ângulo 
entre 20º a 30º
Dry Needling e EletroAgulhamento
Romboide maior:
Origem: Processo (apófise) espinhoso de T2 a T5
Inserção: Bordo medial da escápula (omoplata)
Romboide menor:
Origem: Processo (apófise) espinhoso de C7 e T1
Inserção: Bordo medial da escápula (omoplata)
Função:Adução, elevação e rotação da escápula (omoplata). Estabilização da escápula 
InervaçãoNervo escapular dorsal (C4-C5)
38
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS QUADRADO 
LOMBAR
Padrão de dor referida superficial Padrão de dor referida profunda
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado com um 
ângulo de 60º com sentido medial.
OrigemCrista ilíaca do ílio
Inserção12a costela e apófises transversas das 1a a 4a vértebras lombares
InervaçãoNervo subcostal e ramos do plexo lombar
FunçãoExtensão da coluna vertebral lombar (contração bilateral)
Flexão lateral do tronco (contração unilateral)
Auxiliar na expiração (músculo acessório da expiração)
Nota clínicaDor lombar baixa crônica
39
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
GLÚTEO
MÁXIMO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado com um 
ângulo de 90º com sentido maca.
Origem:Sacro (porção dorsal), ílio (atrás da linha glútea posterior), fáscia 
toracolombar e ligamento sacrotuberal
Inserção:Tuberosidade glútea do fémur (fibras caudais) e trato iliotibial (fibras 
craniais)
Inervação:Nervo glúteo inferior
Função:Extensão e rotação externa do fémur, estabilização da articulação do 
quadril, abdução (fibras craniais) e adução (fibras caudais) da coxa.
Nota clínicaLesão do nervo glúteo inferior
40
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS
GLÚTEO
MÉDIO e
MÍNIMO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado com um 
ângulo de 90º com sentido medial.
Glúteo médio
Origem: superfície glútea do íleo (sob o músculo glúteo máximo)
Inserção: trocânter maior do fémur
Glúteo mínimo
Origem: superfície glútea do íleo (sob o músculo glúteo médio)
Inserção: trocânter maior do fémur
Inervação:Ambos são inervados pelo nervo glúteo superior (ramo do plexo 
sagrado)
Vascularização:Ambos são irrigados pela artéria glútea superior (ramo da 
artéria ilíaca interna)
Função:Estabilização da pelve; abdução e adução da articulação do quadril; 
flexão e rotação interna (fibras ventrais); extensão e rotação externa (fibras 
dorsais)
Nota clínicaLesão do nervo glúteo superior, injeção intramuscular
41
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS PIRIFORME
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em prono, o acesso para o agulhamento será realizado com um 
ângulo de 90º com inclinação lateral (quando inserida na inserção distal) 
na inserção proximal (sacral) a agulha será a 90º com inclinação medial.
Padrão da dor referida
Origem:Superfície anterior do sacro (entre S2 e S4), superfície glútea do ílio 
(próximo à espinha ilíaca posteroinferior), (ligamento sacrotuberal)
Inserção:(Ápice do) Trocânter maior do fêmur
Inervação:Nervo para o piriforme (S1-S2)
Função:Articulação do quadril (anca): rotação externa da coxa, abdução da coxa (a 
partir de um quadril fletido); estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo
42
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS TFLTENSOR DA 
FÁSCIA LATA
Dry Needling e EletroAgulhamento
Padrão da dor referida
Paciente em DL, o agulhamento será realizado em 90º em direção ao 
ponto gatilho.
Origem:Crista ilíaca e espinha ilíaca ântero-superior
Inserção:Fáscia lata
Inervação:Nervo glúteo superior (L4-S1)
Função:Sustentação da tensão do trato iliotibial
Nota clínicaSíndrome do trato iliotibial
43
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS ÍSQUIOSTIBIAIS
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em PRONO, o agulhamento será realizado em 90º em direção ao 
ponto gatilho.
Origem:Cabeça longa: 
(impressão inferomedial da) 
tuberosidade isquiática, 
ligamento sacrotuberal
Cabeça curta: (lábio lateral) da 
linha áspera do fêmur , linha 
supracondilar lateral do fêmur
Inserção:(Aspecto lateral da) 
cabeça da fíbula
Ação:Articulação do quadril: 
extensão e rotação externa da 
coxa;
Articulação do joelho: flexão e 
rotação externa da perna;
Estabilização da pelve
Inervação:Cabeça longa: 
divisão tibial do nervo ciático (L5-
S2)
Cabeça curta: divisão fibular 
comum do nervo ciático (L5-S2)
Origem:Impressão 
superolateral da tuberosidade 
isquiática
Inserção:Côndilo medial 
da tíbia
Ação:Articulação do 
quadril: extensão e rotação 
interna da coxa
Articulação do joelho: flexão e 
rotação interna da perna
Estabilização da pelve
Inervação:Divisão tibial do 
nervo ciático (L5-S2)
Origem:(Impressão 
posteromedial da) tuberosidade 
isquiática
Inserção:Extremidade 
proximal da tíbia, abaixo do 
côndilo medial (através da pata 
de ganso)
Ação:Articulação do quadril: 
extensão e rotação interna da 
coxa, estabilização da pelve.
Articulação do joelho: flexão 
lateral e rotação interna da 
perna
Inervação:Divisão tibial do 
nervo ciático (L5-S2)
Bíceps Femoral Semimembranoso Semitendinoso
44
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS QUADRÍCEPS
Padrão da dor referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º em direção ao 
ponto gatilho.
Origem:
Reto femoral:espinha ilíaca anterior da pelve, margem superior do acetábulo da 
pelve
Vasto medial: linha intertrocantérica do fémur
Vasto lateral: linha áspera, trocânter maior do fémur
Vastus intermédio: lado anterior do fémur
Inserção:Tuberosidade da tíbia (todas as cabeças) - forma ligamento patelar
Função:Extensão do joelho, flexão da anca (apenas o reto femoral)
Inervação:Nervo femoral
Vascularização:Artéria femoral
Nota clínicaReflexo patelar ausente, paralisia do músculo
45
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS ADUTOR LONGO E CURTO
Padrão da dor referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 60º sentido 
cranial.
Origem:Corpo do osso púbico, inferior à crista 
púbica e lateral à sínfise púbica
Inserção:Terço médio da linha áspera do 
fêmur (lábio medial)
Função:Articulação do quadril: flexão da coxa, 
adução da coxa, rotação externa da coxa e 
estabilização da pelve
Inervação:Nervo obturador (L2-L3)
Origem:Corpo anterior do púbis, ramo púbico 
inferior
Inserção:Linha áspera do fêmur (lábio 
medial)
Ação:Articulação do quadril: flexão da coxa, 
adução da coxa, rotação externa da coxa, 
estabilização da pelve
Inervação:Nervo obturatório (L2-L3)
Vascularização:Artéria femoral profunda
Adutor Longo Adutor Curto
46
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS POPLÍTEO
Padrão da dor referida
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido ponto 
gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Côndilo lateral do fêmur e corno posterior do menisco lateral
Inserção:Face posterior da tíbia, superiormente à origem do músculo solear (sóleo)
Inervação:Nervo tibial
Função:Desbloqueio da articulação do joelho
47
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS FIBULARES
Padrão da dor referida
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido 
lateral para medial
Dry Needling e EletroAgulhamento
Fibular Longo:
Origem: cabeça e porção superior do corpo do perónio e septo intermuscular
Inserção: cuneiforme medial e primeiro metatarso
Inervação: nervo peroneal superficial 
Função: flexão plantar e eversão, suporte do arco transverso do pé
Fibular Curto:
Origem: perónio (parte distal)
Inserção: tuberosidade do quinto metatarso
Inervação: nervo peroneal superficial
Função: flexão plantar e eversão
Nota ClínicaAtrofia e pé equinovaro devido a lesão do nervo peroneal superficial
48
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS TIBIAL ANTERIOR
Padrão da dor referida
Dry Needling e EletroAgulhamento
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido 
CRANIAL ou CAUDAL, fica a sua escolha.
Origem:Superfície lateral da tíbia, membrana interóssea
Inserção:Osso cuneiforme medial, base do 1o metatarsal
Ação:Articulação talocrural: dorsiflexão do pé
Articulação subtalar: inversão do pé
Inervação:Nervo fibular (peroneal) profundo (L4,L5)
Vascularização:Ramos da artéria tibial anterior: ramos musculares anterior e medial; tibial 
anterior recorrente, dorsal do pé e maleolar anterior medial 
Ramos da artéria tibial posterior: artérias maleolar medial e calcânea
49
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS ABDUTOR DO HÁLUX
Padrão da dor referida
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido ponto 
gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Cabeça oblíqua: bases do 2-4 ossos metatarsos, osso cuboide, osso cuneiforme 
lateral, tendão do fibular longo
Cabeça transversa: ligamentos metatarsofalângicos plantares dos dedos 3-5, ligamentos 
metatarsais transversos profundos dos dedos 3-5
Inserção:Aspecto lateral da base da falange proximal do hálux
Ação:Primeira articulação metatarsofalângica: Adução do hálux, flexão do hálux; Suporte 
dos arcos longitudinal e transverso do pé
Inervação:Nervo plantar lateral (S2,S3)
Vascularização:Artéria plantar medial, artéria plantar lateral, arco plantar, artérias 
metatarsais plantares
50
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Padrão da dor referida
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido ponto 
gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Metade proximal da superfície medial da fíbula, côndilo lateral tibial, membrana 
interóssea
Inserção:Falanges distais e médias dos dedos 2-5
Ação:Articulações metatarsofalangeanas e interfalangeanas 2-5: extensão dos dedos; 
Articulação talocrural: dorsiflexão do pé; ;
Articulação subtalar: eversão do pé
Inervação:Nervo fibular profundo (L5, S1)
Vascularização:Artérias tibial anterior, maleolar anterior lateral, tarsal lateral, metatarsal, 
plantar e digital
51
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Padrão da dor referida
Paciente em PRONO, o agulhamento será realizado em 90º levemente 
MEDIAL sentido ponto gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem: face dorsal do perónio e membrana interóssea
Inserção: falange distal do hálux
Inervação: nervo tibial (L4-S2)
Função: flexão do hálux, flexão plantar fraca do tornozelo e suporte do arco longitudinal 
medial do pé
52
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS GASTROCNÊMIOS
Padrão da dor referida
Paciente em PRONO, o agulhamento será realizado em 90º sentido ponto 
gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Cabeça lateral: superfície póstero-lateral do côndilo lateral do fêmur 
Cabeça medial: superfície posterior do côndilo medial do fêmur, superfície poplítea do 
corpo do fêmur 
Inserção:Superfície posterior do calcâneo através do tendão calcâneo
Inervação:Nervo tibial (S1, S2) 
Função:Articulação talocrural: flexão plantar do pé - articulação do joelho: flexão da perna
53
M
AP
A 
DO
S 
PO
NT
OS EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Padrão da dor referida
Paciente em SUPINO, o agulhamento será realizado em 90º sentido ponto 
gatilho.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Origem:Terço médio da superfície medial da fíbula (perónio), membrana interóssea
Inserção:Base da falange distal do hálux
Ação:Articulações metatarsofalângica e interfalângica: extensão do dedo; articulação 
talocrural: dorsiflexão do pé
Inervação:Nervo fibular (peroneal) profundo (L5, S1)
Irrigação sanguínea:Artérias tibial anterior
Capítulo 10
Uma corrente elétrica é aplicada ao músculo e/ou tendões através das agulhas filiformes (acupuntura) 
inseridas em frequência variada, dependendo da condição de apresentação e dos resultados desejados. 
O paciente não sente nenhuma dor, apenas uma contração muscular rítmica e relaxamento durante a 
sessão.
Durante uma sessão de tratamento o corpo sofrerá uma resposta neurológica, fisiológica e endócrina, 
direcionada tanto ao local da dor (resposta local) quanto aos mecanismos da dor (resposta global).
Como o Agulhamento a Seco Eletromuscular pode ajudá-lo?
O EletroAgulhamento inicia as fibras nervosas ascendentes, aquelas envolvidas no processamento da 
dor no sistema nervoso e também modula os neurotransmissores envolvidos na saída sensorial da dor 
que inibe a saída da dor resultando na redução da dor. Isso torna o EA uma opção de tratamento 
fantástica para aqueles que sofrem de condições de dor crônica, como dor lombar crônica e 
fibromialgia.
Da mesma forma que o agulhamento seco miofascial, o processo de inserção das agulhas no músculo 
causa microdanos ao tecido e aciona o corpo para liberar seus mecanismos naturais de cura. Os 
processos químicos naturais liberados facilitaram o sistema imunológico para melhorar a cicatrização 
na área, tornando-se uma adição valiosa para a recuperação de lesões ou distensões musculares e áreas 
de inflamação, como tendinopatias, fascite plantar e bursite.
O EA também é um tratamento valioso para a recuperação muscular, rigidez crônica ou fadiga 
muscular local. A iniciação do ponto de gatilho dentro do músculo cria uma resposta dentro do músculo 
que faz com que ele relaxe, a adição da corrente amplifica essa teoria invocando uma duração mais 
longa da contração muscular e, portanto, produzindo mais relaxamento muscular.
54
ELETROAGULHAMENTO
INTRODUÇÃO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 11
Nas últimas décadas, muitos estudos sugeriram vários mecanismos de EA, no entanto, até o momento, 
nenhum consenso satisfatório foialcançado. Além disso, a EA possui uma ampla variedade de aplicações 
clínicas, o que, por sua vez, torna ainda mais difícil elucidar o mecanismo exato de ação. No entanto, 
vários pesquisadores investigaram progressivamente os mecanismos fisiológicos por trás de suas várias 
aplicações. Até o momento, o manejo da dor é uma de suas aplicações mais amplamente estudadas (Lee, 
LaRiccia e Newberg 2004a, b).
55
ELETROAGULHAMENTO
MECANISMOS FISIOLÓGICOS
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 12
Teoria do GATE CONTROL (teoria das comportas da dor)
O mecanismo segmentar da EA é frequentemente explicado pela teoria de controle de portas de 
Melzack e Wall (1967), que propõe que as fibras sensoriais A-δ e C abrem a camada da substância 
gelatinosa (SG) localizada no corno dorsal da medula espinhal, enquanto A- Fibras β ou inibição 
descendente bloqueiam a camada. Com base nessa teoria, há muito tempo se postula que o estímulo 
elétrico de baixa frequência excita as fibras A-β e, por sua vez, bloqueia as fibras A-δ e C no mesmo 
segmento da medula espinhal que transmite sinais nociceptivos ao cérebro (Pyne e Shenker 2008). Em 
apoio a essa hipótese, evidências já demonstraram que a estimulação induzida das fibras A-β por EA é 
capaz de produzir analgesia (Pomeranz e Paley 1979; Chung et al. 1984; Toda 2002); no entanto, também 
é relatado que a excitação de algumas fibras A-δ, além das fibras A-β, produz uma analgesia mais potente 
(Leung et al. 2005).
Teoria das endorfinas
A liberação de várias endorfinas tem sido uma das principais teorias sobre analgesia induzida por EA. A 
teoria propõe que os efeitos analgésicos da EA resultem da liberação de opiáceos endógenos e seus 
receptores. Pomeranz e Chiu (1976) propuseram esta hipótese pela primeira vez com base em sua 
descoberta em camundongos de que a naloxona, um antagonista do opiáceo (substrato semelhante à 
morfina), é capaz de bloquear ou reverter o efeito analgésico da acupuntura. Mais tarde, Mayer, Price e 
Rafii (1977) relataram um resultado semelhante da administração de naloxona em humanos; 
consequentemente, presume-se que a liberação de substrato do tipo morfina no SNC seja um possível 
mecanismo de EA. Desde a proposta dessa teoria, evidências de vários estudos em humanos e animais 
esclareceram ainda mais o papel dos opiáceos endógenos.
56
ELETROAGULHAMENTO
TEORIAS (GATE CONTROL, ENDORFINAS, 
SEROTONINA, NORADRENALINA)
Dry Needling e EletroAgulhamento
Além disso, sugere-se que a estimulação elétrica de agulhas em diferentes frequências possa variar o tipo de 
endorfina endógena liberada (Chen e Han, 1992).
Guo et al. (1996) mostraram que o EA de baixa frequência (2 Hz) aumenta a expressão de proteínas precursoras 
de encefalina, enquanto o EA de alta frequência (100 Hz) aumenta a expressão de precursores da dinorfina. Mais 
tarde, Han et al. (1999) e Huang et al. (2004), com base em seus resultados em voluntários humanos, concluíram 
que o EA de baixa frequência medeia os receptores opióides μ e δ e estimula a liberação de β-endorfina, 
encefalina e endomorfina.
Além disso, Han (2003) confirmou que o EA de alta frequência medeia o receptor κ-opioide e libera dinorfina.
Teoria da serotonina
Presume-se que a serotonina e seus receptores no SNC desempenhem um papel importante na analgesia 
induzida por EA, colaborando com opiáceos endógenos. A teoria de uma via inibitória descendente 
serotoninérgica da EA foi desenvolvida quando Tsai, Chen e Lin (1989) descobriram que a p-clorofenilalanina, 
um inibidor da síntese de serotonina, diminuía o efeito analgésico da analgesia por acupuntura.
Após essa descoberta, muita pesquisa foi feita para elucidar o mecanismo serotoninérgico da EA. Takagi e 
Yonehara (1998), com base em seu estudo sobre a polpa dentária de coelhos, relataram que antagonistas do 
subtipo de receptor de serotonina estão associados a um bloqueio induzido por EA de impulsos nociceptivos 
agudos. Baek, Yang e Park (2005) descobriram que a pargilina, um inibidor da monoamina oxidase, facilita a 
degradação do receptor de serotonina, que por sua vez potencializa o efeito analgésico da EA.
Teoria da noradrenalina 
Foi observado que a noradrenalina age de maneira diferente nos níveis espinhal e supraespinhal. Yoo et al. (2011) 
descobriram que a administração de precursor da noradrenalina bloqueia a analgesia induzida por EA, enquanto 
a injeção intratecal a potencializa. Além disso, várias linhas de evidência relataram que, no corno dorsal espinhal, 
os receptores 1-adrenérgicos facilitam a sinalização nociceptiva, enquanto os receptores 2-adrenérgicos a 
suprimem. Por exemplo, em ratos com dor neuropática, Kim et al. (2005) descobriram que antagonistas de 
receptores 2-adrenérgicos inibiam os efeitos analgésicos da EA na alodinia fria
57
ELETROAGULHAMENTO
TEORIAS (GATE CONTROL, ENDORFINAS, 
SEROTONINA, NORADRENALINA)
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 12
Capítulo 13
Pacientes com dor crônica apresentam características de hipersensibilidade central com 
alterações no SNC após lesão periférica. A entrada nociceptiva aferente prolongada pode induzir 
um aumento reversível na excitabilidade dos neurônios sensoriais centrais com uma expansão do 
campo receptivo, resultando na alteração da resposta sensorial provocada pelas entradas normais 
(Curatolo, Arendt-Nielsen e Petersen-Felix 2006).
A habituação ocorre quando um organismo diminui ou deixa de responder a um estímulo após 
apresentações repetidas. A habituação pode ser pensada como o oposto da sensibilização: o 
processo de habituação é decremental; enquanto o processo de sensibilização é incremental, 
aumentando a tendência a responder. A descoberta da neuroplasticidade de que o SNC é capaz de 
alterar as vias neurais e as sinapses devido a alterações pode ser vantajosa ao usar o EA. O EA 
fornece sinais regulares e a estimulação sustentada de uma área leva à habituação.
Existe, portanto, a possibilidade de que o EA leve à habituação, revertendo a sensibilização. No 
entanto, não há muitas evidências para apoiar a presunção de que a analgesia da acupuntura é 
devida aos efeitos da habituação da estimulação da acupuntura, portanto, mais pesquisas são 
necessárias nessa área.
58
ELETROAGULHAMENTO
HABITUAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 14
Utilizamos o equipamento de TENS, o mesmo usado na Fisioterapia, porém, o equipamento não 
estará ligado ao paciente através de eletrodos, e sim, conectado as agulhas, através de um plug 
jacaré
Qualquer equipamento de TENS poderá ser usado, com tanto que possa manualmente, alterar 
seus parâmetros de forma individual.
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ELETROAGULHAMENTO
EQUIPAMENTO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 15
A EA envolve fenômenos eletrofísicos, eletroquímicos e eletrotérmicos (Cameron 2012); seus efeitos 
terapêuticos dependem de vários fatores, incluindo o tipo de forma de onda, intensidade, frequência, 
duração e curso do fluxo elétrico para o tipo específico de tecido em que é aplicado (Silvério-Lopes 
2011). Esses fatores podem alterar os efeitos clínicos desejados durante uma sessão típica, se a EA não for 
administrada corretamente ao paciente.
Frequência
Frequência, da perspectiva da física, refere-se ao número de ciclos entregues por segundo. É medido em 
unidades de Hertz (Hz). Matematicamente, cada ciclo é 
medido como uma unidade de tempo (microssegundo), portanto, se uma pulsação tiver um ciclo de 0,25 
segundos (ou seja, quatro vezes por segundo), será expressa em 4 Hz (Walsh e Berry 2010).
Pesquisas científicas mostraram que existe uma forte relação entre frequência e liberação de opioides 
endógenos, que desempenham um papel importante na analgesia induzida por EA. Estudos de EA 
dependentes de frequência realizados em ratos relataram a liberação de várias substâncias bioquímicas 
em diferentes frequências, como encefalina, β-endorfina e endomorfina a 2 Hz (Han 2004); dinorfina a 
100 Hz (Han 2003); encefalina e dinorfina a 2 e 100 Hz (Zhang et al. 2005b);e substância P (SP) a 10 Hz 
(Zhang et al. 2005a).
Liberação de substâncias bioquímicas induzida por EA em diferentes frequências:
60
ELETROAGULHAMENTO
PARÂMETROS
Adaptado de Han 2004; Huang et al. 2004 e Silvério-Lopes 2011.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 15
Diferentes frequências e intensidades produzirão respostas fisiológicas diferentes e é importante monitorar o 
paciente durante um tratamento com EA e evocá-las verbalmente e pela observação da resposta do paciente. 
Frequência baixa produz frequentemente espasmos e contração (a partir da ativação de neurônios motores) dos 
músculos. Frequências mais altas geralmente produzem dormência e formigamento devido à ativação do nervo 
sensorial e podem ser uma sensação muito agradável e relaxante, se não um pouco incomum. O calor pode 
sinalizar aumento da circulação em uma área (Walsh e Berry 2010). Ao selecionar diferentes frequências, 
observar a resposta física e monitorar o paciente, é provável que a dose correta esteja sendo administrada, 
resultando no desejado.
Intensidade
No EA, o termo 'intensidade' geralmente se refere a uma medida de corrente ou tensão. A intensidade da 
corrente elétrica em pontos de acupuntura tem um efeito distinto na resposta fisiológica do paciente e pode ser 
vista em mudanças sutis (Walsh e Berry 2010). Além disso, a forte sensação experimentada pelo paciente 
depende mais da intensidade do que da frequência.
A maioria dos dispositivos no mercado utiliza uma corrente alternada (CA) pois garante mais segurança ao 
paciente do que uma corrente contínua (CC). No EA, um CA evita o acúmulo de qualquer carga de elétrons nos 
pontos de contato, enquanto um CC pode produzir calor excessivo, o que pode causar mais dor e desconforto. 
Em geral, a ordem de 12mA (miliamperes) ou 9V (volts) pode ser a intensidade máxima, mas esses números 
podem variar significativamente, dependendo do design do equipamento (Mayor 2007a).
61
ELETROAGULHAMENTO
PARÂMETROS
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 16
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o EA deve ser evitada no seguintes condições:
Marca-passo in situ;
Útero ou cintura pélvica na gravidez;
gravidez (primeiro trimestre);
circulação prejudicada;
doença arterial grave;
distúrbios hemorrágicos;
sangramento espontâneo ou hematomas;
febre não diagnosticada;
diabetes instável;
lesões cutâneas graves;
tumores malignos;
epilepsia instável ou história de convulsões inexplicáveis;
emergências médicas e condições cirúrgicas;
fobia da agulha ou ansiedade excessiva.
Além disso, o agulhamento não deve ser feito em certas áreas do corpo. Essas incluem:
fontanela em bebês;
genitália externa;
porção anterior do pescoço;
pele aberta ou fissurada, frágil, inflamada ou infectada;
áreas afetadas por linfedema;
mamilos;
segmento de inervações uterinas (em mulheres grávidas);
umbigo;
globo ocular.
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ELETROAGULHAMENTO
CONTRAINDICAÇÕES
Dry Needling e EletroAgulhamento
Utilizaremos 4 a 6 agulhas e abordaremos os músculos:
- Eretores de espinha bilateralmente logo abaixo da linha occipital inferior.
A agulha é inserida em um ângulo de 45º sentido cranial.
- Paravertebrais na linha de T4 bilateralmente, a agulha é inserida a 45o no sentido CAUDAL.
- Opção para mais um par de agulhas é inserir no nível de C7 , com agulha 90o, incline 
medialmente, sentido pilar articular, bilateralmente.
Lembre-se de respeitar os parâmetros indicados na parte teórica deste módulo.
63
ELETROAGULHAMENTO
Capítulo 17
ALGIAS CERVICAIS INESPECÍFICAS
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
Iremos abordar o músculo Deltóide, Supraespinhoso e Infraespinhoso.
Serão utilizados 3 pares de agulhas, um para cada grupo muscular.
No deltóide colocaremos a primeira agulha nos feixes anteriores e a segunda agulha nos 
posteriores, polo positivo na agulha anterior e negativo na posterior.
No Supraespinhoso colocaremos a agulha em direção a fossa supraespinhosa, beirando a espinha 
da escápula, a primeira mais lateral e a segunda mais medialmente, polo positivo na agulha mais 
distal (caudal) e positivo na agulha proximal.
No Infraespinhoso, traçamos uma linha vertical medialmente a escápula e inserimos a primeira 
agulha logo abaixo da espinha da escápula, em direção a fossa infraespinhal. A segunda agulha, 
seguimos essa linha e inserimos a segunda agulha mais caudalmente no infraespinhoso, também 
em direção a fossa infraespinhal. Polo positivo na agulha superior e polo negativo na agulha 
inferior.
Um quarto par pode ser colocado nos músculos redondos.
Lembre-se de respeitar os parâmetros indicados na parte teórica deste módulo.
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ELETROAGULHAMENTO
ALGIAS DE OMBRO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Utilizaremos 4 agulhas (dois pares) e dois canais.
Primeiro par ficará na região tenar e hipotenar, na linha do retináculo.
A agulha utilizada é uma 0,25x25 (mais fina e mais curta).
Segundo par ficará na interlinha articular, na linha medial, e a segunda agulha ficará abaixo do 
retináculo na mesma linha da primeira agulha.
Posicionamento dos polos não irá interferir no resultado da técnica, SÓ ATENTE-SE EM 
FECHAR O PAR DE ELETRODOS CORRETAMENTEO, AGULHA CRANIAL COM AGULHA 
CAUDAL, MEDIAL COM LATERAL.
CAUTELA COM A INTENSIDADE
Lembre-se de respeitar os parâmetros indicados na parte teórica deste módulo.
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SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL
ELETROAGULHAMENTO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
Iniciamos pela localização da L1 (primeira vértebra lombar), será referência das aplicações, 
traçamos uma linha horizontal no nível de L1.
A primeira agulha será inserida lateralmente aos paravertebrais, sentido quadrado lombar, 
levemente inclinada medialmente, adentrando de 1 a 1,5cm.
A segunda agulha será inserida na mesma linha da anterior porém nos paravertebrais.
A terceira agulha será inserida nos paravertebrais do lado oposto.
A quarta agulha iremos inserir a uma distância de quatro dedos da anterior no sentido quadrado 
lombar, levemente inclinada medialmente, adentrando de 1 a 1,5cm.
As demais 4 agulhas, seguiram a mesma direção das aplicações de L1 porém a referência será L5, 
também será uma referência horizontal.
Lembre -se de respeitar os parâmetros indicados na parte teórica deste módulo.
Os eletrodos serão polos positivos na linha de L1 e polos negativos na linha de L5, as agulhas farão 
par com respectiva abaixo dela.
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ALGIAS LOMBARES
ELETROAGULHAMENTO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
67
ALGIAS DE QUADRIL
ELETROAGULHAMENTO
A primeira agulha iremos inserir próxima a crista ilíaca (no seu terço medial), no glúteo médio, o 
seu respectivo par será inserida mais inferiormente, abaixo do trocanter.
O polo positivo ficará na agulha superior e o negativo na agulha inferior.
O segundo par, a primeira agulha inserimos no trocanter, entre o par anteriormente colocado, a 
segunda agulha posteriormente na região glútea, na mesma linha da anterior.
O polo positivo ficará na agulha mais anterior e o negativo na agulha posterior, respeitando seus 
pares.
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
68
ELETROAGULHAMENTO
As agulhas serão colocadas no entorno da patela, foi utilizada agulha 0,25x25.
A primeira agulha inserimos inferiormente a patela, a segunda agulha inserimos superiormente, a 
terceira agulha medialmente logo abaixo do bordo medial e a terceira lateralmente, logo abaixo 
do bordo lateral.
Lembra-se que essa técnica será um pouco mais superficial, porém, devemos passar da barreira 
da pele para conseguirmos resultados eficazes.
As agulhas farão par seguindo o raciocínio do quadril, a inferior com a superior e a medial com a 
lateral. O polo positivo ficará na superior e na medial e o polo negativo na inferior e na lateral.
Lembre -se de respeitar os parâmetros indicados na parte teórica deste módulo.
ALGIAS ANTERIORES DE JOELHO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
69
A agulha utilizada neste técnica é a 0,25x25, vamos utilizar na angulação de 15o (bem rente a pele) 
devido a falta de tecido nesta região.Nossa referência será o maléolo lateral, a primeira agulha seguiremos a linha do quarto dedo e 
quando estiver mais próximo ao maléolo vamos aplicar a agulha na direção do mesmo, 
respeitando a angulação mencionad anteriormente.
A segunda agulha é inserido na mesma linha da agulha anterior porém posterior ao maleolo, 
respeitando ângulo e direção.
A terceira agulha será inserida póstero inferior do maléolo e a quarta agulha ântero inferior ao 
maleolo.
Os polos respeitarão seus pares, superior com superior e inferior com inferior. Os polos ficarão ao 
seu critério porém o que adotar para um par, adotará para o outro.
ELETROAGULHAMENTO
TÉCNICA DE ANALGESIA EM "SPRAIN" POR 
INVERSÃO
Dry Needling e EletroAgulhamento
Capítulo 17
André Torres
Dry Needling e
Eletroagulhamento
Formação em
@colunaexpert
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