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3A Aula- 1ABi

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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA
CIENCIAS CONTABEIS
ADMINISTRAÇÃO
Resumo 
INSTITUIÇÕES DE DIREITO. 
 Campus CIDADE UNIVERSITÁRIA 
 Profª Me. Ivete Rolim 
 3ª Aula – 1º Bimestre - 
 
 DIREITO CONSTITUCIONAL
É o ramo do direito público interno dedicado à análise e interpretação das normas constitucionais. Na perspectiva contemporânea, tais normas são compreendidas como o ápice
 da pirâmide normativa de uma ordem jurídica, consideradas leis supremas de um Estado soberano e têm por função regulamentar e delimitar o poder estatal, além de garantir os direitos considerados fundamentais. O direito constitucional aborda ainda as normas de organização e funcionamento do Estado, do ponto de vista de sua constituição política.
1- Noções Introdutórias:_______________________________________________
Uma constituição, necessariamente, não se apresenta formalmente escrita. Em países onde o direito consuetudinário é comum, a constituição não se encontra positivada numa carta. Ela é fruto de uma construção histórica das práticas e costumes de toda a população. Tal espécie de Lei Maior não impede a existência de normas escritas de caráter constitucional, como acontece na Inglaterra, com o Act of Habeas Corpus, e a própria Magna Carta.
Porém, a maioria das constituições existentes segue o padrão formal, de modo que são o fruto de uma Assembléia de Representantes do Povo (no caso das constituições democráticas), onde se decide acerca de como será o Governo estatal e quais os direitos a serem previstos neste documento.
2- Conceitos:_________________________________________________________
Considera-se a Magna Carta o documento que esboçou o que posteriormente seria chamado de Constituição. Foi assinada pelo Príncipe João Sem Terra  face à pressão dos barões da Inglaterra medieval, e apesar da notícia histórica de que os únicos que se beneficiaram com tal direito foram os barões ingleses, o documento não perde a posição de elemento central na história do constitucionalismo ocidental.
 
A partir da moderna doutrina constitucionalista, a interpretação dada à Magna Carta sofre um processo de mutação denominado mutação constitucional, onde novos personagens ocupam as posições ocupadas originalmente pelos participantes daquele contrato feudal, de maneira que as prerrogativas e direitos que foram concedidos aos barões passam a ser devidos aos cidadãos, e os deveres e limitações impostos ao Príncipe João passam a limitar o poder do Estado.
Uma constituição, necessariamente, não se apresenta formalmente escrita. Em países onde o direito consuetudinário é comum, a constituição não se encontra positivada numa carta. 
Ela é fruto de uma construção histórica das práticas e costumes de toda a população. Tal espécie de Lei Maior não impede a existência de normas escritas de caráter constitucional, como acontece na Inglaterra, com o Act of Habeas Corpus, e a própria Magna Carta.
Porém, a maioria das constituições existentes segue o padrão formal, de modo que é o fruto de uma Assembléia de Representantes do Povo (no caso das constituições democráticas), onde se decide acerca de como será o Governo estatal e quais os direitos a serem previstos neste documento.
	
	
3- Constituições:_______________________________________________
A Constituição Federal atualmente em vigor no Brasil foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e, até o presente mês e ano (outubro de 2014), possui 83 emendas constitucionais.
Portanto a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, promulgada em 5 de outubro de 1988, é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico. 
Pode ser considerada a sétima ou a oitava constituição do Brasil (dependendo de se considerar ou não a Emenda Constitucional nº 1 como um texto constitucional ) e a sexta ou sétima constituição brasileira em um século de república. 
Foi a constituição brasileira que mais sofreu emendas: 93, sendo 87 emendas constitucionais e seis emendas constitucionais de revisão.]
4- Características das Constituições:
· Formal — possui dispositivos que não são normas essencialmente constitucionais.
· Escrita — apresenta-se em um documento sistematizado dentro de cada parâmetro.
· Promulgada — elaborada por um poder constituído democraticamente.
· Rígida — não é facilmente alterada. Exige um processo legislativo mais elaborado, consensual e solene para a elaboração de emendas constitucionais do que o processo comum exigido para todas as demais espécies normativas legais. Alguns autores a classificam como super rígida.
· Analítica — descreve em pormenores todas as normas estatais e direitos e garantias por ela estabelecidas.
· Dogmática — constituída por uma assembléia nacional constituinte;
5- Poder Constituinte.
É a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.
O Poder constituinte é o poder que tudo pode.
Titularidade do Poder Constituinte:    é predominante que a titularidade do poder constituinte pertence ao povo.  Logo, a vontade constituinte é a vontade do povo expressa por meio de seus representantes.
6- Espécies:________________________________________________________
Poder Constituinte Originário -  Estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-se e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma sociedade. Não deriva de nenhum outro, não sofre qualquer limite e não se subordina a nenhuma condição.  
Ocorre Poder Constituinte no surgimento da 1ª Constituição  e também na elaboração de qualquer outra que venha depois.
7- Características do Poder Constituinte_______________________________________
a) Inicial - não se fundamenta em nenhum outro; é a base jurídica de um Estado;
b) Autônomo / ilimitado - não está limitado pelo direito anterior, não tendo que respeitar os limites postos pelo direito positivo anterior;  não há nenhum condicionamento material;
c) Incondicionado - não está sujeito a qualquer forma pré-fixada para manifestação de sua vontade;  não está submisso a nenhum procedimento de ordem formal;
d) Poder Constituinte Derivado  - também chamado Instituído ou de segundo grau – é secundário, pois deriva do poder originário.  Encontra-se na própria Constituição, encontrando limitações por ela imposta:  explícitas e implícitas.
e) Subordinado  - está subordinado a regras materiais;  encontra limitações no texto constitucional.   Ex. cláusula pétrea
f) Condicionado – seu exercício deve seguir as regras previamente estabelecidas no texto da CF; é condicionado a regras formais do procedimento legislativo.   Este poder se subdivide  em:
I) Poder derivado de revisão ou de reforma:  poder de editar emendas à Constituição.  O exercente (aquele que exerce um poder de delegação) deste poder é o Congresso Nacional que, quando vai votar uma emenda ele não está no procedimento legislativo, mas no Poder Reformador. 
II) Poder derivado decorrente:  poder dos Estados, unidades da federação, de elaborar as suas próprias constituições.   O exercente deste poder são as Assembléias Legislativas dos Estados.  Possibilita que os Estados Membros se auto-organizem.
 Para lembrar sempre: A Constituição de 1988 deu aos Municípios um status diferenciado do que antes era previsto, chegando a considerá-los como entes federativos, com a capacidade de auto-organizar-se através de suas próprias Constituições Municipais que são denominadas Leis Orgânicas.
A Assembléia Nacional Constituinte de 1987:
Também referida como Assembléia Nacional Constituinte de 1988 ou como Assembléia Nacional Constituinte de 1987-1988, foi instalada no Congresso Nacional, em Brasília, a 1º de fevereiro de 1987, com a finalidade de elaborar uma Constituição democrática para o Brasil, após 21 anos sob regime militar. Os trabalhos da Constituinte foram encerrados em 2 de setembro de 1988, após a votação e aprovação do texto final da nova Constituição brasileira.
Nos primeirosmeses do governo Sarney, o primeiro governo civil desde o golpe militar de 1964, houve um intenso debate sobre a convocação de uma Assembléia Constituinte.
Divisão do Poder Constituinte:
Originário ou de 1º Grau
Poder de elaborar originalmente uma Constituição; o povo é seu titular e pode exercê-lo, nas democracias diretas, através de referendos constitucionais, nas democracias representativas, pela atuação de representantes do povo especialmente escolhidos para essa função. Natureza política (e pré-jurídico);
Características: Inicial, autônomo, incondicionado e ilimitado.
Derivado, Constituído e Instituído ou de 2º Grau. 
A natureza jurídica e Características: derivado, subordinado, condicionado e limitado;
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Referências 
DOWER, Nélson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 14ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.FÜHRER, Maximilianus C. A.; MILARÉ, Édis. Manual de direito público e privado. 19ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. SILVA, Roberto Baptista Dias da. Manual de direito constitucional. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2007. 
Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível para download: www.planalto.gov.br (caminho: Legislação>constituição>constituicao1988)._____________________________________________________________________________________________
Para Refletir: “Você sabe quando a vida começa?? Todos os dias!”
Instituições de Direito .- 3ª Aula – 1º Bimestre.- Profª Ivete Rolim	Página

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