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Infecções Sexualmente Transmissíveis

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Infecções
Sexualmente 
Transmissíveis 
(IST) 
Profª MSc Edina Meneses
FACULDADE COSMOPOLITA
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
X 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
destaca a possibilidade de uma
pessoa ter e transmitir uma
infecção, mesmo não
apresentando sinais e sintomas.
INICIAÇÃO SEXUAL – Escolares de 13 a 17 anos
2016
MENINASMENINOS
2019
USO DE 
PRESERVATIVO
declararam já ter se relacionado 
sexualmente alguma vez
2016
2019
61,2
%36%
19,5
%
40%
31%
63,3
%
Contudo, na última vez que se 
relacionaram sexualmente, 59,1% 
dos estudantes usaram 
preservativo
Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE.
O que é sexo seguro?
Usar preservativoCAMISINHA1
ImunizarHAV, HBV e HPV2
Conhecer o status 
sorológico para HIV 
parceria(s) 
sexual(is)3
Testar 
regularmente 
HIV / 
IST’s4
O que é sexo seguro?
medidas complementares para uma prática sexual segura
1 Indetectável = Intransmissível, ou seja, as PVHIV
com carga viral indetectável e sustentada não
transmitem o HIV por meio de relações sexuais.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
1 2 3 4 5 6
Chlamydia Gonorrhea Herpes HIV HPV Treponema
Linfogranumo
ma venéreo 
(LGV)
Gonorreia
Herpes 
genital
AIDS
Condiloma
acuminado
SIFILIS
Principais síndromes em IST e os respectivos agentes etiológicos
LEI Nº 13.430, DE 31 DE MARÇO DE 2017.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 13.430-2017?OpenDocument
Sifilis - Treponema pallidum
Transmissão:
 A sífilis é transmitida por meio das
relações sexuais desprotegidas,
 sangue ou produtos sanguíneos
(agulhas contaminadas ou transfusão
com sangue não testado),
 da mãe para o filho em qualquer fase
da gestação ou no momento do parto
(sífilis congênita)
 e pela amamentação.
A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva 
do ser humano. Quando não tratada, evolui para estágios de gravidade 
variada, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo. 
Sifilis - Treponema pallidum
Symptoms
erupção 
macular 
eritematosa, 
condilomas, etc
1
Diagnosis
exames 
diretos e 
testes 
imunológicos
2
Treatment
Benzilpenicilina
benzatina
3
Prevention
Sexo seguro?
acompanhamnto
médico da 
gestante 
infectada
4
Sobre o TRATAMENTO: Outras opções para não gestantes, como a doxiciclina e a 
ceftriaxona, devem ser usadas somente em conjunto com um acompanhamento clínico e 
laboratorial rigoroso, para garantir resposta clínica e cura sorológica. 
Sexually transmitted diseases (STD) 
Syphilis stages
Primary stage Secondary stage Latent stage Tertiary stage
Small 
sores
Skin rash
Symptoms 
disappears
Serious health 
problems
Peq, feridas no local de 
entrada da bactéria
manchas no corpo, 
mãos e pés
Graves lesões
10 a 90 dias após
contágio
entre 1,5 mês a 6 meses 
depois da cicatrização da 
ferida inicial
Antes de 1 ano 
Ou depois
Depois dos 40
anos
Manifestações clínicas de sífilis adquirida, pelo tempo de infecção, evolução e estágios da doença
DIAGNÓSTICO DA SIFILIS
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS
Exames diretos
são aqueles em 
que se realiza a 
pesquisa ou 
detecção do 
T. pallidum em 
amostras coletadas 
diretamente das 
lesões.
São os mais utilizados 
na prática clínica. É a 
pesquisa de anticorpos 
em amostras de sangue 
total, soro ou plasma. 
-Testes treponêmicos
- Testes não 
treponêmicos
Testes Imunológicos
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: exames diretos
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos
Testes treponêmicos: detectam anticorpos específicos produzidos
contra os antígenos de T. pallidum:
› Os testes rápidos (TR) utilizam principalmente a metodologia de
imunocromatografia de fluxo lateral ou de plataforma de duplo
percurso (DPP), sendo os mais indicados para início de diagnóstico.
(MS)
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos
Testes treponêmicos:
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos
Testes NÃO treponêmicos:
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS
Leitura 
Complementar
Sífilis - Manual Aula 2.pdf (aids.gov.br)
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis - Manual Aula 2.pdf
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES DA SIFILIS
Leitura 
Complementar
O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) pode 
ocorrer durante qualquer estágio da sífilis e anormalidades 
laboratoriais do LCR são comuns em pessoas infectadas já 
nos estágios iniciais da doença.
O T. pallidum invade precocemente o SNC dentro de 
horas a dias após a inoculação. A neuroinvasão pode ser 
transitória e não está bem estabelecido os preditores de sua 
persistência e do início de sinais e sintomas clínicos.
COMPLICAÇÕES DA SIFILIS: Neurossífilis
Neurossífilis
Neurossífilis: diagnóstico
O diagnóstico de neurossífilis
continua a ser um desafio, pois 
não há teste padrão ouro. 
O diagnóstico é baseado em uma 
combinação de achados clínicos, 
alterações do LCR e ao resultado 
do VDRL no LCR. 
Neurossífilis: tratamento
SÍFILIS: tratamento
https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201703/16152016-4-5-7-esquema-tto-sifilis.pdf
SÍFILIS: tratamento
 O tratamento deve ser acompanhado com exames
clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da
doença e estendido aos parceiros sexuais.
 A sífilis é uma infecção curável, com tratamento
relativamente simples, mas pegar uma vez não
promove imunidade. Nas formas mais graves da
doença, como na fase terciária, o não tratamento
adequado pode levar à morte.
SÍFILIS
SÍFILIS Toda erupção cutânea 
sem causa 
determinada deve ser 
investigada com 
testes para sífilis.
VAMOS
JOGAR???
https://create.kahoot.it/share/revisao-ist-sifilis-prof-edina-raquel/fe50be5b-0d15-46b3-8cc7-05a14e643f62
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
linfogranuloma venéreo
HSV-1
herpes perioral
Klebsiella
granulomatis
donovanose
Haemophilus ducreyi
cancroide ou cancro mole
1
2
4
3
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
C. Trachomatis
sorotipos L1, L2 e L3
HSV-2
herpes genital
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
A prevalência dos agentes etiológicos sofre
influência de fatores geográficos,
socioeconômicos e de gênero, além do número
de parcerias sexuais, uso de drogas, sexo
profissional, entre outros.
A presença de úlcera genital está associada a
um elevado risco de transmissão e aquisição do
HIV e tem sido descrita como a principal causa
para a difusão desse vírus nas populações de
maior vulnerabilidade; portanto, o diagnóstico e
tratamento imediato dessas lesões constitui
uma medida de prevenção e controle da
epidemia de HIV
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
Bacilo Gram-negativo delgado
A lesão genital, de bordos moles e
recoberta de exsudato purulento,
ocorre cerca de 4 a 7 dias após o
contato sexual.
Em geral, são várias lesões com
reação inflamatória pequena, bastante
dolorosas, com linfadenopatia
unilateral.
Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
Diagnóstico
Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi
O exame bacterioscópico pelo método de Gram, de esfregaços de
material colhido das bordas das lesões, constitui um método rápido e
sensível para o diagnóstico.
O encontro de cocobacilos ou bacilos Gram-negativos delgados, intra e
extracelulares, muitas vezes dispostos em cadeias curtas, associados a
cocos Gram-positivos no exsudato das lesões, é altamente sugestivo de
cancro mole.
O importante no exame bacterioscópico é fazer o diagnóstico
diferencial entre sífilis, herpes e cancro mole.
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
Tratamento e prevenção
Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi
Azitromicina 1 g por via 
oral, dose única.Ceftriaxona 250 mg
intramuscular, dose 
única.
Ciprofloxacino 500 mg
via oral, 12/12 horas 
por 3 dias.
https://www.mdsaude.com/bulas/azitromicina/
https://www.mdsaude.com/bulas/ciprofloxacino/
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
Herpes genital é uma doença contagiosa viral, muito
freqüente.
 Causada pelo vírus Herpes simples (HSV)
responsável por lesões cutâneas e que penetram no
hospedeiro através de microfissuras ou escarificações
da pele e mucosas.
O HSV tipo 1 está mais relacionado com a
gengivoestomatite herpética e o HSV tipo 2 com o
herpes genital. Ambos, HSV-1 e HSV-2 podem produzir
lesões na área vaginal, no pênis, ao redor do ânus e
também nas nádegas e coxas.
Herpes Genital - HSV
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
As lesões surgem na pele e mucosas evoluem para
mácula até o estágio final de crosta.
O estágio de vesícula é o mais contagioso. Com a
cura da infecção primária, o vírus entra em estado de
latência, ficando em equilíbrio com a célula hospedeira.
 Imunodepressão, infecções, excesso de radiação UV,
estresse e alterações hormonais, os vírus são
reativados (herpes labial ou herpes genital). Essas
manifestações cutâneas são precedidas de dor,
formigamento e prurido no local de erupção das lesões.
Herpes Genital - HSV
DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS
Tratamento e prevenção
Herpes Genital - HSV
A maioria das drogas anti-herpéticas consiste em
análogos de nucleosídeos e outros inibidores da DNA
polimerase. O protótipo das drogas anti-HSV é o
aciclovir. Apresentando propriedades farmacológicas
diferentes mas mecanismos de ação relacionados,
temos: valaciclovir, penciclovir e fanciclovir.
Linfogranuloma venéreo (LGV)
Chlamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3
Mulheres (10%)
5 X mais 
casos 
que em 
homens
Corrimento, 
prurido, 
sangramento.
Dor ao urinar.
Relações 
sexuais 
dolorosas
Homens (30%)
Inchaço 
testicular 
Proctite
(inflamaçã
o do ânus 
que ocorre 
em 
homens 
homossex
uais)
Ejaculação 
dolorosa, 
dor ao 
urinar, 
descarga 
peniana
Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis
Complicações
Invasão do útero, trompas e ovários, provocando uma grave
infecção conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP). Cerca
de 10 a 15% das mulheres infectadas com a Chlamydia
trachomatis desenvolvem DIP.
Infertilidade, parto prematuro.
Nos homens a complicação mais comum é a prostatite, infecção
da próstata. Infecção do epidídimo, estrutura localizada logo acima
dos testículos, também pode ocorrer.
https://www.mdsaude.com/ginecologia/infeccao-ginecologica/doenca-inflamatoria-pelvica/
https://www.mdsaude.com/urologia/prostatite/
Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis
Complicações: sorotipos L1, L2 e L3
No linfogranuloma venéreo, a infecção inicial é caracterizada por
um pequeno nódulo, que se rompe e forma uma úlcera genital.
Duas a seis semanas mais tarde a infecção estende-se para os
nódulos linfáticos regionais, ou seja, para os gânglios da virilha. O
paciente apresenta um ou mais gânglios inflamados e
aumentados, chamados de bubões. Estes bubões podem romper-
se, drenando grande quantidade de pus..
Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis
Diagnóstico
A cultura é o método mais confiável, mas requer métodos de
cultivo especializados, leva de 24 a 72 horas e nem sempre está
disponível de maneira conveniente.
Biologia Molecular. Amplificam e detectam as sequências de
DNA e RNA do micro-organismo. Rápido e altamente sensíveis (80
a 91%) e a especificidade é de quase 100%.
Amostras de urina podem ser utilizadas, mas a sensibilidade é
menor que com esfregaços.
Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis
Tratamento
Azitromicina em dose única de 1 g. (7 dias sem atividade sexual após o 
início do tratamento).
ou
Doxiciclina por 7 dias.
Nos pacientes com linfogranuloma venéreo ou infecção anal pela clamídia, 
o regime com doxiciclina é o mais indicado.
Como o quadro clínico da clamídia pode ser muito parecido com o da 
gonorreia, é comum o médico prescrever um tratamento que atue sobre as 
duas bactérias: ceftriaxona com a azitromicina
Todos os parceiros (as) do paciente infectado devem ser testados e se 
necessário, tratados para clamídia, mesmo que não apresentem sintomas.
Donovanose: Klebsiella granulomatis
Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais,
perianais e inguinais.
A donovanose (granuloma inguinal) está frequentemente associada à
transmissão sexual, embora os mecanismos de transmissão não sejam
bem conhecidos, sendo a transmissibilidade baixa.
ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo
granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil.
O diagnóstico se dará pela exclusão de caso sífilis
(Treponema pallidum) e cancroide (Haemophilus
ducreyi), associado ao histórico de exposição ao risco,
sinais e sintomas clínicos.
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Trichomonas vaginalis, Ureaplasma urealyticum, 
enterobactérias (nas relações anais insertivas), 
Mycoplasma genitalium, vírus do herpes simples 
(HSV), adenovírus e Candida sp. são menos 
frequentes.
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica
É um processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral,
causado pela Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram-
negativo intracelular). O risco de transmissão de um parceiro
infectado a outro é, em média, 50% por ato sexual.
Os sinais e sintomas são determinados pelos locais
primários de infecção: as membranas mucosas da uretra
(uretrite), endocérvice (cervicite), reto(proctite), faringe
(faringite) e conjuntiva (conjuntivite).
O aumento da atividade sexual com múltiplos parceiros e o fato de 
que a doença na mulher pode não ser reconhecida contribuíram
consideravelmente para esse aumento da incidência de gonorreia e 
outras ISTs durante as décadas de 1960 e 1970.
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica
A gonorreia é diagnosticada
pelo achado de gonococos em
esfregaço de pus da uretra.
Método auxilar: ELISA que
detecta N. gonorrhoeae no pus
uretral ou em esfregaços
cervicais, em cerca de três
horas, com alta acurácia.
Diagnóstico
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica
SUPERBACTÉRIA
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica
As diretrizes para o tratamento da gonorreia requerem
constante revisão devido ao surgimento de resistência.
Para a gonorreia que afeta os tecidos cervicais, uretrais ou
retais, a recomendação atual é inicialmente utilizar as
cefalosporinas, como a ceftriaxona ou o cefixime.
Tratamento e prevenção
Gonorrhea treatment guidelines 
1 2 3 4 5 6
Mordomia 
antimicrobiana
Farmacocinética e 
Farmacodinâmica
Alterações na 
susceptibilidade da 
AZITROMICINA
RECOMENDAÇÃO Se assc à C.t. Se falha no tto
Uso racional dos 
antimicrobianos
fármaco livre no soro 
em [ ] mais alta do 
que a CIM do 
organismo
( f T > CIM )
Resistência à 
azitromicina em N. 
gonorrhoeae é uma 
preocupação 
crescente
dose única 
de 500 mg IM 
ceftriaxona
doxiciclina 100 
mg por via oral 
duas vezes ao 
dia por 7 dias
cultura e teste de 
suscetibilidade, 
especialista em 
IST
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/mm6950a6.htm#B1_down
Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Uretrite NÃO gonocócica
o Chlamydia trachomatis
o Trichomonas vaginalis
o Ureaplasma urealyticum
o enterobactérias (nas relações anais insertivas)
o Mycoplasma genitalium
o vírus do herpes simples (HSV)
o Adenovírus
o Candida sp. são menos frequentes
Principais agentes
É a uretrite sintomática cuja bacterioscopia pela coloração 
de Gram,cultura e detecção de material genético por 
biologia molecular são negativas para o gonococo.
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Uretrite NÃO gonocócica
o As uretrites causadas por C. trachomatis podem evoluir
para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por
autoinoculação) e síndrome uretro-conjuntivo-sinovial ou
síndrome de Reiter.
Complicações
A uretrite não gonocócica caracteriza-se, habitualmente, 
pela presença de corrimentos mucoides, discretos, com 
disúria leve e intermitente.
Tricomoníase
metronidazol ou 
tinidazol
•Tratar os parceiros
•Abstenção sexual
tratamento
Exame e às vezes cultura de 
uma amostra da secreção ou de 
urina
Testar psara outras ISTsDiagnóstico
Trichomonas
vaginalis
Comum coinfecção tricomoníase 
e gonorreia ou outras ISTsAgente
Assintomáticos ou secreção 
espumosa do pênis e leve dor ou 
desconforto durante a micção.
secreção amarelo-esverdeada, 
espumosa, odor de peixe, irritação e 
assadura da genitalia
Sintomas
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/gonorreia
MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Uretrite PERSISTENTE
Fatores associados
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Considerações gerais
o O HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum. 
o Cerca de 80% de todos os homens e mulheres sexualmente ativos que não 
foram vacinados contraem o vírus em algum momento da vida. Nos Estados 
Unidos, cerca de 14 milhões de pessoas se tornam recém-infectadas pelo HPV a 
cada ano. Antes de a vacina contra o HPV se tornar disponível, a cada ano, 
aproximadamente 340 mil a 360 mil pacientes buscavam atendimento para 
verrugas genitais causadas por HPV. À medida que mais e mais pessoas são 
vacinadas contra o HPV, o percentual de pessoas com sinais de infecção por 
HPV vem diminuindo.
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Considerações gerais
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Sintomas
Nas mulheres, formam-se verrugas 
genitais na vulva, na parede vaginal, no 
colo do útero e na pele ao redor da área 
vaginal. As verrugas genitais podem se 
desenvolver na área que rodeia o ânus e 
dentro dele, sobretudo em pessoas que 
praticam sexo anal.
Nos homens, as verrugas geralmente 
ocorrem no pênis, especialmente abaixo 
do prepúcio em homens não 
circuncidados ou na uretra. 
Em muitas pessoas, as verrugas não causam sintomas, mas podem causar dor 
ardente, coceira ou desconforto ocasionais em algumas.
As verrugas geralmente surgem entre 1 e 6 meses depois da infecção com HPV, 
começando sob a forma de protuberâncias pequenas, moles, úmidas e de cor 
rosada ou acinzentada. Elas crescem rapidamente e adquirem o aspecto de uma 
protuberância áspera e irregular e, por vezes, estendem-se para o exterior a pele 
em talos estreitos. Suas superfícies ásperas podem parecer uma pequena couve-
flor. As verrugas muitas vezes crescem em grupos.
Sexually transmitted diseases (STD) infographics
HPV is responsible for these percentage of cancer cases
Vulvar 
cancer
40,4%
Cervical 
cancer
>99%
Vaginal 
cancer
69,9%
Oral
cancer
23,5%
Anal
cancer
84,2%
Penile 
cancer
47%
(WHO/ICO; Muñoz et al, 2006)
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Diagnóstico
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Tratamento
• Geralmente laser, eletrocauterização, 
congelamento ou cirurgia
• Às vezes, diversos tratamentos tópicos 
(podofilotoxina, imiquimode, ácido tricloroacético ou 
sinecatequinas (uma pomada feita de extratos de chá verde) 
diretamente nas verrugas.
HPV: papilomavírus humano
verrugas genitais, condiloma acuminado
Prevenção
 O Ministério da Saúde, em 2014, iniciou a implementação no Sistema Único de Saúde
da vacinação gratuita contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos de idade, com
a vacina quadrivalente.
 A vacinação é uma opção segura e eficaz na prevenção da infecção pelo HPV e suas
complicações. Existe robusta evidência do benefício individual e populacional, com
demonstração de redução da ocorrência de lesões benignas e malignas.
 A vacina é potencialmente mais eficaz para adolescentes vacinadas(os) antes do primeiro
contato sexual, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior que
a encontrada na infecção naturalmente adquirida em um prazo de dois anos.
ARTIGO ORIGINAL • Rev. bras. epidemiol. 
24 • 2021 • https://doi.org/10.1590/1980-549720210001
https://doi.org/10.1590/1980-549720210001
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/TStbZmwdZTG3rmZZFsqvNFx/?lang=pt
O presente trabalho destaca diversos desafios no
que diz respeito à cobertura da vacina HPV no
Brasil. A estimativa da cobertura vacinal da
primeira dose da vacina HPV no Brasil sugere alta
abrangência, apesar de alguns locais não
acompanharem o padrão (Distrito Federal e
Amazonas). Para a segunda dose se observou o
oposto, com baixa cobertura vacinal acumulada em
todas as coortes, destacando-se a coorte 1 pelo
pior desempenho. Isso sugere que, apesar da
maior oportunidade para realizar a primeira dose,
pode existir descontinuidade da vacinação, também
chamada de atraso vacinal. A descontinuidade da
vacinação é reconhecida pelo PNI como um dos
fatores recorrentes em outras vacinas, dificultando
a proteção contra doenças imunopreveníveis na
população.
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