08-09-2021 Divisão eferente do sistema nervoso - resumo

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Divisão eferente do sistema nervoso 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA 
NERVOSO: 
• SNC – sistema nervoso central 
Encéfalo + medula espinal 
• SNP – sistema nervoso periférico 
- Porção aferente (sensorial) 
- Porção eferente 
• O SNP manda informações para o 
SNC pelos neurônios aferentes 
(sensoriais) e leva as informações 
(chamadas de eferências) do SNC 
para as células-alvo via neurônios 
eferentes. O SN entérico pode 
agir de modo independente ou 
pode ser controlado pelo SNC por 
meio da divisão autônoma do 
SNP. 
• Somestesia: tudo que não é olho, 
orelha, nariz e língua. 
• A questão dos movimentos 
voluntários do músculo estriado 
esquelético tem a ver com a 
eferência da porção periférica do 
SN (sistema nervoso somático 
que controla o m. estriado 
esquelético). 
• Sistema neurovegetativo que 
controla o m. estriado cardícaco, 
m. liso e glândulas, tecido adiposo 
e as vísceras como um todo 
(involuntária) 
• Todas as informações aferentes 
ou sensoriais (que partem dos 5 
sentidos), vão ser veiculadas por 
dois tipos de neurônios: 
- Pseudounipolares (que veiculam 
informações de somente somestesia) 
e os neurônios 
- Bipolares (que veiculam 
informações de visão, audição, 
paladar e olfato) 
• Todos os neurônios que estão no 
SNC (medula ou encéfalo) são do 
tipo multipolar. 
• Todos os neurônios que 
compõem a eferência (seja 
somática ou neurovegetativa) vão 
ser multipolares também. 
 
 
 
SISTEMA NEUROVEGETATIVO (OU 
AUTÔNOMO) → SNA 
O sistema nervoso autônomo, é uma 
porção eferente do sistema nervoso e 
tem duas divisões principais: simpática 
e parassimpática, que, frequentemente, 
se complementam na regulação da 
função do sistema de órgãos. 
 
 
O SNA 
• Não é realmente autônomo, mas 
depende do controle de regiões 
neurais supramedulares; 
• Não funciona apenas através de 
comandos eferentes “cegos”, mas 
modula sua operação a partir das 
informações veiculadas pelas vias 
aferentes viscerais (depende do 
SNC). 
 
REFLEXOS AUTONÔMICOS 
 
• Reflexos autônomos 
cardiovasculares → regulação da 
pressão arterial – simpática – 
feedback negativo (imagem 
acima) 
- Receptores sensoriais detectam a 
informação de que a pressão caiu, vai 
para o SNC, que processa essa 
informação. Então, cria-se uma resposta 
via SN simpático para mudar a pressão 
arterial, mudar o calibre dos vasos 
sanguíneos. 
- Ex: 3h deitado na cadeira do dentista 
e demora uns 10s para regular a vista, 
pois a pressão tinha abaixado 
 
• Reflexos autônomos 
gastrointestinais 
- Receptores que captam estímulos 
visuais (ao ver um pote de fascino 
+ tecido adiposo 
trufadinho) e que foi processada pelo 
SNC (hmm, sorvetinho) → trabalha 
então como o SN parassimpático para 
aumentar a salivação; hormônios e 
enzimas que são liberadas durante a 
digestão começam a ser liberados antes 
mesmo de comer o alimento (fase 
cefálica da digestão). Tudo isso pela via 
do SN autônomo. 
 
MODO DE ATIVAÇÃO DOS REFLEXOS 
AUTONÔMICOS 
• Modo reflexo → envolve o 
recebimento de informações 
(podem ser via visão, audição, 
paladar, olfato ou até mesmo 
somestesia) proveniente de cada 
órgão e execução da resposta 
adequada. 
• Modo de comando → envolve a 
ativação do Sistema 
Neurovegetativo por regiões 
corticais e sub-corticais 
- Ex: lembrança de algo que te faz ter 
sudorese, taquicardia etc. 
- Esse modo é desajustado em 
pessoas que tem síndrome do 
pânico 
 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO 
• Parassimpáticos → funções 
silenciosas, funções de repouso 
do dia a dia como digestão. 
- Repouso, calmaria 
• Simpático → situações de 
estresse, de resposta luta-ou-
fuga. 
- Questão de sobrevivência 
- Ele está sempre ali de stand-by (estar 
de prontidão, estar em espera) 
• A homeostase é um equilíbrio 
dinâmico entre as subdivisões 
autonômicas. 
 
• A maioria das atividades normais 
reflete um equilíbrio entre as 
subdivisões autonômicas. 
 
NEURÔNIOS MOTORES 
AUTONÔMICOS 
• Resumo das vias eferentes 
simpáticos e parassimpáticos (na 
imagem acima) 
• Vão causar um estímulo no m. 
cardíaco e m. liso → Sistema 
neurovegetativo/autônomo - 
involuntário 
• O sistema estriado esquelético é 
controlado exclusivamente pelo 
sistema nervoso somático. 
• Na via motora somática: 
partindo do SNC, vamos ter um 
único neurônio que vai chegar até 
a musculatura estriada 
esquelética que vai fazer uma 
sinapse química (ACh) com esse 
músculo → chamada de Sinapse 
neuromuscular (na imagem). 
- Ex: dedão do pé se mexendo 
- Movimento voluntário 
- O neurotransmissor liberado é 
acetilcolina. 
- O receptor nicotínico: receptor da 
acetilcolina (receptor ionotrópico) 
• Os espasmos musculares são 
contrações de forma incorreta da 
musculatura (erro de execução do 
sistema somático) → involuntária 
000 
- Comum em pessoas que tiveram 
lesões no SNC (AVC, paralisia cerebral) 
• Os espasmos nos olhos (aqueles 
tiques) → incoordenação do SN 
somático 
- Comum nos momentos de estresse 
• Cãibras acontecem por falta de 
energia para realizar o 
relaxamento, então acontece a 
contração excessiva por causa da 
cãibra. 
- Entra na via anaeróbica, liberação de 
ácido lático e dor. 
• Se não houver potencial de ação 
no músculo, não há contração 
muscular após recebimento dos 
neurotransmissores do neurônio. 
• Substância botulínica → impede 
a contração do músculo, pois 
impede a liberação do 
neurotransmissor. Por conta 
disso, não há sinapse, nem 
potencial de ação, e nem 
contração muscular. 
• Nas vias autonômicas – fazem 
parte do SN autônomos → se 
dividem em vias parassimpáticas, 
simpáticas e via simpática para a 
suprarrenal. 
- Nas vias simpáticas e parassimpáticas, 
não há um único neurônio, então no 
meio do caminho há uma sinapse e no 
órgão-alvo (m. cardíaco, m. liso, 
glândulas e tecido adiposo) mais uma 
sinapse. 
- Os receptores que temos para a 
acetilcolina nos órgãos-alvo nas vias 
autonômicas são diferentes dos 
anteriores (que até então eram os 
receptores colinérgicos – que podem 
ser nicotínicos ou muscarínicos) 
- Nas vias parassimpáticas, o receptor é 
muscarínico – metabotrópico (pode ser 
M1, M2, M3, M4 ou M5) 
- Nas vias simpáticas, o 
neurotransmissor é a noradrenalina e o 
receptor é chamado de adrenérgicos 
(alfa e beta) 
• Gânglio → aglomerado de corpos 
de neurônios do SNP (ou fora do 
SNC). 
- Pode ser gânglio simpático ou 
parassimpático 
- O neurônio pré-ganglionar do SN 
parassimpático é longo e o neurônio 
pós-ganglionar é curto 
- No simpático é ao contrário 
 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
• É uma exceção desse sistema 
• A glândula suprarrenal está acima 
do rim e vai liberar vários 
hormônios (adrenalina e 
noradrenalina) na corrente 
sanguíneo e vai atuar onde tiver 
seus receptores específicos. 
• Saindo do SNC, vai ter um 
neurônio que chegar na glândula 
suprarrenal, vai haver um 
estímulo para a glândula liberar 
esses hormônios.