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Resumo Técnicas Silviculturais (Recuperação Automática) (Recuperação Automática)

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
1 
 
Povoamentos Florestais 
 
Definição: conjunto de plantas de espécies 
florestais, que podem ser arbustos e ou 
árvores, com determinadas características 
comuns. Podem ser classificados em: 
 
• Quanto a composição: 
- Puro: composto por apenas uma espécie 
ou material genético arbóreo ou arbustivo 
- Misto: composto por mais de uma 
espécie ou material genético arbóreo e ou 
arbustivo 
 
• Quanto a idade: 
- Equiâneo: plantio em mesma idade 
- Inequiâneo: plantio mais de uma idade 
 
• Quanto a formação: 
- Alto fuste: formado a partir de rebentos, 
sementes, estacas ou mudas; 
- Talhadia: condução das brotações das 
cepas. 
 
Sustentabilidade 
 
Definição: é a ordenação e conservação 
da base de recursos naturais e a 
orientação da mudança tecnológica e 
institucional, de tal maneira que assegure 
uma satisfação contínua das 
necessidades humanas para as gerações 
presentes e futuras. 
 
biológicos relacionados à manutenção do 
ecossistema florestal, por meio da 
formação dos povoamentos florestais. 
 
 
Qualidade de Sítio 
 
Definição: Conjunto dos fatores que 
afetam a capacidade produtiva dos 
povoamentos florestais. 
 
Há fatores genéticos e fatores de 
produção. Os fatores de produção podem 
ser classificados em: 
 
• Climáticos 
- Radiação 
- Temperatura 
- Vento 
- Precipitação 
- CO2 
 
• Edáficos 
- Origem 
- Umidade / aeração 
- Propriedades físicas 
- Relevo 
- Nutrientes 
 
• Bióticos 
- Competição plantas daninhas 
- Insetos 
- Doenças 
- Herbívoros 
 
 Alguns fatores inerentes ao sítio são 
passíveis de serem modificados (até 
certos níveis): 
- Umidade: drenagem ou irrigação; 
- Fertilidade do solo: correção e ou 
adubação; 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
2 
 
- Aeração (preparo do solo/ 
descompactação); 
- Pragas: controle, uso de áreas escape; 
- Materiais genéticos resistentes ou 
adaptados; 
- Plantas daninhas: controle. 
 
Alguns fatores inerentes ao sítio não 
são passíveis de serem modificados: 
 
- Topografia, declive e face de exposição; 
- Ocorrência de extremos climáticos 
(temperatura, ventos); 
- Profundidade do solo e características 
físicas; 
- Precipitação (frequência, intensidade). 
 
Fases Nutricionais do Povoamento 
Florestal 
 
• Fase inicial: adaptação e 
crescimento inicial pós plantio (1-3 
meses). Nesta fase há uma maior 
demanda por nutrientes, maior 
dependência da fertilidade do solo 
como fonte de nutrientes. Também 
há um maior potencial de resposta 
a fertilização e maior risco de perda 
de nutrientes (erosão, lixiviação) 
• Fase intermediária: franco 
crescimento da parte aérea e 
sistema radicular 
• Fase final: após o fechamento das 
copas: ciclagem de nutrientes. 
Nesta fase há um maior 
crescimento da parte aérea e 
volume de solo ocupado por raízes 
finais. Há uma maior competição 
por fatores de crescimento (luz, 
‘espaço’, água e nutrientes), maior 
taxa de acúmulo de nutrientes, 
maior ciclagem de nutrientes 
(bioquímica e biogeoquímica) e 
uma maior eficiência de uso dos 
nutrientes. 
 
Porque o Eucalipto cresce bem em 
solos com baixa fertilidade? 
 
- É uma espécie pouco sensível a acidez e 
tolerante a altos teores de Al e Mn 
trocáveis, logo, ele possui uma eficiente 
absorção de nutrientes em baixos níveis 
de fertilidade. 
- Sistema radicular muito desenvolvido, 
capaz de explorar camadas profundas do 
solo. Logo, possui elevada capacidade de 
reciclar nutrientes (concentra-os no 
horizonte A), eficiente associação 
micorrízica e absorção de água e 
nutrientes de horizontes mais 
subsuperficiais. 
- Longo período de crescimento, eficiente 
ciclagem bioquímica, geoquímica e 
biogeoquímica. Além disso, a 
produtividade é determinada em médio ou 
longo prazo, portanto menos sensível do 
que as culturas anuais às deficiências 
temporárias (curto prazo) de fatores de 
crescimento (luz, água e nutrientes). 
- Grande resposta à doses relativamente 
baixas de adubos, principalmente N, P, K 
e B. Alta produtividade de MS com 
pequeno consumo de nutrientes. 
 
Potencial de Resposta à Adubação 
 
• Fósforo 
Só não responde em solos originários de 
rochas básicas (basalto, diabásio). 
Maiores respostas em solos originários de 
rochas sedimentares 
 
• Potássio 
Respostas na grande maioria das áreas. 
Sobretudo, após pelo menos 2 ou 3 
rotações sucessivas de cultivo. Maiores 
respostas em solos de textura arenosa e 
média, com deficiência hídrica sazonal 
 
• Boro 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
3 
 
Resposta mais comum em solos de textura 
arenosa ou média da região dos cerrados. 
É um nutriente de fácil lixiviação (nutriente 
muito móvel no solo). Pouco comum em 
regiões litorâneas com bons índices 
pluviométricos, a entrada de B na forma de 
aerossóis (partículas de tamanho muito 
pequeno suspensas no ar com alta 
mobilidade) 
 
Tipos de Adubação 
 
- Calagem 
- Adubação de plantio ou de base 
- Adubação de cobertura 
 
• Calagem 
Em Eucalyptus e Pinus é dispensável a 
aplicação de calcários para corrigir a 
acidez do solo e neutralizar os excessos 
de Al e Mn. Nestes casos, o objetivo da 
calagem é servir como fonte de Ca e Mg. 
O calcário não precisa ter PRNT alto, a 
solubilização do calcário não precisa ser 
rápida e não há a necessidade de 
incorporá-lo. Geralmente ele é aplicado 
antes do plantio e durante a rotação 
 
Formas de Aplicação de Calcário 
Pode ser mecanizado, manual, com avião, 
etc 
Fontes alternativas de Ca e outros 
nutrientes 
Pode ser usadas as cinzas da caldeira de 
biomassa, dregs e grits, agrosícilico, etc 
 
• Adubação de Base ou de Plantio 
 
Adubos de base mais comuns são 4-28-6 
(MAP, KCl, enchimento) e 6-30-6 (idem). A 
aplicação dos fertilizantes é localizada, isto 
porque o sistema radicular no início é 
restrito. Além disso: 
- P é pouco móvel no solo (suscetível 
fixação e a planta tem grande demanda) 
- N e K – muito móveis (suscetível perdas 
por lixiviação) 
O ideal é aplicar em covetas laterais de 10-
15 cm de prof. a 10-15 cm da muda. 
 Uma das formas de aplicação dos adubos 
é a aplicação intermitente de adubo por 
subsolador, que tem vantagens como o 
aumento de sobrevivência e crescimento 
inicial, aumento da uniformidade de 
distribuição dos adubos, aumento do 
aproveitamento dos adubos, aumento de 
rendimentos operacionais de subsolagem 
 
• Adubação de Cobertura 
N e K ajudam a promover o arranque inicial 
de crescimento das mudas - 
principalmente nos primeiros 2 meses pós-
plantio. Além de favorecer as mudas na 
competição com as plantas daninhas - 
mudas devem ser vigorosas (+ 
competitivas). As adubações de cobertura 
devem ser sincronizadas com velocidade 
de crescimento da copa e sistema 
radicular, podem haver de 2 a 3 
aplicações. O objetivo é reduzir as perdas 
de nutrientes (volatilização, lixiviação, 
imobilização e erosão) 
• Pinus < velocidade de crescimento inicial 
que eucalipto 
• Pioneiras > crescimento que clímax 
(maior demanda inicial de nutrientes) 
 
Época de aplicação dos fertilizantes 
 
- Fundamental considerar as fases de 
crescimento da floresta (antes, durante e 
após o fechamento de copas) 
- Estreita relação com as demandas 
nutricionais 
- Após fechamento das copas → ausente 
ou pequena a resposta à adubação 
 
Para florestas de rápido crescimento 
(Eucalipto) 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
4 
 
1° adubação de cobertura - após expansão 
do S.R. e da parte aérea 1,5 a 2 meses 
pós-plantio (40-50 cm diâmetro de copa) 
- Aumenta demanda de nutrientes e menor 
risco de lixiviação 
- 1/3 da dose de N e K2O 
- Aplicar B se preciso 
2° adubação de cobertura 6 a 8 meses 
pós-plantio (100-120cm de diâmetro de 
copa) 
 
Adubação de Cobertura Métodos de 
aplicação 
- Copas pequenase sistema radicular 
restrito: em meia-lua ou em filetes 
contínuos na projeção da copa 
- Copas grandes: em filetes contínuos ou 
faixas na entrelinha ou a lanço em área 
total 
 
Sintomas de Deficiência Nutricional 
 
N, P, K e Mg são nutrientes móveis na 
planta, logo, se tem uma deficiência destes 
os sintomas aparecerão nas folhas mais 
velhas, pois a planta realoca os poucos 
nutrientes que ainda lhe restam para as 
folhas mais novas, que estão em 
crescimento, e as velhas ficam sem. 
 
S, Cu, Fe, Mn e Zn são pouco móveis, 
neste caso, os sintomas aparecem nas 
folhas mais novas e extremidades de 
crescimento. 
 
Ca e B são imóveis, logo, os sintomas 
aparecem nas Folhas novas, gemas 
apicais e extremidades de crescimento. 
 
Adubos mais usados 
 
• Na adubação de plantio 
N-P-K (04-28-06) 
N-P-K (06-30-06) 
N-P-K (04-18-04) 
• Na adubação de cobertura 
N-P-K (20-00-10) 
N-P-K (20-05-20) 
 
Recomendação de Calagem e Adubação 
para Plantações Florestais 
 
Um produtor rural do município de 
Seropédica deseja implantar um 
povoamento florestal de Eucalipto 
urograndis na sua propriedade. O plantio 
será feito em 10 ha, no espaçamento 3 x 2 
m. O produtor possui calcário dolomítico, 
adubos granulados mistos (4:28:6 e 
20:00:10) e adubo granulado a base de 
cloreto de potássio - KCl (58% de K2O). 
Quanto de adubo aplicar? 
 
1° Passo – calcular a NC 
 
NC = [20 – (Ca+Mg)] / 10 
NC = [20 – (0,01+0,03)] / 10 
NC = 1,996 t ha-1 => 2,0 t ha-1 
 
2° Passo – consultar as tabelas de 
recomendação, neste caso, as tabelas 
recomendaram: 
 
60 kg ha-1 de N 
40 kg ha-1 P2O5 
100 kg ha-1 K2O 
 
3° Passo – fazer o cálculo para a adubação 
de Plantio: nesta, deve-se aplicar 100pct 
do P2O4 que as tabelas recomendaram, 
ou seja, 40kg 
 
1000 kg/ha de 4-28-6 ------280 kg/ha de P2O5 
X kg/ha de 4-28-6 -----------40 kg/ha de P2O5 
X = 143 kg/ha de 4-28-6 
 
Mas a aplicação é localizada, então quanto 
é preciso aplicar por muda? 
Como o espaçamento é 3x2 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
5 
 
4° Passo – fazer os cálculos para as 
adubações de cobertura 
 
54 kg/ha de N 
0 kg/ha de P2O5 
91 kg/ha de K2O 
 
1000 kg/ha de 20:00:10------200 kg/ha de N 
X Kg de 20:00:10 -----------54 kg/ha de N 
X = 270 kg/ha de 20:00:10 
 
Então, nesta aplicação, foram aplicados os 
54kg de N que faltavam e 27kg de K2O, 
porém como ainda faltavam aplicar 91kg 
de K2O (91-27=64) e foi aplicado apenas 
27, falta aplicar os 64kg 
 
270 ------ 100% 
K2O ----------10 % 
K2O = 27 kg 
 
Esses 64 kg serão aplicados em uma nova 
adubação de cobertura 
 
0 kg/ha de N 
0 kg/ha de P2O5 
64 kg/ha de K2O 
1000 kg/ha de KCl------580 kg/ha de K2O 
X Kg de KCl ------------64 kg/ha de K2O 
X = 110 kg/ha de KCl 
 
Preparo do Solo 
 
- O preparo do solo visa melhorar as 
propriedades físicas do solo para facilitar o 
crescimento do sistema radicular das 
mudas e propiciar melhor e mais rápido 
estabelecimento do povoamento florestal, 
além de diminuir a competição entre 
plantas indesejáveis e as mudas 
plantadas. 
- Outro objetivo é conservar as 
características físicas e químicas do solo, 
visando a sustentabilidade. 
 
Antigamente se realizava a aragem e 
gradagem do solo para implantação de 
povoamentos florestais. Mas esta técnica 
caiu em desuso, atualmente a realidade no 
setor florestal é o cultivo mínimo. Este 
parte do princípio do princípio: preservar / 
melhorar os atributos físicos, biológicos e 
químicos do solo. 
 
Cultivo Mínimo 
 
Definido como sendo aquele em que há 
preparo reduzido da área, com 
interferência mínima sobre o solo. Os 
resíduos vegetais da roçada ou aplicação 
de herbicidas ou os originários da colheita 
do material lenhoso permanecem na área 
de plantio, sem que seja usada a queima. 
 
• Vantagens: 
- Mantém ou melhora as características 
físicas do solo; 
- Reduz as perdas de nutrientes do 
ecossistema; 
- Mantém ou eleva a atividade biológica do 
solo; 
- Mantém ou eleva a fertilidade do solo; 
- Reduz a infestação de plantas 
infestantes; 
- Reduz os custos de implantação dos 
povoamentos florestais. 
 
• Desvantagens: 
- Menor crescimento inicial; 
- Heterogeneidade de crescimento inicial; 
- Maior risco de incêndios florestais; 
- Dificuldade na correção de impedimentos 
físicos e/ou químicos do solo. 
 
Planejamento 
 
O preparo do solo deve ser em função 
de: 
- Relevo; 
- Condições de solo (textura; umidade; 
densidade); 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
6 
 
- Resíduos presentes no solo; 
- Nível de infestação por plantas daninhas; 
- Equipamentos disponíveis e nível 
tecnológico. 
 
Etapas do Cultivo mínimo: 
- Dessecação da área 
- Roçada da área e coroamento 
- Sulcamento (escarificação) ou 
Subsolagem 
- Marcação de espaçamento em áreas 
acidentadas 
- Coveamento 
 
• A limpeza da área pode ser feita 
tanto pela roçada, quando com a 
aplicação de herbicidas; 
• O coveamento pode ser feito de 
forma manual, com o uso de 
motocoveador ou com o uso de 
coveador mecânico. 
 
 
 
 
Escolha de espécies de Eucalipto 
 
• Por que usar o eucalipto? 
É um gênero que permite múltiplos 
usos. Além de ter um ótimo 
crescimento e muitas variedades 
melhoradas geneticamente. 
 
• Escolha do material genético 
- De acordo com o uso 
- De acordo com as exigências 
edafoclimáticas 
 
 
 
- Para resistência ao frio: E. dunnii e E. 
benthamii 
- Para regiões sem ou com pouca 
deficiência hídrica: E. grandis, E. 
urophylla, E. saligna, E. urophylla x 
grandis C. citriodora 
- Para regiões com alta deficiência 
hídrica: E. urophylla, E. urophylla x 
grandis, E. grandis x camaldulensis (E. 
grancam), E. urophylla x 
camaldulensis, E. camaldulensis, E. 
tereticornis 
 
INDEPENDENTE DO USO. O que 
todos procuram/desenvolvem: 
 
Fitossanidade 
- Resistência/tolerância à doenças 
- Resistência/tolerância à pragas 
 
Condições climáticas 
- Resistência/tolerância à déficit hídrico 
- Resistência/tolerância à geada 
 
 Materiais genéticos 
- Maior eficiência de uso dos recursos 
(água, luz e nutrientes) 
- Maior produtividade 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
Controle Químico de Plantas 
Daninhas 
 
Herbicidas: São agentes biológicos ou 
substâncias químicas capazes de 
matar ou suprimir o crescimento de 
espécies específicas. 
 
- Vantagens: baixo custo por área; 
rapidez na operação e eficiência; 
menor dependência de mão de obra; 
maior eficácia mesmo em épocas 
chuvosas, menor rebrota de plantas 
daninhas. 
- Desvantagens: equipamentos 
específicos; mão de obra qualificada; 
contaminação do homem e do meio 
ambiente; surgimento de genótipos 
resistentes. 
 
Nomeclatura dos herbicidas 
 
• Nome químico – substâncias 
sintetizadas em laboratório 
- N-(phosphonomethyl)glycine 
- Ácido 2,4-diclorofenoxiacético 
• Nome Comum (ingrediente 
ativo) 
- Glyphosate 
- 2,4-D 
• Nomes comerciais 
- Roundup, Trop, Agrisato, Polaris, 
Glifosato Nortox 
- Aminol 806, DMA 806, U-46 Fluid 
 
Mecanismo de ação: é o mecanismo 
bioquímico ou biofísico afetado pelo 
herbicida e que resulta na alteração do 
crescimento e desenvolvimento normal 
da planta podendo levar a morte. 
 
Modo de ação: sequência de todas 
reações que ocorrem desde o contato 
do herbicida com a planta até sua ação 
final que pode levar a planta a morte. 
 
Herbicidas – classificação 
 
• Quanto à época de aplicação: 
 
- Pré emergência: são aplicados no solo 
antes da emergência das plantas 
daninhas. Para definir a dose do herbicida 
a ser aplicado é importante conhecer a 
textura do solo, os teores de matéria 
orgânica e de argila, da CTC e do pH do 
solo. 
- Pós emergência: aplicado após a 
emergência das plantas daninhas. É 
importante estar atento ao estádio das 
plantas daninhas eàs condições 
climáticas. 
 
• Quanto à translocação: 
 
-De contato: atuam sobre o local onde são 
aplicados. 
- Sistêmico: é translocado para outras 
partes da planta. 
 
• Quanto à seletividade: 
 
- Seletivos: atuam sobre as plantas 
daninhas sem prejudicar a planta de 
interesse; 
- Não seletivos: atuam 
indiscriminadamente sobre todas as 
plantas. 
 
Herbicida Glyphosate 
 
É um herbicida pós emergente, não 
seletivo e de ação sistêmica. 
Classif. toxicológica III – Medianamente 
tóxica 
Produto perigoso ao meio ambiente – 
Classe III 
 
Tecnologia de aplicação de herbicidas: 
Pulverização. Pode haver perdas por 
evaporação e deriva em função do vento, 
temperatura e umidade relativa. 
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8 
 
 
 
 
 
Restauração Florestal 
 
Para que serve? 
- Tem a função de proporcionar o 
restabelecimento das condições de 
equilíbrio e sustentabilidade existentes nos 
ecossistemas naturais. Busca a 
recuperação de parte da biodiversidade 
local, e a facilitação dos processos. 
 
Escolha de espécies para restauração 
florestal 
 
- Características das espécies arbóreas 
para restauração florestal: 
 
➢ Adaptadas às condições edafo-
climáticas; 
➢ Crescimento rápido; 
➢ Cobertura do solo (copa); 
➢ Resistente a pragas e doenças; 
➢ Atrativas a fauna; 
➢ Facilidade de encontrar mudas. 
 
Em áreas que alagam o ideal é não encher 
de espécies, pois poucas vão sobreviver. 
Escolher poucas espécies, mas espécies 
que tolerem esta condição.

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