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Relatório prática_ Bacteriologia Clínica_AULA 2

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 02
	
	
	DATA:
09/04/2022
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 2: Bacteriologia Clínica 
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: ADELMO SILVA SOARES FILHO
	MATRÍCULA: 01370942
	CURSO: BIOMEDICINA EAD TRADICIONAL
	POLO: PITUBA/SALVADOR-BA
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): AURORA ANDRADE e ROSILMA OLIVEIRA
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
		TEMA DE AULA: MICOBACTÉRIAS, UROCULTURA E COPROCULTURA 
RELATÓRIO:
1. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN
Para elaboração deste relatório foram utilizadas web aulas gravadas, disponibilizadas pelo grupo Ser Educacional, enviadas por e-mail no dia 06/04/2022, com o conteúdo da atividade pratica, além de pesquisas em site de fontes externas. Foi realizada também aula pratica presencial no Polo, dia 09/04/2022, a qual foram abordados assuntos relacionados ao conteúdo programático deste template, conforme descritos abaixo:
A. Qual o principio dessa coloração? 
A técnica tem como objetivo principal o diagnóstico das micobactérias patogênicas, as quais possuem grande quantidade de lipídeos na sua parede celular, e quando é aplicado o corante Fucsina Fenicada, coram-se em vermelho, coloração a qual persiste ao descoramento com uma solução de Álcool-ácido forte subsequente. Por essa razão são conhecidas com Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR). 
Já as outras bactérias que não possuem a parede rica em lipídeos, têm a sua parede descorada da Fucsina com a aplicação do Álcoo-Ácido e coram-se em azul pelo corante Azul de Metileno (o contra corante ou corante de fundo). 
Após todo o processo é realizado a interpretação do exame (Imagem 1), onde os BAAR apresentam-se como bastonetes finos, corados em vermelho sobre fundo corado em azul (Imagem 2).
Imagem 1 – Tabela da interpretação do resultado
Imagem 2 – Coloração de Ziehl-Neelsen: BAAR corado em rosa
B. Descreva qual a aplicabilidade dessa técnica
A técnica se baseia na presença de ácidos micólicos, aquelas voltadas para a identificação de Mycobacterium tuberculosis. Outra bactéria identificada com a técnica é o Encephalitozoon cuniculi, em que os esporos desta apresentam afinidade com a fucsina e azul de toluidina e a coloração azul de toluidina-fucsina.
A coloração também encontra aplicação no diagnóstico de um fungo causador de dermatite, assim como de feohifomicoses chamado Curvularia lutana.
2. UROCULTURA E IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGENTES 
A. Descrever como é realizado o processamento da amostra. 
È a técnica utilizada para verificação de infecções urinárias que causam grandes transtornos na população, principalmente em mulheres com idade fértil. 
Nesse processo da urocultura a amostra (urina) chega ao laboratório clinico coletada de forma asséptica, em um recipiente esterilizado, e a amostra por sua vez, é semeada em meios específicos para identificação das bactérias, principalmente as causadoras de infecção urinária (Escherichia coli, Pseudomonas, Klebsiella, Enterococos e Staphilococos saprofiticus).
Nesse processo, a técnica escolhida para o semeio da cultura é chamado de semeio em rede, onde esse semeio utiliza-se uma alça calibrada em 10 μL, uma vez que esse semeio permite o crescimento da bactéria e posteriormente uma contagem. Uma vez que a urocultura é uma técnica quantitativa e qualitativa, onde se precisa identificar qual o organismo e também identificar qual a quantidade de bactéria em unidades formadoras de colônias por mL, para enfim determinar se o paciente tem ou não infecção urinária, realizando o processamento da amostra proveniente do trato urinário, realiza-se, portanto as provas bioquímicas para identificação dos principais causadores de infecção do trato urinário (ITU), utilizando o seguinte experimento:
 O semeio do Agar CLED é realizado retirando-se uma alíquota da amostra com a alça bacteriológica calibrada de 1μL, arrastando a gota na vertical em seguida o semeio em rede.
Ágar CLED (cystine lactose electrolyte deficient): é o meio classicamente usado na maioria dos laboratórios brasileiros, pois permite o crescimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. 
1. Incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37ºC. 
2. Após o período de incubação, observar o crescimento, contar as colônias (se houver) e calcular (multiplicar pelo fator de diluição). 
· Gram + : nº de colônias no sangue x 2 x 1000 (crescimento apenas no agar sangue);
· Gram – : (nº de colônias no sangue + nº de colônias no EMB) x 1000 (crescimento no agar sangue e no agar EMB);
· No CLED - nº de colônias x 1000
· Valores de interpretação: 
· Até 10.000 UFC/mL = contaminação; 
· 10.000 a 90.000 UFC/mL = suspeita de infecção; 
· Mais de 100.000 UFC/mL = indício de infecção.
B. Cite e descreva as provas bioquímicas realizadas.
Existem provas bioquímicas específicas para cada grupo de microrganismo, segundo a atividades metabólicas de cada espécime. O teste de oxidase e o plantio em meio OF, por exemplo, são usados para confirmação do caráter não fermentador do microrganismo. 
Os bastonetes não fermentadores gram-negativos são diferenciados pela inclinação de crescimento em meio diferencial para espécies de Pseudomonas; em meio tioglicolato a 42°C e/ou a 4°C; e pela produção de DNAse (enzima capaz de lisar o DNA). A visualização microscópica de colônias microbianas provenientes de cultura pura, coradas pelo método de Gram, é importante e direciona o processo de identificação para microrganismos do gênero Acinetobacter.
Um outro exame bioquímico que merece atenção, em termos práticos, é a prova do “Citrato de Simmons”, que serve de parâmetro para diferenciação de Escherichia sp para Klebsiella sp. 
A diferenciação é de extrema importância ao médico que irá conduzir à terapêutica, pois se sabe que a Klebsiella sp tem capacidade de desenvolver resistência antimicrobiana via produção de β-lactamase, o que demanda medicamentos mais específicos, como carbapenêmicos e inibidores de β-lactamase. Para averiguar essa situação, realiza-se o antibiograma, usando-se de artifícios para verificar se a cepa produz ou não a β-lactamase. 
A prova de catalase é outra prova bioquímica relevante, pois direciona o processo de identificação de cocos gram-positivos quanto ao gênero: Staphylococcus (prova positiva) ou Streptococcus/ Enterococcus (prova negativa). 
A catalase constitui enzima capaz de decompor água oxigenada (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). A identificação dos estafilococos baseia-se na fermentação de sacarose, trealose, manitol; hidrólise de uréia; produção da enzima coagulase (promove coagulação de plasma); prova de DNAse e perfil de suscetibilidade à novobiocina (5μg) – Staphylococcus saprophyticus é resistente e os demais estafilococos coagulase-negativo, isolados em humanos, são sensíveis.
3. COPROCULTURA E IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGENTES 
A. Descrever como é realizado o processamento da amostra. 
Procedimento consiste na realização do processamento da amostra proveniente do trato gastrointestinal para identificação de enterobactérias de interesse clinico, onde são utilizados métodos experimentais para detecção de micorganismos patogênicos que contribuem para várias doenças crônicas, conforme descritos abaixo:
1. A amostra biológica devera ser inoculada no caldo Tetrationato para inibir a microbiota intestinal;
2. Em seguida, uma alíquota da amostra devera ser semeada nos meios específicos para identificação de enterobactérias:
· EMB (Eosin Methylene Blue): um meio de cultura para diferenciação ligeiramente seletivo utilizado para o isolamento e diferenciação de bacilos entéricos gram-negativos (enterobactérias e outros bastonetesgram-negativos) provenientes de amostras clínicas. Contém corantes de eosina e azul de metileno que inibem as bactérias gram-positivas e funcionam como indicadores de diferenciação em resposta à fermentação da lactose e/ou sacarose. Os coliformes produzem colónias pretas-azuladas, enquanto as colônias de Salmonella e Shigella são incolores ou têm uma cor âmbar transparente. As colônias de Escherichia coli podem apresentar um reflexo verde metalizado característico, devido à rápida fermentação da lactose;
Imagem 3 – Meio EMB
· SS (Salmonella-Shigella): é um meio seletivo onde a inibição de microrganismos Gram-positivos ocorre devido à presença de sais biliares, verde brilhante e citrato de sódio. As altas concentrações de citrato de sódio e tiossulfato limitam o desenvolvimento de Coliformes e previnem a contaminação do meio pelos Proteus. A fermentação da lactose em ácido é revelada, na presença de vermelho neutro, pela formação de colônias vermelhas. Os microrganismos negativos para a lactose apresentam colônias incolores. Na presença de tiossulfato e citrato férrico, os microrganismos produtores de sulfeto de hidrogênio (H2S) possuem colônias com centros pretos. 
Imagem 4 – Meio SS
· MacConkey: Identificar as colônias lactose positiva e lactose negativa, de acordo com o aspecto que apresentam no meio seletivo indicador - MacConkey. 
Imagem 5 – Meio MacConkey
Imagem 6 – Meio seletivo indicador
B. Cite e descreva as provas bioquímicas realizadas.
Após o crescimento bacteriano proceder a identificação das colônias através das provas bioquímicas: 
1. TSI (Triple sugar iron): Determina a capacidade de um microrganismo de hidrolisar a glicose, sacarose e lactose incorporada em “meio base” com produção de ácido com ou sem gás. Indicador de pH: Vermelho de Fenol. (Alcalino - coloração vermelha, pH=8,4; Ácido - coloração amarela, pH=6,8; Neutro – coloração laranja, pH=7,4). Informações detalhadas (Imagem 7).
Imagem 7 – Tabela indicativa de crescimento de enterobactérias em meio TSI
2. Citrato: Determina se um microrganismo é capaz de utilizar o citrato como única fonte de carbono para seu crescimento, com consequente alcalinização do meio. Indicador: azul de bromotimol. Meio não inoculado: coloração verde (pH 7,0) – Leitura: ( + ) Coloração azul (pH 8,4). Informações detalhadas (Imagem 8).
Imagem 8 – Crescimento de enterobactérias em meio Citrato.
3. SIM (Indol Sulfeto Motilidade):
· SIM (H2S): a bactéria degrada o Na2S2O3 presente no meio, em um ambiente ácido, com produção de gás sulfídrico (incolor). Este gás reage com íons férricos presentes no meio, dando como produto final sulfeto ferroso, que é um composto insolúvel negro – Leitura: ( + ) Precipitação de sulfeto ferroso;
· SIM (Indol): Determina a habilidade da bactéria em produzir indol a partir da molécula de triptofano. Adicionar 5 gotas do reativo de Kovacs no tubo – Leitura: ( - ) Anel incolor; ( + ) Anel com coloração rosa; 
· SIM Motilidade: Determina a capacidade da bactéria de se movimentar dentro do tubo de ensaio, produzindo uma turvação na região adjacente à picada – Leitura: Aspecto do crescimento bacteriano.
	
Imagem 9 – Crescimento de enterobactérias em meio SIM
4. UREIA: Determina a capacidade da bactéria em transformar a uréia em amônia, alcalinizando o meio. Indicador: vermelho de fenol – Leitura: ( - ) Coloração amarela; ( + ) Coloração rósea. 
Imagem 10 – Crescimento de enterobactérias em meio Ureia.
Posteriormente os tubos semeados deverão ser incubados em estufa bacteriológica a 37º C por 18-24h; Visualização dos resultados e comparação com a tabela de identificação (Imagem 11):
Imagem 11 – Tabela de identificação de enterobactérias a partir de diferentes meios de cultura.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
<https://kasvi.com.br/urocultura-no-diagnostico-de-infeccoes-do-trato-urinario-itu/> ACESSADO EM 09/04/2022
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-99RJD3/1/monografiafabianaccosta.pdf> ACESSADO EM 10/04/2022
<https://www.renylab.ind.br/wp-content/uploads/2018/05/Colora%C3%A7%C3%A3o-de-Ziehl-Neelsen.pdf> ACESSADO EM 10/04/2022
<https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Ziehl-Neelsen> ACESSADO EM 11/04/2022
<http://www.hu.ufsc.br/setores/laboratorio/wp-content/uploads/sites/6/2018/07/Coprocultura.pdf> ACESSADO EM 11/04/2022
<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/58f97768ef1549a14c77dc0b408bbd1a> ACESSADO EM 07/04/2022.
<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/86c168e2c8cf8f88fcebd9f069a8c1e7> ACESSADO EM 07/04/2022.

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