Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Malu Yorrana Campos Sampaio 3º período. Qual foi o impacto das ações estratégicas no controle da malária nos municípios impactados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte? A construção da Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no estado do Pará, teve impacto direto na população dos municípios afetados. Entre as consequências, destaca-se o aumento do risco de transmissão de malária devido às mudanças ambientais, como a formação de reservatórios de água parada propícios para a proliferação de mosquitos transmissores da doença. No entanto, desde o início da construção da hidrelétrica, foram implementadas diversas ações estratégicas para controlar a malária e prevenir a sua transmissão, tanto pelos órgãos responsáveis pela construção quanto pelos serviços de saúde locais. Entre essas ações, destacam-se a instalação de telas em janelas e portas das casas para impedir a entrada de mosquitos, o fornecimento de mosquiteiros tratados com inseticida para a população, a realização de campanhas de conscientização e educação em saúde, a distribuição de medicamentos antimaláricos, a contratação de agentes de saúde para realizar ações de prevenção e controle da doença, além da construção de postos de saúde e de laboratórios para diagnóstico e tratamento da malária. Um estudo realizado em 2018 avaliou o impacto dessas ações no controle da malária nos municípios afetados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Os resultados indicaram que houve uma redução significativa nos casos de malária a partir de 2015, sendo que em 2017 foram registrados os menores índices de casos da doença desde o início da construção da hidrelétrica. Isso sugere que as ações estratégicas implementadas foram eficazes no controle da malária. No entanto, é importante ressaltar que a malária ainda é um problema de saúde pública nessas regiões e que as ações de controle e prevenção devem ser mantidas para evitar o ressurgimento da doença.
Compartilhar