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Conflitos armados - Europa

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Conflitos armados - Europa
Península Balcânica: diversidade étnica, religiosa e cultural. 1991: independência da Eslovênia, da Croácia e da Macedônia. 1995: independência da Bósnia- Herzegovina conquistada após três anos de guerra civil. 1998-1999: a guerra civil em Kosovo, província sérvia de população predominantemente albanesa, é seguida pela intervenção das tropas da Otan para conter a repressão dos sérvios. 2006: separação das repúblicas da Sérvia e de Montenegro. Morte de Milosevic (ex-presidente da Sérvia, a favor da “limpeza étnica”).
Obs.: Kosovo não é reconhecido como país independente por muitos, pois, por exemplo, o Brasil alega que não foi negociado com a Sérvia sua independência (acordo unilateral) e não houve atuação da ONU. 
Independência da Iugoslávia: 
https://docs.google.com/document/d/10m0L3FMCQ_DXwTDzZIL_HIs7zUlWaVULmm1ctKvQtlc/edit?usp=sharing
Irlanda do Norte: início do século XX: Sinn Fein, partido separatista irlandês e Exército Republicano Irlandês IRA) lutam contra domínio inglês. Plebiscito: sul, de maioria católica, vota pela separação e o norte, união → Reino Unido reconhece a independência do sul em 1949. Segunda metade do século XX: IRA com atentados terroristas (Domingo Sandrento em 1972 - disputa entre católicos e protestantes) → acordo de paz em 1988. 2007: governo de coalizão, retorno de autonomia regional → previsão de possível plebiscito.
Obs.: IRA luta pela independência da Irlanda do Norte, ataca unionistas.
País Basco: região autônoma com idioma e cultura próprios. ETA: organização terrorista que atua na Espanha com o objetivo de forçar o governo espanhol a dar independência aos bascos → tribunícia e passa a lutar pela independência por meios legais → Sortu: partido separatista basco legalizado, que defendia a separação via parlamento.
Obs.: Espanha não dá independência ao País Basco, pois, assim, teria de dar à Catalunha, região da qual não quer abrir mão. 
Catalunha: nordeste da Espanha; parlamento próprio, bandeira, líder e polícia; separatistas argumentam que a área tem uma cultura própria e paga mais impostos proporcionalmente do que recebe em troca por meio de benefícios; plebiscito em 2017 e declaração de independência → governo espanhol aciona o artigo 155 da Constituição → suspensão da autonomia e intervenção espanhola.
Polônia: opinou que vários artigos dos tratados da União Europeia são, com base na Constituição polonesa, inconstitucionais no país, um veredicto que equivale a uma declaração de guerra jurídica contra um dos pilares fundamentais da UE: a primazia do direito comunitário sobre o nacional.
Angela Merkel: lidera a Alemanha e a UE; lida com três crises: 2008 (políticas de austeridade → limitação de gastos do governo → medidas impopulares, pois impactam diretamente o povo), saída do RU, migratória (acolhimento de refugiados → impopularidade e crescimento do nacionalismo) e do coronavírus (uma das melhores respostas dos mundo → popularidade internacional e impopularidade nacional inicial); mudanças na matriz energética alemã, após Fukushima → energia majoritariamente nuclear; legalização da união homoafetiva → é contrária mas não impede debates; merkelizar = hesitar, pensar antes de agir.
Outros dilemas europeus: crescimento extrema-direita, refugiados, Brexit e segunda onda da COVID e inverno.

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