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TÊNIS DE MESA ADAPTADO Daiana Ferreira dos Santos1 Fabiana Nunes2 Gabriel Dalzotto3 Vitor Amaral4 Licelli A. Cardoso – Tutor Externo5 CentroUniversitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Educação Física BEF (0075) – Prática Interdisciplinar VI 23/04/20 Resumo O tênis de mesa, conhecido como ping-pong como recreação, é considerado um dos esportes mais populares do mundo, tratando-se de número de jogadores. Exige muito esforço físico e mental para a realização desse esporte, principalmente aos cadeirantes, pois suas limitações físicas são maiores. Também será comentado sobre o surgimento do tênis de mesa tradicional e consequentemente o adaptado. Serão abordadas as regras aplicadas nesta atividade, os benefícios deste esporte e ainda assim as lesões que esse esporte pode causar aos atletas. Por ser uma atividade que proporciona vários benefícios à saúde e ao mesmo tempo causar lesões aos atletas, então iniciou o estudo desse tema, através de embasamento teórico de sites, artigos e livros, com o objetivo de incentivar os cadeirantes a praticar essa atividade, integrá-los à sociedade. A metodologia deste trabalho é um paper de artigo científico. Com o estudo, percebeu-se que os benefícios são muitos maiores em praticar o esporte do que não praticar em caso de possíveis lesões acontecerem. Palavras-chave: Tênis de mesa adaptado. Benefícios. Movimentos. 1INTRODUÇÃO O tênis de mesa é um esporte com o tipo de bola mais rápido do mundo e a raquete que mais produz rotação na bola. É considerado um jogo que necessita de muito esforço mental, pois para vencer, o jogador precisa elaborar muitas estratégias e por isso proporciona tantos benefícios para o nosso corpo, como bem-estar físico, principalmente aos cadeirantes que praticam esse esporte, e diversas outras vantagens que serão tratados neste trabalho. Existem alguns malefícios ao praticar essa modalidade que seriam possíveis lesões, na qual serão abordadas no decorrer do trabalho. ________________________ 1Cursando Graduação de Educação Física. E-mail: dayferreira2503@gmail.com 2Cursando Graduação de Educação Física. E-mail: fabi.nunesss01@gmail.com 3Cursando Graduação de Educação Física. E-mail: grabrieldalzotto1@gmail.com 4Cursando Graduação de Educação Física. E-mail: amaral.vitor27@gmail.com 5Professor Tutor. Mestre ... E-mail: licelli.cardoso@uniasselvi.edu.br mailto:dayferreira2503@gmail.com mailto:fabi.nunesss01@gmail.com mailto:grabrieldalzotto1@gmail.com 2 Este trabalho tem como principal objetivo incentivar os cadeirantes a praticar esse esporte, demonstrar as regras do tênis de mesa para cadeirantes e verificar os benefícios para a saúde do atleta ou desvantagens, que seriam as possíveis lesões, ao praticar esse esporte. Os temas abordados serão a origem do esporte tanto do tradicional quanto do adaptado, os benefícios de sua prática, as regras, o desenvolvimento e as lesões mais comuns para quem pratica essa modalidade. Ainda assim, será comentado o método de elaboração do trabalho com o embasamento teórico. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo será abordada a fundamentação teórica do estudo, serão explanados a respeito da origem do tênis de mesa, regras da modalidade, benefícios e possíveis lesões que os jogadores podem vir a ter. 2.1 ORIGEM DO TENIS DE MESA E DO TENIS DE MESA ADAPTADO De acordo com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (2020), o tênis de mesa iniciou na Inglaterra durante a segunda metade do Século XIX, teve sua origem a partir do jogo medieval de tênis, que costumava ser jogado tanto ao ar livre quanto em espaços fechados. Já no Brasil, começaram a implantá-lo em São Paulo, em meados de 1905 por turistas ingleses. O nome deveria ser ping-pong, o mesmo utilizado em Londres, derivado do barulho que a bolinha fazia ao bater na mesa (DESTRO,2010). Destro (2010) complementa que com a criação de ligas e associações nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, pode-se dizer que as atividades organizadas do tênis de mesa tiveram início em 1912, pois, até então, o esporte era praticado em casas particulares e clubes. No Brasil, o tênis de mesa é gerenciado em nível nacional pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, fundada em 1979, e regionalmente pelas federações estaduais. Conforme consta no manual do tênis de mesa Paraolímpico escrito por Nakashima (2006), as primeiras competições regionais e nacionais de tênis de mesa para portadores de deficiência física foram promovidas na década de 70 pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes, fundada em 1975. De acordo com Araújo (2011), no Brasil, o tênis de mesa adaptado teve iniciativa de dois brasileiros que em 1950 procuraram por serviços de reabilitação nos EUA, após terem adquirido lesão medular em razão de acidentes. Em seus programas de reabilitação, ambos conheceram e praticaram esportes adaptados, retornaram ao Brasil e fundaram associações de esporte adaptado onde inicialmente era praticado o Basquete em Cadeira de Rodas. Diversas são as modalidades esportivas que podem ser praticadas no mundo todo, por pessoas com ou sem deficiência. A seguir será explanado sobre o tênis de mesa, foco desse trabalho em questão. 2.2 TENIS DE MESA E TENIS DE MESA ADAPTADO 3 O tênis de mesa, conhecido popularmente como “ping-pong” é uma das modalidades esportivas mais praticadas no mundo. Cerca de 150 associações são filiadas à International Table Tennis Federation, citando como exemplo a antiga URSS, com mais de 1 milhão de jogadores, e a China, com mais de 10 milhões de praticantes (UZORINAC, 2001). Alguns autores fazem uma grande distinção entre tênis de mesa e pingue pongue. Enquanto o tênis de mesa refere-se à modalidade oficial, reconhecida mundialmente, o ping pong assume um caráter mais recreativo. Kurdoglian (2019), enfatiza que tênis de mesa não é pingue-pongue. Pingue-pongue é outra coisa. Outro desporto. Desporto simples, desporto desprovido de importância técnica. Independente de como é chamado esse jogo, dificilmente vamos encontrar alguém que nunca tenha praticado ao menos uma vez, mesmo que seja de forma recreativa. É considerado um jogo que prende a atenção dos jogadores e dos expectadores, pois é necessário ser ágil e preciso para rebater uma bolinha de tênis de mesa. No conjunto de esportes adaptados enquadra-se o tênis de mesa também adaptado, sendo que seu desenvolvimento e regra são baseados no tênis de mesa tradicional. Os jogadores do tênis de mesa tanto do adaptado quanto do tradicional podem ser do sexo masculino ou feminino. A deficiência para o adaptado pode ser paralisia cerebral, amputados ou deficiência motoras nas categorias cadeirantes ou andantes. Para os deficientes mentais há uma classe específica (DESTRO, 2010). 2.2.1 CLASSES PARA A PRÁTICA DO TENIS DE MESA Para a prática do tênis de mesa, faz-se necessário dividir em 11 diferentes classes chamadas de classificação funcional, onde os jogadores de cada classe competem entre si, conforme menciona Destro (2010). Essa divisão é de acordo com o grau de deficiência de cada um, de modo que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do jogador. A partir da avaliação do alcance de movimentos de cada jogador que é realizada a classificação, Destro (2010), cita algumas como a força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. São realizados exames de quociente intelectual (QI) e quociente social do atleta, para analisar a capacidade mental de cada jogador. Esses testes e exames são realizados por uma equipe de classificadores credenciados, onde verificarão se o jogador é elegível para alguma das classes ou não. As classes 1, 2, 3, 4 e 5 são compostas por atletas cadeirantes, e as classes6, 7, 8, 9 e 10 por atletas andantes e a classe 11 é exclusiva para deficientes mentais, como mencionado anteriormente. Podendo ainda um jogador andante, desde que se enquadre nos parâmetros das respectivas classes de 1 a 5, competir em cadeira de rodas, caso deseje ou necessite (DESTRO, 2010). 2.2.1.1 Classes Para A Prática Do Tênis De Mesa Para Cadeirantes 4 Segue as classes para cadeirantes praticarem o tênis de mesa, conforme manual escrito por Nakashima (2006). ● Classe I (Tetraplégico): atleta com grave redução da atividade no braço que joga, afetando a ação de agarrar, a flexão do pulso e a extensão do cotovelo. O músculo tríceps não é funcional. ● Classe II (Tetraplégico): atleta com redução da atividade no braço que joga, afetando a ação de agarrar e a função da mão (músculos do pulso). O músculo tríceps é funcional. ● Classe III (Paraplégico): atleta com insuficiente equilíbrio quando sentado ereto numa cadeira de rodas sem suporte de um encosto; músculos abdominais e das costas não são funcionais para controlar a parte superior do tronco e fixar a posição lombar. ● Classe IV (Paraplégico): atleta com suficiente equilíbrio quando sentado ereto; sem movimento deliberado no tronco nos planos sagital e frontal devido à falta dos músculos funcionais do quadril e da coxa. ● Classe V (Paraplégico): atleta com bom equilíbrio quando sentado ereto e com a musculatura do tronco e abdome funcionais; amputação em uma das pernas com capacidade funcional de caminhar. 2.2.2 REGRAS DO TENIS DE MESA Em relação à quantidade de pessoas para jogar, podem ser de forma individual, com duas pessoas ou por equipes. As partidas são disputadas em melhor de cinco sets, que é conquistado quando um dos jogadores atinge 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, o primeiro que abrir dois pontos de vantagem vence. 2.2.2.1 Regras Para Cadeirantes De acordo com o Manual escrito por Nakashima (2006), o jogo torna-se mais fácil caso possua materiais e equipamentos adequados, condições climáticas, entre outros fatores que favorecerão o jogo em geral. Nakashima (2006) ainda descrevem os equipamentos necessários para a prática do tênis de mesa independente se for para adaptado ou não, segue: ● Mesa: retangular de madeira com 2,74 m de comprimento, 1,525 m de largura e 0,76 m de altura. ● Rede: de tecido ou similar com 15,25 cm de altura e 1,83 m de comprimento. ● Bola: esférica, de celulóide ou similar com 40 mm de diâmetro. ● Raquete: de madeira (85% no mínimo), de qualquer formato e tamanho. ● Borracha: cobertura ou revestimento da raquete. ● Material adaptado quando necessário ● Faixa ou bandagem para fixar a mão que joga com a raquete. ● Extensor (aumento) do cabo da raquete. 5 ● Tênis com salto. ● Almofadas (assento) mais altas. ● Rodas com raio maior ou menor. ● Muletas e próteses 2.2.3 TIPOS DE EMPUNHADURAS São dois os tipos de empunhaduras necessários para a prática do tênis de mesa, conforme consta no manual escrito por Nakashima (2006): 2.2.3.1 Estilo Caneta Segura-se a raquete como se fosse uma caneta, ou seja, a falanginha e a falangedo dedo indicador, assim como a falange do polegar, assentam sobre a mesma face da raquete (a que está revestida de borracha), enquanto a falangeta do dedo médio fica repousada na outra face junta ou separada dos dois dedos restantes. Também conhecido como estilo pen holder. As variações nessa empunhadura são: chinesa, japonesa e classineta. 2.2.3.2 Estilo Clássico Segura-se a raquete como se fosse cumprimentar alguém, deixando o dedo polegar e o indicador paralelos, cada um em um lado da raquete, em contato com ela, enquanto o restante dos dedos envolve o cabo da raquete com firmeza. Também chamado de estilo shakehand. 2.2.4 POSIÇÃO FUNDAMENTAL Segue a posição fundamental para cadeirantes praticarem o tênis de mesa, conforme consta no manual escrito por Nakashima (2006). A posição da cadeira deve ser de frente para a mesa, com as rodas perpendiculares à linha de fundo da mesma. O corpo ligeiramente inclinado para a frente (classe IV e V) ou com o tronco apoiado no encosto da cadeira (classe I, II, III), preparado para uma ação, e não numa posição de repouso. O jogador deverá posicionar-se a mais ou menos um antebraço da mesa, sem encostar a barriga. A perna do lado do braço que joga deve alinhar-se com a linha central da mesa. O braço que será usado para jogar deve estar flexionado e o outro apoiado na roda para um rápido movimento, se necessário. A raquete deve estar sempre ao nível da mesa. Os olhos devem estar fixos e com concentração na bola. 2.2.5 SAQUE 6 O saque, conforme consta no manual escrito por Nakashima (2006), deve ultrapassar a linha de fundo da mesa oponente. Saques que saem pela linha lateral da mesa adversária são repetidos. Para as partidas de duplas, o jogador pode rebater a bola duas ou mais vezes consecutivas desde que a roda da cadeira não ultrapasse a linha central imaginária da mesa. Nakashima (2006), frisa também que o saque tem como objetivo colocar bolinha em jogo. A bolinha é posta na palma da mão livre, que deve estar aberta e na horizontal, com os dedos unidos e o polegar afastado. Há casos em que, conforme a deficiência do jogador, a bolinha pode ser assentada e depois projetada com a mesma mão que joga. A mão deve estar acima do nível da superfície de jogo, no momento do saque, mas fora da mesa e atrás da linha de fundo ou no seu prolongamento imaginário. Complementa ainda que depois de ter atingido o pico máximo de sua trajetória, a bolinha volta a descer (descendente) e é nesse instante que o jogador deve batê-la de maneira que ela toque primeiro em seu próprio campo e depois no do adversário, após ter passado por cima da rede ou tê-la contornado. 2.3 OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DESSE ESPORTE Com relação às capacidades físicas dos deficientes que praticam esportes, Silva, Oliveira e Conceição (2005) citam principalmente ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas e de resistência física. Complementam enfatizando os benefícios do treinamento de atletas com lesão medular: melhora do consumo de oxigênio (VO2max.), redução do risco de doenças cardiovasculares e de infecções respiratórias, diminuição na incidência de complicações médicas (infecções urinárias, escaras e infecções renais), redução de hospitalizações, aumento da expectativa de vida. Verifica-se ganhos como a melhora da autoestima, integração social e redução da agressividade, em relação às capacidades psíquicas, observados por Souza (1994). Bezerra e Damatto (2015), citam em seu artigo alguns benefícios no desenvolvimento motor dos jogadores de tênis de mesa, sendo eles: percepção, equilíbrio, lateralidade, imagem do corpo, auto-imagem, associação visual motora, coordenação motora grossa, coordenação motora fina, movimentação de locomoção, movimentos uniformes, orientação espacial, senso direcional, coordenação entre mãos e olhos, coordenação entre olhos e pés, mira ocular, sinestesia, habilidade de percepção motora, explosão do movimento e educação do movimento, além do reconhecimento das direções em relação a direita e esquerda, dentro e fora, para cima e para baixo, a projeção da pessoa no espaço e avaliação das distancias entre objetos. Bezerra e Damatto (2015), acrescentam ainda que de acordo com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, os benefícios possam ser maiores e a aprendizagem é facilitada se a prática do tênis de mesa for iniciada desde a infância ou pré-adolescência. 2.4 LESÕES MAIS COMUNS NOS PRATICANTES DO TENIS DE MESA 7 A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa cita que alémde exigir bastante concentração do jogador o tênis de mesa é um esporte que necessita de uma grande e constante movimentação como, rotação, flexão entre outras. Portanto, exige adaptação de equilíbrio e de estruturas corporais devido as constantes alterações do centro de gravidade durante um treinamento ou jogo (BEZERRA E DAMATTO, 2015). Bezerra e Damatto (2015), citam em seu artigo de acordo com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, que por essas constantes mudanças de postura durante o jogo, requer uma compensação nas forças motoras que se opõe a gravidade para restaurar um constante ponto de equilíbrio. Pelas constantes mudanças posturais o tênis de mesa pode proporcionar várias lesões como, encurtamentos nos ossos, desvios de postura, encurtamento da cadeia posterior, evidenciado por pés planos, hiperextenção de joelhos, encurtamento de ísquios e desnível da cintura escapular. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Este paper tem a metodologia de um artigo científico. Para abordar o tema em questão foi necessário se embasar em fundamentações teóricas de sites, manuais e artigos, com objetivo de fazer um estudo mais aprofundado no assunto. O embasamento foram em sites da Confederação Brasileira do Tênis de mesa, manual do tênis de mesa paraolímpico e alguns artigos e livros. Dessa forma, para a fundamentação do estudo abordado nesse trabalho foi embasado em livros, artigos, manuais dos anos 2020, 2011, 2010, 2006, 2005, 2001, 1994. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES No decorrer do trabalho foi visto que para praticar o tênis de mesa o jogador necessita de um grau elevado de concentração, como raciocínio logico, intuitivo e criativo, pois é considerado o segundo esporte do mundo que mais faz uso das faculdades cerebrais. Além do esforço mental, o jogador necessita de um grande esforço físico, ou seja, precisa ser veloz, ágil, ter um bom preparo físico, conseguir controlar sua força, ter uma decisão precisa, noção de espaço, entre outras habilidades para ser um bom jogador. A prática desse esporte é muito importante para o desenvolvimento motor do jogador, pois para atingir a bolinha precisa de um movimento rápido e preciso, deslocando-se para alcançar a bolinha. Os movimentos mais utilizados são flexão, rotação, extensão, entre outros movimentos que exige equilíbrio, e posturas corporais. Por esse motivo pode ocorrer lesões pelo desvio de postura. Importante então salientar que o jogador precisa estar consciente das possíveis lesões que podem causar, pois são vários membros do corpo envolvidos e cada movimento do corpo deve ser praticado da maneira certa para evitar futuros problemas. Além disso, o atleta precisa conhecer seu corpo, pois qualquer dor que não for normal é indicado ir ao médico para evitar problemas mais graves. Outro ponto positivo em relação à prática desse esporte é o baixo custo em relação a outros esportes. Traz vários benefícios à saúde principalmente aos cadeirantes e se praticado 8 desde a sua infância os benefícios são ainda maiores. Vale ressaltar que esse esporte deve ser praticado em um local adequado, com materiais e equipamentos necessários, principalmente quando se trata de um cadeirante, pois o estudo de possíveis lesões causadas pela pratica do tênis de mesa por cadeirantes ainda é limitado. Como demonstrado no decorrer desse trabalho, a inclusão de cadeirantes para a prática de esporte é de extrema importância para o seu desenvolvimento e inclusão na sociedade. 5 CONCLUSÃO Na elaboração deste trabalho percebeu-se que a prática desse esporte traz muitos benefícios aos cadeirantes, com isso aumenta cada vez mais a quantidade de interessados em praticar esse esporte. Independente se for jogado de forma profissional ou não, devem sempre praticá-los com cuidado, pois o estudo em relação a lesão nos atletas com deficiência ainda é limitado. Por isso requer prevenções, tratamentos, correções de movimentos, cuidados com o corpo, entre outros, porém todos esses cuidados e tratamentos na rotina do dia a dia acabam se tornando um hábito para o atleta que deseja seguir essa carreira. Os benefícios são mais eficazes quando iniciado desde sua infância. Exercitar-se fisicamente e mentalmente alivia o estresse e libera endorfina e serotonina (substâncias responsáveis pelo bem-estar). Além disso, ter um peso adequado, músculos fortalecidos e coordenação motora são muito importantes para a saúde e bem-estar. Dessa forma os benefícios são muitos maiores em praticar o esporte do que não praticar em caso de possíveis lesões acontecerem. REFERÊNCIAS ARAÚJO, P.F. Desporto Adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. Tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Faculdade de Educação Física da UNICAMP. 2011. BEZERRA, Gabriel Pereira; DAMATTO, Ricardo Luiz. O tênis de mesa e seu auxílio no desenvolvimento motor no âmbito escolar. Graduação em Educação Física. Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva. São Paulo, 2015. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TENIS DE MESA – CBTM. Disponível em: https://www.cbtm.org.br/ Acesso em: 24 abr. 2020. DESTRO, Ivan Esteves Marça. Tênis de mesa adaptado: conceitos e iniciação esportiva. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física. Campinas, 2010. DIEHL, R. M. Jogando com as diferenças: Jogos para crianças e jovens com deficiência. São Paulo. Phorte. 2006. https://www.cbtm.org.br/ 9 KURDOGLIAN, A. Tênis de mesa:técnicas, regras, comentários. São Paulo: Cia Brasil, 2019. NAKASHIMA, Alice Hitomi Suzuque. Tênis de mesa paraolímpico: manual de orientação para professores de educação física/Alice Hitomi Suzuque Nakashima, Celso Toshimi Nakashima. - Brasília: Comitê Paraolímpico Brasileiro, 2006. SILVA, M. C. R.; OLIVEIRA, R. J; CONCEIÇÃO, M. I. G. Efeitos da natação sobre a independência funcional de pacientes com lesão medular. Revista Brasileira Medicina Esporte, Niterói, v. 11, n. 4. 2005. SOUZA, P. A. O esporte na paraplegia e tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. UZORINAC, Z. ITTF 1926-2001. Table tennis legends: international table tennis. Tradução de Janko Paravic. Lausanne: International Table Tennis Federation, 2001.
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