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RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS

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RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS 
Fundamental para sucesso dos tratamentos 
restauradores indiretos 
Restabelece função, saúde e estética 
Previsão do sucesso e detecção de possíveis problemas 
Não são apenas restaurações temporárias, são próteses de 
transição e etapa diagnóstico 
 
O objetivo de uma coroa provisória é: Diagnóstico (avaliação do preparo), estética, proteção 
do dente, função, 
As restaurações provisórias não são simplesmente um “tampa buraco”, uma restauração 
temporária e que pode ser mal feito. A restauração provisória faz parte da etapa diagnostico, 
para ver a qualidade do trabalho e conseguir detectar possíveis problemas. 
Exemplo: Se o provisório soltar com 2 dias pode significar que o preparo não está retentivo o 
suficiente. Se o provisório ficar muito fino e transparente significa que não tem espaço 
protético (não tem desgaste o suficiente para colocar uma quantidade suficiente de material 
protético) 
O provisório funciona como uma previsibilidade do sucesso do tratamento, onde vai mostrar 
se o preparo mecânico está correto. Com o provisório em mão podemos medir a espessura 
dele com o especimetro para ver se a redução oclusal e axial está correta. 
O provisório restabelecer função (na mastigação), saúde (principalmente periodontal, porque 
se não tiver o provisório a gengiva vai crescer sobre o térmico cervical) e estética. 
Se o provisório soltar vamos perguntar para o paciente o que ele estava fazendo quando 
soltou, o que estava comendo, pois a provisória é uma restauração que sai fácil e por isso ele 
não deve comer alimentos pegajosos ou duro e não deve puxar com o fio dental para cima. Se 
o paciente falar que estava seguindo as recomendações direitinho e mesmo assim o provisório 
soltou vamos avaliar todo o preparo, avaliar a oclusão (MIH e lateralidade) pois o problema 
pode ser no preparo. NUNCA DEVEMOS APENAS CIMENTAR SEM OLHAR A CAUSA. 
Temos que explicar a importância do provisório porque o paciente acha que está jogando o 
dinheiro fora. 
MATERIAL USADO PARA CONFECCIONAR O PROVISÓRIO: 
O provisório é confeccionado em resina acrílica quimicamente ativada/autopolimerizavel. Por 
melhor que seja o material ela é porosa, então melhor que seja a técnica do preparo e da 
manipulação do material ela não vai ter a mesma resistência que o tratamento definitivo e por 
isso ela é uma etapa de transição 
A coroa provisória de laboratório é mais resistente porque é termopolimerizavel e consegue 
uma maior conversão de monômeros em polímeros 
OBS.: Quando indicar uma coroa provisória laboratorial e uma coroa provisória clínica: A 
indicação depende do tempo que o provisório vai ficar em boca ou da quantidade de 
provisórios. 
EX: paciente quando precisa de tratamento ortodôntico usa provisório durante todo o 
tratamento, nesse caso precisa ser uma provisória laboratorial 
A etapa clínica sempre vai seguir a sequência abaixo. Vai realizar o preparo e vai confeccionar 
e instalar o provisório em uma sessão. Na próxima sessão é feito avaliação do preparo e da 
mucosa, é feito o refinamento do preparo e se estiver tudo ok é feita a moldagem para enviar 
para o laboratório. 
 
 
RESINA ACRÍLICA 
➢ Requisitos para resina acrílica: 
- Biológicos: Insípida (não tem gosto), inodora, atóxica, não irritar os tecidos orais 
- Estético: translucidez, passível de pigmentação, sem alteração de cor ou aparência após a 
confecção 
Tem cor 62,63,64,65,66,67,68... que vai ser usada de acordo com a cor do elemento dentário. 
Não é muito estético, mas consegue chegar um pouco na cor do elemento dentário (é estético, 
mas nem tanto) 
- Manipulação: não produzir gases ou pó durante a manipulação, facilidade de manuseio, fácil 
polimento, passível de reparo (consegue reembasar) 
- A resina acrílica mais usada é a resina acrílica ativada 
quimicamente (pó + líquido) 
- O líquido é o mesmo para todo e o que muda é pó (muda a cor) 
- Não pode usar em pote de plástico (o líquido corrói e pega a cor 
do plástico) 
- É manipulada em pote paladon ou pote dapen 
- Tem que ter cuidado porque libera calor (reação exotérmica) 
➢ Polimerização: 
Série de reações químicas na qual uma macromolécula (polímero) é formada a partir da união 
de um grande número de moléculas simples (monômeros)” 
Monômeros que se unem formando um polímero (o líquido é o monômero) 
 
 
 
 
 
➢ FASES DA REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
1 – Arenoso 
2 – Pegajosa / filamentosa (forma como se fosse uma teia de aranha) 
3 – Plástico ou gel (tempo de trabalho) (Tem perda de brilho) (onde tira os excessos) 
4 – Borrachóide (onde fazemos o movimento de tirar e colocar - fica quente por causa da 
reação exotérmica) 
5 – Rígida 
 
- A reação exotérmica começa em mais ou menos 3 minutos e meio, ou seja, depois desse 
tempo devemos começar o movimento de tirar e colocar 
- Para acelerar a presa da resina acrílica é só colocar água quente (só faz quem tem muita 
habilidade com esse material) 
- A fase plástica é a fase trabalho. Quando ela perde o brilho e solta do recipiente é a hora de 
colocar no molde e levar na boca do paciente (ou usar em qualquer técnica que quiser) 
- Na fase borrachóide para a rígida tem a contração da resina e a liberação de calor 
(exotermia), que tem capacidade de queimar o paciente e até mesmo causar uma necrose 
pulpar 
- Antes de levar a resina para a boca do paciente tem que passar vaselina (para não grudar) e 
quando tiver na fase borrachóide tem que ficar fazendo movimentos de vai e vem (tirar e por) 
com o provisório para não queimar o paciente e para não ficar presa (por causa da contração) 
- Quando maior a quantidade do material, maior vai ser o calor liberado 
- Se não passar vaselina e a resina acrílica grudar tem que passar broca para tirar 
- Para limpar o pote é só colocar água que sai tudo 
- Durante a manipulação do acrílico com o pincel tem que ir limpando o pincel para ele não 
ficar duro 
 
TÉCNICA DA PRE MOLDAGEM 
Confecção de uma matriz com silicone denso, a fim de transferir ao provisório uma anatomia 
idêntica a original ou a anatomia definida no enceramento diagnóstico 
- Para pré-moldar o elemento ele tem que estar construído 
- Se o paciente chega com um preparo já feito não tem como pré-moldar e tem que fazer de 
outra forma 
- Se tem o elemento dental construído é só fazer a moldagem e depois o preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo a passo: 
Com dente hígido: restaurado ou reconstruído 
- Vai fazer a moldagem com silicone denso (condensação 
ou adição) ou com alginato ➔ A pré moldagem é feita para 
transferir a anatomia original ao provisório 
- Realiza o preparo protético no dente 
- Vaselina a superfície: fina camada de vaselina é aplicada 
no remanescente e nos dentes adjacentes (para o acrílico 
não grudar no dente. Se grudar só vai sair com broca) 
- Seleciona a cor da resina acrílica e insere no molde, no 
espaço correspondente ao dente a ser restaurado. Carrega 
o molde com resina acrílica e leva em posição quando o 
acrílico chegar na fase plástica (fase de trabalho que copia) 
 
 
 
 
 
 
 
- Após polimerização inicial, o provisório é removido e repetidamente reinserido sobre o 
preparo ➔ esse movimento de tirar e por é feito por causa da reação exotérmica e contração 
de polimerização da resina acrílica, assim o acrílico não vai queimar o paciente e nem vai ficar 
retido. 
- Quando estiver na fase rígida é feita a remoção dos excessos mais grosseiros 
- Reembasamento, se necessário. Vaselina novamente e aplica pequenas porções de resina 
acrílica com o pincel (técnica do pincel) 
Para acrílico grudar em acrílico tem que obrigatoriamente umedecer com monômero (molhar 
o pincel no líquido e passar no acrílico que já tomou presa e depois acrescentar o pó + líquido 
onde precisa pela técnica do pincel) 
O reembasamento é feito em contatos proximais deficientes devido à contração de 
polimerização (Pequenos incrementosde resina acrílica devem ser aplicados para estabelecer 
contatos) e na cervical se ficar faltando material 
Acabamento e polimento: intra ou extraoral com auxílio de discos, borrachas, pastas, escovas 
e feltros 
 
Cimentação: 
- Qualquer cimentação provisória é feita com Cimento Hidróxido de Cálcio, pois ele confere 
proteção para o complexo dentina pulpar. 
OBS: O hidróxido de cálcio é um cimento provisório que funciona com um líquido interpostos 
entre duas superfícies, ele não tem adesão e solta com mais facilidade (mas não pode ficar 
soltando pois se não durar 2 dias tem algum problema com o preparo) 
- Manipula o material e coloca internamente ao provisório e leva para a boca do paciente. 
Quando colocar tem que extravasar para fora para ficar bem cimentado (como um corpo 
entrando em uma banheira cheia e extravasa água para fora da banheira) 
- Remove o excesso de cimento que extravasou e a restauração provisória está em posição, 
garantindo função, estética e saúde ao dente durante a fase diagnóstica e ou espera 
laboratorial 
TÉCNICA DO DENTE DE ESTOQUE 
São conjuntos de dentes anteriores e posteriores usado para confeccionar o provisório 
É usado em dentes anteriores 
Os dentes de estoque têm diferentes tamanhos, formatos e cores e temos que usar o que mais 
se encaixa com o paciente 
 
 
 
 
Passo a passo: 
1. Preparo do dente 
 
2. Inicialmente, um dente de estoque adequado é escolhido, com base em seu tamanho, 
forma e cor 
 
3. As medidas do dente homólogo são transferidas para a faceta selecionada, com o 
auxílio de um compasso de ponta seca e grafite 
 
4. A partir dessas demarcações, a região cervical e a face palatal da faceta são 
desgastadas, com uma fresa montada em uma peça de mão, a fim de permitir a 
adaptação dente de estoque ao preparo 
 
 
O dente de estoque vem como se fosse um dente de dentadura e a face palatina é toda 
retirada para encaixar no preparo. 
SEMPRE QUE FOR MEXER NA ALTURA DO DENTE TEM QUE DESGASTAR A FACE CERVICAL. 
NUNCA DEVEMOS DESGASTAR A FACE INCISAL (PORQUE A REGIÃO INCISAL RECEBE MUITA 
CARGA MASTIGATÓRIA E PARA NÃO DEIXAR O DENTE FRACO) 
Nesse momento, é importante ser cuidadoso, para evira evitar desgastes exagerados, em 
especial em regiões visíveis, como as margens vestibulares e proximais. Assim, repetidas 
provas, novas demarcações com grafite e desgastes adicionais são necessários até que se 
alcance uma boa adaptação da faceta ao preparo 
 
5. A face palatal é reconstruída por acréscimo de resina acrílica autopolimerizável. Para 
isso, é fundamental que o preparo, bem como os tecidos moles e os dentes 
adjacentes, seja adequadamente vaselinado, a fim de minimizar o risco de união ao 
acrílico, o que dificultaria a remoção do provisório. 
 
6. Feito isso, a face interna do dente de estoque é saturada com monômero (para 
melhorar a união a resina acrílica) 
 
 
 
7. Uma fina camada de acrílico é aplicada à face interna da faceta, por meio da técnica do 
pincel, e esta é cuidadosamente posicionado sobre o dente preparado. Depois é feito a 
construção da face palatina pela mesma técnica. 
 
 
 
 
 
 
8. Concluída a polimerização é momento de reembasar o provisório, a fim de melhorar a 
sua adaptação ao preparo, especialmente nas regiões de margem. O remanescente 
dental e os dentes adjacentes são novamente vaselinados, vai umedecer a coroa com 
monômero (líquido do acrílico) e pequenas esferas de acrílico são aplicadas em volta 
da borda cervical do provisório e diretamente na margem do preparo. A seguir, o 
provisório é encaixado e pressionado até alcançar a sua posição original. 
 
9. Os excessos são delimitados com grafite e cuidadosamente removidos com brocas. 
 
10. Com a restauração provisória devidamente adaptada às margens do preparo, é o 
momento de executar os procedimentos de acabamento (dar anatomia) e polimento 
(dar lisura e brilho). 
Acabamento: 
 
OBS: É importante remover e 
recolocar a restauração em posição, 
repetidas vezes, durante a 
polimerização do material, para que 
a contração do acrílico não impeça a 
sua remoção, nem a reação 
exotérmica cause danos à polpa, no 
caso de dentes vitais. 
 
Para o polimento da coroa, inúmeras técnicas proporcionam bons resultados. Exemplo: Uso de 
borrachas abrasivas seguidas de selantes de superfície fotopolimerizáveis 
 
11. Por fim é feita a cimentação provisória com o cimento hidróxido de cálcio 
 
TÉCNICA DO DENTE DE ESTOQUE RETIDO A PINO 
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZOnUZl510rQ 
Descrição do vídeo: 
Utilizada em paciente que tem perda extensa da coroa. 
O endodontista já vai deixar o conduto preparado para colocar o pino. 
Toda a restauração provisória vai ser de acrílico e precisa de 2 cuidados 
muito importante: 
- 1º: Tem que passar vaselina dentro do conduto (porque o acrílico contrai) 
- 2º: Somente acrílico não vai segurar e por isso tem que colocar um pino 
para funcionar como uma ancora de um navio 
O pino é confeccionado com fio ortodôntico grosso ou clipes de papel estéril 
em formato de quarta chuva 
Passo a passo: 
1. Vai medir o tamanho do provisório e do espaço do elemento dentário 
 
2. Vai preparar o fio ortodôntico em formato de guarda-chuva 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZOnUZl510rQ
3. Vai medir a altura do conduto para ter uma referência de quanto está trabalhando 
intrarradicular e para saber o tanto que pode cortar 
 
4. Vai cortar o fio ortodôntico na altura desejada e vai fazer ranhuras para melhorar a 
retenção do acrílico e em seguida vai testar para ver se está cabendo dentro do 
conduto. 
 
5. Vai passar vaselina dentro do conduto com microblush endodôntico e vai colocar 
encher o conduto com resina acrílica pela técnica do pincel e colocar o fio ortodôntico 
dentro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Depois que colocar o pino dentro do conduto vai passar um pouco de vaselina na 
“cabeça” do pino. Quando perder o brilho começa a fazer o movimento de tirar e 
colocar. 
 
7. Depois que tomar presa vai colocar a porção coronária que já tinha medido e 
preparado 
 
8. Se encaixar direitinho vai vaselinar o elemento novamente; vai encaixar o pino e 
colocar resina acrílica na “cabeça” do pino; encher a porção coronária de acrílico e 
encaixar no pino; vai tirar os excessos molhando no monômero e passando onde tem 
excesso 
 
 
 
9. Vai cobrir o pino da palatina com resina acrílica e fazer incrementos necessários e 
quando polimerizado vai fazer os movimentos de vai e vem 
 
10. Vai tirar os excessos e fazer o acabamento e polimento 
 
 
 
TÉCNICA DA BOLA 
A “técnica de bola” é uma técnica direta para confecção de provisório em Prótese Fixa muito 
usada em dentes posteriores, dentes já preparados ou tratado endodonticamente. 
- Essa técnica só é usada quando tem o dente antagonista, pois precisa dele para marcar a 
oclusão 
Passo a passo: 
1. Preparar o dente que receberá a prótese; 
 
 
2. Fazer a limpeza do dente e tecidos adjacentes e isolar o dente preparado, dentes vizinhos 
e dente antagonista com vaselina sólida; 
 
3. Preparar uma porção de resina acrílica quimicamente ativada 
- Molares: 6 gostas de líquido e pó até saturar o líquido 
- Pré-molar: 4 gostas de líquido e pó até saturar 
 
4. Quando em estado plástico, fazer um cubo (Molar) ou um cilindro (PM), com a RAQA e 
posicionar sobre o dente preparado, conferindo uma perfeita adaptação às faces axiais; 
 
5. Pedir ao paciente que oclua em máxima intercuspidação habitua para registrar a oclusal 
antagonista; 
 
 
 
6. Remoção e reposicionamento do bloco no dente 
 
7. Demarcar o término cervical e remover os excessos com broca e peça reta; 
 
8. Esculpir o provisório utilizando como informações adicionais para facilitar a escultura as 
marcas deixadas pelo dente antagonista e pelos lateraisao dente preparado; 
 
 
9. Posicionar no dente e avaliar cervical, perfil de emergência e proximais; 
10. Quando necessário, reembasar com RAQA, pela técnica de NEALON, levando pequenas 
quantidades de resina ao término cervical e reposicionando o provisório sobre o dente; 
11. Repetir os passos 10 e 11 até obter-se perfeita adaptação ao preparo. 
12. Avaliar a oclusão do provisório e proceder aos ajustes necessários 
 
13. Dar acabamento e polimento 
 
14. Cimentar passivamente com pasta de hidróxido de cálcio. 
TÉCNICA DO PINCEL 
- Líquido → pó → leva no dente 
Vai fazendo isso até construir todo o provisório 
Demanda muito tempo e é mais usada em inlay ou onlay 
IMPORTANTE ! 
Resina acrílica: 
- Sempre devemos limpar o pincel na gaze para ter uma boa qualidade no trabalho 
(líquido → pó → Dente ou provisório → limpar na gaze → líquido → pó → Dente ou 
provisório → limpar na gaze). 
- Depois que termina de usar é só passar o pincel no líquido, limpar na gaze e passar vaselina 
para manter o formato dele de ponta fina 
 
- Quantidade ideal para fazer a técnica da bola 
- Molares: 6 gostas de líquido e pó até saturar o líquido 
- Pré-molar: 4 gostas de líquido e pó até saturar 
 
- A reação exotérmica começa em mais ou menos 3 minutos e meio, ou seja, o material leva 
mais ou menos 3 minutos e meio para começar a liberar calor e entrar na fase borrachóide. 
- Quando é a técnica de pré-moldagem o objetivo é tirar a silicona e a provisória ficar no 
dente. Se tirar antes do tempo ela vai sair junto na pré moldagem e devemos voltar para a 
posição até dar o tempo. 
- Devemos deixar 3 minutos, tirar e se ficar na pré moldagem voltar para a posição e esperar 
mais 30 segundo → fazer isso até ficar no dente e ai sim podemos começar o movimento de 
vai e vem 
- Quanto maior a quantidade maior será a contração e por isso devemos ter mais cuidado 
 
Substituir dente de estoque 
- Caso o dente de estoque esteja em falta podemos fazer uma base com resina acrílica e faz 
uma capa como se fosse uma faceta de resina composta para dar lisura e estética. 
- Técnica usada em pacientes que tem os dentes bem branquinho 
- É só passar o sistema adesivo na resina acrílica antes da resina composta 
- Podemos usar o próprio dente do paciente. É só fazer o preparo igual faz no dente de 
estoque (remover a palatina) – Dente não gruda em resina acrílica, nesse caso é usado resina 
flow (faz orifícios na superfície interna e coloca a resina flow) para depois colocar a resina 
acrílica. 
Cimentação provisória 
- A cimentação provisória geralmente é feita com Cimento Hidróxido de Cálcio, principalmente 
quando tem um preparo retentivo. 
- Quando o preparo não tem tanta retenção (expulsivo) ou o paciente precisa ficar um longo 
tempo com o provisório podemos utilizar o cimento fosfato de zinco com uma gota de água. 
- O cimento fosfato de zinco é indicado para cimentação definitiva de coroas metálicas 
ou metalocerâmica 
- Quando colocamos uma gota de água alteramos a estabilidade do material deixando-
o menos resistente 
- Mesmo ficando menos resistente ele é um cimento provisório mais potente que o 
hidróxido de cálcio. 
- Proporção: 1 colher de pó – 3 gotas de liquido – 1 gota de água 
Troquelização 
Troquelizar é expor para o laboratório todo o término cervical do preparo 
 
Acabamento e polimento 
- Tem que dar lisura para garantir que não vai ter acumulo de placa bacteriana 
- Se tiver acumulo de placa ou o paciente não está higienizando bem ou está com 
sobrecontorno 
- Se a placa estiver em todos os dentes é falta de higienização. Se a placa estiver 
apenas no provisório e os outros dentes limpinhos é porque tem um sobrecontorno. 
 
 
 
Paciente com perda de coroa muito grande e que precisa colocar pino intrarradicular: 
 
Quando o paciente estiver nessa situação da imagem ao lado devemos fazer 
um pré preparo no término cervical e fazer um provisório antes de mandar 
para o endodontista fazer o retratamento. O endodontista vai tratar o canal, 
refazer o preparo do conduto, colocar o provisório com o pino novamente e 
mandar de volta para o protesista 
 
RESINA BISACRÍLICA PARA CONFECÇÃO DE PROVISÓRIO 
Existe uma outra forma de fazer provisório que é utilizando a resina bisacrílica 
A resina bisacrílica é um material bastante eficaz para a confecção de coroas provisórias por 
apresentar boa estabilidade de cor, praticidade técnica, precisão de proporção, pouco ou 
nenhum odor, baixa reação exotérmica, boa adaptação marginal, resistência e estética 
favorável. 
A resina bisacrílica nada mais é que resina composta fluida, sem carga, muito utilizada para 
fazer provisórias de laminado 
Como é feita: pega a pré-moldagem → Faz cortes nas regiões das papilas para extravasar → 
adiciona a resina fluida na pré-moldagem → leva para a boca do paciente → tira os excessos 
É a famosa “Mock-Up” 
 
Vantagem: 
 
- É fluida 
- É biocompatível (paciente pode ficar uma semana com ele em boca sem gerar inflamação 
gengival) 
- Prático 
- Estabilidade de cor 
- Características mecânicas 
- Presa inicial rápida 
- Libera menos calor (em relação à resina acrílica) 
 
Desvantagens: 
- Uso de pistola misturadora 
- Uso de matriz 
- Não permite reembasamento 
- Custo alto 
 
Reação de presa 
A polimerização das resinas bisacrílicas é dividida em três fases. A primeira é a transição de 
uma pasta de escoamento livre para uma consistência mais elástica, a segunda consiste em 
uma polimerização reticulada. A última fase permite que a resina alcance sua dureza final, para 
que a restauração provisória seja então ajustada e polida antes da cimentação. 
Técnica de manipulação 
Para o seu uso, o catalisador e a pasta base são dispensadas em um tubo de cano duplo e 
misturadas através de pontas de auto mistura. Após esta etapa, são utilizadas de maneira 
similar às resinas acrílicas. O material é então colocado no dente, removido, ajustado, polido e 
cimentado.

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