Projeto Kaio Denizio

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
licenciatura em educação fisica
kaio denizio farias da silva
PROJETO DE ENSINO
EM educação fisica - JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Querência - MT
2021
kaio denizio farias da silva
PROJETO DE ENSINO
EM educação fisica – JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física
Docente supervisor: Prof. Bruno José Frederico Pimenta
Querência - MT
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	15
8	CRONOGRAMA	17
9	RECURSOS	18
10	AVALIAÇÃO	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
INTRODUÇÃO
O tema do presente projeto é a atividade de Jogos e Brincadeiras na fase pré-escolar, principalmente voltada para crianças inseridas no ambiente escolar normal. O objetivo do estudo é compreender a importância das atividades ministradas pelos professores de educação física para o desenvolvimento dos alunos e saber o que essas atividades desenvolvem com os alunos matriculados na educação infantil. 
A partir do que foi observado nas aulas de Educação Física, a questão que norteou este estudo foi: como os jogos e brincadeiras pré-escolares podem funcionar em conjunto para promover o desenvolvimento absoluto dos alunos? 
Para obter os resultados e respostas sobre a problematização apresentada neste trabalho, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica realizada em sites acadêmicos, livros e artigos sobre a temática proposta o bem-estar emocional de pré-escolares.
É através da brincadeira que a criança constrói o seu universo, quando o traz para a sua realidade, permite o seu desenvolvimento, não sendo apenas uma ferramenta didática que facilita a aprendizagem, uma vez que os jogos e brincadeiras influenciam as habilidades motoras, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade.
Portanto, jogos e brincadeiras cooperam para que o aluno expresse seu potencial criativo. BROUGERE (2002) destaca que o jogo não é naturalmente educacional, mas torna-se educacional graças ao processo metodológico adotado, ou seja, através dos jogos e jogos, o professor pode desenvolver metodologias que contribuam para o desenvolvimento dos alunos, mas devem ser. deixou claro que brincar pode permitir que os alunos aprendam a se conhecer. É uma situação que possui um forte potencial simbólico, que pode ser um fator de aprendizagem, mas de forma totalmente casual, difícil de prever.
Nesse contexto, jogos, brinquedos e brincadeiras não são apenas entretenimento, mas atividade que permite a aprendizagem de diferentes habilidades e, portanto, é com o desenvolvimento dessa criança que o educador deve interagir com a ludicidade, consolidando jogos, brinquedos e os jogos não são apenas recursos educacionais resultantes de diferentes níveis de conhecimento.
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TEMA 
O estudo deste projeto se dá na área de Educação Física e tem como tema o desenvolvimento de jogos e brincadeiras pré-escolares, ressaltando sua importância na promoção do desenvolvimento de crianças pré-escolares.
No campo educacional, muito se tem estudado sobre o brincar no processo educativo, principalmente na educação infantil. O brincar pode estar presente na educação infantil, desde as disciplinas básicas até a educação física (QUEIROZ, 2006).
Estudos destacam a importância dos brinquedos e jogos para a aprendizagem e o desenvolvimento. Nesse contexto, os jogos e brincadeiras têm sido identificados como estratégias para o desenvolvimento saudável, tanto do ponto de vista psicológico, psicomotor, cognitivo quanto sociocultural da criança. o processo de aprendizagem no desenvolvimento infantil, sendo fundamental na educação infantil. 
Por meio de atividades lúdicas, são introduzidos conceitos básicos da vida, incluindo linguagem, matemática e interação social. formação da criança como um todo.
Para ter sucesso no aprendizado com as crianças, a melhor forma de ensinar é por meio de jogos lúdicos, pois os jogos ajudam a trocar experiências, ajudam as crianças da comunidade e valorizam os jogos como a percepção da criança e o lúdico. A criança revela seus aspectos cognitivos, visuais e capacidades auditivas, estado tátil e motor, sua forma de aprender e entrar em relação cognitiva com o mundo dos acontecimentos, coisas e símbolos pessoais”.
No que tange o espaço escolar, o brincar torna – se um veículo de desenvolvimento desde que haja regras. O professor da educação infantil deve permitir o brincar, mas ao mesmo tempo definir os objetivos que deseja alcançar de forma a mediar o desenvolvimento intelectual e cognitivo de seu aluno. 
O tema muito contribui para minha formação profissional e permitirá uma extensão no conhecimento daqueles que irão aborda - lo. 
JUSTIFICATIVA
Atualmente, cada vez menos crianças podem ser vistas brincando nas ruas e pátios das casas, o que parece estar relacionado ao avanço da tecnologia e ao acesso a ela. Hoje, as crianças trocam jogos por jogos tecnológicos. busca o objetivo de mudar essa cultura que vem se tornando cada vez mais normal, por meio de atividades que envolvam a criança, fazendo-a compreender a importância de brincar, correr, criar e interagir no ambiente em que está inserida. 
As propostas aqui oferecidas são levar a criança a explorar o ambiente em que está inserida e fazer com que ela interaja com adultos e outras crianças por meio de brincadeiras dirigidas e livres, da manipulação de brinquedos com a ajuda de profissionais e, sobretudo, da expressão de interesse em aprender. 
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01)
“O principal indicador da brincadeira nas crianças é o papel que desempenham na brincadeira. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem de formas não literais, transferindo e substituindo suas ações cotidianas por ações e características do papel que desempenham. Assumem, usando objetos substitutos ". (BRASIL, 1998, p. 27, v.01)
O educador é responsável pelo desenvolvimento de atividades em sintonia com a realidade da escola, integradas à realidade da criança, atividades que serão sempre desenvolvidas com vistas a acolhê-la para que se desenvolva com sucesso. 
Em sua pesquisa, Kishimoto (1999) observa a importância do brincar na educação infantil, procura discutir o significado atual do brincar na educação, sua função lúdica e pedagógica no ensino de situações de aprendizagem. 
O autor faz uma abordagem histórica para a construção do termo “jogo educativo”, demonstrando suas aplicações benéficas em brinquedos e jogos desde Roma e Grécia Antiga, permanecendo na memória da criança”.
Para Vygotsky (1984), o brincar está ligado ao desenvolvimento e ao ensino-aprendizagem e ambos se apresentam como situações importantes na identificação da zona de desenvolvimento proximal com brinquedos, jogos e com outras crianças. 
Consequentemente, o profissional de educação física deverá permitir situações em que a criança aprofunde suas habilidades físicas e motoras, bem como atividades que envolvam partes do corpo, para que tenha a percepção de que, por meio do brincar, também desenvolve os cuidados com o corpo. 
PARTICIPANTES
O presente projeto é direcionado a crianças de quatro a cinco anos matriculadas na pré-escola do ensino fundamental regular. É por meio das interações que os alunos procuram se adaptar ao desenvolvimento da inteligência.
A importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil é indiscutível, e eles estão inseridos na Base Curricular Comum Nacional (BNCC), portanto, é parte fundamental da aprendizagem e do desenvolvimento infantil, momento em que ela exerce todos os seus direitos e se estabelece contacto com os campos de experiência, como protagonista do seu desenvolvimento. 
Para que este projeto seja de grande importância para os alunos, o espaço é organizadopela professora de forma a promover o lúdico, a sua seleção, atitudes cooperativas entre as crianças, estimulando a socialização do espaço lúdico, respeitando as capacidades de cada aluno.
Devemos, então, trabalhar práticas que esclareçam a importância dos jogos e brincadeiras no processo de interação com os outros, particularmente importantes na educação infantil, por ser este o momento inicial do contato com a criança. ambiente familiar.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Permitir que os alunos vivam uma experiência divertida e criativa, favorecendo os tempos livres, pois o brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança.
Objetivos específicos
· Abordar aspectos da educação infantil;
· Examinar o conceito de jogos e brincadeiras;
· Discutir sobre a inter-relação entre desenvolvimento infantil e o brincar;
· Apresentar sugestões de jogos e brincadeiras que podem ser aplicados na pré-escola.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A brincadeira é uma forma essencial para a criança se aproximar do mundo real, se comunicar, aprender e se expressar em um processo contínuo. Ao entrar no mundo dos jogos e brincadeiras, a criança desenvolve novas habilidades que o levam à maior confiança de que necessitará para enfrentar a realidade. Em meio a essa realidade, este projeto coloca como problema o seguinte questionamento: como os jogos e brincadeiras na Educação Infantil podem contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos?
Visando um ensino - aprendizagem transmitido de forma adequada, é necessário que o Professor de Educação Física seja qualificado, pois sua formação e seu conhecimento da Cultura do Corpo do Movimento são muito importantes para o bom aproveitamento de seus cursos.
Existe uma relação muito importante entre as crianças, os jogos e as ferramentas utilizadas para trabalhar a brincadeira, fazem parte do mundo infantil. Segundo QUEIROZ (2006): “o brincar é uma atividade prática, em que a criança constrói e transforma o mundo junto, renegociando e redefinindo a realidade.” 
Para que as crianças em idade pré-escolar iniciem a educação física e desenvolvam um bom treinamento psicomotor integral, é necessário que o professor trabalhe metodologias, recursos didáticos e planos de aula com abordagens adequadas a essa fase.
Tendo a educação física como o espaço mais adequado para tocar a imaginação, expressividade, imaginação e criatividade, o professor deve buscar formas de movimentar o corpo e a mente dos alunos, trabalhando a socialização, a motricidade fina e as habilidades físicas em tal forma que esse aprendizado seja feito de forma prazerosa.
[...] através do brincar, a criança pode desenvolver habilidades importantes como atenção, memória, imitação, imaginação, proporcionando também à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, habilidades motoras, inteligência, sociabilidade e criatividade (FANTACHOLI, 2011).
Portanto, para que os jogos e brincadeiras ajudem a fomentar o desenvolvimento dos pré-escolares, o professor de educação física deve estar preparado para desenvolver atividades adequadas e consistentes a cada etapa do aluno, contribuindo para um resultado positivo no processo ensino-aprendizagem
REFERENCIAL TEÓRICO
A Educação Infantil é a primeira fase da educação básica que visa promover o desenvolvimento integral de crianças de até cinco anos, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, integrando a ação da família e da comunidade (LDBEN, Art. 29, 1996).
O brincar não pode ser considerado apenas um jogo sem valor, pois desperta fantasias que por sua vez têm ação direta na formação e estruturação do pensamento das crianças.
HUIZINGA (2001), salienta que o brincar para a criança não é o mesmo que brincar para adultos, pois é preciso pensar que para a criança é um momento em que, em geral, há aprendizagem, e para o adulto é. lazer. Para os adultos brincar não significa o mesmo, enquanto para as crianças é muito importante porque a partir daí podem ver que brincar é uma ótima ideia para a aprendizagem. 
A educação infantil é prioridade na Lei de Orientações e Bases da Educação Nacional (LDBEN), por isso deve ser uma preocupação em qualquer estabelecimento e / ou escola que ofereça essa modalidade de ensino. É considerada de fundamental importância para o desenvolvimento da criança, uma vez que nesta fase o corpo da criança é capaz de realizar atividades que requerem o uso de funções mais complexas como a linguagem e a coordenação motora.
Nesta fase, a criança será orientada em seu desenvolvimento físico, psicológico, social, cognitivo, emocional e motor, uma vez que as atividades são projetadas de acordo com a faixa etária das crianças, variando de 0 a 7 anos. (CAMARGO, BOSA, 2012) 
Durante este período, a criança poderá desenvolver competências sociais, pois estará em contínua relação com os seus pares, com a professora e demais membros da escola, promovendo a aprendizagem das regras, que no futuro serão fundamentais para sua adaptação social.
Independentemente de tempo, cultura e classe social, jogos e brinquedos fazem parte da vida de uma criança, pois ela vive em um mundo de fantasia, de encantamento, alegria, sonhos, onde realidade e ficção se encontram. (KISHIMOTO, 1999, p. 22)
Por meio da brincadeira, as crianças exploram os objetos ao seu redor, melhoram sua agilidade física, experimentam seus sentidos e desenvolvem seu pensamento. Às vezes o farão sozinhos, às vezes na companhia de outras crianças, 
também desenvolverão comportamento de grupo. (SILVA, 2009, P. 31,)
A brincadeira promove a autoestima dos alunos, pois brincar deixa a criança mais segura e faz a diferença na aprendizagem KISHIMOTO (1998) destaca que jogos, brinquedos e brincadeiras acabam se misturando, os motores sensoriais intelectuais, individuais e coletivos, mostram a multiplicidade das categorias de jogos. 
O autor declara ainda que:
Os jogos têm origens e culturas distintas que se transmite por diferentes jogos e formas de brincar, esta tem a função de construir e desenvolver uma relação entre as crianças, estabelecendo regras, critérios e significados, permitindo assim uma relação mais social e democrática, pois como Manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de interação social.
O autor também especifica que o brinquedo é outro termo essencial para o entendimento desse campo. Ao contrário do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao seu uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organize o seu uso.
O desenvolvimento das habilidades motoras é fundamental neste período, pois a partir daí a criança amadurece seu organismo e poderá adquirir habilidades mais complexas nas aulas seguintes. (ARRUDA; SILVA, 2014).
Segundo Ramos et al (2013, p. 05), fase pré-escolar é o momento da aquisição das habilidades motoras básicas, os movimentos fundamentais são considerados verdadeiros núcleos cinéticos. 
Essa capacidade de se mover cada vez com maior autonomia está correlacionada a vários fatores: maturação neurológica que permite movimentos mais completos; Crescimento corporal, que ao final deste período permitirá uma maior possibilidade de controle do corpo, facilitando os movimentos e a disposição para realizar atividades motoras, etc. (RAMOS, 2013, p. 05)
Ao entrar na pré-escola a criança vivencia um momento de socialização e adaptação ao ambiente escolar, às regras e normas de interação social, tendo que respeitar horários e colegas (KAPPEL, 1997). 
É por meio da brincadeira que as crianças pequenas interagem com o mundo ao seu redor, portanto a brincadeira é essencial para o desenvolvimento, pois promove o bem-estar cognitivo, físico, social e emocional da criança e permite que ela desenvolva esses aspectos. (CORDAZZO; VIEIRA, 2007) 
Por meio da brincadeira, a criança exerce capacidades emergentes, como a de representar o mundo e distinguir pessoas, possibilitadas acima. todos por jogos desimulação e jogos alternados, respectivamente. Durante a brincadeira, a criança começa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, elementos da natureza e eventos sociais. Facilita o desenvolvimento da característica de diálogo interno de seu pensamento verbal. (OLIVEIRA, 2002):
VYGOTSKY (1984) atribui um papel relevante ao ato de brincar na construção do pensamento infantil. É brincando e brincando que as crianças revelam seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, sua forma de aprender e de entrar em uma relação cognitiva com o mundo dos acontecimentos, pessoas, coisas e símbolos que podem dominar, superar seus medos enquanto praticando papéis de adultos, às vezes com outras crianças ou adultos. De acordo com Kishimoto (2002, p.24), o brincar é o estágio mais alto do desenvolvimento infantil, pois é a representação ativa do interior, a representação do interior, da necessidade e impulso internos.
Os jogos devem estar inseridos no ambiente escolar, a fim de garantir o desenvolvimento emocional, social, cognitivo e motor da criança, podendo-se observar que os jogos podem ser utilizados como meio de estimulação para o desenvolvimento da leitura e da leitura.
 Oliveira (1986) argumenta que por meio da brincadeira as crianças vivenciam situações contraditórias, apresentadas em seu mundo real, mas que não têm como resolvê-las. 
Em sua pesquisa sobre o brincar no desenvolvimento infantil Siqueira, Neto e Florêncio (2007, p. 1) ressaltam que o brincar natural por si só, tem um efeito terapêutico expressivo:
Além de auxiliar no desenvolvimento da criança, nas esferas emocional, intelectual, social, esferas voluntárias e físicas, demonstrando sua importância fundamental neste rico período do “ser humano, ou seja, sua própria estrutura, a base construtiva para o que tendemos a alcançar no decorrer de nossa vida, dando-nos a segurança necessária para a progressão natural do ciclo da vida humana. (SIQUEIRA, NETO E FLORÊNCIO, 2007, p. 1)
Para KISHIMOTO (1999), as práticas lúdicas auxiliam na compreensão da brincadeira de ação livre infantil e do uso de objetos, sendo a brincadeira uma importante ferramenta educacional que contribui para o desenvolvimento das crianças. diretamente relacionado ao processo de aprendizagem. 
Brincar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento das crianças. É por meio dela que a criança aprende a operar com o sentido das coisas e dá um passo importante em direção a um pensamento conceitual que se baseia no sentido das coisas e não nos objetos, pois a criança não efetua a transformação dos sentidos da noite para o dia. (VYGOTSKY, 1984, p. 54)
Segundo afirma Oliveira (2000), o brincar não significa somente recrear, mas sim desenvolver-se integralmente. Por meio do brincar, a criança pode desenvolver áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, criatividade, além de capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação e a imaginação.
Embora o brincar faça parte da história da humanidade, atualmente as crianças são privadas de situações propícias ao brincar (ALVES; BIANCHIN, 2010). Com base na Estrutura Curricular Nacional para a Educação Infantil, o objetivo principal é não permitir que a educação infantil tenha um caráter benevolente, a intenção é: 
Identificar objetivos de qualidade que contribuam para o desenvolvimento integral da própria identidade por crianças, capazes de crescer como cidadãos que são reconhecidos os direitos das crianças, o acesso das crianças e a ampliação do conhecimento da realidade social e cultural (BRASIL, 1998).
Segundo HERMIDA (2009) por meio da brincadeira “a criança põe em jogo seu vasto mundo de experiências motoras, seus afetos, suas fantasias, seu universo simbólico e sua personalidade”. Dessa forma, a criança manipula ideias por meio de palavras, símbolos e muito mais. 
De acordo com VELASCO (1996), os jogos englobam desenvolvimento, socialização e também aprendizagem, e é neste momento que a criança se diverte desenvolve sua cultura sem esforço, as crianças sempre brincaram, ou seja, eles jogarão e aprenderão da maneira que preferirem.
 PIAGET (2003) por sua vez vê o brincar como uma atividade formativa que implica o pleno desenvolvimento do sujeito, seja ele qual for, em suas capacidades físicas, intelectuais e morais, bem como uma constituição da individualidade, formação do caráter e da personalidade de cada indivíduo. Para o autor, é por meio das interações que as pessoas tentam se adaptar ao ambiente que ocorre para o desenvolvimento da inteligência. 
Nesse contexto, tendo a Educação Física como base na Educação Infantil, o professor deve ter os jogos e brincadeiras como fortes aliados para a interação dos alunos com o ensino e a aprendizagem, visando suas qualidades e vantagens como ferramentas integrais de desenvolvimento. Segundo ROLIM (2008), “o jogo facilita a aprendizagem e ativa a criatividade, ou seja, contribui diretamente para a construção do conhecimento”. 
Por meio dos jogos e brincadeiras orientados pelo professor de educação física dentro da escola, é possível identificar as dificuldades de cada aluno, dessa forma, utilizando esse método, o professor aproxima-se do aluno, trazendo conhecimento e experiência de sentir e se relacionar.
A criação de espaços e tempos de jogos e brincadeiras é uma das 
tarefas mais importantes do professor de educação física, sobretudo na educação infantil. Cabe-nos organizar os espaços de forma a permitir as diferentes formas de aprendizagem, de modo que, por exemplo, crianças que ​jogam brincadeiras mais sedentárias não sejam prejudicadas por aquelas que realizam uma atividade que requer mais mobilidade e expansão do que movimentos, ou seja, ​observam e respeitam as diferenças em cada um. (SILVA, 2009, p 32)
​Atualmente, as propostas para a educação infantil dividem-se entre aquelas que ​reproduzem o ensino fundamental com ênfase na alfabetização e números​(escolaridade) e aquelas que introduzem ​o jogo que valoriza a socialização e a recriação de experiências. (SILVA, 2009, p 32)
No Brasil, a maioria dos sistemas de pré-escola tende a ensinar ​letras e números, excluindo elementos folclóricos da cultura ​brasileira como conteúdos de seu projeto educacional. ​As raras propostas de socialização decorrentes da instituição
​das primeiras creches acabam por incorporar ​as ideologias hegemônicas presentes no contexto histórico-cultural. (OLIVEIRA, 2000).
​Lembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças ​no mundo, toda criança deve ​poder se beneficiar de oportunidades educacionais destinadas a atender suas ​necessidades básicas de aprendizagem. ​As escolas devem oferecer oportunidades para a construção de conhecimento ​por meio de descobertas e invenções, que são essenciais para a ​participação ativa das crianças em seu ambiente. (SILVA, 2009, p 32)
Para VELASCO (1996) ao brincar a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais e intelectuais, quando não o faz deixa de estimular e de desenvolver capacidades inatas, podendo se tornar um adulto ansioso, medroso e agressivo. No entanto quando brinca livremente, ele tem mais chances de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso.
Fazer com que a criança aos 4 e 5 anos pratique qualquer atividade que estimule suas habilidades psicomotoras, intelectualidade e sociabilidade ajuda a criar um sentimento de disciplina, comunidade e respeito, pois prepara a criança para a próxima fase, que inclui a alfabetização. No entanto, nem todas as crianças estão dispostas a participar de uma atividade, de fato, no mundo de hoje, a tecnologia dominou a maioria dos esportes e também dos jogos simples.
Portanto, além de escolas e creches, os pais também devem estimular os filhos a praticar determinadas atividades, sejam físicas, intelectuais ou sociais para que as atividades se tornem uma rotina na vida dessas crianças. 
E a melhor forma de incentivar uma criança a fazer uma atividade é por meio da brincadeira. Esta atividade deve ser apresentada como umaforma de distração, de descarga de energia, de forma leve e descontraída, utilizando toda a ordem educativa, bem como a brincadeira, pois se a criança achar chata, vai se sentir desmotivada e vai desistir da atividade.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização do presente projeto de pesquisa foi a pesquisa bibliográfica, por meio de resenhas, artigos, citações, entrevistas e teses publicadas. da educação física, por meio de jogos e brincadeiras. 
As pesquisas bibliográficas, artigos, citações, entrevistas e dissertações publicadas nos mostram que brincar e jogar é uma realidade nas salas de aula ao redor do mundo e são necessários porque os alunos interagem muito mais quando as brincadeiras são trazidas para as salas de aula. 
Na ideia de que o lúdico é essencial para o desenvolvimento cognitivo social das crianças, as atividades acontecerão nas aulas de Educação Física, no pátio interno das escolas e na sala de aula, acontecerão as brincadeiras livres e dirigidas.
No que se refere à organização do ambiente educacional, o  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCNEI destaca que é necessário que o professor considere “a interação com crianças da mesma idade e situações de diferentes e distintas idades como fator promotor da aprendizagem, do desenvolvimento e da capacidade de relacionamento com cada uma delas.
 “As crianças receberão bonecos, carrinhos, bolas que a escola possui e brinquedos trazidos de casa a pedido dos professores, será limitado a 40 minutos por dia e será organizado pelo professor de educação física.
 Os jogos lúdicos desenvolvidos terão como objetivo promover a socialização das crianças entre si, passagem que se desenvolverá em sala de aula e também no ambiente interno da instituição. Teremos um canto com livros e fantoches, um canto da beleza e um canto da fantasia em todas as salas da pré escola para usar em dias chuvosos.
ATIVIDADE 1 TOCA DO COELHO: dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem dois alunos em cada um de forma que sobre um fora do bambolê. Ao sinal do professor, os alunos deverão trocar de toca, entrando duas em cada bambolê. Sempre sobrará um aluno fora da toca;
ATIVIDADE 2 DENTRO E FORA: desenhar uma figura geométrica bem grande no chão e pedir que os alunos entrem na demarcação desse espaço. Em seguida alternar comandos como: andar com as mãos na cabeça, andar agachado, andar de costas, andar com os joelhos no chão, sem sair de dentro do espaço;
ATIVIDADE 3 ARREMESSOS: com auxílio de uma fita crepe, fazer uma linha no chão onde os alunos deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia. O
professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe;
ATIVIDADE 4 CORDA:  Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus muscular. Material necessário uma corda de quatro metros em média. Para execução pode ser utilizada no chão, em que a criança ande descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio. Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de costas sobre a corda. Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para direita consecutivamente.
ATIVIDADE 5 CORRE COTIA: Essa brincadeira precisa de mais crianças para ser mais incrível. Estimula a atenção, coordenação, velocidade, agilidade. Para execução pode ser utilizado qualquer objeto, fazer uma roda e dar algum objeto para uma criança iniciar a brincadeira. Essa fica de pé e roda atrás dos amigos, enquanto a música é cantada. Quando a música termina, ela deixa o objeto atrás de alguém e sai correndo com o objetivo de se sentar no lugar do amigo, ou então esse amigo pega e volta para o lugar.
ATIVIDADE 6 CADA UM É DO SEU JEITO (CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES)
Esta atividade visa auxiliar a criança a construir a imagem do próprio corpo, além de trabalhar a autoestima e autoimagem. Material necessário: Papel Kraft, canetinhas hidrocor, fita adesiva e tesoura. Para a execução da atividade deve – se pedir para cada criança deitar sobre uma folha de papel e em seguida irá desenhar a silhueta dela. Escreva o nome da criança e entregue a ela. Quando todos estiverem com suas folhas de papel peça que completem desenhando os olhos, o nariz, a boca e etc.
Desenvolver atividades com alunos do jardim da pré-escola necessita atenção e cuidado, pois os alunos são muito pequenos e ainda não correspondem a muitas atividades de forma motora. Assim sendo, as atividades desenvolvidas serão articuladas de acordo com as capacidades individuais de cada aluno. Concluir o projeto com uma socialização sobre a importância do brincar na educação infantil em seguida, apresentar o vídeo de todas as atividades desenvolvidas durante o projeto.
CRONOGRAMA
De acordo com Vergara (1997: 61), o cronograma refere-se à distribuição das 
fases da obra com os respectivos prazos. O aluno deve enumerar as 
principais fases necessárias à realização do trabalho, e distribuí-las pelos 
horários disponíveis, tendo necessariamente em consideração os horários não disponíveis. Mais do que uma formalidade, o horário ajuda o aluno a disciplinar-se em termos de tempo e prazos, de forma a favorecer a atividade prevista no horário o que pode levar a um ganho de escala em termos reais. O cronograma é importante e deve servir de guia durante a realização do projeto, bem como durante a realização das obras finais. 
	Etapas do Projeto
	Período
	1. Planejamento
	De 20/09/2021 à 01/10/2021
	2. Execução
	De 02/10/2021 à 22/10/2021
	3. Avaliação 
	De 23/10/2021 à 31/10/2021
RECURSOS 
Recursos humanos: equipe educacional 
Recursos materiais: sala de aula, pátio interno da escola, brinquedos educativos, caixinhas de música, chaves USB, CDs com músicas infantis, livros com histórias infantis, bolas, aro, papel crepom, corda, livros, fantoches, garrafas plásticas, areia , papel crepom, TNT, pneu, giz, sacos plásticos, lenços, perfume para bebês, caixa de sapatos, restos de tecido, tampas de garrafa, pedaços de lixa, papel pardo, caixa de papelão, cores de tinta, apito, fita adesiva, pincéis e outros materiais educacionais. 
AVALIAÇÃO
A avaliação no jardim de infância requer formas alternativas de avaliação que explorem as aptidões e competências de cada aluno, as manifestações de cada criança e uma reflexão sobre o significado dessas manifestações nos momentos do seu desenvolvimento. 
De acordo com HOFFMAM (2000), os aspectos subjetivos ou complexos são listados nos scores cards na tentativa de mostrar à família que a criança alcançou resultados significativos. Portanto, a avaliação da aprendizagem de pré-escolares deve ser vista como um processo amplo e contínuo, que envolve o aprimoramento constante dos aspectos físicos, sociais, intelectuais e emocionais do desenvolvimento que o aluno se encontra, permitindo assim o desenvolvimento de estratégias adequadas para promover a aprendizagem e o seu desenvolvimento integral.
 Assim sendo, o papel do professor no que se refere à avaliação é observar e preparar registros do que o aluno mostrou durante o jogo, observando as diferentes linguagens sociais, afetivas e emocionais de cada aluno. O professor também deve ver a avaliação como uma forma de analisar sua própria prática e, assim, saber o que precisa mudar. Ao observar o que os alunos aprenderam, o professor avalia o que precisa ser repetido e isso precisa ser feito diariamente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dado o exposto no presente estudo, cujo tema Jogos e brincadeiras na educação infantil, permite a compreensão da importância da utilização de atividades lúdicas em sala de aula, no entanto, com objetivos fixos.
Ao reunir todas as aulas oferecidas pela Educação Física, a principal função é incentivar e estimular as crianças a praticar esportes, dançar e movimentar-se para melhorar sua qualidade de vida. A disciplina ajuda a desenvolver habilidades cognitivas e comportamentais. 
Conclui, portanto, que osjogos e brincadeiras são atividades fundamentais para o desenvolvimento social e cognitivo de uma criança, é importante ressaltar que a boa interação com as crianças permite uma experiência rica e alegre de brincar, enfatizando os pontos positivos, ao agir na aplicação atividades no pátio ou na sala de aula. 
Reafirmou-se a importância da atualização contínua e do desenvolvimento profissional constante, pois para promover a qualidade do ensino para o professor de educação física, ele deve sempre buscar o conhecimento na área de atuação e o conhecimento das necessidades da clientela escolar assistida. 
REFERÊNCIAS
ALVES, Luciana; BIANCHIN, Maysa Alahmar. O jogo como recurso de aprendizagem. Revista Psicopedagogia. V. 27. São Paulo. 2010.
ARRUDA, Kleiton Marcelo Ferreira de; SILVA. Eduardo Adrião Araujo. Desenvolvimento motor na educação infantil através da ludicidade. 2014. Revista Eletrônica CONNCTIONLINE.
BROUGÈRE, G. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BRASIL, LDEN, N ° 9394/96. Disponível em: www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação In fantil. V. 1. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CAMARGO, Sília Pimentel Hohe r, BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: um estudo de caso comparativo. V.23, n.3. 2012 Psic. Teoria e Pesquisa online.
CORDAZZO, Scheila Tatiana Duarte; VIEIRA, Mauro Luís. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Rio de Janeiro. 2007.
HERMIDA, José Fernando. O jogo simbólico na primeira infância. In: Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física –ISSN 2175- 8093 –Vol. 1, n. 1, p.17 6- 192, agosto/2009. Disponível em: www.boletimef.org/ .../Jogo-simbólico-na-primeira- infância Acesso em 30.09.2021
HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 28ª ed. Porto Alegre, RS: Mediações, 2000.
KAPPEL, Maria Dolores Bombardelli. Perfil das crianças de 0 a 6 anos que frequentam creches, pré-escolas e escolas: uma análise dos resultados da Pesquisa sobre Padrões de Vida/IBGE. N° 16. Revista sobre Padrões de Vida. 1997
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª Ed. São Paulo. Cortez. 1999.
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