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Microbiologia Maria Luiza Lima – T24 Estreptococos CARACTERÍSTICAS GERAIS COCOS GRAM-POSITIVOS. Não formam esporos. Aeróbios e anaeróbios (facultativos). Estão na MB humana. STREPTOCOCCUS PYOGENES Possui Ag A no carboidrato C (na parede celular). CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES CATALASE -. Colônias beta-hemolíticas. Sensível à bacitricina. HABITAT E TRANSMISSÃO Garganta e pele humana. Transmissão por perdigotos. PATOGÊNESE E ACHADOS CLÍNICOS Doenças Supurativas (com pus): a. Hialuronidase (fator de disseminação) medeia a disseminação na celulite. b. Toxina Eritrogênica (superantígeno) erupção na escarlatina. c. Proteína M impede fagocitose. Doenças Não Supurativas (com pus, imunológicas): a. Reação imunológica cruzada entre Ag bacteriano e os tecidos cardíaco e articular humano febre reumática. b. Imunocomplexos, capturados pelos glomérulos, formados entre Ag estreptocícicos e anticorpos. O complemento é ativado, neutrófilos são atraídos e produzem proteases que danificam os glomérulos glomérulonefrite aguda. STREPTOCOCCUS AGALACTIAE Possui Ag B no carboidrato C (na parede celular). CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES CATALASE -. Colônias beta-hemolíticas. Resistênte à bacitricina. HABITAT E TRANSMISSÃO Vagina humana. Transmissão pelo parto. PATOGÊNESE E ACHADOS CLÍNICOS Organismos piogênico (gera pus). Microbiologia Maria Luiza Lima – T24 Sem exotoxinas. Infecções do recém-nascido (sepse neonatal precoce) e meningite neonatal. STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE Pneumococo. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES CATALASE -. Colônias alfa-hemolíticas. Sensível à optoquina. Colônias solúveis em bile. Possui cápsula polissacarídica. HABITAT E TRANSMISSÃO Trato respiratório superior humano. Transmissão por perdigotos PATOGÊNESE E ACHADOS CLÍNICOS Resposta inflamatória. Sem exotoxinas. Cápsula retarda a fagocitose. IgA protease degrada IgA secretora na mucosa respiratória colonização. Infecção respiratória pneumonia. STREPTOCOCCUS VIRIDANS CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES CATALASE -. Colônias alfa-hemolíticas. Resistente à optoquina. Colônias não solúveis em bile. Possui cápsula polissacarídica. HABITAT E TRANSMISSÃO Parte oral da faringe. Processos odontológicos organismo na corrente sanguínea. PATOGÊNESE E ACHADOS CLÍNICOS Bacteremia dissemina o organismo para válvulas cardíacas danificadas. Cáries dentarias e endocardite. Sem toxinas ENTEROCOCCUS FAECALIS Enterococcus. HABITAT E TRANSMISSÃO Colo humano, uretra e trato genital feminino. Podem atingir a corrente sanguínea em procedimentos envolvendo os tratos gastrintestinais ou urogenitais. PATOGÊNESE E ACHADOS CLÍNICOS Sem exotoxinas ou fatores de virulência identificados. Doença piogênica: infecção do trato urinário e biliar. Endocardite. o BE (bile esculina): (-) colônia insolúvel em bile e (+) colônia solúvel/MTS (NaCl) = amostra turva, bactéria cresceu (+), amostra escura ou preta (+) Enterococcus fecalis. o TESTE CAMP: amostra de agar sangue, faz uma estria com S. aureus. Se há interação da amostra com o aureus é Estreptococcus agalactiae.
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