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CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1 
ASPECTOS RELACIONADOS À GRADUAÇÃO 5 
ASPECTOS RELACIONADOS À PÓS-GRADUAÇÃO 8 
ASPECTOS RELACIONADOS À PESQUISA 10 
ASPECTOS RELACIONADOS À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 13 
ASPECTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO 15 
MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A DIRETOR 19 
MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A VICE-DIRETOR 22 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 
 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 1 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
A UNESP foi criada em 1976 e hoje está presente em 24 cidades do 
Estado de São Paulo com 34 Unidades Universitárias, onde são desenvolvidas 
atividades de ensino, pesquisa e extensão em todas as áreas do 
conhecimento. Atualmente possui 182 cursos de graduação e 146 programas 
de pós-graduação, contando com 51.311 alunos (37.770 na Graduação e 
13.541 na Pós-Graduação), 3.826 professores e 6.782 servidores técnico-
administrativos. A Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS) foi criada 
juntamente com a UNESP e iniciou suas atividades no ano de 1977, com a 
instalação dos Cursos de Graduação em Engenharias Civil, Elétrica e 
Mecânica, sendo que a seguir são destacados alguns aspectos importantes da 
sua história. 
Os pioneiros: Os primeiros docentes e servidores técnico-
administrativos chegaram aqui jovens, cheios de vontade, suportaram a falta 
de estrutura, o calor, a distância de grandes centros, dentre outras 
adversidades. Os docentes, na quase sua totalidade, viajaram muito para 
obter seus títulos de Pós-Graduação, e os que os substituíam assumiam por 
longo tempo uma carga didática elevada. 
A rotatividade: Muitos colegas chegavam e, pouco tempo depois, 
partiam para outras instituições, na sua maioria por anseio de um melhor e 
mais rápido crescimento profissional e, até mesmo, por não se adaptar ao 
clima de Ilha Solteira. As incertezas eram muitas e a Reitoria tinha a visão de 
uma faculdade pequena situada em uma cidade provisória. 
A consolidação: O tempo passou e tratou de provar que a FEIS era 
viável, seus docentes se titularam, novas turmas se formaram e os egressos 
começaram a evidenciar uma qualidade igual ou superior aos colegas 
formados nas escolas mais tradicionais do país, conseguindo boa colocação 
no mercado de trabalho. 
A expansão: A expansão da FEIS começou com a aprovação do Curso 
de Agronomia em 1983, com seu início em 1985. No final da década de 90, 
foi discutida e aprovada pela Congregação uma proposta ousada de 
 
 
2 União e Trabalho 
 
duplicação do número de vagas que culminou na criação do vestibular de 
meio de ano, fato inédito entre as universidades estaduais paulistas. Alguns 
anos depois, a FEIS ousou ainda mais criando 4 novos cursos de graduação 
(Zootecnia, Ciências Biológicas, Matemática e Física). Com relação à Pós-
Graduação, também ocorreu uma grande evolução. O primeiro programa 
criado foi o de Engenharia Elétrica em 1992, seguido dos programas de Pós-
Graduação em Agronomia (1994), Ciências dos Materiais (1997), Engenharia 
Mecânica (1997), Engenharia Civil (2000), Ciência e Tecnologia Animal 
(2011), Matemática Profissional (2012), Gestão e Regulação de Recursos 
Hídricos (2016), e Ensino e Processos Formativos (2016), cada qual com 
seus respectivos cursos (mestrado acadêmico e/ou doutorado e mestrado 
profissionalizante). 
O reconhecimento: A FEIS foi ao longo do tempo ganhando 
credibilidade devido aos seguintes aspectos: Aumento considerável do nível 
de titulação dos docentes e de bolsistas pesquisadores do CNPq; Evolução da 
conceituação dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação oferecidos; 
Inserção de egressos em empresas conceituadas nas mais diversas áreas de 
atuação; dentre outros aspectos. 
Como pode ser observado, a FEIS tornou-se uma Unidade Universitária 
importante da UNESP e respeitável no cenário de Ensino Superior do Brasil, 
apresentando indicadores de qualidade muito favoráveis. No entanto, entre 
outros aspectos, carece de uma política de investimentos mais incisiva para 
atender requisitos prementes de recursos humanos e de infraestrutura 
decorrentes do processo de expansão verificados, ainda, na década de 90. 
Neste contexto, os desafios continuam sendo consideráveis. 
Mais recentemente, a crise financeira que despontou no país a partir de 
2014 reduziu a arrecadação do ICMS de São Paulo afetando diretamente o 
orçamento das Universidades Estaduais Paulistas. Além disso, os custos 
altíssimos procedentes da criação de diversos Campus Universitários na 
UNESP na última década acarretaram em um quadro orçamentário 
extremamente limitado. Uma consequência imediata deste fato diz respeito a 
não reposição salarial no ano de 2016. Outra consequência diz respeito a não 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 3 
 
reposição de servidores quando de sua aposentadoria, sendo que na FEIS 
esta situação está se tornando crítica. Com relação à reposição de docentes, 
somente no primeiro semestre de 2017 foram aqui realizados 36 concursos 
para contratação de Professores Substitutos. Como estes docentes não 
trabalham em tempo integral e são remunerados inadequadamente a 
dedicação ao ensino, com a qualidade esperada, fica comprometida quando 
comparada com aquela dedicada por docentes contratados em RDIDP. Vale 
ainda destacar que o número de vagas liberado para contratação de 
substitutos não tem atendido a demanda das aposentadorias, de modo que 
muitos docentes têm assumido uma carga horária didática excessiva, 
provocando desgastes, além de comprometer o bom desenvolvimento das 
outras atividades acadêmicas. Na área técnica-administrativa a situação é 
ainda pior, pois as aposentadorias não têm sido repostas, fazendo com que, 
mesmo com toda a dedicação dos funcionários, comecem a surgir problemas 
relacionados à manutenção da qualidade dos serviços prestados. 
Outras questões, não menos importantes, têm que ser levadas em 
consideração. A pressão desmedida pela produção técnica e científica, a 
paralização dos processos de progressão nas carreiras e as mudanças nas 
regras para aposentadoria, vêm gerando um cenário de desolação na 
comunidade acadêmica. Assim, é necessária muita União e Trabalho para 
enfrentar estes problemas e, também, para superar outros desafios que 
estarão por vir nos próximos anos. Nesse sentido, deve haver uma ação 
constante da Direção, não somente no âmbito da FEIS, mas, também, junto 
a Reitoria, para o atendimento de nossas necessidades, principalmente 
aquelas mais prementes. 
Diante do exposto, é preciso gerar um novo paradigma: o paradigma 
da persistência no diálogo e de diligências junto a Reitoria para atendimento 
de nossas necessidades; o paradigma da promoção de ações que visem à 
humanização e o bom convívio social entre os servidores, enfim, o paradigma 
da superação que nos leve a retomada do crescimento e da inserção da FEIS 
como uma instituição de ensino superior de excelência no cenário nacional e 
internacional. 
 
 
4 União e Trabalho 
 
Nosso propósito: Diante do que foi exposto, aliado ao fato de sermos 
ex-alunos e atualmente como professores termos vivenciado e colaborado 
com o crescimento da FEIS, em especial nos últimos 25 anos, sentimo-nos 
orgulhosos e ainda muito motivados para continuarmos trabalhando para que 
a mesma possa continuar a sua trajetória de sucesso e, assim, estamos 
apresentando a nossa candidatura à Direção, certos de que, com a 
colaboração de todos através da União e Trabalho, possamos atingir os 
objetivos que constam neste Plano de Gestão, que não se fecha em si, mas 
que estará sempre aberto para discussões, sugestões e implementações. 
 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 5 
 
ASPECTOS RELACIONADOS À GRADUAÇÃO 
 
No âmbito da UNESP, a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) tem a 
função de planejar, coordenar e definir as políticas de ensino de graduação, 
bemcomo realizar o acompanhamento e funcionamento dos Cursos de 
Graduação, sendo assessorada pela Câmara Central de Graduação (CCG). 
Embora nas Unidades Universitárias os Departamentos de Ensino 
constituam a célula fundamental do oferecimento de disciplinas para os 
Cursos de Graduação, os Conselhos de Curso de Graduação (CCGs) são a 
esfera adequada para a discussão dos princípios para nortear a adequação 
curricular, de acordo com necessidades do mercado de trabalho e diretrizes 
curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação, bem como são 
responsáveis pela análise de todas as solicitações de alunos, além de 
coordenar a utilização de gastos pelos cursos de graduação e ordenar as 
despesas com custeio e aquisição de livros didáticos. A Comissão Permanente 
de Ensino (CPE) é o órgão responsável pela análise de vários processos que 
são encaminhados pelos Conselhos de Curso de Graduação, além de discutir 
as propostas encaminhadas pela Reitoria, referentes ao ensino, não só de 
Graduação como, também, de Pós-Graduação. 
Atualmente a FEIS oferece 470 vagas anuais para os cursos de 
graduação, sendo 80 vagas para os cursos de Agronomia, Engenharia 
Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil, 50 vagas para o curso de 
Ciências Biológicas, 30 vagas para os cursos de Matemática e Física, e 40 
vagas para o curso de Zootecnia. A quantidade de alunos nos cursos de 
graduação da unidade aumentou aproximadamente 10 vezes desde a desde 
o final da década de 70, chegando a cerca de 2200 alunos ao final de 2016, 
mas a infraestrutura não acompanhou esse crescimento, pois muitas 
instalações que foram solicitadas e compromissadas não foram atendidas, 
comprometendo o desenvolvimento das atividades didáticas. 
Nos últimos anos, a UNESP passou por uma política de grande incentivo 
à Pesquisa e à Pós-Graduação, pilares esses que são fundamentais para o 
estabelecimento de uma Universidade de qualidade, colocando-a entre as 
 
 
6 União e Trabalho 
 
melhores do País e melhorando o seu posicionamento no Ranking mundial. 
Por outro lado, o ensino de graduação não tem recebido o mesmo incentivo 
em termos de desenvolvimento, principalmente para aqueles docentes que 
tem uma vocação natural para a docência. Entendemos que a UNESP tem 
que manter uma política forte de incentivo para a Pesquisa e Pós-Graduação 
sem, contudo, esquecer-se da sua principal atividade, que é a formação de 
bons profissionais nos seus cursos de graduação. Dessa forma, devemos 
assumir uma postura de defesa de uma graduação de qualidade, com o 
devido aporte de recursos para um bom desenvolvimento de suas atividades. 
A FEIS tem contribuído para a formação de excelentes profissionais nos 
seus oito cursos de graduação, por meio de um esforço muito grande de 
todos os seus servidores, tanto da área docente como da área técnica-
administrativa. Os cursos de graduação da FEIS têm obtido bons resultados 
nas avaliações do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) 
realizado pelo MEC, que é um instrumento oficial de medida da qualidade dos 
cursos. No entanto, comparando-se os resultados das duas últimas 
avaliações, verificamos que houve a redução das notas de alguns dos nossos 
cursos, fato este que merece atenção. Portanto, a Direção da FEIS deve 
promover ações junto aos Conselhos de Curso de Graduação e CPE para 
poder dar o suporte necessário aos Cursos de Graduação da FEIS para que 
os mesmos continuem sempre sendo bem avaliados, pois isso repercute no 
aumento da procura pelos cursos e, consequentemente, dá uma maior 
visibilidade para a FEIS. 
Os cursos noturnos foram criados com o objetivo de promover a 
inserção de alunos que têm atividades profissionais durante o dia e que 
necessitam de uma oportunidade para pode cursar uma Universidade pública 
de qualidade. Assim sendo, a Direção da FEIS deve estabelecer um conjunto 
de ações que permitam uma melhor inserção dos cursos noturnos à rotina da 
FEIS proporcionando as mesmas condições de atendimento dos cursos 
diurnos para que não haja prejuízo dos seus alunos e docentes. 
Uma Universidade que tem a aspiração de se inserir entre as melhores 
do mundo, tem que mudar a sua atitude com relação aos seus cursos de 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 7 
 
graduação, disponibilizando, por exemplo: a) Salas de aulas com projetores 
multimídia, laboratórios bem equipados, e professores titulados e motivados; 
b) Sistemas de segurança e vigilância modernos em todas as dependências, 
para garantir a tranquilidade dos discentes, docentes e servidores técnico-
administrativos; c) Recursos financeiros adequados para a realização de 
investimentos para melhoria do ensino de graduação; d) Disciplinas e 
expedição de documentos em inglês para facilitação de intercâmbios com o 
exterior. Embora a maioria dos aspectos citados dependa 
preponderantemente de ações da Reitoria, a Direção da FEIS tem que se 
manifestar constantemente para tentar melhorar as condições atuais, 
incluindo, se for preciso, algumas ações externas a Universidade. 
Por outro lado, algumas outras ações interessantes para a melhoria da 
graduação, que estejam no âmbito da competência e disponibilidade 
financeira da FEIS, podem ser propostas, destacando-se as seguintes: a) 
Buscar recursos para conclusão e/ou reforma de alguns laboratórios e da 
fazenda experimental (FEPE) e, também, para as demais estruturas 
necessárias para a manutenção dos cursos de graduação; b) 
Acompanhamento e apoio aos Conselhos de Curso de Graduação para a 
adequação dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs) dos cursos, atendendo 
às orientações da PROGRAD e/ou novas diretrizes do MEC; c) Melhorar as 
condições para recebimento de alunos estrangeiros participantes de 
convênios internacionais; d) Dar mais apoio ao “Dia da Graduação”, 
buscando uma maior participação de docentes, alunos e servidores técnico-
administrativos; e) Apresentar ao Reitor as necessidades emergenciais de 
contratação de docentes em RDIDP, em função das aposentadorias, para 
manutenção da qualidade dos cursos; f) Discutir com a comunidade 
acadêmica as propostas de mobilidade docente da UNESP; g) Propor ações 
que promovam o relacionamento com egressos dos cursos de graduação da 
FEIS, utilizando as facilidades do Programa “Sempre UNESP” criado pela 
Reitoria. 
 
 
8 União e Trabalho 
 
ASPECTOS RELACIONADOS À PÓS-GRADUAÇÃO 
 
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) é a responsável pelas ações 
relacionadas à Pós-Graduação na UNESP, planejando, gerenciando recursos e 
bolsas, definindo as políticas de criação e manutenção de programas, bem 
como realizando o acompanhamento e funcionamento dos Cursos de Pós-
Graduação, sendo assessorada pela Câmara Central de Pós-Graduação 
(CCPG). As atividades locais referentes à Pós-Graduação são tratadas no 
âmbito dos Conselhos de Cursos dos Programas de Pós-Graduação, contando 
com o apoio das Comissões Permanentes de Ensino (CPE) e de Pesquisa 
(CPP). 
A UNESP é segunda maior instituição no país em termos de cursos de 
pós-graduação, possuindo 147 Programas de Pós-Graduação, com 124 
cursos de mestrado acadêmico, 20 cursos de mestrado profissional e 112 
cursos de doutorado, os quais subsidiam o desenvolvimento das pesquisas, 
que devem ser ampliadas, qualificadas e internacionalizadas, de modo que a 
UNESP possa ter um melhor posicionamento no ranking internacional de 
universidades, sendo que hoje se encontra entre as 400 melhores, segundo o 
Ranking Shangai. 
No Campus de Ilha Solteira existem 9 Programas de Pós-Graduação 
(PPGs), sendo 7 Stricto Sensu e 2 Profissionais, totalizando 13 cursos entre 
Mestrado Acadêmico (M), Mestrado Profissional (MP) e Doutorado (D), nas 
seguintes áreas: Agronomia (M/D), Ciências dos Materiais (M/D), Ciência e 
Tecnologia Animal (M), Engenharia Civil (M), Engenharia Elétrica (M/D), 
Engenharia Mecânica (M/D), Ensino e Processos Formativos (M), MatemáticaProfissional (MP) e Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (MP), os quais 
possuem um total de mais de 800 alunos. 
Embora a Reitoria tenha investido bastante nos últimos anos na PG, 
devem existir ações continuadas da Direção da FEIS, em conjunto com os 
PPGs, e com o apoio da PROPG, sendo que podem destacadas as seguintes 
propostas: a) Apoiar e valorizar a Comissão Permanente de Ensino (CPE) 
como centro de discussão das ações relacionadas à Pós-Graduação na FEIS e 
como comissão assessora da Congregação; b) Apoiar as iniciativas dos PPGs, 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 9 
 
visando à elevação de seus conceitos junto a CAPES; c) Incentivar os PPGs a 
promoverem cursos e formarem recursos humanos em áreas estratégicas 
que estejam dentro das suas competências, e que possam atender a 
demanda do mercado profissional da região; d) Realizar ações conjuntas 
com as Coordenações dos PPGs, Chefias dos Departamentos e PROPG que 
possibilitem uma melhoria da infraestrutura e um aumento do número de 
servidores técnico-administrativos da STPG, de modo que possa ser dado um 
melhor suporte aos PPGs; e) Promover ações conjuntas com os PPGs no 
sentido da integração entre eles próprios e, também, com os de outras 
Unidades da UNESP, bem como com os de outras universidades brasileiras e 
estrangeiras, utilizando os recursos disponíveis, em especial o sistema de 
videoconferência; f) Reivindicar um maior apoio da PROPG no que diz 
respeito ao suporte aos programas MINTER, DINTER, PROCAD, PROENGE, 
Co-tutela, dentre outros; g) Atuar junto com os Coordenadores dos PPGs e 
os Chefes de Departamentos no sentido de oferecer condições mínimas de 
trabalho para o recebimento de pós-doutorandos, professores visitantes e 
jovens pesquisadores, brasileiros e estrangeiros; h) Estimular a 
interdisciplinaridade e a articulação das atividades entre os cursos de 
graduação e de pós-graduação; i) Promover uma maior divulgação e induzir 
ações para participação em Editais da PROPG que visem fortalecer o 
intercâmbio de docentes e pós-graduandos em nível nacional e internacional; 
j) Criar, juntamente com os PPGs, mecanismos e instrumentos eficientes de 
comunicação externa para dar maior visibilidade às atividades da Pós-
Graduação para a comunidade e, também, atrair a vinda de estudantes e 
pesquisadores estrangeiros; k) Realizar ações no sentido de aproximar os 
PPGs de empresas e instituições da região, visando a realização de pesquisas 
aplicadas e o aporte de recursos para projetos e bolsas; l) Propor ações que 
promovam o relacionamento com egressos dos cursos de pós-graduação da 
FEIS, utilizando as facilidades do Programa “Sempre UNESP” criado pela 
Reitoria. 
 
 
10 União e Trabalho 
 
ASPECTOS RELACIONADOS À PESQUISA 
 
A realização da pesquisa científica na universidade é de vital 
importância, pois o ensino está diretamente associado à geração do 
conhecimento. Vale observar ainda que o desenvolvimento de pesquisa com 
qualidade possibilita a captação de recursos e a formação de profissionais 
preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho cada vez mais 
competitivo. 
A Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPe) é o órgão executivo da 
administração superior, que tem por finalidade programar, orientar, 
coordenar e supervisionar as atividades de pesquisa no âmbito da UNESP, a 
qual é assessorada pela Câmara Central de Pesquisa (CCPe). Nas Unidades 
Universitárias os assuntos sobre pesquisa ficam por conta da CPP (Comissão 
Permanente de Pesquisa) e o apoio é feito pelo ERAPI (Escritório Regional de 
Apoio à Pesquisa e Internacionalização), o qual está vinculado a STAEPE 
(Seção Técnica de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão). 
De acordo com último levantamento de dados do Diretório de Grupos 
de Pesquisa (DGP) do CNPq, a Unesp possui 1287 grupos de pesquisa 
qualificados e certificados em diferentes áreas do conhecimento, sendo muito 
deles extremamente produtivos, alguns emergentes e outros ainda em 
consolidação. Segundo dados da PROPe, na FEIS existem 66 Grupos de 
Pesquisa que envolvem dezenas de docentes e alunos. 
Diante deste contexto são propostas as seguintes ações para o suporte 
das pesquisas na FEIS: a) Apoiar e valorizar a Comissão Permanente de 
Pesquisa (CPP) como centro de discussão das ações relacionadas à pesquisa 
na FEIS e como comissão assessora da Congregação; b) Reestruturar, com o 
apoio da PROPe, o Escritório Regional de Apoio à Pesquisa e 
Internacionalização (ERAPI) na FEIS para que o mesmo possa cumprir 
melhor seus objetivos, facilitando os procedimentos de elaboração, 
gerenciamento, aquisição de material e prestação de contas de projetos, bem 
como na maior disseminação de informações relevantes à pesquisa; c) Atuar 
junto a Reitoria no sentido de promover a desburocratização do processo de 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 11 
 
estabelecimentos de convênios e parcerias; d) Promover, em conjunto com a 
CPP e a Congregação, a otimização do uso da Reserva Técnica Institucional 
referente aos projetos fomentados por diferentes agências; e) Buscar 
oferecer segurança nos laboratórios de pesquisa, apoiando o trabalho da 
CIPA e de outras comissões assessoras; f) Fortalecer, com o apoio da 
PROPe, os Grupos de Pesquisa existentes na FEIS, melhorando, no que for 
possível, as condições de infraestrutura e de apoio ao intercâmbio de 
pesquisadores, de forma a permitir o desenvolvimento adequado de suas 
atividades; g) Estimular os Grupos de Pesquisa consolidados a se articularem 
com outros grupos, locais e/ou externos, não só nas suas respectivas áreas 
de atuação como também nas interdisciplinares, com o intuito de elaborar 
propostas de Projetos Temáticos para submissão à FAPESP e/ou participar de 
editais de grandes projetos da FAPESP e/ou de outras agências de fomento à 
pesquisa; h) Estabelecer meios que permitam ampliar a difusão de 
conhecimento e a visibilidade da FEIS junto à comunidade acadêmica e à 
sociedade, quer seja através da divulgação no site da FEIS, realização de 
eventos, publicação em veículos de reconhecido mérito científico nacional e 
internacional; i) Apoiar e auxiliar na articulação e favorecimento das relações 
e desenvolvimento de projetos em parcerias com empresas como forma 
alternativa de captação de recursos e visando o desenvolvimento e a 
inovação tecnológica; j) Incentivar a prática empreendedora apoiando os 
meios já existentes, possibilitando o registro de propriedades intelectuais ou 
patentes dos produtos advindos de pesquisas, com o apoio da Agência 
UNESP de Inovação (AUIN); k) Incentivar o intercâmbio nacional e 
internacional, através da vinda de pesquisadores e professores visitantes, 
bem como Jovens Pesquisadores da FAPESP e, também, alunos de pós-
doutorado, para desenvolvimento de projetos na FEIS, fornecendo, na 
medida do possível, o apoio necessário para o recebimento dos mesmos; l) 
Incentivar os docentes da FEIS para a realização de estágios no exterior, 
buscando a internacionalização da pesquisa; m) Proporcionar aos docentes 
as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento de projetos de 
pesquisa relacionados à captação de recursos junto às agências de fomento e 
 
 
12 União e Trabalho 
 
iniciativa privada; n) Estimular a elaboração de projetos interdisciplinares 
para a implantação de centros e laboratórios multiusuários com apoio de 
órgãos de fomento; o) Estimular o crescimento científico de docentes e 
pesquisadores recém-contratados; p) Apoiar a realização de Eventos 
Científicos; q) Incentivar e apoiar Programas de Iniciação Científica; r) Criar 
um fundo para manutenção de equipamentos de pesquisa. 
 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 13 
 
ASPECTOS RELACIONADOS À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 
 
A extensão universitária é um dos pilares do ensino superior, 
conjuntamente com o ensino e a pesquisa, conforme dispõe o artigo 207 da 
Constituição Federal. A Universidade deve gerar conhecimentosnão só para 
seus alunos como também estendê-los para a comunidade com intenção de 
transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e oferecendo 
soluções a problemas eminentes. 
Na UNESP, a PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) é a responsável pelas 
ações relacionadas à Extensão Universitária, a qual é assessorada pela CCEU 
(Câmara Central de Extensão Universitária), sendo que nas Unidades 
Universitárias a esfera de discussão é a CPEU (Comissão Permanente de 
Extensão Universitária), presidida pelo Vice-Diretor. 
A Extensão Universitária na UNESP teve o seu início no ano 2000, com 
a Resolução UNESP 102/00, em função de protocolo de intenções 
desenvolvido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão. Com isso, a 
UNESP intensificou a sua política de Extensão Universitária, direcionando 
recursos para os projetos e bolsas dessa natureza. 
Vários docentes da FEIS desenvolvem atividades de extensão 
universitária, dentre elas a execução de projetos com a avaliação e 
financiamento pela PROEX. Outras atividades também têm sido 
desenvolvidas com a interveniência da FEPISA como, por exemplo, análises 
laboratoriais, projetos com empresas, associações e municípios, dentre 
outras; além de cooperações com entidades filantrópicas. O envolvimento 
dos discentes nessas atividades é muito importante, e deve ser incentivado, 
uma vez que permite o seu aprendizado no aspecto do diálogo instrutivo. 
Vale destacar que, comparado com as demais Unidades da UNESP, o 
número de projetos e trabalhos de extensão da FEIS é ainda muito modesto, 
de modo que as atividades de extensão devem ser mais valorizadas pela 
Direção da FEIS, pois, além de cumprir a sua função social, é uma ótima 
oportunidade para aumentar a visibilidade junto à comunidade local e 
regional. 
 
 
14 União e Trabalho 
 
Diante deste contexto, são propostas as seguintes ações: a) Incentivar 
o corpo docente a submeter projetos para a PROEX e a participar de eventos 
de extensão universitária; b) Incentivar a ampliação do número de 
convênios com instituições, associações e empresas, para a execução de 
projetos de extensão de interesse; c) Incentivar o oferecimento de um 
número maior de cursos e atividades de extensão universitária para a 
comunidade, não deixando de apoiar as iniciativas já existentes; d) Oferecer 
condições adequadas para que o evento "Venha nos Conhecer” represente 
um canal eficiente de divulgação da FEIS; e) Fazer gestão para que os 
cursos de licenciatura da FEIS consolidem projetos integrados junto às 
escolas públicas; f) Apoiar a realização da “Mostra de Extensão Universitária 
da FEIS”; g) Incentivar a promoção de eventos e atividades que permitam 
uma integração de docentes, servidores técnico-administrativos e alunos da 
FEIS com a comunidade local e regional; h) Fazer gestão junto a Reitoria no 
sentido de que sejam aumentados os recursos destinados a cada projeto de 
extensão aprovado, em especial para aqueles que possam trazer maior 
impacto social. 
 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 15 
 
ASPECTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO 
 
A administração central da UNESP é constituída pelo Conselho 
Universitário (CO), que é a instância superior da Universidade com caráter 
normativo e deliberativo, pelos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão 
Universitária (CEPE) e de Administração e Desenvolvimento (CADE), que são 
instâncias de caráter deliberativo e consultivo, e pela Reitoria, que é o órgão 
que superintende todas as atividades universitárias. De forma similar, a 
administração de uma Unidade Universitária é composta pela Congregação, 
que é a instância máxima da Unidade com caráter deliberativo e normativo e 
pela Diretoria, que é o órgão que conduz, representa e faz cumprir as 
decisões da Congregação da Unidade Universitária. 
Esta estrutura determina que as diretrizes que regem e normatizam as 
atividades que são desenvolvidas nas esferas da Universidade e das Unidades 
Universitárias sejam estabelecidas pelos colegiados superiores no nível 
correspondente, os quais são constituídos por membros e representantes da 
comunidade. Nesse sentido, o respeito a esta hierarquia significa respeitar, 
acima de tudo, a vontade da comunidade universitária. Aqueles que gerem e 
executam as determinações fixadas pelos colegiados superiores têm um 
compromisso não com aqueles que os elegeram, mas sim com toda a 
comunidade. Assim, a atenção e o diálogo constante com todos os indivíduos 
e segmentos é fundamental no sentido de respeito à coletividade e, também, 
para proceder correções de rota, mas sempre balizado pela legislação 
corrente e pelas normas e determinações estabelecidas por estes colegiados. 
Neste contexto, uma atenção especial é proposta para o que segue: 
Infraestrutura: O conjunto de edificações da FEIS, principalmente 
aquelas localizadas no Campus I, necessita de uma especial atenção. Tratam-
se de prédios que têm mais de 40 anos, nos quais as instalações elétrica e 
hidráulica necessitam de revisão e uma revitalização na aparência geral. Vale 
destacar, também, que os recursos da Unidade não são suficientes para 
solucionar esses problemas, o que dependerá de articulação e criatividade na 
busca de recursos externos. Ainda, com relação à infraestrutura, devem ser 
 
 
16 União e Trabalho 
 
resgatados os compromissos da Reitoria, relacionados à construção da 
central de laboratórios do Campus I e salas de docentes, estabelecidos 
quando da criação dos novos cursos. Por outro lado, é preciso enfatizar que a 
atual lista de prioridades de construção da Unidade, estabelecida pela 
Congregação, deve ser respeitada. 
Recursos Humanos: O subquadro de funcionários da FEIS está 
desatualizado, requerendo ajustes, os quais dependem atualmente da 
política de contratações da Reitoria, a qual deveria levar em conta os bons 
indicadores da FEIS e o grande esforço para aumentar o número de alunos. 
Programas de treinamento e adequação às solicitações do Ministério Público 
devem ser respeitados e implementados, de acordo com os recursos 
financeiros da Unidade. Da mesma forma, os instrumentos de trabalho 
devem passar por uma política de modernização efetiva, nos diferentes 
setores, podendo, dessa forma, melhorar as condições e o rendimento do 
trabalho de todos. Outrossim, existem distorções provocadas pelas 
mudanças no sistema de progressão da carreira técnica-administrativa, que 
constituem motivo de insatisfação em alguns setores, devendo-se questionar 
os órgãos competentes e inclusive sugerir alterações no sistema. 
Informática: O sistema de informática da unidade deve ser atualizado 
periodicamente, devido ao fato de que essa é uma área estratégica para o 
bom funcionamento da FEIS e da UNESP, de uma maneira geral. Assim 
sendo, a aquisição de equipamentos, substituição dos obsoletos e realização 
de treinamentos específicos, são fundamentais para uma Instituição de 
vanguarda. A política do software livre deve continuar a ser estimulada, não 
somente na área administrativa, mas também nos Departamentos de Ensino 
e em outros setores, mas de maneira organizada e sem ocasionar choques 
de gestão. 
Programa 5S: A unidade deve rediscutir a implantação desse 
programa e/ou fazer as adequações necessárias, visto que o mesmo foi 
eficiente em alguns setores, mas provocou alguns constrangimentos em 
outros. Deve-se ressaltar que esse tipo de programa foi criado para ser 
instituído em fábricas no Pós-guerra no Japão, com o objetivo de assegurar a 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 17 
 
produtividade dos funcionários, num regime muito diferente da Universidade, 
merecendo, portanto, o devido cuidado. 
Relações Externas: Desde a sua fundação, a FEIS passou por uma 
profunda mudança nas relações externas, pois ao final da década de 70 era 
pouco conhecida no cenário das grandes universidades brasileiras. 
Atualmente, a Unidade é muito respeitada pelo seu ensino de graduaçãode 
qualidade, sendo que muitos dos seus docentes constituem uma referência 
nacional e internacional em suas áreas de estudo. Os alunos da FEIS têm 
tido a oportunidade de participar de intercâmbios no exterior, assim como 
temos recebido muitos alunos estrangeiros. A Pós-Graduação tem uma série 
de programas que têm permitido a ida de pós-graduando para o exterior. 
Programas do Governo Federal, como o Ciência sem Fronteiras, por exemplo, 
tem incrementado os intercâmbios internacionais de alunos da FEIS. 
Outrossim, alguns cursos de graduação da FEIS também foram credenciados 
junto ao programa ARCOSUL, permitindo o intercâmbio de alunos com outras 
instituições de ensino superior com países do MERCOSUL. Devem ser 
destacadas, também, as importantes atividades de extensão universitária 
desenvolvidas na FEIS. Essas relações externas são muito importantes, pois 
possibilitam a integração com instituições renomadas e dão visibilidade para 
a FEIS, nesse sentido, entende-se que esforços devem ser despendidos para 
ampliar convênios e parcerias institucionais e com empresas, a exemplo do 
que já acontece em outras universidades e unidades da UNESP. 
Ações prioritárias: Diante de tudo que foi apresentado, destacamos 
algumas ações que devem ser priorizadas na FEIS: a) Atualização/Reforma 
emergencial da infraestrutura de alguns setores da unidade, incluindo 
pintura de várias edificações que há anos não são submetidas a essa 
operação; b) Buscar recursos para a conclusão do prédio de laboratórios 
didáticos de Física e Química; c) Apoio na melhoria das condições na área de 
informática; d) Adequação dos espaços de estacionamento no prédio 
central; e) Investimento em tecnologias para auxílio na segurança, 
manutenção e limpeza da Unidade; f) Estudo da instalação de sistemas de 
segurança monitorados em algumas dependências da FEIS; g) Manutenção 
 
 
18 União e Trabalho 
 
emergencial e preventiva de veículos da Unidade; h) Incentivar ações com a 
finalidade de redução do consumo de energia elétrica; i) Apoio total às 
ações da Seção Técnica de Saúde; j) Suporte às ações dos Núcleos de 
Pesquisa em Práticas Pedagógicas; k) Adequação do quadro de servidores 
de vários setores da FEIS; l) Avaliação do processo de terceirização dos 
setores de zeladoria e vigilância; m) Reavaliação do Programa 5S, 
aproveitando as ações bem sucedidas e modificando o que for necessário; 
n) Humanização das relações entre a administração da FEIS e servidores, 
com a retomada do “Vamos nos Conhecer” e estímulo a práticas para 
melhoria de convivência dos servidores no ambiente de trabalho; o) 
Articulação constante com a Reitoria para a manutenção de direitos 
trabalhistas e carreira de servidores de todas as categorias; p) Realização 
de reuniões/visitas periódicas a cada uma das seções, setores ou diretorias 
da FEIS, para verificar as condições de trabalho, levantar as necessidades e 
planejar ações futuras; q) Implantação de um sistema de registro e controle 
de bens inservíveis para ampla divulgação na busca de um melhor 
reaproveitamento antes do descarte; r) Promoção de ações rotineiras de 
apoio para alguns outros setores da FEIS, tais como: CCI, FEPE, Pomar, RU, 
Alojamento, Setores de Transportes, Zeladoria, Conservação e Manutenção, 
e Parques e Jardins; s) Avaliação do quadro de servidores do Restaurante 
Universitário e equipamentos, para manutenção e melhoria do atendimento 
aos alunos; t) Melhoria das relações externas da FEIS com a comunidade, 
com empresas e com instituições nacionais e internacionais; t) Adequação 
do sistema de transporte para o Campus III; u) Apoio às semanas 
acadêmicas; v) Criação de canais efetivos de interlocução e apoio às 
entidades estudantis (Diretório Acadêmico; Centros Acadêmicos; Grêmios; 
Empresas Juniores; Grupos PET; Cursinho Diferencial; Atlética; Equipes 
Baja, Aerodesign e Fórmula SAE; Ramo Estudantil IEEE, Batera e outras). 
 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 19 
 
MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A DIRETOR 
 
Prof. Dr. Enes Furlani Junior 
 
Formação: Graduação em Agronomia pela Faculdade de Engenharia da 
UNESP - Campus de Ilha Solteira (1989); Mestrado (1992) e Doutorado 
(1996) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Campus de 
Botucatu, com bolsa CAPES e CNPq, respectivamente; Livre-docente (2001) 
e Professor Titular (2010) pela UNESP - Campus de Ilha Solteira. 
Experiência Profissional e Acadêmica: Foi Professor Adjunto na 
Universidade de Taubaté nos anos de 1992 e 1993 e, de 1994 até julho de 
1997, foi Pesquisador Científico no Instituto Agronômico de Campinas, sendo 
que a partir de agosto de 1997 se tornou Professor do Curso de Agronomia 
da UNESP - Campus de Ilha Solteira. Tem experiência na área de Agronomia 
com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas e Nutrição Mineral e 
Adubação, sendo responsável por duas disciplinas no Curso de Graduação em 
Agronomia da FEIS. Possui 60 orientações concluídas na graduação, com e 
sem bolsa, em iniciação científica, extensão e trabalhos de conclusão de 
curso. É Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em 
Agronomia (PPGA) da FEIS, responsável por uma disciplina, tendo orientado 
17 dissertações de Mestrado, 6 teses de Doutorado e 2 estágios de Pós-
doutorado. Atualmente orienta 2 alunos de mestrado e 3 alunos de 
doutorado. Participou de diversos congressos e reuniões científicas no Brasil 
e no exterior, com financiamento de agências de fomento (FAPESP, CAPES e 
CNPq). Foi patrono da Turma de Engenheiros Agrônomos da UNITAU em 
1993 e Paraninfo das Turmas de Engenheiros Agrônomos da UNITAU (1994 e 
1995) e da FEIS (2013). 
Experiência em Pesquisa: Publicou 100 artigos científicos em 
periódicos com seletiva política editorial; 413 resumos em anais de 
congressos no País e no exterior; 1 livro e 3 capítulos de livro. Atua como 
revisor ad hoc de periódicos nacionais e internacionais, e como assessor ad 
hoc da FAPESP, CNPq, FUNDECT e FIALGO. Editor-chefe (2002-2010) e 
membro de comitê editorial (2002-2017) da Revista Cultura Agronômica, 
 
 
20 União e Trabalho 
 
classificada como Qualis B3 pela CAPES. Possui Treinamento em liderança 
em pesquisa na Embrapa-Brasília (1996). Atualmente é bolsista de 
Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2) e Membro de associações 
científicas (Soil Science Society of America, Crop Science Society of America, 
American Society of Agronomy e Sociedade Brasileira de Ciência do Solo). 
Responsável pela criação de Laboratórios: Análise de solo e tecido vegetal 
(1999); Cromatografia líquida e gasosa (2010); Genotipagem (2010); e 
Análise elementar por espectrometria de massa por plasma induzido (2010). 
Experiência em captação de recursos junto a órgãos de fomento 
(FUNDUNESP: Processo 03/2000, R$ 3.200,00; FAPESP: Processo 99/08706-
0 - R$ 26.899,00 + US$ 23.630,00, Processo 04/07755-2 - R$ 83.750,00, 
Processo 04/09153-5 - US$ 32.369,00, Processo 10/02477-0: R$ 
32.000,00), Processo 04/09153-5, multiusuário - R$ 310.000,00, Processo 
97/13293-1, jovem pesquisador - R$ 110.687,00), organização de eventos 
(FUNDUNESP - R$ 1.100,00); e, também, junto a empresas (Aventis Crop 
Sciences, 1999 - R$ 7.500,00; Petrobrás, com interveniência da 
FUNDUNESP, Processo 1740/2009 - R$ 4.200.000,00). Obteve a aprovação 
de 37 bolsas de iniciação científica (20 FAPESP, 12 CNPq e 5 FUNDUNESP), 1 
bolsa de mestrado (FAPESP), 1 bolsa doutorado (FAPESP) e 5 bolsas de 
treinamento técnico (FAPESP). 
Experiência em Administração/Gestão: Membro discente da 
Comissão Central de Pós-Graduação da UNESP (1993); Coordenador do 
“Curso de Administração de Recursos Humanos e Financeiros” do Instituto 
Agronômico de Campinas (1994); Membro da Comissão de Planejamento e 
Execução do Planejamento Estratégico do Instituto Agronômico de Campinas 
(1996); Vice-chefe de Departamento (2000-2001 e 2016-2017); Chefe de 
Departamento (2001-2002 e 2014-2015); Coordenador do cursode Pós-
Graduação em Agronomia (2005-2006 e 2007-2009); Coordenador do curso 
de graduação em Agronomia (2011-2013); Membro de comissões 
permanentes (CPE - Comissão Permanente de Ensino – 2007-2009 e 2011-
2013, CPEU - Comissão Permanente de Extensão Universitária – 1998-1999, 
CPP - Comissão Permanente de Pesquisa – 2001-2003); Membro de órgãos 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 21 
 
colegiados (Congregação da FEIS – 2000-2001, 2012-2013 e 2014-2015, 
Conselho Universitário da UNESP – desde 2014); Membro de Conselho de 
Departamento (DFTASE – 2000-2001, 2011-2012, 2014-2015, 2016-2017); 
Presidente de eventos científicos (Reunião Científica da FEIS – 2001); Vice-
Presidente de Congresso (Congresso Brasileiro de Ciência do Solo – 2003); 
Vice-Presidente de entidades (Associação dos Funcionários do Instituto 
Agronômico de Campinas – 1996-1997, ADUNESP de Ilha Solteira – 2005-
2006); Diretor de Esportes do Clube dos Agrônomos de Campinas (1996-
1997); Comissões Técnicas (Câmaras Setoriais de Borracha Natural e de 
Café da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo – 1999-2017); 
Entidades Estudantis (Comissão de Moradia do Alojamento da FEIS – 1986-
1987, Secretário do Centro Acadêmico da Agronomia – 1988 e do Diretório 
Acadêmico da FEIS – 1989, Membro da Comissão de Formatura do Curso de 
Agronomia da FEIS – 1989); Diretor Secretário da FEPISA (2015-2017). 
Experiência em Extensão Universitária: Presidente do Encontro de 
Técnicos de Apoio do Instituto Agronômico de Campinas (1995 e 1996); 
Membro da comissão organizadora do IAC no Agrishow em 1995 e 1996; 
Organização do folheto Cultivares Elite do IAC (1996); Membro da comissão 
do evento “Venha nos Conhecer” (2012); Membro da comissão organizadora 
da Feira de Ciências da FEIS (2016); Responsável por projetos de extensão 
universitária, sendo orientador de alunos bolsistas, com o objetivo de prestar 
assistência técnica a produtores do Cinturão verde do município de Ilha 
Solteira (2001-2004). Participou das câmaras setoriais de Borracha Natural e 
Café da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Apresentou 
palestras e cursos técnicos para produtores de algodão e café. Firmou 
parcerias técnico-científicas com empresas como: Bayer Crop Sciences, 
Petrobras e Nutriplant. Participou de 63 eventos no Brasil e no exterior, 
colaborou na organização de 7 eventos técnico-científicos e ministrou 
diversas palestras. 
Maiores informações: http://lattes.cnpq.br/6693510294017456. 
Contatos: enes@agr.feis.unesp.br / (18) 3743-1082. 
http://lattes.cnpq.br/6693510294017456
mailto:enes@agr.feis.unesp.br
 
 
22 União e Trabalho 
 
MINI-CURRICULUM DO CANDIDATO A VICE-DIRETOR 
 
Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos 
 
Formação: Graduação em Engenharia Mecânica pela Faculdade de 
Engenharia da UNESP - Campus de Ilha Solteira (1988); Mestrado (1992) e 
Doutorado (1998) pela Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, com 
bolsas CAPES; Livre-docente (2004) e Professor Adjunto III (2011) pela 
UNESP - Campus de Ilha Solteira. 
Experiência Profissional e Acadêmica: Ingressou na UNESP - 
Campus de Ilha Solteira em julho de 1992 como professor do Curso de 
Engenharia Mecânica. Tem experiência na Área de Engenharia Mecânica, com 
ênfase em Energia e Transferência de Calor. Possui 149 orientações 
concluídas na graduação, com e sem bolsa, sendo 57 iniciações científicas, 
32 trabalhos de conclusão de curso, 60 estágios curriculares, 6 treinamentos 
técnicos da FAPESP, 2 extensão universitária, 1 núcleo de ensino, 8 
intercambiários IAESTE. É professor permanente do Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) da FEIS, tendo orientado 18 
dissertações de mestrado e 1 estágio de pós-doutorado. Atualmente orienta 
13 alunos, sendo 8 de mestrado, 4 de doutorado, e 1 de iniciação científica. 
Participou de diversos congressos e reuniões científicas no Brasil e no 
exterior, com apoio da FAPESP, CAPES e FUNDUNESP. 
Experiência em Pesquisa: Publicou 191 trabalhos científicos 
completos, sendo 16 artigos em periódicos, 4 capítulos de livro e 171 
trabalhos completos em anais de congressos nacionais e internacionais, além 
de 82 resumos. Realizou mais de 50 de trabalhos técnicos e teve mais de 
100 participações em bancas e em eventos técnico-científicos. Desenvolveu 1 
programa de computador e 2 produtos tecnológicos. É assessor ad hoc da 
FAPESP, FACEPE-PE, FUNDECT-MS, FUNDUNESP e ANEEL. Participa de 
Grupos de Pesquisa do CNPq “Métodos Analíticos e Numéricos em Engenharia 
Mecânica” e “Fontes Alternativas e Aproveitamento de Energia”, sendo 
coordenador deste último. Foi bolsista pesquisador do Centro de Pesquisa e 
Desenvolvimento (CPqD) da TELEBRAS (1988-1992). Foi idealizador e 
 
 
Plano de Gestão 2017-2021 23 
 
Coordenador do Convênio de Cooperação Científica-Tecnológica 
UNESP/SENAI-MS/UNIDERP (2003-2008). É membro da ABCM - Associação 
Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas. Foi responsável pela criação 
do NUPLEN - Núcleo de Planejamento Energético, Geração e Cogeração de 
Energia e, também, pelo Laboratório Associado do Instituto de Pesquisa em 
Bioenergia (IPBEN) da UNESP (construído com recursos extra orçamentários 
da ordem de R$ 1.500.000,00, incluindo projeto e infraestrutura 
complementar ainda a ser instalada). Captou recursos junto a órgãos de 
fomento, envolvendo projetos de pesquisa individual, bolsas, organização de 
eventos, participação em eventos e, também, junto a empresas, totalizando 
cerca de R$ 250.000,00, sendo que atualmente possui em tramitação um 
Projeto de P&D com a PETROBRAS no valor de R$ 3.600.000,00, visando a 
complementação da infraestrutura laboratorial do IPBEN. 
Experiência em Administração/Gestão: a) Membro Titular de 
Comissões (Recebimentos de Obras – 1993-1997, Moradia Estudantil – 1995, 
Estudos para Ocupação das Áreas do Centro de Treinamento cedido pela 
CESP – 2004-2005, Implantação de um Centro de Inovação Tecnológica na 
FEIS – 2002-2005, CPE - Comissão Permanente de Ensino – 2010-2013, CPP 
- Comissão Permanente de Pesquisa – 2010-2013, CICE - Comissão Interna 
de Conservação de Energia – desde 2015); b) Membro Suplente de 
Comissões (Comissão Permanente de Ensino – 2007-2010); c) Presidente de 
Comissões (Moradia Estudantil – 1995-1996, Apoio Técnico à Aquisição de 
Aparelhos de Ar Condicionado – 1998-2001, Acompanhamento e 
Recebimento Definitivo da Construção do Bloco M4/DEM – 2004-2005, e do 
Laboratório Associado do IPBEN – 2014-2016); d) Membro Titular de 
Comitês (Comitês Técnicos da Secretaria de Energia e Mineração do Estado 
de São Paulo – desde 2015); e) Membro Titular de Conselhos (DEM – 1999-
2001, Assuntos de Recursos Humanos da FEIS – 2006-2009, PPGEM – 2007-
2010, Conselho Curador da FEPISA – 2012-2014, Conselho da Escola Técnica 
Estadual de Ilha Solteira – 2010-2014, Conselho Deliberativo da FEIS-TEC - 
Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ilha Solteira – desde 2011, 
Conselho Executivo do IPBEN – desde 2013, CCGEM - Conselho de Curso de 
 
 
24 União e Trabalho 
 
Graduação em Engenharia Mecânica – 2015-2017); f) Presidente de 
Conselhos (DEM – 2001-2005, PPGEM – 2010-2013, Conselho Curador da 
FEPISA – 2014-2016); g) Membro Suplente de Conselhos (DEM – 2005-
2007, Conselho Curador da FEPISA – 2010-2012, PPGEM – 2013-2017); h) 
Membro Titular de Órgãos Colegiados (Congregação FEIS – 2001-2007, 
CCPG - Câmara Central de Pós-Graduação da UNESP – desde 2015); i) 
Membro Suplente de Órgãos Colegiados (Congregação FEIS – 2010-2013); j) 
Chefia/Coordenadoria (Núcleo de Apoio Computacional do DEM – 1995-1996, 
Setor de Estágios do Curso de Engenharia Mecânica – 2005-2009, DEM – 
2001-2005, PPGEM – 2010-2013, Laboratório Associado do IPBEN – desde 
2013); k) Vice-Chefia/Vice-Coordenadoria (DEM – 1999-2001, PPGEM – 
2007-2010); l) Vice-Presidência (CCPG - Câmara Central de Pós-Graduação 
da UNESP – desde 03/2017). 
Experiência emExtensão Universitária: Desenvolveu 3 projetos de 
extensão universitária na área educação ambiental e de aproveitamento 
energético, com financiamentos da PROEX e PROGRAD, todos articulados 
com ações na comunidade e com participação de alunos bolsistas e 
voluntários. Prestou 5 serviços de consultoria para empresas com 
interveniência da FEPISA e FUNDUNESP. Organizou 11 eventos técnico-
científicos, sendo 6 de âmbito local, 2 regional, 2 nacional e 1 internacional. 
Ministrou várias palestras e cursos técnicos na área de biocombustíveis e 
cogeração de energia. Participou de 129 eventos nacionais e internacionais. 
Maiores informações: http://lattes.cnpq.br/4582822311318387. 
Contatos: ramos@dem.feis.unesp.br – (18) 3743-1054. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do exposto, vale destacar que as ações propostas não se 
contrapõem com o Plano de Desenvolvimento da Unidade (PDU), aprovado 
pela Congregação em 2013 e, para cumprir nossos objetivos, necessitaremos 
do apoio de toda a comunidade acadêmica, motivo pelo qual atribuímos o 
nome de nossa chapa: União e Trabalho! 
http://lattes.cnpq.br/4582822311318387
mailto:ramos@dem.feis.unesp.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecemos antecipadamente a atenção e contamos 
como o seu apoio nas eleições que ocorrerão nos dias 08 e 
09/05/2017 para que possamos ser eleitos e fazer uma 
gestão empreendedora e participativa, alicerçada na ética e 
no respeito a todos. Nosso muito obrigado! 
 
Enes e Ricardo Alan. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
 CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Editora Ferjal Ltda. – Fernandópolis (SP) – (17) 3442-6644

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