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CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1 ASPECTOS RELACIONADOS À GRADUAÇÃO 5 ASPECTOS RELACIONADOS À PÓS-GRADUAÇÃO 8 ASPECTOS RELACIONADOS À PESQUISA 10 ASPECTOS RELACIONADOS À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 13 ASPECTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO 15 MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A DIRETOR 19 MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A VICE-DIRETOR 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 Plano de Gestão 2017-2021 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A UNESP foi criada em 1976 e hoje está presente em 24 cidades do Estado de São Paulo com 34 Unidades Universitárias, onde são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão em todas as áreas do conhecimento. Atualmente possui 182 cursos de graduação e 146 programas de pós-graduação, contando com 51.311 alunos (37.770 na Graduação e 13.541 na Pós-Graduação), 3.826 professores e 6.782 servidores técnico- administrativos. A Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS) foi criada juntamente com a UNESP e iniciou suas atividades no ano de 1977, com a instalação dos Cursos de Graduação em Engenharias Civil, Elétrica e Mecânica, sendo que a seguir são destacados alguns aspectos importantes da sua história. Os pioneiros: Os primeiros docentes e servidores técnico- administrativos chegaram aqui jovens, cheios de vontade, suportaram a falta de estrutura, o calor, a distância de grandes centros, dentre outras adversidades. Os docentes, na quase sua totalidade, viajaram muito para obter seus títulos de Pós-Graduação, e os que os substituíam assumiam por longo tempo uma carga didática elevada. A rotatividade: Muitos colegas chegavam e, pouco tempo depois, partiam para outras instituições, na sua maioria por anseio de um melhor e mais rápido crescimento profissional e, até mesmo, por não se adaptar ao clima de Ilha Solteira. As incertezas eram muitas e a Reitoria tinha a visão de uma faculdade pequena situada em uma cidade provisória. A consolidação: O tempo passou e tratou de provar que a FEIS era viável, seus docentes se titularam, novas turmas se formaram e os egressos começaram a evidenciar uma qualidade igual ou superior aos colegas formados nas escolas mais tradicionais do país, conseguindo boa colocação no mercado de trabalho. A expansão: A expansão da FEIS começou com a aprovação do Curso de Agronomia em 1983, com seu início em 1985. No final da década de 90, foi discutida e aprovada pela Congregação uma proposta ousada de 2 União e Trabalho duplicação do número de vagas que culminou na criação do vestibular de meio de ano, fato inédito entre as universidades estaduais paulistas. Alguns anos depois, a FEIS ousou ainda mais criando 4 novos cursos de graduação (Zootecnia, Ciências Biológicas, Matemática e Física). Com relação à Pós- Graduação, também ocorreu uma grande evolução. O primeiro programa criado foi o de Engenharia Elétrica em 1992, seguido dos programas de Pós- Graduação em Agronomia (1994), Ciências dos Materiais (1997), Engenharia Mecânica (1997), Engenharia Civil (2000), Ciência e Tecnologia Animal (2011), Matemática Profissional (2012), Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (2016), e Ensino e Processos Formativos (2016), cada qual com seus respectivos cursos (mestrado acadêmico e/ou doutorado e mestrado profissionalizante). O reconhecimento: A FEIS foi ao longo do tempo ganhando credibilidade devido aos seguintes aspectos: Aumento considerável do nível de titulação dos docentes e de bolsistas pesquisadores do CNPq; Evolução da conceituação dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação oferecidos; Inserção de egressos em empresas conceituadas nas mais diversas áreas de atuação; dentre outros aspectos. Como pode ser observado, a FEIS tornou-se uma Unidade Universitária importante da UNESP e respeitável no cenário de Ensino Superior do Brasil, apresentando indicadores de qualidade muito favoráveis. No entanto, entre outros aspectos, carece de uma política de investimentos mais incisiva para atender requisitos prementes de recursos humanos e de infraestrutura decorrentes do processo de expansão verificados, ainda, na década de 90. Neste contexto, os desafios continuam sendo consideráveis. Mais recentemente, a crise financeira que despontou no país a partir de 2014 reduziu a arrecadação do ICMS de São Paulo afetando diretamente o orçamento das Universidades Estaduais Paulistas. Além disso, os custos altíssimos procedentes da criação de diversos Campus Universitários na UNESP na última década acarretaram em um quadro orçamentário extremamente limitado. Uma consequência imediata deste fato diz respeito a não reposição salarial no ano de 2016. Outra consequência diz respeito a não Plano de Gestão 2017-2021 3 reposição de servidores quando de sua aposentadoria, sendo que na FEIS esta situação está se tornando crítica. Com relação à reposição de docentes, somente no primeiro semestre de 2017 foram aqui realizados 36 concursos para contratação de Professores Substitutos. Como estes docentes não trabalham em tempo integral e são remunerados inadequadamente a dedicação ao ensino, com a qualidade esperada, fica comprometida quando comparada com aquela dedicada por docentes contratados em RDIDP. Vale ainda destacar que o número de vagas liberado para contratação de substitutos não tem atendido a demanda das aposentadorias, de modo que muitos docentes têm assumido uma carga horária didática excessiva, provocando desgastes, além de comprometer o bom desenvolvimento das outras atividades acadêmicas. Na área técnica-administrativa a situação é ainda pior, pois as aposentadorias não têm sido repostas, fazendo com que, mesmo com toda a dedicação dos funcionários, comecem a surgir problemas relacionados à manutenção da qualidade dos serviços prestados. Outras questões, não menos importantes, têm que ser levadas em consideração. A pressão desmedida pela produção técnica e científica, a paralização dos processos de progressão nas carreiras e as mudanças nas regras para aposentadoria, vêm gerando um cenário de desolação na comunidade acadêmica. Assim, é necessária muita União e Trabalho para enfrentar estes problemas e, também, para superar outros desafios que estarão por vir nos próximos anos. Nesse sentido, deve haver uma ação constante da Direção, não somente no âmbito da FEIS, mas, também, junto a Reitoria, para o atendimento de nossas necessidades, principalmente aquelas mais prementes. Diante do exposto, é preciso gerar um novo paradigma: o paradigma da persistência no diálogo e de diligências junto a Reitoria para atendimento de nossas necessidades; o paradigma da promoção de ações que visem à humanização e o bom convívio social entre os servidores, enfim, o paradigma da superação que nos leve a retomada do crescimento e da inserção da FEIS como uma instituição de ensino superior de excelência no cenário nacional e internacional. 4 União e Trabalho Nosso propósito: Diante do que foi exposto, aliado ao fato de sermos ex-alunos e atualmente como professores termos vivenciado e colaborado com o crescimento da FEIS, em especial nos últimos 25 anos, sentimo-nos orgulhosos e ainda muito motivados para continuarmos trabalhando para que a mesma possa continuar a sua trajetória de sucesso e, assim, estamos apresentando a nossa candidatura à Direção, certos de que, com a colaboração de todos através da União e Trabalho, possamos atingir os objetivos que constam neste Plano de Gestão, que não se fecha em si, mas que estará sempre aberto para discussões, sugestões e implementações. Plano de Gestão 2017-2021 5 ASPECTOS RELACIONADOS À GRADUAÇÃO No âmbito da UNESP, a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) tem a função de planejar, coordenar e definir as políticas de ensino de graduação, bemcomo realizar o acompanhamento e funcionamento dos Cursos de Graduação, sendo assessorada pela Câmara Central de Graduação (CCG). Embora nas Unidades Universitárias os Departamentos de Ensino constituam a célula fundamental do oferecimento de disciplinas para os Cursos de Graduação, os Conselhos de Curso de Graduação (CCGs) são a esfera adequada para a discussão dos princípios para nortear a adequação curricular, de acordo com necessidades do mercado de trabalho e diretrizes curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação, bem como são responsáveis pela análise de todas as solicitações de alunos, além de coordenar a utilização de gastos pelos cursos de graduação e ordenar as despesas com custeio e aquisição de livros didáticos. A Comissão Permanente de Ensino (CPE) é o órgão responsável pela análise de vários processos que são encaminhados pelos Conselhos de Curso de Graduação, além de discutir as propostas encaminhadas pela Reitoria, referentes ao ensino, não só de Graduação como, também, de Pós-Graduação. Atualmente a FEIS oferece 470 vagas anuais para os cursos de graduação, sendo 80 vagas para os cursos de Agronomia, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil, 50 vagas para o curso de Ciências Biológicas, 30 vagas para os cursos de Matemática e Física, e 40 vagas para o curso de Zootecnia. A quantidade de alunos nos cursos de graduação da unidade aumentou aproximadamente 10 vezes desde a desde o final da década de 70, chegando a cerca de 2200 alunos ao final de 2016, mas a infraestrutura não acompanhou esse crescimento, pois muitas instalações que foram solicitadas e compromissadas não foram atendidas, comprometendo o desenvolvimento das atividades didáticas. Nos últimos anos, a UNESP passou por uma política de grande incentivo à Pesquisa e à Pós-Graduação, pilares esses que são fundamentais para o estabelecimento de uma Universidade de qualidade, colocando-a entre as 6 União e Trabalho melhores do País e melhorando o seu posicionamento no Ranking mundial. Por outro lado, o ensino de graduação não tem recebido o mesmo incentivo em termos de desenvolvimento, principalmente para aqueles docentes que tem uma vocação natural para a docência. Entendemos que a UNESP tem que manter uma política forte de incentivo para a Pesquisa e Pós-Graduação sem, contudo, esquecer-se da sua principal atividade, que é a formação de bons profissionais nos seus cursos de graduação. Dessa forma, devemos assumir uma postura de defesa de uma graduação de qualidade, com o devido aporte de recursos para um bom desenvolvimento de suas atividades. A FEIS tem contribuído para a formação de excelentes profissionais nos seus oito cursos de graduação, por meio de um esforço muito grande de todos os seus servidores, tanto da área docente como da área técnica- administrativa. Os cursos de graduação da FEIS têm obtido bons resultados nas avaliações do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) realizado pelo MEC, que é um instrumento oficial de medida da qualidade dos cursos. No entanto, comparando-se os resultados das duas últimas avaliações, verificamos que houve a redução das notas de alguns dos nossos cursos, fato este que merece atenção. Portanto, a Direção da FEIS deve promover ações junto aos Conselhos de Curso de Graduação e CPE para poder dar o suporte necessário aos Cursos de Graduação da FEIS para que os mesmos continuem sempre sendo bem avaliados, pois isso repercute no aumento da procura pelos cursos e, consequentemente, dá uma maior visibilidade para a FEIS. Os cursos noturnos foram criados com o objetivo de promover a inserção de alunos que têm atividades profissionais durante o dia e que necessitam de uma oportunidade para pode cursar uma Universidade pública de qualidade. Assim sendo, a Direção da FEIS deve estabelecer um conjunto de ações que permitam uma melhor inserção dos cursos noturnos à rotina da FEIS proporcionando as mesmas condições de atendimento dos cursos diurnos para que não haja prejuízo dos seus alunos e docentes. Uma Universidade que tem a aspiração de se inserir entre as melhores do mundo, tem que mudar a sua atitude com relação aos seus cursos de Plano de Gestão 2017-2021 7 graduação, disponibilizando, por exemplo: a) Salas de aulas com projetores multimídia, laboratórios bem equipados, e professores titulados e motivados; b) Sistemas de segurança e vigilância modernos em todas as dependências, para garantir a tranquilidade dos discentes, docentes e servidores técnico- administrativos; c) Recursos financeiros adequados para a realização de investimentos para melhoria do ensino de graduação; d) Disciplinas e expedição de documentos em inglês para facilitação de intercâmbios com o exterior. Embora a maioria dos aspectos citados dependa preponderantemente de ações da Reitoria, a Direção da FEIS tem que se manifestar constantemente para tentar melhorar as condições atuais, incluindo, se for preciso, algumas ações externas a Universidade. Por outro lado, algumas outras ações interessantes para a melhoria da graduação, que estejam no âmbito da competência e disponibilidade financeira da FEIS, podem ser propostas, destacando-se as seguintes: a) Buscar recursos para conclusão e/ou reforma de alguns laboratórios e da fazenda experimental (FEPE) e, também, para as demais estruturas necessárias para a manutenção dos cursos de graduação; b) Acompanhamento e apoio aos Conselhos de Curso de Graduação para a adequação dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs) dos cursos, atendendo às orientações da PROGRAD e/ou novas diretrizes do MEC; c) Melhorar as condições para recebimento de alunos estrangeiros participantes de convênios internacionais; d) Dar mais apoio ao “Dia da Graduação”, buscando uma maior participação de docentes, alunos e servidores técnico- administrativos; e) Apresentar ao Reitor as necessidades emergenciais de contratação de docentes em RDIDP, em função das aposentadorias, para manutenção da qualidade dos cursos; f) Discutir com a comunidade acadêmica as propostas de mobilidade docente da UNESP; g) Propor ações que promovam o relacionamento com egressos dos cursos de graduação da FEIS, utilizando as facilidades do Programa “Sempre UNESP” criado pela Reitoria. 8 União e Trabalho ASPECTOS RELACIONADOS À PÓS-GRADUAÇÃO A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) é a responsável pelas ações relacionadas à Pós-Graduação na UNESP, planejando, gerenciando recursos e bolsas, definindo as políticas de criação e manutenção de programas, bem como realizando o acompanhamento e funcionamento dos Cursos de Pós- Graduação, sendo assessorada pela Câmara Central de Pós-Graduação (CCPG). As atividades locais referentes à Pós-Graduação são tratadas no âmbito dos Conselhos de Cursos dos Programas de Pós-Graduação, contando com o apoio das Comissões Permanentes de Ensino (CPE) e de Pesquisa (CPP). A UNESP é segunda maior instituição no país em termos de cursos de pós-graduação, possuindo 147 Programas de Pós-Graduação, com 124 cursos de mestrado acadêmico, 20 cursos de mestrado profissional e 112 cursos de doutorado, os quais subsidiam o desenvolvimento das pesquisas, que devem ser ampliadas, qualificadas e internacionalizadas, de modo que a UNESP possa ter um melhor posicionamento no ranking internacional de universidades, sendo que hoje se encontra entre as 400 melhores, segundo o Ranking Shangai. No Campus de Ilha Solteira existem 9 Programas de Pós-Graduação (PPGs), sendo 7 Stricto Sensu e 2 Profissionais, totalizando 13 cursos entre Mestrado Acadêmico (M), Mestrado Profissional (MP) e Doutorado (D), nas seguintes áreas: Agronomia (M/D), Ciências dos Materiais (M/D), Ciência e Tecnologia Animal (M), Engenharia Civil (M), Engenharia Elétrica (M/D), Engenharia Mecânica (M/D), Ensino e Processos Formativos (M), MatemáticaProfissional (MP) e Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (MP), os quais possuem um total de mais de 800 alunos. Embora a Reitoria tenha investido bastante nos últimos anos na PG, devem existir ações continuadas da Direção da FEIS, em conjunto com os PPGs, e com o apoio da PROPG, sendo que podem destacadas as seguintes propostas: a) Apoiar e valorizar a Comissão Permanente de Ensino (CPE) como centro de discussão das ações relacionadas à Pós-Graduação na FEIS e como comissão assessora da Congregação; b) Apoiar as iniciativas dos PPGs, Plano de Gestão 2017-2021 9 visando à elevação de seus conceitos junto a CAPES; c) Incentivar os PPGs a promoverem cursos e formarem recursos humanos em áreas estratégicas que estejam dentro das suas competências, e que possam atender a demanda do mercado profissional da região; d) Realizar ações conjuntas com as Coordenações dos PPGs, Chefias dos Departamentos e PROPG que possibilitem uma melhoria da infraestrutura e um aumento do número de servidores técnico-administrativos da STPG, de modo que possa ser dado um melhor suporte aos PPGs; e) Promover ações conjuntas com os PPGs no sentido da integração entre eles próprios e, também, com os de outras Unidades da UNESP, bem como com os de outras universidades brasileiras e estrangeiras, utilizando os recursos disponíveis, em especial o sistema de videoconferência; f) Reivindicar um maior apoio da PROPG no que diz respeito ao suporte aos programas MINTER, DINTER, PROCAD, PROENGE, Co-tutela, dentre outros; g) Atuar junto com os Coordenadores dos PPGs e os Chefes de Departamentos no sentido de oferecer condições mínimas de trabalho para o recebimento de pós-doutorandos, professores visitantes e jovens pesquisadores, brasileiros e estrangeiros; h) Estimular a interdisciplinaridade e a articulação das atividades entre os cursos de graduação e de pós-graduação; i) Promover uma maior divulgação e induzir ações para participação em Editais da PROPG que visem fortalecer o intercâmbio de docentes e pós-graduandos em nível nacional e internacional; j) Criar, juntamente com os PPGs, mecanismos e instrumentos eficientes de comunicação externa para dar maior visibilidade às atividades da Pós- Graduação para a comunidade e, também, atrair a vinda de estudantes e pesquisadores estrangeiros; k) Realizar ações no sentido de aproximar os PPGs de empresas e instituições da região, visando a realização de pesquisas aplicadas e o aporte de recursos para projetos e bolsas; l) Propor ações que promovam o relacionamento com egressos dos cursos de pós-graduação da FEIS, utilizando as facilidades do Programa “Sempre UNESP” criado pela Reitoria. 10 União e Trabalho ASPECTOS RELACIONADOS À PESQUISA A realização da pesquisa científica na universidade é de vital importância, pois o ensino está diretamente associado à geração do conhecimento. Vale observar ainda que o desenvolvimento de pesquisa com qualidade possibilita a captação de recursos e a formação de profissionais preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPe) é o órgão executivo da administração superior, que tem por finalidade programar, orientar, coordenar e supervisionar as atividades de pesquisa no âmbito da UNESP, a qual é assessorada pela Câmara Central de Pesquisa (CCPe). Nas Unidades Universitárias os assuntos sobre pesquisa ficam por conta da CPP (Comissão Permanente de Pesquisa) e o apoio é feito pelo ERAPI (Escritório Regional de Apoio à Pesquisa e Internacionalização), o qual está vinculado a STAEPE (Seção Técnica de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão). De acordo com último levantamento de dados do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do CNPq, a Unesp possui 1287 grupos de pesquisa qualificados e certificados em diferentes áreas do conhecimento, sendo muito deles extremamente produtivos, alguns emergentes e outros ainda em consolidação. Segundo dados da PROPe, na FEIS existem 66 Grupos de Pesquisa que envolvem dezenas de docentes e alunos. Diante deste contexto são propostas as seguintes ações para o suporte das pesquisas na FEIS: a) Apoiar e valorizar a Comissão Permanente de Pesquisa (CPP) como centro de discussão das ações relacionadas à pesquisa na FEIS e como comissão assessora da Congregação; b) Reestruturar, com o apoio da PROPe, o Escritório Regional de Apoio à Pesquisa e Internacionalização (ERAPI) na FEIS para que o mesmo possa cumprir melhor seus objetivos, facilitando os procedimentos de elaboração, gerenciamento, aquisição de material e prestação de contas de projetos, bem como na maior disseminação de informações relevantes à pesquisa; c) Atuar junto a Reitoria no sentido de promover a desburocratização do processo de Plano de Gestão 2017-2021 11 estabelecimentos de convênios e parcerias; d) Promover, em conjunto com a CPP e a Congregação, a otimização do uso da Reserva Técnica Institucional referente aos projetos fomentados por diferentes agências; e) Buscar oferecer segurança nos laboratórios de pesquisa, apoiando o trabalho da CIPA e de outras comissões assessoras; f) Fortalecer, com o apoio da PROPe, os Grupos de Pesquisa existentes na FEIS, melhorando, no que for possível, as condições de infraestrutura e de apoio ao intercâmbio de pesquisadores, de forma a permitir o desenvolvimento adequado de suas atividades; g) Estimular os Grupos de Pesquisa consolidados a se articularem com outros grupos, locais e/ou externos, não só nas suas respectivas áreas de atuação como também nas interdisciplinares, com o intuito de elaborar propostas de Projetos Temáticos para submissão à FAPESP e/ou participar de editais de grandes projetos da FAPESP e/ou de outras agências de fomento à pesquisa; h) Estabelecer meios que permitam ampliar a difusão de conhecimento e a visibilidade da FEIS junto à comunidade acadêmica e à sociedade, quer seja através da divulgação no site da FEIS, realização de eventos, publicação em veículos de reconhecido mérito científico nacional e internacional; i) Apoiar e auxiliar na articulação e favorecimento das relações e desenvolvimento de projetos em parcerias com empresas como forma alternativa de captação de recursos e visando o desenvolvimento e a inovação tecnológica; j) Incentivar a prática empreendedora apoiando os meios já existentes, possibilitando o registro de propriedades intelectuais ou patentes dos produtos advindos de pesquisas, com o apoio da Agência UNESP de Inovação (AUIN); k) Incentivar o intercâmbio nacional e internacional, através da vinda de pesquisadores e professores visitantes, bem como Jovens Pesquisadores da FAPESP e, também, alunos de pós- doutorado, para desenvolvimento de projetos na FEIS, fornecendo, na medida do possível, o apoio necessário para o recebimento dos mesmos; l) Incentivar os docentes da FEIS para a realização de estágios no exterior, buscando a internacionalização da pesquisa; m) Proporcionar aos docentes as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados à captação de recursos junto às agências de fomento e 12 União e Trabalho iniciativa privada; n) Estimular a elaboração de projetos interdisciplinares para a implantação de centros e laboratórios multiusuários com apoio de órgãos de fomento; o) Estimular o crescimento científico de docentes e pesquisadores recém-contratados; p) Apoiar a realização de Eventos Científicos; q) Incentivar e apoiar Programas de Iniciação Científica; r) Criar um fundo para manutenção de equipamentos de pesquisa. Plano de Gestão 2017-2021 13 ASPECTOS RELACIONADOS À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA A extensão universitária é um dos pilares do ensino superior, conjuntamente com o ensino e a pesquisa, conforme dispõe o artigo 207 da Constituição Federal. A Universidade deve gerar conhecimentosnão só para seus alunos como também estendê-los para a comunidade com intenção de transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e oferecendo soluções a problemas eminentes. Na UNESP, a PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) é a responsável pelas ações relacionadas à Extensão Universitária, a qual é assessorada pela CCEU (Câmara Central de Extensão Universitária), sendo que nas Unidades Universitárias a esfera de discussão é a CPEU (Comissão Permanente de Extensão Universitária), presidida pelo Vice-Diretor. A Extensão Universitária na UNESP teve o seu início no ano 2000, com a Resolução UNESP 102/00, em função de protocolo de intenções desenvolvido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão. Com isso, a UNESP intensificou a sua política de Extensão Universitária, direcionando recursos para os projetos e bolsas dessa natureza. Vários docentes da FEIS desenvolvem atividades de extensão universitária, dentre elas a execução de projetos com a avaliação e financiamento pela PROEX. Outras atividades também têm sido desenvolvidas com a interveniência da FEPISA como, por exemplo, análises laboratoriais, projetos com empresas, associações e municípios, dentre outras; além de cooperações com entidades filantrópicas. O envolvimento dos discentes nessas atividades é muito importante, e deve ser incentivado, uma vez que permite o seu aprendizado no aspecto do diálogo instrutivo. Vale destacar que, comparado com as demais Unidades da UNESP, o número de projetos e trabalhos de extensão da FEIS é ainda muito modesto, de modo que as atividades de extensão devem ser mais valorizadas pela Direção da FEIS, pois, além de cumprir a sua função social, é uma ótima oportunidade para aumentar a visibilidade junto à comunidade local e regional. 14 União e Trabalho Diante deste contexto, são propostas as seguintes ações: a) Incentivar o corpo docente a submeter projetos para a PROEX e a participar de eventos de extensão universitária; b) Incentivar a ampliação do número de convênios com instituições, associações e empresas, para a execução de projetos de extensão de interesse; c) Incentivar o oferecimento de um número maior de cursos e atividades de extensão universitária para a comunidade, não deixando de apoiar as iniciativas já existentes; d) Oferecer condições adequadas para que o evento "Venha nos Conhecer” represente um canal eficiente de divulgação da FEIS; e) Fazer gestão para que os cursos de licenciatura da FEIS consolidem projetos integrados junto às escolas públicas; f) Apoiar a realização da “Mostra de Extensão Universitária da FEIS”; g) Incentivar a promoção de eventos e atividades que permitam uma integração de docentes, servidores técnico-administrativos e alunos da FEIS com a comunidade local e regional; h) Fazer gestão junto a Reitoria no sentido de que sejam aumentados os recursos destinados a cada projeto de extensão aprovado, em especial para aqueles que possam trazer maior impacto social. Plano de Gestão 2017-2021 15 ASPECTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO A administração central da UNESP é constituída pelo Conselho Universitário (CO), que é a instância superior da Universidade com caráter normativo e deliberativo, pelos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (CEPE) e de Administração e Desenvolvimento (CADE), que são instâncias de caráter deliberativo e consultivo, e pela Reitoria, que é o órgão que superintende todas as atividades universitárias. De forma similar, a administração de uma Unidade Universitária é composta pela Congregação, que é a instância máxima da Unidade com caráter deliberativo e normativo e pela Diretoria, que é o órgão que conduz, representa e faz cumprir as decisões da Congregação da Unidade Universitária. Esta estrutura determina que as diretrizes que regem e normatizam as atividades que são desenvolvidas nas esferas da Universidade e das Unidades Universitárias sejam estabelecidas pelos colegiados superiores no nível correspondente, os quais são constituídos por membros e representantes da comunidade. Nesse sentido, o respeito a esta hierarquia significa respeitar, acima de tudo, a vontade da comunidade universitária. Aqueles que gerem e executam as determinações fixadas pelos colegiados superiores têm um compromisso não com aqueles que os elegeram, mas sim com toda a comunidade. Assim, a atenção e o diálogo constante com todos os indivíduos e segmentos é fundamental no sentido de respeito à coletividade e, também, para proceder correções de rota, mas sempre balizado pela legislação corrente e pelas normas e determinações estabelecidas por estes colegiados. Neste contexto, uma atenção especial é proposta para o que segue: Infraestrutura: O conjunto de edificações da FEIS, principalmente aquelas localizadas no Campus I, necessita de uma especial atenção. Tratam- se de prédios que têm mais de 40 anos, nos quais as instalações elétrica e hidráulica necessitam de revisão e uma revitalização na aparência geral. Vale destacar, também, que os recursos da Unidade não são suficientes para solucionar esses problemas, o que dependerá de articulação e criatividade na busca de recursos externos. Ainda, com relação à infraestrutura, devem ser 16 União e Trabalho resgatados os compromissos da Reitoria, relacionados à construção da central de laboratórios do Campus I e salas de docentes, estabelecidos quando da criação dos novos cursos. Por outro lado, é preciso enfatizar que a atual lista de prioridades de construção da Unidade, estabelecida pela Congregação, deve ser respeitada. Recursos Humanos: O subquadro de funcionários da FEIS está desatualizado, requerendo ajustes, os quais dependem atualmente da política de contratações da Reitoria, a qual deveria levar em conta os bons indicadores da FEIS e o grande esforço para aumentar o número de alunos. Programas de treinamento e adequação às solicitações do Ministério Público devem ser respeitados e implementados, de acordo com os recursos financeiros da Unidade. Da mesma forma, os instrumentos de trabalho devem passar por uma política de modernização efetiva, nos diferentes setores, podendo, dessa forma, melhorar as condições e o rendimento do trabalho de todos. Outrossim, existem distorções provocadas pelas mudanças no sistema de progressão da carreira técnica-administrativa, que constituem motivo de insatisfação em alguns setores, devendo-se questionar os órgãos competentes e inclusive sugerir alterações no sistema. Informática: O sistema de informática da unidade deve ser atualizado periodicamente, devido ao fato de que essa é uma área estratégica para o bom funcionamento da FEIS e da UNESP, de uma maneira geral. Assim sendo, a aquisição de equipamentos, substituição dos obsoletos e realização de treinamentos específicos, são fundamentais para uma Instituição de vanguarda. A política do software livre deve continuar a ser estimulada, não somente na área administrativa, mas também nos Departamentos de Ensino e em outros setores, mas de maneira organizada e sem ocasionar choques de gestão. Programa 5S: A unidade deve rediscutir a implantação desse programa e/ou fazer as adequações necessárias, visto que o mesmo foi eficiente em alguns setores, mas provocou alguns constrangimentos em outros. Deve-se ressaltar que esse tipo de programa foi criado para ser instituído em fábricas no Pós-guerra no Japão, com o objetivo de assegurar a Plano de Gestão 2017-2021 17 produtividade dos funcionários, num regime muito diferente da Universidade, merecendo, portanto, o devido cuidado. Relações Externas: Desde a sua fundação, a FEIS passou por uma profunda mudança nas relações externas, pois ao final da década de 70 era pouco conhecida no cenário das grandes universidades brasileiras. Atualmente, a Unidade é muito respeitada pelo seu ensino de graduaçãode qualidade, sendo que muitos dos seus docentes constituem uma referência nacional e internacional em suas áreas de estudo. Os alunos da FEIS têm tido a oportunidade de participar de intercâmbios no exterior, assim como temos recebido muitos alunos estrangeiros. A Pós-Graduação tem uma série de programas que têm permitido a ida de pós-graduando para o exterior. Programas do Governo Federal, como o Ciência sem Fronteiras, por exemplo, tem incrementado os intercâmbios internacionais de alunos da FEIS. Outrossim, alguns cursos de graduação da FEIS também foram credenciados junto ao programa ARCOSUL, permitindo o intercâmbio de alunos com outras instituições de ensino superior com países do MERCOSUL. Devem ser destacadas, também, as importantes atividades de extensão universitária desenvolvidas na FEIS. Essas relações externas são muito importantes, pois possibilitam a integração com instituições renomadas e dão visibilidade para a FEIS, nesse sentido, entende-se que esforços devem ser despendidos para ampliar convênios e parcerias institucionais e com empresas, a exemplo do que já acontece em outras universidades e unidades da UNESP. Ações prioritárias: Diante de tudo que foi apresentado, destacamos algumas ações que devem ser priorizadas na FEIS: a) Atualização/Reforma emergencial da infraestrutura de alguns setores da unidade, incluindo pintura de várias edificações que há anos não são submetidas a essa operação; b) Buscar recursos para a conclusão do prédio de laboratórios didáticos de Física e Química; c) Apoio na melhoria das condições na área de informática; d) Adequação dos espaços de estacionamento no prédio central; e) Investimento em tecnologias para auxílio na segurança, manutenção e limpeza da Unidade; f) Estudo da instalação de sistemas de segurança monitorados em algumas dependências da FEIS; g) Manutenção 18 União e Trabalho emergencial e preventiva de veículos da Unidade; h) Incentivar ações com a finalidade de redução do consumo de energia elétrica; i) Apoio total às ações da Seção Técnica de Saúde; j) Suporte às ações dos Núcleos de Pesquisa em Práticas Pedagógicas; k) Adequação do quadro de servidores de vários setores da FEIS; l) Avaliação do processo de terceirização dos setores de zeladoria e vigilância; m) Reavaliação do Programa 5S, aproveitando as ações bem sucedidas e modificando o que for necessário; n) Humanização das relações entre a administração da FEIS e servidores, com a retomada do “Vamos nos Conhecer” e estímulo a práticas para melhoria de convivência dos servidores no ambiente de trabalho; o) Articulação constante com a Reitoria para a manutenção de direitos trabalhistas e carreira de servidores de todas as categorias; p) Realização de reuniões/visitas periódicas a cada uma das seções, setores ou diretorias da FEIS, para verificar as condições de trabalho, levantar as necessidades e planejar ações futuras; q) Implantação de um sistema de registro e controle de bens inservíveis para ampla divulgação na busca de um melhor reaproveitamento antes do descarte; r) Promoção de ações rotineiras de apoio para alguns outros setores da FEIS, tais como: CCI, FEPE, Pomar, RU, Alojamento, Setores de Transportes, Zeladoria, Conservação e Manutenção, e Parques e Jardins; s) Avaliação do quadro de servidores do Restaurante Universitário e equipamentos, para manutenção e melhoria do atendimento aos alunos; t) Melhoria das relações externas da FEIS com a comunidade, com empresas e com instituições nacionais e internacionais; t) Adequação do sistema de transporte para o Campus III; u) Apoio às semanas acadêmicas; v) Criação de canais efetivos de interlocução e apoio às entidades estudantis (Diretório Acadêmico; Centros Acadêmicos; Grêmios; Empresas Juniores; Grupos PET; Cursinho Diferencial; Atlética; Equipes Baja, Aerodesign e Fórmula SAE; Ramo Estudantil IEEE, Batera e outras). Plano de Gestão 2017-2021 19 MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A DIRETOR Prof. Dr. Enes Furlani Junior Formação: Graduação em Agronomia pela Faculdade de Engenharia da UNESP - Campus de Ilha Solteira (1989); Mestrado (1992) e Doutorado (1996) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Campus de Botucatu, com bolsa CAPES e CNPq, respectivamente; Livre-docente (2001) e Professor Titular (2010) pela UNESP - Campus de Ilha Solteira. Experiência Profissional e Acadêmica: Foi Professor Adjunto na Universidade de Taubaté nos anos de 1992 e 1993 e, de 1994 até julho de 1997, foi Pesquisador Científico no Instituto Agronômico de Campinas, sendo que a partir de agosto de 1997 se tornou Professor do Curso de Agronomia da UNESP - Campus de Ilha Solteira. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas e Nutrição Mineral e Adubação, sendo responsável por duas disciplinas no Curso de Graduação em Agronomia da FEIS. Possui 60 orientações concluídas na graduação, com e sem bolsa, em iniciação científica, extensão e trabalhos de conclusão de curso. É Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA) da FEIS, responsável por uma disciplina, tendo orientado 17 dissertações de Mestrado, 6 teses de Doutorado e 2 estágios de Pós- doutorado. Atualmente orienta 2 alunos de mestrado e 3 alunos de doutorado. Participou de diversos congressos e reuniões científicas no Brasil e no exterior, com financiamento de agências de fomento (FAPESP, CAPES e CNPq). Foi patrono da Turma de Engenheiros Agrônomos da UNITAU em 1993 e Paraninfo das Turmas de Engenheiros Agrônomos da UNITAU (1994 e 1995) e da FEIS (2013). Experiência em Pesquisa: Publicou 100 artigos científicos em periódicos com seletiva política editorial; 413 resumos em anais de congressos no País e no exterior; 1 livro e 3 capítulos de livro. Atua como revisor ad hoc de periódicos nacionais e internacionais, e como assessor ad hoc da FAPESP, CNPq, FUNDECT e FIALGO. Editor-chefe (2002-2010) e membro de comitê editorial (2002-2017) da Revista Cultura Agronômica, 20 União e Trabalho classificada como Qualis B3 pela CAPES. Possui Treinamento em liderança em pesquisa na Embrapa-Brasília (1996). Atualmente é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2) e Membro de associações científicas (Soil Science Society of America, Crop Science Society of America, American Society of Agronomy e Sociedade Brasileira de Ciência do Solo). Responsável pela criação de Laboratórios: Análise de solo e tecido vegetal (1999); Cromatografia líquida e gasosa (2010); Genotipagem (2010); e Análise elementar por espectrometria de massa por plasma induzido (2010). Experiência em captação de recursos junto a órgãos de fomento (FUNDUNESP: Processo 03/2000, R$ 3.200,00; FAPESP: Processo 99/08706- 0 - R$ 26.899,00 + US$ 23.630,00, Processo 04/07755-2 - R$ 83.750,00, Processo 04/09153-5 - US$ 32.369,00, Processo 10/02477-0: R$ 32.000,00), Processo 04/09153-5, multiusuário - R$ 310.000,00, Processo 97/13293-1, jovem pesquisador - R$ 110.687,00), organização de eventos (FUNDUNESP - R$ 1.100,00); e, também, junto a empresas (Aventis Crop Sciences, 1999 - R$ 7.500,00; Petrobrás, com interveniência da FUNDUNESP, Processo 1740/2009 - R$ 4.200.000,00). Obteve a aprovação de 37 bolsas de iniciação científica (20 FAPESP, 12 CNPq e 5 FUNDUNESP), 1 bolsa de mestrado (FAPESP), 1 bolsa doutorado (FAPESP) e 5 bolsas de treinamento técnico (FAPESP). Experiência em Administração/Gestão: Membro discente da Comissão Central de Pós-Graduação da UNESP (1993); Coordenador do “Curso de Administração de Recursos Humanos e Financeiros” do Instituto Agronômico de Campinas (1994); Membro da Comissão de Planejamento e Execução do Planejamento Estratégico do Instituto Agronômico de Campinas (1996); Vice-chefe de Departamento (2000-2001 e 2016-2017); Chefe de Departamento (2001-2002 e 2014-2015); Coordenador do cursode Pós- Graduação em Agronomia (2005-2006 e 2007-2009); Coordenador do curso de graduação em Agronomia (2011-2013); Membro de comissões permanentes (CPE - Comissão Permanente de Ensino – 2007-2009 e 2011- 2013, CPEU - Comissão Permanente de Extensão Universitária – 1998-1999, CPP - Comissão Permanente de Pesquisa – 2001-2003); Membro de órgãos Plano de Gestão 2017-2021 21 colegiados (Congregação da FEIS – 2000-2001, 2012-2013 e 2014-2015, Conselho Universitário da UNESP – desde 2014); Membro de Conselho de Departamento (DFTASE – 2000-2001, 2011-2012, 2014-2015, 2016-2017); Presidente de eventos científicos (Reunião Científica da FEIS – 2001); Vice- Presidente de Congresso (Congresso Brasileiro de Ciência do Solo – 2003); Vice-Presidente de entidades (Associação dos Funcionários do Instituto Agronômico de Campinas – 1996-1997, ADUNESP de Ilha Solteira – 2005- 2006); Diretor de Esportes do Clube dos Agrônomos de Campinas (1996- 1997); Comissões Técnicas (Câmaras Setoriais de Borracha Natural e de Café da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo – 1999-2017); Entidades Estudantis (Comissão de Moradia do Alojamento da FEIS – 1986- 1987, Secretário do Centro Acadêmico da Agronomia – 1988 e do Diretório Acadêmico da FEIS – 1989, Membro da Comissão de Formatura do Curso de Agronomia da FEIS – 1989); Diretor Secretário da FEPISA (2015-2017). Experiência em Extensão Universitária: Presidente do Encontro de Técnicos de Apoio do Instituto Agronômico de Campinas (1995 e 1996); Membro da comissão organizadora do IAC no Agrishow em 1995 e 1996; Organização do folheto Cultivares Elite do IAC (1996); Membro da comissão do evento “Venha nos Conhecer” (2012); Membro da comissão organizadora da Feira de Ciências da FEIS (2016); Responsável por projetos de extensão universitária, sendo orientador de alunos bolsistas, com o objetivo de prestar assistência técnica a produtores do Cinturão verde do município de Ilha Solteira (2001-2004). Participou das câmaras setoriais de Borracha Natural e Café da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Apresentou palestras e cursos técnicos para produtores de algodão e café. Firmou parcerias técnico-científicas com empresas como: Bayer Crop Sciences, Petrobras e Nutriplant. Participou de 63 eventos no Brasil e no exterior, colaborou na organização de 7 eventos técnico-científicos e ministrou diversas palestras. Maiores informações: http://lattes.cnpq.br/6693510294017456. Contatos: enes@agr.feis.unesp.br / (18) 3743-1082. http://lattes.cnpq.br/6693510294017456 mailto:enes@agr.feis.unesp.br 22 União e Trabalho MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A VICE-DIRETOR Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos Formação: Graduação em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da UNESP - Campus de Ilha Solteira (1988); Mestrado (1992) e Doutorado (1998) pela Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, com bolsas CAPES; Livre-docente (2004) e Professor Adjunto III (2011) pela UNESP - Campus de Ilha Solteira. Experiência Profissional e Acadêmica: Ingressou na UNESP - Campus de Ilha Solteira em julho de 1992 como professor do Curso de Engenharia Mecânica. Tem experiência na Área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Energia e Transferência de Calor. Possui 149 orientações concluídas na graduação, com e sem bolsa, sendo 57 iniciações científicas, 32 trabalhos de conclusão de curso, 60 estágios curriculares, 6 treinamentos técnicos da FAPESP, 2 extensão universitária, 1 núcleo de ensino, 8 intercambiários IAESTE. É professor permanente do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) da FEIS, tendo orientado 18 dissertações de mestrado e 1 estágio de pós-doutorado. Atualmente orienta 13 alunos, sendo 8 de mestrado, 4 de doutorado, e 1 de iniciação científica. Participou de diversos congressos e reuniões científicas no Brasil e no exterior, com apoio da FAPESP, CAPES e FUNDUNESP. Experiência em Pesquisa: Publicou 191 trabalhos científicos completos, sendo 16 artigos em periódicos, 4 capítulos de livro e 171 trabalhos completos em anais de congressos nacionais e internacionais, além de 82 resumos. Realizou mais de 50 de trabalhos técnicos e teve mais de 100 participações em bancas e em eventos técnico-científicos. Desenvolveu 1 programa de computador e 2 produtos tecnológicos. É assessor ad hoc da FAPESP, FACEPE-PE, FUNDECT-MS, FUNDUNESP e ANEEL. Participa de Grupos de Pesquisa do CNPq “Métodos Analíticos e Numéricos em Engenharia Mecânica” e “Fontes Alternativas e Aproveitamento de Energia”, sendo coordenador deste último. Foi bolsista pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) da TELEBRAS (1988-1992). Foi idealizador e Plano de Gestão 2017-2021 23 Coordenador do Convênio de Cooperação Científica-Tecnológica UNESP/SENAI-MS/UNIDERP (2003-2008). É membro da ABCM - Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas. Foi responsável pela criação do NUPLEN - Núcleo de Planejamento Energético, Geração e Cogeração de Energia e, também, pelo Laboratório Associado do Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN) da UNESP (construído com recursos extra orçamentários da ordem de R$ 1.500.000,00, incluindo projeto e infraestrutura complementar ainda a ser instalada). Captou recursos junto a órgãos de fomento, envolvendo projetos de pesquisa individual, bolsas, organização de eventos, participação em eventos e, também, junto a empresas, totalizando cerca de R$ 250.000,00, sendo que atualmente possui em tramitação um Projeto de P&D com a PETROBRAS no valor de R$ 3.600.000,00, visando a complementação da infraestrutura laboratorial do IPBEN. Experiência em Administração/Gestão: a) Membro Titular de Comissões (Recebimentos de Obras – 1993-1997, Moradia Estudantil – 1995, Estudos para Ocupação das Áreas do Centro de Treinamento cedido pela CESP – 2004-2005, Implantação de um Centro de Inovação Tecnológica na FEIS – 2002-2005, CPE - Comissão Permanente de Ensino – 2010-2013, CPP - Comissão Permanente de Pesquisa – 2010-2013, CICE - Comissão Interna de Conservação de Energia – desde 2015); b) Membro Suplente de Comissões (Comissão Permanente de Ensino – 2007-2010); c) Presidente de Comissões (Moradia Estudantil – 1995-1996, Apoio Técnico à Aquisição de Aparelhos de Ar Condicionado – 1998-2001, Acompanhamento e Recebimento Definitivo da Construção do Bloco M4/DEM – 2004-2005, e do Laboratório Associado do IPBEN – 2014-2016); d) Membro Titular de Comitês (Comitês Técnicos da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo – desde 2015); e) Membro Titular de Conselhos (DEM – 1999- 2001, Assuntos de Recursos Humanos da FEIS – 2006-2009, PPGEM – 2007- 2010, Conselho Curador da FEPISA – 2012-2014, Conselho da Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira – 2010-2014, Conselho Deliberativo da FEIS-TEC - Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ilha Solteira – desde 2011, Conselho Executivo do IPBEN – desde 2013, CCGEM - Conselho de Curso de 24 União e Trabalho Graduação em Engenharia Mecânica – 2015-2017); f) Presidente de Conselhos (DEM – 2001-2005, PPGEM – 2010-2013, Conselho Curador da FEPISA – 2014-2016); g) Membro Suplente de Conselhos (DEM – 2005- 2007, Conselho Curador da FEPISA – 2010-2012, PPGEM – 2013-2017); h) Membro Titular de Órgãos Colegiados (Congregação FEIS – 2001-2007, CCPG - Câmara Central de Pós-Graduação da UNESP – desde 2015); i) Membro Suplente de Órgãos Colegiados (Congregação FEIS – 2010-2013); j) Chefia/Coordenadoria (Núcleo de Apoio Computacional do DEM – 1995-1996, Setor de Estágios do Curso de Engenharia Mecânica – 2005-2009, DEM – 2001-2005, PPGEM – 2010-2013, Laboratório Associado do IPBEN – desde 2013); k) Vice-Chefia/Vice-Coordenadoria (DEM – 1999-2001, PPGEM – 2007-2010); l) Vice-Presidência (CCPG - Câmara Central de Pós-Graduação da UNESP – desde 03/2017). Experiência emExtensão Universitária: Desenvolveu 3 projetos de extensão universitária na área educação ambiental e de aproveitamento energético, com financiamentos da PROEX e PROGRAD, todos articulados com ações na comunidade e com participação de alunos bolsistas e voluntários. Prestou 5 serviços de consultoria para empresas com interveniência da FEPISA e FUNDUNESP. Organizou 11 eventos técnico- científicos, sendo 6 de âmbito local, 2 regional, 2 nacional e 1 internacional. Ministrou várias palestras e cursos técnicos na área de biocombustíveis e cogeração de energia. Participou de 129 eventos nacionais e internacionais. Maiores informações: http://lattes.cnpq.br/4582822311318387. Contatos: ramos@dem.feis.unesp.br – (18) 3743-1054. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto, vale destacar que as ações propostas não se contrapõem com o Plano de Desenvolvimento da Unidade (PDU), aprovado pela Congregação em 2013 e, para cumprir nossos objetivos, necessitaremos do apoio de toda a comunidade acadêmica, motivo pelo qual atribuímos o nome de nossa chapa: União e Trabalho! http://lattes.cnpq.br/4582822311318387 mailto:ramos@dem.feis.unesp.br Agradecemos antecipadamente a atenção e contamos como o seu apoio nas eleições que ocorrerão nos dias 08 e 09/05/2017 para que possamos ser eleitos e fazer uma gestão empreendedora e participativa, alicerçada na ética e no respeito a todos. Nosso muito obrigado! Enes e Ricardo Alan. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Editora Ferjal Ltda. – Fernandópolis (SP) – (17) 3442-6644
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