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Tênis de Mesa
Professor Responsável
Prof. Me. Raphael Moreira de Almeida
• Bacharel em Esporte pela Escola de Educação Física e Esporte – USP;
• Mestre em Ciências – UNIFESP;
• Membro do Núcleo de Estudos em Atividade Física e Esporte para Pessoas
com Deficiência – NEAFEP da UNIFESP/BS;
• Membro do Grupo Interdisciplinas de Pesquisa em Esportes de Raquete –
GRIPER da UNICAMP;
• Treinador da Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa (2017-2020);
• Líder de Seleções Paralímpicas na Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
(2020-2022);
• Professor, Treinador e Mentor de Atletas e Treinadores.
• Contato: raphaelmoreiraef@gmail.com
mailto:raphaelmoreiraef@gmail.com
Roteiro
AULA TEÓRICO-PRÁTICA
• Histórico da modalidade
• Organização da modalidade
• Classificação esportiva paralímpica
• Características básicas do tênis de mesa
• Princípios do efeito, golpes/fundamentos principais e deslocamentos
• Proposta pedagógica
O que é o Tênis de Mesa Paralímpico?
História do Tênis de Mesa Paralímpico
Fonte: Brittain (2012); Parsons e Winckler (2012); IPPTC (2021). 
INTERNACIONAL
1951 – Esporte demonstração nos Jogos de Stoke Mandeville, contando com a
participação de apenas quatro atletas.
1952 – O tênis de mesa (TM) passa a fazer parte do programa oficial dos Jogos de Stoke
Mandeville, onde permanece até sua última edição em 1959.
1960 – O TM integra o programa dos primeiros “Jogos Paralímpicos” em Roma (Itália).
Apenas lesados medulares participavam da competição.
1976 – Nos Jogos de Toronto (Canadá), amputações e deficiências visuais foram inclusas
no programa.
1980 – Em Arnhem (Holanda), a paralisia cerebral foi inclusa nos Jogos.
1984 - Em Nova Iorque (EUA), os les autres foram inclusos no programa dos Jogos.
2000 – Em Sidney (Austrália), a deficiência intelectual passou a integrar o programa do
TM (em 1996 havia sido inclusa no programa dos Jogos).
História do Tênis de Mesa Paralímpico
Fonte: IPC (2017); IPPTC (2023); PARIS2024 (2023). 
INTERNACIONAL
1987 – Primeiro Campeonato Europeu, em Stoke Mandeville (Grã-Bretanha).
1990 – Primeiro Campeonato Mundial, em Assen (Holanda).
1995 – Primeiro Campeonato Pan-Americano, em Mar del Plata (Argentina).
Atualmente é o 3ª maior Esporte Paralímpico em número de atletas.
Possui 1051 atletas ativos registrados de 142 países na Federação
Internacional.
Com 31 eventos valendo medalha nos Jogos de Tóquio 2020, foi a 4ª
modalidade com mais medalhas em disputa.
História do Tênis de Mesa Paralímpico
História do Tênis de Mesa Paralímpico
História do Tênis de Mesa Paralímpico
NACIONAL
Década de 1970 – As primeiras competições de TM paralímpico foram promovidas pela Associação 
Nacional de Desporto para Deficientes – ANDE, destinadas a atletas com deficiências físicas.
1976 – Primeira participação brasileira em Jogos Paralímpicos, com os atletas Claudio Aravio, Valério 
Augusto, Joel do Nascimento, Gilberto Tobias e Maria Alvares.
1977 – Jogos Parapan-Americanos, realizados no Rio de Janeiro/RJ. O TM fez parte do programa.
2005 – No Parapan-Americano de Mar Del Plata, o Brasil ganhou 11 medalhas de ouro e foi o campeão 
geral. Desde então, foi o 1º colocado em todas as edições das competições continentais.
2008 – Primeira medalha paralímpica do TM brasileiro: Luiz Algacir e Welder Knaf conquistaram a 
medalha de prata por equipes na Classe 3, em Pequim.
2014 – Campeonato Mundial – primeiras medalhas conquistadas pelo país. Três medalhas de bronze 
conquistadas por Bruna Alexandre, Jennyfer Parinos, Jane Rodrigues, Aloisio Lima e Bruno Braga.
Fonte: Nakashima e Nakashima (2006); Nakashima (2012); IPTTC (2021); CBTM (2022).
História do Tênis de Mesa Paralímpico
NACIONAL
2016 – Jogos Paralímpicos Rio – quatro medalhas – três de bronze e uma de prata – e participação 
histórica. Medalhistas: Bruna Alexandre, Danielle Rauen, Jennyfer Parinos, Israel Stroh, Aloisio 
Lima, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola.
2017 – Campeonato Mundial por Equipes – título inédito da Classe 9-10 com Bruna, Danielle e 
Jennyfer.
2018 – Campeonato Mundial Individual – final individual inédita e medalha de prata na Classe 2 
para Cátia Oliveira.
2021 – Jogos Paralímpicos Tóquio – três medalhas conquistadas (duas de bronze e uma de prata) 
com Bruna, Cátia, Danielle e Jennyfer.
2022 – Campeonato Mundial Individual e Duplas (Espanha): sete medalhas conquistadas (um ouro 
e seis bronzes) com os atletas Bruna Alexandre, Cátia Oliveira, Sophia Kelmer, Marliane Santos, 
Paulo Salmin e Lucas Arabian.
Fonte: IPTTC (2023).
História do Tênis de Mesa Paralímpico
NACIONAL
História do Tênis de Mesa Paralímpico
NACIONAL
Organização da modalidade
Classificação Esportiva Paralímpica
Deficiências elegíveis para o TM paralímpico
• Déficit de força muscular: Lesões medulares (completas e incompletas, tetra ou paraplegia ou
paraparesia), distrofia muscular, síndrome pós-pólio e espinha bífida.
• Deficiência de membro: Amputação traumática, doença (por exemplo, amputação por conta
de um câncer ósseo) ou má-formação congênita.
• Diferença de comprimento entre os membros inferiores: Má-formação congênita e distúrbios
traumáticos ou congênitos de crescimento do membro.
• Baixa estatura: Acondroplasia, disfunção do hormônio do crescimento e osteogênese
imperfeita.
• Hipertonia: Paralisia cerebral, lesão cerebral traumática ou acidente vascular encefálico.
Fonte: Almeida (2020) adaptado de de Classification Rules for ITTF Para Table Tennis 
(IPTTC, 2018, p. 48-49).
Classificação Esportiva Paralímpica
Deficiências elegíveis para o TM paralímpico
• Ataxia: Paralisia cerebral, lesão cerebral traumática, acidente vascular encefálico e esclerose
múltipla.
• Atetose: Paralisia cerebral, lesão cerebral traumática ou acidente vascular encefálico.
• Déficit de amplitude de movimento articular passivo: Artro gripose, contratura resultante de
imobilização permanente da articulação ou trauma afetando a articulação.
• Critérios Mínimos de Elegibilidade – CME: além de ter pelo menos um destes tipos de
deficiências, o atleta precisa atender aos CME da modalidade, que podem ser encontrados no
Manual de Classificação da International Table Tennis Federation (p. 50-54).
Fonte: Almeida (2020) adaptado de de Classification Rules for ITTF Para Table Tennis 
(IPTTC, 2018, p. 48-49).
Classificação Esportiva Paralímpica
Deficiências elegíveis para o TM paralímpico
• Deficiências intelectuais (DI): Classificação feita pela Confederação Brasileira
de Desportos para Deficientes Intelectuais – CBDI no país. Internacionalmente,
pela World Intellectual Impairment Sport – VIRTUS e ITTF.
• Elegibilidade para DI: QI < 75; limitações significantes no comportamento
adaptativo; deficiência presente antes dos 22 anos.
• A classificação esportiva é realizada sempre na primeira competição (no caso
dos atletas Dis, o processo precisa acontecer antes) que o atleta for disputar.
• Nacional e Internacional.
Fonte: Almeida (2020); Classification Rules for ITTF Para Table Tennis (IPTTC, 2018); 
VIRTUS (2022).
Classificação Esportiva Paralímpica
Classes do TM Paralímpico
O TM paralímpico é dividido em 11 classes, sendo essas:
• Classes 1 a 5 – atletas usuários de cadeiras de rodas (UCR);
• Classes 6 a 10 – atletas andantes;
• Classe 11 – atletas com deficiência intelectual.
Quanto menor o número da classe, maiores as limitações do atleta.
Cada classe, possui limitações e engloba tipos de deficiências específicas.
Fonte: Almeida (2020); Classification Rules for ITTF Para Table Tennis (IPTTC, 2018).
Classificação Esportiva Paralímpica
Classes do TM Paralímpico
Fonte: Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo) baseado em IPTTC (2018).
Classe Limitações Tipos de deficiências
Classe 1 Ausência de equilíbrio sentado com severa redução de função no
braço de jogo.
Lesão medular (LM) em C5 ou mais alta; 
poliomielite; paralisia cerebral – PC.
Classe 2 Ausência de equilíbrio sentado com redução de função no braço
de jogo.
LM de C6-C7; poliomielite; PC.
Classe 3 Ausênciade equilíbrio ou equilíbrio mínimo sentado, braços 
normais, ainda que a mão de jogo possa apresentar pequenas 
perdas motoras, que, todavia não comprometem as habilidades 
do TM.
LM de C8-T8 inclusa; poliomielite; PC.
Classe 4 Equilíbrio sentado não é o ideal por conta da ancoragem mínima
da pelve.
LM de T8-L2 inclusa; poliomielite ou 
condições ortopédicas similares; PC.
Classe 5
Função boa ou normal dos músculos do tronco.
LM de L1-S2 inclusa; atender aos 
critérios mínimos de elegibilidade 
(CME).
Classificação Esportiva Paralímpica
Classes do TM Paralímpico
Fonte: Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo) baseado em IPTTC (2018).
Classe Limitações Tipos de deficiências
Classe 6
Limitações severas de pernas e braços.
PC; amputação; artrogripose; dismelia; distrofia
muscular ou outras deficiências neuromusculares;
LM incompleta; jogador que jogue com a raquete na
boca, baixa estatura.
Classe 7 Limitações muito severas nas pernas (equilíbrio estático e dinâmico mínimos); limitações
severas do braço de jogo; PC, hemiplégico moderado ou diplégico com braço de jogo
incluso; PC, hemiplégico severo ou diplégico com bom braço de jogo; combinação de
limitações de braços e pernas menos severas que os da classe 6.
PC; amputação; artrogripose; dismelia; LM
incompleta; desarticulação de quadril, baixa
estatura.
Classe 8 Limitação moderada nas pernas; limitação moderada no braço de jogo (considerando que
o controle do cotovelo e ombro são importantes); PC, hemiplégico moderado ou diplégico
com bom braço de jogo.
PC; poliomielite; LM incompleta; artrogripose;
limitação da amplitude de movimento passivo
(AMP); rigidez de articulações; luxação de quadril
com encurtamento visível, baixa estatura.
Classe 9 Limitação leve nas pernas e no braço de jogo; limitação severa no braço livre; PC leve com
monoplegia ou hemiparesia.
PC; amputação; limitação da amplitude de
movimento; lesão do plexo braquial; rigidez de
articulações, baixa estatura.
Classe 10
O atleta precisa preencher pelo menos um dos critérios mínimos de elegibilidade (CME*).
PC; amputação; tornozelo rígido; punho rígido com
empunhadura funcional; dismelia; baixa estatura.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Fonte: Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo). Créditos da imagem: Shutterstock.com.
Empunhaduras
Caneta (pen holder) – japonesa, chinesa e classineta.
Clássica (shakehand).
A maior parte dos atletas atualmente utiliza a empunhadura clássica.
Lados : forehand (lado dominante) e backhand (lado não-dominante).
Características Básicas do Tênis de Mesa
Empunhaduras
Características Básicas do Tênis de Mesa
Materiais - Mesa e rede
Fonte: ITTF (2021). Créditos da imagem: Begoon/Wikimedia.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Materiais - Bola
Fonte: ITTF (2021). Créditos da imagem: Wikimedia.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Materiais - Raquetes
Raquete para a empunhadura clássica. Raquete para a empunhadura caneta
chinesa ou classineta.
Raquete para a empunhadura caneta
japonesa.
Fonte: ITTF (2021). Créditos da imagem: Wikimedia.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Materiais - Borrachas
Créditos da imagem: Sportskhel.com.
Lisas. Pino longo sem esponja. Pino longo com esponja. Pino curto.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Adaptações – Faixas, cotoveleiras e cadeira de rodas
Créditos das imagens: Gael Marziou.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Adaptações – Órteses, próteses e muletas
Créditos das imagens: Gael Marziou.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Adaptações – Tênis com salto e extensor do cabo da raquete
Créditos das imagens: Gael Marziou.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Objetivo e lógica do jogo, pontuação e formas de disputa
O objetivo do jogo de TM é marcar pontos, passando a bola para o outro lado da rede sem que o
adversário consiga devolver.
As partidas são disputadas individualmente ou em duplas em melhor sets ímpares (3, 5 e 7 sets são
os mais comuns) de 11 pontos, com saques alternados a cada 2 pontos e o vencedor é aquele que
ganhar 3 sets primeiro (no caso de uma partida de 5 sets).
Quando o set ficar empatado em 10x10, os saques passam a ser alternados a cada ponto e vencerá
o set quem conseguir abrir uma diferença de dois pontos.
Fonte: Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo); Belli e Galatti (2021); ITTF (2021).
Características Básicas do Tênis de Mesa
Principais regras - Saque
• Linha de fundo e quique no próprio lado;
• Bola na palma da mão aberta;
• Lançar 16 cm e tocar na descendente;
• Não obstruir (“esconder”);
• Jogos individuais – pode ser direcionado
para qualquer lugar.
• Duplas – apenas cruzado (direita);
• Saques alternados a cada dois pontos
(exceção 10x10).
Fonte: ITTF (2021). Créditos da imagem: Marco Ciccolella/Shutterstock.com. 
Características Básicas do Tênis de Mesa
Principais regras – Recepção, rebatidas, toques na bola e bolas na rede
• Recepção e rebatidas – apenas após o 
quique na mesa;
• Bolas na rede – no saque, repeti-lo; 
durante o ponto, segue o jogo.
• Toque na bola – é permitido apenas com 
a borracha. Exceções e proibições.
Fonte: ITTF (2021). Créditos da imagem: Gael Marziou, Jogos Rio 2016. 
Características Básicas do Tênis de Mesa
Adaptações à regra – Andantes e DIs
• Regras idênticas ao convencional.
• Exceção – saque para atletas que não consigam
lançar a bola da maneira que a regra exige.
Exemplo: amputações e má formações.
Fonte: ITTF (2021); Créditos: CHEN WS/Shutterstock.com.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Adaptações à regra – UCR
• Algumas adaptações nas classes 1 a 5.
• Saques – não pode parar no lado do adversário,
sair pelas laterais ou voltar em direção à rede.
• Jogos de duplas – o mesmo atleta pode rebater
quantas vezes consecutivas forem necessárias; a
roda da CR não pode invadir o lado do parceiro
da dupla.
Fonte: ITTF (2021); Créditos da imagem: Gael Marziou, Jogos Rio 2016.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Princípios do efeito
Segundo Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo, p.15)
“Um dos principais elementos do TM é o efeito. Este
pode ser gerado em diversas formas de rebatida, de
acordo com o ângulo da raquete, ponto de contato,
velocidade do movimento e tipo de borracha”.
Fonte: Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo). Créditos da imagem: Daniel Zappe/CBTM.
Características Básicas do Tênis de Mesa
Princípios do efeito
Fonte: Da Costa et al. (2013).
Características Básicas do Tênis de Mesa
Princípios do efeito
Fonte: Da Costa et al. (2013).
Características Básicas do Tênis de Mesa
Princípios do efeito
Características Básicas do Tênis de Mesa
Golpes/fundamentos
Golpes Conceitos
Serviço ou saque Realizado para iniciar o rali.
Batida Golpe ofensivo para atacar bolas sem efeito.
Bloqueio Golpe defensivo para neutralizar/devolver o efeito ou velocidade.
Drive Golpe ofensivo para acelerar e gerar efeito por cima em bolas sem 
efeito ou com efeito por cima.
Topspin Golpe ofensivo para acelerar e gerar efeito por cima em bolas sem 
efeito ou com efeito por baixo.
Tsusuki ou cozinhada Golpe realizado para imprimir efeito por baixo. Preparação.
Smash Golpe ofensivo realizado em bolas altas na tentativa de finalizar a 
jogada.
Balão Golpe realizado para a bola pingar bem próxima a rede e sair para 
a lateral e/ou voltar (mais utilizado no paralímpico).
Fonte: Adaptado de Strapasson, Lopes e Almeida (no prelo).
Características Básicas do Tênis de Mesa
Golpes/fundamentos
Características Básicas do Tênis de Mesa
Deslocamentos
Fonte: Adaptado de Malagoli, Lobietti e Merni (2007) e Belli & Galatti (2021).
Deslocamentos
Um passo
Passos curtos e médios Deslocamento lateral
Deslizamento
Pivô
Cruzado
Características Básicas do Tênis de Mesa
Deslocamentos - UCR
Classes 1 e 2 – deslocamentos para frente
e para trás ou cadeira travada.
Classes 3 a 5 – mais deslocamentos
possíveis, principalmente os diagonais.
Importante para todas as classes –
trabalhar todos os deslocamentos
possíveis aos atletas,além da
coordenação entre tocar a cadeira e
rebater a bola.
Crédito da imagem: Gael Marziou.
Proposta pedagógica
Organização de conteúdos baseados em três referenciais: tático-técnicos, socioeducativos e 
histórico-culturais
• O ensino do esporte precisa ir além da aquisição de habilidades motoras. É necessário inserir os alunos
na cultura esportiva para que este esteja inserido no âmbito esportivo no decorrer de sua vida.
• Para tal, os conteúdos proposto devem ir além da prática motora, mas também ensinar questões
históricas e culturais da modalidade, assim como valores educacionais.
• Três referenciais da Pedagogia do Esporte: o tático-técnico (questões motoras, físicas, fundamentos e
sistemas de cada modalidade), socioeducativo (valores e modos de comportamento) e histórico-
culturais (regras, histórias sobre o esporte e as modalidades esportivas).
Fonte: Machado, Galatti e Paes (2015); Belli e Galatti (2021).
Proposta pedagógica
Organização de conteúdos baseados em três referenciais: tático-técnicos, socioeducativos e 
histórico-culturais
Tático: elementos táticos – velocidade de bola, posicionamento de bola, efeito e altura da bola.
Técnico: empunhadura, golpes/fundamentos, posição-base e deslocamentos.
Socioeducativos: promover a discussão de princípios, valores e modos de comportamento, propor
troca de papéis (colocar-se no lugar do outro), relações intrapessoais e interpessoais, participação,
inclusão, diversificação, coeducação e autonomia, relação entre o esporte e a vida em comunidade.
Histórico-culturais: história, evolução, regras e contexto das suas alterações, principais
competições, personalidades.
Fonte: Machado, Galatti e Paes (2015); Belli e Galatti (2021).
Proposta pedagógica
Cenário
• Para ajudá-los na futura organização de conteúdos para ensino do TM paralímpico,
trabalharemos com um cenário hipotético, que é o seguinte:
• Organização de conteúdos para 1 ano letivo (2 semestres) de uma turma do 8º ano (13 anos)
com alunos com deficiências físicas e motoras. Duas horas aula por semana.
• Caso sua turma tenha alunos mais novos ou mais velhos, será necessário respeitar o
desenvolvimento motor esperado para cada faixa etária na definição dos conteúdos.
Proposta pedagógica
Conteúdos de iniciação ao TM Paralímpico – 1º semestre
Fonte: Elaborado pelo autor baseado em Yasuda, Almeida, Abrão e Belli (2022).
Proposta pedagógica
Conteúdos de iniciação ao TM Paralímpico – 2º semestre
Fonte: Elaborado pelo autor baseado em Yasuda, Almeida, Abrão e Belli (2022).
Proposta pedagógica
Agora vamos para a prática!
• Vocês irão se separar em grupos de 3 ou 4 alunos.
• Atividade: Montar um plano de aula (1 hora de duração) para o 1º ou 2º semestre, de acordo com os
conteúdos propostos nos quadros anteriores. Os planos de aula deverão conter: objetivos dos três
referenciais (tático-técnico, socioeducativo e histórico-cultural), parte inicial, principal e final, com
duração aproximada de cada atividade sugerida (exemplo na apostila).
• Em nossa apostila, temos quadros de atividades sugeridas para os três referenciais: tático-técnico,
socioeducativo e histórico-cultural. Vocês podem utilizá-las, mas também estão livres para sugerir
novas atividades.
• Ao final, dois grupos serão escolhidos para aplicarem uma de suas aulas à turma inteira. Após a aula,
o professor responsável irá dar feedbacks sobres os planos de aula.
ALMEIDA, Raphael Moreira. Análise das variáveis temporais de jogo nas classes do tênis de mesa paralímpico: um estudo exploratório. 72f. 2020. 
Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, Santos, 2020.
BELLI, Taisa; GALATTI, Larrissa, R. Desenvolvimento de Treinadores de Tênis de Mesa: Iniciação Esportiva. Universidade do Tênis de Mesa –
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Biblioteca/Unicamp, Campinas, 2021.
BRITTAIN, Ian. Chapter 1: The Birth of a Worldwide Mega-Event. In: BRITTAIN, Ian. From Stoke Mandeville to Strattford: A History of th Summer 
Paralympic Games.Champaign, Illinois: Commom Ground Publishing, 2012. cap. 1, p. 1-48.
CBTM – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS DE MESA. Guia do Tênis de Mesa. 2022. Disponível em: https://static.blocks-
cms.com/cbtm/upload/download/b3be28f0f3824be48710bc3b5ce7aba5.pdf. Acesso em: 24 Jan 2023.
COSTA, D. G. et al. Ténis de mesa vai à escola. Porto: Porto Editora, 2013. 
IPTTC – PARA TABLE TENNIS COMMITTE. Classification Rules for ITTF Para Table Tennis. 2018. Disponível em:
https://www.ipttc.org/classification/Rules/ITTF-PTT%20Classification%20Rules%202018.pdf. Acesso em: 16 Abr. 2020.
IPTTC – PARA TABLE TENNIS COMMITTE. Rating. 2023. Disponível em: https://www.ipttc.org/rating/. Acesso em: 23 Jan 2023.
IPTTC – PARA TABLE TENNIS COMMITTE. Countries. 2023. Disponível em: http://stats.ipttc.org/countries. Acesso em: 23 Jan 2023.
IPTTC – PARA TABLE TENNIS COMMITTE. Tournaments. 2023. Disponível em: http://stats.ipttc.org/tournaments. Acesso em: 23 Jan 2023.
ITTF – INTERNATIONAL TABLE TENNIS FEDERATION. Handbook 2021. Disponível em: https://documents.ittf.sport/sites/default/files/public/2021-
08/2021ITTFHandbook_v2_clean_version_1.pdf. Acesso em: 01 Nov. 2021.
MACHADO, Gisele Viola; GALATTI, Larissa Rafaela; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte e projetos sociais: interlocuções sobre a prática 
pedagógica. Movimento (ESEFID/UFRGS), v. 21, n. 2, p. 405-418, 2015.
Referências Bibliográficas
https://static.blocks-cms.com/cbtm/upload/download/b3be28f0f3824be48710bc3b5ce7aba5.pdf
https://static.blocks-cms.com/cbtm/upload/download/b3be28f0f3824be48710bc3b5ce7aba5.pdf
http://stats.ipttc.org/countries
http://stats.ipttc.org/tournaments
https://documents.ittf.sport/sites/default/files/public/2021-08/2021ITTFHandbook_v2_clean_version_1.pdf
https://documents.ittf.sport/sites/default/files/public/2021-08/2021ITTFHandbook_v2_clean_version_1.pdf
MALAGOLI LAZONI, I.; LOBIETTI, R.; MERNI, F. Footwork techniques used in table tennis: a qualitative analysis. In: Proceedings of the 10th ITTF 
Sports Science Congress, Zagreb. 2007. p. 401-408.
NAKASHIMA, Celso. Tênis de Mesa. In: DE MELLO, MarcoTúlio ; WINCKLER, Ciro. Esporte Paralímpico. Atheneu, 2012. cap. 21, p. 187-196.
NAKASHIMA, C. T.; NAKASHIMA, A. H. S. Tênis de Mesa: Manual de Orientação para Professores de Educação Física. Comitê Paraolímpico Brasileiro, 
Brasília, 2006.
PARSONS, Andrew; WINCKLER, Ciro. Esporte e a Pessoa com Deficiência – Contexto Histórico. In: DE MELLO, Marco Túlio; WINCKLER, Ciro. Esporte 
Paralímpico. Atheneu, 2012. cap. 1, p. 3-14.
PARIS2024. Para table tennis. 2023. Disponível em: https://www.paris2024.org/en/sport/para-table-
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STRAPASSON, Aline Miranda; LOPES, Marta Cristina; ALMEIDA, Raphael Moreira. Pedagogia dos esportes de raquete paralímpicos. In: Pedagogia do 
paradesporto. WINCKLER, Ciro. No prelo.
VIRTUS – World Intellectual Impairment Sport. Athlete Eligibility and Classification. 2022. Disponível em: https://www.virtus.sport/applying-for-
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YASUDA, Lincon; ALMEIDA, Raphael Moreira; ABRÃO, Sandro; BELLI, Taisa. Cadernos dos Treinadores de Tênis de Mesa: Iniciação Esportiva. 
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. 2022. Disponível em: https://unitm.cbtm.org.br/e/34923-cadernos-dos-treinadores-de-tenis-de-mesa-
iniciacao-esportiva. Acesso em: 24 Jan 2023.
Referências Bibliográficas
https://www.paris2024.org/en/sport/para-table-tennis/
https://unitm.cbtm.org.br/e/34923-cadernos-dos-treinadores-de-tenis-de-mesa-iniciacao-esportiva
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GOVERNADOR
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PROFESSOR
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