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SAIS MINERAIS CÁLCIO: ossos, dentes, coagulação e contração muscular. Tecido ósseo é metabolicamente ativo: remodelação óssea – Renovação do esqueleto para a manutenção de sua capacidade de sustentação e resistência. Reabsorção Óssea: a estrutura óssea é dissolvida e digerida pelos ácidos e enzimas produzidos pelos osteoclastos. Formação Óssea: a estrutura óssea é sintetizada a partir de proteínas como o colágeno, as quais são depositadas na MEC e depois mineralizadas. DOENÇAS: “Osteoporose é uma doença caracterizada por redução de massa óssea e deterioração da arquitetura do tecido ósseo”. Causa: genética, deficiência de cálcio, vitamina D, deficiência do gene para Vit. D, pós menopausa. Doença de Paget: distúrbio crônico dos ossos, local ou em muitos locais do esqueleto, caracterizado por alta taxa de reabsorção óssea e proliferação de tecido fibroso, resultando em ossos fracos e propensos a deformidades e fraturas. Osteomalacia: incapacidade crônica de mineralizar a matriz óssea. Raquitismo: doença da infância, é a designação para a osteomalacia em adultos. IODO: desempenha importante papel na função da glândula tireóide. Localização: situada na frente dos anéis da traqueia entre a proeminência laríngea e a base do pescoço. • Função: regulação do metabolismo corpóreo • ↑ hormônios tireoidianos = ↑ taxa metabólica • T3 é o hormônio responsável por ditar o ritmo do metabolismo. • T3 e T4 livre – forma livre e atuante após desligar-se da globulina ligadora de tiroxina (TGB) Radioiodoterapia: tireoidectomia total seguida de radioiodoterapia. • 131I → tireóide → proteína co-transportadora NIS (Sodium Iodide Symporter). • O tratamento oferece ao paciente (80%) uma sobrevida longa, similar a população que nunca teve câncer. • Problema: proteína NIS → expressa também nas glândulas salivares, glândulas lacrimais, estômago e mama;. • Efeitos colaterais: edema na região das glândulas salivares; alteração de paladar (gosto metálico), sintomas que regridem em poucos dias. FERRO: grupo heme: formação das hemoglobinas ↔ formação das hemácias ↔ transporte de gases. O oxigênio de fixa ao grupo heme da molécula de hemoglobina. Mioglobina: transporte de gases para os músculos. Ferro: síntese de mioglobina. DOENÇAS: Deficiência de Ferro: anemia ferropriva Sintomas: fraqueza, falta de ar e palidez. Excesso de Ferro: hemocromatose. Sintomas: escurecimento da pele, ritmo cardíaco anormal e produção hormonal reduzida. VITAMINAS Vitaminas lipossolúveis: quando solúveis em lipídios. Participam de muitas reações do nosso organismo. Podem ser armazenadas (exceto a vitamina K) O organismo não sintetiza estas vitaminas São absorvidas no intestino junto com os lipídios. ➽A (Retinol): ovo, fígado. É uma família de moléculas: retinol (animais) e caroteno (vegetais), associação com os bastonetes da retina, essencial para visão, crescimento, manutenção dos tecidos epiteliais e é antioxidante. DEFICIÊNCIA: xeroftalmia e cegueira noturna. ➽D (Calciferol): ovo e fígado. É uma grande exceção das vitaminas, pois pode ser sintetizada na pele. Responsáveis pela regulação dos níveis séricos de Ca+2; A síntese de vitamina D envolve a radiação ultravioleta. DEFICIÊNCIA: raquitismo. ➽E ( Tocoferol): peixe, vegetais de folha verde. Antioxidante. DEFICIÊNCIA: cansaço e desânimo, arteriosclerose e doenças vasculares. ➽K (Filoquinona): fígado. DEFICIÊNCIA: hemorragia. Vitaminas hidrossolúveis: quando solúveis em água. ➽Tiamina (B1): ovo, feijão. Sua forma ativa é o pirofosfato de tiamina (TPP). É importante em reações de produção de ATP no sistema nervoso, coração, músculos e células do sangue, importante sobretudo no metabolismo dos carboidratos. DEFICIÊNCIA: beribéri (paralisia progressiva) ➽Riboflavina (B2): ovo, peixe. Formas ativas são FMN e FAD. Úteis na produção de energia, transportador de elétrons em reações de oxi-redução no metabolismo energético. DEFICIÊNCIA: queilite e glossite. ➽Niacina (B3): leite, fígado. Formas ativas são NAD+ e NADP+. Coenzima nas reações de oxi-redução. Pode ser formada, endogenamente, a partir do aminoácido triptofano. DEFICIÊNCIA: pelagra. ➽Ácido Pantotênico (B5): ovo, fígado. Melhora a resposta imunológica e é componente da coenzima A. DEFICIÊNCIA: incomum. ➽Piridoxina (B6): ovo, fígado. Coenzima para muitas enzimas especialmente no metabolismo dos aminoácidos. DEFICIÊNCIA: glossite. ➽Ácido Fólico (B9): fígado. Forma ativa é o tetra-hidrofolato (THF ou FH4). Necessário na síntese de alguns aminoácidos, de purinas e de timidinas. Função importante na hematopoiese, participando na síntese de DNA dos eritrócitos. DEFICIÊNCIA: espinha bífida, anemia. ➽Cobalamina (B12): ovo, fígado. É sintetizada por microorganismos, NÃO está presente em vegetais. Os animais a obtêm de sua microbiota bacteriana ou ingerindo alimentos de origem animal. O fígado humano armazena um suprimento de B12 para até 6 anos deficiência é rara. Necessita do fator intrínseco (glicoproteína) para absorção. DEFICIÊNCIA: anemia perniciosa. ➽Biotina (H): ovo, fígado. Coenzima nas reações de carboxilação, transportando CO2 no metabolismo normal de gorduras e proteínas. Também conhecida como vitamina B7 ou B8. ➽Ácido Ascórbico (C ): atua como coenzima nas reações de hidroxilação de colágeno para dar rigidez aos ossos. DEFICIÊNCIA: escorbuto. CARBOIDRATOS HIDRATOS DE CARBONO: aldeídos e cetonas. Fórmula empírica: C:H:O (1:2:1) Ex.: GLICOSE (C6H12O6 ) Alguns apresentam NITROGÊNIO, FÓSFORO e ENXOFRE. Nosso cérebro só funciona à base de glicose: há o processo de gliconeogênese, que consiste em formar glicose a partir de precursores não-glicose. Isomeria: mesma fórmula geral. ➽Estereoisomeria: ótica ou geométrica. ➽Estrutural: de função, de cadeia e de posição. FUNÇÕES: • Fornecimento de Energia (Glicose) • Sinalização Celular (Membrana Citoplasmática) • Glicosilação de Proteínas (Formação de Proteínas no RE) • Elementos Estruturais e de Proteção (PC de Bactérias e Fungos) • Estrutura Celular Humana (Tecido Conjuntivo) • Composição de Líquidos Lubrificantes (Articulações) • Composição de Ácidos Nucléicos (Ribose e Desoxirribose) MONOSSACARÍDEOS: açúcares simples que não necessitam ser quebrados para serem absorvidos pelo organismo. Possuem centros assimentricos. ex: glicose, frutose, galactose. Grupo Carbonila: •ALDOSE (Extremidade da Cadeia Carbônica) •CETOSE (Presente em qualquer outra posição) Grupo Hidroxila: presente em cada um dos outros carbonos • ENANTIÔMEROS: formas isoméricas opticamente ativas (Isômeros especulares) EPÍMEROS: dois açúcares diferem na configuração ao redor de um único átomo de carbono. • HEMIACETAL: composto formado entre os radicais alcoólico e aldeídico. Apenas aldoses contendo 5 ou mais carbonos podem formar piranosídicos. Mutarrotação: em água pode haver transformação de α e β. • HEMICETAL: composto formado entre os grupamentos hidroxila e cetona. Cetoexoses podem formar um anel furanosídico. • DISSACARÍDEOS: são combinações de açúcares simples (açúcares duplos). ex: • Sacarose: glicose + frutose (cana de açúcar) • Maltose: glicose + glicose (cevada) • Lactose: glicose + galactose (leite) • AMILOSE: cadeia longa não ramificada de glicoses unidas por ligações (α1→4) • AMILOPECTINA: cadeia longa ramificada de glicoses (α1→4) e α1→6) nas ramificações (a cada 24 ou 30 resíduos) •Glicogênio: armazenamento de glicose em humanos. •Celulose: constitui a parede celular das plantas. •Quitina: componente do exoesqueleto de artrópodes. •Peptidoglicano: componente da parede celular de bactérias. •Glicosaminoglicano: componente da matriz extracelular. Ex: Ácido hialurônico. •Proteoglicanos: componente da matriz extracelular. Ácido hialurônico + queratansulfato + condroitina-sulfato. DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS: BOCA: AMILASE SALIVAR: secretada pelas glândulas parótidas, atua hidrolisandoo amido. • Hidrolisa apenas 3% a 5% dos carboidratos da dieta • Age em pouco tempo liberando dextrinas (pedaços do amido) • Inativa em pH estomacal (4,0), assim a digestão do amido inicia na boca e termina no intestino. INTESTINO: AMILASE PANCREÁTICA: secretada pelo pâncreas no intestino para quebrar os polissacarídios em dissacarídeos. DISSACARIDASES: secretadas pela borda em escova dos enterócitos para hidrolisar os dissacarídeos. ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS: •A frutose é absorvida por mecanismos de difusão facilitada. •A glicose e a galactose são absorvidos por transporte ativo na membrana apical pelo co-transportador de Na+ e glicose SGLT1 HIPERGLICEMIA: • Excesso de açúcar no sangue • Estimula a secreção de INSULINA pelo pâncreas (células beta) • Associada ao desenvolvimento do Diabetes mellitus - SBD Diabetes Mellitus: Diabetes Tipo 1: deficiência de produção de insulina. SINTOMAS: fome, desidratação,perda de peso Diabetes Tipo 2: deficiência de atuação da insulina. Geralmente, associada ao excesso de peso SINTOMAS: ganho de peso, alterações visuais, feridas de difícil cicatrização. HIPOGLICEMIA: • Baixa de açúcar no sangue • Estimula a secreção de Glucagon pelo pâncreas (células alfa) • O fígado transforma o glicogênio em glicose e libera a glicose no sangue • A glicemia retorna aos valores de referência. SINTOMAS: suor excessivo, tontura,palidez, palpitação. GLUCAGON: estimula a quebra de glicogênio. INSULINA: estimula a retirada da glicose do sangue. LIPÍDEOS FUNÇÕES: • Reserva energética • Protetora contra choque mecânico e traumas sobre os órgãos • Isolante térmico num ambiente frio • Precursor de hormônios (esteróides) • Principal constituinte das membranas celulares • Carreador de vitaminas lipossolúveis (ADEK) • Precursores de agentes inflamatórios (prostaglandinas e leucotrienos) • Função cardio-protetora (Ômega-3) ➽ A Bile emulsifica o lipídio para que não se grudem , devido ao fato de serem hidrofóbicos . ➽ O suco pancreático quebra o lipídio para que possamos absorver, pois trazem duas coisas importantes : as enzimas para cortarem os lipídios , e o bicarbonato para levantar o pH. ➽ Quando uma pessoa está muito tempo e m jejum, o hormônio glucagon estimula que os lipídios venham do tecido adiposo para o fígado. • Os ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos. ↑ Cadeia carbônica ↓ insaturação: ↓ Solubilidade em H2O. Gorduras insaturadas: • Líquida a temperatura ambiente • Origem vegetal: azeite de oliva, óleo de canola, ômega 3 e etc • ↓ H: ligação dupla entre C Gordura saturada: • Sólida à temperatura ambiente • Origem Animal: carne vermelha, leite e derivados etc. • ↑ H: ligação simples entre C e H Gordura Trans: • Processo Químico de Hidrogenação • Formação de Muitas Ligações Trans ex.: margarina, biscoitos A Hidrólise dos triacilgliceróis produz sabões: • Reações de Saponificação • Ocorre entre um éster e uma base forte formando sal e álcool. FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS: Secretado pelos basófilos para estimular a agregação plaquetária. •LDL: baixa densidade, transporta colesterol para os tecidos. •HDL: alta densidade, transporta colesterol do tecido para o fígado. “ colesterol bom”. •VLDL: muito baixa densidade, transporte de TG endógeno. Configuração CIS = Ligação dupla em cis provoca curvatura na cadeia. Configuração TRANS = Semelhante a dos ácidos graxos saturados, com cadeia estendida, processo químico de hidrogenação. ➽ Para o ácido graxo ser quebrado ele precisa entrar na mitocôndria. Assim que ele entra na célula ele se liga a coenzima A, e para ele ganhar a coenzimA já se gasta 2 ATPs . Após isso, ele irá trocar a CoA pela carnitina para entrar na mitocôndria, ➽ Para tirar o lipídio do tecido adiposo para gastar , é preciso dois hormônios (primeiro mensageiro) glucagon e /ou epinefrina, que irão aumentar a quantidade do AMP cíclico (segundo mensageiro - intracelular) dentro da célula ,que é responsável por controlar as enzimas que irão quebrar os triglicerídeos. Desta forma os ácidos graxos ficarão livres para ir para o sangue através da albumina, que ajuda a distribuí-los . SATURADOS: - Apresentam apenas ligações simples entre os carbonos na cadeia (não possuem ligações duplas). - São geralmente sólidos à temperatura ambiente. - Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados, encontrados em alimentos animais (carne bovina, frango, porco, laticínios) e alimentos vegetais (palmeira e sua semente e óleo de coco). Ubiquinona: transportador de elétrons em reações de oxirredução que levam à síntese de ATP nas mitocôndrias Três classes: 1) Prostaglandinas (PGs) - Anel de 5 carbonos; - Funções como estimular a contração da musculatura lisa do útero durante a menstruação e o trabalho de parto, afetam o fluxo sanguíneo a órgãos específicos, promovem resposta inflamatória, entre outras. 2) Tromboxanos - Possuem um anel de seis membros que contém éter. - É produzido pelas plaquetas; - Atuam na formação de coágulos e na redução do fluxo sanguíneo no local do coágulo. 3) Leucotrienos – Encontrados pela primeira vez em leucócitos. Podem induzir a contração da musculatura lisa que envolve as vias aéreas até o pulmão. Sua produção excessiva causa os ataques de asma. PROTEÍNAS DEFINIÇÃO: São as macromoléculas funcionalmente mais abundantes e mais versáteis da célula, constituindo mais da metade do peso seco de muitos organismos. São substâncias orgânicas de alto peso molecular formadas por aminoácidos unidos entre si por meio de ligações peptídicas. O heme e o ferro ferroso conferem a capacidade de armazenar e transportar O2: •Tetrapirrol cíclico; •Absorção de luz visível e formação de cor vermelha; •Transporte do oxigênio e do gás carbônico; Hemólise é o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias. A hemólise pode ocorrer no corpo humano ou durante o processamento do sangue. ( Pode alterar as dosagens de proteína ) FUNÇÕES: •Catálise de reações químicas (ex: enzimas) •Transporte (ex.: hemoglobina (O2 sangue) e mioglobina (O2 músculo) •Controle da transcrição e tradução dos genes (ex.: histonas) •Contração (ex.: actina e miosina) •Defesa: proteção imunitária (ex.: imunoglobulina). •Receptoras: transmissão de sinais (ex.: rodopsina, receptora nos bastonetes da retina) •Nutrientes (ex.: ovoalbumina e caseína); •Função estrutural: matriz p/ tecidos ósseo e conjuntivo (ex.: colágeno e elastina) e queratina •Função hormonal (ex.: insulina e prolactina) ➽ Cromatografia de exclusão por tamanho ou filtração em gel: Separa proteínas baseadas nos seus tamanhos. ➽ Cromatografia de troca iônica: solução de proteínas é aplicada a coluna, as proteínas se ligam por afinidade. ➽ Cromatografia por afinidade: aplicação da solução contendo as proteínas, ligação das proteínas por afinidade ao ligante, eluição da coluna e separação das proteínas. ➽ Focalização isoelétrica: separa proteínas baseado no seu ponto isoelétrico. PROTEÍNAS SECUNDÁRIAS: A-hélice: O sentido de giro de uma a-hélice pode ser para a direita (hélice dextrorsa) ou para a esquerda (hélice sinistrosa). As a-hélices encontradas em proteínas são dextrorsas. Folha beta: é um padrão estrutural encontrado em várias proteínas, nas quais regiões vizinhas da cadeia polipeptídica associam-se por meio de ligações de hidrogênio resultando em uma estrutura achatada e rígida. ➽ As formas de ambas as estruturas são mantidas por ligações de hidrogênio, que se formam entre o O da carbonila de um aminoácido e o H do grupo amino de outro. Quanto à forma: ➽ Proteínas fibrosas: a maioria das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por longas moléculas de formato quase retilíneas e paralelas ao eixo da fibra.Fazem parte deste grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do cabelo, a miosina dos músculos, entre outras. ➽ Proteínas globulares: possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas. Geralmente são solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas globulares as proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras, como a hemoglobina. Tipos de proteínas: ➽ Proteínas dinâmicas: esse tipo de proteína realiza funções como defesa do organismo, transporte de substâncias, catálise de reações, controle do metabolismo. ➽ Proteínas estruturais: como o próprio nome indica, sua função principal é a estruturação das células e dos tecidos no corpo humano. O colágeno e a elastina são exemplos desse tipo de proteína. Classificação quanto à composição química: •Proteínas simples: Composta apenas por aminoácidos •Proteínas conjugadas: AA + grupo prostético (porção não protéica) DESNATURAÇÃO PROTEICA: Desdobramento e desorganização da estrutura da proteína, ou seja, ocorre quando a proteína perde a sua estrutura tridimensional, através de tratamentos que rompam as interações fracas (Van der Walls, pontes de hidrogênio e interações eletrostáticas). Ocorre perda de função protéica. AMINOÁCIDOS Os aminoácidos possuem centros quirais, por isso podem ser considerados enantiômeros, assumindo conformações L ou D. As proteínas do organismo humano possuem apenas L-aminoácidos. ➽ Apolares: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, prolina, fenilalanina, triptofano e metionina. ➽ Polares: serina, treonina, tirosina, cisteína, glutamina e asparagina. ➽ Ácidos: ácido glutâmico e ácido aspártico. Se a carboxila perde um próton se transforma em glutamato e aspartato. ➽ Básicos: histidina, lisina e arginina. *Os mamíferos sintetizam arginina, mas hidrolisam a maior parte para formar ureia. PONTO ISOELÉTRICO: é o pH no qual a molécula do aa apresenta igual número de cargas positivas e negativas. Ponto de inflexão ( pI = pK1 + pK2 / 2 ) pKr: quando o aminoácido apresenta mais de um grupo ionizável, presente na cadeia lateral, tendência de um grupo fornecer um próton ao meio. Obs.: A função das proteínas depende do pH ao qual estão submetidas ➽ pk1: ácido pI = pK1 + pKR / 2 ➽ pk2: base pI = pK2 + pKR / 2 Não polares: os grupos R nesta classe são hidrocarbonetos e os aminoácidos são hidrofóbicos e não-polares. •Aromáticos: os grupos R nesta classe apresentam cadeias laterais aromáticas, as quais são relativamente não-polares (hidrofóbicas) Zwitterions: em soluções aquosas os aminoácidos encontram-se na forma ionizada (Zwitterions – íons híbridos). Podem agir como ácidos ou bases. ➽ A ligação peptídica é aquela que ocorre entre um carbono e um nitrogênio, resultantes da desidratação entre dois aminoácidos quaisquer. Ligação peptídica é o nome dado para a interação entre duas ou mais moléculas menores (monômeros) de aminoácidos, formando, dessa maneira, uma macromolécula denominada proteína. ➽Ligação covalente é uma ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre átomos. Anfólitos: substâncias ANFOTÉRICAS apresentam natureza de íon dipolar em solução aquosa, ou seja, podem comportar-se como ácidos ou bases (eletrólitos anfotéricos) Ácido: doador de prótons. Base: receptora de prótons. ENZIMAS Substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica: “Toda Enzima é uma Proteína, mas nem toda Proteína é uma Enzima.” FUNÇÕES: • Catalisadores biológicos Estrutura: Sítio Ativo e Sítio Catalítico (Sítio Ativo: região ligação do substrato à enzima; Sítio Catalítico: região dent ro do sítio ativo onde ocorre a catálise) Estáveis em temperatura e pH adequados: desnaturação proteica promove perda da atividade enzimática. ➽Modelo chave-fechadura: tanto a enzima quanto o substrato apresentam encaixe complementar, fazendo com que encaixem de maneira precisa um nos outros. ➽Modelo encaixe-induzido: a enzima apresenta uma estrutura flexível e que pode modificar-se para interagir com o substrato, enquanto esse substrato vai interagindo com a enzima. ➽Cinética enzimática: mecanismo pelo qual as enzimas ligam-se aos substratos e os transformam em produtos, sendo utilizadas informações a respeito da velocidade e do gasto energético de uma reação química. CLASSIFICAÇÃO: 1. Oxirredutases: Promovem reações de oxirredução, transferindo elétrons. 2. Transferases: Transferem grupos químicos entre moléculas. 3. Hidrolases: Utilizam água ocomo receptor de grupos de outras moléculas. 4. Liases: Formam ou destroem ligações químicas através da água. 5. Isomerases: Transformam uma molécula num isômero. 6. Ligases: Formam ligações químicas por reações de condensação. Inibição não competitiva: o inibidor não impede o substrato de se ligar ao sítio ativo. Em vez disso, ele se liga a outro sítio e impede a enzima de realizar seu trabalho. Essa inibição é chamada de "não competitiva", pois o inibidor e o substrato podem ambos estar ligados à enzima ao mesmo tempo. REGULAÇÃO ALOSTÉRICA: Além do sítio ativo as enzimas possuem o sítio alostérico, que serve para ligação de moléculas: • Ativadores: cofatores inorgânicos (sais minerais e íons metálicos) ou cofatores orgânicos (vitaminas) que são capazes de ativar as enzimas. • Inibidores: substâncias capazes de inibir a atividade enzimática (medicamentos, veneno). ➽O sítio catalítico de uma enzima é a porção da molécula onde ocorre a atividade catalítica. ➽Sítio alostérico: é o segundo sítio ativo de ligação ao substrato, porém não promove sua transformação. Age como inibidor ou ativador da reação, usado na regulação do organismo. Inibição por feedback por exemplo. Não faz parte de todas as enzimas. ➽O sítio ativo: pequena região de uma enzima onde ocorre uma reação química. NUCLEOTÍDEOS DEFINIÇÃO: Compostos ricos em energia que direcionam os processos metabólicos, desde reações anabólicas e catabólicas. Armazenamento e transmissão da informação genética; Sinais químicos. Resposta a hormônios e a outros estímulos extracelulares. Componentes estruturais de vários cofatores enzimáticos; Intermediários metabólicos. Componentes dos ácidos nucléicos. DNA: Controle da composição de RNA e das síntese proteica. Gene: Sequência de DNA que contém a informação para a síntese de um produto biológico. Célula: milhares de genes e DNA com sequências longas. Composição química geral: 1. Uma Base Nitrogenada 2. Uma Pentose 3. Um fosfato. DNA: adenina, timina, guanina e citosina. A = T; G = C ➽Adenosina trifosfato: fonte de energia química para o metabolismo. ➽Uridina trifosfato: Substrato para biossíntese de carboidratos. ➽Guanosina trifosfato: Fonte de energia para síntese protéica e de fosfolipídios. ➽Estrutura em dupla hélice: pontes de hidrogênio + força de empilhamento de bases. ➽RNA: citosina, guanina, adenina e uracila. RNA: expressão. RNA Ribossômico (rRNA): componentes dos ribossomos. Recebe a informação do tRNA. RNA Mensageiro (mRNA): transporte de informação do gene até o ribossomo. Leitura de DNA. RNA de Transferência (tRNA): traduzem a informação do mRNA em proteínas. Recebe a informação do mRNA e transmite ao rRNA. O RNA é formado por uma junção de nucleotídeos em formato de fita simples. Unidos por ligação fosfodiéster entre o fosfato e a pentose (ribose). O rRNA corresponde à 80% do RNA celular. O rRNA contém uma subunidade catalítica responsável pela formação da ligação peptídica. TRANSDUÇÃO DE SINAIS BIOLÓGICOS Os sinais biológicos coordenam as atividades metabólicas celulares: Substância ligante ➽ Evento intracelular ➽ Comportamento celular Manutenção da homeostase orgânica. Cooperação entre as células dos tecidos. COMUNICAÇÃO: trocas de sinais bioquímicos. Mecanismos moleculares associados à transdução de sinais: Especificidade mediada por ligações não covalentes. Alta sensibilidade. Amplificaçãodo sinal pelas cascatas enzimáticas. Dessensibilização. COMUNICAÇÕES: autócrina, parácrina, endócrina e parácrina. O sinal biológico depende da interação ligante-receptor : Sistema de Chave-Fechadura. Receptor: estrutura com porções extracelular, transmembrana e intracelular. Especificidade do Ligante. Receptores de superfície celular: receptores intracelulares: • Receptores Tirosina Kinase (RTK) • Receptores Serina Treonina Kinase (RSTK) • Receptores Acoplados à Proteína G (RAPC). • Receptores Nucleares. Proteína Gs: estimulatória da adenilato ciclase. Proteína Gq: ativação da fosfolipase C Proteína Gi: inibitória da adenilato ciclase Proteína Gt: transducina que liga o fotorreceptor da rodopsina Proteína Go: regulatória de canais de cálcio Proteína Gk: regulatória de canais de potássio Os receptores acoplados à proteína G podem desencadear a produção de AMP cíclico: Troca de GDP por GTP após estimulação da proteína G pelo receptor. Dissociação da subunidade alfa ativada para estimular a adenilato ciclase. Hidrólise do GTP pela atividade da GTPase e reassociação com as subunidades beta e gama. A Ativação da proteína quinase A se dá através da mensagem intracelular transmitida pelo AMPc: 1. Ligação do AMPc ao sítio alostérico; 2. Dissociação da subunidade catalítica; 3. Exposição do sítio ativo; 4. Fosforilação da hidroxila dos resíduos Ser, Thr ou Tyr em várias enzimas (fosforilazes). MOLÉCULAS REGULADORAS: Hormônio Glucagon: • Ativação de enzimas no adipócito para promover hidrólise de triglicerídeos. Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH): • Ativação de enzimas no córtex adrenal para promover a síntese de cortisona. A guanosina monofosfato cíclica (GMPc) também age em: ➽ Vasos Sanguíneos: A ativação da guanilato ciclase produz eventos vasodilatadores que regulam a pressão sanguínea; ➽ Intestino: guanilato ciclase ativada por endotoxina de E. coli reduz absorção de água pelo intestino e promove diarréia; ➽ Vasos Sanguíneos: O óxido nítrico ativa a guanilato ciclase, ↓ Ca2+ e relaxamento cardíaco. ➽ A guanosina monofosfato cíclica (GMPc) ativa a proteína quinase G: Proteína Quinase dependente de cGMP; Regulação Alostérica; Dissociação das subunidades catalíticas; Fosforilação de proteínas que contenham resíduos de Ser e Thr *O receptor para a insulina é ele próprio uma proteína quinase. ➽ Canais iônicos são abertos por ligantes e pelo potencial de membranas: 1. Um estímulo neuronal induz um potencial de ação. 2. Abertura de um Canal de Na+ voltagem dependente e despolarização local da membrana; 3. Na extremidade do axônio: despolarização abre canais de Ca2+ ; 4. Entrada de Ca2+ no neurônio pré-sináptico; 5. Exocitose de acetilcolina para a fenda sináptica; 6. Acetilcolina se liga ao seu receptor no neurônio pós-sináptico; 7. Abertura de canais iônicos; 8. Na + e K + extracelulares despolarizam a membrana e deflagram a resposta subsequente.
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