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Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) Profª MSc Edina Meneses FACULDADE COSMOPOLITA Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) X Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo não apresentando sinais e sintomas. INICIAÇÃO SEXUAL – Escolares de 13 a 17 anos 2016 MENINASMENINOS 2019 USO DE PRESERVATIVO declararam já ter se relacionado sexualmente alguma vez 2016 2019 61,2 %36% 19,5 % 40% 31% 63,3 % Contudo, na última vez que se relacionaram sexualmente, 59,1% dos estudantes usaram preservativo Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE. O que é sexo seguro? Usar preservativoCAMISINHA1 ImunizarHAV, HBV e HPV2 Conhecer o status sorológico para HIV parceria(s) sexual(is)3 Testar regularmente HIV / IST’s4 O que é sexo seguro? medidas complementares para uma prática sexual segura 1 Indetectável = Intransmissível, ou seja, as PVHIV com carga viral indetectável e sustentada não transmitem o HIV por meio de relações sexuais. Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) 1 2 3 4 5 6 Chlamydia Gonorrhea Herpes HIV HPV Treponema Linfogranumo ma venéreo (LGV) Gonorreia Herpes genital AIDS Condiloma acuminado SIFILIS Principais síndromes em IST e os respectivos agentes etiológicos LEI Nº 13.430, DE 31 DE MARÇO DE 2017. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 13.430-2017?OpenDocument Sifilis - Treponema pallidum Transmissão: A sífilis é transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas, sangue ou produtos sanguíneos (agulhas contaminadas ou transfusão com sangue não testado), da mãe para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento do parto (sífilis congênita) e pela amamentação. A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. Quando não tratada, evolui para estágios de gravidade variada, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo. Sifilis - Treponema pallidum Symptoms erupção macular eritematosa, condilomas, etc 1 Diagnosis exames diretos e testes imunológicos 2 Treatment Benzilpenicilina benzatina 3 Prevention Sexo seguro? acompanhamnto médico da gestante infectada 4 Sobre o TRATAMENTO: Outras opções para não gestantes, como a doxiciclina e a ceftriaxona, devem ser usadas somente em conjunto com um acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso, para garantir resposta clínica e cura sorológica. Sexually transmitted diseases (STD) Syphilis stages Primary stage Secondary stage Latent stage Tertiary stage Small sores Skin rash Symptoms disappears Serious health problems Peq, feridas no local de entrada da bactéria manchas no corpo, mãos e pés Graves lesões 10 a 90 dias após contágio entre 1,5 mês a 6 meses depois da cicatrização da ferida inicial Antes de 1 ano Ou depois Depois dos 40 anos Manifestações clínicas de sífilis adquirida, pelo tempo de infecção, evolução e estágios da doença DIAGNÓSTICO DA SIFILIS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS Exames diretos são aqueles em que se realiza a pesquisa ou detecção do T. pallidum em amostras coletadas diretamente das lesões. São os mais utilizados na prática clínica. É a pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma. -Testes treponêmicos - Testes não treponêmicos Testes Imunológicos MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: exames diretos MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos Testes treponêmicos: detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos de T. pallidum: › Os testes rápidos (TR) utilizam principalmente a metodologia de imunocromatografia de fluxo lateral ou de plataforma de duplo percurso (DPP), sendo os mais indicados para início de diagnóstico. (MS) MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos Testes treponêmicos: MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS: testes imunológicos Testes NÃO treponêmicos: MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA SIFILIS Leitura Complementar Sífilis - Manual Aula 2.pdf (aids.gov.br) https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis - Manual Aula 2.pdf COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES DA SIFILIS Leitura Complementar O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) pode ocorrer durante qualquer estágio da sífilis e anormalidades laboratoriais do LCR são comuns em pessoas infectadas já nos estágios iniciais da doença. O T. pallidum invade precocemente o SNC dentro de horas a dias após a inoculação. A neuroinvasão pode ser transitória e não está bem estabelecido os preditores de sua persistência e do início de sinais e sintomas clínicos. COMPLICAÇÕES DA SIFILIS: Neurossífilis Neurossífilis Neurossífilis: diagnóstico O diagnóstico de neurossífilis continua a ser um desafio, pois não há teste padrão ouro. O diagnóstico é baseado em uma combinação de achados clínicos, alterações do LCR e ao resultado do VDRL no LCR. Neurossífilis: tratamento SÍFILIS: tratamento https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201703/16152016-4-5-7-esquema-tto-sifilis.pdf SÍFILIS: tratamento O tratamento deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade. Nas formas mais graves da doença, como na fase terciária, o não tratamento adequado pode levar à morte. SÍFILIS SÍFILIS Toda erupção cutânea sem causa determinada deve ser investigada com testes para sífilis. VAMOS JOGAR??? https://create.kahoot.it/share/revisao-ist-sifilis-prof-edina-raquel/fe50be5b-0d15-46b3-8cc7-05a14e643f62 DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS linfogranuloma venéreo HSV-1 herpes perioral Klebsiella granulomatis donovanose Haemophilus ducreyi cancroide ou cancro mole 1 2 4 3 DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS C. Trachomatis sorotipos L1, L2 e L3 HSV-2 herpes genital DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS A prevalência dos agentes etiológicos sofre influência de fatores geográficos, socioeconômicos e de gênero, além do número de parcerias sexuais, uso de drogas, sexo profissional, entre outros. A presença de úlcera genital está associada a um elevado risco de transmissão e aquisição do HIV e tem sido descrita como a principal causa para a difusão desse vírus nas populações de maior vulnerabilidade; portanto, o diagnóstico e tratamento imediato dessas lesões constitui uma medida de prevenção e controle da epidemia de HIV DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS Bacilo Gram-negativo delgado A lesão genital, de bordos moles e recoberta de exsudato purulento, ocorre cerca de 4 a 7 dias após o contato sexual. Em geral, são várias lesões com reação inflamatória pequena, bastante dolorosas, com linfadenopatia unilateral. Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS Diagnóstico Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi O exame bacterioscópico pelo método de Gram, de esfregaços de material colhido das bordas das lesões, constitui um método rápido e sensível para o diagnóstico. O encontro de cocobacilos ou bacilos Gram-negativos delgados, intra e extracelulares, muitas vezes dispostos em cadeias curtas, associados a cocos Gram-positivos no exsudato das lesões, é altamente sugestivo de cancro mole. O importante no exame bacterioscópico é fazer o diagnóstico diferencial entre sífilis, herpes e cancro mole. DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS Tratamento e prevenção Cancroide ou cancro mole - Haemophilus ducreyi Azitromicina 1 g por via oral, dose única.Ceftriaxona 250 mg intramuscular, dose única. Ciprofloxacino 500 mg via oral, 12/12 horas por 3 dias. https://www.mdsaude.com/bulas/azitromicina/ https://www.mdsaude.com/bulas/ciprofloxacino/ DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS Herpes genital é uma doença contagiosa viral, muito freqüente. Causada pelo vírus Herpes simples (HSV) responsável por lesões cutâneas e que penetram no hospedeiro através de microfissuras ou escarificações da pele e mucosas. O HSV tipo 1 está mais relacionado com a gengivoestomatite herpética e o HSV tipo 2 com o herpes genital. Ambos, HSV-1 e HSV-2 podem produzir lesões na área vaginal, no pênis, ao redor do ânus e também nas nádegas e coxas. Herpes Genital - HSV DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS As lesões surgem na pele e mucosas evoluem para mácula até o estágio final de crosta. O estágio de vesícula é o mais contagioso. Com a cura da infecção primária, o vírus entra em estado de latência, ficando em equilíbrio com a célula hospedeira. Imunodepressão, infecções, excesso de radiação UV, estresse e alterações hormonais, os vírus são reativados (herpes labial ou herpes genital). Essas manifestações cutâneas são precedidas de dor, formigamento e prurido no local de erupção das lesões. Herpes Genital - HSV DEMAIS MICRORGANISMOS QUE CAUSAM LESÕES OU ÚLCERAS GENITAIS Tratamento e prevenção Herpes Genital - HSV A maioria das drogas anti-herpéticas consiste em análogos de nucleosídeos e outros inibidores da DNA polimerase. O protótipo das drogas anti-HSV é o aciclovir. Apresentando propriedades farmacológicas diferentes mas mecanismos de ação relacionados, temos: valaciclovir, penciclovir e fanciclovir. Linfogranuloma venéreo (LGV) Chlamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3 Mulheres (10%) 5 X mais casos que em homens Corrimento, prurido, sangramento. Dor ao urinar. Relações sexuais dolorosas Homens (30%) Inchaço testicular Proctite (inflamaçã o do ânus que ocorre em homens homossex uais) Ejaculação dolorosa, dor ao urinar, descarga peniana Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis Complicações Invasão do útero, trompas e ovários, provocando uma grave infecção conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP). Cerca de 10 a 15% das mulheres infectadas com a Chlamydia trachomatis desenvolvem DIP. Infertilidade, parto prematuro. Nos homens a complicação mais comum é a prostatite, infecção da próstata. Infecção do epidídimo, estrutura localizada logo acima dos testículos, também pode ocorrer. https://www.mdsaude.com/ginecologia/infeccao-ginecologica/doenca-inflamatoria-pelvica/ https://www.mdsaude.com/urologia/prostatite/ Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis Complicações: sorotipos L1, L2 e L3 No linfogranuloma venéreo, a infecção inicial é caracterizada por um pequeno nódulo, que se rompe e forma uma úlcera genital. Duas a seis semanas mais tarde a infecção estende-se para os nódulos linfáticos regionais, ou seja, para os gânglios da virilha. O paciente apresenta um ou mais gânglios inflamados e aumentados, chamados de bubões. Estes bubões podem romper- se, drenando grande quantidade de pus.. Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis Diagnóstico A cultura é o método mais confiável, mas requer métodos de cultivo especializados, leva de 24 a 72 horas e nem sempre está disponível de maneira conveniente. Biologia Molecular. Amplificam e detectam as sequências de DNA e RNA do micro-organismo. Rápido e altamente sensíveis (80 a 91%) e a especificidade é de quase 100%. Amostras de urina podem ser utilizadas, mas a sensibilidade é menor que com esfregaços. Linfogranuloma venéreo (LGV): Chlamydia trachomatis Tratamento Azitromicina em dose única de 1 g. (7 dias sem atividade sexual após o início do tratamento). ou Doxiciclina por 7 dias. Nos pacientes com linfogranuloma venéreo ou infecção anal pela clamídia, o regime com doxiciclina é o mais indicado. Como o quadro clínico da clamídia pode ser muito parecido com o da gonorreia, é comum o médico prescrever um tratamento que atue sobre as duas bactérias: ceftriaxona com a azitromicina Todos os parceiros (as) do paciente infectado devem ser testados e se necessário, tratados para clamídia, mesmo que não apresentem sintomas. Donovanose: Klebsiella granulomatis Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. A donovanose (granuloma inguinal) está frequentemente associada à transmissão sexual, embora os mecanismos de transmissão não sejam bem conhecidos, sendo a transmissibilidade baixa. ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil. O diagnóstico se dará pela exclusão de caso sífilis (Treponema pallidum) e cancroide (Haemophilus ducreyi), associado ao histórico de exposição ao risco, sinais e sintomas clínicos. MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Trichomonas vaginalis, Ureaplasma urealyticum, enterobactérias (nas relações anais insertivas), Mycoplasma genitalium, vírus do herpes simples (HSV), adenovírus e Candida sp. são menos frequentes. Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica É um processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral, causado pela Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram- negativo intracelular). O risco de transmissão de um parceiro infectado a outro é, em média, 50% por ato sexual. Os sinais e sintomas são determinados pelos locais primários de infecção: as membranas mucosas da uretra (uretrite), endocérvice (cervicite), reto(proctite), faringe (faringite) e conjuntiva (conjuntivite). O aumento da atividade sexual com múltiplos parceiros e o fato de que a doença na mulher pode não ser reconhecida contribuíram consideravelmente para esse aumento da incidência de gonorreia e outras ISTs durante as décadas de 1960 e 1970. MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica A gonorreia é diagnosticada pelo achado de gonococos em esfregaço de pus da uretra. Método auxilar: ELISA que detecta N. gonorrhoeae no pus uretral ou em esfregaços cervicais, em cerca de três horas, com alta acurácia. Diagnóstico MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica SUPERBACTÉRIA MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica As diretrizes para o tratamento da gonorreia requerem constante revisão devido ao surgimento de resistência. Para a gonorreia que afeta os tecidos cervicais, uretrais ou retais, a recomendação atual é inicialmente utilizar as cefalosporinas, como a ceftriaxona ou o cefixime. Tratamento e prevenção Gonorrhea treatment guidelines 1 2 3 4 5 6 Mordomia antimicrobiana Farmacocinética e Farmacodinâmica Alterações na susceptibilidade da AZITROMICINA RECOMENDAÇÃO Se assc à C.t. Se falha no tto Uso racional dos antimicrobianos fármaco livre no soro em [ ] mais alta do que a CIM do organismo ( f T > CIM ) Resistência à azitromicina em N. gonorrhoeae é uma preocupação crescente dose única de 500 mg IM ceftriaxona doxiciclina 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias cultura e teste de suscetibilidade, especialista em IST https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/mm6950a6.htm#B1_down Neisseria gonorrhoeae: Uretrite gonocócica MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Uretrite NÃO gonocócica o Chlamydia trachomatis o Trichomonas vaginalis o Ureaplasma urealyticum o enterobactérias (nas relações anais insertivas) o Mycoplasma genitalium o vírus do herpes simples (HSV) o Adenovírus o Candida sp. são menos frequentes Principais agentes É a uretrite sintomática cuja bacterioscopia pela coloração de Gram,cultura e detecção de material genético por biologia molecular são negativas para o gonococo. MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Uretrite NÃO gonocócica o As uretrites causadas por C. trachomatis podem evoluir para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por autoinoculação) e síndrome uretro-conjuntivo-sinovial ou síndrome de Reiter. Complicações A uretrite não gonocócica caracteriza-se, habitualmente, pela presença de corrimentos mucoides, discretos, com disúria leve e intermitente. Tricomoníase metronidazol ou tinidazol •Tratar os parceiros •Abstenção sexual tratamento Exame e às vezes cultura de uma amostra da secreção ou de urina Testar psara outras ISTsDiagnóstico Trichomonas vaginalis Comum coinfecção tricomoníase e gonorreia ou outras ISTsAgente Assintomáticos ou secreção espumosa do pênis e leve dor ou desconforto durante a micção. secreção amarelo-esverdeada, espumosa, odor de peixe, irritação e assadura da genitalia Sintomas MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/gonorreia MICRORGANISMOS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL Uretrite PERSISTENTE Fatores associados HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Considerações gerais o O HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum. o Cerca de 80% de todos os homens e mulheres sexualmente ativos que não foram vacinados contraem o vírus em algum momento da vida. Nos Estados Unidos, cerca de 14 milhões de pessoas se tornam recém-infectadas pelo HPV a cada ano. Antes de a vacina contra o HPV se tornar disponível, a cada ano, aproximadamente 340 mil a 360 mil pacientes buscavam atendimento para verrugas genitais causadas por HPV. À medida que mais e mais pessoas são vacinadas contra o HPV, o percentual de pessoas com sinais de infecção por HPV vem diminuindo. HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Considerações gerais HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Sintomas Nas mulheres, formam-se verrugas genitais na vulva, na parede vaginal, no colo do útero e na pele ao redor da área vaginal. As verrugas genitais podem se desenvolver na área que rodeia o ânus e dentro dele, sobretudo em pessoas que praticam sexo anal. Nos homens, as verrugas geralmente ocorrem no pênis, especialmente abaixo do prepúcio em homens não circuncidados ou na uretra. Em muitas pessoas, as verrugas não causam sintomas, mas podem causar dor ardente, coceira ou desconforto ocasionais em algumas. As verrugas geralmente surgem entre 1 e 6 meses depois da infecção com HPV, começando sob a forma de protuberâncias pequenas, moles, úmidas e de cor rosada ou acinzentada. Elas crescem rapidamente e adquirem o aspecto de uma protuberância áspera e irregular e, por vezes, estendem-se para o exterior a pele em talos estreitos. Suas superfícies ásperas podem parecer uma pequena couve- flor. As verrugas muitas vezes crescem em grupos. Sexually transmitted diseases (STD) infographics HPV is responsible for these percentage of cancer cases Vulvar cancer 40,4% Cervical cancer >99% Vaginal cancer 69,9% Oral cancer 23,5% Anal cancer 84,2% Penile cancer 47% (WHO/ICO; Muñoz et al, 2006) HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Diagnóstico HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Tratamento • Geralmente laser, eletrocauterização, congelamento ou cirurgia • Às vezes, diversos tratamentos tópicos (podofilotoxina, imiquimode, ácido tricloroacético ou sinecatequinas (uma pomada feita de extratos de chá verde) diretamente nas verrugas. HPV: papilomavírus humano verrugas genitais, condiloma acuminado Prevenção O Ministério da Saúde, em 2014, iniciou a implementação no Sistema Único de Saúde da vacinação gratuita contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos de idade, com a vacina quadrivalente. A vacinação é uma opção segura e eficaz na prevenção da infecção pelo HPV e suas complicações. Existe robusta evidência do benefício individual e populacional, com demonstração de redução da ocorrência de lesões benignas e malignas. A vacina é potencialmente mais eficaz para adolescentes vacinadas(os) antes do primeiro contato sexual, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior que a encontrada na infecção naturalmente adquirida em um prazo de dois anos. ARTIGO ORIGINAL • Rev. bras. epidemiol. 24 • 2021 • https://doi.org/10.1590/1980-549720210001 https://doi.org/10.1590/1980-549720210001 https://www.scielo.br/j/rbepid/a/TStbZmwdZTG3rmZZFsqvNFx/?lang=pt O presente trabalho destaca diversos desafios no que diz respeito à cobertura da vacina HPV no Brasil. A estimativa da cobertura vacinal da primeira dose da vacina HPV no Brasil sugere alta abrangência, apesar de alguns locais não acompanharem o padrão (Distrito Federal e Amazonas). Para a segunda dose se observou o oposto, com baixa cobertura vacinal acumulada em todas as coortes, destacando-se a coorte 1 pelo pior desempenho. Isso sugere que, apesar da maior oportunidade para realizar a primeira dose, pode existir descontinuidade da vacinação, também chamada de atraso vacinal. A descontinuidade da vacinação é reconhecida pelo PNI como um dos fatores recorrentes em outras vacinas, dificultando a proteção contra doenças imunopreveníveis na população. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik Please keep this slide for attribution @raquelmeneses15 http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr http://bit.ly/2TtBDfr
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