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TRANSTORNOS-INVASIVOS-DO-DESENVOLVIMENTO-E-TRANSTORNOS-DE-COMPORTAMENTO-1

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1 
 
 
 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO E 
TRANSTORNOS DE COMPORTAMENTO 
1 
 
 
 
Sumário 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS 
DE COMPORTAMENTO............................................................................... 
NOSSA HISTÓRIA ................................................................................. 3 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO:..................... 4 
O QUE É TID? .................................................................................... 4 
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?................................................... 4 
QUAIS SÃO AS CAUSAS? ................................................................. 4 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA 
ESPECIFICAÇÃO (TID-SOE) ........................................................................... 7 
CATEGORIAS NOSOGRÁFICAS ........................................................... 7 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL .............................................................. 8 
A ESCOLA PARA OS PORTADORES DE TRANSTORNOS INVASIVOS 
DO DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 8 
A PSICOPEDAGOGIA APLICADA AOS PORTADORES DE T.I.D. ...... 10 
TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO ................... 11 
O QUE SÃO OS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO 
DISRUPTIVO? ................................................................................................ 11 
O QUE DIFICULTA O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO DOS 
TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO? ............................ 12 
OS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO MAIS 
COMUNS ........................................................................................................ 13 
Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH) ................. 13 
SINAIS E SINTOMAS ....................................................................... 13 
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIADORA (DOD) ..................... 13 
SINAIS E SINTOMAS ....................................................................... 14 
Distúrbios de Conduta (DC) .............................................................. 14 
SINAIS E SINTOMAS ....................................................................... 15 
2 
 
 
QUE CONDIÇÕES ESTÃO LIGADAS AOS TRANSTORNOS DO 
COMPORTAMENTO? ...................................................................................... 16 
SINTOMAS DE TRANSTORNO COMPORTAMENTAL INFANTIL ....... 17 
1. Linguagem defasada ................................................................. 17 
2. Dificuldade de adaptação a situações novas ............................. 17 
3. Oscilação de humor ................................................................... 18 
4. Falta de atenção pode ser um dos sintomas de transtorno 
comportamental infantil ............................................................................ 18 
5. Hiperatividade ............................................................................ 18 
6. Comportamentos inadequados .................................................. 18 
7. Questionamento constante também pode ser um dos sintomas de 
transtorno de comportamento infantil ....................................................... 19 
FATORES ASSOCIADOS AO COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL ..... 20 
COMO LIDAR COM TRANSTORNO DE COMPORTAMENTO NA 
ESCOLA? ....................................................................................................... 21 
PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS NO AMBIENTE ESCOLAR ....... 22 
O QUE FAZER PARA UNIR OS ESTUDANTES? ............................. 22 
REFERÊNCIAS .................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO: 
O QUE É TID? 
Este distúrbio é definido, como um grupo de transtornos que são 
caracterizados por “alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e 
modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades 
restrito, estereotipado e repetitivo”, segundo artigo produzido pelo professor da 
Universidade Mackenzie, de São Paulo, José Salomão Schwartzman. 
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? 
O diagnóstico do TID é baseado em uma análise comportamental do 
indivíduo, não necessitando de um traço biológico que facilite sua 
caracterização. Vale lembrar que o diagnóstico também é realizado de forma 
clínica e baseado em prejuízos relatados. 
No entanto, é verdade que se exige um acompanhamento clínico bem 
detalhado a fim de que haja também uma avaliação que envolva o campo 
linguístico e neuropsicológico, além de exames complementares (como estudos 
de cromossomos e neuroimagem). 
QUAIS SÃO AS CAUSAS? 
De acordo com estudos feitos para o tema, estima-se que o transtorno 
apresenta causas neurobiológicas e pode até mesmo se manifestar de maneira 
isolada ou a partir de condições médicas que acompanham a pessoa desde mais 
tenra idade. Vejam quais são elas: 
 Infecção pré-natal (rubéola, citomegalovirus, outras); 
 Síndrome fetal alcoólica; 
 Síndrome de Down; 
 Síndrome de Williams; 
 Síndrome de Angelman; 
 Síndrome do X-frágil. 
 
5 
 
 
O detalhe é que embora haja um forte indício de que o TID possa ser 
notado nos primeiros meses de vida, a medicina apenas trabalha com essa 
identificação quando a criança está próximo de 5 ou 6 anos de idade. 
Vale ressaltar que, diferente do que era afirmado nas décadas de 1940, 1950 e 
1960; o TID não tem origem em problemas psicológicos (sobretudo os 
dinâmicos). 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Para compreender melhor os prejuízos observados no TID, os neurocientistas 
estão estudando funções básicas nos três domínios. Tentando transitar do 
fenótipo observado ao endofenótipo mensurável, os comportamentos 
complexos, tais como as interações sociais, têm sido decodificados em suas 
possíveis origens. O estudo da atenção compartilhada poderia ser um exemplo 
dessas iniciativas. Essa habilidade se refere à capacidade de coordenar a 
atenção em um objeto com um parceiro social. Vários comportamentos podem 
ser observados com base na capacidade de unificar a atenção, e.g. responder à 
atenção partilhada, iniciar a atenção conjunta, entre outros. As complexas 
modulações desses comportamentos são realizadas por diversas áreas 
cerebrais, que podem ser disfuncionais do ponto de vista individual, resultando 
em um espectro mais amplo de manifestações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO SEM 
OUTRA ESPECIFICAÇÃO (TID-SOE) 
O TID-SOE é uma categoria diagnóstica de exclusão e não possui regras 
especificadas para sua aplicação. Alguém pode ser classificado como portador 
de TID-SOE sepreencher critérios no domínio social e mais um dos dois outros 
domínios (comunicação ou comportamento). Além disso, é possível considerar 
a condição mesmo se a pessoa possuir menos do que seis sintomas no total (o 
mínimo requerido para o diagnóstico do autismo), ou idade de início maior do 
que 36 meses. 
 
CATEGORIAS NOSOGRÁFICAS 
1. SÍNDROME DE RETT 
Esse transtorno foi identificado em 1966 por Andréas Rett,3 mas somente 
após o trabalho de Hagberg et al.4 tornou-se mais conhecido. Nesse mesmo 
trabalho foi proposto o epônimo síndrome de Rett (SR). A descrição original de 
Rett enfatizava a deterioração neuromotora, predominância em mulheres, sinais 
e sintomas particulares, a presença de hiperamonemia, tendo sido denominada 
"Atrofia Cerebral Associada à Hiperamonemia". 
2. TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA 
O transtorno desintegrativo da infância (TDI) possui um histórico mais 
longo do que o autismo. Foi inicialmente descrito por Heller, em 1908. Heller 
relatou seis casos de crianças jovens que, após um desenvolvimento 
aparentemente normal nos primeiros três a quatro anos de vida, apresentaram 
uma perda muito grave das habilidades sociais e comunicativas. Heller 
denominou a condição "dementia infantilis". Essa definição é insatisfatória: 
primeiro, porque a condição não é comparável à demência, no sentido de que 
as características de perda de memória e de habilidades executivas não são 
proeminentes; e, em segundo lugar, porque nenhuma causa orgânica da 
trajetória do prejuízo pode ser encontrada. 
8 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
O diagnóstico diferencial no grupo TID possui algumas particularidades. O TID 
compreende vários grupos conceituais, como a síndrome de Asperger, definida 
de acordo com critérios que podem alterar-se com o passar do tempo, ou mesmo 
dependendo dos autores que a conceituam. Nesse sentido, fazer um diagnóstico 
diferencial entre as categorias de TID não é uma tarefa fácil. Juntamente com os 
sintomas de prejuízo social, crianças com autismo e TID relacionado apresentam 
altos níveis de ansiedade, hiperatividade e oscilações de humor. Em alguns 
casos, esses sintomas podem preencher os critérios para um TDAH comórbido, 
transtorno de ansiedade ou transtorno bipolar. Na prática clínica, é importante 
focar-se na análise funcional dos comportamentos comórbidos antes de começar 
a tratar condições comórbidas como tais. Por outro lado, existe uma 
sobreposição: crianças com TDAH podem ter um desempenho pior nos testes 
da Teoria da Mente56 e pode ser difícil discernir a ansiedade social de uma falta 
de reciprocidade, como se vê no TID. 
Às vezes, o diagnóstico definitivo tem que ser atrasado até uma idade mais 
avançada, o que não deve significar que o clínico também atrase o início das 
intervenções. Em vez de um diagnóstico definido, os pais e professores terão 
que se adaptar com um diagnóstico que se postule como uma hipótese de 
trabalho. 
O diagnóstico diferencial entre crianças esquizóides e com TID parece não estar 
baseado em evidências, já que as crianças que eram classificadas como 
esquizóides são atualmente classificadas como tendo síndrome de Asperger. 
 
A ESCOLA PARA OS PORTADORES DE TRANSTORNOS 
INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO 
A educação especial conquistou avanços significativos ao longo dos anos, 
percorrendo caminhos diversos: Exclusão - Segregação - Integração e Inclusão 
- aspecto este último tão importante que deve ser pensado em seu sentido mais 
amplo possível, partindo da inclusão social para se atingir outras conquistas, 
projeto de mudança de mentalidade a ser construído por todos nós. A 
9 
 
 
COMUMVIVER nasce no momento histórico de transição entre a integração e a 
inclusão, fundada em julho de 1980 por um grupo de profissionais interessados 
em criar na área de educação, um espaço de vivência para as pessoas com 
deficiência, com o objetivo de levar a proposta de saúde emocional e 
desenvolvimento das potencialidades intelectuais, criativas e profissionais. No 
decorrer destes anos, firmou-se o propósito em oferecer um atendimento na área 
escolar - Educação Infantil e Ensino Fundamental - 1ª a 4ª Série, como também 
a educação através da estimulação sensorial e de oficinas de artes e preparação 
para o trabalho, para atender alunos com maior dificuldade na área motora e/ou 
na área cognitiva. 
É importante ressaltar que toda a equipe de trabalho deve ter como 
objetivo a flexibilidade como um ponto facilitador na busca de interação e 
integração de todos os profissionais, porque as variadas formas de atuação e 
um pensar teórico diferente, se não for bem administrado, torna-se o trabalho 
isolado, dificultando a eficiência dos resultados. 
O trabalho é sempre envolvido por desafios como: 
1. Desenvolver atendimento eficaz e capaz de transformar o que se 
julgava ser impossível em uma possibilidade de adquirir uma qualidade 
de vida para além do espaço escolar. 
2. Envolver a família no contexto escolar, despertar a confiança e acreditar 
numa dependência estruturada e segura de crescimento, de se envolver 
num trabalho de equipe, onde escola e família juntam possam 
desenvolver uma série de atividades sistematizadas. 
 3. Buscar junto aos profissionais de áreas afins: coordenadores, 
professores e profissionais especializados como a Pedagogia, Psicologia, 
Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Educação Artística, Educação 
Física, Recreação, Teatro, Música, estagiários, voluntários, e servidores 
que hoje compõe a equipe multidisciplinar da ComumViver, uma única 
leitura sobre o desenvolvimento do aluno e uma proposta que possa ser 
desenvolvida baseada no respeito, segurança e afetividade. 
10 
 
 
Um fator que contribui para tornar possível a estrutura e organização da 
instituição acreditou ser pela presença diária e efetiva dos diretores e supervisor 
pedagógico na escola, bem como o envolvimento e atuação das áreas 
especializadas durante a semana de forma intercalada, para que as mudanças, 
a busca de recursos, estratégias e alternativas sejam analisadas imediatamente, 
não prejudicando o andamento do trabalho. A proposta de trabalho com a 
Pedagogia de Projetos tem como objetivo despertar e envolver os alunos em 
temas ou assuntos de interesse para se trabalhar as necessidades mais básicas, 
além de envolver todo o corpo docente e profissional de áreas afins, como 
também os familiares que participam indiretamente. 
 
A PSICOPEDAGOGIA APLICADA AOS PORTADORES DE 
T.I.D. 
As metas propostas para o atendimento devem considerar os seguintes 
aspectos: 
• Promover o bem-estar emocional da pessoa autista, diminuindo suas 
experiências negativas de medo, ansiedade, frustração, incrementando 
possibilidades de emoções positivas de serenidade, alegria e auto-estima. 
 • Promover a autonomia pessoal e as competências de auto-cuidado, 
diminuindo assim sua dependência de outras pessoas. 
• Aumentar suas possibilidades de comunicação, autoconsciência e controle do 
próprio comportamento. 
• Desenvolver habilidades cognitivas e de atenção, que permitam uma relação 
mais rica com o seu meio ambiente. 
• Aumentar a liberdade, espontaneidade e flexibilidade de suas ações, assim que 
estiver preparado. 
• Aumentar sua capacidade de assimilar e compreender as interações com 
outras pessoas, assim como sua capacidade de interpretar as intenções dos 
demais. 
11 
 
 
• Desenvolver técnicas de aprendizagem, baseadas na imitação, aprendizagem 
de observação. 
• Diminuir aquelas condutas que trazem sofrimento para o próprio sujeito e para 
os que o rodeiam como as auto-agressões, ações destrutivas. 
• Desenvolver suas competências comunicativas. 
 
TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO 
Os transtornos do comportamento disruptivo são muito mais frequentes 
na infância. Se não tratados adequadamente, esses problemas evoluem para 
quadros mais graves e geram grande impacto na vida dos adolescentese 
adultos. 
Todo profissional que atua em uma sala de aula compreende que este ambiente 
é bem diversificado, e exige habilidades especiais para lidar com os desafios 
comportamentais comuns entre os estudantes. Entretanto, essa não é uma 
tarefa simples, e requer muito preparo por parte dos pais e educadores. 
O QUE SÃO OS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO 
DISRUPTIVO? 
Os transtornos disruptivos são algumas alterações de comportamento 
considerados difíceis de diagnosticar e tratar. Especialistas afirmam que essa 
dificuldade se dá porque as crianças e os adolescentes apresentam variações 
comportamentais típicas da idade. 
Nessa fase da vida, o ciclo normal de desenvolvimento inclui caracteres 
comportamental desafiadores, mas que nem sempre sinalizam viés patológico. 
Contudo, devem ser observados com cautela para averiguar se tais ações 
ocorrem espontaneamente ou se já se tornaram um hábito. 
Desvios de conduta como crises de raiva, mentir ou matar aulas fazem parte do 
desenvolvimento da criança e do adolescente, desde que não sejam constantes. 
Quando ocorrem de maneira isolada ou esporádica são vistos como normais e 
não sinalizam transtornos. 
12 
 
 
No entanto, quando essas alterações tornam-se em um hábito ou em ameaças 
a si ou aos outros, elas podem alcançar dimensões mais sérias e preocupantes. 
Nesses casos, é necessário conduzir a criança ou o adolescente à avaliação 
psiquiátrica urgente. Somente o profissional do ramo pode direcionar ao melhor 
tratamento com vistas à redução dos riscos à integridade mental e física. 
O QUE DIFICULTA O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO 
DOS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO? 
 Esses transtornos de comportamentos que ocorrem em crianças, pré-
púberes e em adolescentes são vistos pelas pessoas mais próximas a eles como 
meros sinais de rebeldia. Muitos pais e professores os consideram como conduta 
de caráter antissocial e bem difíceis de lidar. 
Quando não adequadamente tratados, esses tipos de transtornos do 
comportamento comprometem, de forma significativa, o desenvolvimento da 
criança ou do adolescente tanto na escola como em casa. 
Vale destacar que o lar é uma das principais referências para a construção 
da subjetividade da criança. Esse ambiente, por si só, já se torna também no 
primeiro local de aprendizado, de modelagem de ações e de comportamento. 
Contextualmente há uma série de questões que dificultam o diagnóstico 
desses transtornos. Observe as mais relevantes: 
 Muitos pais ignoram o problema e demoram a buscar ajuda; 
 Os sintomas são muito parecidos com os transtornos de ansiedade, 
com as crises depressivas ou com hiperatividade; 
 Dificuldade para diferenciar quando o comportamento faz parte do ciclo 
normal de desenvolvimento do indivíduo; 
 Escassez de instrumentos, de literatura e de técnicas padronizadas 
para apontar um diagnóstico preciso. 
13 
 
 
 OS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO 
MAIS COMUNS 
Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH) 
O DDAH é um problema caracterizado por três principais fatores: impulsividade, 
desatenção e hiperatividade. Entretanto, essas características podem surgir de 
modo isolado ou combinado entre si. 
Assim, o DDAH está subdividido em três tipos: pelo grupo que é 
predominantemente desatento, pelos hiperativo-impulsivos ou por aqueles que 
expressam a combinação dos fatores. O que os diferenciam é avaliação clínica 
minuciosa para obter a precisão diagnóstica. 
O DDAH é classificado como um distúrbio do desenvolvimento, muito embora 
seja bastante considerado pelos profissionais de saúde mental como um 
distúrbio de comportamento desagregador. No entanto, é um dos transtornos 
mentais da infância mais evidente em crianças em idade escolar. 
SINAIS E SINTOMAS 
Os primeiros sinais ocorrem, geralmente, antes dos quatro anos ou até os sete 
anos de idade. O pico para identificação diagnóstica fica entre oito e dez anos, 
quando os sintomas são mais claros. Porém, o DDAH com predominância para 
déficit de atenção é diagnosticado somente após a adolescência. 
Convém salientar que os principais sinais e sintomas do DDAH envolvem essas 
três características dominantes: desatenção, hiperatividade e impulsividade. 
Tais fatores afetam as funções cognitivas, reduz a capacidade de interação 
social e prejudica o rendimento escolar. 
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIADORA (DOD) 
Esse tipo de transtorno de comportamento disruptivo é caracterizado por um 
padrão persistente de conduta negativa, desafiadora ou até mesmo hostil. Tais 
alterações comportamentais são dirigidas contra figuras de autoridades, como 
pais, professores ou pessoas mais velhas. 
O diagnóstico é definido pelo histórico, e de acordo com a prevalência das 
atitudes que caracterizam esse distúrbio. Antes da adolescência, o problema é 
14 
 
 
maior com meninos. Mas após essa fase, o número de meninos e de meninas 
afetado se equipou. 
Ainda que o DOD seja, muitas vezes, classificado como uma “versão mais leve” 
dos desvios de conduta existe semelhanças muito superficiais entre esses dois 
distúrbios. Caracterizado, basicamente, por irritabilidade e condição desafiadora, 
a marca do DOD é mais condizente com um estilo de conduta interpessoal e 
excêntrico. 
SINAIS E SINTOMAS 
Entre os sinais mais evidentes desse problema destacam-se: 
 Não aceitam obedecer a regras, principalmente as de conduta social ou 
civil; 
 Apresentam muita dificuldade em desenvolver habilidades sociais; 
 Gostam de culpar os outros pelos seus próprios erros; 
 Encaram seu mau comportamento como algo normal; 
 Desafiam os adultos ou pessoas mais velhas; 
 São extremamente rancorosas e vingativas; 
 Gostam de argumentar contra os adultos; 
 Aborrecem as pessoas por mero prazer. 
Distúrbios de Conduta (DC) 
Os distúrbios de conduta englobam uma série de ações comportamentais 
persistentes que desobedecem aos direitos dos outros e infringem regras e 
normas sociais. 
15 
 
 
Semelhantemente aos outros transtornos, o diagnóstico também é baseado no 
histórico. Em escolares, a prevalência desse distúrbio de conduta é bastante 
alta. A ausência de diagnóstico precoce eleva os riscos para comorbidades que 
afetam o desenvolvimento cognitivo e reduz o desempenho escolar. 
Em geral, os primeiros sinais e sintomas surgem no final da infância ou no início 
da adolescência. Porém, se o indivíduo não for encaminhado para uma avaliação 
e tratamento, os sintomas persistirão até a vida adulta. 
A origem desse distúrbio é complexa e pode surgir por combinação de diversas 
questões. Porém, além da influência dos conflitos familiares e da falta de 
interação social, a interação de fatores genéticos aumenta a predisposição para 
o problema. 
Crianças e adolescentes oriundos de famílias cujos pais ou responsáveis estão 
envolvidos com o uso de drogas estão mais propensos a desenvolver 
comportamentos anti-sociais. 
SINAIS E SINTOMAS 
Crianças e adolescentes diagnosticados com distúrbio de conduta não 
demonstram preocupação alguma com o bem-estar dos outros. Além disso, 
ainda podem interpretar erroneamente o comportamento dos outras como 
atitudes ameaçadoras. 
Normalmente, apresentam agressividade por valentia, fazem ameaças, 
cometem atos de crueldade física contra pessoas ou animais e forçam atividades 
sexuais. Eles praticam esses atos sem demonstrar nenhum sentimento de culpa 
ou de remorso. 
Crianças ou adolescentes com esse transtorno são mais propícios ao 
envolvimento com ataques a propriedades alheias, fraudes e furtos. Eles têm 
baixa tolerância às frustrações, gostam de desobedecer a regras, sobretudo as 
proibições dos pais ou da escola. 
Entretanto, os comportamentos classificados como aberrantes são diferentes 
entre os gêneros. Enquanto os meninos são mais propensos a brigarem, 
roubarem e vandalizarem, as meninas mentem mais, fogem de casa e têm 
tendências para a prostituição. 
16QUE CONDIÇÕES ESTÃO LIGADAS AOS TRANSTORNOS DO 
COMPORTAMENTO? 
De acordo com pesquisas, os transtornos de comportamento podem ser 
observados em algumas condições também reconhecidas pela comunidade 
científica. Sendo assim, os sintomas apresentados dentro de tais situações 
podem facilitar a identificação desses quadros: Transtorno do Espectro 
Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), 
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Depressão. 
Veja abaixo as principais manifestações precoces que englobam esses 
transtornos. 
–TEA 
Dentro do espectro autista, os sintomas que podem vir logo na primeira infância 
(e até mesmo antes do desenvolvimento da linguagem) são mais sutis, mas não 
deixam de ser perceptíveis: falta de qualquer elemento que propicie 
comunicação do pequeno (considerando também os gestos – apontar para um 
objeto – antes de um ano); crianças que não falam uma palavra solta com um 
ano e meio de idade; pequenos que não constroem frases aos dois anos; perda 
na linguagem e déficits severos de socialização. 
–TDAH 
Já no TDAH, os sinais precoces que tendem a ser percebidos nos pacientes são 
mais difíceis, pois somente na fase escolar mais desenvolvida os sintomas 
começam a ser observados com facilidade. Isso após os seis anos. 
No entanto, muitos profissionais alertam que antes dessa fase alguns pacientes 
podem, sim, demonstrar manifestações da existência do TDAH. São elas: a 
interação social e o aprendizado de forma limitada para a faixa etária podem 
demonstrar a possibilidade de existência do transtorno em questão. Além disso, 
existem comorbidades que também precisam de atenção no quesito 
manifestação precoce: Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) e Transtorno de 
Conduta (TC). 
–TAG 
Nesse caso, as crianças mostram uma preocupação excessiva com tudo que 
está a sua volta. Os sinais mais precoces são a irritabilidade, a dificuldade de 
concentração, inquietude e transtornos relacionados ao sono. 
17 
 
 
–Depressão 
Em criança, a depressão pode ser notada por meio de algumas manifestações 
precoces, como a mudança repentina no comportamento, falta de apetite, baixa 
autoestima, problemas no sono, etc. 
SINTOMAS DE TRANSTORNO COMPORTAMENTAL 
INFANTIL 
 
fonte:https://www.telavita.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/06/sintomas-de-
transtorno-de-comportamento-infantil.jpg 
1. Linguagem defasada 
No início da vida humana, a comunicação é um dos aspectos que mais se 
desenvolve. Por conta disso, é fundamental prestar atenção na evolução da da 
linguagem verbal e não verbal, pois a sua deficiência pode indicar algum 
transtorno ou distúrbio. 
2. Dificuldade de adaptação a situações novas 
Identificar essa questão é sutil, afinal, o termo “adaptação” pode ser subjetivo. 
No entanto, busque algumas pistas do que está acontecendo. O comportamento 
18 
 
 
anti-social na infância é um indicativo de que a criança pode estar encontrando 
dificuldades ao se defrontar com novos cenários. 
3. Oscilação de humor 
Os estados de humor são sinais importantes para ficar de olho. Se a criança 
alterna entre momentos de raiva e excitação de forma rápida e injustificada, 
talvez seja interessante procurar a ajuda de um profissional da área. Humor 
depressivo e ansiedade constante também servem de alerta para os pais. 
4. Falta de atenção pode ser um dos sintomas de transtorno 
comportamental infantil 
A mera desatenção é normal e ocorre com todas as pessoas. Porém, a repetição 
desse comportamento por um período prolongado de tempo pode estar 
relacionado com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). 
Apesar de não possuir cura, o diagnóstico precoce e o tratamento correto ajudam 
na amenização dos sintomas. 
5. Hiperatividade 
Este também é um sintoma que pode possuir relação com o TDAH. Além disso, 
comportamentos correlatos como impulsividade, inquietação e agressiva são 
indicativos que os pais devem prestar atenção. Em casos como esse, a ajuda de 
um profissional é sempre benéfica. 
6. Comportamentos inadequados 
Tal comportamento pode estar relacionado com o Transtorno de Conduta, no 
qual a pessoa adere uma postura repetitiva e que viola os direitos básicos de 
terceiros. Geralmente, as crianças com esse transtorno são egoístas e 
insensíveis, além de poder até a assediar outras crianças. 
19 
 
 
7. Questionamento constante também pode ser um dos sintomas de 
transtorno de comportamento infantil 
Nessa situação, a criança desobedece constantemente os pais e ainda adotam 
uma postura agressiva, além de o enfrentamento ser recorrente e hostil. 
Tais sinais podem significar o Transtorno Desafiador Opositivo, principalmente, 
se os episódios forem intensos e com frequência elevada. Esse pode ser um 
dos sintomas de transtorno comportamental infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FATORES ASSOCIADOS AO COMPORTAMENTO ANTI-
SOCIAL 
O comportamento anti-social de crianças e adolescentes têm sido 
atribuídos a fatores constitucionais e ambientais. Historicamente, foi com o 
estabelecimento de clínicas vinculadas ao juizado de menores que profissionais 
de saúde mental puderam observar o desenvolvimento do comportamento anti-
social na infância e adolescência. Ao constatar-se a grande freqüência de 
problemas familiares e sociais na história de vida dos delinqüentes juvenis, 
formulou-se a hipótese de uma reação às adversidades encontradas tanto no 
ambiente familiar como na comunidade. 
São fatores associados a comportamento anti-social na infância: ser do 
sexo masculino, receber cuidados maternos e paternos inadequados, viver em 
meio à discórdia conjugal, ser criado por pais agressivos e violentos, ter mãe 
com problemas de saúde mental, residir em áreas urbanas e ter nível 
socioeconômico baixo. 
Fatores genéticos e neurofisiológicos também podem estar envolvidos no 
desenvolvimento do comportamento anti-social. A influência genética é mais 
evidente nos casos acompanhados de hiperatividade e pode ser responsável 
pela maior vulnerabilidade do indivíduo aos eventos de vida e ao estresse. No 
entanto, o papel dos fatores genéticos no transtorno da conduta ainda precisa 
ser melhor esclarecido. 
 
 
 
 
 
 
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COMO LIDAR COM TRANSTORNO DE COMPORTAMENTO 
NA ESCOLA? 
 
Fonte:https://jornadaedu.com.br/acontece-na-escola/como-lidar-com-transtorno-de-
comportamento-na-escola/ 
O transtorno de comportamento na escola pode ser algo que assuste um pouco 
o professores que precisam lidar com algum aluno em questão. É bem verdade 
que quando o educador passa por essa situação pela primeira vez, o medo de 
não dar conta do desafio pode ser muito grande. Sendo assim, o artigo de hoje 
abordará não o distúrbio em si, mas as intervenções e os profissionais que 
estão aptos a contribuir para o progresso de sua criança. 
Atuar como professor não é tarefa fácil. Nunca foi. Quando há algum aluno 
com transtorno de comportamento dentro de sala, essa missão exige ainda mais 
flexibilidade. O estudante diagnosticado com esse distúrbio pode ser agressivo 
e agir de maneira que intimide os demais colegas. 
Nesse caso, nada melhor que unir o conhecimento do educador com o relato dos 
pais e a ajuda dos terapeutas. Assim, o menor pode ser amparado por 
22 
 
 
profissionais e pessoas da família em busca de uma resposta alternativa ao 
comportamento apresentado. 
A partir dessa junção, o professor pode utilizar alguma técnica que vise a auxiliar 
o aluno na condução de sua permanência em sala de aula. Nesse sentido, 
evitamos até mesmo a evasão escolar, algo relativamente frequente em quem 
convive com mudanças de comportamento. 
 
PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS NO AMBIENTE 
ESCOLAR 
A escola é um local determinante na vida de uma criança. As descobertas 
e os desafios encontrados pelos pequenos podem influenciar diretamente em 
seu futuro. Não são poucos os assuntos quepoderíamos trazer aqui, mas vamos 
focar nos problemas que afetam o cotidiano de todos que estão incluídos nesse 
grupo. 
É importante conceber esse espaço como um recinto onde 
personalidades distintas compartilham os mesmos objetos, exceto aqueles que 
pertencem a cada um. Diante dessa variedade de peculiaridades, é normal que 
haja certa diferença em gostos, hábitos e visão de mundo. 
Com os pequenos, não é diferente. Esse primeiro contato tende a 
ocasionar alguns estranhamentos. O coleguinha pode estranhar o outro pelo 
jeito distraído ou pelo comportamento muito agitado. Cabe aos professores 
identificar essas situações e propor aos alunos uma forma de agregar todos em 
um mesmo grupo. 
O QUE FAZER PARA UNIR OS ESTUDANTES? 
Existem várias maneiras de equilibrar o ambiente dentro da sala de aula 
e do espaço da escola, de forma geral. Uma delas é organizando atividades que 
proporcionem uma interação maior, não só dos alunos de sua turma, mas de 
outras, algo semelhante a atividades extraclasse. 
Apenas a aplicação de matérias, exercícios e cobranças não são algo 
atrativo aos pequenos. É preciso disponibilizar um local no qual deveres de 
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aspectos lúdicos também tenham uma dedicação especial por parte dos 
educadores e dos estudantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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