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Cuidado em situações frequentes de dor- UnaSus-Enferleilane

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Cuidado em situações frequentes de dor
UNASUS/UFMA
@enferleilane
1)A dor pode ser considerada como um refinado mecanismo de proteção do corpo, que é geral e decorrente de lesão tecidual, que pode ser real e facilmente descrita, ou de lesões potenciais. Sobre os mecanismos da dor aguda e dor crônica, é CORRETO afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Na dor crônica, há um claro predomínio do estímulo nociceptivo. Dessa forma, deve-se focar na cessação desses estímulos e no controle analgésico.
b. O principal objetivo no tratamento da dor crônica deve ser o foco na qualidade de vida e capacidade funcional do indivíduo. 
Quando as dores se cronificam, passa a ser cada vez mais difícil a cura total dessa sensação. O tratamento deve, portanto, focar em fazer com que a dor prejudique o mínimo possível as pessoas, restaurando sua capacidade funcional.
c. A sensação de dor é resultado de um estímulo externo chamado estímulo álgico, que não sofre interferência de fatores intrínsecos de cada indivíduo.
d. Na dor aguda, o papel do dano tecidual direto é pequeno, uma vez que essa dor surge a partir da desregulação das vias excitatória e inibitória da dor.
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Sua resposta está correta.
2)Matheus tem 46 anos e iniciou com quadro de dor de garganta de forte intensidade, tosse seca leve e obstrução nasal há dois dias. Ele nega febre, nega falta de ar e refere leve mialgia (dor muscular). Matheus nega também contato com casos de COVID-19 nas últimas semanas. Ao exame físico (feito com toda a paramentação necessária), percebeu-se uma hiperemia de orofaringe importante com presença de exsudato purulento nas amigdalas bilateralmente com petéquias no palato. A ausculta do aparelho cardiorrespiratório e os sinais vitais estavam sem alterações (frequência cardíaca de 70 batimentos por minuto, frequência respiratória de 20 movimentos por minuto, temperatura de 36,8º C e dor descrita como nota 8 na escala visual de dor). Palpou-se linfonodos aumentados em toda a região do pescoço bilateralmente. Com relação à melhor conduta a ser tomada para o quadro de Matheus, levando-se em conta os critérios de Centor/McIsaac para faringoamigdalites, deve-se:
Escolha uma opção:
a. Prescrever imediatamente antibióticos uma vez que os seus benefícios são incontestáveis nesse caso.
b. Evitar a prescrição de antibióticos, mas acompanhar a evolução do caso para ter certeza de cura. 
Apesar da não indicação de antibioticoterapia nesse momento por uma baixa pontuação nos critérios Centor/McIsaac, deve-se acompanhar o quadro e reavaliar caso não haja melhora e reconsiderar sempre a terapêutica empregada, incluindo o uso de antibióticos.
c. Optar pela decisão compartilhada com Matheus para a prescrição ou não de antibióticos, caso ele demonstre interesse.
d. Evitar a prescrição de antibióticos uma vez que a ausência de benefício é inquestionável nesse caso.
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3)Entre os sinais de alerta vermelhos para os casos de lombalgia e o que elas podem indicar, estão:
Escolha uma opção:
a. O histórico de trauma local pode indicar infecção, a dor a palpação pode indicar hérnia discal e a presença de osteoporose pode indicar fratura.
b. O uso de imunossupressores pode indicar infecção, a perda inexplicada de peso pode indicar câncer e a presença de osteoporose pode indicar fratura. 
O uso de imunossupressores, corticoides e fármacos intravenosos são fatores de risco para infecção em coluna lombar. A perda inexplicada de peso (síndrome consumptiva), a história de câncer, o início de dor em pacientes idosos e a falha terapêutica são fatores de risco para câncer em pacientes com lombalgia. A presença de osteoporose, o histórico de trauma e os extremos de idade (menor que 20 anos e maior que 70 anos) são fatores de risco para fratura em coluna.
c. O uso crônico de corticoide pode indicar síndrome da cauda equina e a história prévia de câncer pode indicar neoplasia.
d. O início da dor em pacientes com mais de 70 anos pode indicar fratura e a associação com febre e calafrios pode indicar síndrome da cauda equina.
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4)Sobre a organização dos serviços para atendimento às pessoas com queixas de dor na Atenção Primária à Saúde, é CORRETO afirmar que:
Escolha uma opção:
a. É necessário maior investimento na Rede de Urgência e Emergência em âmbito nacional, de modo que se desvincule os atendimentos agudos da Atenção Primária à Saúde para que essa possa realizar ações de promoção, prevenção e educação em saúde.
b. A escuta qualificada possibilita aos profissionais de saúde reconhecer as situações com maior urgência, facilitando a organização dos atendimentos por ordem de chegada e identificando os sinais de alerta e situações de risco de ordem biológica.
c. Análise de perfil populacional e territorialização são importantes. Porém, não auxiliam no planejamento do processo de trabalho das equipes para o atendimento às pessoas com queixas álgicas, visto que essas surgem na demanda espontânea de forma imprevisível.
d. A Atenção Primária à Saúde é privilegiada para o atendimento às queixas agudas de dor por se pautarem pela humanização do atendimento, pela longitudinalidade do acompanhamento, bem como pelos princípios de acesso e primeiro contato com usuários(as). 
A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel importante no atendimento das condições álgicas pelos princípios expostos, sendo um local para a realização de atividades educativas, preventivas e assistenciais de uma população adscrita.
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Sua resposta está correta.
5)Marília tem 37 anos e procura atendimento em uma equipe de Atenção Primária em Saúde (APS) para investigação de quadro de cefaleia recorrente. “Cansei dessa dor, doutor! Quero logo fazer um exame da cabeça pra saber qual o meu problema!”.
Hugo, médico da equipe, não se precipita e tenta primeiro entender um pouco melhor o problema de Marília antes de tecer qualquer opinião ou comentário: “Entendi, Marília, você está me dizendo que tem uma dor de cabeça tão intensa que te faz querer fazer algum exame para entender isso melhor, não é isso? Então me conta um pouco melhor como é essa dor para que eu possa te ajudar!”
Marília, então, lhe conta que possui cefaleia desde os 20 e poucos anos de forma episódica. Apresenta o quadro cerca de três vezes por semana, geralmente no final do dia. Descreve a dor como “em toda a cabeça como se tivesse apertando”. A dor não costuma ser limitante, mas incomoda. Nega náuseas ou vômitos. Refere que o barulho ou a luz a irritam, mas não pioram a dor. Geralmente faz uso de um comprimido de Ibuprofeno sempre que sente doer.
Após ouvir bem a paciente, Hugo passa para o exame físico onde observa alguma contratura de músculos trapézios e supraescapulares, leve sensibilidade ao toque no couro cabeludo, mas não encontra alterações no exame neurológico.
Diante do exposto, qual o diagnóstico e a conduta no caso de Marília?
Escolha uma opção:
a. Cefaleia Enxaquecosa. Deve-se manter o uso de Ibuprofeno para abortamento das crises e prescrever tratamento profilático devido à frequência das crises ultrapassando três crises por mês.
b. Cefaleia Enxaquecosa. Deve-se solicitar exame de imagem devido ao tempo prolongado das crises álgicas, caracterizando um sinal de alerta para quadros mais graves, e prescrever Triptanos ou Ergotamínicos para o controle da dor.
c. Cefaleia Tensional. Deve-se orientar que se trata de quadro benigno devido ao estresse e à ansiedade, encaminhar para acompanhamento multiprofissional, enfocar técnicas de relaxamento e manter o uso de Ibuprofeno nas crises. 
O caso clínico descreve um quadro clássico de cefaleia tensional. Falam a favor de cefaleia tensional: a localização da dor sendo bilateral e “em aperto” e a ausência de náuseas ou vômitos. O tratamento perpassa pelo uso de analgésicos simples como dipirona, paracetamol ou ainda ibuprofeno; a terapia não medicamentosa pode ter papel importante nesses casos, com técnicas como biofeedback, treinamentos de relaxamento, massagem focada em pontos-gatilho miofascial e acupuntura.
d. CefaleiaTensional. Deve-se prescrever Triptanos ou Ergotamínicos, subindo um degrau na escala de manejo de dor devido ao seu caráter moderado e recorrência da dor mesmo com o tratamento anterior.
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