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Introdução ao texto dissertativo-argumentativo ENEM

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PROFESSORA RELINDA APRESENTA: 
AULA 1: - COMPETÊNCIAS E ALINHAMENTO ESTRUTURAL
COMO O ENEM AVALIA A REDAÇÃO?
Competência I: 
Aspectos gramaticais (máximo 2 desvios)
Estrutura sintática (excelente)
Competência II:
Tema
Tipo textual
Repertório Sociocultural: legitimado, pertinente, produtivo
Competência III:
Projeto de texto
Organização das ideias
Argumentação (selecionar, organizar, relacionar e interpretar)
Competência IV:
Uso expressivo dos elementos coesivos
Competência V:
- Proposta de Intervenção (Quem, o que, como, para que, detalhamento)
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Macroestrutura:
1 parágrafo de introdução
2 parágrafos de desenvolvimento
1 parágrafo de conclusão
Microestrutura
Introdução – 5 a 7 linhas
Contextualização
Tese
Encaminhamento argumentativo
“A segunda fase do Romantismo brasileiro, no século XIX, foi caracterizada pelo vazio existencial, representado pelo eu-lírico, resultando em um estado depressivo. De maneira análoga, essa realidade se reproduz no Brasil hodierno, considerando os desafios para combater a automutilação entre os jovens, prática muito comum para amenizar a desilusão e insatisfação diante da vida. Nesse contexto, a ausência dos pais e o papel da mídia tornam-se primordiais para análise dessa problemática.”
Desenvolvimento: 8-9 linhas
Tópico frasal
Argumentação
Conclusão
“Mormente, é fato que a falta de diálogo entre pais e filhos é um agravante que contribui para o aumento da autolesão. Nesse sentido, o sociólogo e filósofo polonês, Zygmunt Bauman, refletiu sobre a fluidez dos vínculos, consequência da globalização, o que evidencia o quão frágeis se tornaram as relações familiares. Em decorrência desse cenário, a internet – em grande parte – ocupa o lugar dos pais na vida dos jovens, oferecendo, muitas vezes, conteúdos impróprios como o jogo da Baleia Azul, que induz crianças e adolescentes a automutilarem. Com isso, verifica-se que grande parte das novas gerações têm se tornado órfã de pais cada vez menos conscientes de seu papel.”
Conclusão
Retomada da ideia introdutória
Proposta de intervenção
“Portanto, é pontual que a prática do autoflagelo se impulsiona por fatores externos. Dessa forma, urge que as instituições de ensino públicas e privadas criem equipes de apoio, formadas por estudantes, por meio de treinamento com especialistas e acompanhamento dos profissionais da escola. Tal medida será realizada para que sejam identificados sinais de isolamento e as raízes do problema. Assim, será possível almejar uma sociedade livre do sentimento de angústia enfocado pelos românticos do século XIX, composta por jovens saudáveis e isentos da ação de automutilação.”
 
E quando tudo isso passar...
“Remarque aquele encontro. Reconquiste um amor. Reúna quem lhe quer bem. Reconforte um sofredor. Reanime quem está triste e reaprenda na dor.” 
Bráulio Bessa

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