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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Laboratório de Química PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES ÁCIDA E ALCALINA, PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES ÁCIDA E ALCALINA e DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E ACIDEZ DO VINAGRE ACADÊMICOS : TURMA : 033 PROFESSOR : MARINGÁ PARANÁ – BRASIL 2018 1. INTRODUÇÃO O presente relatório envolve o estudo de três práticas referentes à: preparação de soluções ácida e alcalina, padronização de soluções ácida e alcalina e determinação da densidade e acidez total do vinagre. 1.1. Preparação de soluções ácida e alcalina É comum associar o termo ácido a compostos altamente perigosos, letais, corrosivos, de extrema periculosidade. Até certo ponto isto está correto, mas vale ressaltar que, não obstante da realidade científica, isto não é uma verdade absoluta. Existem ácidos altamente perigosos à saúde animal (inclusive humana), vegetal e ao equilíbrio ecológico. Exemplos destes ácidos são ácido sulfúrico, H2SO4, (que mesmo de acordo com algumas teorias químicas pode ser considerado como um ácido moderado) que corrói rapidamente materiais como plástico e metais e agride, de modo até letal, tecidos biológicos; HCl, considerado um ácido forte, corrói facilmente tecidos vivos, plástico e reage com metais de modo a oxidá-los. Todavia, como esta verdade (periculosidade total dos ácidos) não considerada absoluta, existem ácidos que possuem propriedades e funções que, ao contrário do que comumente se pensa a respeito desta função química, são de fundamental importância à existência da vida. A título de exemplos tem-se:o próprio HCl, supracitado como ácido forte, está presente no sulco gástrico da maioria dos animais, inclusive o ser humano, é de fundamental importância para a digestão de alimentos e prevenção de contaminações bacterianas oriundas fonte oral(água e alimentos), neste ponto percebe-se a relatividade que permeia sob o conceito de ácido, este pode ser ao mesmo tempo bom ou ruim à saúde. Outros tipos de ácidos fundamentais à existência vital são os ácidos graxos que estão presentes nos lipídios, umas de suas aplicações mais importantes é a formação da membrana plasmática(bicamada fosfolipídica) que envolve todo conteúdo celular, mantendo assistência à funcionalidade da célula. Um outro ácido bem comum é o chamado ácido acético, o qual é denominado, segundo a IUPAC, como ácido etanoico, CH3COOH, é um ácido orgânico presente no vinagre e largamente utilizado na indústria de plásticos, mais especificamente, na fabricação de polietereftalato de etileno (PET). Em suma, o objetivo do experimento é preparar soluções ácidas e básicas de concentração aproximadamente 0,10 mol/L. 1.2. Padronização de solução ácida e alcalina A padronização consiste em tornar uma solução padrão. A análise da amostra é determinada através das reações desta espécie química com outra substância em solução, chamada solução padrão, cuja concentração é exatamente conhecida. O processo pelo qual a solução padrão é introduzida em meio reagente é conhecido como titulação. A amostra que está sendo analisada deve : ser extremamente rápida; se completar no ponto de equivalência; possuir uma equação química bem definida; permitir o uso de meios alternativos para detecção do ponto de equivalência. Tem-se também que a substância a ser utilizada para preparar a solução padrão a ser utilizada deve: possuir um bom grau de pureza, ser estável e possuir uma quantidade padrão de água na sua estrutura, não sendo higroscópica. O ponto final da titulação corresponde ao momento físico e químico em que o ponto de equivalência foi alcançado. O meio mais simples que permite identificar o ponto final é uma mudança física, ou química. Em geral, para estudos analíticos de ácidos e bases usam-se os indicadores coloridos que mudam de cor com o pH. Em suma, o objetivo do experimento é determinar a concentração real (corrigida) das soluções de ácido clorídrico (HCl) e hidróxido de sódio (NaOH). 1.3. Determinação da densidade e acidez total do vinagre A mistura pode ser definida como homogênea, um composto de dois ou mais componentes que apresentam apenas uma fase visível, ou heterogênea, um composto de dois ou mais componentes que apresentam duas ou mais fases visíveis. Ademais, uma solução pode ser definida como uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. A solução pode ser acidas, básicas (alcalinas) ou neutras. Portanto, para a diferenciação dos três tipos de soluções é necessário a realização a medição de seu pH, no qual varia de 0 a 14, sendo o pH menor do que 7 soluções ácidas, pH maiores do que 7 soluções alcalinas e pH igual a 7 soluções neutras. A concentração da mistura é necessária para a realização do experimento, pela definição concentração é a relação entre soluto e o solvente (ou a solução). Podendo ser expressas de diferentes formas: ● Relação massa do soluto/volume da solução em porcentagem m/v: (%) 𝐼 ) 𝐶 = 𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)𝑉(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) ×100 ● Relação volume/volume em porcentagem v/v, entre dois líquidos: (%) 𝐼𝐼) 𝐶 = 𝑉(𝑙𝑖𝑞𝑢í𝑑𝑜 1)𝑉(𝑙𝑖𝑞𝑢í𝑑𝑜 2) ×100 ● Relação quantidade de matéria (mol)/volume de solução: (mol/l) 𝐼𝐼𝐼) 𝐶 = 𝑛 (𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)𝑉(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) = 𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑀𝑀 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜( )×𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒) ● Relação quantidade de matéria (mol)/massa do solvente: (mol/Kg) 𝐼𝑉) 𝑀 = 𝑛(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒) = 𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑀𝑀(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)×𝑚(𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒) ● É válido ressaltar também a equação da densidade: 𝑉) 𝑑 = 𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜( )𝑉 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜( ) Em suma, o objetivo do experimento consiste em determinar a densidade do vinagre além da acidez total de uma amostra de vinagre. 2. PROCEDIMENTOS 2.1.1 Preparação de 250,0 mL de solução 0,10 mol/L de Hidróxido de sódio (NaOH) No começo do experimento, a massa de reagente necessária para preparar a solução foi calculada a partir das informações disponíveis no rótulo do frasco de hidróxido de sódio. Com o cálculo feito, pesou-se a quantidade necessária de reagente em um béquer de 100,0 mL. Neste recipiente, foram adicionados cerca de 50 mL de água destilada com o auxílio de um bastão de vidro que auxiliou na solubilização do soluto. Feito isso, foi necessário aguardar o estabelecimento do equilíbrio térmico com o ambiente. Após o intervalo de tempo, transferiu-se a solução com o auxílio de um funil e um bastão de vidro, para um balão volumétrico de 250,0 mL. É válido ressaltar que para adicionar completamente a solução no balão volumétrico, lavou-se com água destilada o béquer, o funil e o bastão de vidro. Com isso, adicionou-se água destilada até que o menisco inferior do líquido ficasse tangenciado a marca de aferição do mesmo. Logo após, para homogeneizar a solução, o balão foi tampado e invertido para que esta fosse transferida para um frasco estoque de polietileno limpo e seco. Por fim, rotulou-se o frasco para identificação. 2.1.2. Preparação de 250,0 mL de solução 0,10 mol/L de Ácido clorídrico (HCl) Para o início da preparação, utilizou-se informações disponíveis no rótulo do frasco de ácido concentrado para calcular o volume de solução de HCl concentrado. Em um béquer de 100,0 mL foram adicionados cerca 50,0 mL de água destilada. Feito isso, o volume necessário de ácido concentrado foi medido na capela com o auxílio de uma pipeta graduada de 5,00 mL e um pipetador. Então, transferiu-se lentamente o ácido para o béquer, agitando a solução utilizando um bastão de vidro. Por fim, foi necessário esperar o equilíbrio térmico com o ambiente. 2.1.3. Preparação de 250,0 mL de solução 0,10 mol/L de Ácido oxálico (H2C2O4) No início do experimento, calculou-se a massa de ácido oxálico necessária para preparar a solução a partir de informações disponíveis no rótulo do frasco do ácido oxálico. Com isso, em um béquer de 100,0 mL pesou-se a quantidade necessária de reagente. Então, foram adicionados cerca de 50 mL de água destilada para solubilizar o soluto com o auxílio de um bastão de vidro.Feito isso, transferiu-se a solução com um funil e um bastão de vidro para um balão volumétrico. A água destilada foi adicionada ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido tangenciasse a marca de aferição do mesmo. Logo após, o balão foi tampado e invertido para homogeneizar a solução. A mesma foi transferida para um frasco estoque de vidro e por fim, rotulou-se o frasco para identificação. 2.2.1. Padronização de solução de ácido clorídrico (HCl) Para o início do experimento, foi necessário lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido clorídrico (HCl), escoando todo o líquido antes da adição do novo volume. Com isso, em um suporte universal com garra metálica, fixou-se a bureta de 25,00 mL que estava preenchida até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante. Para preencher a extremidade da bureta, abriu-se a torneira de modo que a base do menisco do líquido tangenciasse a marca zero. Caso a bureta apresentasse bolhas, estas deveriam ser eliminadas. Logo após, a massa de carbonato de sódio, Na2CO3, foi transferida para um erlenmeyer de 250,0 mL. Então, acrescentou-se cerca de 50 mL de água destilada e duas gotas de indicador alaranjado de metila e homogeneizou-se a solução. Para atingir a mudança de coloração, colocou-se o erlenmeyer sob a bureta de modo que a solução titulante caísse gota a gota. Durante o processo de titulação, foi necessário controlar a torneira com a mão esquerda e agitar o erlenmeyer continuamente com a outra mão. É válido ressaltar que as paredes do erlenmeyer foram lavadas com pequenas quantidades de água destilada, principalmente na parte superior, na qual pode ter restado titulante. Feito isso, o valor do volume titulante gasto na neutralização foi lido com exatidão. Por fim, a concentração real em mol/L da solução de HCl foi calculada. 2.2.2. Padronização da solução de hidróxido de sódio (NaOH) Para o início do experimento, foi necessário lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido clorídrico, HCl, de acordo com o padrão secundário, escoando todo líquido antes da adição do novo volume. Feito isso, em um suporte universal com garra metálica, fixou-se a bureta de 25,00 mL que estava preenchida até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante (padrão secundário). Para preencher a extremidade da bureta, abriu-se a torneira de modo que a base do menisco do líquido tangenciasse a marca zero. Com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 10,0 mL da solução de NaOH de concentração aproximadamente 0,10 mL/L, foram transferidos para um erlenmeyer de 250,0 mL. Neste recipiente, acrescentou-se 50 mL de água destilada e três gotas de indicador fenolftaleína. Esta solução foi homogeneizada. Logo após, colocou-se o erlenmeyer sob a bureta para que a solução titulante fosse escoada gota a gota, até a mudança de coloração. Durante o processo de titulação, foi necessário controlar a torneira com a mão esquerda e agitar o erlenmeyer continuamente com a outra mão. É válido ressaltar que as paredes do erlenmeyer foram lavadas com pequenas quantidades de água destilada, principalmente na parte superior, na qual pode ter restado titulante. Por fim, a concentração geral e corrigida em mol/L da solução de hidróxido de sódio foi calculada. 2.3.1. Densidade do vinagre A massa de um balão volumétrico de 25,00 mL, limpo e seco deve ser determinada para dar início ao experimento. Após o procedimento anterior, adicionou-se a amostra de vinagre ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido tangenciasse a marca de aferição do mesmo. Com isso, determinou-se a massa do balão volumétrico com a amostra de vinagre. A partir da nova massa obtida, foi possível calcular a massa de vinagre presente em 25,00 mL da amostra de vinagre. Por fim, calculou-se a densidade em g/ mL, da amostra de vinagre. 2.3.2. Acidez total do vinagre Para o início do experimento, foi necessário lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de hidróxido de sódio (NaOH), de acordo com o padrão secundário, escoando todo líquido antes da adição do novo volume. Feito isso, em um suporte universal com garra metálica, fixou-se a bureta de 25,00 mL que estava preenchida até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante (padrão secundário). Para preencher a extremidade da bureta, abriu-se a torneira de modo que a base do menisco do líquido tangenciasse a marca zero. Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, foram transferidos 2,00 mL de uma amostra de vinagre para um erlenmeyer de 250,0 mL. Acrescentou-se ao recipiente cerca de 50 mL de água destilada e três gotas de indicador fenolftaleína. Esta solução foi homogeneizada. Logo após, colocou-se o erlenmeyer sob a bureta para que a solução titulante fosse escoada gota a gota, até a mudança de coloração. Durante o processo de titulação, foi necessário controlar a torneira com a mão esquerda e agitar o erlenmeyer continuamente com a outra mão. É válido ressaltar que as paredes do erlenmeyer foram lavadas com pequenas quantidades de água destilada, principalmente na parte superior, na qual pode ter restado titulante. O volume gasto de titulante na neutralização foi lido com exatidão. Por fim, calculou-se a porcentagem (m:v) de ácido acético no vinagre para que o valor seja comparado com o valor teórico. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1.1. Preparação de solução de hidróxido de sódio (NaOH) A equação da reação é dada por: 𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑎𝑞( ) + 𝐻 2 𝑂 𝑙( ) → 𝐻 3 𝑂+ 𝑎𝑞( ) + 𝑁𝑎𝑂 (𝑎𝑞) A preparação da solução possuía concentração de 0,10 mol/L e volume de 250,0 mL ou 0,25 L. Com base nesses valores, é possível calcular a massa de NaOH na solução a partir da equação III e IV: 𝐶 = 𝑚𝑀𝑀𝑥𝑉 0, 1 = 𝑚40𝑥0,25 𝑚 = 1𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 No rótulo de NaOH concentrado, é informado que está a 99% visto que possui 1% de impureza. Portanto, a massa de hidróxido de sódio em uma solução 100% pode ser calculada a partir de uma regra de três: 1𝑔 → 100% 𝑥 → 99% 𝑥 = 1, 18𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 3.1.1. Preparação de solução de ácido clorídrico (HCl) A equação da reação é dada por : 𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) + 𝐻 2 𝑂(𝑙) → 𝐻 3 𝑂+(𝑎𝑞) + 𝐶𝑙−(𝑎𝑞) No rótulo do ácido clorídrico concentrado, alguns valores são informados. Com isso, o valor da massa molar (mm) é 36,46 g, a densidade é dada por 1,18 g/mol e a concentração é 37% m/m. Deste modo, a massa de HCl pode ser encontrada a partir das equações III e IV: 𝐶 = 𝑚𝑀𝑀𝑥𝑉 0, 1 = 𝑚36,46𝑥0,25 𝑚 = 0, 91𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 Porém, este dado corresponde a 37% m/m. A partir de uma regra de três é possível obter o valor da massa de HCl para 100% m/m. 100𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 → 37𝑔 𝐻𝐶𝑙 𝑥 → 0, 91𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 𝑥 = 2, 46𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 𝑛𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 Logo, para determinar o volume de ácido clorídrico utiliza-se a equação I: 𝐶 = 𝑚𝑉 1, 18 = 2,46𝑉 𝑉 = 2, 08 𝑚𝑙 3.2.1 Padronização do Ácido clorídrico (HCl) A equação da reação é dada por : +2𝐻𝐶𝑙 (𝑎𝑞) 1𝐶𝑂 3 −2 (𝑎𝑞)→ 𝐻 2 𝐶𝑂 3 (𝑎𝑞) A partir do processo de titulação com a adição do indicador na solução, é possível definir o volume de HCl necessário para o consumo total dos reagentes. Com isso, a equação da reação equilibrada torna-se : 2𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) + 𝑁𝑎 2 𝐶𝑂 3 −2(𝑎𝑞)→𝐻 2 𝐶𝑂 3 −2(𝑎𝑞) Durante o experimento, a massa de obtida foi de m = 0,0602 g e a𝐶𝑂 3 −2 massa molar de 105,8 g. Determinou-se o número de mols de CH3COOH a partir da equação IV: 𝑛 = 𝑚𝑀𝑀 𝑛 = 0,0602105,8 𝑛 = 5, 68𝑥10−4 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝐻 3 𝐶𝑂𝑂𝐻 Sabe-se que por estequiometria para 2 mols de ácido clorídrico há 1 mol de carbonato de sódio. Portanto o número de mols de HCl é 1,13 x 10-3. Calculando a concentração do HCl a partir da equação III obtemos: 𝐶 = 1,13𝑥10 −3 9,3𝑥10−3 𝐶 = 0, 121 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 3.2.2. Padronização do Hidróxido de sódio (NaOH): A equação da reação equilibrada é dada por: 𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) + 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) → 𝐻 2 𝑂(𝑙) + 𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑎𝑞)A partir da titulação é possível verificar a concentração real da solução de NaOH preparada. Sabe-se que a concentração do HCl é de 0,121 mol/L e que o volume necessário para a titulação foi de 13,6 mL. Logo, a partir da equação III, é possível obter o número de mols: 0, 121 = 𝑛 13,6 𝑥10−3 𝑛 = 1, 64 𝑥10−3 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 Sabe-se que por estequiometria para 1 mols de ácido clorídrico há 1 mol de hidróxido de sódio. Portanto o número de mols de NaOH é 1,64 x 10-3. Por fim, a partir da equação III substitui-se o volume de L e o10𝑥10−3 número de mols de NaOH encontrado anteriormente, para assim encontrar a 𝑐 = 1,64𝑥10 −3 10𝑥10−3 𝑐 = 0, 164 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 3.3. Acidez total do vinagre Para determinar a acidez do vinagre, é necessário que a densidade da amostra seja encontrada. Com a realização do experimento, obteve-se a massa do vinagre (m = 23,43 g) e o volume (25,0 mL). A partir disso, utilizou-se a equação V para o cálculo da densidade de CH3COOH: 𝑑 = 23,4325 𝑑 = 0, 929 𝑔𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝐻3𝐶𝑂𝑂𝐻 A equação da reação balanceada é dada por: 𝐶𝐻 3 𝐶𝑂𝑂𝐻(𝑎𝑞) + 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) →𝐻2𝑂(𝑙) Neste experimento, a titulação para aferição da porcentagem de acidez do vinagre foi utilizada. O volume de vinagre correspondia a 2 mL e durante o procedimento, o volume escoado de NaOH para a titulação foi de 10,10 mL. Atribuiu-se o valor de 0,164 mol/L à concentração de hidróxido de sódio vide o rótulo da solução padronizada. A partir dos dados apresentados anteriormente, determinou-se o número de mol de NaOH utilizando a equação III: 𝐶 𝑁𝑎𝑂𝐻 = 𝑛𝑣 0, 16 = 𝑛 11,1𝑥10−3 𝑛 = 1, 77𝑥10−3𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 Sabe-se que por estequiometria para 1 mols de hidróxido de sódio há 1 mol de ácido etanoico. Portanto o número de mols de CH3COOH é .1, 77𝑥10 −3 A massa molar de CH3COOH corresponde a 60,10 g/mol. Logo, é possível obter a massa de ácido acético a partir da equação IV: 1, 77𝑋10−3 = 𝑚60,01 𝑚 = 0, 106𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝐻 3 𝐶𝑂𝑂𝐻 Com o valor da densidade do vinagre encontrada e o volume e massa do vinagre determinados experimentalmente, calcula-se a massa de CH3COOH. 0, 929 = 𝑚 2𝑥10−3 𝑚 = 1, 85 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝐻 3 𝐶𝑂𝑂𝐻 Por fim, a porcentagem de acidez do vinagre foi calculada por regra de três: 1, 85 𝑔 __ 100% 0, 106 𝑔 __ 𝑥 1, 85𝑥 = 10, 6 𝑥 = 5, 72% 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑧 4. CONCLUSÃO Com o conjunto experimental, foi preparar soluções ácidas e básicas de concentração aproximadamente 0,10 mol/L e determinar a concentração real de ácido clorídrico (HCl) e hidróxido de sódio (NaOH). Ademais, a densidade e acidez do vinagre foram determinadas a partir dos dados obtidos. Com isso, conclui-se que os objetivos foram atingidos com êxito. 5.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LENZI,ERVIM [et al.] / Química geral experimental – Rio de Janeiro; Freitas Bastos, 2004.
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