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Mediação Comunitária e PEAMSS

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ONG, Instituição, Entidade e outros termos.
Como já esclarecido, todas estas denominações referem-se a entidades de natureza privada sem fins lucrativos, que juridicamente são associações ou fundações.
As denominações a seguir comentadas não são, portanto, denominações jurídicas, mas sim formas de autodenominação de pessoas jurídicas utilizadas no dia a dia e, às vezes, na própria razão social (nome formal que consta do Estatuto Social ou da escritura de instituição).
No entanto, vale ressaltar que tanto as associações como as fundações são pessoas jurídicas de direito privado que desenvolvem atividades de caráter predominantemente público.
O Terceiro Setor
O nome Terceiro Setor indica os entes que estão situados entre os setores empresarial (primeiro setor) e estatal (segundo setor).
Os entes que integram o Terceiro Setor são entes privados, não vinculados à organização centralizada ou descentralizada da Administração Pública, que não almejam entre seus objetivos sociais o lucro e que prestam serviços em áreas de relevante interesse social e público.
 As Organizações Não-Governamentais
No Brasil, o termo ONG – Organização Não-Governamental – refere-se a um tipo peculiar de organização.
Trata-se de um agrupamento de pessoas, estruturado sob a forma de uma instituição da sociedade civil, sem finalidades lucrativos, tendo como objetivo comum lutar por causas coletivas e/ou apoiá-las.
As ONGs representam um novo espaço organizador da sociedade civil, de forma mais espontânea e menos burocratizada.
São mecanismos fundamentais de construção da cidadania, atuando como agentes de fiscalização da sociedade civil sobre a sociedade política, no gerenciamento dos assuntos públicos.
Mas é preciso ter cuidado, pois, ao mesmo tempo, as ONGs podem também ser utilizadas como espaços para abrigar grupos de pressão e lobbies, interessados em lançar mão das verbas públicas, direcionando-as para interesses de minorias privilegiadas.
 
Instituição
Instituição é o próprio ato de estabelecer ou formar alguma coisa, para que se exercitem ou se cumpram as finalidades pretendidas ou as disposições impostas.
Neste sentido, a instituição se apresenta como a fundação ou a criação de alguma coisa, com finalidades próprias e determinadas pela própria vontade criadora.
Em decorrência disso, “instituição” é uma palavra empregada para designar a própria corporação ou a organização instituída, não importando o fim a que se destine, seja ele econômico, religioso, educativo, cultural etc.
As instituições podem ser públicas ou privadas.
Do mesmo modo, o termo “instituto”, embora componha a razão social de algumas entidades, não corresponde a uma espécie de pessoa jurídica, podendo ser utilizado por entidade governamental ou privada, lucrativa ou não lucrativa, constituída sob a forma de fundação ou associação.
Usualmente, vemos o termo “instituto” associado a entidades dedicadas à educação e pesquisa ou à produção científica.
Entidade
Entidade é o vocábulo utilizado para indicar a existência real ou mesmo daquilo que existe por idéia ou ficção legal.
Serve, assim, para designar qualquer instituição ou organização cuja existência é considerada ou encarada indistinta e independentemente das próprias coisas ou pessoas físicas, mesmo que não se mostrem propriamente como uma pessoa jurídica.
Organização
Organização é, em sentido técnico, o conjunto de regras adotadas para a composição e funcionamento de certas instituições, sejam de interesse público sejam de interesse privado.
O termo tanto significa a regularização – a coordenação de um organismo instituído, fundado – como o corpo que dela se gerou ou se constituiu.
Assim, como vimos acima, uma ONG, organização, entidade ou instituição da sociedade civil, será sempre – em termos jurídicos – uma associação ou uma fundação.
A escolha fica a critério daqueles que a estabelecem, mas, inexistindo bens para a dotação de um patrimônio inicial, a criação de uma fundação torna-se impossível.
É por esta razão que pequenas e médias ONGs, grupos de apoio e pesquisa, grupos comunitários etc., em geral são constituídos como associações.
Entidades financiadoras, grandes instituições educacionais, grupos fomentadores de projetos e pesquisas, contrariamente, são em geral organizadas como fundações.
Mediação Comunitária
Da indefinição que define o Método
A mediação comunitária mostra-se como uma modalidade interessante de se pesquisar e discutir, isto porque, esta é dotada de particularidades próprias que a diferenciam das demais subáreas, como a mediações empresarial, familiar, condominial, ambiental, entre outras. Em verdade, o conceito de todas estas subáreas, por si só, demonstra ser uma tarefa desafiadora, uma vez que extrapolam e se diferenciam (em parte) do convencional conceito legal de mediação, estipulado pela Lei 13.140/2015.
Ademais, através de um breve levantamento bibliográfico, percebe-se com clareza que, conceitualmente, a mediação comunitária é apresentada de diferentes formas, através diferentes autores e programas. Embora alguns sejam críticos acerca desta instabilidade conceitual, acredito ser possível afirmar que, tal inexatidão, emane benefícios à aplicabilidade da mediação comunitária, posicionamento este que pretendo elucidar nesta escrita.
Apresentar o conceito de mediação comunitária, através de apenas um autor ou um programa de mediação comunitária seria pecar ao reducionismo do método. Desta forma, irei adotar como base o estudo realizado em 2017 pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes que coletou informações de 47 Programas de Mediação Comunitária em todo o território brasileiro.
Segundo o levantamento, o conceito de Mediação Comunitária era descrito sempre em torno de 4 (quatro) principais variáveis, são elas: Território de atuação; O sujeito que se porta como mediador; Objetivos da mediação; Tipo de conflito.
Território de Atuação - Comunidade
Frequentemente, os locais onde se realiza a mediação comunitária constitui critério essencial que definem o conceito do método, ademais a expressão “comunidade” perpassa definições diversas, a depender do critério geográfico, objetivos do programa, entre outros. Percebe-se que normalmente, os Programas ao conceituarem o que é Mediação Comunitária utilizam o termo “comunidade” em referência a territórios como favelas, periferias, bairros pobres. Contudo, o termo é também designado para descriminar grupos sociais como grupos indígenas, populações ribeirinhas ou quilombolas, há ainda projetos que definem o termo comunidade como sinônimo de sociedade civil em geral, sem diferenciar grupo ou território específico e podendo ser aplicado em qualquer segmento social.
Para tanto, uma definição demasiadamente específica pode ser limitante para um ou outro Programa de Mediação, más limitante para vários outros. Neste sentido, faz-se prudente uma conceituação ampla do termo comunidade, sendo sensato uma interpretação vinculada à uma identidade genérica, conforme propões O Instituto de Estudos da Religião em seu projeto de Mediação Comunitária:
No âmbito desta pesquisa, é importante indicar que o uso das palavras comunidade e comunitário se refere a conceitos diretamente relacionados com grupo de pessoas unidas por elementos identitários relativos à moradia e cidadania e de interesses comuns, na composição do espaço que habitam, estabelecendo, entre si e com demais atores sociais, relações sociais múltiplas. (ISER/SRJ/MJ, 2012).
Sujeito Mediador
Muito comum que, na definição de Mediação Comunitária, a imagem do mediador mostre-se presente como “aquele que na comunidade atue para a comunidade”. Porém, o conceito da pessoa do mediador também se apresenta variável, a depender do contexto e objetivo do programa.
Observou-se que na maioria dos Programas, o mediador trata-se de uma pessoa da própria comunidade, conhecedora das dinâmicas e realidade locais, o que facilitaria o procedimento de mediação. Comumente este morador, passaria então por uma capacitação para desenvolver as habilidades necessárias ao manuseiodos conflitos.
Outro Norte, demais programas e conceitos compreendem que o mediador deve ser uma terceira pessoa, fora do ambiente da comunidade, capacitada e formada em conhecimentos aptos para lidar com as dinâmicas sociais do território. Muitas vezes, associa-se também à mediador com formação superior, em ciências humanas ou com formação especializada, de forma a se utilizar de equipes multidisciplinares aptas a lidar com conflitos de diversas naturezas.
Embora a grande maioria dos Programas de Mediação Comunitária originem-se da alocação de recursos públicos, há também uma diferenciação a ser feita no que se refere ao sujeito mediador. Isto porquê em alguns programas o mediador porta-se como voluntário no programa, enquanto outros são remunerados pela sua atuação/atividade. Tal conceito importa, vez que em algumas situações depara-com o conceituo apresentado, ad exemplum, na afirmação: “O mediador será, pessoa voluntária da própria comunidade {..}”.
Objetivos da Mediação
Dentre as diversas acepções e definições acerca dos objetivos da mediação comunitária, aparente haver um certo consenso em dizer que se trata de método que busca uma transformação social. Isto porque, há um consenso em afirmar que a prática desta mediação não se resume a uma técnica de resolução de conflitos, sendo também e sobretudo, um verdadeiro instrumento de transformação e emancipação coletiva que trabalha em rede comunitária.
Contudo, há ainda, dentro deste conceito explanado, variantes conceituais e de objetivos. Apara alguns programas, ad exemplum, além da resolução de conflito, é necessário um trabalho de projeto educacional e de mobilização social para que a mediação se torne completa. Para outros autores e Programas, bastaria o atendimento de mediação de resolução de conflitos como suficiente para gerar impactos sociais.
Há ainda autores que defendem ser necessário, além do atendimento de conflitos interpessoais/coletivos, ser urgente o fomento a discussões e resoluções de cunho político e judicial, sob pena de não se conseguir verdadeiramente uma garantia de acesso à cidadania e direitos básicos.
Tipo de Conflito
Outra variante verificada no levantamento entre os diversos programas, relaciona o conceito de mediação comunitária em referência aos tipos de disputas e problemas que interferem na comunidade, ou ligados à uma questão de ordem pública. Tal pensamento pode ser observado no relato de alguns Programas, veja-se:
A Mediação Comunitária não é aquela que acontece simplesmente dentro de uma comunidade. O que define a mediação comunitária é o objeto da mediação. Questões que digam respeito à comunidade como um todo ou a uma parcela significativa dela. Exemplo: Falta de coleta de lixo: a comunidade possa se mobilizar para convocar representantes do po der público para resolver. Pensão alimentícia não caracteriza, por exemplo, uma mediação comunitária.
Uma mediação comunitária se caracteriza por conflitos, em geral, com poderes públicos ou em razão da falta de atendimento da comunidade pelas políticas públicas.
Neste sentido, aparenta ainda haver uma diferenciação entre a mediação inter-pessoal (normalmente um conflito entre poucas pessoas de relações de alimentos, trabalho, consumo, etc.) e a mediação comunitária (envolvem um conjunto de pessoas, instituições, ao Estado de forma vinculada) que, embora alguns Programas possam exercer ambos os atendimentos, mostra-se uma preocupação em se priorizar as causas coletivas.
Conclusão
Apesar de trata-se de um texto com discussão simples e livre, é fácil perceber a variedade de definições e conceitos relacionados à Mediação Comunitária. Por mais que pareça ser uma fragilidade conceitual, novamente insisto em nos debruçarmos a novos prismas.
A inexatidão conceitual pode sim, e deve representar, em verdade, uma aptidão do método em se amoldar a diferentes realidades, isto porquê, cada metodologia e Programa de Mediação Comunitária pode se organizar de forma personalizada e dedica à atuação de uma realidade/território/público específico. É apenas desta forma, identificando as nuanças do Programa que se poderá modelar a forma de trabalho e objetivos desejados. Esta inexatidão, permite, portanto, ao programa se construir da melhor forma possível, dentro daquela comunidade, visando aqueles objetivos esperados.
Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento – PEAMSS
Programa de Educação Ambiental 
e Mobilização Social em Saneamento – PEAMSS
Jane Fontana
Ministério das Cidades.
Marta Sinoti
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental/Ministério das Cidades.
· Sensível à necessidade de conjugar esforços para o desenvolvimento da Política de Saneamento Ambiental do País e de criar condições para a participação e o controle social dos investimentos em saneamento, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades buscou estabelecer parcerias com os diversos órgãos do Governo Federal que atuam no Saneamento e na Educação Ambiental com o intuito de promover mudanças de valores e paradigmas em prol do fortalecimento da cidadania e do reconhecimento da importância do saneamento para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida. 
Nesse sentido, detectou-se a necessidade de se criar um Grupo de Trabalho Interinstitucional incumbido de coordenar e desenvolver um processo de construção coletiva voltado para a formulação de um Programa com essa finalidade. O Grupo de Trabalho Interinstitucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (GTI-EAMSS) foi instituído para esse fim pela Portaria nº 218, de 9 de maio de 2006, do Ministério das Cidades, com representantes dos seguintes órgãos:
· Ministério do Meio Ambiente – Departamento de Educação Ambiental e Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano; 
· Ministério da Educação – Coordenação Geral de Educação Ambiental; Ministério da Integração Nacional – Secretaria de Infraestrutura Hídrica; 
· Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde e Fundação Oswaldo Cruz - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental; 
Ministério das Cidades – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental; e Caixa Econômica Federal.
Fruto do esforço coletivo desse grupo de trabalho, o Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS) tem o desafio estratégico de provocar um processo de mudança na lógica dos serviços e investimentos em saneamento, de forma que a sociedade seja coparticipante de todo o processo desde a concepção e o planejamento até a gestão e o monitoramento das ações. 
· Sintonizado com a nova Política Federal de Saneamento Básico e com o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), o PEAMSS apresenta, por meio deste documento, os princípios, as diretrizes, os fundamentos e as linhas de ação que devem orientar as intervenções de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento.
Objetivo Geral:
· Fomentar a importância e apoiar o desenvolvimento de iniciativas de educa- ção ambiental e mobilização social em saneamento, de forma que se consolidem como ações continuadas e transformadoras e que contribuam para o controle social, a universalização do acesso aos serviços de saneamento e a construção de sociedades sustentáveis.
Objetivo Especifico:
· Articular a Política de Saneamento com as demais políticas públicas, como educação saúde, desenvolvimento urbano, meio ambiente, recursos hídricos, dentre outras, promovendo a intersetorialidade;
Promover a articulação das estratégias e iniciativas de Educação Ambiental com os programas, projetos e ações de saneamento, assegurando recursos e condições para sua viabilização;
· Apoiar e estimular processos de educa- ção ambiental voltados para sensibilização, mobilização e formação dos atores sociais envolvidos, com vistas ao empoderamento da sociedade na política pública de saneamento;
Promover a incorporação da educação ambiental na implementação das ações de saneamento, visando contribuir permanentemente para o exercício do controle social;
Estimular acriação de grupos de discussão acerca das realidades locais para o desenvolvimento de mecanismos de articulação social, fortalecendo as práticas comunitárias sustentáveis de promoção da participação popular nos processos decisórios, na implantação, gestão e monitoramento das ações de saneamento;
Sistematizar e disponibilizar informações sobre experiências na área de educação ambiental em saneamento;
Apoiar a inovação em projetos de educação ambiental em saneamento;
Promover e apoiar a produção e a disseminação de materiais educativos sobre educação ambiental e mobilização social em saneamento;
Incentivar o uso de tecnologias sociais sustentáveis que reflitam as diferentes realidades culturais, econômicas e socioambientais;
Desenvolver e estimular processos de formação destinados às pessoas envolvidas em ações de educação ambiental e mobilização social em saneamento.
A quem se destina:
· As ações de saneamento apresentam uma grande abrangência e mobilizam instituições e pessoas das mais diversas áreas, tais como saúde, meio ambiente, educação, organização social, promoção da cidadania, infraestrutura, entre outras. 
Essa diversidade de atores envolvidos, direta ou indiretamente, faz com que as orientações deste Programa devam ser as mais amplas possíveis, destacando a importância de sua compreensão para a efetividade das ações de saneamento em benefício do bem-estar e da qualidade de vida da população. 
· O PEAMSS propõe que as diversas possibilidades de ações de Educação Ambiental em Saneamento sejam baseadas no estabelecimento de parcerias e na interação entre os diferentes atores sociais envolvidos, observando o contexto socioeconômico, as características culturais de cada região, assim como as especificidades locais e os papéis de cada um. 
Eis alguns exemplos de atores que podem integrar e interagir em ações de educação ambiental, conforme as diretrizes do PEAMSS:
· Poder Público Federal, Estadual e Municipal
· Conselhos, Fóruns e Colegiados de Educação, Saúde, Meio Ambiente e Saneamento
· Sindicatos, movimentos e redes sociais
· Setor privado
· Entidades Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa que atuam em saneamento
· Professores e estudantes dos diversos níveis e modalidades de ensino
· Organizações Não Governamentais
· Comitês de Bacia Hidrográfica
· Associação de moradores e lideranças de comunidades rurais e urbanas
· Comunidades indígenas e populações tradicionais
· Grupos em condições de vulnerabilidade social e ambiental
· Técnicos, Especialistas e Gestores dos diversos níveis de governo e dos órgãos prestadores de serviço de saneamento público e privado
· Pessoas e entidades dos diversos segmentos da Sociedade Civil Organizada
· Agentes Comunitários de Saúde
· Educadores Ambientais
Marco legal:
· O marco legal do PEAMSS, em razão de seu perfil interdisciplinar e caráter de articulação de diferentes políticas, é representado por seis eixos principais e um transversal. O primeiro eixo, a Política Ambiental holística, foi instituído pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (PNMA). 
O segundo decorre da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA); outro é representado pela Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que instituiu a Política Federal de Saneamento Básico (PFSB), e, além desses, temos a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997), o Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001) e as políticas públicas para a Saúde. 
· Eles são ligados transversalmente pela participação da comunidade, devidamente informada e mobilizada para desempenhar seu papel no controle social de forma consciente e engajada.
Princípios:
· O PEAMSS foi construído com base na Política Federal de Saneamento Básico e na Política Nacional de Educação Ambiental, tendo como princípios:
Transversalidade e Intersetorialidade – as iniciativas de educação ambiental e mobilização social perpassam toda ação de saneamento, promovendo a interlocução entre os segmentos interessados, o diálogo entre os vários ramos (níveis) do conhecimento e a articulação dos diferentes programas e ações dos governos federal, estaduais e municipais. Além disso, promovem a articulação da política de saneamento com o desenvolvimento urbano, a saúde, o meio ambiente, os recursos hídricos e a educação;
Transparência e Diálogo – é essencial que a sociedade tenha acesso às informações sobre os serviços de saneamento e que participe da definição de prioridades e rumos na gestão e aplicação dos recursos. A participa- ção da sociedade é um elemento fundamental na consolidação das políticas públicas;
Continuidade e Permanência – as ações de Mobilização Social e Educação Ambiental devem ser continuadas, buscando o impacto permanente na qualidade e efetividade no acesso e no direito aos serviços de saneamento;
Emancipação e Democracia – a ação educativa deve promover a reflexão crítica, fortalecer a autonomia, garantir a liberdade de expressão e empoderar os envolvidos para a participação nas decisões políticas;
Tolerância e Respeito – a ação educativa deve promover o reconhecimento da pluralidade e da diversidade, seja no meio natural ou social (econômico e cultura
Programa de Educação Ambiental 
e Mobilização Social em Saneamento – PEAMSS
Diretrizes:
· O PEAMSS tem caráter orientador e articulador das ações de saneamento, devendo ser reconhecido e observado como prioritário e de caráter permanente. 
Destina-se a otimizar os recursos públicos investidos em saneamento e a assegurar que essas ações atendam aos anseios comunitários e respeitem os limites naturais e os patrimônios histórico-culturais. 
· Para isso, incentiva a participação da sociedade desde o planejamento (no sentido de dar ouvidos a seus anseios), a escolha de alternativas tecnológicas, a implantação, o monitoramento e a avaliação dessas ações como forma de garantir êxito para a ação pública. 
Tem como diretrizes: 
· Incentivo e valorização do desenvolvimento e da utilização de tecnologias sociais sustentáveis em saneamento – compreende a participação da comunidade no processo de planejamento, discussão de alternativas tecnológicas, desenvolvimento e implementa- ção dessas alternativas, visando à transformação de situações sociais vivenciadas pela população beneficiada. As tecnologias sociais devem contribuir para a sustentabilidade ambiental. Soluções tradicionais e “domésticas”, que protegem o meio natural, economizam investimentos, locam mão de obra e socializam benefícios, devem ser incentivadas.
· Incentivo à gestão comunitária, escala local e direito à cidade – compreende tanto a participação no planejamento das ações como o controle social na execução e acompanhamento das ações em saneamento em nível local. Insere a questão do direito ao saneamento como um direito público à cidade por parte de cada cidadão que integra a política de desenvolvimento urbano.
· Promoção da compreensão das dimensões da sustentabilidade em saneamento – compreende as dimensões política, econômica, ambiental, social e cultural das ações de saneamento. Coaduna o desenvolvimento social com a proteção dos patrimônios naturais e culturais. A dimensão social nos aspectos da geração de emprego e renda, do acesso aos bens e serviços produzidos socialmente (educação, transporte, saúde, habitação, saneamento ambiental, lazer, culturais e materiais) e da participação cidadã; a dimensão cultural compreende a proteção dos patrimônios imateriais (hábitos e costumes e manifestações artísticas) e materiais (monumentos históricos, artísticos e naturais); a dimensão política compreende a continuidade dos investimentos, dos programas e ações, bem como a sua governança com a participação e o controle social; a dimensão econômica compreende a viabilidade dos investimentos e manutenção dos serviços com acesso a todos; a dimensão ambiental / ecológica compreende o respeito à capacidade de suporte dos ecossistemas pelo uso racional, planejado, dos recursos naturais. Busca, também, a minimização e mitigação de impactosambientais
· Respeito ao regionalismo e cultura local em saneamento – Compreende a valorização do conhecimento e das potencialidades regionais e locais no tocante à diversidade cultural, étnica e racial e às tecnologias e técnicas alternativas utilizadas em saneamento.
· Incentivo à participação, mobilização social e educomunicação – compreende os processos de incentivo à participação efetiva das comunidades locais e regionais, fortalecidas e organizadas por processos educativos transformadores, mobilizando-as para o planejamento, a execução e a avaliação de ações, projetos e programas, buscando soluções mais próximas da realidade e dos meios de que estas disponham, consolidando e expandindo parcerias, incentivando e contribuindo para o desenvolvimento da capacidade comunitária em resolver seus próprios problemas, fazendo uso de peças e materiais de informação e comunicação produzidos coletivamente, de acordo com o contexto e realidade locais, e de forma educadora
Linhas de ação e estratégias metodológicas:
Para implementação do programa: 
· O Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento se estrutura em cinco linhas de ação. Cada uma delas sugere um conjunto de estratégias, nas quais estão compreendidos os eixos estruturantes do Programa. 
São possibilidades de atuação que têm como objetivo orientar a participação popular no controle social dos processos de educação ambiental em saneamento. No entanto, cabe ressaltar que não se trata de uma forma única e pré-concebida de se trabalhar a temática, mas sim um conjunto de alternativas pensadas a partir dos princípios e diretrizes norteadores do programa, que visam potencializar a atuação dos atores sociais envolvidos e que devem ser permanentemente revisitadas com o intuito de agregar as experiências adquiridas. São elas:
· Gestão e Planejamento de EA em Saneamento
· Formação continuada de Educadores Ambientais Populares no âmbito formal e não formal
· Informação e Educomunicação socioambiental em Saneamento
· Apoio institucional e financeiro às ações de educação ambiental e mobilização social em saneamento
· Linha de Ação: Monitoramento e Avaliação do PEAMSS
Desenho Institucional:
· O arranjo institucional do PEAMSS busca o alinhamento das práticas desenvolvidas pelos diversos atores sociais envolvidos na construção de uma sistemática que leve a uma nova prática voltada para a sustentabilidade das ações educativas em saneamento. 
Diante da diversidade de representantes do poder público e dos atores sociais que atuam com educação ambiental e mobilização social em saneamento, é fundamental delinear um desenho institucional que proporcione uma dinâmica de interlocução fluída que oriente, de forma eficiente, o processo de articulação entre as diferentes esferas de atuação responsá- veis pela implementação do PEAMSS.
· A 1ª esfera de atuação é formada pelas instituições que compõem o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento, a saber: Ministério das Cidades, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, por meio da Funasa e Fiocruz, Ministério da Integração Nacional e Caixa Econômica Federal, agente financeiro responsável pela sistemática de repasse e monitoramento dos recursos públicos investidos em saneamento. 
Além da proposição e condução do processo de construção coletiva do PEAMSS, destaca-se, dentre as atribuições desse arranjo institucional, a institucionalização das diretrizes e princípios propostos pelo programa nos manuais e normativos vigentes, mantendo-os atualizados e em sintonia com as políticas públicas setoriais que orientam o processo de aplicação de recursos públicos em saneamento. 
· Cabe a esta esfera promover a articulação entre os diferentes entes federados e a sociedade civil organizada na implementação das políticas públicas relacionadas ao fortalecimento das ações de educa- ção ambiental e mobilização social em saneamento, com o intuito de promover a qualificação dos empreendimentos feitos e a consequente melhoria na qualidade de vida da população. 
A 2ª esfera é representada pelas instâncias regionais de atuação, que podem acontecer por meio de Núcleos Regionais compostos de instituições que atuam em saneamento, saúde, meio ambiente e educação em parceria com a sociedade civil organizada ou outro arranjo institucional de caráter semelhante que tenha como atribuição contribuir regionalmente para a implementação e contextualização das políticas, programas e ações desenvolvidas pelo Governo Federal, dando o suporte necessário para a sustentabilidade das iniciativas propostas. 
· A 3ª esfera é composta de tomadores de recursos públicos em saneamento, sejam eles estaduais ou municipais, que têm como atribuição aplicar o montante de forma qualificada em parceria com a sociedade civil organizada, observando os princípios e diretrizes constantes nos manuais e normativos federais.
São atores sociais estratégicos para a implementação do programa, uma vez que têm autonomia para aplicar os recursos acessados e a missão de agregar os parceiros necessários para o desenvolvimento das ações propostas, sejam elas relacionadas às obras ou aos trabalhos socioambientais desenvolvidos em função delas. 
· A 4ª esfera é composta da sociedade em geral, aqui representada pelas comunidades envolvidas direta ou indiretamente com os empreendimentos em saneamento ambiental. Mais do que beneficiários do processo, o seu envolvimento e participação engajada destacam-se como elementos fundamentais para se assegurar a efetividade e sustentabilidade das ações propostas. 
Nesse contexto, a implementação do programa se dará por meio das cinco linhas de ação que perpassam e permeiam transversalmente esses quatro níveis
Programa de Educação Ambiental 
e Mobilização Social em Saneamento – PEAMSS
INDICADORES SOCIAIS NA FORMULAÇÃO E 
AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 1A disponibilidade de um sistema amplo de indicadores sociais relevantes, válidos e confiáveis certamente potencializa as chances de sucesso do processo de formulação e implementação de políticas públicas, na medida que permite, em tese, diagnósticos sociais, monitoramento de ações e avaliações de resultados mais abrangentes e tecnicamente mais bem respaldados. Contudo, não se deve superestimar o papel e a função dos Sistemas de Indicadores Sociais neste processo, como se a formulação e implementação de políticas públicas dependessem exclusiva ou prioritariamente da qualidade dos insumos informacionais. Na realidade, esse processo de planejamento no setor público ou em qualquer outra esfera está longe de ser uma atividade técnica estritamente objetiva e neutra, conduzida por tecnocratas iluminados e insuspeitos. O processo é, ao mesmo tempo, muito mais complexo e falível do que preconizam os modelos clássicos de planejamento (Bromley 1982, NEPP 1999). Em primeiro lugar, os diagnósticos, por mais abrangentes que sejam, são retratos parciais e enviesados da realidade, espelham aquilo que a visão de mundo e a formação teórica dos técnicos de planejamento permitem ver ou priorizam enxergar. Assim, as soluções visualizadas e as especificações dos programas estão determinadas, a priori, pelas limitações do diagnóstico e, em última instância, pelas limitações dos conhecimentos científicos aportados pelas diferentes disciplinas acerca dos fenômenos sociais, fenômenos inerentemente complexos. Além disso, a defasagem entre o planejamento e ação pode tornar inadequadas as iniciativas formuladas em virtude de mudanças do contexto social e de novos desafios não antevistos no planejamento. Por fim, a implementação das políticas está sujeita ao papel crucial desempenhado pelos agentes encarregados de colocá-la em ação, que podem potencializar ou criar barreiras adicionais a sua efetivação. Como tem mostrado a experiência histórica, a resistência às mudanças – legítimas ou não- pelos agentes implementadores, os embates corporativos ou políticopartidários entre as diferentes esferas de poder público são elementosque não podem ser desprezados no processo de formulação e implementação de políticas públicas no Brasil. Como toda atividade sócio-política, é importante garantir a participação e controle social no processo, a fim de legitimá-lo perante a sociedade, garantir o compromisso dos agentes implementadores e potencializar a efetividade social almejada pelas políticas públicas. Afinal, as decisões públicas são sempre difíceis, já que os recursos são em geral sempre insuficientes para atender a totalidade dos problemas. Construir mais escolas, salas de aula ou quadras esportivas pode implicar na construção de um número menor de moradias populares; aumentar e diversificar o atendimento médico e hospitalar pode limitar o alcance de programas de expansão de infraestrutura urbana para áreas ainda não atendidas; melhorar e subsidiar o transporte público pode concorrer com as necessidades de ampliação de vagas em creches e asilos.
mportância dos tipos de avaliação na aprendizagem
As avaliações são muito importantes para fazer um diagnóstico completo de como está o desenvolvimento dos alunos no processo de aprendizagem. É a partir dessa análise que será possível identificar pontos de melhoria com os estudantes, e em qual ponto já pode ser explorado algo mais avançado.
Por isso, é necessário aplicar avaliações durante todo o tempo do ensino e não só no final dos períodos letivos. É preciso também entender que avaliar um aluno não está relacionado só à sua nota, vai muito além disso. É entender como está o seu domínio no assunto, como ele consegue fazer ligações com outras matérias, aplicar isso no dia a dia e muito mais.
Só uma prova não é algo efetivo, principalmente no ensino superior. O estudante sai da instituição direto para o mercado de trabalho, onde precisa colocar em prática tudo que aprendeu.
Portanto, abordar atividades práticas, contextualizadas com o futuro profissional também é essencial. É preciso sim aplicar avaliações teóricas, mas é necessário ter a prática também.
Na verdade, o que se observa é a necessidade de contar com múltiplos tipos de avaliação, para desenvolver competências diversas e alcançar melhores resultados para a IES.
Leia também: Dicas para a sua IES desenvolver atividades complementares e comunicá-las para os estudantes
Benefícios da avaliação no processo de aprendizagem 
Aplicar avaliações distintas no processo de aprendizagem é muito benéfico para os alunos e para a IES. Os estudantes conseguem identificar em quais pontos precisam melhorar, buscando mais aprendizado e soluções para os tópicos de maior dificuldade.
Para os professores, os diversos tipos de avaliação são benéficos porque providenciam uma noção nítida do desenvolvimento de cada aluno. A partir disso, eles conseguem buscar métodos para melhorar o aprendizado, aumentando a qualidade na educação superior e formando profissionais cada vez mais capacitados.
Em virtude disso, os tipos de avaliação também trazem benefícios para as IES, como melhores resultados no Enade. Vamos abordar, a seguir, outros benefícios de forma mais detalhada.
1. Desenvolvimento do corpo estudantil
Com os diversos tipos de avaliação, é possível entender como está o desenvolvimento de cada aluno. Conseguimos, assim, focar no que é necessário para fazer com que os estudantes melhorem sempre e assim aperfeiçoar a qualidade do ensino na IES. Dessa forma, trazemos uma boa visibilidade para a instituição no mercado.
2. Identificação de problemas e necessidades
As avaliações são muito importantes para identificar problemas e necessidades. Sem elas não será possível entender quais pontos do processo de aprendizagem precisam ser modificados. Se isso for feito de forma regular, é bem provável que ajude a evitar contratempos futuros, fazendo com que as metodologias e procedimentos se encaixem no que o aluno precisa.
3. Formar melhores profissionais
Ofertando um ensino de qualidade, que preze pelo desenvolvimento e necessidades dos alunos, com certeza a IES vai garantir uma formação muito mais completa, graduando ótimos profissionais. Isso também é uma ótima forma de conseguir uma boa visibilidade para a instituição, gerando assim mais resultados positivos.
Conheça os 4 tipos de avaliação
Como podemos perceber, o processo avaliativo é algo importante e complexo dentro de qualquer instituição de ensino. Por isso, existem diversos tipos e formas de avaliar o desempenho de um aluno. 
Em primeiro lugar, precisamos entender a diferença entre avaliações internas e externas. 
A avaliação interna é aquela aplicada dentro da instituição pelos professores, visando a acompanhar o desempenho do aluno em determinada matéria. Esse tipo de avaliação faz parte do planejamento pedagógico da instituição e é ele que vai pautar o trabalho dos docentes.
Já as avaliações externas são aquelas aplicadas fora do ambiente escolar e em larga escala, como é o caso do Enade, por exemplo. São aplicadas para analisar a qualidade do ensino de maneira mais abrangente, e para pautar o desenvolvimento de políticas públicas.
Vamos falar, a seguir, sobre os 4 principais tipos de avaliação interna.
1. Avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica é aquela que busca analisar o desenvolvimento dos alunos ao longo do processo. A partir desse tipo de avaliação, é possível identificar os pontos fortes e fracos de cada estudante, gerando dados que servirão de base para as futuras decisões pedagógicas da instituição. Ela pode ser aplicada com: provas escritas, provas orais, avaliação online e simulados.
2. Avaliação formativa
Já a avaliação formativa tem como objetivo avaliar se as práticas pedagógicas aplicadas na sua IES estão gerando os resultados esperados. Ela identifica os principais gargalos na relação do aluno com os métodos de aprendizagem, fazendo com que os professores entendam o que está dando certo ou não.
A avaliação formativa pode ser aplicada com estudos de caso, lista de exercícios, seminários, autoavaliação, e qualquer abordagem que ajude a entender o perfil de cada aluno e de que forma ele se sente mais confortável aprendendo.
3. Avaliação somativa
A avaliação somativa irá examinar o desempenho dos alunos como um todo, entendendo se ele realmente tem domínio do conteúdo ou não. Por exemplo, a avaliação é aplicada todo fim de semestre ou do ano para ter uma ideia mais ampla de como foram os resultados, principalmente em comparação com períodos anteriores. Isso ajuda a entender se eventuais mudanças anteriores foram efetivas ou não;
Esse tipo de avaliação pode ser aplicado com: exames de múltipla escolha, exames que pedem respostas dissertativas, entre outros que foquem no conteúdo das disciplinas.
4. Avaliação comparativa
Como o próprio nome já diz, a avaliação comparativa vai entender o aproveitamento de um aluno, comparando um período com outro. E esse tempo a ser avaliado e comparado pode ser definido pelos profissionais da educação.
Pode ser, por exemplo, o começo de uma aula e seu fim, ou um semestre com outro, um ano com outro. Se o período de comparação for menor, fica mais fácil acompanhar os resultados de perto.
A avaliação comparativa pode ser aplicada com: resumos de conteúdo, testes rápidos, para os períodos curtos, relatórios, etc.
É sempre bom lembrar que os tipos de avaliação são complementares e, se possível, devem ser aplicados em conjunto na sua instituição. Ao pensar em seus processos avaliativos, pense em cada um desses tipos e tente sempre incluí-los.
Leia também: Ferramentas síncronas e assíncronas no ensino superior: entenda a diferença
3 Dicas para aplicar avaliações no ensino a distância
Com o crescimento e a força que o ensino superior a distância vem ganhando, é muito importante estar preparado para essa modalidade, principalmente para as avaliações. Por isso, vamos te ajudar a entender os principais pontos para aplicar avaliações nessa modalidade. Confira!
1. Conte com a ajuda da tecnologia
Contar com auxílio da tecnologia é muito importante para o ensino online, procure ferramentas e plataformas que possam melhorar os seus processos ou que ajudem noenvolvimento dos alunos com a avaliação, como por exemplo, uma plataforma de gamificação.
2. Faça com que os alunos se envolvam
Um ponto muito importante nas avaliações na educação a distância (EaD) é o engajamento do aluno com a atividade.
O perfil do aluno EaD é muito conectado com informações e recebe estímulos o tempo inteiro. Pensar em algo que prenda a sua atenção é essencial para que ele faça a avaliação da melhor forma possível. Você pode, por exemplo, pensar em substituir alguns conteúdos em texto, no enunciado das questões, por vídeos.
3. Evite perguntas óbvias
O principal medo de professores e coordenadores na EaD é a cola. Muitos pensam que ao fazer uma prova o aluno vai copiar todo o conteúdo.
Para resolver esse problema, é preciso pensar em questões que não tenham perguntas e respostas óbvias, fazendo com que o aluno tenha que pensar e pesquisar a fundo para elaborar sua resolução. Além de evitar colas, isso faz com que o aluno tenha um papel de protagonista no processo.
Esperamos que você tenha entendido quais são os principais tipos de avaliação, suas características, importância e como aplicá-las na sua IES. Que tal aproveitar e conferir este outro texto sobre Avaliação no ensino a distância: possibilidades e desafios?
Planejamento é o ato de planejar, ou seja, pensar antes de agir definindo idéias, projetando e organizando roteiros buscando definir as ações que resolverão determinados problemas.
O Planejamento tem como objetivo trazer melhorias nos resultados, visando alcançar a eficiência, eficácia e efetividade.
Para um bom planejamento deve-se identificar, analisar, prever e decidir. Em um planejamento sempre deve constar os seguintes questionamentos, pois implicam no detalhamento, prazo, responsável e o orçamento.
-COMO será realizado?
-QUANDO será realizado?
-Para QUEM será realizado?
-Quanto custará?
Plano é um documento mais abrangente e genérico, indica a sequência, as providencias e os responsáveis das ações concernentes aos programas e projetos introduzidos dentro de uma determinada política, com mínimo grau de detalhamento.
Programa é o aprofundamento do plano podendo também ser definido como um conjunto de projetos que visam alcançar objetivos mais amplos nas políticas públicas.
Projeto são atividades coordenadas para alcançar objetivos específicos, busca a resolução das necessidades apresentadas pela população.

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