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APG 5 - Hipófise e Hiper Hipopituitarismo

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Carla Bertelli – 5° Período 
Hipófise 
1 – Revisar a morfofisiologia da glândula hipofisária 
2 – Categorizar os distúrbios hormonais 
3 – Compreender a etiologia, fisiopatologia e manifestações 
clínicas do hipo e hiperpituitarismo 
O Hipotálamo e a Hipófise são os ‘’maestros’’ da 
endocrinologia. Fica localizada da sela túrcica e é 
responsável por secretar diversos hormônios que 
estimulam as glândulas endócrinas periféricas – 
Tireoide, Suprarrenal, Gônadas. 
Anatomicamente é dividida em lobo anterior – a 
Adenohipófise (tecido epitelial) e lobo 
posterior – a Neurohipófise (tecido neural) 
A produção da maioria dos hormônios hipofisários é 
controlada em grande parte por fatores estimulantes 
positivos e negativos secretados pelo hipotálamo, os 
quais são carreados para adenohipófise por um sistema 
vascular portal. 
 
A sela túrcica é recoberta por uma deflexão da dura-
máter denominada diafragma da sela, protegendo a 
cavidade da sela contra a pressão do espaço 
subaracnoide. 
 
 
 
AdenoHipófise – Existem 6 tipos de células com 
diferenciação terminal: 
• ó – Produz GH 
• ó – Produzem GH e Prolactina 
(PRL) 
• ó – Produtor de PRL 
• ó – Produtor do Hormônio 
Adrenocorticotrófico (ACTH) e Pró-
Opiomelanocortina (POMC), Hormônio estimulante 
de Melanócitos (MSH) 
• óficos – Hormônio Estimulante da Tireoide 
(TSH) 
• óficos – Folículo Estimulante (FSH); 
Luteinizante (LH) 
 
Neuro Hipófise – Células gliais modificadas + 
processos axonais que se estendem do hipotálamo até 
o lobo posterior (terminais axonais). Secreta 2 
hormônios: Ocitocina & Hormônio Antidiurético (ADH ou 
Vasopressina). São sintetizados no hipotálamo e 
armazenados na neuro hipófise. 
 
Hipófise 
 
 Carla Bertelli – 5° Período 
 
 
 
 
Aspectos Gerais da Alteração da Função 
Endócrina 
Hipofunção, Hiperfunção e Resistência Hormonal 
A çã de uma glândula endócrina pode ocorrer 
por motivos como ausência ou comprometimento do 
desenvolvimento da uma glândula, ou ainda deficiência 
de uma enzima necessária à síntese hormonal. A 
glândula pode ser destruída em consequência de uma 
interrupção do fluxo sanguíneo, infecção, inflamação, 
respostas autoimunes ou crescimento neoplásico, além 
de outras causas como envelhecimento e atrofia da 
glândula, terapia medicamentosa, ou a produção de um 
hormônio biologicamente inativo. 
A Hiperfunção é causada pela hiperestimulação e 
hiperplasia de uma glândula endócrina ou por um tumor 
produtos de hormônios, tendo em vista que um tumor 
pode sintetizar hormônios que normalmente não são 
secretados pelo tecido do qual ele é derivado 
(produção hormonal ectópica) 
A disfunção endócrina causada pela resistência 
hormonal pode estar associada a defeitos dos 
receptores nas células-alvo. Pode haver ausência de 
receptores ou defeito na ligação dos hormônios aos 
receptores. 
Divisão entre distúrbios primários, secundários e 
terciários, devido a relação das respostas hormonais 
reguladas pelo eixo hipotalâmico-hipofisário-glândula 
endócrina-alvo. 
• á – Origem na glândula endócrina-alvo 
responsável pela produção do hormônio. Ex. a 
tireoidectomia total produz uma deficiência primária 
de hormônios tireóideos. 
• á – A glândula endócrina-alvo é 
essencialmente normal, contudo, não produz níveis 
adequados de hormônio por não receber 
estimulação apropriada da hipófise. A fonte real da 
disfunção ocorre ao nível da hipófise. 
• á – Disfunção hipotalâmica, fazendo com 
que a hipófise e órgão-alvo sejam subestimulados 
 
Distúrbios da Hipófise e do Crescimento 
á – Primários e Secundários, 
subdivididos em funcionais (secretam hormônio) e não 
funcionais (não secretam) 
 – Diminuição da secreção dos 
hormônios hipofisários associado ao aumento da 
morbidade e mortalidade. Pode ser congênita ou 
adquirida. Tipicamente, deve haver destruição de cerca 
de 75% da adeno-hipófise antes que o hipopituitarismo 
se torne clinicamente evidente. 
ú – Alguns 
hormônios são essenciais para o crescimento e 
maturação normais do corpo, GH, Insulina, TSH e 
androgênios. 
• Estatura Baixa: Pode ser devido deficiência do 
GH, hipotireoidismo e pan-hipopituitarismo. 
• Estatura Alta: Excesso de GH, acromegalia 
• Puberdade Precoce: Ativação precoce do eixo 
hipotalâmico-hipofisário-gonadal, resultando no 
desenvolvimento precoce das características 
sexuais e da fertilidade. 
 Carla Bertelli – 5° Período 
 
Distúrbios Tireóideos 
A alteração dos níveis dos hormônios tireóideos afeta 
todos os principais órgãos do corpo. O hormônio 
tireóideo tem duas funções principais – aumenta o 
metabolismo e a síntese de proteínas, e se faz 
necessário ao crescimento e desenvolvimento infantil, 
inclusive para o desenvolvimento mental e a maturidade 
sexual. 
 – Anomalia congênita ou adquirida. 
 hipotireoidismo pode afetar quase todas as funções do 
corpo. As manifestações do distúrbio estão relacionadas 
em grande parte a dois fatores: o estado 
hipometabólico resultante da deficiência do hormônio 
tireóideo e o envolvimento mixedematoso dos tecidos 
corporais. 
– A tireotoxicose é a síndrome clínica 
resultante da exposição dos tecidos a níveis altos de 
hormônio tireóideo circulante. A causa mais comum de 
hipertireoidismo é a doença de Graves, que é 
acompanhada por oftalmopatia (ou dermopatia) e bócio 
difuso. 
 
Distúrbios da Função Cortical Suprarrenal 
ê – Existem dois tipos 
de insuficiência suprarrenal – primária e secundária. A 
insuficiência suprarrenal primária, ou doença de Addison, 
é causada pela destruição da suprarrenal. A insuficiência 
suprarrenal secundária resulta de um distúrbio do 
sistema HHS. Pode progredir para uma Crise 
Suprarrenal Aguda 
ô í
 – Três tipos importantes de síndrome de 
Cushing resultam da produção excessiva de 
glicocorticoides pelo corpo. O tipo hipofisário resulta da 
produção excessiva de ACTH por um tumor da 
hipófise. O tipo suprarrenal é causado por um tumor 
suprarrenal benigno ou maligno. Por fim, o terceiro tipo 
é a síndrome de Cushing ectópica, causada por um 
tumor não hipofisário que secreta ACTH. 
 
 
 
O hipopituitarismo ocorre devido à falha parcial ou 
completa da glândula pituitária em secretar ≥ 1 dos 
hormônios que produz ou armazena. 
O hipopituitarismo se refere à secreção diminuída de 
hormônios hipofisários, que pode resultar de doenças 
do hipotálamo ou da hipófise. A hipofunção da 
adenoipófise ocorre quando aproximadamente 75% do 
parênquima são perdidos ou estão ausentes. Isso pode 
ser congênito ou resultar de uma variedade de 
anomalias adquiridas que são intrínsecas à hipófise. 
Etiologia – As causas incluem tumores e cistos 
hipofisários, tumores não hipofisários comprimindo a 
hipófise, lesão cerebral traumática, cirurgia hipofisária, 
radioterapia na sela, hemorragia pós-parto (síndrome de 
Sheehan), hemorragia subaracnoide e hipofisite. 
A perda hormonal adeno-hipofisária tende a seguir uma 
sequência típica, especialmente com perda progressiva 
da reserva hipofisária decorrente de tumores ou de 
radioterapia hipofisária anterior. A sequência de perda 
dos hormônios hipofisários pode ser memorizada pela 
sigla “GLFTA”: 
• GH (a secreção de GH tipicamente é a primeira a 
ser perdida) 
• LH (resulta em deficiência de hormônios sexuais) 
• FSH (causa infertilidade) 
• TSH (leva ao hipotireoidismo secundário) 
• ACTH (normalmente o último a apresentar 
deficiência, resultando em insuficiência suprarrenal 
secundária). 
 
Hipopituitarismo Congênito – Anomalias 
estruturais da hipófise ou de distúrbios hereditários que 
levem a problemas na citodiferenciação e na secreção 
hormonal de uma ou mais linhagens celulares. Manifesta-
se habitualmentena infância e na adolescência, com 
expressão clínica variável 
➢ – Raras. Se manifestam com 
aplasia, hipoplasia parcial ou tecidos hipofisários 
rudimentares ectópicos. Tais alterações podem vir 
acompanhadas de outras anormalidades, como 
anencefalia, encefalocele basal e hipoplasia do nervo 
óptico, além de lábio leporino e palato em ogiva 
 
➢ ú á – Ao nascimento, a adeno-
hipófise, também chamada de hipófise anterior, é 
 Carla Bertelli – 5° Período 
composta por 5 tipos celulares, classificados de 
acordo com os hormônios que secretam: 
corticotrofos (ACTH), tireotrofos (TSH), 
somatotrofos (GH), gonadotrofos (LH e FSH) e 
lactotrofos (prolactina). Para diferenciação e 
proliferação dessas células, existe a participação de 
vários fatores de transcrição, necessários para que 
a produção hormonal seja adequada Mutações nos 
genes que codificam esses fatores de transcrição, 
hormônios ou receptores podem levar a 
deficiências isoladas ou combinadas dos hormônios 
hipofisários 
 
➢ çõ – O gene POU1F1 (Pit-1 – 
pituitary transcription factor type 1) localiza-se no 
cromossomo 3 (3p11) e codifica uma proteína com 
291 aminoácidos. Esse gene regula a expressão dos 
genes do GH, da PRL e do TSH-β, e do receptor 
de hormônio liberador de GH (GHRH), sendo, assim, 
responsável pelo desenvolvimento e pela 
proliferação dos somatotrofos, lactotrofos e 
tireotrofos. Mutações do POU1F1 causadoras de 
Deficiência Combinada dos Hormônios Hipofisários 
podem ter herança autossômica recessiva ou 
dominante. 
 
➢ çõ – É necessário 
para a ativação do Pit-1 e tem função bem definida 
na diferenciação dos somatotrofos, lactotrofos, 
tireotrofos e gonadotrofos. Expressão tardia ou 
inadequada desse fator de transcrição pode levar a 
alterações no desenvolvimento hipofisário. É a 
causa genética mais frequente da DCHH. 
Existem várias outras mutações: Mutações no HESX1, 
Mutações no LHX3, Mutações no LHX4, Mutações no 
PTx2, Mutações no TPIT 
 
Hipopituitarismo Adquirido – Diversas 
condições que comprometem a hipófise e/ou o 
hipotálamo têm sido implicadas na patogênese do 
hipopituitarismo adquirido. As principais causas 
estabelecidas são: 
■Tumor hipofisário ou consequência do seu tratamento 
(cirurgia e/ou radioterapia): 76% 
■Tumor extra-hipofisário (craniofaringiomas, cordomas, 
gliomas, meningiomas): 13% 
■Idiopático: 8% 
■Doenças inflamatórias e infiltrativas: 1% 
■Síndrome de Sheehan: 0,5%. 
 
 
 Carla Bertelli – 5° Período 
Manifestações Clínicas – A reserva funcional da 
hipófise é grande, e as manifestações clínicas do 
hipopituitarismo são evidentes apenas quando ocorre o 
comprometimento de, pelo menos, 75% de seu 
parênquima. As pessoas normalmente se queixam de 
mal-estar crônico acompanhado de fraqueza, fadiga, 
perda de apetite, comprometimento da função sexual e 
intolerância ao frio. A deficiência de ACTH (insuficiência 
suprarrenal secundária) é a deficiência endócrina mais 
séria, que leva à fraqueza, náuseas, anorexia, febre e 
hipotensão postural. 
Pacientes com lesões hipotalâmico-hipofisárias podem 
apresentar sintomas compressivos, caracterizados por 
cefaleia (compressão da dura-máter ou hipertensão 
intracraniana), alterações de campo visual (compressão 
do nervo óptico), paralisias de nervos periféricos 
(extensão lateral da lesão) ou relativos à deficiência 
hormonal. Em relação à deficiência hormonal, o quadro 
clínico é variável e depende do grau de 
comprometimento da glândula e da época em que a 
doença surgiu\ 
 
 
 
 
 
 
A causa mais comum de hiperpituitarismo é um 
adenoma que surge no lobo anterior. Esses tumores 
benignos são classificados com base nos hormônios 
produzidos pelas células neoplásicas, as quais são 
detectadas por reações imunoistoquímicas 
Alguns adenomas hipofisários podem secretar dois 
hormônios (GH e prolactina são a combinação mais 
comum) e, raramente, os adenomas hipofisários são 
pluriormonais. Os adenomas hipofisários podem ser 
funcionantes (i.e., associados a excesso de hormônio e 
às respectivas manifestações clínicas) ou não 
funcionantes (i.e., sem sintomas clínicos do excesso de 
hormônio). Causas menos comuns de hiperpituitarismo 
incluem carcinomas hipofisários e alguns distúrbios 
hipotalâmicos. Grandes adenomas hipofisários e, 
particularmente, os não funcionantes podem causar 
hipopituitarismo por invadir e destruir o parênquima da 
hipófise adjacente. 
 
 
 Carla Bertelli – 5° Período 
Os adenomas hipofisários são geralmente encontrados 
em adultos, com o pico de incidência ocorrendo dos 35 
aos 60 anos. São designados, um tanto arbitrariamente, 
como microadenomas se tiverem menos de 1 cm em 
diâmetro e macroadenomas se excederem 1 cm em 
diâmetro. Os adenomas não funcionantes são mais 
suscetíveis a apresentarem evidências clínicas em um 
estágio mais avançado do que aqueles associados a 
alterações endócrinas, sendo, portanto, mais provável 
que constituam macroadenomas 
As mutações na proteína G são algumas das alterações 
mais comuns nos adenomas hipofisários. – As proteínas 
G desempenham papel crítico na transdução de sinais, 
transmitindo sinais de receptores específicos da 
superfície celular (p. ex., o receptor para GHRH) para 
efetores intracelulares (p. ex., adenilciclase), que, então, 
geram mensageiros secundários (p. ex., o monofosfato 
de adenosina cíclico, cAMP). Esses mensageiros são 
proteínas heterotriméricas, compostas de uma 
subunidade-α específica que se liga ao nucleotídeo 
guanina e interage tanto com receptores da superfície 
celular quanto com efetores intracelulares, as 
subunidades β e γ são ligadas não covalentemente à 
subunidade α específica. A Gs é uma proteína G 
estimulatória que desempenha papel fundamental na 
transdução de sinais em diversos órgãos endócrinos, 
inclusive a hipófise. 
 
Manifestações Clínicas – Os sinais e sintomas 
dos adenomas hipofisários são relacionados às 
alterações endócrinas e aos efeitos de massa. Efeitos de 
massa local podem ser produzidos por qualquer tipo de 
tumor hipofisário. Conforme já mencionado, esses 
efeitos incluem anormalidades radiográficas da sela 
túrcica, anormalidades no campo visual, sinais e sintomas 
da pressão intracraniana elevada, além de, 
ocasionalmente, hipopituitarismo. Eventual hemorragia 
aguda em um adenoma pode, algumas vezes, estar 
associada à apoplexia hipofisária, como já observado. 
ó – Secretores de prolactina 
(prolactinomas) são o tipo mais frequente de adenoma 
hipofisário funcionante, responsável por cerca de 30% 
de todos os casos clinicamente reconhecidos. Os níveis 
séricos aumentados da prolactina, ou prolactinemia, 
causam amenorreia, galactorreia, perda de libido e 
infertilidade. O diagnóstico de um adenoma é feito mais 
prontamente na mulher do que no homem, 
especialmente na faixa etária de 20 a 40 anos, 
presumivelmente por causa da sensibilidade de a 
menstruação vir a ser interrompida pela 
hiperprolactinemia. O adenoma lactotrófico representa 
praticamente um quarto dos casos de amenorreia. Em 
contraste, nos homens e mulheres mais velhas, as 
manifestações hormonais podem ser sutis, permitindo 
que os tumores alcancem um tamanho considerável 
(macroadenomas) antes de serem clinicamente 
detectados. 
ó – secretores de hormônio do 
crescimento (GH) são o segundo tipo mais comum de 
adenoma hipofisário funcionante e causam gigantismo 
em crianças e acromegalia em adultos. Os adenomas 
somatotróficos podem estar bem grandes no momento 
em que chamam a atenção clínica porque as 
manifestações do excesso de GH podem ser sutis. 
Níveis persistentementeelevados de GH estimulam a 
secreção hepática do fator de crescimento semelhante 
à insulina 1 (IGF-1), o que causa muitas das manifestações 
clínicas. 
Se o adenoma somatotrófico aparece em crianças 
antes de as epífises se fecharem, os níveis elevados de 
GH (e IGF-1) resultam em gigantismo, caracterizado pelo 
aumento generalizado no tamanho do corpo, com 
braços e pernas desproporcionalmente longos. 
Se os níveis aumentados de GH estiverem presentes 
após o fechamento das epífises, a acromegalia se 
desenvolve. 
 Carla Bertelli – 5° Período 
O excesso de GH também está associado a uma 
variedade de outros distúrbios, incluindo disfunção 
gonadal, diabetes melito, fraqueza muscular 
generalizada, hipertensão, artrite, insuficiência cardíaca 
congestiva e risco aumentado de câncer gastrointestinal. 
ó – Leva à hipersecreção 
adrenal de cortisol e ao desenvolvimento de 
hipercortisolismo (também conhecido como síndrome 
de Cushing). 
Outros adenomas incluem: Adenomas gonadotróficos, 
Adenomas Tireotróficos, Adenomas Hipofisários Não 
funcionantes. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021. 
Kumar, Vinay, e outros. Robbins & Cotran Patologia - 
Bases Patológicas das Doenças . Disponível em: Minha 
Biblioteca, (9ª edição). Grupo GEN, 2016. 
Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clínica . Disponível em: Minha 
Biblioteca, (7ª edição). Grupo GEN, 2020. 
DynaMed. Hipopituitarismo. Serviços de informação da 
EBSCO. Acessado em 14 de fevereiro de 2023. 
https://www.dynamed.com/condition/hypopituitarism

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