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Bioquímica: Doenças Renais

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Definição
■ Doença Renal Crônica/ Insuficiência renal 
crônica
■ Perda lenta
■ Progressiva
■ Irreversível das funções renais
Definição
■ Presença de dano renal ou redução das funções
renais por um período igual ou superior a 3
meses, independente da sua etiologia.
■ Incluem:
■ presença de anormalidades estruturais e 
funcionais do rim por mais de 3 meses
■ acompanhadas ou não de redução da função 
renal ou Taxa de Filtração Glomerular – (TFG) <
60 mL/min por mais de 3meses.
(NKF/DOQI – National Kidney Foundation/Clinical practices Guidelines for Chronic Kidney 
Disease)
Epidemiologia
apresentam
■ Problema de Saúde Pública
■ 1,4 milhão de brasileiros 
algum grau de disfunção renal
■ Censo Brasil 1999 e 2002 (Unidades Diálise):
■ 312 pacientes em tratamento dialítico por 
milhão de habitantes
■ 89,6% programa de hemodiálise
■ 10,3 % programa de diálise peritonial
Epidemiologia
■ Aumento de pacientes em Diálise:
■ Maior acesso ao tratamento dialítico
■ Envelhecimento da população
■ Crescimento no número de pacientes com
doenças consideradas fatores de risco pa
DRC: DM, HAS, OBESIDADE
Etiologia
■ Principais Causas:
■ HAS
■ DM
■ Glomerulonefrites
1
PERDA DA FUNÇÃO RENAL
Concentração 
inadequada 
de solutos
Acúmulo de substâncias 
tóxicas não eliminadas 
pela urina
Deficiência de 
hormônios
específicos
DÍSTÚRBIOS Síndrome urêmica 
ou uremia
Quadro Clínico
síndrome■ Manifestações clínicas 
urêmica ou uremia
■ Alguns sintomas:
■ Insônia
■ Tremor
■ Fadiga
■ Cefaléia
■ Demência
■ Edema
Quadro Clínico
■ Hipertensão
■ Anemia
■ Fraqueza muscular
■ Cansaço nas pernas
■ Intolerância a glicose
■ Dislipidemia
■ Catabolismo protéico
■ Retardo do crescimento
■ Redução da libido
■ Impotência
Quadro Clínico
■ Anorexia
■ Náusea, vômito
■ Soluço
■ Estomatite
■ Gastrite
■ Sangramento
■ Hálito urêmico
Estadiamento da DRC
Estágio Classificação Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG -
mL/min/1,73m²)
0 Sem lesão renal-grupos de 
risco para DRC
≥ 90
1 Lesão renal, com TFG normal 
ou aumentada
≥ 90
2 Lesão renal com 
TFG
leve da 89 a60
3 Lesão renal com 
da TFG
moderada 59 a 30
4 Lesão renal com 
TFG
grave da 29 a 15
5 Insuficiência Renal terminal ou 
fase dialítica
< 15
Estadiamento da DRC
■ Estágio 0: fç renal normal e sem lesão, 
grupo de risco DRC, portadores HAS e DM , 
parentes de portadores de DRC
■ Estágio 1: fase inicial da lesão renal
■ Estágio 2: início da perda da fç dos rins. 
Níveis de uréia e creatinina normais, / não há 
alteração clínica de insuficiência renal
■ Estágio 3: sintomas urêmicos discretos, 
clinicamente bem, aumento creatinina e uréia
2
Estadiamento da DRC
■ Estágio 4: Sinais de uremia ( anemia, HAS, 
fraqueza, mal-estar e sintomas digestivos 
(anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, hálito 
urêmicos)
■ Estágio 5: insuficiência renal avançada, 
perda do controle do meio interno, 
incompatível a vida. Paciente altamente 
sintomático. Iniciar terapia renal substitutiva 
(hemo, peritonial ou transplante)
Tratamento da DRC
■ 1. Fase não-dialítica ou Tratamento 
conservador
■ 2. Terapia renal substitutiva:
■ Hemodiálise
■ Diálise peritoneal
■ Transplante renal
1. Fase não-dialítica ou Tratamento 
conservador
■ Estágios de 1 a 4 da DRC
■ Objetivo:
■ Retardar a progressão DRC
■ Tratar as complicações decorrentes da perda 
da função renal
■ Preparar o paciente para o início da terapia
dialítica
1. Fase não-dialítica ou Tratamento 
conservador
■ Monitorados:
■ Clearance de creatinina
■ Uréia
■ Ácido úrico
■ Sódio
■ Potássio
■ Bicarbonato
■ Cálcio
■ Fósforo
■ Paratormônio
■ Perfil lipídico
2. Terapia renal substitutiva:
■ Diálise:
■ Processo físico-químico
■ Duas soluções separadas por uma 
membrana semipermeável, influenciam na 
composição uma da outra
■ Transferência de massa entre o sangue e o 
líquido de diálise
3
Terapia renal substitutiva:
■ Função:
■ Substituir parte das funções esxercidas pelos 
rins:
■ Promover depuração de solutos
■ Remover o excesso de líquido corpóreo
■ Manter o equilíbrio ácido-básico
Terapia renal substitutiva:
■ Modalidades de terapia dialítica:
A)Hemodiálise
B) Diálise peritoneal
Hemodiálise
■ Membrana semipermeável
■ 3 vezes/semana
■ Dias intercalados
■ 3,5 a 4 horas/dia
Hemodiálise
Diálise peritoneal:
■ Solução de diálise é Infundida e drenada 
através de um catéter peritoneal
■ 4 a 8 horas/dia
■ Diariamente
■ 4 vezes/ dia
Aspectos Nutricionais
■ Depleção reservas de gordura e proteína
■ Depleção principalmente do tecido muscular
■ Sobrepeso e Obesidade
4
Aspectos Nutricionais
■ Desnutrição energético protéica – DEP
■ 37 a 48% pacientes
■ Redução da Ingestão alimentar
■ Aumento do catabolismo protéico
■ Estado inflamatório
Fatores que contribuem para redução 
da ingestão alimentar e aumento do 
catabolismo protéico
■ REDUÇÃO INGESTÃO ALIMENTAR:
■ Redução do paladar
■ Inflamação crônica
■ Restrição alimentar excessiva
■ Grande número de medicamentos
■ Aspectos emocionais e psicológicos
■ Piora da qualidade de vida
■ Sedentarismo
■ Uremia
■ Hemodiálise: diálise insuficiente ou inadequada
■ Diálise peritoneal: sensação de plenitude gástrica e 
saciedade
Sobrepeso e obesidade
■ Adiposidade associada ao 
desenvolvimento de DRC
■ Obesidade fator de risco independente 
para DRC
■ Fator negativo Obesidade relação com 
DCV
■ Epidemiologia reversa da obesidade
Sobrepeso e obesidade
■ Fatores envolvidos não foram totalmente 
elucidados
■ Gordura corpórea efeito protetor
■ Características genéticas
■ Importante ! Manter peso dentro de um peso 
adequado
Avaliação Nutricional
■ Risco nutricional intervenção 
nutricional
■ Não existe protocolo único quadro de 
DEP e/ou sobrepeso e obesidade
Parâmetros Bioquímicos
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores 
desejados na 
DRC
Limitações
Albumina 
(g/dL)
3,5 a 5,0 > 4,0 Vida média longa (17 a 
19 dias)
Aumenta na 
desidratação
Reduz na hipervolemia
Reduz na presençade 
inflamação
Pré-
albumina 
(mg/dL)
19 a 38 > 30 Reduz na inflamação
Pode estar aumentado 
por reduzido 
catabolismo renal
5
Parâmetros Bioquímicos
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores 
desejados na 
DRC
Limitações
Transferrina 
(mcg/dL)
250 a 450 DLN Reduz na inflamação
Aumenta na deficiência 
de ferro
Reduz nasobrecarga 
de ferro
Creatinina 0,6 a 1,2 Diálise > 9 Não pode ser utilizada 
na fase não dialítica
Parâmetros Bioquímicos
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores 
desejados na 
DRC
Limitações
Contagem 
total de 
linfócitos 
(mm³)
1.500 a 
4.000
DNL
< 1.200
pode ser
significativo 
para DEP
Aumenta em infecções 
agudas
Diminui em doenças 
relacionadas à 
deficiência do sistema 
imunológico e com o 
uso de corticosteróides
Uréia 10 a 45 Não-
determinada
Aumenta em estados 
hipercatabólicos
Parâmetros Bioquímicos
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores 
desejados na 
DRC
Limitações
Colesterol 
(mg/dL)
< 200 DNL
< 150 pode 
ser 
significativo 
para DEP
Diminui na inflamação
DNL: dentro dos limites de normalidade
Valores desejáveis de colesterol total e 
frações para pacientes com DRC
< 130 mg/dLColesterol não-HDL **
< 100 mg/dL *LDL-colesterol
Valores desejáveisTriglicerídios < 200 mg/dL
Pacientes em diálise não devem ter colesterol total < 150mg/dL
* Pacientes com diabete + DRC, por apresentarem alto risco de DCV, 
Podem ter como objetivo LDL < 70 mg/dL
** Soma do colesterol LDL e VLDL
Consumo Alimentar
■ Registros de 3 a 7 dias
■ Hemodiálise: pelo menos 1 dos dias de diálise
■ Detalhar quantidade de líquidos ingeridos
■ R 24 horas
■ Hemodiálise: 1 dia sem tratamento e 1 dia 
com tratamento dialítico
■ QFA
■ Avaliar grupo de nutrientes importantes
■ Fósforo, proteína, sódio e potássio
■ Não existe instrumento validado
Terapia Nutricional
■ ENERGIA
Recomendação de energia na DRC
Idade > 60 anos 30 kcal/kg/dia
Idade < 60 anos 35 kcal/kg/dia
Fonte: Guia do NKF/DOQI,2000
Utilizar peso desejável ou ajustado para o cálculo das recomendações
6
Terapia Nutricional
■ LIPÍDIOS:
■ 25 a 35 % VET
■ < 7% gordura saturada
■ Até 10% gordura polinsaturada
■ Até 20% de gordura monoinsaturada Embutidos; visceras 
(fígado, coração); 
camarão , lagosta e 
marisco; queijos 
marelos, prato e 
parmesão
Cortes magros de 
carne bovina;
Retirar a gordura 
aparente; frango 
sem pele;tofu e 
produtos de 
soja;ricota, cottage 
e queijo branco
Carne bovina, 
frango, peixe e 
queijo
Gemas e 
preparações a base 
de ovos
Até 2/semana ou 2
claras em vez de 1
ovo
Ovos
Sugestões de condutas dietéticas para 
pacientes com dislipidemia
Preferir Evitar
Gordura hidrogenada e
animal; óleo de coco ou
dendê; leite de coco.
Manteiga e margarina 
de consistência firma; 
molhos de saladas 
industrializados
Óleos vegetais: soja, 
milho, girassol, 
algodão, canola e 
oliva.
Margarina de 
consistência cremosa 
ou líquida
Gordura
Sugestões de condutas dietéticas para 
pacientes com dislipidemia
Preferir Evitar
Pães amanteigados
Pães com queijo ou 
glacê
Granolas com coco ou 
gordura hidrogenada 
Biscoitos doces
recheados e 
amanteigados
Tortas com massa 
podre, massa folhada e 
quiches
com óleos vegetais 
Cereais: aveia, trigo
integral, milho, 
macarrão e arroz
Bolachas: água e sal 
ou água
Pães, Pães cereais ou
cereais e caseiros preparados
grãos
Sugestões de condutas dietéticas para 
pacientes com dislipidemia
Preferir Evitar
Frutas e 
hortaliças
creme de leite
tortas com crème
Chantilly
Bolos industrializados
Se necessário orientar 
aquelas com pouco 
potássio
Doces de frutas Bolos preparados com
Sorvetes tipo sorbet ou manteiga, glacê ou
frozen iogurte
(sorvetes sem gordura) Sorvetes cremosose
Doces( 
restringir 
caso TG 
estejam
elevados)
Sugestões de condutas dietéticas para 
pacientes com dislipidemia
Preferir Evitar
Terapia Nutricional
■ PROTEÍNA:
■ Tratamento conservador ou fase pré-dialítica:
■ Restrição protéica retardar entrada em 
diálise e manter estado nutricional adequado
7
Recomendação de Proteína na DRC
0,6 g/kg/dia(ao menos 50% de 
AVB)* ou 0,3 g/kg/dia + 
suplementação com cetoanálogos 
de AAE (aminoácidos essenciais)
TFG < 30 mL/min
0,6 g/kg/dia(ao menos 50% de 
AVB)*
TFG 70 a 30
mL/min
0,8 a 1 g/kg/diaTFG> 70 mL/min
Conservador
Proteína
Recomendação de Proteína na DRC
1,2 a 1,4 g/kg/dia (ao menos 50% 
de AVB) **
Diálise peritoneal
1,2 g/kg/dia (ao menos 50% de 
AVB) **
Hemodiálise
DIÁLISE
0,8 g/kg/dia ( ao menos 50% AVB)DRC + DM
Proteína
PROTEINA
■ * Pacientes com dificuldade em aderir a essa 
restrição protéica podem ser orientados a 
ingerir 0,75 g/kg/dia
■ ** Evitar ingestão abaixo de 0,8g/kg/dia, em 
razão da sua associação com quadros de 
desnutrição protéico-energética
■ Obs: Utilizar o peso desejável ou ajustado 
para o cálculo das recomendações
Dieta hipoproteica suplementada com 
cetoácidos
■ TFG < 30 mL/min restrição 0,3g/kg/dia 
suplementada com uma mistura de
cetoácidos e aminoácidos essenciais
■ 1 comprimido para cada 5kg de peso
■ Alimentos fontes de proteína de origem
animal excluídos
Dieta hipoproteica suplementada com 
cetoácidos
■ Vantagens:
■ Redução sintomatologia urêmica
■ Melhora:
■ Sensibilidade a insulina
■ Acidose metabólica
■ Metabolismo mineral ósseo
■ Desvantagens:
■ Difícil adesão
■ Alto custo
■ Grande número de comprimidos
Terapia Nutricional
■ POTÁSSIO
■ Aumento da concentração sérica 
estágios 4 e 5 da DRC
■ Hiperpotassemia arritmia cardíaca e 
morte súbita
■ Redução alimentos ricos em potássio
■ 50 a 70 mEq/dia
8
Alimentos com pequena e média quantidade 
de potássio (< 5,0 mEq/porção)
FRUTAS HORTALIÇAS
1 banana maçã média 5 folhas de alface
1 caqui médio 2 pires chá de agrião
2 pires (chá) jabuticaba ½ pepino peq.
1 fatia média de abacaxi 1 pires chá repolho
10 morangos 3 rabanetes médios
10 acerolas 1 pimentão médio
½ mangamédia 1 tomate pequeno
1 pêra média ½ cenoura média
1 pêssego médio 1 pires chá escarola
1 ameixa fresca média
½ copo de suco de limãoconcentrado
Alimentos com elevada quantidade de 
potássio (> 5,1 mEq/porção)
FRUTAS HORTALIÇAS
1 banana nanica média 1 pires chá acelga crua
1 fatia média de melão 2 pires chá couve crua
1 laranja-lima média 3 colh. Sopa de beterraba crua
1 laranja-pêra média 1 pires chá de batata frita
1 kiwi médio 2 colh. Sopa massa de tomate
½ abacate médio 1 concha pequena de feijão
1 mexerica média 1 concha pequena de lentilha
½ copo de água de coco Demais hortaliças devem ser 
cozidas sem casca e a água do 
cozimento deve ser descartada
1 fatia média de mamão
Restrição de potássio
■ Preparo das hortaliças:
■ Cocção em água
■ Descartar a água do cozimento
■ Perda de 60% conteúdo do potássio
■ Tratamento conservador Pacientes
com TFG < 30 mL/min e potássio sérico >
5mEq/L
■ Tratamento diálise potássio sérico > 5,5 
mEq/L
Terapia Nutricional
■ SÓDIO E LÍQUIDOS:
■ Restrição de Sódio:
■ Controle pressão arterial
■ Menor retenção hídrica e controle de edema 
periférico
■ Melhor controle do ganho de peso 
interdialítico/redução sede Hemodiálise
■ 2.000 a 3.000 mg sódio/dia ou 5 a 6 g cloreto de 
sódio/dia
Terapia Nutricional
■ Contra indicado:
■ Sal dietético
■ Restringir:
■ Sal de adição
■ Consumo de alimentos processados com alto 
teor de sódio
Terapia Nutricional
■ Embutidos, frios, temperos prontos ( caldo de 
carne, shoyu, alho com sal e semelhantes), 
enlatados (atum,sardinha, milho, ervilha, etc), 
carnes curadas, aliemntos defumados, 
preparações congeladas, margarina com sal, 
queijos, oleaginosas torradas e salgadas
9
Terapia Nutricional
■ Restrição hídrica:
raramente■ Tratamento conservador 
necessitam de restrição de água
■ Diálise peritoneal retenção hídrica e 
edema
Terapia Nutricional
■ Hemodiálise diurese residual de 24hs + 
500 ml
■ Anúricos em hemodiálise máx. 1000 
ml/dia
■ Objetivo manter peso interdialítico 4 e 
4,5% do peso seco
Orientações para Restrição Hídrica
■ Controlar quantidade de água, leite, sucos, 
refrigerantes, café, chás, gelo, sopa, 
gelatinas e algumas frutas como melão, 
melancia, e laranja
■ Evitar o consumo de refrigerantes e sucos, 
pois não saciam a sede
■ Tomar água com algumas gotas de limão
■ Evitar preparações e alimentos salgados
■ Diminuir o consumo de doces e balas
Terapia Nutricional
■ FÓSFORO:
■ Tratamento conservador restrição de 
protéica restrição de fósforo
■ Tratamento dialítico hiperfosfatemia
■ baixa eficiência procedimento dialítico na 
remoção fósforo■ elevada ingestão de proteína e fósforo
■ Importante restrição de fósforo
Terapia Nutricional
■ Diálise:
■ 8 a 17 mg fósforo/kg/dia
■ Hiperfosfatemia:
■ Evitar alimentos fontes de fósoforo
■ Quelantes de fósforo
Quelantes de fósforo:
■ Agem ligando-se a em uma parte do fósforo 
do alimento do trato gastrointestinal, 
formando um composto insolúvel não 
absorvível que é eliminado através das fezes.
■ Podem ser a base de cálcio ( carbonato de 
cálcio e acetato de cálcio) sem cálcio ( 
cloridrato de sevelamer)
■ Devem ser ingeridos junto às refeições que
contenham alimentos fontes de fósforo
10
Quelantes de fósforo:
■ Não há necessidade de usar quelantes em 
refeições com peq. Quantidade de fósforo
■ Paciente com hipercalcemia: quelante s/ 
cálcio
■ Devido calcificação extra-ossea
■ Aumento risco doenças cardiovascular e 
mortalidade
Terapia Nutricional
■ Hiperfosfatemia Evitar:
■ Alimenos protéicos
■ Cervejas
■ Refrigerantes à base de cola
■ Chocolates
■ Amendoim
■ Castanhas e nozes
■ Industrializados ( nuggets, hambúrguer, massas
congeladas)
■ Optar alimentos menor valores relação P/Proteína
Sugestões para substituição de 
alimentos ricos em Fósforo
Evite Prefira
Sardinha Frango ou ovo
Fígado Bife bovino/frango/ ovo
Sorvete cremoso Picolé de frutas
Chocolate Doce de fruta ou bala
Refrigerante à base de Guaraná ou soda 
cola
Queijos Requeijão
Amendoim Pipoca
Terapia Nutricional
■ CÁLCIO
■ Tratamento conservador:
■ 1.400 a 1.600 mg/dia
■ Suplementação se necessário
■ Tratamento diálise:
■ < 1.000 mg/dia
■ Quelantes a base de cálcio hipercalcemia
■ Consumo total de cálcio Quelante + dietético 
não deve ser superior a 2.000 mg/dia
Terapia Nutricional
■ FERRO:
■ DRI
■ Homens = 8 mg/dia
■ Mulheres = 15 mg/dia
Recomendações de eletrólitos, 
minerais e líquidos - DRC
Conservador Hemodiálise Diálise peritoneal
Potássio (mEq/dia) 40 a 70 50 a 70 40 a 70
Sódio (mg/dia) 1.000 a 3.000 1.000 a 3.000 2.000 a 3.000
Fósforo (mg) 800 a 1.000 800 a 1.000 800 a 1.000
Cálcio (mg/dia) 1.400 a 1.600 <1.000 <1.000
Ferro (mg/dia) H: 8; M: 15 H: 8; M: 15 H: 8; M: 15
Zinco (mg/dia) H: 10 a 15
M: 8 a 12
H: 10 a 15
M: 8 a 12
H: 10 a 15
M: 8 a 12
Líquidos (mL/dia) s/ restrição 500 +
diurese
individual
11
Terapia Nutricional
■ VITAMINAS:
■ DRI
■ Suplementação quando necessário
Suporte Nutricional
■ Quando Introduzir ?
■ Qual via escolher ?
■ Qual fórmula?
■ Duração ?
Qual fórmula?
■ Nefrodial (Abbot) – 237 ml = 474 kcal = 2kcal/ml
■ Nefro diet ( Support) -envelope 90g = 300ml = 386 
kcal = 1,3 kcal/ml
■ Replena (Abott) – 237 ml = 474 = 2 kcal/ml
■ Nova Source Renal (Nestle) – 237 ml = 474 kcal = 2 
kcal/ml
■ Polycose ( Abbott), Resourse dextrol (Nestle) = 
módulo de HC
■ Promod (Nestle), REsourse Protein (Nestle) = 
módulo porteína
Referências bibliográficas
■ ELDRIDGE, B. Terapia nutricional para prevenção, 
tratamento e recuperação do câncer. In: MAHAN, 
K.L.; ESCOTT-STUMP, S. Alimentos Nutrição & 
Dietoterapia. São Paulo: Rocca, 2005. p. 952-79.
■ ESCOTT-STUMP, S. Nutrição relacionada ao 
Diagnóstico e Tratamento. Barueri, SP: Manole, 
2007.
■ CUPPARI, L. Guia de nutrição Clínica do adulto.
Barueri, SP: Manole , 2002.
■ CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não-
transmissíveis. Barueri, SP:Manole, 2009.
TRANSPLANTE RENAL
■ Terapia para DRC terminal
■ Custos e melhorias da qualidade de vida
■ Sobevida de TxR adultos e pediátricos é 
superior à sobrevida em pacientes em diálise
12
Epidemiologia
■ Janeiro de 1995 e Dezembro 2004
■ 25.434 transplantes renais
■ Faixa etária que recebeu o maior número
■ Primeiro lugar
■ Segundo lugar
■ São Paulo 
transplantes
18 a 40 anos
41 a 60 anos
estado que mais realizou 
9.952
■ 5.544 doador vivo
■ 4.408 doador falecido
Epidemiologia
■ 1992 a 1998 Brasil
■ Taxa de sobrevidade de receptores de TxR, 
após 5 anos:
■ 85% doador vivo
■ 73% doador falecido
■ 1998 a 2006 Estado de São Paulo:
■ Taxa de sobrevidade de receptores de TxR, 
após 8 anos:
■ 64 % doador vivo
■ 78 % doador falecido
Aspectos Nutricionais
■ Sobrepeso e Obesidade:
■ Presente em 40% pacientes
■ Primeiro ano pós – transplante aumento
aumento dade 10 % peso corpóreo 
gordura corpórea total
Aspectos Nutricionais
■ Fatores que podem levar a Hiperfagia ( aumento do 
apetite) e ganho excessivo de peso:
■ Estilo de vida mais sedentário
■Liberações das restrições alimentares 
necessárias durante tratamento 
conservador e diálise
■ Terapia imunossupressora glicocorticóides
Aspectos Nutricionais
Pacientes TxR
Sobrepeso e Obesidade
Maior risco de desenvolver DM II, HAS, 
Hiperlipidemia, hiperurecemia
Aspectos Nutricionais
■ Desnutrição Energético-Protéica (DEP):
■ Presente em 15 a 20% dos pacientes
■ As causa, prevalências e efeitos da DEP em 
receptores de TxR ainda necessitam 
estudos:
■ Presença infeção
■ Efeitos catabólicos da imunossupressão
■ Insuficiência do enxerto
13
Aspectos Nutricionais
■ Hipertensão arterial (HA):
■ Prevalência 80% nos TxR
■ Risco DCV
■ Fatores de risco HA após transplante:
■ Doador com história de HA
■ Idade doador
■ TxR doador falecido
■ Presença de rins nativos
■ Obesidade
■ Tempo prolongado de isquemia fria ou quente
■ Recorrência da doença que levou à DRC
Aspectos Nutricionais
■ Diabete melito pós-TxR (DMPT):
■ Incidência 2 a 54%
■ Relacionada a redução da função e sobrevida do 
enxerto
■ Fatores de risco:
■ Idade acima 40 anos
■ História familiar de DM
■ Intolerância à glicose
■ Raça não-branca
■ Obesidade
■ Sindrome metabólica
■ Imunossupressores( glicocorticóide)
Aspectos Nutricionais
■ Dislipidemia:
■ Alterações metabolismo dos lipídios associada à:
■ Grau de função do enxerto
■ Obesidade
■ Elevada ingestão energética, gorduras totais, 
colesterol
■ Terapia anti-hipertensiva com bloqueadores e 
diuréticos
■ Alterações no metabolismo dos lipídios existentes 
desde a fase de tratamento conservador e diálise
Avaliação Nutricional
■ Identificar risco nutricional:
■ Desnutridos
■ Excesso de peso
■ Métodos:
■ Objetivos
■ Subjetivos
Terapia Nutricional
■ Individualizada
■ Estado nutricional
■ Anormalidades metabólicas
■ Complicações
Recomendações Nutricionais para 
receeptores TxR
≤ 30% da energia total diária 
10% gord. Saturada
10 a 15% monoinsaturada
10% de polinsaturada
< 300 mg/dia colesterol
30 a 35 % da 
energia total diária
Lipídios
30 a 35 kcal/kg/dia 25 a 30 kcal/kg/diaEnergia
Período pós-TxR tardioPeríodo pós-TxR 
imediato (4 a 6 
sem.)
Nutriente
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Recomendações Nutricionais para 
receeptores TxR
1,0 g/kg/dia (50 a 75% AVB)
0,6 a 0,8 g/kg/dia se 
rejeição crônica do enxerto
1,3 a 1,5 g/kg/dia (
50 a 75% AVB)
Proteína
2.400 mg/dia
< 2.000 mg/dia se 
hipertenso, retenção hídrica
2.400 mg/dia
< 2.000 mg/dia se 
hipertenso,
retenção hídrica ou ou oligúria
oligúria
Sódio
Carboidrato 50 a 60 % VET 50 a 60 % VET
Período pós-TxR Período pós-TxR tardio 
imediato
Nutriente
Recomendações Nutricionais para 
receeptores TxR
Avaliar níveis séricos e uso 
de ciclosporina –A
Suplementar se necessário
e uso de ciclosporina
–A
Suplementar se 
necessário
Magnésio Avaliar níveis séricos
Avaliar níveis séricos 
Restrição (25 a 75 mEq/dia)
se hiperpotassemia ou 
oligúria
Avaliar níveis séricos 
Restrição (25 a 75
mEq/dia) se
hiperpotassemia ouoligúria
Potássio
Período pós-TxR tardio
imediato
Nutriente Período pós-TxR
Recomendações Nutricionais para 
receeptores TxR
Avaliar níveis séricos 
Restringir (800 mg/dia) se 
rejeição crônica do enxerto
Avaliar níveis séricos 
Restringir ou
suplementar se 
necessário
Fósforo
Avaliar níveis séricos
Restringir ou suplementar 
se necessário
Avaliar níveis séricos
Restringir ou 
suplementar se 
necessário
Cálcio
Nutriente Período pós-TxR Período pós-TxR tardio 
imediato
Recomendações Nutricionais para 
receeptores TxR
Suplementar se rejeição 
crônica do enxerto e dieta 
hipoprotéica
Vitaminas Suplementar se 
hidrossolúveis necessário
Suplementar se necessárioSuplementar se 
necessário
Vitamina D
Avaliar estoque corpórios 
Suplementar se necessário
Avaliar estoque 
corpórios
Suplementar se 
necessário
Ferro
Período pós-TxR Período pós-TxR tardio 
imediato
Nutriente
Acompanhamento Nutricional
■ Equipe multisciplinar
■ Nutricionista:
■ Avaliação Nutricional
■ Orientação nutricional individualizada
■ Educação nutricional em conjunto com a 
família
■ Regularmente
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