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Guerra Fria

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Guerra Fria
	EUA
	URSS
	Capitalismo
	Comunismo
	Liberdade
	Igualdade
	O.T.A.N.
	Pacto de Varsóvia
	Planos Marshall e Colombo
	COMECON
	Doutrina Truman
	Komintern
	CIA
	KGB
	Pentágono
	Kremlin
Obs.: estabelecimento da Nova Ordem Mundial.
Introdução: Guerra do Vietnã, Cortina de Ferro, Muro de Berlim, corrida armamentista e espacial, assassinato de Kennedy, Crrise dos mísseis de Cuba, Revolução Cubana, Terceira Revolução Industrial, Revolução Chinesa, Revolução Iraniana, produções de Hollywood, ditaduras da América Latina, espionagem, descolonização afro-asiática, Israel.
Definição: conflito indireto entre as superpotências → EUA (capitalista) e URSS (comunista) → guerra improvável, paz impossível! → poderio nuclear e ideologias incompatíveis.
Obs.: o comunista quer ser internacional e o capitalista quer lucrar. 
Fase inicial da Guerra Fria (1947-55): ascensão das superpotências, definição das doutrinas e militarização dos blocos.
Coexistência pacífica (1955-68): equilíbrio entre os blocos e percepção dos riscos de destruição resultantes do potencial bélico de ambos; auge da competição entre as potências.
Détente (1969-79): “distensão”, pela qual os dois blocos fizeram esforços para o desarmamento, além de se firmar uma nova configuração na história.
Era da opulência (EUA no pós-guerra): crescimento econômico acelerado, uniformização dos modos de vida, inovação tecnológica, criação de novos hábitos, consumo de massa, desenvolvimento do automóvel e da indústria de publicidade e marketing, aumento do desejo de consumo com a televisão e o rádio → American way of life vira referência no mundo ocidental como sinônimo de felicidade material e espiritual; perseguição aos simpatizantes do comunismo.
Conferência de Bretton-Woods (1944): 44 países se reuniram nos EUA para criar um novo sistema monetário internacional, baseado no padrão ouro (o que garantia o valor da moeda era seu lastro em ouro) → criação, para administrar as finanças, do FMI, do BIRD (hoje Banco Mundial) e do GATT. 
Conferência de Yalta (1945): líderes dos Aliados se juntaram para discutir o destino dos vencidos e dos vencedores da Segunda Guerra; F. Roosevelt, J. Stálin e W. Churchill definiram eleições livres e democráticas na Europa Ocidental e Oriental (para se livrar do autoritarismo), pagamento das indenizações pela Alemanha, divisão da Alemanha e da Áustria entre os vencedores (EUA, URSS, Grã-Bretanha e França) e criação da ONU; URSS saiu fortalecida, pois detinha a maior parte dos territórios europeus conquistados por Hitler.
Conferência de Potsdam (1945): maior poder de pressão dos EUA com a posse de bombas atômicas e aumento do arsenal bélico; Alemanha ocupada e desmilitarizada; divisão do Berlim entre Oriental (URSS) e Ocidental (EUA).
ONU (1945): fundada na Conferência de Yalta como uma organização geral internacional para salvaguarda da paz e da segurança mundial → Carta das Nações Unidas, redigida na Conferência de São Francisco, oficializou a criação da ONU; seus princípios básicos são a solução de disputas por meios pacíficos, com o uso de sanções econômicas ou políticas, ou mediante o uso de uma força coletiva. 
Organismos Especializados da ONU: ACNUR, FAO, UNESCO, UNICEF e outros.
Hegemonia: disputada mundialmente pelos EUA (ocidentais capitalistas) e pela URSS (socialistas do Leste Europeu).
Discurso de Fulton (1946): discurso no qual Churchill acusa a URSS de estar "satelitizando" os países do Leste Europeu, com o objetivo explícito de ampliar sua área de influência → EUA ia tomar a liderança contra essa "tirania" soviética → cortina de ferro.
Cortina de ferro: fronteira ideológica que separa a Europa Ocidental da Oriental. 
Doutrina Truman (1947): doutrina dos EUA que pregava o "mundo livre", comandado pelos norte-americanos, que, com o intuito de preservar suas áreas de influência e aumentá-las, poderiam intervir em outros países para "salvaguardar a liberdade dos povos" quando ela estivesse ameaçada pelos soviéticos → essa doutrina legitimava a intervenção norte-americana no mundo.
Fortalecimento da Europa: EUA decidiu apoiar o fortalecimento da economia ocidental capitalista europeia para conter o avanço de ideias socialistas com a melhoria da produção industrial, da atividade econômica e da vida dos trabalhadores, os mais susceptíveis aos apelos da ideologia socialista que pregava o fim das classes sociais e das desigualdades entre elas. 
Plano Marshall (1947): criado pelo secretário de Estado dos EUA, baseado na Doutrina Truman; ele previa o investimento na reconstrução europeia → havia também a intenção de assustar a URSS com a aproximação com o capitalismo de seus países aliados.
Fortalecimento soviético: constante imigraçã de mão de obra para a Europa capitalista → "fechamento" dos países socialistas para o Ocidente; criação do Kominform.
Kominform (1947): resposta soviética ao Plano Marshall, reunia partidos comunistas do Leste Europeu, da França e da Itália contra o “imperialismo ocidental”; era um poderoso instrumento soviético para controlar os países-satélites de Moscou, as chamadas “democracia populares”.
Comecon (1949): Conselho soviético de Ajuda Econômica Mútua; controle da produção dos Estados-satélites → Ocidente criou a OTAN como resposta.
OTAN (1949): Organização do Tratado do Atlântico Norte tratado de defesa militar composto pelos EUA, Canadá e nações europeias ocidentais; se um dos integrantes fosse atacado por forças soviéticas, todos sairiam em sua defesa → segurança europeia garantida pelos EUA.
Pacto de Varsóvia (1955): institucionalizava acordos militares do bloco socialista, agregando países do Leste Europeu e prevendo a defesa mútua contra agressões estrangeiras.
Corrida armamentista: EUA e URSS disputam pela hegemonia mundial a partir do desenvolvimento bélico e tecnológico (bombas nucleares, mísseis, satélites, espiões...) → não há conflito direto → riscos muito altos.
Japão: ocupado por tropas norte-americanas até 1952 após a rendição depois das bombas de Hiroshima e Nagasaki → EUA impõe uma Constituição nos moldes ocidentais, restringindo a autonomia política e impedindo a remilitarização japonesa (para evitar pretensões expansionista); Japão é um aliado indispensável dos EUA no Oriente por sua localização geográfica; investimento americano no país (principalmente industrial) para conter a expansão de pensamentos comunistas → Japão tem o maior e mais importante parque industrial do Oriente.
Geopolítica da Ásia - final 1945: URSS anexou no sul das ilhas Sakalinas e das ilhas Kurilas e ocupou a Manchúria e o norte da Coreia; Japão submetido às leis americanas; Japão e sul da Coreia ocupados pelos EUA; China obtém sua integridade territorial.
Crise de Berlim (1948): conferência de Potsdam dividiu o país em quatro zonas → divisão da capital entre comunistas e capitalistas → capitalistas cercados por comunistas → bloqueio → indústrias capitalistas paralisadas e desabastecimento → americanos criam ponte aérea → Stálin desfaz bloqueio → Alemanha dividida em República Federal Alemã (Ocidental) e República democrática Alemã (Oriental).
China: China no século XIX: vítima do Imperialismo, Guerra do Ópio, Revolta dos Boxers. China no século XX: Independência/Proclamação da República, “Kuomitang” (nacionalista e liberal), Sun Yat-sen e Chirang Kai-shek; fundação do P.C.C. em 1922, líder Mao Tse-tung → “Maoísmo” (adaptação do marxismo). Década de 1930: invasão japonesa, aliança temporária entre nacionalistas e comunistas.1949: Revolução Chinesa. 
Revolução chinesa (1949): Mao toma o poder após a Segunda Guerra, início de uma ditadura totalitária de esquerda. “Grande Salto para Frente” (1958): plano de rápido crescimento econômico, projeto mal organizado e executado → “ciclo mentiroso”: propaganda a respeito de uma prosperidade. Grande Fome. Revolução cultural (1966): queima de livros capitalistas e ocidentais, jovens armados para “salvar o país dos inimigos” → na prática, perseguição e morte de inimigos de Mao → Mao se mantém no poder. Morte de Mao (1976): Deng Xiaoping, “um país, doissistemas” (P.C.C. e capitalismo + socialismo) → política do ping pong.
Macarthismo (senador Joseph Mccarthy)(1950-57): sentimento anticomunista, “caça às bruxas”, democratas “companheiros dos comunas”, Lei McCarran; supostos comunistas eram denunciados nas “listas negras”; lógica do “Código de Hamurabi” (só será liberto se provado o contrário); grandes personalidades acusadas. 
Lei McCarran: obrigava os comunistas a se identificarem, e a serem registrados em órgãos governamentais, e exigia que os “subversivos” fossem isolados em campos de prisioneiros no caso de uma emergência.
Segregacionismo racial: institucionalizado em muitas partes dos EUA; movimentos contra liderados por Martin Luther King, inspirado na não violência de Gandhi → MLK ganha Nobel da Paz. Ex.: KKK (1845).
URSS pós-segunda guerra: socialista, desenvolvimento da indústria pesada, arsenal militar, domínio sob o Leste Europeu, partido único (PCUS), ausência de classes sociais, economia estatal , planificada (controle pelo Estado de todos os setores da economia → Gosplan) e coletivizada, dirigida pelos planos quinquenais, priorização das indústrias de base, desenvolvimento do parque industrial nacional, combinats (unidades industriais interligadas com atividades complementares como siderurgia e exploração de minérios → instalação de cooperativas agrícolas, as kolkhozes, e de fazendas coletivas, as sovkhozes), carência de bens de consumo essenciais, pouco fabricados, desorganização do setor agrícola.
Democracias populares: calcadas no modelo soviético estruturado em um Estado centralizador e totalitário → Romênia, Bulgária, Polônia...
Coexistência pacífica (1950-60): diminuição da tensão entre EUA e URSS, coexistência proposta pelo líder soviétivo; motivações: pressões internas vividas nos dois blocos, fim da unidade do bloco socialista (afastamento da China com morte de Stálin), questionamento interno dos norte-americanos (fim do macarthismo e cidadãos querem atenção aos problemas nacionais), movimentos de independência e agrupamento do "Terceiro Mundo" (sem adesão ao blocos capitalista ou socialista).
Guerra da Coreia (1948-53): país ocupado pelo Japão durante a Segunda Guerra; conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Causas: divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial → norte socialista e sul capitalista; tentativa norte-coreana de derrubar o governo sul-coreano. Armistício: solução negociada (guerra segue até hoje, paralelo 38° foi mantido e tensão permaneceu). 
Cultura norte-americana: baby boomers (nascidos após Segunda Guerra), consumismo como sinônimo de felicidade, subúrbios (bairros afastados do centro), fast-food (“aceleração”), movimento pelos direitos civis (fim da segregação → Rosa Parks e Martin Luther King → desobediência civil (de Henry D. Thoreau) e pacifismo + Malcom X → resistência com quaisquer meios necessários), contracultura (Movimento Hippie e Woodstock, Revolução Sexual).
Muro de Berlim (1961): criado pela Alemanha Oriental para isolar a porção ocidental (para o povo não se “apaixonar” pelo capitalismo.
Guerra do Vietnã (1959-75): o Vietnã havia sido colônia francesa, foi invadido pelo Japão durante a Segunda Guerra e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países → Norte comunista e Sul capitalista → Norte atacou Sul → EUA entra diretamente no conflito (teoria do dominó); a guerra é entre vietcongues (apoio da URSS) e os EUA. Destaques: agente laranja, bomba de Napalm, papel da imprensa (sensibilização). Resultados: vitória dos comunistas e “sucesso” econômico. 
Teoria do dominó: EUA acredita que, se um país cair nas mãos dos soviéticos, o restante também cairia.
Camboja (1970): bombardeado pelos EUA durante a Guerra do Vietnã, desenvolvimento no país de uma guerrilha de extrema-esquerda, o Khmer Vermelho → derrubou o governo pró-americano e instalou-se no poder → contrário ao capitalismo → extermínio das bases burguesas → pregava a volta ao campo para a instituição de um Estado "puro" → ditador condenado.
Política externa de John F. Kennedy: criação do Corpo de Paz para garantir a liderança americana a partir da assistência a países pobres.
Independência de Cuba (1898): José Martí: herói nacional cubano, poeta e líder da independência; apoio dos EUA: base naval de Guantánamo, Emenda Platt (subordinação de Cuba aos EUA → república autoritária → falso liberalismo; grande desigualdade).
Revolução Cubana (1959): movimento popular que derrubou o governo pró-americano do presidente Fulgêncio Batista (corrupção, repressão, fome, miséria e violência) e implantou o sistema socialista, liderado por Fidel Castro → repressão, violência, censura, prisões, propaganda e falta de democracia + investimentos em saúde, educação e esportes + expropriação de empresas estrangeiras; resposta americana: bloqueio econômico, invasão da Baía do porcos (tentativa de contrarrevolução).
Fidel Castro: primeira tentativa de tomar o poder: golpe de Moncada e êxito no México; segunda: guerra de guerrilha → vitória em 1959.
Crise dos Mísseis em Cuba (1962): URSS instalou mísseis na ilha → embate entre URSS e EUA → ameaça americana de bombardear Cuba faz URSS retirar mísseis → EUA também retira os seus.
Aliança para o Progresso: programa político criado pelos EUA para dar apoio econômico e técnico a países da América Latina → proteção contra ameaça socialista; realidade: dinheiro desviado para empresas norte-americanas instaladas na América Latina e favorecimento das elites locais.
Corrida aeroespacial: Sputnik-1 (1957, URSS, primeiro satélite artificial), Sputnik-2 (1957, URSS, primeiro ser vivo no espaço), Iúri Gagárin (1961, primeiro ser humano no espaço → cosmonauta), conquista da Lua (1969, EUA, Missão Apólo).
Détente (1960): política de distensão, limitação de testes nucleares subterrâneos, é assinado o SALT (Strategic Arms Limitations Talks), que limitava a produção de mísseis nucleares e previa o aumento de relações comerciais entre os dois países, aproximação entre EUA e China foi vista como provocação aos soviéticos, URSS amplia sua participação no comércio internacional, investimentos soviéticos no setor bélico,
Primavera de Praga (1968): Tchecoslováquia buscava maior liberdade em relação aos soviéticos → vitória soviética.
Afeganistão (1979): fim da détente, grupos locais islâmicos se revoltaram contra a dominação socialista → guerra entre afegãos e soviéticos; na Guerra do Afeganistão, o país tinha apoio dos EUA. 
Motivos fim détente: aumento da tensão entre as superpotências, desconfiança recíproca e pressões políticas internas em cada um dos regimes → política de expansão e intervenção soviética (África, Afeganistão, árabes), aumento das pressões por liberdade e autonomia de membros da URSS, movimento na POlônia pela abertura do regime socialista.
Esfacelamento do bloco socialista: grande defasagem tecnológica em relação ao Ocidente → novo governo prega perestroika (reestruturação) e glasnost (transparência) → diminuição do orçamento militar, volta da pequena propriedade privada, abertura de monopólios estatais à concorrência, instalação de empresas estrangeiras no país, diminuição da censura, libertação de presos políticos, liberdade religiosa e de culto, maior cooperação internacional, redução da corrida armamentista, destruição do potencial nuclear dos EUA e URSS → persistência do partido único (o Comunista) e do projeto socialista.

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