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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE ENSINO Pêndulo Simples Roteiro de Física Experimental 2 Experimento 3 Maceió Sumário 1 Introdução.........................................................................................................................................2 2 Objetivo............................................................................................................................................2 3 Material.............................................................................................................................................3 4 Procedimento....................................................................................................................................3 Referência.............................................................................................................................................6 1 1 Introdução O movimento onde o mesmo percurso é repetido em intervalos de tempo iguais é chamado de movimento periódico. O tempo gasto para realizar este percurso chama-se período. O deslocamento a partir do ponto central do movimento é a elongação ou amplitude. Um tipo especial de movimento vibratório, em que a força restauradora é proporcional à elongação da partícula vibrante e de sinal contrário a essa elongação, é denominado movimento harmônico simples (MHS). O pêndulo simples é o exemplo mais conveniente de um sistema que executa MHS, ele é definido como uma partícula suspensa por um fio inextensível e sem peso. A figura 1 mostra o esquema de um pêndulo simples afastado de uma elongação θ da vertical. As forças que atuam sobre a partícula são seu peso e a tensão no fio. Decompondo o peso ao longo do fio e da perpendicular a ele, vemos que a componente tangencial é a força restauradora do movimento oscilatório. Ela não é proporcional à elongação θ, mas a sen θ. Logo o movimento não é harmônico simples. Contudo, se o ângulo θθ é pequeno, o valor de sen θ é aproximadamente igual a θ. O período de oscilação do pêndulo simples é dado, então, por: T=2π(Lg ) 1 /2 (1) Onde T é o período de oscilação e L o comprimento do pêndulo. A equação acima é válida para um pêndulo que tem toda a sua massa concentrada na extremidade de sua suspensão e que oscile com pequenas amplitudes. Por tanto, neste experimento analisaremos quais fatores afetam, ou podem afetar, o período de uma partícula que descreve um movimento oscilatório pendular. 2 Objetivo Investigar como o período de um pêndulo simples depende de vários fatores e determinar o valor da aceleração da gravidade g. 2 3 Material Material Quantidade Massas diversas - Barbante ou linha de pesca nº 10 1 Tripé 1 Haste 1 Cronômetro 1 Transferidor 1 Trena – 1 metro 1 4 Procedimento Parte 1 1. Suspender uma das massas cilíndricas por um barbante (linha) com comprimento de aproximadamente 60 cm, ou pouco menor que a haste metálica de sustentação como indicado na figura 2. 2. Deslocar o pêndulo lateralmente cerca de 5º. Use um transferidor para a medição do ângulo. 3. Liberar o pêndulo e marcar com um cronômetro o tempo para 10 oscilações completas. Repetir este procedimento 10 vezes anotando os tempos na tabela 1 e calculando o tempo médio e seu desvio. 4. Através da equação 1, calcular o período T e o comparar com o resultado obtido no experimento; 3 Figura 1: Arranjo experimental para pêndulo simples 5. Repetir o procedimento para as outras duas massas e anotar na tabela 1. θ = 5º θ = 45º θ = 60º t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t̄ Tabela 1: Tomada de tempo para ângulos variados. 6. Comparar os valores dos períodos obtidos teórica e experimentalmente. Dentro da margem de erro experimental, eles podem ser considerados iguais? Parte 2 7. Mantendo constante o comprimento do pêndulo e sua massa e variar o ângulo θ. Como sugestão, adotar para θ, os ângulos de 5º (ou menor), 45º e 60º. 8. Determinar os períodos de oscilação como nos itens anteriores do procedimento, mas para θ ≤ 5º cronometrar 10 oscilações e anotar na tabela 2; 4 θ = 5º θ = 45º θ = 60º t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t̄ Tabela 2: Tomada de tempo para ângulos variados. 9. Usar uma nova expressão (2) para T: T=2π(L/ g)1/2[1+(12) 2 sen2(θ2)+( 1 2) 2 ( 34 ) 2 sen4(θ2)+⋯] (2) Pois, não estamos fazendo θ pequeno. Faça 2/(L/g) ½ igual ao período para θ < 5º. Compare os períodos medidos com os calculados e discuta seus resultados; Parte 3 10.Repetir o item 1, porém, agora, variando o comprimento do pêndulo e anotar na tabela 3. 5 l1 = l2 = l3 = l4 = l5 = t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t̄ 11. Construir um gráfico de T contra (L)1/2 e determinar o coeficiente angular da reta obtida. 12. Igualar este valor a 2π/(g)1/2 e calcular g. 13.Comparar valor obtido com o valor de g usado regularmente e discuta os resultados. Referência [1] KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J.; “Física”; 1ª Edição; São Paulo; Makron Books; 2004; [2] HALLIDAY, D.; RESNICK, R., WALKER, J.; Fundamentos de Física, Gravitação, Ondas e Termodinâmica; 7ª Edição, Rio de Janeiro, LTC, 2006; 6 1 Introdução 2 Objetivo 3 Material 4 Procedimento Referência
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