Buscar

Relatório prática_ Bacteriologia Clínica_AULA 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 01
	
	
	DATA:
09/04/2022
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 1: Bacteriologia Clínica 
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: ADELMO SILVA SOARES FILHO
	MATRÍCULA: 01370942
	CURSO: BIOMEDICINA EAD TRADICIONAL
	POLO: PITUBA/SALVADOR-BA
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): AURORA ANDRADE e ROSILMA OLIVEIRA
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
		TEMA DE AULA: SEMEIO, ANTIBIOGRAMA E COLORAÇÃO DE GRAM 
RELATÓRIO:
1. TÉCNICAS DE SEMEIO
Para elaboração deste relatório foram utilizadas web aulas gravadas, disponibilizadas pelo grupo Ser Educacional, enviadas por e-mail no dia 06/04/2022, com o conteúdo da atividade pratica, além de pesquisas em site de fontes externas. Foi realizada também aula pratica presencial no Polo, dia 09/04/2022, a qual foram abordados assuntos relacionados ao conteúdo programático deste template, conforme descritos abaixo:
A. Descrever como se realiza cada tipo de semeio. 
As bactérias são cultivadas em meios sintéticos denominados “Meios de Cultura”, utilizados para prover nutrições necessárias, onde cada bactéria tem uma exigência nutricional diferenciada, e os meios produzidos sinteticamente tem esses requisitos para que essa bactéria se desenvolva e cresça nesse meio artificial. Portanto dos meios de cultura são utilizados de várias formas e finalidades, onde cada meio tem uma função diferenciada, sendo meios para crescimento, meios para percepção de produção das enzimas, meio para diferenciação de algum tipo bacteriano (diferenciais, seletivos), o qual cada meio tem uma exigência e uma função diferenciada.
 Para realizar os diversos tipos de semeios utilizados para isolamento e replique de bactérias de interesse clínico, são realizadas técnicas e procedimentos de forma experimental, onde foi necessário utilizar os seguintes materiais:
· Swabs estéreis; 
· Alça bacteriológica em formato agulha; 
· Alças bacteriológicas em formato O; 
· Estante para tubos de ensaio; 
· Tubos com água destilada esterelizada (5 mL); 
· Placas de agar EMB (Eosin Methylene Blue); 
· Tubos agar nutritivo inclinado; 
· Placas de agar Muller-Hinton; 
· Placas de agar MacConkey; 
· Lamparina.
Para o protocolo de aula pratica, foram realizados quatro tipos de semeio, os quais estão descritos abaixo:
1. Técnica de semeio em estrias ou zig-zag: Remover com a alça bacteriológica em formato de O a amostra bacteriana de tubo ou placa recém-semeada; Semear o inóculo em placa de meio limpa, desenhando estrias múltiplas ou estria única no centro da placa; Após o semeio incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C.
2. Técnica de semeio por esgotamento: Remover com a alça bacteriológica em formato de O a amostra bacteriana de tubo ou placa recém-semeada; Semear o inóculo em placa de meio limpa, desenhando estrias que se iniciam em uma parte da placa e são continuadas ate o esgotamento do material no intuito de obter colônias isoladas; Após o semeio incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C.
3. Técnica de semeio em rede: Tomar um tubo de ensaio com água destilada esterilizada e adicionar uma a duas colônias da bactéria e fazer uma suspensão bacteriana; Em seguida, com alça em formato de O pegar uma alíquota da suspensão e colocar na placa com meio de cultura; Deve-se inicialmente arrastar a gota na vertical, posteriormente realizar o semeio em zig-zag de uma extremidade a outra da placa; Após o semeio incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C.
4. Técnica de semeio em tapete (swab): 1. Tomar um tubo de ensaio com água destilada esterilizada e adicionar uma a duas colônias da bactéria e fazer uma suspensão bacteriana; Em seguida embeber o swab estéril na suspensão bacteriana, retirando o excesso do liquido nas paredes internas do tubo; Posteriormente, semear a amostra em três giros no intuito de obter um tapete bacteriano; Após o semeio incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C.
B. Diferenciar os quatro tipos de semeio. 
Existem diversos tipos de técnicas de semeio onde cada um tem sua função, contudo a grande maioria é utilizada para diferenciar e verificar se determinada cultura está pura ou não.
- Semeio em Estria Sinuosa ou Zig-zag: é o semeio com alça ou agulha bacteriológica em zig zag (Imagem 1), partindo da base para a extremidade do bizel (superfície inclinada do meio).
Imagem 1 – Semeio em zig-zag
- Semeio por Esgotamento: é o semeio com agulha bacteriológica fazendo estrias múltiplas. Estriar em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando atingir a metade, girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90°e estriar o meio restante. Cuidado para não perfurar o meio e não voltar a alça sobre a estria. 
Imagem 2 – Semeio por Esgotamento
- Semeio em Rede: é o semeio que consiste em arrastar a gota na vertical e realizar o semeio em zig-zag de uma extremidade a outra da placa.
Imagem 3 – Semeio em Rede
- Semeio em Tapete Swab: é o semeio que consiste em espalhar o material com auxílio de um swab, fazendo a semeadura por toda a superfície da placa de petri. Recomenda-se que faça o procedimento em três direções distintas.
Imagem 4 – Semeio em tapete Swab
C. Relacionar a aplicação do tipo de semeio para o diagnóstico laboratorial.
A análise ou diagnóstico laboratorial se inicia com a coleta da amostra para análise, contudo, muitos fatores podem interferir tanto na interpretação quanto na qualidade dos resultados a serem obtidos. Para que uma coleta seja adequada essa fase precisa ser feita da forma correta, seguindo todos os protocolos da fase pré-analítica, sendo o primeiro passo para obter um diagnóstico preciso e confiante, sendo a correta escolha do tipo de semeio tão importante ao ponto de afetar significativamente o risco de uma obtenção errônea de resultado.
2. TESTE DE DIFUSÃO EM DISCO DE PAPEL - ANTIBIOGRAMA
A. Descrever como é realizado o antibiograma. 
O exame é realizado normalmente com amostras de sangue ou de urina, contudo existem casos em que é possível fazer utilizando fezes, saliva ou até mesmo células contaminadas do paciente, tendo como principal objetivo a verificação da suscetibilidade de diversos antibióticos expostos às bactérias de interesse clinico.
Principais materiais usados no experimento:
· tubos de ensaio; 
· placas de petri; 
· 5 mL de água destilada/ tubo; 
· 12 mL de ágar Müller-Hinton/ placa; 
· discos de antibiograma; 
· pinça; 
· swabs esterelizados; 
· 1 alça bacteriológica; 
· régua ou paquimetro.
Realizada a coleta, o material será cultivado em meio favorável ao desenvolvimento de culturas com a multiplicação da bactéria. Após a preparação do cultivo, os grupos de bactérias já estarão formados cerca de no maximo 48 horas do inicio da cultura. A partir 	da conclusão da cultura dos microrganismos teste, deve-se preparar suspensões em água destilada esterilizada padronizada de acordo com a escala de McFarland (tubo 0,5- 108 UFC/mL).
A escala de McFarland consiste em uma série de 11 tubos numerados de 0,5 a 10, com diferentes quantidades de cloreto de bário e ácido sulfúrico para se obter diferentes concentrações de sulfato de bário, que correspondem a diferentes contagens bacteriana. A equivalência destas contagens está expressa na tabela abaixo:
	Tubo nº
	0,5
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Nº aprox. bac (x108)
	1,5
	3
	6
	9
	12
	15
	18
	21
	24
	27
	30
 Portanto, no tubo nº 5 corresponde a 1.5 bilhões de bactérias por mL de meio e o tubo nº 10 corresponde a 3 bilhões de bactérias por mL de meio. 
 Com auxílio de “swab” esterilizado, foi semeado a suspensão microbiana sobre a superfíciedo meio sólido Müeller-Hinton, e com auxílio de uma pinça flambada, foi colocado os discos dos antibióticos sobre o semeio equidistantes. Incubou a 37ºC durante 18 - 24 horas (período não realizado na aula prática por questões obvias). Após isso Observou os resultados, mensurando os diâmetros dos halos com o auxílio de um paquímetro ou régua. 
B. Qual a importância dessa técnica? 
Para que depois da formação das culturas, elas sejam expostas aos antibióticos para que a sensibilidade ou resistência seja reconhecida. A substância que destruir a atividade microbiótica será a receita mais poderosa para o indivíduo (micróbio) em questão, identificando o padrão de suscetibilidade da bactéria ao antibiótico, impedindo que o paciente adquira resistência aos tipos de fármacos existentes. 
C. Anexar uma foto do antibiograma realizado pelo seu grupo. 
Imagem 5 – Antibiograma realizado em aula pratica
3. COLORAÇÃO DE GRAM
A. Descrever as etapas da coloração de gram.
Consiste em uma técnica bem simples e rápida, que tem como objetivo diferenciar as bactérias de acordo às características de sua parede celular após a exposição a diferentes corantes e soluções.
Na atividade pratica foram utilizados os seguintes materiais para o experimento:
· Lâminas; 
· Bico de Bunsen;
· Água destilada; 
· Fucsina fenicada; 
· Solução de álcool-ácido; 
· Azul de metileno;
· Pipeta de Pasteur;
· Alça de platina; 
· Microscópio.
 Já para a preparação e fixação do esfregaço, foram realizadas as seguintes etapas:
1. Adicionou-se a uma lâmina de vidro limpa uma gota de água destilada esterilizada;
2. Em seguida com a alça bacteriológica em formato de O, removeu de uma cultura previamente semeada por esgotamento entre duas a três colônias; 
3. Adicionou-se o inoculo removido na gota sobre a lâmina e com movimentos circulares da alça, homogeneizando a cultura com a gota. 
4. Em seguida, foi deixado a lâmina secar e posteriormente fixado o esfregaço no fogo do bico de Bunsen; 
5. Recomenda-se não aquecer demasiado a preparação para não destruir as células.
 
 Feito todo o processo, agora é a etapa da coloração de ZIEHL-NEELSEN e a observação ao Microscópio, onde foi realizada as seguintes etapas:
1. Cobriu o esfregaço com a fucsina; 
2. Aqueceu, sem deixar ferver, 3 a 4 vezes em um período de 5 min; 
3. Lavou com água; 
4. Descorou com o álcool-ácido até remover todo o corante - 2 min; 
5. Cobriu o esfregaço com azul de metileno - 2 min; 
6. Lavou com água novamente; 
7. Deixou a lâmina secar ao ar livre; 
8. Foi realizada a leitura em microscópio óptico comum em objetiva de imersão de 100x (Imagem 6 - Resultado de coloração pelo método de Ziehl-Neelsen).
Imagem 6 - Resultado de coloração pelo método de Ziehl-Neelsen em sala de aula pratica.
B. Qual a importância dessa técnica?
A técnica de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias, pois é por meio deste método de coloração que se permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura, fazendo a diferenciação entre a característica estrutural da parede celular das bactérias.
C. Descrever as diferenças entre bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
 As bactérias gram positivas tem uma conformação, onde elas tem uma grossa camada de peptidoglicano, e essa, permite a fixação do corante cristal de violeta e do lugol, que é o mordente, que formam uma complexação, ficando retido dentro da bactéria, e durante a etapa de descoloração, não é possível mais remover o complexo. E por fim, na etapa de descoloração, ou seja, na etapa de fixação do corante de fundo, que é a fucsina, a bactéria gram positiva obtém uma coloração roxa/azulada.
 Enquando que a bactéria gram negativa, por conta de ter uma configuração em sua parede celular diferente, possui duas camadas lipídicas e uma camada muito delgada (fina) de peptidoglicano, no processo de descoloração, o álcool consegue penetrar nessa parede e faz a remoção do complexo lugol/cristal violeta, e no processo do corante de fundo, que é a fucsina, essa bactéria obtém uma coloração rosa/avermelhada.
Imagem 7 – Procedimentos para técnica de cultivo de bactérias
 
Imagem 8 – Culturas utilizadas
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
<https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/09/tecnicas-de-semeadura.html> ACESSADO EM 09/04/2022.
<https://www.scielo.br/j/rounesp/a/CqQCgTFRPgnHmTYYL8LnLkQ/?lang=pt> ACESSADO EM 09/04/2022.
<https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/> ACESSADO EM 10/04/2022.
<http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/coloracao-de-gram-passo-passo/> ACESSADO EM 10/04/2022.
<https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/> ACESSADO EM 10/04/2022.
<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/d9a9a7b60d1a218c90059540d1a96581> ACESSADO EM 07/04/2022.
<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/14c3965d0c78338097698c49eb24d182> ACESSADO EM 07/04/2022.