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Gestão da Qualidade Prof. Livre Docente Otávio José de Oliveira (Currículo: lattes.cnpq.br/8045074316518664) Programação 02/out (ter) – Histórico e gurus da qualidade – Fundamentos da qualidade e Qualidade em serviços – Ferramentas da qualidade I – Ferramentas da qualidade II – Qualidade e as principais funções organizacionais – ISO 9001 – Programas relacionados à qualidade – Integração de Sistemas Certificáveis de Gestão – Seminários I – Seminários II – Atividade individual Sistemática de avaliação Composição da nota final: Atividades em sala – 20% Seminário – 40% Atividade individual – 40% Seminários - xx apresentações de até 20 minutos - Grupos com X (3 a 4?) integrantes - Caso real de um tópico da disciplina com respectivo aporte teórico - Dias: xxxxx e xxxxx - Horários: 19:30h-19:50h 20:50h-21:20h 21:20h-21:40h 19:50h-20:10h (intervalo) 21:40h-22:00h 20:10h-20:30h 22:00h-22:20h 20:30h-20:50h Histórico e gurus da qualidade Introdução • Qualidade: antes, era diferencial, hoje, é um critério qualificador. • A Qualidade, atualmente, é fundamental para produtos, serviços e processos. • É praticamente obrigatória à sobrevivência organizacional Introdução • Que fatores levaram à esse cenário de grande importância da Qualidade? • Aumento da competitividade empresarial • Globalização de mercados • Conscientização dos consumidores • Alta informatização das empresas Introdução • Qualidade do produto ≠ Gestão da Qualidade • Qualidade do produto: • Características físicas e funcionais • Atende ao projeto • Atende desejos dos clientes • Gestão da Qualidade: • Aplicação de métodos e ferramentas • Busca atender especificações • Consequência: Qualidade Introdução • Objetivos da Gestão da Qualidade: • Identificar requisitos do cliente • Projetar atendendo esses requisitos • Reproduzir fielmente o projeto • Produto ou serviços em condições satisfatórias • Avaliar a satisfação do cliente no pós-venda Introdução • É possível produzir qualidade sem grandes preocupações com gestão da Qualidade? • Inspeção final do processo • Preocupação com a qualidade apenas no final do processo • Muita produção para poucas entregas • Muitos retrabalhos • Aumento dos custos de produção • Importância do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) • Garante pessoas treinadas para executar o processo • Processo produtivo controlado • Cliente ouvido quanto às expectativas e satisfações • Produtos e serviços de Qualidade • Custos muito mais baixos Introdução Primeiros relatos da Qualidade • 2150 a.C. – Código de Hamurabi • Preocupação com durabilidade das habitações • Sem Qualidade = Construtor sacrificado • Fenícios • Sem Qualidade = mão do fabricante amputada • Romanos • Técnicas de controle das terras rurais do império • Métodos de medição Primeiros relatos da Qualidade • França – Reinado de Luís XIV • Critérios para escolhas de fornecedores • Instrução para supervisão na fabricação de embarcações Primeiros relatos da Qualidade • Qualidade passou por evoluções através do tempo • Influenciadas por processos político-históricos • Influenciadas pelo desenvolvimento tecnológico • Principais Eras da Qualidade: • Era da Inspeção • Era do Controle Estatístico • Era da Garantia da Qualidade • Era da Qualidade Total Eras da Qualidade • Início antes da Revolução Industrial • Produção principalmente artesanal • Artesão responsável pelo projeto e produção • Intensa inspeção apenas no final do processo • Caráter corretivo, não preventivo • Ausência de setor específico da qualidade • Ao final desse era surgiram departamentos de inspeção Era da Inspeção • Aumento da atividade industrial com a R.I. • Conceito de linha de produção • Administração científica + C.E.P. • Estatística nas empresas (Shewhart; Juran) • Fim da inspeção 100% • Preocupação com fontes de variabilidade • Qualidade como responsabilidade gerencial • Mas não, ainda, da alta administração • Foco ainda na correção Era do Controle Estatístico • Avanço tecnológico pós 2˚ Guerra Mundial • Novos materiais e formas de energia • Pressão dos concorrentes • Novas práticas e teorias sobre qualidade • Início da preocupação sobre qualidade na cadeia de suprimentos • Ênfase migrou para prevenção de defeitos Era da Garantia da Qualidade • A partir da década de 1970 • Exportações japonesas e a consolidação das empresas dos E.U.A. • Participação de todos os setores da empresa • Entendimento da importância da satisfação do cliente • Envolvimento da alta direção com a qualidade • Qualidade se torna arma para competição mercadológica Era da Gestão da Qualidade Gurus da Qualidade • Responsáveis pelas teorias, sistemas e ferramentas de qualidade utilizadas hoje • Aumento da competitividade dos parques industriais • Melhoria na qualidade de vida da população Gurus da Qualidade • Principais Gurus da Qualidade: • Deming • Juran • Crosby • Feigenbaum • Ishikawa • Taguchi • Shingo • Shewhart William Edwards Deming • Nascido em Iowa, em 14 de outubro de 1900, Deming morreu aos 93 anos em Washington • Estatístico, professor e autor de vários livros • Significativa contribuição para melhoria de processos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial • Destacou-se no Japão com a melhoria de projetos, produtos e vendas durante a segunda metade do século XX • Papel fundamental no desenvolvimento da teoria da gestão da qualidade • 14 pontos de melhoria 14 pontos da melhoria 1. Constancia de Propósitos 2. Adotar uma nova filosofia 3. Não depender da inspeção como via para a qualidade 4. Selecionar um fornecedor preferencial com base na confiança e qualidade 5. Melhoria constante e continua nos processos de produção 6. Promover treinamento no local de trabalho 7. Incentivar a liderança em todos os níveis 8. Eliminar o medo 9. Quebrar barreiras departamentais 10. Eliminar slogans e metas numéricas impostas 11. Eliminar gerenciamento por objetivos e por meio de números 12. Não classificar desempenho por números 13. Instituir programa de melhoria pessoal e educação 14. Mostrar a mudança como sendo tarefa de todos William Edwards Deming “Qualidade e produtividade são conceitos idênticos, mas isto é entendido por um número muito pequeno de pessoas” • Nascido na Romênia, em 24 de dezembro de 1904, mudou-se para os Estados Unidos em 1912 e morreu em 2008 • Junto com Deming, contribuiu para o desenvolvimento industrial japonês no pós-guerra • Aos 84 anos, publicou seu mais importante livro: Manual do Controle da Qualidade • Define qualidade segundo duas ópticas: a de resultados e a de custos. • Trilogia de Juran Joseph M. Juran • Gestão da qualidade é dividida em três pontos fundamentais: 1. Planejamento da Qualidade Desenvolver produtos e processos necessários para satisfazer as necessidades dos clientes. 2. Controle da Qualidade Avaliar o desempenho atual e tomar medidas para reduzir a diferença com o que foi proposto. 3. Melhoria da Qualidade Reconhecer a necessidade de melhorias e transformar as oportunidades de melhoria em uma tarefa para todos. Trilogia de Juran “As oportunidades para melhorias existem em grande quantidade, mas não mandam aviso” Joseph M. Juran • Nasceu em 18 de junho de 1926 e morreu em 2001 aos 75 anos • Abordagem baseada na prevenção • Qualidade é associada a “zero defeito” e “fazer certo da primeira vez” • Qualidade significa conformidade com os requisitos • Os quatro absolutos da Qualidade • Seis C Philip B. Crosby 1. Prevenção deve ser uma conduta generalizada 2. Utilizar a metodologia dos custos da qualidade como ferramenta de gestão 3. Definir como filosofia de trabalho “zero defeito” 4. Para obter o nível de qualidade desejado é preciso atender as conformidades especificadas Os Quatro Absolutos 1. Compreensão do significado de qualidade 2. Compromisso da alta administração 3. Competência 4. Comunicação 5. Correção 6. ContinuidadeOs Seis C “As pessoas estão condicionadas a crer que o erro é inevitável” Philip B. Crosby • Nasceu em 1922 nos Estados Unidos • Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência • Defende o desenvolvimento de um Sistema Gerencial de Qualidade (SGQ) nas empresas • O SGQ deve ser estruturado e planejado • Outros procedimentos para alcançar a qualidade total Armand V. Feigenbaum Princípios do SGQ 1. Orientação ao cliente 2. Integração de atividades 3. Atribuições claras 4. Atividades específicas para controle dos fornecedores 5. Identificação das ferramentas de qualidade 6. Conscientização de todos na empresa 7. Ações corretivas e eficazes 8. Controle contínuo do sistema 9. Auditoria periódica Outros procedimentos 1. Avaliação da qualidade antes de iniciar a produção 2. Planejamento da qualidade e do processo 3. Avaliação e controle da qualidade 4. Formação e orientação 5. Estudos especiais sobre a qualidade 6. Gestão da função controle da qualidade 7. Realimentação da informação da qualidade 8. Equipamento para informação da qualidade Armand V. Feigenbaum "Qualidade é um conjunto de características do produto ou serviço em uso as quais satisfazem as expectativas do cliente" • Nasceu em 1915, em Tókio, e morreu em 1989 • Conceito de Circulo de Controle da Qualidade em 1962 • Diagrama de causa e efeito em 1982 • Qualidade começa com educação e capacitação e deve ser colocada em primeiro lugar, estabelecendo suas ações a longo prazo Kaoru Ishikawa • Grupo formado por funcionários pertencentes ou não à mesma área e treinados da mesma maneira • Compartilham a mesma filosofia • Objetivos: 1. Melhorar o desempenho 2. Acabar com o desperdício 3. Aumentar a padronização 4. Reduzir custos 5. Aumentar a eficiência 6. Melhor atender à satisfação do cliente CCQ • Descobrir as causas de um problema a partir de seus eixos principais Diagrama de Ishikawa Kaoru Ishikawa “Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor” • Nasceu em 1924 no Japão • Compreender o que realmente interessa ao cliente • Aplicação da engenharia e estatística para reduzir custos e melhorar a qualidade dos processos de fabricação • Pensamento sintetizado em 4 elementos principais Genichi Taguchi 1. Incorporar a qualidade no produto desde o início da fabricação 2. Minimizar os desvios às metas para atingir melhor a qualidade 3. Não basear a qualidade no desempenho ou característica do produto 4. Medir os custos da qualidade em função dos desvios de desempenho Quatro Elementos “A qualidade é uma função de todos, devendo ser encarada como uma filosofia de trabalho, uma atitude permanente” Genichi Taguchi • Nasceu em 1909, no Japão, e morreu aos 81 anos • Destacou-se no desenvolvimento do Toyota Production System (TPS) • Desenvolveu o sistema de troca rápida de ferramentas (SMED) • Um dos pioneiros no conceito de poka yoke e controle da qualidade zero defeito • 14 princípios do TPS Shigeo Shingo 14 Princípios do TPS 1. Basear decisões administrativas a longo prazo 2. Criar fluxo de processo contínuo para trazer a tona os problemas 3. Usar sistemas puxados para evitar superprodução 4. Nivelar a carga de trabalho 5. Construir a cultura de obter qualidade na primeira tentativa 6. Padronizar tarefas para melhoria contínua e capacitação dos funcionários 7. Usar controle visual para detectar todos os problemas 8. Usar somente tecnologia confiável e testada 9. Desenvolver líderes que compreendam a filosofia empregada 10. Desenvolver pessoas que sigam a filosofia adotada 11. Respeitar a rede de parceiros 12. Ver por si mesmo para entender a situação 13. Tomar decisões considerando todas as opções e implementá-las rapidamente 14. Tornar-se um exemplo de aprendizagem por meio de melhoria continua e reflexão incansável Shigeo Shingo “O Controle de Qualidade vai além do controle estatístico se quiser evitar os erros” • Nasceu em 1891, nos Estados Unidos, e morreu em 1967 • Considerado o pai do Controle de Qualidade Moderno • Em 1931, publicou sua grande obra: Controle Econômico da Qualidade do Produto Manufaturado • Controle Estatístico do Processo • Cartas de Controle Walter A. Shewhart • Controle Estatístico do Processo: Importância da redução da variação em um processo de manufatura e a compreensão de que o ajuste contínuo do processo, em resposta a não conformidades, acabava por aumentar essa variação, reduzindo a qualidade. • Cartas de Controle: Possibilidade de separar as causas de variação em termos de causas comuns e causas aleatórias, a fim de se definir ações de correção e trazer o processo para um estado de Controle Estatístico. Walter A. Shewhart Walter A. Shewhart “É melhor tem gerentes com qualidade do que apenas gerentes da qualidade” Fundamentos da qualidade Dimensões da Qualidade • Elementos Para Verificar/Medir Qualidade; o Desempenho; o Característica; o Confiabilidade; o Durabilidade; o Utilidade; o Resposta; o Estética; o Reputação. DIMENSÃO SIGNIFICADO PRODUTO Telefone SERVIÇO Operadora Desempenho Características, capacidades e rendimento de um produto ou serviço. Processador, memória Tempo para processar pedidos. Característica Definições de algo Sistema operacional, Tela, Modelo, Foto/Vídeo, Preço... 4G, internet ilimitada, ligação ilimitada, preço Confiabilidade Capacidade de um sistema de realizar e manter seu funcionamento em circunstâncias de rotina ou hostis e inesperadas. Tempo previsto até falhar (Travar) Cobertura nacional, independente do tempo. Durabilidade Capacidade de duração Vida Útil com concertos Promoções, inovação Utilidade Algo que tem serventia Se conecta a qualquer outro dispositivo. Minutos para outra operadora, conta por mensagem. Resposta* Disponibilidade do prestador atender voluntariamente o comprador. Ser bem atendido ao comprar e caso precise de assistência técnica. Ser prontamente atendido, atendente educado e ágil.... Estética Ramo da Filosofia que estuda o julgamento ou percepção do belo. Design do aparelho Aparência da agencia, propagandas. Reputação É a opinião do público em relação a uma organização. Sites de Resenha (Ex: Eu Testei), site de opiniões (Ex: Reclame Aqui) Fóruns, Próprio site da empresa, boca-a boca Site de opiniões (Ex: Reclame Aqui), Próprio site da operadora, boca- a boca Determinantes da Qualidade • Elementos para o desenvolvimento da Excelência: o Projeto; o Conformidade; o Capabilidade, capaz (CEP); o Atendimento ao Cliente; o Cultura. Abordagens da Qualidade • Pontos de vista diferentes; •Professor Garvin (1998): o Transcendental; o Baseada no Produto; o Baseada no Usuário; o Baseada na Produção; o Baseada no Valor. Abordagens da Qualidade 1. Abordagem Transcendental • Subjetiva; • Sensação ou impressão sobre algo; • Não Mensurável; • Parâmetros não exatos • Alguns elementos determinantes: o Design; o Marca. Abordagens da Qualidade 2. Abordagem Baseada no Produto • Mais qualidade = Mais atributos, opcionais ou funções; • Mensurável; • Pode-se comparar. Carregador Comum X Carregador Portátil Operadoras de TV Abordagens da Qualidade 3. Abordagem Baseada no Usuário • “O Cliente Tem Sempre Razão” • O cliente avalia quem é melhor • Gera Autoanálise Abordagens da Qualidade 4. Abordagem Baseada na Produção • Perfeito atendimento as especificações; • Mensurável. Abordagens da Qualidade 5. Abordagem Baseada no Valor • Qualidade é relativa; • Tem que estar ao alcance; • Custo X Benefício Ambientes da Qualidade • Ambientes organizacionais; • Ambientes básicos da qualidade: Off-line: Fora da linha de produção, suporte ao processo produtivo; On-line: Relação da organização com o mercado. In line: Processo Produtivo; In line: Processo Produtivo; In line: Processo Produtivo;Off-line: Fora da linha de produção, suporte ao processo produtivo; On-line: Relação da organização com o mercado. In line: Processo Produtivo; Off-line: Fora da linha de produção, suporte ao processo produtivo; On-line: Relação da organização com o mercado. In line: Processo Produtivo; Custos da Qualidade • Proveniente da Falta de Qualidade; • Dois Tipos: ➢ Custo de controle: o Custo de Prevenção; o Custo de Avaliação. ➢ Custo de falhas dos controles: o Custos das falhas internas; Custos das falhas externas. Custos da Qualidade •Relação entre os custos da qualidade Custos da Qualidade e o Lucro Princípios da Gestão da Qualidade 1. Total Satisfação do Cliente 2. Gerencia Participativa 3. Desenvolvimento de Recursos Humanos 4. Constância de Propósitos 5. Aperfeiçoamento Contínuo 6. Gestão e Controle de Processos 7. Disseminação de informações 8. Delegação 9. Assistência Técnica 10.Gestão das Interfaces com Agentes Externos 11.Garantia da Qualidade Princípios da Gestão da Qualidade 1. Total Satisfação do Cliente • Princípio Básico; • Como saber se o cliente está realmente satisfeito? o Volume de vendas? Princípios da Gestão da Qualidade 2. Gerência Participativa • Envolvimentos dos subordinados; • Ouvir funcionários. X Princípios da Gestão da Qualidade 3. Desenvolvimento de Recursos Humanos • Mola-mestra; • Satisfazer a necessidade dos clientes e gerar lucro; • Motivação e Capacitação; • Treinamento: o Técnico o Gestão Princípios da Gestão da Qualidade 4. Constância de Propósitos • Disciplina e esforço; • “Motivações”; • Ter noção das dificuldades Princípios da Gestão da Qualidade 5. Aperfeiçoamento Contínuo • Melhoria; • Ciclo PDCA • Ciclo SDCA • Kaizen o Plan – Planejar o Definir metas; o Determinar métodos. o Do – Fazer/Realizar o Eduque e Treine; o Execute o trabalho; o Check – Verificar o Planejamento foi alcançado? o Confrontar com padrões preestabelecidos o Action – Agir o Ajustes •Ciclo SDCA o Standard – Padronização; o Do – Fazer/Realizar; o Check – Verificar; o Action – Agir; Princípios da Gestão da Qualidade Princípios da Gestão da Qualidade 6. Gestão e Controle de Processos • Padronização; • Documentação Formal; • Ferramentas da qualidade; • Indicadores. Princípios da Gestão da Qualidade 7. Disseminação de informações • Gestão do conhecimento • Características da Informação: o Precisa o Oportuna o Sucinta Princípios da Gestão da Qualidade 8. Delegação • Benefícios: o Alivia o Gestor; o Motiva; o A tomada de decisão fica mais perto do processo • OBS: Junto com a atividade delega-se a responsabilidade Princípios da Gestão da Qualidade 9. Assistência Técnica • Oportunidade de ouvir o cliente; • Melhoria contínua; • Minimização dos efeitos negativos na imagem Princípios da Gestão da Qualidade 10. Gestão das Interfaces com Agentes Externos • Stakeholders 11. Garantia da Qualidade • Observar e procurar evoluir em todos os princípios anteriores; • Autodiagnóstico; Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ • Conceito de Sistema • Sistema Empresarial •Política da Qualidade o Documento formal; o Guia filosófico; o Divulgação entre clientes externos; o Manual de qualidade. •Documentação o Processo de comunicação; o Padronização; o Indicadores; o Implementação e manuntenção; o Registro da cultura produtiva. Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ •Auditorias o Internas ou externas; o Insumos para planejamentos; o Gera confiança; o Periodicidade; Características ✓ Previamente autorizadas ✓ Práticas x requisitos ✓ Métodos e objetivos específicos ✓ Agendamento; Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ ✓Conhecimento do setor e na presença do responsável ✓Auditor treinado, experiente e independente; ✓Exame dos resultados e ações corretivas ✓Não caracteriza ação punitiva. •Recursos Humanos oProspectados selecionados treinados avaliados; oDiferencial competitivo; oPesquisas de clima organizacional, feedback 360º, mapeamento de cargos e salários; oMotivação e desenvolvimento; oInovações tecnológicas e gerenciais. Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ • Logística e suprimentos o Qualidade dos fornecedores; ✓ Pontualidades ✓ Flexibilidade ✓ Integridade do carregamento. o Etapas anteriores e posteriores à produção; o Ferramentas auxiliares na gestão logística ✓ ECR - Efficient consumer response ✓ QR – Quick response ✓ EDI - Eletronic data interchange ✓ WMS – Warehouse management system ✓ DRP – distribution resource planning ✓ MRP – manufacturing resource planning Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ •Sistemas de Informações o Processo de tomada de decisão; o Qualidade das informações; o Elemento transversal aos setores e processos da organização; o Modelo participativo de administração; o Retroalimentação (feedback) Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ •Sistema Produtivo o Coração da empresa; o Demais setores em função deste; o Requisitos reais dos clientes melhoria constante; o Ferramentas de controle de produção. Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ Qualidade em Serviços Serviço • Ação de ser útil • Atua em benefício do outro • A qualidade no setor de serviços: qualidade superior aos clientes, funcionários e proprietários. Tipologia dos Serviços Serviços Profissionais • Alta intelectualidade • Intenso contato com o cliente • Personalizado (baixo volume) • Pode ocorrer nas instalações do cliente Loja de Serviços • Intermediária • Relativo contato com o cliente • Médio grau de padronização • Aspcto de customização e volume intermediário Serviços de Massa • Altamente padronizado • Não personalizado • Pouco contato com o “cliente” Os serviços tem características específicas que, entendendo essas particularidades pode-se conseguir maior eficácia no seu projeto, gerenciamento, controle. São elas: ❖Intangibilidade ❖Heterogeneidade ❖Impossibilidade de estocar ❖Participação do cliente ❖Simultaneidade ❖Inseparabilidade Características dos serviços • Serviços: não podem ser tocados ou medidos fisicamente. • Ex: Consulta médica • O que tem-se como retorno são procedimentos do conhecimento do profissional da área médica. Intangibilidade Heterogeneidade • Serviços tem alta dependência do ser humano • A qualidade do serviço pode variar muito em razão da pessoa que o está executando • Fidelização do cliente • Diferencial Impossibilidade de estocar • Processo de serviços : impossibilidade de armazenagem • Dificuldade em se prevê eficazmente a sua demanda • Fato: não pode estocar vendas, hospegagem ou passagens aéreas Ativa participação do cliente • A qualidade do serviço tem direta infuência e dependência do comportamento dos clientes. • Ex: O jeito que o cliente solicita a um garçom seu pedido pode influenciar a forma como vai ser tratado. Simultaneidade • Produção é simultânea ao consumo • É necessário ter uma equipe treinada e motivada no momento em que vai acontecer o consumo (não pode ser produzido antecipadamente) Inseparabilidade • Ex1: 100 cadeiras – 99 cadeira • Entrega no dia seguinte • Ex2: 100 lugares no avião – 99 lugares • Perdido para sempre Linhas de frente e retaguarda Ambiente de serviços x Ambiente de manufatura Impressões pscicológicas sobre o serviço • As pessoas analisam os serviços com base nas seguintes impressões: • Atmosfera Pessoas bem vestidas, • Imagem gentis, • Estética simpáticas... *Momento da verdade Vendas pela internet • Fatores que influenciam a percepção de um cliente sobre a qualidade de um serviço: • Página da web • Disponibilidade do produto • Desenpenho da entrega • Possibilidade de contato pessoal Página da web ❑Facilidade de navegação ❑Operações lógicas ❑Informações sobre produto ❑Marketing ❑Segurança ❑Formas de pagamento, etc. Disponibilidade do produto • Comodidade de realizar a compra em qualquer horário e lugar com acesso a web • Existe o receio de fornecerinformações (conta bancária) • Monitoramento e reposição dos estoques Desempenho da entrega • Precisão na entrega • Pontualidade, produtos em perfeito estado, no local e quantidade solicitada • Percepção positiva • Ex: Delivery Contato Pessoal • Contato • Esclarecimento de dúvidas • 0800 • Em alguns casos, sede física Serviços de Logística ➢Diminuir lacuna entre produção e demanda; ➢Planejar e coordernar atividades ❑Níveis desejáveis de serviço ❑Qualidade ❑Custo mais baixo Objetivo Resultados Servitização e Sistema produto-serviço Servitização é a venda de produtos e serviços integrados que entregam maior valor no uso. Sistema produto-serviço é uma combinação integrada de produtos e serviços com o objetivo de criar utilidade para o cliente e gerar valor Ferramentas da Qualidade Ferramentas da Qualidade • As ferramentas de qualidade são importantes instrumentos para operacionalizar a teoria da qualidade • Permitem, de forma simples e direta, que se verifiquem, interpretem e solucionem problemas da qualidade das mais diversas ordens • Facilitam a visualização e o entendimento dos problemas • Sintetizam o conhecimento e as conclusões • Desenvolvem a criatividade das pessoas envolvidas • Permitem o conhecimento do processo • Fornecem elementos para o monitoramento do processo • Permitem a melhoria do processo Classificação das Ferramentas Ferramentas de suporte: - Diagrama de dispersão - Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) - Gráficos de controle - Brainstorming - Benchmarking Ferramentas avançadas: - Poka-yoke - SERVQUAL - FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) Sete ferramentas básicas: - QFD (Quality Function Deployment) - Estratificação - Folha de verificação Extras: - Histograma - SIPOC - Gráfico de Pareto - MASP - Diagrama de causa e efeito - Diagrama da tartaruga - 5 Porquês - Setup rápido (SMED) - 8D 109 Ferramentas de Suporte: Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) 110 - Definir um coordenador (treinado) - Escolher um secretário - Definir e delimitar muito bem o problema a ser analisado - Gerar grande quantidade de ideias sem censura (1ª. Fase); - Eliminar, fundir e melhorar as ideias (2ª. Fase) - Selecionar coletivamente a ideia principal - Avaliar a exequibilidade e o custo/benefício da ideia - Elaborar relatório com a proposta para apresentação às instâncias superiores. Ferramentas de Suporte: Brainstorming 111 Ferramentas de Suporte: Benchmarking - Planejamento Identificar o alvo do benchmarking; Identificar as empresas e os setores que serão objeto de comparação; Determinar o método de coleta de dados; Realizar coleta; - Análise Determinar “degrau” de desempenho; Projetar níveis futuros de desempenho; - Integração Apresentar resultados e obter aprovação; Estabelecer metas funcionais; - Ação Desenvolver planos de ação; Implementar ações específicas e monitorar resultados; Recalibrar benchmarking. 112 5W1H What (o que) Who (quem) When (quando) Where (onde) Why (por que) How (como) Lubrificar o torno 2 Técnico de manutenção Sábado à tarde Setor X Ruído no mancal Atendendo às especificações do fabricante Ferramentas de Suporte: 5W1H ou 5W2H Ferramentas de Suporte: Poka-yoke Dispositivo anti-falhas Ferramentas de Suporte: Poka yoke Uma breve explicação sobre eles se segue: • Método do controle - para a linha ou a máquina de forma que a ação corretiva seja imediatamente implementada. • Método da advertência - detecta a anormalidade e sinaliza a ocorrência através de sinais sonoros e/ou luminosos para atrair a atenção dos responsáveis. • Método do contato - detecta a anormalidade na forma ou dimensão através de dispositivos que se mantêm em contato com o produto (gabaritos, leitores óticos, etc.); • Método do conjunto - utilizado em operações executadas numa sequência de movimentos ou passos preestabelecidos, garantindo que nenhum dos passos seja negligenciado. • Método das etapas - evita que o operador realize por engano uma etapa que não faz parte da operação. Isto é conseguido por meio da execução dos processos por meio de movimentos padronizados. Ferramentas de Suporte: Poka-yoke Sete Ferramentas da Qualidade: Estratificação Pode ser utilizada para identificar oportunidades de melhoria da qualidade em situações em que os dados venham de fontes distintas. Esta ferramenta permite visualmente separá-los segundo suas particularidades e desta forma gerar informações mais precisas que permitem a geração de soluções mais customizadas e eficazes para os problemas. 117 Folha de verificação Tipo de defeito Verificação Total Trinca ///// ///// ///// 15 Risco ///// ///// ///// ///// ///// ///// // 30 Mancha ///// ///// 10 Folga ///// ///// ///// ///// ///// // 27 Outros ///// /// 08 Total 90 Histograma Sete Ferramentas da Qualidade: Folha de verificação, histograma e gráfico de Pareto Problema tipo 1 Problema tipo 2 Problema tipo 3 Problema tipo 4 Problema tipo 5 Gráfico de Pareto 118 Sete Ferramentas da Qualidade: Diagrama de causa e efeito ou de Ishikawa 119 Sete Ferramentas da Qualidade: Diagrama de causa e efeito ou de Ishikawa 6/42 Permite identificar a relação entre duas variáveis por meio de uma representação gráfica de eixos ortogonais. O eixo horizontal corresponde à variável independente e o vertical à dependente. Permite verificar relacionamentos entre problemas, problema e causa e entre as causas. Etapas para construção de um diagrama: • - Seleção de variáveis • - Coleta dos dados em pares • - Construção do sistema de eixos cartesianos • - Plotagem dos pares • - Geração do gráfico e cálculo do coeficiente de correlação • - Interpretação e análise dos resultados Sete Ferramentas da Qualidade: Diagrama de dispersão 𝐶𝑜𝑒𝑓. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙. > 𝑟 = 𝑛.σ 𝑋.𝑌 −σ 𝑋. σ 𝑌 𝑛.σ 𝑋2−(σ 𝑋) 2 . 𝑛.σ 𝑌2−(σ 𝑌 ) 2 ; onde n é a quantidade de pares. Sete Ferramentas da Qualidade: Diagrama de dispersão 9/42 • - Apontam o que está ocorrendo (efeito) • - Servem de base para busca dos motivos (causas) que levam a determinado comportamento • - A linha central corresponde aos valor médio das amostras e as demais estabelecem os limites de controle (inferior e superior) • - Em um processo sob controle todas as medidas refletem valores entre os limites de controle Sete Ferramentas da Qualidade: Gráficos de controle (CEP) Conceitos importantes: causas comuns, causas especiais, média, desvio-padrão e amplitude. Sete Ferramentas da Qualidade: Gráficos de controle (CEP) “Qualquer processo apresenta algum tipo de variação, que pode ser por diversas razões” ESPECIAIS COMUNS Consigo controlar! Não controlo, processo Natural! 124 Número de elementos de cada amostra: n Onde, A, D3 e D4 são coeficientes tabelados em função do número de elementos da amostra (n). Cálculo dos Limites do Gráfico da Média LSC = x’’ + A . R’ Média = x’’ LIC = x’’ – A . r’ Cálculo dos Limites do Gráfico da Amplitude LSC = D4 . R’ Média = r’ LIC = D3 . R’ Tabela de coeficientes Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis LSC LIC (média) Exemplo de aplicação Em uma obra deseja-se estabelecer o controle estatístico do concreto produzido in loco. Diariamente são confeccionados 5 corpos de prova do concreto produzido, que serão submetidos a um ensaio de compressão e medidos em Kg/cm². As amostras coletadas se encontram descritas na planilha seguinte. diacorpode prova 1 2 3 4 5 média (x’) amplitude (r) seg ter qua qui sex sáb dom 310 330 340 320 340 328 30 300 340 330 330 340 328 40 260 280 280 270 300 278 40 330 320 330 310 320 322 20 360 350 320 300 320 330 60 350 340 330 320 330 334 30 330 320 330 320 320 324 10 Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis Média das médias: x” = 320,57 Média das amplitudes: r’ = 32,86 Número de elementos de cada amostra: n = 5 Cálculo dos Limites do Gráfico da Média LSC = x’’ + A . r’ = 320,57 + 0,577 . 32,86 = 339,53 LM = x’’ = 320,57 LIC = x’’ – A . r’ = 320,57 – 0,577 . 32,86 = 301,61 Onde, A é um coeficiente tabelado em função do número de elementos da amostra (n). Neste caso, como n = 5 temos A = 0,577. Cálculo dos Limites do Gráfico da Amplitude LSC = D4 . r’ = 2,115 . 32,86 = 69,47 LM = r’ = 32,86 LIC = D3 . r’ = 0 . 32,86 = 0 Onde, D3 e D4 são coeficientes tabelados em função do número de elementos da amostra (n). Neste caso, como n = 5 temos D3 = 0 e D4 = 2,115 Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis 127 Gráfico da Média seg ter qua qui sex sáb dom 328 328 278 322 330 334 324 LSC=339,53 LIC=301,61 LM=320,57 Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis 128 Gráfico da Amplitude LSC=69,47 LIC=0 LM=32,86 seg ter qua qui sex sáb dom 30 40 40 20 60 30 10 Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis Uma medida simples de capacidade (capabilidade), ou aceitabilidade da variação, de um processo (Cp) é dada pela razão entre a faixa de especificação e a variação natural do processo (± desvios-padrão): Cp = LSE - LIE 6s Onde, LSE - Limite Superior de Especificação do produto ou processo, que também pode ser LST – Limite Superior de Tolerância LSI - Limite Inferior de Especificação do produto ou processo, que também pode ser LIT – Limite Inferior de Tolerância Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de variáveis Sete Ferramentas da Qualidade: Gráfico de controle de atributos Atributos têm, e geral, dois estados: ruim ou bom, certo ou errado, conforme ou não- conforme, etc. Nestes casos o que importa é a proporção de errados (p) em um amostra, que deve seguir a distribuição binomial. Para isso são utilizados os gráficos-p. As fórmulas que auxiliam na solução de problemas deste tipo são: O LIC não pode ser negativo, mas quando der este resultado deverá ser considerado igual a zero. • Método que avalia a qualidade do serviço • Satisfação do cliente • Diferença entre a expectativa e desempenho • 22 questões ❖ 5 dimensões 133 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL Dimensões: Confiabilidade é a habilidade para realizar o serviço de forma confiável, precisa e consistente Tangibilidade são os elementos físicos Responsavidade é a disposição de prestar o serviço prontamente e auxiliar os clientes Segurança é percepção que o cliente tem da habilidade do empregado da empresa em responder às suas necessidades Empatia é a disposição que o empregado tem e manifesta nos cuidados e atenção individualizados prestados ao cliente 134 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL • Avaliação através da escalar Likert de 1 a 7 ou 1 a 5 Parâmetro = Percepção – Expectativa 1 2 3 4 5 6 7 Discordo plenamente Discordo Discordo fracamente Nem concordo nem discordo Concordo fracamente Concordo Concordo plenamente 135 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL 136 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL: Escala original 137 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL: Escala original 138 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL: Exemplo supermercado 139 Ferramentas Avançadas: SERVQUAL: Exemplo supermercado Expectativas Percepções (P-E) Frequência das Respostas Média Frequência das Respostas Média1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 T an gi bi li da de 1 0 0 1 2 11 9 5 5,536 6 5 10 8 5 1 0 3,114 -2,421 2 0 0 1 2 7 11 7 5,750 3 6 10 8 3 4 1 3,514 -2,236 3 5 7 7 3 4 0 2 3,071 0 1 4 4 8 14 4 5,200 2,129 4 1 2 2 3 9 6 5 4,964 0 2 2 9 11 9 2 4,829 -0,136 Média da tangibilidade = -0,666 C on fi ab ili da de 5 0 0 0 0 10 7 11 6,036 0 2 7 5 8 11 1 4,647 -1,389 6 0 1 1 5 8 7 6 5,321 1 2 5 10 8 7 2 4,457 -0,864 7 2 1 3 5 6 8 3 4,714 1 1 6 10 11 5 1 4,371 -0,343 Média da confiabilidade = -0,865 Pr es te za 8 0 0 3 0 5 11 9 5,821 0 1 2 13 7 11 1 4,800 -1,021 9 0 2 1 3 1 14 7 5,607 0 1 4 6 11 12 1 4,914 -0,693 10 0 0 1 5 5 8 9 5,679 1 2 8 5 10 8 1 4,400 -1,279 11 0 0 1 2 6 7 12 5,964 1 0 4 7 7 9 7 5,114 -0,850 Média da presteza = -0,961 Se gu ra n ça 12 0 0 1 2 4 16 5 5,786 2 0 3 10 11 6 3 4,657 -1,129 13 0 0 2 2 5 10 9 5,786 0 1 1 9 9 11 4 5,143 -0,643 14 1 1 2 7 10 4 3 4,714 0 1 5 6 15 3 4 4,765 0,050 15 0 0 1 0 1 6 20 6,571 0 1 2 9 9 10 4 5,057 -1,514 Média da segurança = -0,809 E m pa ti a 16 1 1 2 3 9 8 4 5,071 7 2 6 4 9 4 3 3,857 -1,214 17 4 4 2 5 10 2 1 3,821 2 0 9 8 8 5 3 4,343 0,521 18 0 1 1 2 2 8 14 6,036 1 1 7 10 11 3 2 4,314 -1,721 19 0 0 2 4 10 6 6 5,357 1 4 8 11 7 2 2 3,943 -1,414 Média empatia = -0,957 Média geral = -0,852 Exemplo de tabulação dos dados • A metodologia de análise do tipo e efeito de falha permite o estudo das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria • Dessa forma, objetiva evitar a ocorrência de erros no projeto do produto e do processo • Atualmente é utilizada também para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos • Pode ser dividida em FMEA de produto e de processo 17/ 42 Análise do Modo e Efeito de Falha Ferramentas Avançadas: FMEA - Failure Mode and Effect Analysis Sua operacionalização geralmente se dá por meio de um quadro, que pode ser elaborado e mantido, por exemplo, pelo software Excel, em que seus elementos principais são discriminados. Ferramentas Avançadas: FMEA - Failure Mode and Effect Analysis FOLHA DE REGISTRO DO FMEA - ANÁLISE DO MODO E EFEITO DE FALHAS TÍTULO: ________________________________ RESPONS. ________ PROJETO ___________ PROCESSO __________ DATA ___________ ÁREA ______________ ESCOPO ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL ATUAL PLANO DE AÇÃO MELHORADO COMPONENTE/ SISTEMA MODO DE FALHA EFEITO DO MODO DE FALHA CAUSA DO MODO DE FALHA CONTROLE PREVISTO S E V E R I D A D E F R E Q U Ê N C I A D E T E C Ç Ã O R I S C O AÇÃO CORRETIVA RESPONS ÁVEL DATA PREVISTA DATA REALIZA DA S E V E R I D A D E F R E Q U Ê N C I A D E T E C Ç Ã O R I S C O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 4 1 5 1 6 1 7 • O Quality Function Deployment, ou desdobramento da função qualidade, transforma as necessidades do consumidor em parâmetros técnicos • É uma ferramenta de planejamento do tipo matricial, capaz de integrar os requisitos dos clientes às características de projetos • O projeto do produto e o processo de produção devem ser desenvolvidos em função dos desejos do cliente 19/ 42 Desdobramento da Função Qualidade Ferramentas Avançadas: QFD - Quality Function Deployment Princípios • Subdivisão e unificação: consiste no detalhamento dos objetos de análise e agrupamento hierarquizado das ideias detalhadas • Pluralidade e visibilidade: considera a diversidade de ideias e pontos de vista e utiliza métodos visuais para explicar as relações entre as variáveis de produção • Totalização e parcelamento: na fase de produção deve haver a visão específica e do todo, buscando mostrar como cada parte influencia e é influenciada pelo todo Ferramentas Avançadas: QFD - Quality Function Deployment Ferramentas Avançadas: QFD - Quality Function Deployment Ferramentas extras: SIPOC Ferramenta para definição e mapeamento de processos Ferramentas extras: SIPOC: Exemplo Ferramentas extras: MASP: Metodologia para análise e solução de probremas Método para análise e solução de problemas por meio do Ciclo do PDCA e Ferramentasda Qualidade. Ferramentas extras: MASP: Metodologia para análise e solução de probremas Ferramentas extras: Diagrama da tartaruga Ferramenta para detalhamento de processos Ferramentas extras: 5 Porquês Ferramentas extras: 5 Porquês: Exemplo Classificação dos Setups Setup interno: Tarefa que deve ser realizada obrigatoriamente quando a máquina estiver parada. Setup externo: Tarefa que pode ser executada quando a máquina estiver em funcionamento. 1. Transformação de setup interno em externo 2. Eliminação do setup externo Ferramentas extras: TRF – Troca rápida de ferramentas Simplificação de ajustesGrampos funcionais Ferramentas extras: 8D ✓Metodologia para resolução de Não Conformidades que utiliza diversas ferramentas da qualidade ( PDCA, Diagrama de Ishikawa, 5 Por quês, etc). Através de 8 ações: 1) Descrever o Problema; 2) Formar uma Equipe; 3) Análise Inicial; 4) Ações de Contenção; 5) Diagnosticar a Causa Raiz; 6) Implementar Ações Corretivas; 7) Prevenir Reincidências; 8) Validação da Solução (Comemorar Resultados). Definição do Problema Case Avibras ✓Após a fabricação do veículos, uma série de testes são realizados pela área da qualidade para aprovação final. ✓Entre os testes esta o Teste Estanque, realizado em um tanque com 1,5m de profundidade, para validações da estanqueidade e funcional. Problema Encontrado ✓Infiltrações nas caixas de acessórios externas acima do permitido na norma militar. 1) Descrever o Problema 2) Formar uma Equipe ✓Identificar quais os responsáveis pela análise do problema. 3) Análise Inicial ✓5W2H: 4) Ações de Contenção 5) Diagnosticar a Causa Raiz ✓Ishikawa: 5) Diagnosticar a Causa Raiz ✓5 Por quês: 6) Implementar Ações Corretivas 7) Prevenir Reincidências 8) Validação da Solução Qualidade e as principais funções organizacionais Funções, muitas vezes atreladas à departamentos ou setores, são partes de uma empresa que interagem entre si e se interdependem e quando trabalham de forma estruturada e sinérgica possibilitam a conquista de seus objetivos. 167 Qualidade e funções organizacionais Marketing Desenvolvimento de produtos e Projeto Suprimentos e terceirização Recursos Humanos Qualidade de vida no trabalho Produção 168 Qualidade e principais funções da organização: Principais funções 169 Qualidade e funções organizacionais: Produção - É o cerne da teoria da gestão da qualidade, que foi desenvolvida a partir dela - Instruções de trabalho - Treinamento - Indicadores - Check lists - Melhoria contínua Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem criação, comunicação e entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes as relações dos consumidores, considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem-estar da sociedade. Instrumento para gerar satisfação e auxiliar no atendimento das expectativas do cliente. Determinação dos requisitos. Medição de satisfação. 170 Qualidade e funções organizacionais: Marketing Funções básicas do Marketing Análise: Compreender forças vigentes no ambiente em que opera ou pretende operar a empresa. Adaptação: Tem como objetivo ajustar a oferta de produtos e serviços às forças externas detectadas Ativação: Conjunto de medidas destinadas a fazer com que o produto atinja os mercados predefinidos e seja adquirido pelos clientes com a frequência desejada. Avaliação: Controle sobre os processos de comercialização e interpretação dos resultados a fim de racionalizar os futuros processos de marketing. 171 Qualidade e funções organizacionais: Marketing Qualidade e funções organizacionais: Marketing Composto de marketing Qualidade e funções organizacionais: Marketing Projeto/Design O projeto pode ser visto como uma habilidade intelectual humana que opera através da criatividade, das técnicas e dos conhecimentos, na busca de soluções para problemas e desafios. Informações Informações qualificadasPROJETO Análise e síntese das informações Criação de soluções projetuais Conhecimentos , procedimentos e cultura Representações / Comunicações Habilidades intelectuais ENTRADA PROCESSO SAÍDA Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Definição de Desenvolvimento de Produto (DPD) É um processo de negócio, isto é, um conjunto de atividades capaz de transformar informações tecnológicas e de mercado em produtos/serviços de acordo com as estratégias da empresa e atendendo às necessidades de mercado, por meio da criação de bens e informações para a produção, acompanhamento e retirada de um produto do mercado. Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Fases do PDP Fonte: Rozenfeld et al., 2006. Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto • É um processo crítico para a competitividade das empresas • A imagem da empresa é fortemente associada ao sucesso dos novos produtos • Elevado grau de incertezas e riscos • Decisões importantes no início, quando incertezas são maiores • Dificuldade de mudar decisões iniciais • ~80% do custo do produto são comprometidos durante as etapas iniciais do PDP Características do Processo de Desenvolvimento de Produto Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto O segredo para um bom desenvolvimento de produtos é gerenciar as incertezas por meio: - da qualidade das informações - do controle dos requisitos a serem atendidos - da vigilância das mudanças de mercado Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Qualidade do PDP Processo: • Bem concebido • Bem planejado • Bem executado • Nunca está definitivamente pronto • A cada projeto é possível rever onde poderia ser melhorado Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Design for Xs Ferramentas de apoio ao projeto que buscam por meio de uma série de diretrizes, que consideram o ciclo de vida do produto, permitir que o produto chegue ao mercado de forma rápida e satisfatória sob o ponto de vista dos stakeholders. Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Principais técnicas de DFX DFX DFA DFMA DFC DFQ DFC DFQ DFQ DFC DFQ Mais conhecidos Mais conhecidos DFM Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto DFM– Design for Manufacture Projeto para manufatura Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto DFA – Design for Assembly Projeto para montagem Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto DFMA – Design for Manufacture and Assembly Projeto para manufatura e montagem Diretrizes gerais do DFMA: - Reduzir ao mínimo quantidade de peças - A simplicidade é a chave - Redução da quantidade de fixadores - Padronização de materiais, acabamentos e componentes - Desenvolver abordagem de projeto modular - Eliminar ou reduzir quantidade de parafusos, molas, arruelas e roldanas - Privilegiar a ergonomia dos componentes - Projetar peças para evitar o embaraçamento e/ou adesão por contato entre si - Projetar peças e componentes de tal forma que a sequencia de montagem seja como um pirâmide - Evitar conexões, sobretudo flexíveis - Reduzir número de ajustes Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto DFC – Design for Compliance - Projeto para Conformidade →Considerar as conformidades regulares exigidas para fabricação e uso do produto. DFQ – Design for Quality - Projeto para Qualidade →Projetar de acordo com as exigências dos clientes; →Projetar produto robusto de modo a superar as expectativas dos clientes. DFS – Design for Service - Projeto para Serviço →Projetarpara facilitar a instalação inicial; →Bem como reparo e modificação dos produtos no campo; DFMC – Design for Material Logistics and Component Applicability Projeto para logística do material e aplicação de componente →Considera-se a fábrica essencialmente quanto ao gerenciamento de materiais. Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto DFMt – Design for Maintainability - Projeto para Manutenção →Projetar para “fácil” manutenção; →Permitir o prolongamento da utilização do produto. DFT – Design for Test - Projeto para Teste →Projetar para facilitar realização de testes de diversas naturezas. DFE – Design for Environment - Projeto para Meio Ambiente →Projetar considerando os aspectos ambientais em todo o ciclo de vida do produto. DFD – Design for Disassembly - Projeto para Desmontagem →Origina-se da necessidade de gerenciamento de resíduos e componentes resultantes da montagem e desmontagem do produto. Qualidade e funções organizacionais: Desenvolvimento de produtos e projeto Integração vertical: a empresa controla operações da manufatura ou processo da cadeia de valor, em mais de uma etapa. Estratégia empresarial: decidir se vai fabricar ou comprar os insumos, componentes ou serviços. Integração: estabelecer o tipo de relacionamento com os parceiros 4 estratégias de integração vertical 187 Qualidade e funções organizacionais: Suprimentos e terceirização Estratégias de integração vertical: • Integração total - as empresas compram ou vendem entre si todos os requerimentos de um serviço ou material em particular (insumos, mão-de- obra especializada, etc.); • Integração parcial - as empresas obtêm parte de seus requerimentos externamente; • Quase-integração - é o estabelecimento de uma relação entre os negócios verticalmente relacionados, situando-se entre os contratos a longo prazo e a propriedade integral; • Não-integração - as empresas simplesmente adquirem todas as matérias- primas, componentes e serviços, conforme a sua necessidade. OBS: Procurar a opção que apresenta maior ganho, seja por redução de custo, aumento da qualidade, acesso a novas tecnologias ou liberação de recursos para as atividades-fim. 188 Qualidade e funções organizacionais: Suprimentos e terceirização Custos da qualidade: Não conformidade comuns de fornecedores de materiais, produtos e serviços: Atrasos de fornecimento; Não atendimento das especificações; Desqualificação da mão-de-obra, Impossibilidade de produção dos lotes pedidos; Quantidade elevada dos retrabalhos; Dificuldades financeiras do fornecedor, etc.. Uma forma de tentar minimizar custos é adquirir produtos certificados. Diminuem os custos do controle de comprovação e garantem mais qualidade e produtividade à produção. 189 Qualidade e funções organizacionais: Suprimentos e terceirização Administração de Recursos Humanos Práticas e políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às pessoas no trabalho de gerenciamento das contratações, treinamento, avaliação de desempenho e remuneração, oferecendo um ambiente desafiador e saudável aos funcionários de uma empresa. OBS: Vê as pessoas como fonte de vantagem competitiva. 190 Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Contratação : Recrutamento e Seleção • Recrutamento são os esforços da organização em trazer para si novos funcionários. • Definir as necessidades de contratação (qual o carga e função, o perfil para a vaga e para qual região); • Definir os meios de divulgação, o método de seleção e critérios de avaliação. • O Processo de seleção tem por objetivo escolher, entre os candidatos atraídos pelo recrutamento, aqueles que correspondem ao perfil do cargo desejado pela empresa. • Inclui a análise de currículo, entrevistas em grupo, entrevista técnica e com o responsável pela organização. • Uma má seleção pode acarretar grandes prejuízos, alta rotatividade, clima organizacional ruim e afetar a saúde da empresa. 191 Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Educação e Treinamento Educação é a promoção do desenvolvimento das competências empresarias e humanas consideradas essenciais para a viabilização das estratégias de negócios de uma forma sistemática, estratégica e contínua. Treinamento: Transmitir aos funcionários as habilidades necessárias para o desempenho do trabalho. Levantamento das necessidades; Projeto instrucional; Validação; Implantação e Avaliação. OBS: A gestão de pessoas constitui um dos principais fatores para uma estratégia de qualidade bem sucedida. É necessário funcionários capacitados e motivados para que se alcance a excelência. 192 Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Avaliação de desempenho do trabalhador Atual Processo que permite o acompanhamento sistemático da atuação dos colaboradores, focado na apreciação de resultados, na definição de objetivos e metas, e na qualidade de trabalho, e ainda, voltado para o desenvolvimento pessoal e profissional através do exercício do feedback sistemático e das múltiplas percepções dos integrantes das equipes de trabalho. Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Objetivos Específicos ➢Dar vis ibilidade ao des em penho hum ano; ➢Com un icar o des em penho ao colaborador vis ando aperfeiçoá-lo e des envolvê-lo; ➢E xerc itar o F eedback; ➢E s tabelecer objetivos para os func ionários ; ➢Maior produ tividade; ➢Adequar o indivíduo ao Cargo; ➢F ornecer in cen tivos pelo bom des em penho; ➢Melhoria dos relac ionam en tos in terpes s oais ; ➢Melhoria da Com un icação; ➢S ubs idiar: T reinam en to, P lanejam en to de Carreira, R ec ru tam en to e S eleção (retroin form ação para a área), “P rom oções ”, etc . Avaliação de desempenho do trabalhador Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos 195 Salário Parte fixa da remuneração Pago em dinheiro Mensal Remuneração Recompensa Salário + Remuneração variável (participação nos lucros e resultados, participação acionária) + benefícios (assistência médica, vale-transporte, seguro de vida em grupo). Uma forma de recompensa. Elogio, promoções, recompensas $, etc. Remuneração: conceitos importantes Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Uma política salarial, para ser eficaz, deve atender simultaneamente a sete critérios: • Adequada - a compensação deve distanciar-se dos padrões mínimos estabelecidos pelo governo ou pelo acordo sindical; • Equitativa -cada pessoa deve ser paga proporcionalmente de acordo com o seu esforço, habilidade e capacitação profissional; • Balanceada - salário, benefícios e outras recompensas devem proporcionar um pacote total de recompensas que seja razoável; • Eficácia quanto a custos - os salários não podem ser excessivos, mas em função do que a organização pode pagar; • Segura - os salários devem ser suficientes para ajudar os empregados a sentir-se seguros e ajudá-los a satisfazer as suas necessidades básicas; • Incentivadora - os salários devem motivar eficazmente o trabalho produtivo, e • Aceitável para os empregados - as pessoas devem compreender o sistema de salários e sentir que ele representa um sistema razoável para eles e também para a organização. Qualidade e funções organizacionais: Recursos humanos Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Objetiva proporcionar aos funcionário maior estabilidade emocional, motivação para o trabalho, melhor relacionamento entre funcionários e entre eles e a chefia, maior tolerância ao estresse, etc. de forma a aumentar a produtividade. Benefícios: Diminuição da rotatividade e absenteísmo; Menor custo de saúde assistencial; Menor número de acidentes. O sucesso de um programa de QVT Comprometimento dos funcionários e da alta administração e caráter de longo prazo. 197 Qualidade e funções organizacionais: Qualidade de vida no trabalho Desempenho da QVT Pirâmide de Maslow 198 Qualidade e funções organizacionais: Qualidadede vida no trabalho Algumas formas de gestão geram estresse excessivo, causando desconforto no ambiente de trabalho. - Interesse pelas relações sociais e políticas de trabalho; - Tomada conjunta de decisões; - Interdependência e a liberdade. GESTÃO DEMOCRÁTICA - Enfatiza a tarefa; - Uso excessivo do poder; - Comando autoritário. GESTÃO AUTORITÁRIA 199 Qualidade e funções organizacionais: Qualidade de vida no trabalho Os profissionais com melhor qualificação e que exercem maior controle e autonomia sobre seu trabalho apresentam melhores condições para enfrentar situações causadoras de desgaste mental. Qualidade Um Programa de QVT permite que a força de trabalho esteja em melhor estado físico e mental. 200 Qualidade e funções organizacionais: Qualidade de vida no trabalho Qualidade e funções organizacionais: Qualidade de vida no trabalho ISO 9001 - Sistema São componentes de um conjunto que atuam juntos na execução do objeto global. Interagem para formar um todo organizado e produzir algum tipo de resultado ou efeito em comum (BERTALANFFY ,1968,;CHURCHMAN, 1972). - Sistema certificável de gestão É um conjunto lógico de requisitos auditáveis que visa, em geral, contemplar os principais preceitos de uma disciplina maior ou filosofia de gestão (ex.: qualidade, meio ambiente e saúde e segurança do trabalho), de forma a facilitar seu desenvolvimento. 203 ISO 9001: Sistema certificável de gestão A cultura organizacional é formada por normas, regras e valores que influenciam as decisões e os comportamentos em uma organização . Entender a cultura de uma organização significa conhecer suas “regras do jogo”, ou seja, os elementos que definem como as pessoas agem (FLEURY, 1996). 204 ISO 9001: Cultura organizacional O desenvolvimento e certificação de um sistema de gestão como a ISO 9001 é, em geral , acompanhado de uma forte mudança de valores culturais. Está intimamente ligada à forma de pensar e agir das pessoas e à cultura organizacional e tem sido entendida como um dos principais entraves à melhoria das organizações. Trata-se de um fenômeno complexo causado por fatores variados, mas que precisa ser efetivamente considerado quando da implantação ou integração de sistemas de gestão certificáveis. Seus efeitos podem ser minimizados se observadas experiências anteriores semelhantes e técnicas apropriadas. 205 ISO 9001: Resistência à mudança 206 Principais normas: ISO 9000 (2005) - Sistema de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário (Norma diretriz) ISO 9001 (2008/2015) - Sistema de gestão da qualidade: requisitos (Norma contratual) ISO 9004 (2009) - Sistema de gestão da qualidade: diretrizes para melhoria de desempenho (Norma diretriz) Fonte: www.iso.org ISO 9001: Família ISO 9000 ISO 9001: O que de fato é? Propõe a adoção de uma abordagem processos processo para o desenvolvimento, implantação e melhoria da eficácia de um SGQ, permitindo o controle contínuo dos processos individuais, bem como sua combinação e interação com vistas a excelência. Estrutura da norma ISO 9001 Introdução 1 Escopo 2 Referência normativa 3 Termos e definições 4 Sistema de gestão da qualidade 5 Responsabilidade da direção 6 Gestão de recursos 7 Realização do produto 8 Medição, análise e melhoria Anexo A – Correspondência entre ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004 Anexo B – Alterações entre a ISO 9001:2000 e a ISO 9001:2008 Bibliografia ISO 9001: 2008 Estrutura 4.1 Requisitos gerais (determinar processos e sua interação, critérios de controle, assegurar disponibilidade de recursos, ...) 4.2 Requisitos de documentação 4.2.2 Manual da qualidade 4.2.3 Controle de documentos 4.2.4 Controle de registros 209 ISO 9001: Seção 4 – Sistema de gestão da qualidade 5.1 Comprometimento da direção 5.2 Foco no cliente 5.3 Política da qualidade 5.4 Planejamento (inclui objetivos da qualidade) 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação (inclui RD) 5.6 Análise crítica da direção 210 ISO 9001: Seção 5 – Responsabilidade da direção 6.1 Provisão de recursos 6.2 Recursos humanos (competência, treinamento e conscientização) 6.3 Infra-estrutura 6.4 Ambiente de trabalho ISO 9001: Seção 6 – Gestão de recursos 7.1 Planejamento da realização do produto (determinação dos requisitos dos clientes e comunicação com o cliente) 7.2 Projeto e desenvolvimento 7.4 Aquisição 7.5 Produção e prestação de serviço (inclui rastreabilidade) 7.6 Controle de equipamento de monitoramento e medição 212 ISO 9001: Seção 7 – Realização do produto 8.1 Generalidades 8.2 Monitoramento e medição (satisfação do cliente, auditoria interna, monitoramento e medição de processos e de produto) 8.3 Controle de produto não-conforme 8.4 Análise de dados 8.5 Melhoria (melhoria contínua, ação corretiva e ação preventiva) 213 ISO 9001: Seção 8 – Medição, análise e melhoria Nível I – Documentação de abordagem geral que consiste basicamente no manual da qualidade da empresa Nível II – Manuais de procedimento, que listam todos os procedimentos e define responsabilidades (quem, o que e quando) Nível III – Instruções operacionais básicas. Envolvem também métodos de inspeção, especificações, desenhos, etc. (como) Nível IV – Registros da qualidade (resultados de inspeções, registros de aferições, ordens de compra, etc. ISO 9001: Documentação da qualidade Item 4.2.3 – Controle de documentos Item 4.2.4 – Controle de registros da qualidade Item 8.2.2 – Auditoria interna Item 8.3 – Controle de produto não-conforme Item 8.5.2 – Ação corretiva Item 8.5.3 – Ação preventiva OBS: A maior parte das não-conformidades detectadas durante as auditorias do sistema da qualidade diz respeito a problemas com a documentação do sistema. Por outro lado, deve-se tomar cuidado para não exagerar na quantidade e complexidade desta documentação, pois desta forma corre-se o risco de tornar o sistema excessivamente burocratizado. ISO 9001: Procedimentos documentados obrigatórios Algumas das principais alterações: · Introdução de novos conceitos (gestão baseada no risco, gestão da mudança, conhecimento organizacional, informação documentada, entre outros); · Eliminação do requisito referente às ações preventivas, passando o próprio sistema de gestão, com uma abordagem baseada em risco, a constituir uma ferramenta preventiva; · Introdução de requisitos associados à identificação do contexto da organização e requisitos relevantes de partes interessadas; · Substituição de vários termos. Exemplo: “produtos” foi substituído por “bens e serviços” “melhoria contínua” por “melhoria”; 216Fonte: www.iso.org ISO 9001: 2015 Algumas das principais alterações: · Eliminação do conceito de exclusões, sendo substituída pela possibilidade de haver flexibilidade na aplicação, mas não exclusão; · Revisão dos princípios de Gestão da Qualidade (de 8 para 7): “Foco no cliente”; “Liderança”; “Envolvimento de pessoas”; “Abordagem de processo”; “Melhoria”; “Tomada de decisões baseadas em evidências”; “Gestão de relacionamento”. · Excluída a obrigatoriedade de se ter um Manual da Qualidade; · Exclusão do RD, etc. 217Fonte: www.iso.org ISO 9001: 2015 Estrutura da nova norma 9001: 1 - Escopo 2 - Referências Normativas 3 - Termos e Definições (definições comuns) 4 - Contexto da Organização 5 - Liderança 6 - Planejamento 7 - Suporte 8 - Operação 9 - Avaliação do Desempenho 10 - Melhoria 218Fonte: www.iso.org ISO 9001: 2015 1 – Definição de escopo e política; 2 – Diagnóstico do estado atual e identificação de gaps 3 - Treinamento e conscientização 4 - Desenvolvimento e implementação de procedimentos 5 - Pré-auditoria 6 - Eliminação de não-conformidades 7 - Seleção de um organismo certificador credenciado – OCC 8 - Auditoria final e certificação. Os passos de 1 a 4 podem ser efetuados pela própria empresa . 219 ISO 9001: Macro etapas para implantação/certificação - Benchmarking de experiências anteriores - Comprometimento da alta administração- Traçar metas /cronograma factíveis para o processo de implantação - Usar a metodologia de gestão de projetos - Parceria com a área de gestão de pessoas (diagnóstico, treinamento, competências, cultura, resistência, etc.) - Pluralidade do comitê de gestão - Motivação dos funcionários - Alinhamento do novo sistema com os elementos estruturais existentes (missão, visão, valores, etc.) com modificações mútuas se necessário - Capacitação dos recursos humanos - Comunicação interna 220 ISO 9001: Pontos-chave para sucesso na implantação A partir de uma auditoria por Organismo Certificador Credenciado (OCC), atesta-se a conformidade de determinado modelo de gestão de uma empresa em relação aos requisitos normativos, ou seja, atesta-se que a organização funciona de maneira consistente e de acordo com estes requisitos. 221 ISO 9001: Certificação Trata-se de um processo sistemático, documentado e independente, realizado por profissional habilitado, para obter evidências do atendimento dos requisitos relativos ao padrão normativo pretendido. A certificação deve gerar confiança em todas as partes interessadas com base nos princípios de independência, imparcialidade e competência. 222 ISO 9001: Processo de auditoria Auditor - Pessoa com competência para realizar uma auditoria. Cliente da Auditoria - Organização ou pessoa que solicita uma auditoria. Auditado - Organização que está sendo auditada. Constatação de Auditoria - Resultados da avaliação de evidências de auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria. Evidência de Auditoria - Registros, apresentação de fatos ou outras informações pertinentes aos critérios de auditoria, e verificáveis. Critério de auditoria - Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos. ISO 9001: Auditoria: conceitos essenciais 224 ISO 9001: Tipos de auditoria - Primeira parte (interna) - Segunda parte (externa) - Terceira parte (externa) 225 ISO 9001: Tipos de auditoria 226 ISO 9001: Auditoria 227 ISO 9001: Auditoria 228 ISO 9001: Auditoria 229 ISO 9001: Auditoria 230 ISO 9001: Auditoria 231 ISO 9001: Auditoria 232 ISO 9001: Auditoria Programas Relacionados à Qualidade •5S •Seis Sigma •Produção enxuta •Balanced Scorecard •Premio Nacional da Qualidade Programas relacionados à qualidade: • Origem no código comportamental japonês; • A pessoa precisa “sentir” a necessidade e a vontade de fazer algo em prol da qualidade, porém para isso precisa ser motivada; • Excelente meio de conseguir mudança comportamental. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S “Sensos”: • Utilização (ou descarte) para seiri; • Ordenação (ou arrumação) para seiton; • Limpeza para seiso; • Saúde para seiketsu; • Disciplina para shitsuke; Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Sensos Eliminação de tarefas desnecessárias e desperdício de recursos, sejam materiais ou humanos. Como praticar? • Identificar e classificar os objetivos e dados em necessários e desnecessários; • Remanejamento conforme fluxograma a seguir. Benefícios • Liberação de espaço; • Reaproveitamento de recursos; • Eliminação de excessos e desperdícios; • Diminuição de burocracias; • Diminuição de custos; • Maior organização. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de utilização ou descarte Fluxograma do senso de utilização Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de utilização ou descarte Arrumação e ordenação dos objetos, materiais e informações úteis de maneira funcional. Cada coisa em seu lugar. Como fazer? • Identifique todos os objetos rotulando-os; • Padronize a nomenclatura; • Guarde os itens de acordo com a frequência de uso; • Assinale visualmente todos os pontos críticos; • Faça comunicação visual de rápido e fácil entendimento. Vantagens • Economia de tempo decorrente da rapidez para encontrar materiais e outros itens necessários ao trabalho; • Utilização racional do espaço com melhoria do ambiente físico; • Facilidade em tomar medidas em situações emergenciais; • Utensílios ordenados e arrumados. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de ordenação ou arrumação Zelar pelas instalações, equipamentos, materiais. É a conservação de tudo o que está sob a nossa responsabilidade. Como fazer? • Esquema de limpeza; • Horários e tempo de duração para a limpeza; • Definir responsáveis por áreas e tabela de rodízio; • Identificar e eliminar as causas da sujeira; • Cuidado da própria aparência. Benefícios • Ambiente mais agradável e sadio; • Melhoria e preservação dos equipamentos; • Diminuição do desperdício; • Prevenção de acidentes; • Melhoria da imagem interna e externa da organização; • Bem estar pessoal. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de limpeza Ações preventivas sobre aspectos que afetam a sua própria saúde e também a saúde coletiva, manter as condições de trabalho, físicas e mentais favoráveis. Como praticar? • Realizar os três sensos anteriores; • Eliminar fontes de perigo e cumprir procedimentos de segurança; • Informar-se sobre saúde e difundir material educativo; • Atividades para restaurar equilíbrio físico, mental e emocional; • Promover um bom clima de trabalho. Vantagens • Prevenção de acidentes; • Controle de estresse e outras doenças; • Elevação dos níveis de satisfação e motivação que levam ao bem-estar pessoal; • Melhoria da qualidade de vida. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de saúde Cumprimento rigoroso dos padrões éticos, morais e técnicos. Como desenvolver? • Compartilhar visão e valores; • Educar-se para a criatividade; • Padrões simples; • Claro e objetivo na comunicação; • Cumprir horários e compromissos; • Buscar fazer sempre o melhor; • Procurar se desenvolver e consolidar as melhorias alcançadas. Benefícios • Autoinspeção e autocontrole a todas as tarefas; • Cumprimento de regras e procedimentos; • Previsibilidade de resultados; • Consolidação e melhoria do trabalho de equipe; • Desenvolvimento pessoal; • Bem-estar. Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Senso de disciplina ANTES DEPOIS Programas relacionados à qualidade: Programa 5S: Exemplo O Seis Sigma é uma ferramenta estruturada que incrementa a qualidade por meio da otimização das operações da eliminação sistemática das falhas, erros, defeitos e desperdícios e da melhoria contínua de processos do negócio, iniciando por aqueles que atingem diretamente o cliente, a partir da redução da variação dos processos. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma • Reduzir a variabilidade, atingir 99,99966% de perfeição; • Adequar a capacidade do processo aos objetivos estipulados pelos clientes. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: metas Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: conceito estatístico Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Define (definir): são identificados os projetos seis sigma que serão implementados na empresa. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Measure (medir): ações relacionadas com o diagnóstico ou levantamento da situação atual dos processos para a quantificação da variabilidade e da capacidade atuais dos processos. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Analyse (analisar): estudos dos dados coletados para conhecer as relações causais, as fontes de variabilidade e o porquê do desemprenho insatisfatório de tais processos, visando à sua melhoria. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Improve (melhorar): desenvolvimento de soluções mais adequadas para eliminar as falhas, simulação e a experimentação. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Control (controlar): são desenvolvidos mecanismos para monitorar continuamente o desempenho de cada processo. Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: DMAIC:ferramentas Programas relacionados à qualidade: Seis sigma: equipe e suas funções • Objetivo: eliminar desperdícios e reduzir o tempo entre o pedido do cliente e a entrega do produto ou serviço. Womack e Jones Liker Cinco princípios: valor, fluxo de valor, fluxo, produção puxada e perfeição Sistema Toyota de produção é a origem da teoria sobre lean manufacturing: 14 princípios Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta/lean manufacturing Fonte : WOMACK e JONES (2004). Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: cinco princípios 1º Princípio : Valor O ponto de partida essencial para o pensamento lean é o valor . O valor só pode ser definido pelo cliente final. É significativo quando expresso em termos de um produto específico (bem ou serviço ou ambos simultaneamente) que atenda às necessidades do cliente, a um preço adequado, num momento específico. 2º Princípio : Fluxo de Valor Conjunto de todas as ações específicas para se levar um produto a passar pelas três tarefas gerenciais críticas em qualquer negócio: a tarefa de solução de problemas, a tarefa de gerenciamento da informação e a tarefa de transformação física da matéria-prima ao produto acabado nas mãos do cliente. Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: cinco princípios 3º Princípio : Fluxo Uma vez especificado o valor com precisão, a cadeia de valor dos produtos totalmente mapeadas e as etapas que geram desperdícios eliminadas, é necessário fazer com que as atividades restantes, que criam valor, fluam sem interrupções . 4º Princípio : Produção Puxada É o primeiro efeito visível da conversão de departamentos em equipes de produção, mantendo um fluxo contínuo, produzindo de acordo com o especificado pelos clientes. Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: cinco princípios 5º Princípio : Perfeição À medida que as empresas começarem a especificar valor com precisão, identificar a cadeia de valor como um todo, fizerem fluir o fluxo de valor e deixar os clientes puxarem o valor, então o projeto para a redução de esforço, tempo, espaço, custo e erros passa a oferecer um produto que se aproxima ainda mais do que o cliente realmente quer. Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: cinco princípios 14 Princípios do STP : • 1º Tome decisões pensando sempre no longo-prazo, mesmo que no início os custos sejam maiores; • 2º Crie fluxo contínuo p/ todos os processos, pois assim aparecerão os reais desperdícios a serem continuamente eliminados; • 3º Utilize sistemas de produção puxados pela demanda, como o Kanban, para evitar a superprodução; • 4º Nivele os volumes de produção produzindo sempre próximo a uma quantidade média, para que se evitem assim os desperdícios e a sobrecarga de trabalho quando as demandas oscilaram; • 5º Construa uma cultura de parar e resolver a raiz do problema no exato momento da sua ocorrência, para que se tenha qualidade desde o início de cada etapa/operação do processo produtivo; • 6º Padronize processos e tarefas, aumentando a segurança e autonomia dos colaboradores durante o dia-a-dia, constituindo assim a base para a sua melhoria contínua; • 7º Pratique o 5S e utilize controles visuais para que “tudo” seja facilmente visualizado e compreendido por qualquer pessoa, sem que haja a necessidade de se fazer perguntas; Fonte Liker (2005) Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: 14 princípios do STP • 14 Princípios do STP : • 8º Use somente tecnologias confiáveis e certamente eficazes em seus processos; • 9º Faça com que seus lideres conheçam, compreendam e vivam essa filosofia ensinando e servindo de exemplo aos demais, pois só assim tais princípios se transformarão em cultura; • 10º Invista no desenvolvimento de seus colaboradores e forme pequenas equipes em todos os níveis, pois o sucesso é baseado no conjunto e não no indivíduo; • 11º Zele pelo relacionamento com seus fornecedores e parceiros como se fossem seus próprios colaboradores, oferecendo desafios e auxiliando-os no seu desenvolvimento; • 12º Vá e veja você mesmo para compreender por completo como funcionam os processos, pois só assim é possível mensurar o que deve ser melhorado; • 13º Tome decisões sem pressa, por consenso, considerando todas as opções possíveis e, assim feito, implemente-as rapidamente; • 14º Aprenda coisas novas todos os dias e faça auto-reflexões sobre suas dificuldades e falhas, buscando sempre fazer melhor e melhor sempre. • Fonte Liker (2005) Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: 14 princípios do STP Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: Fundamentos Características do JIT ▪ Produção sem estoques ▪ Eliminação de desperdícios ▪Manufatura de fluxo contínuo ▪ Esforço contínuo na resolução de problemas ▪Melhoria contínua dos processos (PDCA) ▪ Organização do local de trabalho (5 ”S”) Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: Fundamentos O takt-time é definido a partir da demanda do mercado e do tempo disponível para produção; é o ritmo de produção necessário para atender a demanda. Matematicamente, resulta da razão entre o tempo disponível para a produção e o número de unidades a serem produzidas. Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: Fundamentos Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: Fundamentos • Resistência à mudança • Envolvimento da alta direção • Existência de um fator motivador para seu start Programas relacionados à qualidade: Produção enxuta: Desafios e barreiras As bases do Balanced Scorecard (BSC) foram postas por Robert Kaplan e David Norton em um artigo publicado na Harvard Business Review em 1992. Desde então sua popularidade e aplicação em empresas de todo mundo tem aumentado intensamente. Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard O termo Balanced (balanceado) enfatiza o equilíbrio entre objetivos de curto e de longo prazo, medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de ocorrência e de tendência, e entre as demais perspectivas que tratam de aspectos internos e externos da organização. analisados. Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard O termo scorecard (cartão de pontuação ou placar) está relacionado à forma de apresentação dos resultados dos indicadores nos períodos. Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard O BSC é um sistema de gerenciamento de estratégias organizacionais com visão de longo prazo. Seu foco está na administração e comunicação de metas e objetivos por meio de um preciso acompanhamento de indicadores de desempenho. O BSC deve traduzir a visão e as estratégias da empresa em formas de ação. Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard O grande mérito do BSC é tornar a estratégia uma responsabilidade de todos, fazendo dela um processo contínuo e auto-gerenciável, mostrando as necessidades de revisões de metas, mudanças de objetivos, enfim, um processo de aprendizado, criação de valores tangíveis e intangíveis, garantindo a sobrevida e o crescimento das empresas que o adotam. Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard Visão e Estratégia Cliente “Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?” Aprendizado e Crescimento “Para alcançarmos nossa visão,como sustentaremos nossa capacidade de mudar e melhorar?” Finanças “Para sermos bem- sucedidos financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos nossos acionistas?” Processos Internos “Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que processos de negócios devemos alcançar a excelência? Programas relacionados à qualidade: Balanced Scorecard: Perspectivas É um instrumento utilizado para a descrição gráfica da estratégia de maneira coesiva, integrada e sistemática e por este motivo é essencial para viabilizar o desenvolvimento e manutenção do BSC em uma organização. É um elemento que possibilita fácil visualização das interdependências
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