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Processos psicológicos básicos

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Processos 
psicológicos básicos 
 
 
Psicologia evolucionista - o 
que caracteriza os instintos? 
-> Para se qualificar como instinto, um 
comportamento complexo deve 
apresentar um padrão fixo em uma 
espécie inteira e não ser aprendido. 
 
 
Pirâmide de Maslow - 
necessidades básicas supridas 
 
 
 
Drive 
-> Tem que ter uma necessidade 
suficiente para impulsionar o 
drive/níveis ótimos. 
-> Teoria da redução do drive 
(impulso) — a ideia de que uma 
necessidade fisiológica cria um estado 
de excitação que impulsiona o 
organismo a reduzir tal 
necessidade, digamos, comendo ou 
bebendo. Com poucas 
exceções, quando uma necessidade 
fisiológica aumenta, também aumenta 
o drive (impulso) psicológico — um 
estado de excitação motivado. 
-> A finalidade fisiológica da redução 
do drive é a homeostase — a 
manutenção de um estado interno 
estável. 
-> Não apenas somos empurrados por 
nossas “necessidades” a reduzir os 
drives, somos também puxados pelos 
incentivos — estímulos positivos ou 
negativos que nos atraem ou repelem. 
-> Somos porém muito mais do que 
sistemas homeostáticos. Alguns 
comportamentos motivados na 
verdade aumentam a excitação. 
Animais bem alimentados deixarão 
seu abrigo para explorar e buscar 
informação, aparentemente na 
ausência de qualquer 
drive baseado em necessidade. 
-> Portanto, a motivação humana não 
busca eliminar a excitação, mas 
encontrar seus níveis ótimos. 
 
 
 
 
Fome - por que temos a 
sensação? 
-> Se a glicose no sangue diminui, não 
temos consciência disso, mas o 
cérebro desperta a fome. Depósito ou 
retirada de glicose. 
-> Atividades no hipotálamo lateral 
despertam a fome. Quando o açúcar 
diminui e acontece a produção de 
orexina, o que deixa a sensação de 
fome. 
-> A atividade na região média inferior 
do hipotálamo deprime a fome. 
-> Grelina: hormônio estimulante da 
fome que é liberado pelo estômago 
vazio (Bariátrica). 
-> Obestamina: suprime a fome. 
-> Glicose: a forma do açúcar em 
circulação no sangue que é a 
principal fonte de energia para os 
tecidos do corpo. Quando esse nível 
esta baixo, sentimos fome. 
 
 
Transtornos alimentares 
- o que leva a ter (efeitos 
psicológicos) 
-> Anorexia nervosa: um transtorno 
alimentar em que a pessoa 
(normalmente meninas adolescentes) 
adota uma dieta e fica 
significativamente abaixo de seu peso 
(15% ou mais), e ainda assim se sente 
gorda e continua a não comer. 
-> Bulimia nervosa: um transtorno 
alimentar caracterizado por episódios 
de comer demais, normalmente 
comidas muito calóricas, seguidos de 
vômito, uso de laxantes ou exercícios 
em excesso. 
-> Transtorno da compulsão alimentar 
periódica: episódios de alimentação 
compulsiva periódicos, seguidos de 
angústia, desgosto ou culpa, fastio ou 
exercícios em excesso, característicos 
da bulimia nervosa. 
 
Fisiologia do sexo 
-> Fase de excitação inicial: as áreas 
genitais se intumescem de sangue, a 
vagina se expande e secreta um 
lubrificante, e os seios e mamilos 
podem aumentar. 
-> Fase de platô: a excitação atinge o 
ponto máximo enquanto os 
ritmos de respiração, pulsação e 
pressão sanguínea continuam a 
aumentar. O pênis fica totalmente 
intumescido e um líquido — 
quase sempre contendo 
espermatozóides vivos suficientes 
para possibilitar a concepção — pode 
aparecer em sua ponta. A secreção 
vaginal continua aumentando, o clitóris 
se retrai e o orgasmo é iminente. 
-> Masters e Johnson observaram 
contrações musculares em todo o 
corpo durante o orgasmo; estas eram 
acompanhadas de aumentos 
adicionais na respiração, pulsação e 
pressão sanguínea. 
-> Fase de resolução: o homem entra 
em um período refratário, que pode 
durar de alguns minutos a um dia ou 
mais, durante o qual ele é incapaz de 
ter outro orgasmo. O período 
refratário nas mulheres não é muito 
longo, o que torna possível 
para elas terem outro orgasmo se 
estimuladas durante ou logo 
após a resolução. 
-> Os hormônios sexuais têm dois 
efeitos: controlam o desenvolvimento 
das características sexuais masculinas 
e femininas e (sobretudo nos animais 
não humanos) ativam o 
comportamento sexual. 
-> A fêmea fica sexualmente receptiva 
(no cio) quando a produção dos 
hormônios femininos estrogênios (tal 
como o estradiol) chega ao máximo na 
ovulação. 
-> Testosterona nos homens 
-> Ovulação – relações sexuais mais 
frequentes. 
-> Estímulos externos: exposição 
repetida (mini saia). 
-> Estímulos imaginados: fantasias 
 
 
Pertencimento: 
interdependência e 
relações sociais 
-> Conexão com outras pessoas. 
-> Os laços sociais elevaram a taxa de 
sobrevivência de nossos ancestrais. 
Ao manterem as crianças perto de 
seus protetores, os vínculos de apego 
serviram como um poderoso impulso 
de sobrevivência. Quando adultos, 
aqueles que formaram laços de apego 
estavam mais predispostos a viver 
juntos para a finalidade de 
reprodução e a permanecer juntos 
para criar seus filhos até a maturidade. 
-> A cooperação em grupo também 
melhora a sobrevivência. 
-> Quando nossa necessidade de 
relacionamento é atendida de maneira 
equilibrada com duas outras 
necessidades psicológicas — 
autonomia e competência 
— o resultado é um profundo 
sentimento de bem-estar. 
-> Quando nos sentimos incluídos, 
aceitos e amados por aqueles que são 
importantes para nós, nossa 
autoestima fica elevada. De fato, diz 
em Mark Leary e colegas (1998), 
nossa autoestima é a medida padrão 
do quanto nos sentimos valorizados e 
aceitos. 
-> Muitos de nossos comportamentos 
sociais, portanto, têm como objetivo 
aumentar nosso senso de 
pertencimento — nossa aceitação e 
inclusão sociais. 
-> Para a maioria de nós, a 
familiaridade cria afeição, e não 
desprezo. 
-> Resistimos a romper os laços 
sociais. 
-> Quando o medo de ficarem 
sozinhas parece pior que a dor do 
abuso emocional ou físico, as ligações 
podem manter as pessoas em 
relações abusivas. Se os sentimentos 
de aceitação e união aumentam, 
também aumentam a autoestima, os 
sentimentos positivos e o desejo de 
ajudar em vez de prejudicar os outros. 
 
 
 
 
James-Lange 
-> Primeiro vem uma resposta 
fisiológica distinta, depois (por 
observarmos essa resposta) vem a 
emoção. 
-> Exemplo da derrapagem do carro. 
-> Para James e Lange haveria 
redução das emoções, pois 
acreditavam que para experenciar a 
emoção deveria haver primeiro a 
excitação corporal. 
-> Nossa experiência das emoções é 
nossa consciência das respostas 
fisiológicas a estímulos que as 
despertam. 
-> O coração acelerado (excitação) 
leva ao medo (emoção). 
 
Cannon-Bard 
-> As respostas corporais não seriam 
distintas o suficiente para evocar 
diferentes emoções. 
-> A resposta fisiológica e nossas 
experiências emocionais ocorrem ao 
mesmo tempo. 
-> Nesse caso o coração começa a 
disparar quando começamos a 
sentir o medo; um não causa o outro. 
Nossa resposta fisiológica e a 
emoção vivenciada são duas coisas 
separadas. 
-> Cannon e Bard acreditavam que as 
emoções ocorrem separadamente da 
excitação corporal, apesar de serem 
simultâneas, então se o cérebro 
não sentisse o disparo do coração, 
mesmo assim teríamos a emoção. 
-> Um estímulo que 
desperta uma emoção 
simultaneamente desencadeia (1 ) 
respostas fisiológicas e (2 ) a 
experiência subjetiva da emoção. 
-> Coração acelerado e medo 
acontecem juntos. 
 
Teoria dos 2 fatores 
-> A nossa fisiologia e a nossa 
cognição - percepções, memórias e 
interpretações - juntas criam a 
emoção. 
-> As emoções têm portanto dois 
componentes: excitação física e o 
rótulo cognitivo. 
-> Emoção cresce 
a partir da consciência da resposta 
corporal. 
-> Sustentavam que as emoções eram 
fisiologicamente semelhantes. Assim, 
a partir dessa perspectiva, uma 
experiência emocional exige uma 
interpretação consciente da excitação. 
-> Para se experimentaruma emoção 
é preciso (1) estar fisicamente 
desperto e (2 ) rotular cognitivamente 
a excitação. 
-> O coração acelerado (excitação) e 
o rótulo cognitivo levam ao medo 
(emoção). 
 
 
 
 
 
 
Emoções 
-> Não há respostas fisiológicas tão 
distintas, não podemos dizer que a 
emoção vem disso. 
-> Emoções diferentes podem dar a 
mesma resposta fisiológica. 
-> As emoções são respostas 
adaptativas de nosso corpo. Elas 
existem não para nos proporcionar 
experiências importantes, mas 
para permitir a nossa sobrevivência. 
-> São uma mistura de: 
(1 ) ativação fisiológica (batimentos 
cardíacos acelerados). 
( 2 ) comportamentos expressivos 
(apressar o passo). 
( 3 ) pensamentos (será um 
sequestro?) e sentimentos (uma 
sensação de medo e depois de 
alegria) conscientemente 
experienciados. 
-> Senso comum: choramos por estar 
tristes, xingamos por estar zangados, 
trememos por estar com 
medo. Primeiro vem a consciência de 
nós mesmos, e então observamos as 
respostas fisiológicas. 
 
 
-> NÃO HÁ CONSENSO ENTRE 
TODAS AS TEORIAS. 
 
 
O que mobiliza e depois 
acalma? 
-> Sistema Nervoso Autônomo - 
simpático e parassimpático. 
-> A divisão simpática do seu SNA 
induz as glândulas suprarrenais a 
liberar os hormônios do estresse, a 
epinefrina (adrenalina) e a 
norepinefrina (noradrenalina). 
Influenciado por esse surto hormonal 
para prover energia, seu fígado 
despeja mais açúcar na corrente 
sanguínea. Para ajudar a queimar o 
açúcar, sua respiração se acelera para 
suprir o oxigênio necessário. 
-> Seus batimentos cardíacos e sua 
pressão sanguínea aumentam. Sua 
digestão se torna mais lenta, 
desviando sangue dos órgãos internos 
para os músculos. Com o açúcar 
se dirigindo para os grandes 
músculos, correr se torna mais 
fácil. Suas pupilas se dilatam, 
permitindo maior entrada de luz. Para 
esfriar seu corpo pronto para a 
batalha, você transpira. Se for ferido, 
seu sangue coagulará mais rápido. 
-> Quando a crise passar, a divisão 
parassimpática do SNA assume o 
controle, acalmando o corpo. Os 
centros neurais parassimpáticos 
inibem a liberação de mais 
hormônios do estresse, mas aqueles 
que já foram liberados na corrente 
sanguínea permanecem ativos por um 
tempo, fazendo assim a excitação 
diminuir lentamente. 
 
 
 
É sempre que o pensamento 
que define a emoção? 
-> Não. Específico para um autor 
(emoção sem passar pela 
consciência). 
-> Para resumir, como Zajonc e 
LeDoux demonstraram, algumas 
respostas emocionais — 
especialmente gostos, desgostos e 
medos comuns — não envolvem o 
pensamento consciente. 
-> Zajonc e LeDoux acreditam que 
algumas respostas emocionais 
simples ocorrem instantaneamente, 
não só fora de nosso conhecimento 
consciente, mas mesmo antes que 
qualquer processamento cognitivo 
ocorra. 
 
 
Pensamento 
-> Todas as atividades associadas a 
processamento, conhecimento, 
recordação e comunicação. 
-> Formamos os conceitos 
(agrupamentos mentais de objetos, 
eventos e pessoas semelhantes) por 
definição. 
-> Protótipo: primeiro objeto que serviu 
como modelo. 
-> Viés de confirmação: reforçar ideia 
inviável. 
 
 
Heurística 
-> Atalhos mentais. 
-> Uma estratégia simples de 
pensamento que nos permite fazer 
julgamentos e resolver problemas com 
eficiência; normalmente é mais rápida 
porém mais propensa a erro, do que 
os algoritmos. 
-> Heurística da Representatividade: 
para julgar a probabilidade de algo 
representar adequadamente 
determinado protótipo, utilizamos a 
heurística da representatividade. A 
heurística da representatividade 
permite que você faça um julgamento 
rápido. Mas também leva você a 
ignorar outras informações relevantes. 
-> O que mais aconteceu. 
-> Heurística da Disponibilidade: 
estimar a probabilidade dos 
acontecimentos baseado em sua 
disponibilidade na memória; se as 
ocorrências logo vêm à mente (talvez 
devido a sua vividez), presumimos que 
tais eventos são comuns. 
Raciocinamos de maneira emocional e 
negligenciamos as probabilidades. 
-> O que está mais fresco na 
memória. 
 
 
 
Algorítmo 
-> Procedimentos passo a passo que 
garantem uma solução; trata-se de 
uma regra ou procedimento metódico 
e lógico que assegura a resolução de 
um problema específico. Mas os 
algoritmos passo a passo podem ser 
trabalhosos e exasperadores. 
 
 
Insight 
-> Uma percepção súbita, e muitas 
vezes inovadora, da solução de um 
problema; contrasta com soluções 
baseadas em estratégias. 
 
 
Idioma e pensamento 
-> O linguista Benjamin Lee Whorf 
defendeu que a língua determina o 
modo como pensamos. Segundo a 
hipótese do determinismo linguístico 
de Whorf (1956), línguas diferentes 
impõem concepções diferentes de 
realidade: “A língua, em si, molda as 
ideias básicas de um homem.” 
-> Diversamente do inglês, que possui 
rico vocabulário para expressar 
emoções focadas em si próprio como 
raiva, o idioma japonês tem muitas 
palavras para emoções interpessoais 
como simpatia (Markus e Kitayama, 
1991). 
-> Muitas pessoas bilíngues relatam 
que elas inclusive têm um sentido 
diferente de si mesmas (self), 
dependendo da língua que estão 
usando (Matsumoto, 1994). Podem 
até mesmo revelar diferentes perfis 
quando fazem o mesmo teste de 
personalidade nas duas línguas 
(Dinges e Hull, 1992). “Aprenda uma 
nova língua e ganhe uma nova alma”, 
diz um provérbio tcheco. 
-> É mais preciso dizer que a 
linguagem influencia o pensamento. 
-> Diferentes linguagens incorporam 
diferentes maneiras de pensar, e a 
imersão na educação bilíngue pode 
aprimorar o pensamento.

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