Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. Curso: Medicina Disciplina/Módulo: Tic’s Professora: Ana Rachel Período: 4º Nome: João Siqueira de Morais Filho Triagem de IST's na gestação 1. Três patologias consideradas (ISTs), que devem ser rotineiramente rastreadas na avaliação de uma gestante. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são prevalentes tanto na população em geral quanto nas gestantes. Nesses aspectos, devem ser consideradas em especial as alterações da gravidez, como imunossupressão relativa, alterações na anatomia gestacional e alterações hormonais, que afetam diretamente o curso das DSTs, bem como possíveis complicações obstétricas e neonatais. Entre eles, leva ao aumento da morbimortalidade materno-infantil. (WILLIAMS, 2018) A triagem deve ser feita na primeira consulta pré-natal, preferencialmente durante o primeiro e terceiro trimestre de gravidez. Esses exames são feitos com a coleta de sangue da paciente e devem ser feitos o mais rápido possível se a mãe já souber que é HIV positiva. No entanto, para as gestantes que não têm acesso ao pré- natal, a radioterapia do HIV pode ser diagnosticada na maternidade no momento do parto. (BRASIL, 2010) As gestantes com infecção confirmada pelo HIV devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco ou SAE e devem manter contato com a atenção primária. Como a infecção pelo HIV é de natureza sistêmica, um exame físico geral deve ser realizado e os sinais clínicos sugestivos de manifestações da doença ou outras infecções oportunistas devem ser observados. Além disso, as gestantes diagnosticadas com HIV durante o pré-natal precisam ser tratadas com medicamentos antirretrovirais durante toda a gravidez e, se orientadas por seu médico, durante o trabalho de parto. O tratamento pode prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho. Os recém- nascidos devem receber medicação antirretroviral (xarope) e acompanhamento nos serviços de saúde. Também é recomendado não amamentar para evitar a transmissão do HIV para a criança através do leite materno. (BRASIL, 2010) Sifilis A triagem deve ser feita na primeira consulta pré-natal, preferencialmente no primeiro trimestre, terceiro trimestre (semana 28), no parto (independentemente de consultas anteriores) e no momento do aborto. (MONTENEGRO, 2010) A partir de 2015, o Ministério da Saúde incluiu a triagem de gestantes como um teste rápido com excelente sensibilidade e especificidade. Por serem teste de Treponema, seus positivos confirmaram a presença de infecção e o tratamento autorizado. O VDRL deve ser realizado para controlar a cura, pois os testes rápidos também não são negativos após o tratamento. (BRASIL, 2010) Vaginose bacteriana O diagnóstico na gestação com risco de parto pré-termo, visando à redução dos efeitos adversos perinatais. (BRASIL, 2010) Clamídia Quando aplicável, para gestantes entre 15 e 24 anos. Em mulheres grávidas, a clamídia não tratada tem sido associada ao parto prematuro, bem como oftalmia neonatal (conjuntivite) e pneumonia. A profilaxia da conjuntivite gonocócica neonatal administrada rotineiramente ao nascimento não é eficaz na prevenção da conjuntivite por clamídia. (COSTA, 2010) Gonorreia Quando aplicável, para gestantes entre 15 e 24 anos. A gonorreia durante a gravidez pode estar associada a um risco aumentado de parto prematuro, ruptura prematura de membranas, aborto fetal, retardo do crescimento intrauterino e febre puerperal. Pode haver bartolinite, perihepatite, artrite, endocardite e endometrite pós- parto. 25% das mulheres com gonorreia ou clamídia tornam-se inférteis. Em recém- nascidos, as complicações são conjuntivite, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otite média. (COSTA, 2010) Hepatite A hepatite viral é um grave problema de saúde público. O vírus da hepatite B (HBV) pertence à família Hepadnaviridae, possui um envoltório lipídico e um núcleo central denso com DNA. O vírus da hepatite B (HBV) pertence à família Hepadnaviridae e possui um envelope lipídico e um núcleo central denso com DNA. A transmissão do HBV é por soluções parenterais, contínuas e, mais importante, por relações sexuais desprotegidas. A transmissão vertical (de mãe para filho) também é uma causa comum de transmissão viral, especialmente no terceiro trimestre, e também é considerada uma das principais causas de carcinoma hepatocelular futuro. O vírus da hepatite C (HCV) pertence à família Flaviviridae e possui um núcleo com RNA de fita simples circundado por um envelope lipídico. Assim como o vírus HIV, o HCV é extremamente mutagênico, dificultando a criação de uma vacina eficaz. A principal forma de transmissão do HCV é a parenteral, que é incomum por meio de relações sexuais e ocorre principalmente em pessoas com múltiplos parceiros sexuais e em pessoas que praticam sexo de risco (sem uso de preservativo), a transmissão vertical do HCV se dá com risco aumentado nas gestantes portadoras do vírus HIV ou com alta carga viral do HCV (LOCHNER, 2018). Referências Bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestantes: guia de tratamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. (Série Manuais, n.46). - DUARTE G. HIV/AIDS. Williams CL, Harrison LL, Llata E, Smith RA, Meites E. Sexually Trans-mitted Diseases Among Pregnant Women: 5 States, United States, 2009-2011. Matern Child Health J. 2018. COSTA, Mariana Carvalho et al. Sexually transmitted diseases during pregnancy: a synthesis of particularities. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 85, n. 6, p. 767-785, 2010. Lochner HJ 3rd, Maraqa NF. Sexually Transmitted Infections in Preg-nant Women: Integrating Screening and Treatment into Prenatal Care. Paediatr Drugs. 2018.
Compartilhar